Este documento discute a importância da infiltração da água da chuva no solo e da recarga dos aquíferos para o meio ambiente e para evitar enchentes. Ele argumenta que a urbanização e construções impermeáveis impedem a infiltração, enquanto cortes verticais em estradas causam erosão. A captação direta da água da chuva também interrompe os ciclos naturais e deveria ser evitada em favor da proteção dos recursos hídricos subterrâneos.
Degradação da lagoa e sua relação com o gabarito dos prédiosammgar
A lagoa Imboassica vem sofrendo degradação ambiental e sanitária devido ao lançamento de esgoto, assoreamento e aberturas artificiais de sua barra. O aumento populacional em sua bacia hidrográfica sem tratamento adequado de esgoto piorará ainda mais sua qualidade ecológica. É recomendado que novos empreendimentos ocorram somente quando o saneamento básico estiver resolvido.
Geografia o ciclo da agua na natureza e a importancia da preservacao dos ma...Gustavo Soares
O documento discute o ciclo da água na natureza e a importância da preservação dos mananciais. Explica que a água é essencial para a vida e cobre a maior parte da Terra, mas que as atividades humanas como poluição e mudanças no uso da terra ameaçam os recursos hídricos.
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...grupoc1
Este documento discute o impacto da ocupação humana nas bacias hidrográficas, incluindo a construção de barragens que alteram o fluxo natural dos rios. A barragem de Várzea de Calde inunda terras agrícolas circundantes em caso de cheias, ameaçando os meios de subsistência locais. É necessário regular melhor a ocupação humana para reduzir riscos e danos ambientais.
O documento discute os problemas relacionados à escassez de água no mundo. A maior parte da água do planeta é salgada ou poluída, tornando os recursos hídricos doces limitados. Grande parte da água doce está armazenada no subsolo, formando aquíferos que podem ser explorados para o abastecimento humano, mas devem ser preservados.
O documento apresenta uma introdução sobre a importância da água e os desafios relacionados à sua gestão no Brasil. A água é essencial para a vida e as atividades humanas, mas é um recurso limitado que enfrenta problemas de escassez e distribuição desigual no país. As águas subterrâneas são responsáveis pela maior parte da água doce disponível, mas requerem melhor gestão e proteção contra a poluição e o uso excessivo.
O documento discute o ciclo da água na natureza e a importância da preservação dos mananciais. Ele explica que a água é essencial para a vida e cobre a maior parte da Terra. Também descreve os principais componentes do ciclo da água, como evaporação, precipitação, infiltração e escoamento. Além disso, enfatiza a necessidade de preservar os mananciais de água doce para as gerações futuras.
Geo 1 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - riosNuno Correia
O documento discute processos geológicos e problemas relacionados a bacias hidrográficas, incluindo erosão, transporte e sedimentação de materiais, causas de cheias, impactos de barragens, e o papel de planos de bacia hidrográfica na gestão sustentável dos recursos hídricos.
Degradação da lagoa e sua relação com o gabarito dos prédiosammgar
A lagoa Imboassica vem sofrendo degradação ambiental e sanitária devido ao lançamento de esgoto, assoreamento e aberturas artificiais de sua barra. O aumento populacional em sua bacia hidrográfica sem tratamento adequado de esgoto piorará ainda mais sua qualidade ecológica. É recomendado que novos empreendimentos ocorram somente quando o saneamento básico estiver resolvido.
Geografia o ciclo da agua na natureza e a importancia da preservacao dos ma...Gustavo Soares
O documento discute o ciclo da água na natureza e a importância da preservação dos mananciais. Explica que a água é essencial para a vida e cobre a maior parte da Terra, mas que as atividades humanas como poluição e mudanças no uso da terra ameaçam os recursos hídricos.
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...grupoc1
Este documento discute o impacto da ocupação humana nas bacias hidrográficas, incluindo a construção de barragens que alteram o fluxo natural dos rios. A barragem de Várzea de Calde inunda terras agrícolas circundantes em caso de cheias, ameaçando os meios de subsistência locais. É necessário regular melhor a ocupação humana para reduzir riscos e danos ambientais.
O documento discute os problemas relacionados à escassez de água no mundo. A maior parte da água do planeta é salgada ou poluída, tornando os recursos hídricos doces limitados. Grande parte da água doce está armazenada no subsolo, formando aquíferos que podem ser explorados para o abastecimento humano, mas devem ser preservados.
O documento apresenta uma introdução sobre a importância da água e os desafios relacionados à sua gestão no Brasil. A água é essencial para a vida e as atividades humanas, mas é um recurso limitado que enfrenta problemas de escassez e distribuição desigual no país. As águas subterrâneas são responsáveis pela maior parte da água doce disponível, mas requerem melhor gestão e proteção contra a poluição e o uso excessivo.
O documento discute o ciclo da água na natureza e a importância da preservação dos mananciais. Ele explica que a água é essencial para a vida e cobre a maior parte da Terra. Também descreve os principais componentes do ciclo da água, como evaporação, precipitação, infiltração e escoamento. Além disso, enfatiza a necessidade de preservar os mananciais de água doce para as gerações futuras.
Geo 1 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - riosNuno Correia
O documento discute processos geológicos e problemas relacionados a bacias hidrográficas, incluindo erosão, transporte e sedimentação de materiais, causas de cheias, impactos de barragens, e o papel de planos de bacia hidrográfica na gestão sustentável dos recursos hídricos.
