SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Noções de Primeiros Socorros
Enfermeira Larysse Gonçalves Feitosa
Coren – TO 629.601
Primeiros socorros
• A expressão primeiros socorros significa:
cuidados imediatos que devem ser prestados
rapidamente a uma pessoa vítima de acidentes
ou de mal súbito.
• Qualquer pessoa treinada e capacitada poderá
prestar os primeiros socorros.
• Quando aplicados com eficiência, os primeiros
socorros significam a diferença entre “vida” e
“morte”, “recuperação rápida” e “hospitalização
longa”, ou “invalidez temporária” e “invalidez
permanente”.
Quando acionar o resgate:
• Vítimas presas em ferragens;
• Qualquer situação de risco envolvendo fogo,
fumaça, faísca, vazamento de substâncias, gases,
líquidos, combustíveis, locais instáveis como
ribanceiras, valas, muros abalados etc;
• Mal súbito – infarto/AVC/convulsão.
• Acionar a emergência, no caso Bombeiros ou
Policia Militar.
A função de quem ta prestando
socorro:
• contatar o serviço de atendimento
emergencial;
• fazer o que deve ser feito no momento certo;
• manter o acidentado vivo até a chegada do
atendimento;
• manter a calma e a serenidade frente à
situação, inspirando confiança;
• aplicar calmamente os procedimentos de
primeiros socorros ao acidentado;
• impedir que testemunhas removam ou
manuseiem o acidentado, afastando-as do
local do acidente, evitando, assim, causar o
chamado “segundo trauma”, isto é, não
ocasionar outras lesões ou agravar as já
existentes;
• ser o elo das informações para o serviço de
atendimento emergencial;
• agir somente até o ponto de seu
conhecimento e técnica de atendimento;
• saber avaliar seus limites físicos e de
conhecimento;
• não tentar transportar um acidentado ou
medicá-lo.
Como ganhar a confiança da vítima?
• Nunca abandone alguém em estado grave;
• Converse com a vítima durante todo o procedimento;
• Tente responder às perguntas com franqueza;
• Explique o que vai fazer;
• Procure mostrar que você está ali para ajudar e servir;
• Descubra os parentes da vítima e se proponha a
cumprir um compromisso
• que ela possa ter assumido;
• Se a vítima for criança, ganhe sua confiança. Fale da
maneira mais simples
• possível, olhando-a sempre de frente. Jamais a separe
da mãe ou do pai.
Queimaduras
• São lesões causadas por calor, substâncias
corrosivas, líquidos e vapores.
• Ocorrem também pelo frio intenso e por
radiação, inclusive solar
• e elétrica.
• Superficiais – apenas a pele é afetada;
• Profundas – o tecido subcutâneo é
comprometido.
Classificação das queimaduras
•1o grau –quando a lesão é superficial;
•2o grau –a ação do calor é mais intensa, a dor
também é mais intensa;
•3o grau –quando há destruição da pele.
Como proceder:
• Se a roupa estiver pegando fogo, abafe com um
cobertor;
• Mantenha a pessoa deitada;
• Se a roupa estiver molhada, retire-a imediatamente;
• Retire da área queimada qualquer roupa apertada;
• Não se esqueça de que as queimaduras podem
causar inchaços;
• Cubra suavemente a queimadura com um pano
limpo de tecido de algodão (lençol, fronha,
fralda ou lenço).
O que NÃO fazer:
• Nunca passe óleo, manteiga, creme ou loção
antisséptica;
• Não tente retirar pedaços de roupa queimada
que tenham grudado na pele;
• Não mexa na queimadura,
principalmente se a pele estiver se levantando;
• Nunca arranque a pele;
• Não fure bolhas;
• Não passe material felpudo ou chumaço de
algodão.
Queimaduras por produtos químicos
• As queimaduras por produtos químicos são
sempre graves.
• São causadas geralmente por produtos de
higiene, cal, gasolina, álcool e água sanitária.
Como proceder?
• Coloque, imediatamente, a pessoa vestida
debaixo de um chuveiro, com a
• água fria, retirando a roupa dela em seguida;
• Lave complemente a parte atingida, usando
grande quantidade de água
• corrente;
• Aplique atadura esterilizada sobre a região
afetada e conduza a vítima imediatamente ao
pronto-socorro.
Fraturas, entorses e luxações
• A fratura é a ruptura do tecido ósseo.
