O documento descreve um estudo sobre o Manejo Integrado de Pragas (MIP) para o controle de percevejos na cultura da soja. Foram avaliadas 108 unidades de MIP em diferentes regiões e constatou-se que o MIP foi eficiente no controle de percevejos sem reduzir a produtividade ou qualidade dos grãos em comparação com os métodos dos produtores. O monitoramento dos percevejos é fundamental para a tomada de decisão sobre o controle.
Introdução à cultura e aspectos econômicos da sojaGeagra UFG
A soja (Glycine max), possui origem asiática, onde foi descrita há mais de 5 milênios. No Brasil, se tornou cultura de interesse econômico a partir da década de 60, e atualmente é a principal cultura agrícola do Brasil, ocupando uma área de mais de 40 milhões de hectares, e dando ao país o título de primeiro lugar mundial em produção e exportação.
Nesta apresentação, abordo desde a origem da cultura, ao seu desenvolvimento exponencial pelo mundo, a sua chegada ao Brasil e estimativas atuais da produção. Nesse viés, também explico sobre as utilizações dos produtos da soja e seus destinos, além de falar também sobre as diversas estratégias de comercialização enquanto commodity.
Introdução à cultura e aspectos econômicos do milhoGeagra UFG
Estima-se que o milho surgiu há cerca de 7000 anos, no litoral mexicano, tendo como ancestral o teosinto, pois apresentam semelhança morfológica e mesmo número de cromossomos. Com a eventualidade das grandes navegações o grão acabou sendo disperso pelos continentes. No que se refere à alimentação, o milho é um componente indispensável e por esse motivo é cultivado em quase todo o mundo.
O Brasil é o terceiro maior produtor e maior exportador do mundo, segundo à CONAB. Muito disso se deve pela alta produção e produtividade que chegaram a 27 milhões de toneladas e 6.189 kg/ha, respectivamente, segundo o levantamento da companhia para milho na safra 22/23.
A produção é destinada a vários fins e dentre eles a produção de etanol que vem crescendo cada ano. Estima-se que até 2030 a produção de etanol de milho ocupará a casa de 20% de todo o montante do combustível no Brasil. Além disso, as plantas de usinas estão se expandindo ainda mais pelo país com a expectativa de mais 9 unidades ainda no ano de 2023.
Outro ponto importante em relação ao cenário atual de milho são os preços em queda chegando abaixo de R$60,00. A safra 22/23 contou com clima favorável à cultura na maior parte do país, o que levou à grande oferta do grão e consequentemente, menor preço. Uma forma de proteger o capital para esses momentos é explorando as ferramentas de comercialização no mercado futuro.
Uma das estratégias relacionadas a proteção de capital é o Hedge, onde o produtor fecha contratos financeiros no futuro com preço do mês de vencimento em questão. Essa ferramenta possibilita que o detentor da produção se proteja de possíveis quedas no preço da commodity.
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, perdendo apenas para os EUA. No ranking dos principais centros produtores estão atualmente: Mato Grosso ocupando a primeira colocação, seguido de Paraná e Rio Grande do Sul.
Novas tecnologias são constantemente inseridas para aumentar a produtividade desta cultura, consequentemente, novas alternativas para um sistema produtivo mais sustentável surgem como: Sistema de Plantio Direto (SPD) e Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF). Portanto, estes e outros assuntos podem ser conferidos à seguir.
Um dos principais entraves para o cultivo do feijoeiro comum (Phaeseolus vulgaris L.) é a alta incidência de doenças causadas tanto por fungos, vírus ou bactérias. A presente apresentação tem o objetivo de abordar e exemplificar as inúmeras doenças e seus respectivos sintomas e também metodologias de controle. Por final, foi exposto a importância de um bom manejo de tecnologia de aplicação, especificamente para o uso de fungicidas.