Geo 2 OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento RiosNuno Correia
O documento discute os riscos geológicos associados a bacias hidrográficas e medidas para reduzir os impactos de cheias e inundações. Aborda temas como a formação e dinâmica de rios, bacias hidrográficas e deltas; fatores que influenciam o comportamento dos cursos de água; e estratégias como a construção de barragens, diques e canais.
O documento discute os desafios causados pelas fortes chuvas e mudanças climáticas nas grandes metrópoles brasileiras, como São Paulo. A impermeabilização do solo urbano dificulta a drenagem da água da chuva, causando alagamentos. As infraestruturas de drenagem públicas são antigas e subdimensionadas para os volumes de chuva atuais. Os cidadãos terão que conviver com enchentes temporárias e aprender a se proteger.
O documento discute a gestão da água no município de Gaia, Portugal. A empresa Águas de Gaia é responsável por assegurar a distribuição de água potável, drenagem de águas residuais, gestão de resíduos sólidos e promoção do uso sustentável de praias. O documento também descreve o funcionamento da estação de tratamento de água e da estação de tratamento de esgotos de Gaia, bem como os impactos da agricultura, urbanização e indústria na poluição da água.
O documento discute a importância da água subterrânea, explicando sua origem através da infiltração da chuva e circulação no subsolo. A água subterrânea é essencial para o abastecimento de muitas cidades e agricultura em todo o mundo. No entanto, as atividades humanas como extração excessiva, urbanização e poluição estão ameaçando esses recursos hídricos subterrâneos.
Coordenador do Programa Água para a Vida, Conservação e Gestão de Água Doce do WWF-Brasil – Biólogo formado pela Unesp – Botucatu, Barrêto atua em políticas públicas desde 2001. Participou da elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos, o primeiro da América Latina aprovado em 2006. Já foi membro do Conselho Diretor do Instituto Brasil de Educação Ambiental e coordenador do Núcleo Pró-Tietê e de Recursos Hídricos da Fundação SOS Mata Atlântica. Sua experiência inclui: concepção e coordenação de projetos em conservação e gestão dos recursos hídricos; monitoramento, educação e comunicação ambiental envolvendo comunidades e instituições de governos e da iniciativa privada. O WWF-Brasil é uma organização não governamental
A água subterrânea constitui cerca de 0,6% da água total na Terra e preenche os aquíferos quando cerca de 15% da água precipitada se infiltra no solo. Aquíferos são formações geológicas que permitem a circulação e armazenamento de água nos seus espaços vazios. Parâmetros como porosidade e permeabilidade determinam a capacidade de um aquífero armazenar e transmitir água.
O documento discute três principais zonas geográficas: (1) bacias hidrográficas, abordando inundações em meios fluviais e influência humana; (2) zonas costeiras, focando na ocupação antrópica da faixa litoral; e (3) zonas de vertente, examinando perigos naturais e antrópicos.
O documento discute vários tópicos relacionados ao meio ambiente e ordenamento do território, incluindo a ocupação humana e seus impactos, riscos naturais como deslizamentos de terra, a função dos rios e barragens, erosão costeira devido à subida do nível do mar, e instabilidades em zonas de vertente."
O documento discute as águas continentais, incluindo rios, lagos e geleiras. Ele explica que as águas continentais desempenham um papel fundamental nos ecossistemas e para a população, embora a poluição esteja prejudicando muitos rios. O documento também descreve as partes de um rio e os impactos socioeconômicos positivos das águas fluviais.
O documento discute a intrusão marinha em poços de água subterrânea na região costeira de Fortaleza, Ceará, causada pela superexplotação destes poços. A superexplotação, através de bombeamento excessivo, causa o rebaixamento do lençol freático, permitindo que a água salgada avance e contamine as águas subterrâneas, um problema relevante nessa região em desenvolvimento.
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - bacias hidrográ...Nuno Correia
1) O documento discute a ocupação humana e os problemas de ordenamento territorial em bacias hidrográficas.
2) Existe uma pressão excessiva do homem sobre os sistemas terrestres, causando riscos geológicos naturais e antrópicos.
3) O ordenamento territorial é importante para organizar o espaço físico de acordo com a capacidade e características do local, levando em conta os riscos de cheias.
O documento discute aquíferos e recursos hídricos. Ele define aquíferos como formações geológicas que armazenam e permitem a circulação de água nos espaços vazios das rochas. Discute os parâmetros característicos dos aquíferos como porosidade e permeabilidade e as zonas de um aquífero, incluindo a zona de saturação e a zona de recarga. Também menciona que cerca de 70% do consumo de água em Portugal depende de águas subterrâneas armazenadas em
1) O documento discute vários tópicos relacionados à geologia costeira e zonas de vertente, incluindo formas geomorfológicas costeiras, causas de erosão da costa, e riscos associados à ocupação humana nestas áreas.
2) É explicado que as formas costeiras dependem de fatores como características das rochas e ação do mar, e incluem praias, dunas, deltas e arribas. Obras humanas como esporões podem perturbar a evolução costeira.
3) R
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, USO DA TERRA , E PROTEÇÃO DE AQUÍFEROOzi Carvalho
O documento discute fontes e características da água subterrânea, o sistema de fluxo de águas subterrâneas e o impacto do bombeamento de água subterrânea. Apresenta os principais tipos de aquíferos e explica como o fluxo depende do potencial hidráulico, podendo espalhar contaminantes por grandes áreas. Também descreve consequências negativas do bombeamento excessivo, como escassez de água e indução de contaminação.