• A entorse ou distensão é uma lesão da
articulação.
• A luxação é uma entorse mais grave; rompem-
se não só os ligamentos, como também
descolam-se os ossos da articulação.
• Sem a ajuda de uma radiografia, o diagnóstico é
sempre difícil.
• Sintomas de entorses e luxações
• Inchaço local;
• Aumento da temperatura na região afetada;
• Dificuldade ou impossibilidade de mover a parte
afetada.
• Sintomas de fratura
• O paciente pode sentir a fratura ranger;
• Se o ferimento for muito grande, a fratura pode
ficar exposta.
Como proceder:
• Entorses
• Tire o mais rápido possível as roupas ou os sapatos
que possam comprimir a articulação afetada;
• Aplique compressas frias ou gelo para combater o
inchaço.
• Luxações
• Procure manter a articulação afetada em uma
posição confortável;
• Não tente mover a parte que foi atingida para não
piorar o estado do acidentado.
Fraturas
• Se houver fraturas expostas, cubra-as com um pano
limpo e faça a imobilização do membro afetado;
• Evite movimentos desnecessários. Não se esqueça de que
a fratura pode provocar hemorragia interna, que se
agrava com o movimento;
• Procure manter o paciente tranquilo e faça-o descansar;
• Não deixe a vítima alimentar-se ou ingerir líquidos;
• Não mova a vítima antes de fixar e proteger a parte
lesada, exceto em situação de perigo;
• Insista com a vítima para não se mover. Ela precisa
colaborar.
Intoxicações e envenenamentos
• Ocorrem por acidente envolvendo substâncias
de uso diário;
• Podem também ocorrer em casos de tentativa de
suicídio;
• Drogas e álcool, usados de forma abusiva,
podem provocar envenenamento.
Como proceder:
• Não provoque o vômito se a vítima estiver
inconsciente;
• Se a vítima estiver consciente, induza vômitos
(agente tóxico);
• Se a vítima começar a vomitar, coloque-a deitada de
lado, no chão;
• Não dê nada para a vítima beber;
• Se os lábios ou a boca estiverem queimados,
resfrie-os com água ou leite frio;
• Mantenha-se atento à respiração da vítima;
• Ao conduzir a vítima ao hospital, não se esqueça de
levar a embalagem do produto ingerido.
Choque elétrico
• É causado, geralmente, por altas descargas;
• É sempre grave;
• Pode provocar distúrbios na circulação
sanguínea;
• Pode causar parada cardiorrespiratória;
• É importante distinguir o acidente por corrente
de alta voltagem daqueles por corrente de baixa
voltagem.
Acidentes com correntes de alta
voltagem
• A vítima sempre está distante do ponto de
contato;
• Geralmente, há morte instantânea;
• Ao socorrer uma vítima de acidente com alta
voltagem, nunca se aproxime antes de ter
certeza de que a energia foi interrompida.
Acidentes com correntes de baixa
voltagem
• Também podem provocar lesões graves e levar à
morte.
• Afaste imediatamente a vítima do contato com a
corrente elétrica, removendo o fio ou o condutor
elétrico com um material bem seco.
Corpos estranhos e asfixia
• Crianças podem acidentalmente introduzir
objetos nas cavidades do corpo.
• São, na maioria das vezes, peças de brinquedos,
sementes, bolinhas de papel, moedas e grampos.
• Em caso de asfixia, a vítima apresentará a pele
azulada e a respiração difícil ou até mesmo ausente.
Engasgo
• O engasgamento é ocasionado pela introdução
de corpos sólidos que podem se localizar na
laringe, impedindo total ou parcialmente a
passagem de ar.
• As pessoas geralmente se engasgam com
pedaços de alimentos que não foram bem
mastigados ou quando tomam muita bebida
alcoólica.
• Uma obstrução da garganta costuma ocorrer,
ainda, com pessoas que usam dentaduras,
principalmente quando esta se solta na hora de
comer.
Como proceder quando objetos forem
engolidos:
• Aplique a chamada “Manobra de Heimlich”.
Parada cardiorrespiratória
• Pode acontecer em decorrência de várias situações,
como doenças cardíacas e respiratórias, engasgo,
choque, afogamento, alergias e outras;
• A vítima apresenta ausência de respiração e
pulsação, inconsciência, pele fria e pálida;
• A manobra de atendimento da parada
cardiorrespiratória é conhecida como