A fase de colheita do arroz é considerada uma das mais importantes, principalmente por ser complexa e de difícil realização. Esta etapa requer muita atenção e cuidados para que as perdas sejam minimizadas. Diferentes fatores podem afetar a produtividade da cultura, além de doenças, pragas e adubação inadequada, a umidade e o horário também influenciam na hora da colheita. Existem diferentes métodos para colheita: manual, semimecanizado e mecanizado, sendo este último o mais empregado em grandes lavouras. Para arroz de terras baixas, alguns cuidados devem ser tomado, como rodagens especiais (duplas, esteiras) para evitar a compactação do solo, e até mesmo a retirada da água cerca de 15 dias antes para secagem do local, permitindo a entrada de outros maquinários. É de extrema importância utilizar métodos para estimativa de perdas, como o copo volumétrico, e executar as devidas regulagens para que haja otimização na hora da colheita.
Introdução à cultura e aspectos econômicos da sojaGeagra UFG
A soja (Glycine max), possui origem asiática, onde foi descrita há mais de 5 milênios. No Brasil, se tornou cultura de interesse econômico a partir da década de 60, e atualmente é a principal cultura agrícola do Brasil, ocupando uma área de mais de 40 milhões de hectares, e dando ao país o título de primeiro lugar mundial em produção e exportação.
Nesta apresentação, abordo desde a origem da cultura, ao seu desenvolvimento exponencial pelo mundo, a sua chegada ao Brasil e estimativas atuais da produção. Nesse viés, também explico sobre as utilizações dos produtos da soja e seus destinos, além de falar também sobre as diversas estratégias de comercialização enquanto commodity.
Introdução à cultura e aspectos econômicos do milhoGeagra UFG
Estima-se que o milho surgiu há cerca de 7000 anos, no litoral mexicano, tendo como ancestral o teosinto, pois apresentam semelhança morfológica e mesmo número de cromossomos. Com a eventualidade das grandes navegações o grão acabou sendo disperso pelos continentes. No que se refere à alimentação, o milho é um componente indispensável e por esse motivo é cultivado em quase todo o mundo.
O Brasil é o terceiro maior produtor e maior exportador do mundo, segundo à CONAB. Muito disso se deve pela alta produção e produtividade que chegaram a 27 milhões de toneladas e 6.189 kg/ha, respectivamente, segundo o levantamento da companhia para milho na safra 22/23.
A produção é destinada a vários fins e dentre eles a produção de etanol que vem crescendo cada ano. Estima-se que até 2030 a produção de etanol de milho ocupará a casa de 20% de todo o montante do combustível no Brasil. Além disso, as plantas de usinas estão se expandindo ainda mais pelo país com a expectativa de mais 9 unidades ainda no ano de 2023.
Outro ponto importante em relação ao cenário atual de milho são os preços em queda chegando abaixo de R$60,00. A safra 22/23 contou com clima favorável à cultura na maior parte do país, o que levou à grande oferta do grão e consequentemente, menor preço. Uma forma de proteger o capital para esses momentos é explorando as ferramentas de comercialização no mercado futuro.
Uma das estratégias relacionadas a proteção de capital é o Hedge, onde o produtor fecha contratos financeiros no futuro com preço do mês de vencimento em questão. Essa ferramenta possibilita que o detentor da produção se proteja de possíveis quedas no preço da commodity.
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, perdendo apenas para os EUA. No ranking dos principais centros produtores estão atualmente: Mato Grosso ocupando a primeira colocação, seguido de Paraná e Rio Grande do Sul.
Novas tecnologias são constantemente inseridas para aumentar a produtividade desta cultura, consequentemente, novas alternativas para um sistema produtivo mais sustentável surgem como: Sistema de Plantio Direto (SPD) e Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF). Portanto, estes e outros assuntos podem ser conferidos à seguir.
Um dos principais entraves para o cultivo do feijoeiro comum (Phaeseolus vulgaris L.) é a alta incidência de doenças causadas tanto por fungos, vírus ou bactérias. A presente apresentação tem o objetivo de abordar e exemplificar as inúmeras doenças e seus respectivos sintomas e também metodologias de controle. Por final, foi exposto a importância de um bom manejo de tecnologia de aplicação, especificamente para o uso de fungicidas.
