O documento resume os principais aspectos do Modernismo brasileiro: 1) Surgiu após o Pré-Modernismo, Parnasianismo e Simbolismo no fim do século XIX, quando artistas brasileiros começaram a desenvolver uma identidade própria; 2) Ocorreu entre 1922-1980, durante a República Velha e Nova, período de transformações políticas e sociais no Brasil; 3) Foi dividido em três gerações com diferentes foco e características.
Este documento é uma prova de avaliação sobre o Pré-Modernismo e o Modernismo brasileiro contendo 18 questões, sendo algumas discursivas e outras de múltipla escolha. As questões abordam tópicos como a Semana de 22, o Pré-Modernismo, obras literárias como Os Sertões e o Sítio do Pica-Pau Amarelo. O documento fornece também trechos de texto e instruções para a realização da prova.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características e autores do Modernismo brasileiro entre 1930-1945. Apresenta o período da Grande Depressão e a ditadura de Getúlio Vargas no Brasil. Destaca os romances regionais que misturavam temas sociais e as obras de Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
Este documento resume a primeira e segunda fase do Modernismo no Brasil, incluindo suas principais características, manifestos e obras. Na primeira fase, destaca-se o nacionalismo e busca pelo original. Na segunda fase, entre 1930-1945, a prosa ficção predomina e surge uma literatura mais regionalista e politizada.
1) O documento descreve o período do Modernismo brasileiro entre 1930-1945, destacando pintores como Di Cavalcanti e Cândido Portinari e seus retratos da realidade social brasileira.
2) A época foi marcada por turbulências políticas e econômicas globais como a Grande Depressão e as Guerras Mundiais, e no Brasil pela era Vargas e sua ditadura do Estado Novo.
3) Na literatura, poetas como Carlos Drummond e Vinícius de Moraes amadureceram o Modernismo, enquant
O documento descreve a segunda geração do modernismo brasileiro entre 1930-1945. Ela foi marcada por uma produção rica na poesia e prosa, com os artistas preocupados com o destino humano. A linguagem modernista já estava estruturada, permitindo que os autores aprimorassem a temática da inquietação filosófica e religiosa. Carlos Drummond de Andrade foi um dos principais poetas, conhecido por seu verso livre e temas como o indivíduo e a família.
O documento discute a literatura modernista dos anos 1930 no Brasil, focando na poesia. Apresenta os principais autores do período como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Jorge de Lima, destacando características de seus trabalhos e obras representativas. Também aborda a pintora Tarsila do Amaral e a poetisa Cecília Meireles, ressaltando a preocupação social e o amadurecimento formal da poesia modernista da década de 1930 no Brasil.
Este documento discute a poesia modernista da década de 1930 no Brasil. Apresenta características dessa poesia como preocupação social e uso do verso livre. Destaca os principais poetas do período como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Jorge de Lima, resumindo suas biografias e obras.
O documento descreve o contexto histórico e literário do modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. Apresenta as principais características do período, que incluem o alargamento dos temas abordados na poesia e a mistura de formas tradicionais com o verso livre. Também destaca autores importantes do período como Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
Este documento é uma prova de avaliação sobre o Pré-Modernismo e o Modernismo brasileiro contendo 18 questões, sendo algumas discursivas e outras de múltipla escolha. As questões abordam tópicos como a Semana de 22, o Pré-Modernismo, obras literárias como Os Sertões e o Sítio do Pica-Pau Amarelo. O documento fornece também trechos de texto e instruções para a realização da prova.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características e autores do Modernismo brasileiro entre 1930-1945. Apresenta o período da Grande Depressão e a ditadura de Getúlio Vargas no Brasil. Destaca os romances regionais que misturavam temas sociais e as obras de Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
Este documento resume a primeira e segunda fase do Modernismo no Brasil, incluindo suas principais características, manifestos e obras. Na primeira fase, destaca-se o nacionalismo e busca pelo original. Na segunda fase, entre 1930-1945, a prosa ficção predomina e surge uma literatura mais regionalista e politizada.
1) O documento descreve o período do Modernismo brasileiro entre 1930-1945, destacando pintores como Di Cavalcanti e Cândido Portinari e seus retratos da realidade social brasileira.
2) A época foi marcada por turbulências políticas e econômicas globais como a Grande Depressão e as Guerras Mundiais, e no Brasil pela era Vargas e sua ditadura do Estado Novo.
3) Na literatura, poetas como Carlos Drummond e Vinícius de Moraes amadureceram o Modernismo, enquant
O documento descreve a segunda geração do modernismo brasileiro entre 1930-1945. Ela foi marcada por uma produção rica na poesia e prosa, com os artistas preocupados com o destino humano. A linguagem modernista já estava estruturada, permitindo que os autores aprimorassem a temática da inquietação filosófica e religiosa. Carlos Drummond de Andrade foi um dos principais poetas, conhecido por seu verso livre e temas como o indivíduo e a família.
