1. O que é a bateria automotiva? E quais são as suas
funções?
Quais são os seus componentes principais?
Como a bateria fornece energia elétrica?
Como a bateria armazena energia elétrica?
Quais são as especificações técnicas da bateria?
Quais verificações preliminares são importantes antes
dos testes de bateria?
Quais testes podem ser feitos na bateria? E com quais
equipamentos?
Quais os cuidados envolvendo a instalação de acessórios
elétricos?
Quais são os processos de recarga? Qual é o mais
indicado? Por quê?
Quais cuidados gerais são importante observar?
RECAPITULANDO...
7. O número de
rotações do motor
de partida é
superior ao mínimo
necessário para
fazer o motor de
combustão entrar
em funcionamento.
MOTOR DE PARTIDA NA PRÁTICA!
Impulsor
15. O engrenamento entre o
pinhão e a cremalheira
ocorre em duas etapas:
1ª etapa – Ação da chave
magnética, alavanca de
comando e fuso de avanço.
2ª etapa – Ação do efeito
rotativo do induzido
MOTOR DE PARTIDA
Princípio de funcionamento
17. Inicialmente, verifique:
MOTOR DE PARTIDA
Vamos testar o conhecimento?
As condições de carga da
bateria, pois ela deve estar boa
e carregada;
As conexões elétricas do
sistema de partida, para evitar
erros de interpretação dos
valores encontrados nas
medições elétricas.
19. Se os valores dos testes não coincidirem com o especificado,
identifique as prováveis causas:
MOTOR DE PARTIDA
Diagnóstico
Tensão normal e
corrente baixa
• Mau contato entre as escovas e o coletor;
• Bobina ou induzido deficiente;
• Contato interno da chave magnética deficiente;
• Bobinas de campo em curto
(à massa ou entre espirras);
• Induzido em curto (à massa ou entre espirras);
• Escovas ou suporte das escovas em curto-circuito;
• Eixo do induzido emperrado;
• Buchas presas;
• Motor de combustão preso.
Tensão baixa e
corrente alta
21. MOTOR DE PARTIDA
Diagnóstico
Alguns defeitos podem ser de origem mecânica:
Chave magnética
não funciona
• Chave de partida danificada;
• Conexões entre chave de partida e
solenóide interrompidas;
• Chaves magnética danificada;
O induzido gira, mas o
pinhão não engrena
• Eixo do pinhão emperrado;
• Pinhão ou cremalheira com dentes
danificados ou com rebarbas;
• Chave magnética danificada.
O pinhão engrena, o
induzido gira, mas a
cremalheira não gira.
• Embreagem (roda livre) do
pinhão patinando.
22. Continuação
MOTOR DE PARTIDA
Diagnóstico
Motor de partida continua
girando após desligar a
chave de partida
Pinhão não desengrena
após a partida
Motor de partida funciona
normalmente, mas faz
barulho ao desengrenar
• Comutador de ignição defeituoso;
• Chave magnética danificada.
• Mola de retrocesso fraca ou quebrada.
• Roda livre do pinhão emperrada.
23. MOTOR DE PARTIDA
Cuidados Gerais
Nunca acione a partida do veículo estando o câmbio
engrenando, forçando assim o movimento do veículo através do
motor de partida, pois este procedimento pode danificar
permanentemente os seus componentes internos.
Também não acione a partida do veículo com o motor em funcionamento,
para evitar danos ao pinhão e à cremalheira.
Evite acionar o motor de partida por mais de 5 segundos e, se for necessário
dar uma nova partida, aguarde 10 segundos.
Sempre desligar o cabo massa (“negativo”) da bateria antes de realizar
qualquer serviço no motor de partida.
24. RECAPITULANDO...
O que é o motor de partida? E qual é a sua função?
Quais são os seus componentes principais?
Qual é o seu princípio básico de funcionamento?
Quais são as suas etapas de funcionamento?
Quais verificações preliminares são importantes antes
dos testes de motor de partida?
Quais testes podem ser feitos no motor de partida? E
com quais equipamentos?
Quais cuidados gerais são importante observar?
Notas do Editor
Recapitular com os participantes os assuntos abordados e tirar as dúvidas ainda existentes.
Perguntar aos participantes o que seria tecnicamente um motor de partida, conduzindo as respostas de acordo com o conceito central.
Inventado em 1911 pelo americano Charles F. Kettering, o motor de partida é um motor elétrico de corrente contínua, capaz de desenvolver alta potência durante um curto período de tempo.
Pergunte aos participantes qual é a função do motor de partida e aguarde as repostas.
Explique que os motores de combustão dos automóveis necessitam de uma força externa para vencer as suas resistências internas, como a inércia das suas partes móveis e a sua taxa de compressão.