A fase de colheita do arroz é considerada uma das mais importantes, principalmente por ser complexa e de difícil realização. Esta etapa requer muita atenção e cuidados para que as perdas sejam minimizadas. Diferentes fatores podem afetar a produtividade da cultura, além de doenças, pragas e adubação inadequada, a umidade e o horário também influenciam na hora da colheita. Existem diferentes métodos para colheita: manual, semimecanizado e mecanizado, sendo este último o mais empregado em grandes lavouras. Para arroz de terras baixas, alguns cuidados devem ser tomado, como rodagens especiais (duplas, esteiras) para evitar a compactação do solo, e até mesmo a retirada da água cerca de 15 dias antes para secagem do local, permitindo a entrada de outros maquinários. É de extrema importância utilizar métodos para estimativa de perdas, como o copo volumétrico, e executar as devidas regulagens para que haja otimização na hora da colheita.
O enxofre é um elemento que, normalmente, se encontra em níveis baixos nos solos de cerrado principalmente. A aplicação de doses crescentes de enxofre incrementou a produtividade do milho e essa resposta foi crescente ao longo do tempo provavelmente devido ao esgotamento das reservas nativas de enxofre do solo. O enxofre é um macro elemento classificado como não metal. Em análise elementar na soja (com raízes) num total de 8,8 tons matéria seca foram encontrados 28 Kg de Enxofre e 34 Kg de Fósforo. Entretanto em vários outros estudos o teor de enxofre é maior que o teor total de fósforo.Dentro da planta ele compõe alguns aminoácidos (cisteína, cistina, metionina e taurina) e ainda várias coenzimas e vitaminas (coenzima A, S-adenosilmetionina, biotina, vitamina B1, ácido pantotênico) que são essenciais metabolismo da planta em todas suas fases. A absorção de enxofre pelas raízes da planta depende de proteínas transportadoras. O processo Transporte ativo secundário é caracterizado por depender de proteínas transportadoras (nesse caso a sulfato permeasse) e gradiente iônico (H+ pela ATPase). O enxofre pode ser armazenado nos vacúolos na forma de sulfato e nos plastídeos como Cisteína (S orgânico). A enzima sulfato permeasse de baixa afinidade permite a passagem do sulfato para as células do mesófilo onde o vacúolo pode armazenar SO42-. Porém foi observado em folhas de cafeeiro que o sulfato foi 6 vezes menor que S orgânico (proteínas e aminoácidos) LOTT et al., 1960 in: MALAVOLTA E. (2006). No cloroplasto o Sulfato (SO42-) é convertido à Sulfeto mono (S2-) podendo seguir para as mitocôndrias nessa forma e produzir Cisteína. Mas, a maior parte de S2- é convertido à Cisteína e Glutationa nos cloroplastos. A glutationa é um tripeptídeo formado pelos aminoácidos: Ácido Glutâmico, Cisteína e Cistina. Uma vez produzido nos cloroplastos, esse importantíssimo composto é transportado via floema.
O Enxofre (sulfato) pode ser substituído por Se e formar SeO4-; Se-2, SeO3- .Isso é explicado porque o sulfato e o selênio competem pelo mesmo sítio de absorção, alguns trabalhos mostraram que e a absorção de Se diminui quando a planta é bem nutrida em sulfato (WHITE P.J. et al.2004). Existem plantas acumuladoras de Se e plantas não acumuladoras. A mostarda e o brócolis fazem parte das plantas acumuladoras. White P.J. et al., (2004) observaram em 182 estudos, as concentrações médias de Se relativas em plântulas de 185 espécies de angiospermas acumuladoras de Se. os solos também contém Se ligado a aminoácidos como o Se-metionina, o qual é rapidamente absorvido pelas plantas como o trigo (MARCHNER, H., 2008). De acordo com os resultados de Silva D.J.et al., (1988), obtidos em 3 solos ácidos (Paracatu, Viçosa e Lassance - MG), o enxofre foi principalmente transportado até a superfície radicular do milho por fluxo de massa. O suprimento de enxofre via difusão apenas aconteceu quando a concentração de enxofre na solução do solo era baixa.