A água subterrânea é parte integrante do ciclo hidrológico e representa mais de 95% das reservas de água doce do planeta. Mais de metade da população mundial depende das águas subterrâneas, que resultam da infiltração da água da chuva e dos rios. A exploração excessiva das águas subterrâneas tem colocado em risco zonas húmidas e o abastecimento de água em cidades europeias.
O documento descreve a biodiversidade no substrato rochoso da Praia da Areia Branca na Lourinhã, Portugal. Ele discute a variabilidade dos fatores ambientais na zona entremarés e identifica diferentes zonas de organismos, incluindo a franja sublitoral, a franja litoral superior, média e inferior, cada uma caracterizada por diferentes organismos e frequência de imersão e emersão.
A água subterrânea é um recurso natural valioso utilizado por cerca de 2 bilhões de pessoas e com produção anual estimada entre 600-700 quilômetros cúbicos. Embora seja considerada propriedade pública na maioria dos países, sua escassez em algumas regiões levou a ser tratada como mercadoria. Contudo, os custos de exploração e fornecimento de água subterrânea precisam ser considerados.
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixesRural Pecuária
O documento discute as perdas de água por infiltração em tanques escavados para piscicultura e fornece várias técnicas para reduzir a infiltração, como compactação do solo, aplicação de matéria orgânica, uso de agentes químicos, revestimento do fundo com solo-cimento ou geomembranas. A escolha da técnica depende do tipo de solo, recursos disponíveis e escala da produção.
1) As cidades estão se tornando cada vez mais impermeáveis, fazendo com que menos água da chuva seja absorvida pelo solo e mais água escoe pelas ruas, causando enchentes.
2) A impermeabilização do solo urbano ocorre pelo desenvolvimento de cidades, demolindo áreas verdes e construindo edifícios e estradas de concreto.
3) Isso faz com que as enchentes se tornem mais frequentes e severas, já que menos água é absorvida e mais água é despejada nos rios de
1) As cidades estão se tornando cada vez mais impermeáveis, fazendo com que menos água da chuva seja absorvida pelo solo e mais água escoe pelas ruas, causando enchentes.
2) A impermeabilização do solo urbano ocorre pelo desenvolvimento de cidades, demolindo áreas verdes e construindo edifícios e estradas de concreto.
3) Isso faz com que as enxurradas sejam cada vez maiores e ultrapassem a capacidade dos sistemas de drenagem, causando inundações.
O documento discute a renaturalização de rios como uma solução nobre para a degradação ambiental causada pela urbanização desordenada. A renaturalização visa restaurar características naturais dos rios através de intervenções que promovam a harmonia entre o ambiente natural e urbanizado e protejam áreas de recarga e inundação. A impermeabilização do solo e ocupações irregulares de margens de rios contribuem para enchentes e degradação, enquanto a renaturalização melhora a qualidade de vida e protege a biodiversidade
Geo 2 OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento RiosNuno Correia
O documento discute os riscos geológicos associados a bacias hidrográficas e medidas para reduzir os impactos de cheias e inundações. Aborda temas como a formação e dinâmica de rios, bacias hidrográficas e deltas; fatores que influenciam o comportamento dos cursos de água; e estratégias como a construção de barragens, diques e canais.
O documento discute os desafios causados pelas fortes chuvas e mudanças climáticas nas grandes metrópoles brasileiras, como São Paulo. A impermeabilização do solo urbano dificulta a drenagem da água da chuva, causando alagamentos. As infraestruturas de drenagem públicas são antigas e subdimensionadas para os volumes de chuva atuais. Os cidadãos terão que conviver com enchentes temporárias e aprender a se proteger.
O documento discute a gestão da água no município de Gaia, Portugal. A empresa Águas de Gaia é responsável por assegurar a distribuição de água potável, drenagem de águas residuais, gestão de resíduos sólidos e promoção do uso sustentável de praias. O documento também descreve o funcionamento da estação de tratamento de água e da estação de tratamento de esgotos de Gaia, bem como os impactos da agricultura, urbanização e indústria na poluição da água.
O documento discute a importância da água subterrânea, explicando sua origem através da infiltração da chuva e circulação no subsolo. A água subterrânea é essencial para o abastecimento de muitas cidades e agricultura em todo o mundo. No entanto, as atividades humanas como extração excessiva, urbanização e poluição estão ameaçando esses recursos hídricos subterrâneos.
Coordenador do Programa Água para a Vida, Conservação e Gestão de Água Doce do WWF-Brasil – Biólogo formado pela Unesp – Botucatu, Barrêto atua em políticas públicas desde 2001. Participou da elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos, o primeiro da América Latina aprovado em 2006. Já foi membro do Conselho Diretor do Instituto Brasil de Educação Ambiental e coordenador do Núcleo Pró-Tietê e de Recursos Hídricos da Fundação SOS Mata Atlântica. Sua experiência inclui: concepção e coordenação de projetos em conservação e gestão dos recursos hídricos; monitoramento, educação e comunicação ambiental envolvendo comunidades e instituições de governos e da iniciativa privada. O WWF-Brasil é uma organização não governamental
A água subterrânea constitui cerca de 0,6% da água total na Terra e preenche os aquíferos quando cerca de 15% da água precipitada se infiltra no solo. Aquíferos são formações geológicas que permitem a circulação e armazenamento de água nos seus espaços vazios. Parâmetros como porosidade e permeabilidade determinam a capacidade de um aquífero armazenar e transmitir água.