REANIMAÇÃO.
Quais são os princípios básicos da
reanimação?
• Manter as vias aéreas livres;
• Manter a respiração;
• Manter a circulação.
Respiração artificial
Como proceder:
• Abra as vias respiratórias, virando a cabeça da vítima para
trás e levantando-lhe o queixo;
• Com uma mão, feche o nariz da vítima e, com a outra,
levante o queixo dela;
• Respire fundo, coloque a sua boca sobre a da vítima e
assopre firmemente;
• Observe se o peito da vítima se eleva, sinal de que o ar está
indo para os pulmões.
Massagem cardíaca em adultos
• Como proceder:
• Primeiro localize a borda da última costela da vítima.
Deslize os dedos até atingir, no centro do tórax, uma
saliência chamada apêndice xifóide;
• Coloque a parte mais saliente da mão dois dedos acima
do apêndice xifóide. Esse é o ponto em que deve ser
aplicada a massagem;
• Coloque a outra mão sobre a que ficou pousada no tórax;
• Mantenha-se de joelhos, com os braços na posição
vertical;
•Faça 15 compressões, uma após outra, sem
violência. A cada 15 compressões, faça 2
respirações artificiais, se você estiver sozinho.
•Caso haja outra pessoa ajudando você, faça 5
compressões para uma respiração artificial;
•Mantenha as mãos sempre na mesma posição.
Desmaio
• Perda momentânea da consciência.
• Manifesta-se com palidez, transpiração
abundante, perturbação visual e pulso fraco.
Como proceder:
• Remova a vítima para um ambiente arejado;
• Desaperte-lhe as roupas, deixando-a
confortável;
• Coloque a vítima deitada de costas, com as
pernas elevadas e a cabeça baixa;
• Se o desmaio durar mais de dois minutos,
procure auxílio médico;
• Mantenha sempre as vias aéreas livres;
• Não ofereça nada para cheirar, beber ou comer.
Convulsão ou epilepsia
• São contrações incontroláveis dos músculos.
• São contrações fortes, com movimentos
desordenados e, em geral, acompanhadas de
perda de consciência.
• É comum a recuperação dos sentidos, não
apresentando maiores problemas, até cinco
minutos.
• Geralmente, durante a convulsão, além da
contratura desordenada da musculatura, há
salivação abundante e, às vezes, eliminação de
fezes e urina. A queda da vítima é quase sempre
desamparada, podendo ocorrer ferimentos.
Como proceder:
• Proteja a cabeça da vítima;
• Afrouxe-lhe as roupas. Deixe-a debater-se
livremente;
• Evite a mordedura da língua, colocando um
lenço dobrado entre as arcadas dentárias;
• Nunca coloque algum objeto entre os dentes da
vítima. Ela pode quebrá-los;
• Quando cessada a convulsão, mantenha a vítima
em repouso;
• Após a convulsão, é comum a sonolência. Deixe
a vítima dormir;
• Oriente-a a procurar um médico.
Hemorragia
• É classificada de acordo com o tipo de vaso
danificado: artéria, veia ou vaso capilar.
• Hemorragia arterial
• Hemorragia venosa
• Hemorragia capilar
O que fazer com sangramentos
externos?
• Coloque um pano ou papel limpo no ferimento;
• Faça pressão sobre o local, o suficiente para
deter o sangramento;
• Eleve o braço ou a perna da vítima, mantendo a
pressão sobre o ferimento;
• Caso não seja possível encontrar pano limpo ou
papel, comprima o local diretamente com a mão
ou com apenas alguns dedos, até que o
sangramento pare ou até que a ajuda chegue. Se
sua mão estiver suja ou cortada, faça a
compressão usando a mão da própria vítima;
• Você também pode tratar o ferimento, cortando
parte da roupa da vítima para usar na
compressão. É preferível o uso de gaze
esterilizada, mas nem sempre é possível.
• Não use torniquete, pois pode causar lesão no
tecido e até gangrena.
Sangramento interno ou hemorragia
interna
• Os sinais mais comuns são palidez, suor e pulso
rápido. Os lábios ficam azulados e a pele pegajosa.
• Quando houver suspeita desse tipo de ocorrência,
não perca tempo. Chame o socorro médico.
• Enquanto você aguarda, procure colocar a vítima em
uma posição confortável, protegendo-a do frio.
• Não dê alimentos nem a aqueça demais com
cobertores.
OBRIGADA!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Primeiros Socorros em 40

TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS.pptx
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS.pptxTREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS.pptx
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS.pptxSURICATASoluesemSegu
 
Primeiros socorros - 1 º e 2ºano.pptx
Primeiros socorros - 1 º e 2ºano.pptxPrimeiros socorros - 1 º e 2ºano.pptx
Primeiros socorros - 1 º e 2ºano.pptxJonathasFelipeDaSilv
 
12971430 1205924008primeirossocorros
12971430 1205924008primeirossocorros12971430 1205924008primeirossocorros
12971430 1205924008primeirossocorrosPelo Siro
 
9208862 1205924008primeirossocorros
9208862 1205924008primeirossocorros9208862 1205924008primeirossocorros
9208862 1205924008primeirossocorrosPelo Siro
 
Primeiro Socorros.pptx
Primeiro Socorros.pptxPrimeiro Socorros.pptx
Primeiro Socorros.pptxLUCASBIRK1
 
Apresentação primeiros socorros
Apresentação primeiros socorrosApresentação primeiros socorros
Apresentação primeiros socorrosruy vicente Santos
 
primeiros socorros21.ppt
primeiros socorros21.pptprimeiros socorros21.ppt
primeiros socorros21.pptMárcia Vinãs
 
Cuidados e Segurança
Cuidados e SegurançaCuidados e Segurança
Cuidados e SegurançaTurmapoetas
 
PRIMEIROS SOCORROS.pptx
PRIMEIROS SOCORROS.pptxPRIMEIROS SOCORROS.pptx
PRIMEIROS SOCORROS.pptxMIRIAN FARIA
 
Noções de Primeiros Socorros - NPS
Noções de Primeiros Socorros - NPSNoções de Primeiros Socorros - NPS
Noções de Primeiros Socorros - NPSCarol Quadros
 
Primeiros socorros cópia
Primeiros socorros   cópiaPrimeiros socorros   cópia
Primeiros socorros cópiaOtavio Rocha
 
Projeto-Educação-em-Saúde-nas-Escolas-Programa-Noções-Básicas-de-Primeiros-So...
Projeto-Educação-em-Saúde-nas-Escolas-Programa-Noções-Básicas-de-Primeiros-So...Projeto-Educação-em-Saúde-nas-Escolas-Programa-Noções-Básicas-de-Primeiros-So...
Projeto-Educação-em-Saúde-nas-Escolas-Programa-Noções-Básicas-de-Primeiros-So...claudineilenz1
 
10) primeiro socorros para iniciantes
10) primeiro socorros para iniciantes10) primeiro socorros para iniciantes
10) primeiro socorros para iniciantesLuiz Januario
 
CIPA_PARTE11_PRIMEIROS SOCORROS.ppt
CIPA_PARTE11_PRIMEIROS SOCORROS.pptCIPA_PARTE11_PRIMEIROS SOCORROS.ppt
CIPA_PARTE11_PRIMEIROS SOCORROS.pptclaudinei Nascimento
 

Semelhante a Primeiros Socorros em 40 (20)

TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS.pptx
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS.pptxTREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS.pptx
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS.pptx
 