O motor de partida transforma a energia elétrica proveniente da bateria em energia mecânica, que por sua vez é transmitida à cremalheira do volante do motor de combustão para girar o eixo-virabrequim, dando início ao seu movimento até atingir um número de rotações suficiente para que se mantenha em funcionamento autônomo.
Fazer uma breve explanação dos componentes principais que envolvem o sistema de partida: bateria, comutador de ignição e motor de partida.
Faça uma breve explanação dos componentes do motor de partida.
Ainda utilizando os componentes desmontados, alinhar com os participantes a função de cada componente.
Chave eletromagnética (“Automático”)
A chave eletromagnética, conhecida como “automático”, é um componente que converte energia elétrica em energia mecânica, sendo responsável por “empurrar” o impulsor (“bendix”) até a cremalheira do motor e, no final do seu curso, permitir o acionamento do motor de partida.
É na chave eletromagnética que são feitas as principais conexões elétricas do motor de partida: linha 30 (corrente principal) e linha 50 (corrente de comando).
Induzido
O induzido é o responsável pela rotação do motor de partida, através da geração de movimento proveniente da interação entre o campo magnético gerado pela corrente elétrica que circula em suas espiras e o campo magnético da carcaça polar.
Impulsor
O impulsor, também conhecido como “bendix”, é o conjunto pinhão/roda livre responsável por transferir a energia mecânica (rotação) do motor de partida para o motor do veículo, iniciando seu movimento, e proteger o motor de partida contra rotações excessivas.
Porta-escovas
A função do porta-escovas é fixar as escovas, permitindo que ocorra o contato das escovas de carvão com o coletor do induzido do motor de partida, tornando possível sua alimentação elétrica.
Normalmente o porta-escovas é composto por quatro escovas, sendo duas positivas e duas negativas, o que garante uma condição mais favorável para a passagem da corrente elétrica fornecida pela bateria.
Referência na apostila do aluno: páginas 65 à 69
O número de rotações do motor de partida é superior ao mínimo necessário para fazer o motor de combustão interna entrar em funcionamento.
A redução da rotação do motor de partida até a rotação requerida pelo motor térmico é obtida por meio da relação de redução entre as engrenagens do pinhão (motor de partida) e da cremalheira (motor de combustão).
Essa relação de redução possibilita o aumento do torque na árvore de manivelas, pois, uma vez que a potência de giro do pinhão é transferida para a cremalheira, que gira com menor número de rotações, o torque na cremalheira será maior que no pinhão do motor de partida. Se a rotação for menor, o torque será maior, pois são grandezas inversamente proporcionais.
Referência na apostila do aluno: página 68
Alguns motores de combustão possuem alta taxa de compressão. Devido a isso, necessitam de um torque muito elevado para vencer a maior compressão interna no cilindro e fazê-lo entrar em funcionamento.
Os motores de partida utilizados nesses motores possuem internamente uma relação de redução de engrenagens planetárias, para que obtenham maior torque de saída junto ao pinhão.
Referência na apostila do aluno: página 70
A carcaça polar é o componente responsável por produzir o campo magnético necessário para movimentar o induzido. Alguns tipos de motores de partida possuem bobinas de campo para criar o campo magnético da carcaça polar.
As bobinas de campo são ligadas em série entre si e ao induzido.
Referência na apostila do aluno: página 71
Atualmente, os motores de partida aplicados nos veículos Fiat possuem ímãs permanentes, que proporcionam menor consumo de corrente na partida e possuem menor volume.
Referência na apostila do aluno: página 72
Perguntar aos participantes qual o princípio básico de funcionamento do motor de partida.
O motor de partida tem um circuito elétrico principal (linha 30 ) e um circuito elétrico de comando (linha 50).
No circuito principal, a corrente que sai da bateria circula pela linha 30 da chave magnética (também conhecida como “automático”), circula pelo seu contato interno, pelas bobinas de campo (dos motores de partida que as possuem) e pelo induzido, voltando à bateria.
O circuito de comando, alimentado pela linha 50 do comutador de ignição, é responsável por projetar o pinhão para frente, e ainda energizar o circuito principal, através do fechamento do contato interno da chave magnética.
Referência na apostila do aluno: página 73
Explorar o vídeo de funcionamento do motor de partida (com o áudio desligado), pausando-o a cada etapa para uma explicação mais detalhada.
Reforçar com os participantes os componentes envolvidos em cada etapa de funcionamento do motor de partida.
A chave magnética possui duas bobinas internas: uma de atração e outra de retenção.
Quando o comutador de ignição é acionado para dar a partida no motor, as duas bobinas são energizadas simultaneamente.