O documento discute três principais zonas geográficas: (1) bacias hidrográficas, abordando inundações em meios fluviais e influência humana; (2) zonas costeiras, focando na ocupação antrópica da faixa litoral; e (3) zonas de vertente, examinando perigos naturais e antrópicos.
O documento discute vários tópicos relacionados ao meio ambiente e ordenamento do território, incluindo a ocupação humana e seus impactos, riscos naturais como deslizamentos de terra, a função dos rios e barragens, erosão costeira devido à subida do nível do mar, e instabilidades em zonas de vertente."
O documento discute as águas continentais, incluindo rios, lagos e geleiras. Ele explica que as águas continentais desempenham um papel fundamental nos ecossistemas e para a população, embora a poluição esteja prejudicando muitos rios. O documento também descreve as partes de um rio e os impactos socioeconômicos positivos das águas fluviais.
O documento discute a intrusão marinha em poços de água subterrânea na região costeira de Fortaleza, Ceará, causada pela superexplotação destes poços. A superexplotação, através de bombeamento excessivo, causa o rebaixamento do lençol freático, permitindo que a água salgada avance e contamine as águas subterrâneas, um problema relevante nessa região em desenvolvimento.
Geologia 11 ocupação antrópica e problemas de ordenamento - bacias hidrográ...Nuno Correia
1) O documento discute a ocupação humana e os problemas de ordenamento territorial em bacias hidrográficas.
2) Existe uma pressão excessiva do homem sobre os sistemas terrestres, causando riscos geológicos naturais e antrópicos.
3) O ordenamento territorial é importante para organizar o espaço físico de acordo com a capacidade e características do local, levando em conta os riscos de cheias.
O documento discute aquíferos e recursos hídricos. Ele define aquíferos como formações geológicas que armazenam e permitem a circulação de água nos espaços vazios das rochas. Discute os parâmetros característicos dos aquíferos como porosidade e permeabilidade e as zonas de um aquífero, incluindo a zona de saturação e a zona de recarga. Também menciona que cerca de 70% do consumo de água em Portugal depende de águas subterrâneas armazenadas em
1) O documento discute vários tópicos relacionados à geologia costeira e zonas de vertente, incluindo formas geomorfológicas costeiras, causas de erosão da costa, e riscos associados à ocupação humana nestas áreas.
2) É explicado que as formas costeiras dependem de fatores como características das rochas e ação do mar, e incluem praias, dunas, deltas e arribas. Obras humanas como esporões podem perturbar a evolução costeira.
3) R
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, USO DA TERRA , E PROTEÇÃO DE AQUÍFEROOzi Carvalho
O documento discute fontes e características da água subterrânea, o sistema de fluxo de águas subterrâneas e o impacto do bombeamento de água subterrânea. Apresenta os principais tipos de aquíferos e explica como o fluxo depende do potencial hidráulico, podendo espalhar contaminantes por grandes áreas. Também descreve consequências negativas do bombeamento excessivo, como escassez de água e indução de contaminação.
A água subterrânea é parte integrante do ciclo hidrológico e representa mais de 95% das reservas de água doce do planeta. Mais de metade da população mundial depende das águas subterrâneas, que resultam da infiltração da água da chuva e dos rios. A exploração excessiva das águas subterrâneas tem colocado em risco zonas húmidas e o abastecimento de água em cidades europeias.
O documento descreve a biodiversidade no substrato rochoso da Praia da Areia Branca na Lourinhã, Portugal. Ele discute a variabilidade dos fatores ambientais na zona entremarés e identifica diferentes zonas de organismos, incluindo a franja sublitoral, a franja litoral superior, média e inferior, cada uma caracterizada por diferentes organismos e frequência de imersão e emersão.
A água subterrânea é um recurso natural valioso utilizado por cerca de 2 bilhões de pessoas e com produção anual estimada entre 600-700 quilômetros cúbicos. Embora seja considerada propriedade pública na maioria dos países, sua escassez em algumas regiões levou a ser tratada como mercadoria. Contudo, os custos de exploração e fornecimento de água subterrânea precisam ser considerados.
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixesRural Pecuária
O documento discute as perdas de água por infiltração em tanques escavados para piscicultura e fornece várias técnicas para reduzir a infiltração, como compactação do solo, aplicação de matéria orgânica, uso de agentes químicos, revestimento do fundo com solo-cimento ou geomembranas. A escolha da técnica depende do tipo de solo, recursos disponíveis e escala da produção.
1) As cidades estão se tornando cada vez mais impermeáveis, fazendo com que menos água da chuva seja absorvida pelo solo e mais água escoe pelas ruas, causando enchentes.
2) A impermeabilização do solo urbano ocorre pelo desenvolvimento de cidades, demolindo áreas verdes e construindo edifícios e estradas de concreto.
3) Isso faz com que as enchentes se tornem mais frequentes e severas, já que menos água é absorvida e mais água é despejada nos rios de
1) As cidades estão se tornando cada vez mais impermeáveis, fazendo com que menos água da chuva seja absorvida pelo solo e mais água escoe pelas ruas, causando enchentes.
2) A impermeabilização do solo urbano ocorre pelo desenvolvimento de cidades, demolindo áreas verdes e construindo edifícios e estradas de concreto.
3) Isso faz com que as enxurradas sejam cada vez maiores e ultrapassem a capacidade dos sistemas de drenagem, causando inundações.