O documento discute a literatura modernista dos anos 1930 no Brasil, focando na poesia. Apresenta os principais autores do período como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Jorge de Lima, destacando características de seus trabalhos e obras representativas. Também aborda a pintora Tarsila do Amaral e a poetisa Cecília Meireles, ressaltando a preocupação social e o amadurecimento formal da poesia modernista da década de 1930 no Brasil.
Este documento discute a poesia modernista da década de 1930 no Brasil. Apresenta características dessa poesia como preocupação social e uso do verso livre. Destaca os principais poetas do período como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Jorge de Lima, resumindo suas biografias e obras.
O documento descreve o contexto histórico e literário do modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. Apresenta as principais características do período, que incluem o alargamento dos temas abordados na poesia e a mistura de formas tradicionais com o verso livre. Também destaca autores importantes do período como Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
O documento descreve as raízes do modernismo brasileiro, dividindo-o em Pré-modernismo, Modernismo e suas fases. Apresenta alguns dos principais autores pré-modernistas como Monteiro Lobato, Euclides da Cunha e Lima Barreto. Também discute a Semana de Arte Moderna de 1922 e destaca a figura do poeta modernista Manuel Bandeira e suas obras.
O documento apresenta um resumo sobre o Pré-Modernismo brasileiro, movimento literário que antecedeu a Semana de Arte Moderna de 1922. O Pré-Modernismo foi marcado pela ruptura com padrões literários do passado e pela denúncia da realidade brasileira, retratando regiões e tipos humanos marginalizados. Entre os principais autores deste período estão Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha.
A primeira fase do Modernismo brasileiro (1922-1930) caracterizou-se por tentativas de solidificar o movimento e divulgar idéias modernistas, defendendo a reconstrução da cultura nacional e a superação do complexo de colonizados. Destacaram-se publicações como a revista Klaxon e movimentos como Pau-Brasil e Antropofagia, liderados por figuras como Oswald de Andrade.
1) A Semana de Arte Moderna de 1922 apresentou obras de artistas modernistas e causou polêmica ao público conservador
2) Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Anita Malfatti foram alguns dos principais autores modernistas da primeira geração
3) A segunda geração do modernismo brasileiro entre 1930-1945 incluiu Carlos Drummond de Andrade e se caracterizou por uma produção literária maior e preocupações com o destino humano
Hipertexto Modernismo-Semana da Arte moderna de 22Vera Pinho
1) A Semana de Arte Moderna de 1922 apresentou obras de artistas modernistas e causou polêmica ao público conservador
2) Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Anita Malfatti foram alguns dos principais autores modernistas da primeira geração
3) A segunda geração do modernismo brasileiro entre 1930-1945 incluiu Carlos Drummond de Andrade e se caracterizou por uma produção literária rica e preocupações com o destino humano
O documento descreve o modernismo brasileiro no início do século XX, seu surgimento a partir da Semana de Arte Moderna de 1922 e suas principais características. Dividiu-se em três fases distintas, sendo a primeira marcada pelo radicalismo e iconoclastia, buscando romper com estruturas do passado. Publicaram-se diversos manifestos e revistas debatendo propostas estéticas e ideológicas do movimento.
O documento descreve o modernismo brasileiro, dividido em três fases distintas. A primeira fase foi mais radical, buscando romper com estruturas do passado de forma anárquica e destrutiva. Nessa época também surgiram diversos manifestos e publicações importantes para o movimento.
O documento descreve o modernismo brasileiro, dividindo-o em três fases e focando na segunda geração entre 1930-1945. A segunda geração foi marcada por uma postura mais séria e preocupada com questões sociais e humanas. Alguns dos principais poetas dessa época foram Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Morais.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Modernismo brasileiro na segunda fase, entre 1930 e 1945. Apresenta os principais autores dessa fase, como Graciliano Ramos, Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade, e suas obras mais importantes.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Modernismo brasileiro na segunda fase, entre 1930 e 1945. Apresenta também os principais autores e obras dessa fase, como Graciliano Ramos, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Morais.
O documento resume os principais períodos literários brasileiros desde o Quinhentismo até o Neo-Realismo, fornecendo informações sobre os principais autores, características e obras de cada período.