Os indícios da presença do Phaseolus vulgaris L. datam de cerca de 10.000 anos atrás. Segundo estudo publicado na US National Library of Medicine National Institutes of Health, as variedades de feijão típicas de Portugal exibem proximidade gênica com as próprias das Cordilheiras dos Andes, compreende-se que os feijões que se vieram a ser usados comumente em Portugal terão sido aqueles que provieram originalmente dessa região da América do Sul.
Nesse contexto, a importante leguminosa se propagou pelo mundo e atualmente é o alimento com maior contribuição proteica à alimentação do povo brasileiro. No Brasil, a cultura é cultivada em três safras, sendo importante ressaltar que o sistema de irrigação é peça chave para a presença da safra de inverno, que compreende o período de semeadura de abril até julho.
Um exemplo disso é a região goiana do Vale do Araguaia que obteve 65 sacos/hectare com a utilização de uma cultivar precoce de 65 a 75 dias de alta produtividade, tipo 1 e de porte semi-ereto.
Mesmo o país apresentando a menor área plantada desde 1976, o estado de Goiás, em contrapartida, teve aumento nas suas áreas para produção e alcançou produtividade acima da média geral.
Logo, o estado de Goiás possui papel de destaque no cenário nacional, com seu nível de produção abaixo apenas do Paraná e Minas Gerais, conforme o Boletim de Grãos feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A escolha da semente e a qualidade de semeadura são a primeira etapa para o sucesso da lavoura, que tem relação com o espaçamento equidistante entre sementes, profundidade correta, e sulco fechado para garantir a germinação e a emergência das plântulas. Portanto a semeadura é momento de calma e de capricho para garantir a germinação e distribuição uniforme de plantas e número adequado de panículas por área, no caso do Arroz. Na apresentação a seguir, são expostos sistemas de Plantio de Arroz no Brasil com informações básicas: Sistemas de cultivo, preparo de solo, época de plantio, densidade populacional, espaçamentos entre plantas, implementos utilizados entre outros.
O manejo de plantas daninhas é indispensável para uma boa produção de uma lavoura, e com o cultivo do feijoeiro não é diferente. O feijoeiro é uma planta muito susceptível à competição, por isso deve ser ainda mais apurado o controle das espontâneas na lavoura. Neste trabalho estão colocados todas as moléculas catalogadas para o manejo de
daninhas do feijão e também uma breve introdução aos herbicidas, como agem e dosagem de cada um deles.
O enxofre é um elemento que, normalmente, se encontra em níveis baixos nos solos de cerrado principalmente. A aplicação de doses crescentes de enxofre incrementou a produtividade do milho e essa resposta foi crescente ao longo do tempo provavelmente devido ao esgotamento das reservas nativas de enxofre do solo. O enxofre é um macro elemento classificado como não metal. Em análise elementar na soja (com raízes) num total de 8,8 tons matéria seca foram encontrados 28 Kg de Enxofre e 34 Kg de Fósforo. Entretanto em vários outros estudos o teor de enxofre é maior que o teor total de fósforo.Dentro da planta ele compõe alguns aminoácidos (cisteína, cistina, metionina e taurina) e ainda várias coenzimas e vitaminas (coenzima A, S-adenosilmetionina, biotina, vitamina B1, ácido pantotênico) que são essenciais metabolismo da planta em todas suas fases. A absorção de enxofre pelas raízes da planta depende de proteínas transportadoras. O processo Transporte ativo secundário é caracterizado por depender de proteínas transportadoras (nesse caso a sulfato permeasse) e gradiente iônico (H+ pela ATPase). O enxofre pode ser armazenado nos vacúolos na forma de sulfato e nos plastídeos como Cisteína (S orgânico). A enzima sulfato permeasse de baixa afinidade permite a passagem do sulfato para as células do mesófilo onde o vacúolo pode armazenar SO42-. Porém foi observado em folhas de cafeeiro que o sulfato foi 6 vezes menor que S orgânico (proteínas e aminoácidos) LOTT et al., 1960 in: MALAVOLTA E. (2006). No cloroplasto o Sulfato (SO42-) é convertido à Sulfeto mono (S2-) podendo seguir para as mitocôndrias nessa forma e produzir Cisteína. Mas, a maior parte de S2- é convertido à Cisteína e Glutationa nos cloroplastos. A glutationa é um tripeptídeo formado pelos aminoácidos: Ácido Glutâmico, Cisteína e Cistina. Uma vez produzido nos cloroplastos, esse importantíssimo composto é transportado via floema.