O documento discute a renaturalização de rios como uma solução nobre para a degradação ambiental causada pela urbanização desordenada. A renaturalização visa restaurar características naturais dos rios através de intervenções que promovam a harmonia entre o ambiente natural e urbanizado e protejam áreas de recarga e inundação. A impermeabilização do solo e ocupações irregulares de margens de rios contribuem para enchentes e degradação, enquanto a renaturalização melhora a qualidade de vida e protege a biodiversidade
1) A ocupação do solo urbano sem planejamento adequado e a falta de cobertura vegetal contribuem para grandes desastres ambientais devido à erosão e deslizamentos de terra durante eventos climáticos extremos.
2) A urbanização acelera a produção de sedimentos que assoreiam rios e aumentam o risco de enchentes.
3) É necessário um planejamento urbano cuidadoso que considere aspectos geológicos, de drenagem e vegetação nativa para evitar tragédias com desliz
O documento discute o papel fundamental da água na Terra, explicando o ciclo da água, como a evaporação e precipitação movem a água em um circuito contínuo entre os oceanos, atmosfera e terra. Também destaca como a água moldou o relevo ao longo de milhões de anos e sua importância para a vida, bem como os riscos da poluição e uso excessivo deste recurso natural essencial.
O documento discute os grandes desastres ambientais causados pela ocupação do solo urbano, falta de cobertura vegetal, fenômenos erosivos e planejamento urbano inadequado. A urbanização causa impermeabilização do solo e aumento do escoamento superficial, levando a deslizamentos e enchentes. A ausência de vegetação também contribui para a instabilidade do solo. Mudanças climáticas podem agravar os efeitos destes problemas.
1) O documento discute a importância das nascentes e áreas de recarga para o fornecimento de água e propõe projetos para sua proteção no Distrito Federal e na bacia do Corumbá-Paranoá.
2) O projeto Nascentes do Brasil tem como objetivo elaborar um plano de recuperação de bacia hidrográfica e promover a mobilização social para a conservação das nascentes.
3) Experiências anteriores na bacia do Urubu no DF serviram de base para o desenvolvimento do conceito de Ecobac
(1) O documento discute a construção de barragens subterrâneas como alternativa para captação e armazenamento de água da chuva no semi-árido nordestino. (2) Duas experiências de barragens subterrâneas construídas pelo CEPFS são analisadas, mostrando como elas permitiram o cultivo de alimentos e melhoria da qualidade de vida das famílias mesmo na estiagem. (3) Apesar de simples, a construção de barragens subterrâneas requer critérios técnicos como escol
O documento discute os problemas causados por enchentes em grandes cidades devido às fortes chuvas e mudanças climáticas. Apresenta São Paulo como exemplo, onde a ocupação desordenada dos fundos de vale e margens de rios piora os alagamentos. Defende ações coletivas e do poder público para resolver o problema, como limpeza de bueiros, criação de parques lineares e áreas verdes.
O documento discute um projeto da cervejaria Ambev e ONG The Nature Conservancy para pagar agricultores em Jaguariúna, SP, para preservarem terras e recuperarem vegetação ao longo dos rios Piracicaba-Capivari-Jundiaí, que fornecem água para 4,5 milhões de pessoas. O projeto visa assegurar o abastecimento de água no estado de SP e reduzir o consumo de recursos hídricos na produção de cerveja.
Este documento discute as causas, consequências e métodos de previsão e controle de enchentes no Brasil. As principais causas incluem chuvas intensas, impermeabilização do solo, destino inadequado do lixo, drenagem deficiente e ocupação irregular do solo. As consequências são ameaças à saúde pública através da contaminação da água e prejuízos financeiros devido a danos a propriedades e interrupção de atividades econômicas.
O documento discute os riscos naturais de enchentes e deslizamentos de terra no Brasil e como eles podem ser abordados em vestibulares. A ocupação humana irregular de áreas de risco, como encostas e margens de rios, agrava esses riscos, já que a remoção da vegetação e a impermeabilização do solo pelas cidades dificultam a drenagem da água da chuva.
O documento discute os problemas causados por enchentes em São Paulo devido à impermeabilização do solo urbano e ao esgotamento da infraestrutura de drenagem. A urbanização transformou terrenos naturais em áreas construídas e pavimentadas que não absorvem a água da chuva, sobrecarregando os sistemas de drenagem projetados décadas atrás. Isso causa alagamentos que prejudicam a mobilidade e podem gerar perdas materiais. As mudanças climáticas também tornam as chuvas mais intensas,
Renaturalização de rios e córregos no município de São PauloRios e Ruas
A cidade de São Paulo tem grande parte de suas áreas úmidas drenadas e aterradas. A ocupação das várzeas traz diversos problemas para o município, comprometendo a paisagem natural dos rios e córregos... Crocaneli, Pérola F. e Stuermer, Monica M., Revista Exacta, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 147-156, jan/jun 2008.
Este documento discute a hidrogeologia e a água subterrânea. Explica que a água subterrânea representa cerca de 22% da água doce disponível, circulando através de aquíferos em diferentes formações geológicas. Também descreve os principais tipos de aquíferos e como a água se move no ciclo hidrológico, além de abordar questões como a porosidade, permeabilidade e poluição das águas subterrâneas.
O documento discute os problemas causados por enchentes em grandes cidades devido às fortes chuvas e mudanças climáticas. A urbanização desordenada ocupou espaços naturais como várzeas de rios, piorando os alagamentos. Cidadãos e governos precisam tomar medidas como evitar entupimento de bueiros, criar áreas verdes e respeitar espaços naturais para melhor absorção da água da chuva.