PRIMEIROS SOCORROS CHOQUE ELETRICO
PRIMEIROS SOCORROS  CHOQUE ELETRICOPRIMEIROS SOCORROS  CHOQUE ELETRICO
PRIMEIROS SOCORROS CHOQUE ELETRICO
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Primeiros socorros - 1 º e 2ºano.pptx
Primeiros socorros - 1 º e 2ºano.pptxPrimeiros socorros - 1 º e 2ºano.pptx
Primeiros socorros - 1 º e 2ºano.pptx
 
12971430 1205924008primeirossocorros
12971430 1205924008primeirossocorros12971430 1205924008primeirossocorros
12971430 1205924008primeirossocorros
 
9208862 1205924008primeirossocorros
9208862 1205924008primeirossocorros9208862 1205924008primeirossocorros
9208862 1205924008primeirossocorros
 
PRIMEIRO SOCORROS
PRIMEIRO SOCORROSPRIMEIRO SOCORROS
PRIMEIRO SOCORROS
 
Primeiro Socorros.pptx
Primeiro Socorros.pptxPrimeiro Socorros.pptx
Primeiro Socorros.pptx
 
Apresentação primeiros socorros
Apresentação primeiros socorrosApresentação primeiros socorros
Apresentação primeiros socorros
 
primeiros socorros21.ppt
primeiros socorros21.pptprimeiros socorros21.ppt
primeiros socorros21.ppt
 
Cuidados e Segurança
Cuidados e SegurançaCuidados e Segurança
Cuidados e Segurança
 
PRIMEIROS SOCORROS.pptx
PRIMEIROS SOCORROS.pptxPRIMEIROS SOCORROS.pptx
PRIMEIROS SOCORROS.pptx
 
Noções de Primeiros Socorros - NPS
Noções de Primeiros Socorros - NPSNoções de Primeiros Socorros - NPS
Noções de Primeiros Socorros - NPS
 
Primeiros socorros cópia
Primeiros socorros   cópiaPrimeiros socorros   cópia
Primeiros socorros cópia
 
Projeto-Educação-em-Saúde-nas-Escolas-Programa-Noções-Básicas-de-Primeiros-So...
Projeto-Educação-em-Saúde-nas-Escolas-Programa-Noções-Básicas-de-Primeiros-So...Projeto-Educação-em-Saúde-nas-Escolas-Programa-Noções-Básicas-de-Primeiros-So...
Projeto-Educação-em-Saúde-nas-Escolas-Programa-Noções-Básicas-de-Primeiros-So...
 
10) primeiro socorros para iniciantes
10) primeiro socorros para iniciantes10) primeiro socorros para iniciantes
10) primeiro socorros para iniciantes
 
PRIMEIROS SOCORROS.pdf
PRIMEIROS SOCORROS.pdfPRIMEIROS SOCORROS.pdf
PRIMEIROS SOCORROS.pdf
 
PRIMEIROS SOCORROS.docx
PRIMEIROS SOCORROS.docxPRIMEIROS SOCORROS.docx
PRIMEIROS SOCORROS.docx
 
CIPA_PARTE11_PRIMEIROS SOCORROS.ppt
CIPA_PARTE11_PRIMEIROS SOCORROS.pptCIPA_PARTE11_PRIMEIROS SOCORROS.ppt
CIPA_PARTE11_PRIMEIROS SOCORROS.ppt
 
Suporte Básico de Vida
Suporte Básico de VidaSuporte Básico de Vida
Suporte Básico de Vida
 

Último

Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfGiza Carla Nitz
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 