O documento descreve o Modernismo no Brasil no início do século XX. Resume os principais eventos e movimentos que marcaram o período, como a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco para o Modernismo brasileiro. Também apresenta os principais nomes e obras dos modernistas brasileiros, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento descreve o Modernismo no Brasil no início do século XX. Resume os principais eventos e movimentos que marcaram o período, como a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco para o Modernismo brasileiro. Também apresenta os principais nomes e obras dos modernistas brasileiros, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento descreve o Modernismo no Brasil no início do século XX. Resume os principais eventos e movimentos que marcaram o período, como a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco para o Modernismo brasileiro. Também apresenta os principais nomes e obras dos modernistas brasileiros, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento descreve o Modernismo no Brasil no início do século XX. Resume os principais eventos e movimentos que marcaram o período, como a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco para o Modernismo brasileiro. Também apresenta os principais nomes e obras da literatura modernista brasileira, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento descreve o Modernismo no Brasil no início do século XX. Resume os principais eventos e movimentos que marcaram o período, como a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco para o Modernismo brasileiro. Também apresenta os principais nomes e obras dos modernistas brasileiros, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento discute o pós-modernismo na literatura brasileira, definindo-o como uma intensificação dos traços da modernidade. Apresenta os principais autores pós-modernistas brasileiros e suas obras mais representativas, como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto e Nelson Rodrigues.
O documento descreve o modernismo brasileiro, em especial a segunda geração que surgiu entre 1930-1945. A segunda geração produziu muita poesia e prosa, abordando temas como o destino humano e questões sociais, políticas e espirituais. Os principais autores dessa geração incluem Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes na poesia, e José Américo de Almeida e Rachel de Queiroz na prosa.
A primeira fase do modernismo brasileiro ocorreu entre 1922-1930, caracterizando-se pela divulgação das ideias modernistas e experimentações estéticas. Autores como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira e a pintora Tarsila do Amaral foram figuras centrais do período, explorando temas nacionais e o uso de versos livres.
1) A Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo inaugura a primeira fase do modernismo brasileiro, rompendo com a arte tradicional.
2) Na época, o Brasil passava por crises sucessivas e revoltas, sob o governo repressivo de Artur Bernardes.
3) O modernismo se dividiu em diferentes movimentos após a Semana de Arte Moderna, como o Pau-Brasil, o Verde-Amarelo e o Antropofágico, defendendo visões diferentes sobre a identidade brasileira.
O documento descreve as raízes do modernismo brasileiro, dividindo-o em Pré-modernismo, Modernismo e suas fases. Apresenta alguns dos principais autores pré-modernistas como Monteiro Lobato, Euclides da Cunha e Lima Barreto. Também discute a Semana de Arte Moderna de 1922 e destaca a figura do poeta modernista Manuel Bandeira e suas obras.
O documento apresenta um resumo sobre o Pré-Modernismo brasileiro, movimento literário que antecedeu a Semana de Arte Moderna de 1922. O Pré-Modernismo foi marcado pela ruptura com padrões literários do passado e pela denúncia da realidade brasileira, retratando regiões e tipos humanos marginalizados. Entre os principais autores deste período estão Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha.
A primeira fase do Modernismo brasileiro (1922-1930) caracterizou-se por tentativas de solidificar o movimento e divulgar idéias modernistas, defendendo a reconstrução da cultura nacional e a superação do complexo de colonizados. Destacaram-se publicações como a revista Klaxon e movimentos como Pau-Brasil e Antropofagia, liderados por figuras como Oswald de Andrade.
1) A Semana de Arte Moderna de 1922 apresentou obras de artistas modernistas e causou polêmica ao público conservador
2) Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Anita Malfatti foram alguns dos principais autores modernistas da primeira geração
3) A segunda geração do modernismo brasileiro entre 1930-1945 incluiu Carlos Drummond de Andrade e se caracterizou por uma produção literária maior e preocupações com o destino humano
Hipertexto Modernismo-Semana da Arte moderna de 22Vera Pinho
1) A Semana de Arte Moderna de 1922 apresentou obras de artistas modernistas e causou polêmica ao público conservador
2) Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Anita Malfatti foram alguns dos principais autores modernistas da primeira geração
3) A segunda geração do modernismo brasileiro entre 1930-1945 incluiu Carlos Drummond de Andrade e se caracterizou por uma produção literária rica e preocupações com o destino humano
O documento descreve o modernismo brasileiro no início do século XX, seu surgimento a partir da Semana de Arte Moderna de 1922 e suas principais características. Dividiu-se em três fases distintas, sendo a primeira marcada pelo radicalismo e iconoclastia, buscando romper com estruturas do passado. Publicaram-se diversos manifestos e revistas debatendo propostas estéticas e ideológicas do movimento.
O documento descreve o modernismo brasileiro, dividido em três fases distintas. A primeira fase foi mais radical, buscando romper com estruturas do passado de forma anárquica e destrutiva. Nessa época também surgiram diversos manifestos e publicações importantes para o movimento.