O documento aborda as causas e consequências das enchentes no Brasil, descrevendo alguns eventos históricos como as enchentes em Santa Catarina em 1855 e 1967, em Minas Gerais e Espírito Santo em 1979, e nos estados de Alagoas e Pernambuco em 2010. Também destaca como a urbanização e o desmatamento contribuem para agravar as enchentes, e a importância de planejamento urbano para preveni-las.
Este manual fornece diretrizes para projetos de drenagem urbana na cidade de Toledo, Paraná. Ele descreve os impactos da urbanização no escoamento de águas pluviais e apresenta conceitos chave para projetar sistemas de micro e macrodrenagem de forma a reduzir enchentes. O manual também discute riscos, incertezas e alternativas de projeto para guiar profissionais na área.
Este documento discute os recursos hídricos em Portugal. Ele explica que apenas uma pequena parte da água total pode ser usada diretamente pelo ser humano, constituindo os recursos hídricos disponíveis, que incluem águas superficiais e subterrâneas. Além disso, discute o balanço hidrológico e suas componentes como precipitação e evapotranspiração, e como eles afetam os recursos hídricos renováveis. Finalmente, aborda questões sobre a gestão dos recursos hídricos em
O documento discute 3 tópicos principais:
1) Apresenta um novo livro escrito por José Ysnaldo Alves Paulo sobre juristas históricos de Alagoas.
2) Comenta as sábias orientações do Padre Cícero Romão Batista no século 20 sobre preservação ambiental e uso sustentável da terra no sertão.
3) Transcreve trechos de uma palestra de Osho sobre a importância de se abrir e assumir responsabilidade por si mesmo durante o processo de crescimento pessoal.
O documento relata um caso em que um médico do serviço de emergência SAMU teria abandonado seu plantão sem justificativa. No entanto, revela-se que o médico precisou atender seu filho que passou mal e voltou a atender pacientes logo em seguida, como mostram os registros. O texto defende o médico e critica a divulgação distorcida do caso, apontando problemas estruturais no SAMU.
A Federação Espírita do Estado da Bahia coordena grupos espíritas na região norte do estado, com sede em Juazeiro. O documento parece ser um comunicado oficial de uma organização espírita que atua no norte da Bahia.
O documento repete várias vezes o nome de três organizações: Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente Estadual da Bahia e Poderosa Assembléia Estadual Legislativa.
Getúlio Vargas encontra um soldado chamado Jesus durante uma conversa noturna. O soldado demonstra conhecimentos bíblicos e acredita no destino, dizendo a Vargas que todos têm sua hora de descanso. Vargas fica impressionado com a sabedoria do jovem soldado.
O documento descreve um dia especial para um soldado chamado número 666. Ele estava de guarda à noite na casa onde Getúlio Vargas estava hospedado durante uma viagem de campanha eleitoral. Vargas aparece fumando um charuto na varanda e convida o soldado para uma conversa.
O documento critica dirigentes sindicais que sabotaram greves contra reformas trabalhistas do governo Temer. A nova lei reduz direitos e proteções trabalhistas de forma drástica. Apesar das traições, os trabalhadores continuarão lutando por seus direitos contra as políticas que apenas beneficiam bancos e grandes empresas.
O documento discute diversos temas como:
1) A importância das matas ciliares para a proteção dos recursos hídricos e a necessidade de sua conservação;
2) Exemplos bem-sucedidos de conservação de matas ciliares no Brasil e no exterior;
3) A relação entre a falta de matas ciliares e a crise hídrica no sistema Cantareira em São Paulo.
O documento discute a decadência da cacauicultura na Bahia, com um comentário de Tourinho sobre como a CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) falhou em desenvolver um projeto sociológico para apoiar os produtores de cacau e dar-lhes liderança autêntica. Também discute como a sociologia era vista como uma ciência "comunista" na época e como isso impediu abordagens mais holísticas.
O documento discute a queda da Bahia como maior produtor de cacau no Brasil, com o Pará ultrapassando a produção baiana. Isso foi previsto há 16 anos em um artigo do autor que alertava para os riscos da vassoura-de-bruxa e da falta de apoio aos produtores, levando ao abandono das lavouras. Defende um plano nacional para recuperar a cacauicultura com foco também na Amazônia.
O documento apresenta três histórias curtas. A primeira fala sobre uma discussão entre uma agulha e um novelo de linha sobre seus respectivos papéis na costura. A segunda descreve músicas que emocionam o autor. A terceira é um breve texto de despedida falando sobre separações.
A diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus esclarece que uma paciente deu entrada na maternidade com laudo de ultrassom mostrando gestação gemelar, mas no parto por cesariana, nasceu apenas um bebê, contrariando o laudo. Os fatos foram registrados no prontuário médico e a paciente foi informada sobre o nascimento de apenas um recém-nascido.
Um relatório mostrou uma queda na criminalidade na área da 37aCIPM em Salvador, apesar dos desafios continuarem. A intervenção policial precisa ser aperfeiçoada para reduzir o número de mortes durante operações e de policiais mortos no serviço.
O documento apresenta três artigos de um jornal virtual chamado AgriSsêNior Notícias. O primeiro artigo discute como lidar com as baixas temperaturas no Rio de Janeiro e apresenta um bar todo feito de gelo. O segundo fala sobre um especialista em cachaça chamado Marcelo Câmara. O terceiro debate a influência dos celulares, especialmente em jovens, e argumenta que eles podem se tornar uma droga.