O Enxofre (sulfato) pode ser substituído por Se e formar SeO4-; Se-2, SeO3- .Isso é explicado porque o sulfato e o selênio competem pelo mesmo sítio de absorção, alguns trabalhos mostraram que e a absorção de Se diminui quando a planta é bem nutrida em sulfato (WHITE P.J. et al.2004). Existem plantas acumuladoras de Se e plantas não acumuladoras. A mostarda e o brócolis fazem parte das plantas acumuladoras. White P.J. et al., (2004) observaram em 182 estudos, as concentrações médias de Se relativas em plântulas de 185 espécies de angiospermas acumuladoras de Se. os solos também contém Se ligado a aminoácidos como o Se-metionina, o qual é rapidamente absorvido pelas plantas como o trigo (MARCHNER, H., 2008). De acordo com os resultados de Silva D.J.et al., (1988), obtidos em 3 solos ácidos (Paracatu, Viçosa e Lassance - MG), o enxofre foi principalmente transportado até a superfície radicular do milho por fluxo de massa. O suprimento de enxofre via difusão apenas aconteceu quando a concentração de enxofre na solução do solo era baixa.
Os indícios da presença do Phaseolus vulgaris L. datam de cerca de 10.000 anos atrás. Segundo estudo publicado na US National Library of Medicine National Institutes of Health, as variedades de feijão típicas de Portugal exibem proximidade gênica com as próprias das Cordilheiras dos Andes, compreende-se que os feijões que se vieram a ser usados comumente em Portugal terão sido aqueles que provieram originalmente dessa região da América do Sul.
Nesse contexto, a importante leguminosa se propagou pelo mundo e atualmente é o alimento com maior contribuição proteica à alimentação do povo brasileiro. No Brasil, a cultura é cultivada em três safras, sendo importante ressaltar que o sistema de irrigação é peça chave para a presença da safra de inverno, que compreende o período de semeadura de abril até julho.
Um exemplo disso é a região goiana do Vale do Araguaia que obteve 65 sacos/hectare com a utilização de uma cultivar precoce de 65 a 75 dias de alta produtividade, tipo 1 e de porte semi-ereto.
Mesmo o país apresentando a menor área plantada desde 1976, o estado de Goiás, em contrapartida, teve aumento nas suas áreas para produção e alcançou produtividade acima da média geral.
Logo, o estado de Goiás possui papel de destaque no cenário nacional, com seu nível de produção abaixo apenas do Paraná e Minas Gerais, conforme o Boletim de Grãos feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A escolha da semente e a qualidade de semeadura são a primeira etapa para o sucesso da lavoura, que tem relação com o espaçamento equidistante entre sementes, profundidade correta, e sulco fechado para garantir a germinação e a emergência das plântulas. Portanto a semeadura é momento de calma e de capricho para garantir a germinação e distribuição uniforme de plantas e número adequado de panículas por área, no caso do Arroz. Na apresentação a seguir, são expostos sistemas de Plantio de Arroz no Brasil com informações básicas: Sistemas de cultivo, preparo de solo, época de plantio, densidade populacional, espaçamentos entre plantas, implementos utilizados entre outros.
O manejo de plantas daninhas é indispensável para uma boa produção de uma lavoura, e com o cultivo do feijoeiro não é diferente. O feijoeiro é uma planta muito susceptível à competição, por isso deve ser ainda mais apurado o controle das espontâneas na lavoura. Neste trabalho estão colocados todas as moléculas catalogadas para o manejo de
daninhas do feijão e também uma breve introdução aos herbicidas, como agem e dosagem de cada um deles.