O documento descreve o modernismo brasileiro, dividindo-o em três fases e focando na segunda geração entre 1930-1945. A segunda geração foi marcada por uma postura mais séria e preocupada com questões sociais e humanas. Alguns dos principais poetas dessa época foram Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Morais.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Modernismo brasileiro na segunda fase, entre 1930 e 1945. Apresenta os principais autores dessa fase, como Graciliano Ramos, Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade, e suas obras mais importantes.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Modernismo brasileiro na segunda fase, entre 1930 e 1945. Apresenta também os principais autores e obras dessa fase, como Graciliano Ramos, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Morais.
O documento resume os principais períodos literários brasileiros desde o Quinhentismo até o Neo-Realismo, fornecendo informações sobre os principais autores, características e obras de cada período.
O documento descreve o Modernismo no Brasil no início do século XX. Resume os principais eventos e movimentos que marcaram o período, como a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco para o Modernismo brasileiro. Também apresenta os principais nomes e obras dos modernistas brasileiros, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento descreve o Modernismo no Brasil no início do século XX. Resume os principais eventos e movimentos que marcaram o período, como a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco para o Modernismo brasileiro. Também apresenta os principais nomes e obras dos modernistas brasileiros, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento descreve o Modernismo no Brasil no início do século XX. Resume os principais eventos e movimentos que marcaram o período, como a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco para o Modernismo brasileiro. Também apresenta os principais nomes e obras dos modernistas brasileiros, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento descreve o Modernismo no Brasil no início do século XX. Resume os principais eventos e movimentos que marcaram o período, como a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco para o Modernismo brasileiro. Também apresenta os principais nomes e obras da literatura modernista brasileira, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento descreve o Modernismo no Brasil no início do século XX. Resume os principais eventos e movimentos que marcaram o período, como a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi um marco para o Modernismo brasileiro. Também apresenta os principais nomes e obras dos modernistas brasileiros, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento discute o pós-modernismo na literatura brasileira, definindo-o como uma intensificação dos traços da modernidade. Apresenta os principais autores pós-modernistas brasileiros e suas obras mais representativas, como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto e Nelson Rodrigues.
O documento descreve o modernismo brasileiro, em especial a segunda geração que surgiu entre 1930-1945. A segunda geração produziu muita poesia e prosa, abordando temas como o destino humano e questões sociais, políticas e espirituais. Os principais autores dessa geração incluem Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes na poesia, e José Américo de Almeida e Rachel de Queiroz na prosa.
A primeira fase do modernismo brasileiro ocorreu entre 1922-1930, caracterizando-se pela divulgação das ideias modernistas e experimentações estéticas. Autores como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira e a pintora Tarsila do Amaral foram figuras centrais do período, explorando temas nacionais e o uso de versos livres.
1) A Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo inaugura a primeira fase do modernismo brasileiro, rompendo com a arte tradicional.
2) Na época, o Brasil passava por crises sucessivas e revoltas, sob o governo repressivo de Artur Bernardes.
3) O modernismo se dividiu em diferentes movimentos após a Semana de Arte Moderna, como o Pau-Brasil, o Verde-Amarelo e o Antropofágico, defendendo visões diferentes sobre a identidade brasileira.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
1. Modernismo
O modernismo é o
conteúdo de literatura
mais cobrado no Enem, e
aparece com frequência
também em grandes
vestibulares. Ele é o
movimento seguinte ao
pré-modernismo, parnasianismo e ao simbolismo que
ocorrem no fim do século XIX, e é o momento em que os
artistas brasileiros começam a desenvolver uma identidade
própria, ao invés de só seguir os acontecimentos europeus..
CONTEXTO HISTÓRICO
O modernismo acontece entre 1922 e 1980, durante o fim da
República Velha e o início da República Nova.
Com o fim do Império e a Proclamação da República em 1889,
o Brasil escapou das mãos do Imperador e caiu nas mãos das
elites. A República Velha (de 1889 até 1930) foi a época da
política do café-com-leite, em que as elites cafeeiras de São
Paulo e Minas Gerais usavam o seu poder para manipular as
votações para presidência para se revezarem nos cargos
políticos. O país começou a se industrializar, e a mão-de-obra
escrava foi trocada pela mão-de-obra barata de imigrantes. Era
um momento de quebra, de mudança, e isso se reflete
principalmente nas duas primeiras gerações do modernismo.
Em 1930, começa a Era Vargas. Foi um período de centralização
do poder, em que o mesmo homem governou o país durante
15 anos. Foi um período de vários avanços trabalhistas, quando
as mulheres ganharam o direito ao voto e o fim da política do
café-com-leite. Mas foi também uma época de repressão
política, já que Vargas foi um ditador populista, como eram as
lideranças de vários outros países na época. O modernismo
compreende a Era Vargas do início ao fim, em 1945.
ENQUANTO ISSO NA EUROPA...