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplacRoberto Rabat Chame
O governador da Bahia anunciou R$ 13 milhões para projetos de agricultura familiar através do programa "Bahia Produtiva" em parceria com a CEPLAC, envolvendo cultivo de cacau, piscicultura e chocolate. O Superintendente da CEPLAC solicitou ainda R$ 15 milhões para projetos de tecnologia agrícola e o projeto GIGASUL de fibra óptica para a região sul da Bahia.
O documento discute o abandono do patrimônio histórico da cidade de Ilhéus, como o Obelisco em homenagem ao 2 de Julho, que está sujo e cheio de lixo. Também fala sobre a importância das comemorações anteriores do 2 de Julho e a necessidade de preservação desses locais e monumentos históricos pela prefeitura e organizações da sociedade civil. Inclui um resumo sobre a independência da Bahia em 1823.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro BaRoberto Rabat Chame
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução integrada de automação industrial. O produto permite que as fábricas monitorem e controlem máquinas de forma remota para melhorar a eficiência e reduzir custos. A nova solução será lançada no próximo trimestre e espera-se que gere receita adicional significativa para a empresa no próximo ano fiscal.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
O caminho das águas março 16
1. NO DIA DA ÁGUA
O CAMINHO DAS ÁGUAS
Luiz Ferreira da Silva
Engenheiro Agrônomo e Escritor
luizferreira1937@gmail.com
INTRODUÇÃO
Há uma interação entre o solo e a água no sistema hidrológico, de modo
a se preservarem e contribuírem para o ecossistema a que estejam inseridos,
envolvendo os animais e os vegetais, estabelecendo um ambiente movido por
diversos ciclos ecológicos.
Uma chuva que cai numa Cidade, cujo Natureza foi alterada, é sempre
motivo de preocupação. A ação do homem sem a devida atenção às
características do solo e aspectos físico-hídricos, como por exemplo as
construções em áreas declivosas, ocasionam catástrofes, pois ninguém fica
impune ao contrariar as Leis das Natureza.
No ambiente natural, a chuva é uma dádiva; sempre benvinda. Ela, ao
cair, é amortecida pelas árvores, evitando que a sua energia destrua o solo,
causando erosão.
Imediatamente, as águas vão se amoldando ao terreno, procurando o seu
caminho para chegar ao leito do rio, sem antes ir recarregando os depósitos
subterrâneos. Nesse seu trajeto, vai molhando as raízes das plantas,
solubilizando os nutrientes (alimentos dos vegetais e microrganismos) e
matando a sede dos animais. Depois, transforma-se em “fumaça” e volta a
formar nuvens, fechando o ciclo biológico.
2. A RECARGA DOS AQUÍFEROS
As águas pluviais, ao caírem no solo seguem um percurso – linear e, em
sequência, espacial – cumprindo duas funções básicas no sistema edafo-hidrico:
recarregar os aquíferos e irrigar o solo. Neste contexto, sobressai-se o lençol
freático.
O ciclo dinâmico e o equilíbrio hidráulico das camadas do solo versus
lençol freático são fundamentais para o nivelamento dos rios, inclusive em
relação aos oceanos. Então, a recarga dos aquíferos é necessária, cuja água se
enriquece de nutrientes, podendo ser retirada numa dada proporção, desde que
não se reduza a um quantitativo abaixo do nível do mar.
Um exemplo disso tem acontecido nos tabuleiros de Maceió (Série
Barreiras), em cujos solos foram abertos poços tubulares, ocasionando o
rebaixamento do lençol freático a um ponto de ser “abastecido” pelo mar,
salinizando as suas águas,
Outro fator que vem afetando o lençol freático, sobretudo nas grandes
Cidades, seguindo o raciocínio anterior – importância das recargas dos aquíferos
e camadas inferiores do solo – refere-se à camada asfáltica que recobre as ruas,
avenidas e demais logradouros, evitando a infiltração das águas pluviais que vão
sobrecarregar as chamadas “bocas de lobo”, provocando inundações. Uma
quantidade expressiva é perdida, deixando de recarregar o sistema hidrológico
e, no caso, causando danos ao homem.
Vamos exemplificar com a megalópoles São Paulo (Fig. 1). Imaginemos,
como exemplo hipotético, uma área central formando uma camada de asfalto de
100 km2 (quadrado de 10km por 10 km), sob uma forte chuva de 50 mm, que não
é difícil de ocorrer. Como se sabe 1mm de chuva corresponde a uma lâmina de
1mm em 1m2; ou seja, 1 litro nesta área.
Dessa forma, uma chuva de 50 mm sobre uma superfície de 100 km2
significa 5 bilhões de litros precipitados para serem escoados, ocasionando
inundações, haja vista a impossibilidade de as “bocas de lobo” drenarem todo
esse volume. E ainda há o problema do lixo que entope as galerias, reduzindo
ainda mais a capacidade de escoamento das águas pluviais.
É fácil entender que a solução não está nos piscinões, mas na maneira
correta de se edificar todo sistema viário, de modo a contemplar áreas livres de
compactação, que seriam gramadas ou arborizadas. Em outras palavras, como
exemplo, as grandes avenidas teriam que dispor de um canteiro central livre para
a referida função “drenante”.