Manejo de pragas em hortaliças durante a transição agroecológicaJoão Siqueira da Mata
O desenvolvimento de modelos de produção agrícola de base ecológica tornou-se necessário para suprir a necessidade crescente de alimentos livres de resíduos tóxicos e ao mesmo tempo, respeitar os preceitos da sustentabilidade, da conservação do meio ambiente e do bem-estar do ser humano. A produção orgânica de hortaliças se enquadra neste contexto e no Brasil, cada vez mais, vem conquistando simpatizantes tanto na agricultura familiar como no seguimento empresarial formado por médios e grandes produtores rurais. Também é preconizada por políticas públicas direcionadas a hortas urbanas e periurbanas.
A transição agroecológica refere-se a um processo gradual de mudança na forma de manejo do agroecossistema, que envolve a passagem de um modelo agroquímico de produção, de alta dependência de insumos externos (fertilizantes e agrotóxicos) para outro modelo de agricultura que incorpore princípios, métodos e tecnologias de base ecológica. As mudanças podem ocorrer em vários níveis: começando pela redução no uso de insumos convencionais; passando para a substituição de práticas e insumos convencionais por técnicas e insumos alternativos; e por fim, pela remodelagem de toda a propriedade conforme os princípios agroecológicos, com elevado aproveitamento dos processos naturais e interações ecológicas. Isto pode levar algum tempo, dependendo do tipo de manejo utilizado anteriormente na propriedade, das condições edafoclimáticas locais e das estratégias agroecológicas adotadas para construção do novo modelo de produção agrícola.
NORMAS DE PRODUÇÃO DE SEMENTES
As normas para produção de sementes são de extrema importância para que se tenham sementes de alta qualidade, uma vez que, permitem verificar se a lavoura é proveniente de semente cuja pureza e origem são conhecidas e aceitáveis, como também se é cultivada em terreno que satisfaça aos requisitos quanto à cultura ou culturas anteriores, de forma que seja evitada a contaminação por plantas voluntárias indesejáveis que induzam a contaminações físicas e por plantas que venham se transformar em fontes de inóculo de patógenos transmissíveis; se é isolada convenientemente e/ou tenha as bordaduras convenientemente implantadas; se está plantada nas proporções prescritas de linhagens progenitoras masculinas e femininas no caso de produção de híbridos, como também convenientemente limpa, de forma a impossibilitar a presença de plantas indesejáveis, tais como outras cultivares, plantas atípicas, plantas doentes, plantas silvestres ou plantas de outras culturas cuja semente seja difícil de separar e também quanto à uniformidade, em relação às características da cultivar.
RESUMO - O Brasil é um dos poucos, entre os grandes produtores agrícolas que reúnem competitividade para prover a demanda mundial por alimentos, fibras e energia renovável. Não se pode negar que esta demanda, em termos de produtividade, é proporcionada pelo uso de agrotóxicos no campo. Portanto, o uso de agrotóxico pode ser considerado uma ferramenta fundamental para assegurar a proteção, contra baixas produtividades ou a destruição da cultura, porém deve ser usado de forma correta, para se evitar problemas toxicológicos para o homem e para o meio ambiente. Com isso o objetivo desta revisão é relatar, o uso de agrotóxicos na agricultura e suas consequências toxicológicas e ambientais no Brasil.
O consultor técnico do Soja Brasil, Áureo Lantmann, elaborou um relatório técnico sobre o que foi levantando em nove meses de expedição por 13 Estados produtores do país.
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
O algodão foi a cultura onde o MIP (Manejo Integrado de Pragas) mostrou seu potencial, reduzindo em média 97% das aplicações que eram feitas. Hoje em dia ainda o método de controle de pragas mais utilizado é o controle químico, as vezes de forma irracional e ineficaz. Portanto, para um bom manejo, é necessário conhecer o inseto a ser controlado (ciclo, período crítico, nível de controle), tais como as formas alternativas ao químico a serem utilizadas, utilizando inseticidas apenas em último caso e de forma racional e eficiente, consequentemente reduzindo gastos e aumentando sua produtividade de forma sustentável.