Em 1922, o mundo ainda sofria os impactos da Primeira
Guerra Mundial, e até 1980, o mundo sofreria o impacto de
duas grandes guerras e da guerra fria. Toda essa levou as
populações a questionarem o otimismo de décadas
anteriores. Na arte, isso se refletia na popularização de
movimentos abstratos e inovadores como o dadaísmo, o
cubismo e o surrealismo. Vários movimentos ocorriam ao
mesmo tempo.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O modernismo é dividido em três gerações, que são
diferenciadas pelo foco dos artistas. A primeira delas se inicia
em 1922 com a Semana de Arte Moderna, e tem como foco a
oposição ao parnasianismo. A segunda geração é mais
politizada, e foca mais no retrato da miséria do que qualquer
movimento anterior. Já a última geração é mais melancólica e
deixa um pouco de lado o caráter social.
É importante lembrar que
essas características não
anulam umas às outras, as
gerações funcionam como
blocos de construção: cada
nova fase se apoia nas que
vieram antes. Elas são
divididas assim por razões
didáticas, mas isso não
impede que Drummond,
por exemplo, tenha transitado pelas três fases.
Entenda cada uma das fases:
Primeira Geração
1922-1930
A primeira geração do modernismo
vem em oposição ao parnasianismo, o
movimento poético da “arte pela
arte” em que a forma do poema é o
principal e o conteúdo é um mero
detalhe. Isso resultou em poemas
perfeitamente rimados e ilustrados falando sobre vasos. O
modernismo vai rejeitar isso diretamente, produzindo poemas
como “Os Sapos”, do Manuel Bandeira, em que os parnasianos
são chamados de sapos por “só coaxarem”, produzirem sons
que não fazem nenhum sentido.
Segunda Geração 1930-1945
A segunda geração é a mais politizada,
onde aparece finalmente o retrato da
pobreza no Brasil. Em movimentos
anteriores, a miséria era mostrada, mas
agora ela é o foco da narrativa. Obras
como Capitães da Areia dão um enfoque político a problemas
como a criminalidade infantil. Como não poderia ser diferente
durante a Era Vargas, o nacionalismo e a consciência da pátria
também se tornam temas importantes.
Terceira Geração
1945-1980
A terceira geração é a mais
introspectiva e melancólica.
Começando em 1945, com o fim
da Era Vargas e da Segunda
Guerra Mundial, ela absorve
todas as características das fases anteriores e inaugura a prosa
urbana, intimista e regionalista. Essa é a geração mais
abrangente, manifestando e desenvolvendo as características
das gerações anteriores.
PRINCIPAIS ARTISTAS
Mário de Andrade
Poeta da Primeira Geração do Modernismo
1893-1945
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA TD1: LITERATURA-MODERNISMO SEMESTRE 2
PROF. JORGE ARAGÃO CURSO PREPARATÓRIO ENEM 2023 DATA:
2. Mário de Andrade foi uma figura central na Semana de Arte
Moderna. O seu livro Pauliceia Desvairada é tido como a base
do modernismo brasileiro. Já no prefácio, ele demonstra o seu
ardente nacionalismo ao escolher escrever algumas palavras
como elas são ditas, rejeitando os ideais do passado, e se
opondo completamente ao orgulho parnasiano.
Veja um trecho do seu poema “Ode ao Burguês”:
Ode ao Burguês
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel
o burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem-curva! O homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias cautelosas!
Os barões lampiões! Os condes Joões! Os duques zurros!
Que vivem dentro de muros sem pulos,
e gemem sangue de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os “Printemps” com as unhas!
Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o êxtase fará sempre Sol!
Graciliano Ramos
Escritor da Segunda Fase do Modernismo
1892-1953
Graciliano Ramos foi o autor de Vidas Secas, que é um dos mais
ricos retratos da pobreza no Brasil. A narrativa acompanha a
história de uma família de retirantes sertanejos que luta contra
a miséria, as dificuldades comunicativas e o próprio sertão. A
linguagem do livro é seca assim como o ambiente e os
pensamentos dos personagens, mostrando a busca do
modernismo de mudar como as coisas eram feitas, e a maestria
do autor em incorporar o tema à forma.
Carlos Drummond de Andrade
Poeta Modernista
1902-1987
Considerado um dos maiores autores da língua
portuguesa, Drummond atuou nas três gerações do
modernismo.
1. (ENEM 2010) Após estudar na Europa, Anita Malfatti
retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura
nacional do início do século XX. Elogiada por seus mestres na
Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho
no Brasil, mas enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato.
Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura
brasileira, Anita Malfatti e outros modernistas
a) buscaram libertar a arte brasileira das normas acadêmicas
europeias, valorizando as cores, a originalidade e os temas
nacionais.
b) defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então
utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística nacional.
c) representavam a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a
natureza, tendo como finalidade a prática educativa.
d) mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas,
defendendo uma liberdade artística ligada à tradição acadêmica.
e) buscaram a liberdade na composição de suas figuras,
respeitando limites de temas abordados.