Primeiros Socorros em 40

  • 1. Noções de Primeiros Socorros Enfermeira Larysse Gonçalves Feitosa Coren – TO 629.601
  • 2. Primeiros socorros • A expressão primeiros socorros significa: cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa vítima de acidentes ou de mal súbito. • Qualquer pessoa treinada e capacitada poderá prestar os primeiros socorros. • Quando aplicados com eficiência, os primeiros socorros significam a diferença entre “vida” e “morte”, “recuperação rápida” e “hospitalização longa”, ou “invalidez temporária” e “invalidez permanente”.
  • 3. Quando acionar o resgate: • Vítimas presas em ferragens; • Qualquer situação de risco envolvendo fogo, fumaça, faísca, vazamento de substâncias, gases, líquidos, combustíveis, locais instáveis como ribanceiras, valas, muros abalados etc; • Mal súbito – infarto/AVC/convulsão. • Acionar a emergência, no caso Bombeiros ou Policia Militar.
  • 4. A função de quem ta prestando socorro: • contatar o serviço de atendimento emergencial; • fazer o que deve ser feito no momento certo; • manter o acidentado vivo até a chegada do atendimento; • manter a calma e a serenidade frente à situação, inspirando confiança; • aplicar calmamente os procedimentos de primeiros socorros ao acidentado;
  • 5. • impedir que testemunhas removam ou manuseiem o acidentado, afastando-as do local do acidente, evitando, assim, causar o chamado “segundo trauma”, isto é, não ocasionar outras lesões ou agravar as já existentes; • ser o elo das informações para o serviço de atendimento emergencial; • agir somente até o ponto de seu conhecimento e técnica de atendimento; • saber avaliar seus limites físicos e de conhecimento; • não tentar transportar um acidentado ou medicá-lo.
  • 6. Como ganhar a confiança da vítima? • Nunca abandone alguém em estado grave; • Converse com a vítima durante todo o procedimento; • Tente responder às perguntas com franqueza; • Explique o que vai fazer; • Procure mostrar que você está ali para ajudar e servir; • Descubra os parentes da vítima e se proponha a cumprir um compromisso • que ela possa ter assumido; • Se a vítima for criança, ganhe sua confiança. Fale da maneira mais simples • possível, olhando-a sempre de frente. Jamais a separe da mãe ou do pai.
  • 7. Queimaduras • São lesões causadas por calor, substâncias corrosivas, líquidos e vapores. • Ocorrem também pelo frio intenso e por radiação, inclusive solar • e elétrica. • Superficiais – apenas a pele é afetada; • Profundas – o tecido subcutâneo é comprometido.
  • 8. Classificação das queimaduras •1o grau –quando a lesão é superficial; •2o grau –a ação do calor é mais intensa, a dor também é mais intensa; •3o grau –quando há destruição da pele.
  • 9. Como proceder: • Se a roupa estiver pegando fogo, abafe com um cobertor; • Mantenha a pessoa deitada; • Se a roupa estiver molhada, retire-a imediatamente; • Retire da área queimada qualquer roupa apertada; • Não se esqueça de que as queimaduras podem causar inchaços; • Cubra suavemente a queimadura com um pano limpo de tecido de algodão (lençol, fronha, fralda ou lenço).
  • 10. O que NÃO fazer: • Nunca passe óleo, manteiga, creme ou loção antisséptica; • Não tente retirar pedaços de roupa queimada que tenham grudado na pele; • Não mexa na queimadura, principalmente se a pele estiver se levantando; • Nunca arranque a pele; • Não fure bolhas; • Não passe material felpudo ou chumaço de algodão.
  • 11. Queimaduras por produtos químicos • As queimaduras por produtos químicos são sempre graves. • São causadas geralmente por produtos de higiene, cal, gasolina, álcool e água sanitária.
  • 12. Como proceder? • Coloque, imediatamente, a pessoa vestida debaixo de um chuveiro, com a • água fria, retirando a roupa dela em seguida; • Lave complemente a parte atingida, usando grande quantidade de água • corrente; • Aplique atadura esterilizada sobre a região afetada e conduza a vítima imediatamente ao pronto-socorro.