C O N T I N U A
3. Fig. 1. Vista da Capital Paulista do alto do Morumbi, expressando bem a placa
Asfáltica impermeável que recobre o seu solo.
Não é só na urbanização, mas também nas construções de edifícios que
se deveria atentar para essa necessidade voltada aos danos materiais e
ecológicos. É comum os prédios cobrirem todo o seu espaço territorial com
cimento, nada deixando a descoberto, a não ser diminutos jardins. Ter-se-ia que
se estabelecer um percentual de área sem compactação.
Até casas em belos condomínios, tendem a ocupar todo o espaço com
grandes mansões, sem a preocupação da infiltração vertical aqui discutida, em
compensação à cobertura cimentada do solo.
E, ademais, as estradas, outra preocupação a mais. Não se trata de uma
questão de beleza e nem fito ecológica, porém com a mesma função de
direcionar as águas para os lençóis freáticos.
Um exemplo recente, a Al-101 Sul, que liga Maceió ao Município da Barra
de São Miguel. Uma linda região praiana contemplada com um ecossistema
típico, o das restingas, encostado a um outro de igual importância, a mata dos
tabuleiros (mata atlântica).
Nada mais lógico que um canteiro central separando as duas pistas com
arborização regional – pitangueiras, aroeiras da praia, mangabeiras, ingás,
ouricurizeiros, etc., contribuindo até para a preservação de espécies em
processo de extinção. Isso, sem se falar na questão hidrológica. Infelizmente,
nada disso foi levado em consideração, conforme a Fig. 2).
C O N T I N U A
4. Fig. 2 Trecho da Al-101 Sul, rodovia duplicada com pistas separadas
apenas por uma mureta (“guard rail”).
A QUEDA DAS BARREIRAS
Havia um ambiente edafo-hídrico fechado, no qual a água fluía pelas
vertentes, cujo excesso ia alimentar a coluvião ou a planície aluvial, num
equilíbrio infiltração x escorrência ante erosivo.
De repente é interrompido com o corte da pendente para a construção
da estrada, alterando a velocidade das águas, provocando desbarrancamentos.
Geralmente, são cortes verticais o que agrava ainda mais o processo
erosivo, como se vê na figura 3.
C O N T I N U A
5. Figura 3. Corte de estrada vertical, sem qualquer preocupação de conservação da
paisagem.
O que deveria ser feito para conservar o solo que é o principal
componente afetado?
Fazer os taludes em curvas de nível, de modo a que as águas caminhem
em cotas iguais, através dos terraços, reduzindo a velocidade e a sua
capacidade destrutiva ladeira abaixo, conforme o esquema de um morro,
expresso didaticamente na figura 4.
Figura 4. Curvas de nível de um morro, orientando a construção dos terraços com a
mesma cota.
6. O mesmo esquema deveria se proceder nas zonas urbanas, evitando as
catástrofes de queda de barreiras, ceifando os pobres que constroem as suas
casas aos pés dos morros, conforme a figura 5.
Figura 5. Construções de casas em áreas declivosas e sem os cuidados de
conservação do solo.
CAPTAÇÃO DAS ÁGUAS DAS CHUVAS
Se antes era importante no Brasil semi-árido, agora o é em todo o território
nacional.
É até desnecessário se dizer sobre a importância da mata ciliar que evita
erosão e protege as calhas dos rios, aproveitando melhor as águas pluviais.
Nesta condição “fito-hidro-ecológica”, nem haveria a necessidade de se
aproveitar diretamente as águas que caem do ceu, interrompendo o seu ciclo
edáfico (penetrar no solo e ir alimentar os canais aquíferos). Mas, com a
intervenção humana desastrosa, hoje se depara com essa realidade.
A primeira captação se refere às cisternas, sobretudo no Nordeste.
Constroem-se reservatórios que são cheios, via encanamento (ou até bicas),
pelas águas precipitadas. Trata-se de uma intervenção não ecológica, como
7. referido anteriormente, pois o correto seria se buscar essa água no solo
recarregado.
Aproveitando o mote, tudo leva a crer que o nosso semiárido tem água
suficiente, faltando-lhe distribuição espacial, o que vem contrariar a ideia linear
da badalada transposição do Rio São Francisco que, ademais, está morrendo e
não tem condições de suprir a demanda requerida.
Há uma outra captação que fica despercebida e que poderia “umidificar” .
sobretudo o Nordeste seco, inclusive criando “mini-oasis” de distribuição
espacial, queseria direcionar as águas das chuvas que fluem nos cortes das
estradas, aqui referidos no presente documento.
Em um local estratégico no pé morro se confluiriam as águas dos terraços
para uma pequena bacia escavada, formando diversas “poças” (ou poções
superficiais) por diveros pontos da estrada, ao redor das quais o sertanejo até
poderia produzir alimentos e outras serventias, inclusive para os animais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como pode se depreender do presente documento é importante o tema
discutido, haja vista a preciosidade da água para a sobrevivência da
humanidade, devendo merecer uma atenção maior da área de engenharia sob
uma nova visão multidisciplinar de aplicação tecnológica.
Por outro lado, medidas de proteção da vegetação ciliar, grotas e morros
escarpados devem sair do papel e serem efetivamente implementadas.
Ademais, a limpeza urbana, o esgotamento sanitário, os aterros de
recolhimento do lixo, e o manejo dos efluentes industriais poluentes, têm que
estar inseridos num pacote de preservação ambiental de responsabilidade global
(União, Estados e Municípios). (22 de março de 2016).
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