2. (ENEM 2010)
(Tarsila do Amaral. “O mamoeiro”,
1925.)
O modernismo brasileiro teve forte
influência das vanguardas europeias.
A partir da Semana de Arte
Moderna, esses conceitos passaram
a fazer parte da arte brasileira
definitivamente. Tomando como referência o quadro “O
mamoeiro”, identifica-se que, nas artes plásticas, a
a) imagem passa a valer mais que as formas vanguardistas.
b) forma estética ganha linhas retas e valoriza o cotidiano.
c) natureza passa a ser admirada como um espaço utópico.
d) imagem privilegia uma ação moderna e industrializada.
e) forma apresenta contornos e detalhes humanos.
3. (ENEM 2012)
O trovador
Sentimentos em mim do asperamente
dos homens das primeiras eras…
As primaveras do sarcasmo
intermitentemente no meu coração arlequinal…
Intermitentemente…
Outras vezes é um doente, um frio
na minha alma doente como um longo som redondo…
Cantabona! Cantabona!
Dlorom…
Sou um tupi tangendo um alaúde!
Mário de Andrade.
Cara ao Modernismo, a questão da identidade nacional é
recorrente na prosa e na poesia de Mário de Andrade. Em O
trovador, esse aspecto é
a) abordado subliminarmente, por meio de expressões como
“coração arlequinal” que, evocando o carnaval, remete à
brasilidade.
b) verificado já no título, que remete aos repentistas
nordestinos, estudados por Mário de Andrade em suas viagens
e pesquisas folclóricas.
c) lamentado pelo eu lírico, tanto no uso de expressões como
“Sentimentos em mim do asperamente” (v. 1), “frio” (v. 6),
“alma doente” (v. 7), como pelo som triste do alaúde “Dlorom”
(v. 9).
d) problematizado na oposição tupi (selvagem) x alaúde
(civilizado), apontando a síntese nacional que seria proposta no
Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade.
e) exaltado pelo eu lírico, que evoca os “sentimentos dos
homens das primeiras eras” para mostrar o orgulho brasileiro
por suas raízes indígenas.
3. 4 (ENEM 2016)
Verbo ser
QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando em redor.
Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três.
E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome,
corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? É
terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser: pronunciado tão
depressa, e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que
vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não
dá para entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer
assim mesmo. Sem ser. Esquecer.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1992.
A inquietação existencial do autor com a autoimagem
corporal e a sua corporeidade se desdobra em questões
existenciais que têm origem
A) no conflito do padrão corporal imposto contra as convicções
de ser autêntico e singular.
B) na aceitação das imposições da sociedade seguindo a
influência de outros.
C) na confiança no futuro, ofuscada pelas tradições e culturas
familiares.
D) no anseio de divulgar hábitos enraizados, negligenciados por
seus antepassados.
E) na certeza da exclusão, revelada pela indiferença de seus
pares
5(ENEM 2009)
Confidência do Itabirano
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, vem de Itabira,
de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança
itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa…
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
2003.
Carlos Drummond de Andrade é um dos expoentes do
movimento modernista brasileiro. Com seus poemas, penetrou
fundo na alma do Brasil e trabalhou poeticamente as
inquietudes e os dilemas humanos. Sua poesia é feita de uma
relação tensa entre o universal e o particular, como se percebe
claramente na construção do poema Confidência do Itabirano.
Tendo em vista os procedimentos de construção do texto
literário e as concepções artísticas modernistas, conclui-se
que o poema acima:
a) representa a fase heroica do modernismo, devido ao tom
contestatório e à utilização de expressões e usos linguísticos
típicos da oralidade.
b) apresenta uma característica importante do gênero lírico,
que é a apresentação objetiva de fatos e dados históricos.
c) evidencia uma tensão histórica entre o “eu” e a sua
comunidade, por intermédio de imagens que representam a
forma como a sociedade e o mundo colaboram para a
constituição do indivíduo.
d) critica, por meio de um discurso irônico, a posição de
inutilidade do poeta e da poesia em comparação com as
prendas resgatadas de Itabira.
e) apresenta influências românticas, uma vez que trata da
individualidade, da saudade da infância e do amor pela terra
natal, por meio de recursos retóricos pomposos.
6.(ENEM 2012)
Sambinha
Vêm duas costureirinhas pela rua das Palmeiras.
Afobadas braços dados depressinha
Bonitas, Senhor! que até dão vontade pros homens da rua.
As costureirinhas vão explorando perigos…
Vestido é de seda.
Roupa-branca é de morim.
Falando conversas fiadas
As duas costureirinhas passam por mim.
— Você vai?
— Não vou não!
Parece que a rua parou pra escutá-las.