2. MIP – Soja: Uma Tecnologia Eficiente e Sustentável no
Manejo Dos Percevejos No Atual Sistema Produtivo Da
Soja
CORRÊA-FERREIRA, B.S.1; CASTRO, L.C.2; ROGGIA, S.3;
CESCONETTO, N.2; COSTA, J.M.2; OLIVEIRA, M.C.N.de3
1Consultor Funcredi/Embrapa Soja, Londrina, PR; e-
mail: bscferreira@gmail.com
2 Coamo Agroindustrial Cooperativa, Campo Mourão,
PR.
3 Embrapa Soja, Londrina, PR.
3. O complexo de Percevejos Sugadores de grãos assume
importância cada vez maior na cultura da soja.
O ataque desses insetos causa preocupações e sérios
danos aos grãos e sementes de soja.
Ocorrência de : altas densidade populacionais, resistência
a inseticidas, número reduzido de ingredientes ativos
disponíveis, falhas de controle e desequilíbrio ambiental.
Potencializam o ataque desses insetos.
ABORTAMENTO DE VAGENS
R 2 R 3 R4 R5.1 R5.3 R5.4 R6 R7 R 8-9
Vagens retorcidas espiraladas, Secam e caem afetando rendimento
4. Manejo Integrado de Pragas ( MIP): manejar eficienteme-
te as pragas da soja com sustentabilidade econômica e
ambiental.
Adotando procedimentos de monitoramento.
Considerando os níveis de ação pré – estabelecidos e
utilizando corretamente os produtos indicados.
Mudanças no sistema de produção agrícola da soja no
Brasil.
5. Crescente aumento do número de aplicações.
Vários questionamentos (MIP)
Avaliar as recomendações do manejo integrado de
percevejos em diferentes regiões produtoras de soja.
6. Coamo e Embrapa Soja, avaliou-se o manejo em 108
unidades de MIP.
Tratamentos :
1.MIP: controle de percevejos conforme o Nível de ação e
produtos indicados na pesquisa.
2.Sistema Produtor (SP): controle segundo critérios do
produtor.
3.Testemunha: área sem controle de Percevejos.
A densidade populacional de percevejos foi monitorada
através de amostragens semanais.
7. Os resultados Obtidos indicaram que os critérios
adotados pelo MIP - Soja são viáveis no atual sistema
produtivo.
O monitoramento dos percevejos foi fundamental na
tomada de decisão e deve continuar até a fase de
maturação as soja.
A densidade populacional e os danos de percevejos
causados à soja foram regionalizados.
Não foram constatadas diferenças na produtividade e na
qualidade da soja entre os tratamentos.
8. Os produtores realizaram, em média 2,06 vezes mais
aplicações que o tratamento MIP.
Ocorreu redução na eficiência de controle quando as
aplicações foram realizadas com densidades elevadas de
percevejos.
O controle dos percevejos antes do R3 é desnecessário.
A intensidade de ataque de percevejos foi maior nas
semeaduras realizadas antes de 16/10.
9. Através de uma parceria entre Coamo Agroindustrial
Cooperativa e Embrapa Soja, unidades de MIP forma
conduzidas na safra 201011.
Utilizando parcelas 50x36 m com os seguintes
tratamentos. 1.MIP; 2.SP; 3.Testemunha.
Foram realizadas avaliações semanais de densidade
populacionais de percevejos.
Através do monitoramento com o pano-de-batida,em
cinco amostragens casualizadas por parcela.
10. Realizados durante todo o ciclo, registrou –se o número de
ninfas grandes ( 3º ao 5 ºinstar)
Adultos das diferentes espécies de percevejos fitófagos,
Número de lagartas grandes e pequenas encontradas.
As densidades populacionais das principais pragas e o
estádio de desenvolvimento das plantas foram registradas
em fichas de monitoriamento e a decisão de controle
tomada conforme os níveis de ação.
11. Aplicação de herbicidas, fungicidas e demais tratos
culturais foram realizadas de forma semelhante em
todos os tratamentos.
O controle de lagartas nas áreas testemunhas e MIP, se
necessário, foi realizado com produtos seletivos(
biológicos ou reguladores de crescimento).