  • 13. Fraturas, entorses e luxações • A fratura é a ruptura do tecido ósseo. • A entorse ou distensão é uma lesão da articulação. • A luxação é uma entorse mais grave; rompem- se não só os ligamentos, como também descolam-se os ossos da articulação. • Sem a ajuda de uma radiografia, o diagnóstico é sempre difícil.
  • 14. • Sintomas de entorses e luxações • Inchaço local; • Aumento da temperatura na região afetada; • Dificuldade ou impossibilidade de mover a parte afetada. • Sintomas de fratura • O paciente pode sentir a fratura ranger; • Se o ferimento for muito grande, a fratura pode ficar exposta.
  • 15. Como proceder: • Entorses • Tire o mais rápido possível as roupas ou os sapatos que possam comprimir a articulação afetada; • Aplique compressas frias ou gelo para combater o inchaço. • Luxações • Procure manter a articulação afetada em uma posição confortável; • Não tente mover a parte que foi atingida para não piorar o estado do acidentado.
  • 16. Fraturas • Se houver fraturas expostas, cubra-as com um pano limpo e faça a imobilização do membro afetado; • Evite movimentos desnecessários. Não se esqueça de que a fratura pode provocar hemorragia interna, que se agrava com o movimento; • Procure manter o paciente tranquilo e faça-o descansar; • Não deixe a vítima alimentar-se ou ingerir líquidos; • Não mova a vítima antes de fixar e proteger a parte lesada, exceto em situação de perigo; • Insista com a vítima para não se mover. Ela precisa colaborar.
  • 17. Intoxicações e envenenamentos • Ocorrem por acidente envolvendo substâncias de uso diário; • Podem também ocorrer em casos de tentativa de suicídio; • Drogas e álcool, usados de forma abusiva, podem provocar envenenamento.
  • 18. Como proceder: • Não provoque o vômito se a vítima estiver inconsciente; • Se a vítima estiver consciente, induza vômitos (agente tóxico); • Se a vítima começar a vomitar, coloque-a deitada de lado, no chão; • Não dê nada para a vítima beber; • Se os lábios ou a boca estiverem queimados, resfrie-os com água ou leite frio; • Mantenha-se atento à respiração da vítima; • Ao conduzir a vítima ao hospital, não se esqueça de levar a embalagem do produto ingerido.
  • 19. Choque elétrico • É causado, geralmente, por altas descargas; • É sempre grave; • Pode provocar distúrbios na circulação sanguínea; • Pode causar parada cardiorrespiratória; • É importante distinguir o acidente por corrente de alta voltagem daqueles por corrente de baixa voltagem.
  • 20. Acidentes com correntes de alta voltagem • A vítima sempre está distante do ponto de contato; • Geralmente, há morte instantânea; • Ao socorrer uma vítima de acidente com alta voltagem, nunca se aproxime antes de ter certeza de que a energia foi interrompida.
  • 21. Acidentes com correntes de baixa voltagem • Também podem provocar lesões graves e levar à morte. • Afaste imediatamente a vítima do contato com a corrente elétrica, removendo o fio ou o condutor elétrico com um material bem seco.
  • 22. Corpos estranhos e asfixia • Crianças podem acidentalmente introduzir objetos nas cavidades do corpo. • São, na maioria das vezes, peças de brinquedos, sementes, bolinhas de papel, moedas e grampos. • Em caso de asfixia, a vítima apresentará a pele azulada e a respiração difícil ou até mesmo ausente.
  • 23. Engasgo • O engasgamento é ocasionado pela introdução de corpos sólidos que podem se localizar na laringe, impedindo total ou parcialmente a passagem de ar. • As pessoas geralmente se engasgam com pedaços de alimentos que não foram bem mastigados ou quando tomam muita bebida alcoólica. • Uma obstrução da garganta costuma ocorrer, ainda, com pessoas que usam dentaduras, principalmente quando esta se solta na hora de comer.
  • 24. Como proceder quando objetos forem engolidos: • Aplique a chamada “Manobra de Heimlich”.
  • 25. Parada cardiorrespiratória • Pode acontecer em decorrência de várias situações, como doenças cardíacas e respiratórias, engasgo, choque, afogamento, alergias e outras; • A vítima apresenta ausência de respiração e pulsação, inconsciência, pele fria e pálida; • A manobra de atendimento da parada cardiorrespiratória é conhecida como REANIMAÇÃO.