Nem trilhos sapecas
Jogam mais bondes um pro outro.
E o Sol da tardinha de abril
Espia entre as pálpebras sapiroquentas de duas nuvens.
As nuvens são vermelhas.
A tardinha cor-de-rosa.
Fiquei querendo bem aquelas duas costureirinhas…
Fizeram-me peito batendo
Tão bonitas, tão modernas, tão brasileiras!
Isto é…
Uma era ítalo-brasileira.
Outra era áfrico-brasileira.
Uma era branca.
Outra era preta.
ANDRADE, M. Os melhores poemas. São Paulo: Global, 1988.
Os poetas do Modernismo, sobretudo em sua primeira fase,
procuraram incorporar a oralidade ao fazer poético, como
parte de seu projeto de configuração de uma identidade
linguística e nacional. No poema de Mário de Andrade esse
projeto revela-se, pois:
a) o poema capta uma cena do cotidiano — o caminhar de duas
costureirinhas pela rua das Palmeiras — mas o andamento dos
versos é truncado, o que faz com que o evento perca a
naturalidade.
b) a sensibilidade do eu poético parece captar o movimento
dançante das costureirinhas — depressinha — que, em última
instância, representam um Brasil de “todas as cores”.
c) o excesso de liberdade usado pelo poeta ao desrespeitar
regras gramaticais, como as de pontuação, prejudica a
compreensão do poema.
d) a sensibilidade do artista não escapa do viés machista que
marcava a sociedade do início do século XX, machismo expresso
em “que até dão vontade pros homens da rua”.
e) o eu poético usa de ironia ao dizer da emoção de ver moças
“tão modernas, tão brasileiras”, pois faz questão de afirmar as
origens africana e italiana das mesmas.
4. 7.( ENEM 2013)
Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim
a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história
havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o
sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo
jamais começou.
[…]
Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei
a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem
antes de acontecer? Se antes da pré-história já havia os
monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a
existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos — sou
eu que escrevo o que estou escrevendo. […] Felicidade? Nunca
vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam
por aí aos montes.
Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma
visão gradual — há dois anos e meio venho aos poucos
descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De quê?
Quem sabe se mais tarde saberei. Como que estou escrevendo
na hora mesma em que sou lido. Só não inicio pelo fim que
justificaria o começo — como a morte parece dizer sobre a vida
— porque preciso registrar os fatos antecedentes.
LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998
(fragmento).
A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a
trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com a obra A
hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse
fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador
a) observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante,
sendo indiferente aos fatos e às personagens.
b) relata a história sem ter tido a preocupação de investigar os
motivos que levaram aos eventos que a compõem.
c) revela-se um sujeito que reflete sobre questões existenciais
e sobre a construção do discurso.
d) admite a dificuldade de escrever uma história em razão da
complexidade para escolher as palavras exatas.
e) propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e
metafísica, incomuns na narrativa de ficção.
8.INEP - 2014 - ENEM -
Cena
O canivete voou
E o negro comprado na cadeia
Estatelou de costas
E bateu coa cabeça na pedra
ANDRADE, O. Pau-brasil. São Paulo: Globo, 2001.
O Modernismo representou uma ruptura com os padrões
formais e temáticos até então vigentes na literatura brasileira.
Seguindo esses aspectos, o que caracteriza o poema Cena como
modernista é o(a)
A construção linguística por meio de neologismo.
B estabelecimento de um campo semântico inusitado.
C configuração de um sentimentalismo conciso e irônico.
D subversão de lugares-comuns tradicionais.
E uso da técnica de montagem de imagens justapostas.
9.INEP-2015 - ENEM –
Vei, a Sol
Ora o pássaro careceu de fazer necessidade, fez e o herói
ficou escorrendo sujeira de urubu. Já era de madrugadinha e o
tempo estava inteiramente frio. Macunaíma acordou
tremendo, todo lambuzado. Assim mesmo examinou bem a
pedra mirim da ilhota para vê si não havia alguma cova com
dinheiro enterrado. Não havia não. Nem a correntinha
encantada de prata que indica pro escolhido, tesouro de
holandês. Havia só as formigas jaquitaguas ruivinhas.
Então passou Caiuanogue, a estrela da manhã. Macunaíma
já meio enjoado de tanto viver pediu pra ela que o carregasse
pro céu.
Caiuanogue foi se chegando porém o herói fedia muito.
— Vá tomar banho! — ela fez. E foi-se embora.
Assim nasceu a expressão "Vá tomar banho" que os brasileiros
empregam se referindo a certos imigrantes europeus.
ANDRADE, M. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Rio de
Janeiro: Agir, 2008.
O fragmento de texto faz parte do capítulo VII, intitulado "Vei,
a Sol", do livro Macunaíma, de Mário de Andrade,
pertencente à primeira fase do Modernismo brasileiro.