Na colheita, amostras de plantas de 4 linhas de 5 m de
comprimento foram coletadas, ao acaso.
12. A análise de qualidade dos grãos e sementes foi
realizada através do teste de tetrazólio no Laboratório
de Sementes da Coamo.
Os resultados foram submetidos à análise de variância e
as médias pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade.
13. Um total de 108 unidades de MIP foram conduzidas em
lavouras de produtores de Santa Catarina, Paraná e Mato
Grosso do Sul.
A maioria foi implantada em áreas com cultivares de soja
de crescimento indeterminado (72,7 %), predominando
as cultuvares de cilco precoce (51,3 %) e semi precoce
(27,8%), correspondendo as grupos maturidade que
variam de 5.8 a 6.6 e 6.7 a 6.9.
Constatou-se que as populações de percevejos, sua
importância e danos causados à soja ocorreram de
forma generalizada.
14. Em todas as unidades conduzidas o percevejo marrom
Euschistus heros (F), foi a espécie predominate.
As densidades populacionais, ao longo do ciclo de
desenvolvimento da cultura variaram de acordo com a
região.
Constatando-se os menores níveis de percevejos nas
regiões Sul e Centro Sul.
Enquanto as maiores densidades populacionais ocorreram
em unidades das regiões Noroeste, Oeste e no Mato Grosso
do Sul.
15. Nestas regiões, os níveis máximos na área testemunha
foram de 41,8, 29,0 e 10,2 percevejos/m,
respectivamente, todos constatados no final do ciclo da
soja, com plantas em estádio R6 - R7.
A produtividade média obtida foi estatisticamente igual
entre os tratamentos MIP e SP em seis das nove regiões,
com diferenças verificadas apenas nas regiões Noroeste,
Oeste e Mato Grosso do Sul.
16. Percentuais de sementes e grãos inviabilizados pelo
dano de percevejos foram obtidos nas áreas
testemunhas (sem controle de percevejos), não se
constatando diferenças significativas entre os
tratamentos MIP e SP para nenhuma das regiões.
Os menores índices de sementes inviáveis foram
observados nas regiões Sul e Centro-Sul.
17. Constatou-se que em seis das nove regiões a
intensidade de ataque dos percevejos foi maior nas
unidades com semeadura realizada antes de 16/10.
Os resultados mostraram que mesmo com a ocorrência
de percevejos na cultura no período vegetativo, as
aplicações antecipadas (antes do período de
desenvolvimento de vagens - R3) não contribuíram para
reduzir o nível populacional dessas pragas no período
reprodutivo.
18. O número de aplicações de inseticidas para o controle
dos percevejos foi, na média, 2,06 vezes menor no
tratamento MIP em relação ao sistema do produtor.
Sendo a região Centro-Sul e Mato Grosso do Sul onde
verificaram-se o menor e maior número de aplicações
realizadas para o controle desses insetos nos dois
tratamentos: MIP e SP.
19.
20. O monitoramento dos percevejos é fundamental na
tomada de decisão de controle e,deve continuar até a
fase de maturação da soja, sendo intensificado nos
períodos de maior ocorrência desses insetos na cultura.
A densidade populacional e os danos causados à soja
por percevejos variou de acordo com a região de
localização da lavoura.
O MIP não perdeu em produtividade e em qualidade
(vigor e viabilidade da semente) para o sistema do
produtor.
21. A utilização de critérios próprios do agricultor resultou
em aumento de 106% no número de aplicações para o
controle de percevejos.
As aplicações para o controle dos percevejos antes do
inicio do desenvolvimento de vagens (R3) não resultaram
em melhoria da produtividade ou da qualidade dos
grãos, e também não reduziram a densidade
populacional de percevejos na fase reprodutiva da soja.
22. Redução na eficiência de controle ocorreu quando as
aplicações foram realizadas com densidades
populacionais elevadas de percevejos.
Em seis das nove regiões estudadas, a intensidade de
ataque dos percevejos foi maior nas semeaduras
precoces realizadas antes de 16/10.