  • 26. Quais são os princípios básicos da reanimação? • Manter as vias aéreas livres; • Manter a respiração; • Manter a circulação.
  • 27. Respiração artificial Como proceder: • Abra as vias respiratórias, virando a cabeça da vítima para trás e levantando-lhe o queixo; • Com uma mão, feche o nariz da vítima e, com a outra, levante o queixo dela; • Respire fundo, coloque a sua boca sobre a da vítima e assopre firmemente; • Observe se o peito da vítima se eleva, sinal de que o ar está indo para os pulmões.
  • 28. Massagem cardíaca em adultos • Como proceder: • Primeiro localize a borda da última costela da vítima. Deslize os dedos até atingir, no centro do tórax, uma saliência chamada apêndice xifóide; • Coloque a parte mais saliente da mão dois dedos acima do apêndice xifóide. Esse é o ponto em que deve ser aplicada a massagem; • Coloque a outra mão sobre a que ficou pousada no tórax; • Mantenha-se de joelhos, com os braços na posição vertical;
  • 29. •Faça 15 compressões, uma após outra, sem violência. A cada 15 compressões, faça 2 respirações artificiais, se você estiver sozinho. •Caso haja outra pessoa ajudando você, faça 5 compressões para uma respiração artificial; •Mantenha as mãos sempre na mesma posição.
  • 30.
  • 31. Desmaio • Perda momentânea da consciência. • Manifesta-se com palidez, transpiração abundante, perturbação visual e pulso fraco.
  • 32. Como proceder: • Remova a vítima para um ambiente arejado; • Desaperte-lhe as roupas, deixando-a confortável; • Coloque a vítima deitada de costas, com as pernas elevadas e a cabeça baixa; • Se o desmaio durar mais de dois minutos, procure auxílio médico; • Mantenha sempre as vias aéreas livres; • Não ofereça nada para cheirar, beber ou comer.
  • 33. Convulsão ou epilepsia • São contrações incontroláveis dos músculos. • São contrações fortes, com movimentos desordenados e, em geral, acompanhadas de perda de consciência. • É comum a recuperação dos sentidos, não apresentando maiores problemas, até cinco minutos.
  • 34. • Geralmente, durante a convulsão, além da contratura desordenada da musculatura, há salivação abundante e, às vezes, eliminação de fezes e urina. A queda da vítima é quase sempre desamparada, podendo ocorrer ferimentos.
  • 35. Como proceder: • Proteja a cabeça da vítima; • Afrouxe-lhe as roupas. Deixe-a debater-se livremente; • Evite a mordedura da língua, colocando um lenço dobrado entre as arcadas dentárias; • Nunca coloque algum objeto entre os dentes da vítima. Ela pode quebrá-los;
  • 36. • Quando cessada a convulsão, mantenha a vítima em repouso; • Após a convulsão, é comum a sonolência. Deixe a vítima dormir; • Oriente-a a procurar um médico.
  • 37. Hemorragia • É classificada de acordo com o tipo de vaso danificado: artéria, veia ou vaso capilar. • Hemorragia arterial • Hemorragia venosa • Hemorragia capilar
  • 38. O que fazer com sangramentos externos? • Coloque um pano ou papel limpo no ferimento; • Faça pressão sobre o local, o suficiente para deter o sangramento; • Eleve o braço ou a perna da vítima, mantendo a pressão sobre o ferimento;
  • 39. • Caso não seja possível encontrar pano limpo ou papel, comprima o local diretamente com a mão ou com apenas alguns dedos, até que o sangramento pare ou até que a ajuda chegue. Se sua mão estiver suja ou cortada, faça a compressão usando a mão da própria vítima;
  • 40. • Você também pode tratar o ferimento, cortando parte da roupa da vítima para usar na compressão. É preferível o uso de gaze esterilizada, mas nem sempre é possível. • Não use torniquete, pois pode causar lesão no tecido e até gangrena.
  • 41. Sangramento interno ou hemorragia interna • Os sinais mais comuns são palidez, suor e pulso rápido. Os lábios ficam azulados e a pele pegajosa. • Quando houver suspeita desse tipo de ocorrência, não perca tempo. Chame o socorro médico. • Enquanto você aguarda, procure colocar a vítima em uma posição confortável, protegendo-a do frio. • Não dê alimentos nem a aqueça demais com cobertores.