O poema reflete sobre a passagem do tempo e a perda da capacidade de ouvir a voz do vento, lembrar do passado e sonhar com o futuro. O amor entra e engana, levando a dançar nos braços do silêncio.

1. Luzia06-01-2017

2. Luzia06-01-2017

4. -Sei...já não há tempo.
De ouvir a voz do vento
Das palavras caladas.
De lembrar do ontem
e sonhar com o amanhã.

6. De estancar a seiva dos galhos
podados que já não brotam no
cio árido com sementes secas
sem noites de orvalhos...

8. De esticar o fio que segura
O pêndulo levando momentos
em apelos mudos.

10. Ha se pudesse! Cinzelava
o amor nas chamas para que
ao escurecer trouxesse a magia da eternidade...

12. Mas o amor entra, me olha
encosta-se a mim, me engana
E leva-me a dançar...
nos braços do silêncio.

14. -Sei...já não há tempo.
De ouvir a voz do vento
Das palavras caladas.
De lembrar-se do ontem
e sonhar com o amanhã.
De estancar a seiva dos galhos
podados que já não brotam no
cio árido com sementes secas
sem noites de orvalhos...
De esticar o fio que segura
O pêndulo levando momentos
em apelos mudos.
Ha se pudesse! Cinzelava
o amor nas chamas para que
ao escurecer trouxesse a magia da eternidade...
Mas o amor entra, me olha
encosta-se a mim, me engana
E leva-me a dançar...
nos braços do silêncio.

15. Marcia Portella Goiânia - Go
Brasil

16. Formatação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Poetisa: Marcia Portella
http://marciaportellago.blogspot.com
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Ernesto Cortazar Be My Valentine Instrumental
Criação: Luzia Gabriele
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGT
xtxQskjl4zkow
Data: 06 de Janeiro de 2017