O documento descreve aspectos do mercado e da economia na Roma Antiga, incluindo as principais moedas romanas, a importância do comércio de escravos e os principais produtos comercializados, como cereais, azeite e mármores.
2. Moedas romanas
As moedas romanas, em circulação durante a maior parte da República e
do Império Romano do Ocidente, incluíam o áureo (aureus, emlatim),
de ouro; o denário (denarius), de prata; o sestércio (sestertius), de bronze;
o dupôndio (dupondius), de bronze; e o asse (as), decobre. Estas
denominações foram utilizadas de meados do século II a.C. até meados
do século III d.C.
3. mercado romano de esclavos
A escravidão na Antiga Roma implicava uma quase absoluta redução
nos direitos daqueles que ostentavam essa condição, convertidos em
simples propriedades dos seus donos. Com o passar do tempo, os direitos
dos escravos aumentaram. Contudo, mesmo depois da
alforria (manumissio), um escravo liberto não possuía muitos dos direitos e
privilégios dos cidadãos romanos.
Estima-se que mais de 30% da população da Roma Antiga era formada por
escravos.
4. Mercado romano
A economia do império Romano teve como base uma única moeda
corrente, a cobrança de baixas tarifas alfandegárias e uma rede de estradas
e portos protegidos. Tudo isso para facilitar as trocas comerciais entre as
várias regiões.
Embora a agricultura fosse a atividade econômica mais importante do
mundo romano, o comércio marítimo de produtos de subsistência,
exóticos ou de luxo foi bastante expressivo.
5. Roma, centro do império, consumia cereais importados da Sicília e da
África, e azeite de oliva proveniente em especial da região correspondente
à Espanha e ao Egito. Os mármores coloridos, utilizados nas principais
construções e em esculturas da capital e de outras cidades, vinham da Ásia
e do norte da África.
O comércio de cerâmica, cujo principal centro de produção era Arezzo, na
Itália, abastecia o mercado romano, bem como as províncias ocidentais, as
do norte e o sudeste do império.
6. A produção em fábricas era praticamente desconhecida. Em sua maioria,
os artigos eram confeccionados por artesãos, que trabalhavam com uma
pequena produção e muitas vezes diretamente para os usuários das
mercadorias encomendadas. Já as oficinas que fabricavam moedas eram
de propriedade do imperados e organizadas por seus funcionários.