Considerando a linguagem empregada pelo narrador, é
possível identificar
A resquícios do discurso naturalista usado pelos escritores do
século XIX.
B ausência de linearidade no tratamento do tempo, recurso
comum ao texto narrativo da primeira fase modernista.
C referência à fauna como meio de denunciar o primitivismo e
o atraso de algumas regiões do país.
D descrição preconceituosa dos tipos populares brasileiros,
representados por Macunaíma e Caiuanogue.
E uso da linguagem coloquial e de temáticas do lendário
brasileiro como meio de valorização da cultura popular
nacional.
10.INEP - 2017 - ENEM -
Sou um homem comum
brasileiro, maior, casado, reservista,
e não vejo na vida, amigo
nenhum sentido, senão
lutarmos juntos por um mundo melhor.
Poeta fui de rápido destino
Mas a poesia é rara e não comove
nem move o pau de arara.
Quero, por isso, falar com você
de homem para homem,
apoiar-me em você
oferecer-lhe meu braço
que o tempo é pouco
e o latifúndio está aí matando
[...]
Homem comum, igual
a você,
5. [...]
Mas somos muitos milhões de homens
comuns
e podemos formar uma muralha
com nossos corpos de sonhos e margaridas.
FERREIRA GULLAR. Dentro da noite veloz. Rio de Janeiro: José
Olympio, 2013 (fragmento).
No poema, ocorre uma aproximação entre a realidade social
e o fazer poético, frequente no Modernismo. Nessa
aproximação, o eu lírico atribui à poesia um caráter de
A agregação construtiva e poder de intervenção na ordem
instituída.
B força emotiva e capacidade de preservação da memória
social.
C denúncia retórica e habilidade para sedimentar sonhos e
utopias.
D ampliação do universo cultural e intervenção nos valores
humanos.
E identificação com o discurso masculino e questionamento dos
temas líricos.
11.INEP - 2016 - ENEM -
Do amor à pátria
São doces os caminhos que levam de volta à pátria. Não à pátria
amada de verdes mares bravios, a mirar em berço esplêndido o
esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima,
pacífica e habitual — uma cuja terra se comeu em criança, uma
onde se foi menino ansioso por crescer, uma onde se cresceu
em sofrimentos e esperanças plantando canções, amores e
filhos ao sabor das estações.
MORAES, V. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1987.
O nacionalismo constitui tema recorrente na literatura
romântica e na modernista. No trecho, a
representação da pátria ganha contornos peculiares
porque
A o amor àquilo que a pátria oferece é grandioso e
eloquente.
B os elementos valorizados são intimistas e de
dimensão subjetiva.
C o olhar sobre a pátria é ingênuo e comprometido pela
inércia.
D o patriotismo literário tradicional é subvertido e
motivo de ironia.
E a natureza é determinante na percepção do valor da
pátria.
12.INEP - 2014 - ENEM -
Camelôs
Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam boxe
A perereca verde que de repente dá um pulo que
engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa
alguma.
Alegria das calçadas
Uns falam pelos cotovelos:
— “O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai
buscar um pedaço de banana para eu acender o charuto.
Naturalmente o menino pensará: Papai está malu...”
Outros, coitados, têm a língua atada.
Todos porém sabem mexer nos cordéis como o tino
ingênuo de demiurgos de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da
meninice...
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes
uma lição de infância.
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2007.
Uma das diretrizes do Modernismo foi a percepção de
elementos do cotidiano como matéria de inspiração poética.
O poema de Manuel Bandeira exemplifica essa tendência e
alcança expressividade porque
A realiza um inventário dos elementos lúdicos tradicionais da
criança brasileira.
B promove uma reflexão sobre a realidade de pobreza dos
centros urbanos.
C traduz em linguagem lírica o mosaico de elementos de
significação corriqueira.
D introduz a interlocução como mecanismo de construção de
uma poética nova.
E constata a condição melancólica dos homens distantes da
simplicidade infantil.
13.INEP - 2013 - ENEM -
MUSEU DA LÍNGUA
PORTUGUESA Oswald de
Andrade: o culpado de
tudo. 27 set. 2011 a 29 jan
2012. São Paulo: Prol
Grãfica, 2012.
O poema de Oswaldo de
Andrade remonta à
ideia de que a
brasilidade está
relacionada ao futebol.
Quanto à questão da
identidade nacional, as
anotações em torno dos
versos constituem
A direcionamentos
possíveis para uma leitura crítica de dados histórico-culturais.
B forma clássica da construção poética brasileira.
C rejeição à ideia do Brasil como o país do futebol.
D intervenções de um leitor estrangeiro no exercício de leitura
poética.
E lembretes de palavras tipicamente brasileiras substitutivas
das originais.
1.A
2.B
3.D
4.A
5.C
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