Referência na apostila do aluno: página 74
Quando energizadas, as duas bobinas criam uma elevada força magnética que provoca o deslocamento do núcleo móvel da chave magnética.
Ao se deslocar, o núcleo móvel movimenta a alavanca de comando (garfo), que projeta para frente o pinhão logo em seguida, fechando o contato interno para permitir a energização do motor de partida.
Por uma questão de segurança, o motor de partida é energizado somente depois que o pinhão é projetado para frente, pois do contrário não seria possível o seu acoplamento à cremalheira do volante do motor com o induzido girando.
Após o fechamento do contato interno da chave magnética, o terminal “B” do motor de partida passa a receber alimentação de 12 V através da linha 30, e a bobina de atração é desenergizada.
A corrente continua fluindo pela bobina de retenção, que gera uma força magnética suficiente para manter o conjunto acoplado até que seja desenergizada pelo comutador de ignição.
Referência na apostila do aluno: páginas 75 à 77
1ª etapa – Pela ação da chave magnética, alavanca de comando e fuso de avanço:
Ao ser acionado o comutador de ignição, a chave magnética desloca a alavanca de comando contra a ação da mola de retrocesso.
O circuito de partida continua aberto e o induzido permanece parado.
Através do anel de guia, a alavanca empurra o pinhão contra a cremalheira e o fuso de avanço provoca a rotação do conjunto pinhão/roda livre.
Se o dente do pinhão coincidir com o espaço aberto da cremalheira, ocorre o engrenamento.
2ª etapa - pela ação do efeito rotativo do induzido:
Se os dentes não se coincidirem, a alavanca de comando comprime a mola de engrenamento do pinhão até fechar o contato interno da chave magnética, energizando o motor de partida e forçando o pinhão a girar.
Com o induzido girando, o pinhão encontra um vão na cremalheira e engrena.
O fuso de avanço completa o engrenamento até que o pinhão se apoie no batente que há no eixo do induzido. Assim o motor térmico passa a ser impulsionado pelo pinhão.
Quando a chave de ignição é retirada da posição de partida, o circuito é desenergizado e a mola de retrocesso provoca o retorno do pinhão, desacoplando-o da cremalheira. O pinhão permanecerá retraído mesmo se houver trepidações.
Referência na apostila do aluno: páginas 78 e 79
Reforce com os participantes a importância de descartar a possibilidade de bateria ruim no diagnóstico de falhas do sistema de partida.
Do contrário, deve-se sempre utilizar uma bateria totalmente carregada nos testes a seguir.
Referência na apostila do aluno: página 81
Realizar os testes de tensão e corrente de partida no veículo disponível.
Para realizar o teste de medição de tensão e corrente de partida, deve-se utilizar um alicate-amperímetro instalado no cabo do circuito principal do motor de partida (linha 30) e um multímetro na função voltímetro instalado nos pólos da bateria.
Atenção! Antes de fazer a leitura da corrente de partida, deve-se “zerar” o display do amperímetro.
Para realizar as medições, deve-se acionar a partida do veículo sem deixar que o seu motor de combustão entre em funcionamento. Para isso, deve-se desligar o fusível ou relé do sistema de alimentação de combustível do motor.
Em seguida, acione a partida no veículo durante 10 segundos e faça as leituras de tensão e corrente, comparando-os com os valores relacionados abaixo:
Temperatura de teste: 25oC
Tensão de partida: ≥ 9,6 V
Corrente de partida: ≈ 100 A
Obs.: o valor da corrente de partida pode variar em função da potência do motor de partida e da carga do motor de combustão.
Referência na apostila do aluno: páginas 82 e 83
Perguntar aos participantes as situações do dia-a-dia que já lhe aconteceram envolvendo estas prováveis causas de inconvenientes, e quais as soluções que eles encontraram para solucioná-las.
Referência na apostila do aluno: página 84
Perguntar aos participantes as situações do dia-a-dia que já lhe aconteceram envolvendo estas prováveis causas de inconvenientes, e quais as soluções que eles encontraram para solucioná-las.
Referência na apostila do aluno: página 84
Perguntar aos participantes as situações do dia-a-dia que já lhe aconteceram envolvendo estas prováveis causas de inconvenientes, e quais as soluções que eles encontraram para solucioná-las.
Referência na apostila do aluno: página 85
Perguntar aos participantes as situações do dia-a-dia que já lhe aconteceram envolvendo estas prováveis causas de inconvenientes, e quais as soluções que eles encontraram para solucioná-las.
Referência na apostila do aluno: página 85
Reforçar com os participantes a importância de cada cuidado.
Referência na apostila do aluno: página 86
Recapitular com os participantes os assuntos abordados e tirar as dúvidas ainda existentes.