O documento discute o mercado livre de energia elétrica no Brasil, resumindo:
1) Agentes com carga entre 0,5 MW e 3 MW podem migrar para o mercado livre como consumidores especiais, enquanto agentes acima de 3 MW podem ser consumidores livres;
2) Existem desafios para o mercado livre atingir seu potencial total, como regulamentação incipiente e falta de mecanismos de gestão de risco;
3) Uma proposta é permitir a comercialização dos excedentes de micro e minig
O documento discute a busca por equilíbrio e expansão do setor elétrico brasileiro a partir da perspectiva do mercado. Apresenta dados sobre a operação do mercado de energia em 2015 e panorama do consumo. Defende a importância da isonomia, segurança e inovação para o setor, citando exemplos como a gestão da Conta Bandeiras, limite operacional de garantias financeiras e estudos para liquidação centralizada do ACR e contabilização semanal. Conclui afirmando que mecanismos de mercado e a atuação da
Apresentação realizada por Solange David, conselheira da CCEE, no 2º Congresso Internacional de Operação e Administração de Mercado do Setor Elétrico (Colômbia), em 21 de setembro de 2016
O documento discute a situação atual e perspectivas da comercialização de energia elétrica no Brasil. Apresenta o crescimento acentuado do mercado livre nos últimos anos, impulsionado pelas comercializadoras, e a redução consequente dos preços para os consumidores. Também aborda a evolução dos preços médios nos leilões de energia existente e o alto grau de contratação da demanda nesses leilões.
O documento apresenta:
1) Uma agenda para a evolução do mercado livre de energia elétrica no Brasil, incluindo maior facilidade para migração de consumidores e comercialização de excedentes de geração distribuída.
2) As tecnologias implementadas pela CCEE para aprimorar a gestão e operação do mercado, como a plataforma de integração e soluções de business intelligence.
3) Prêmios recebidos pela CCEE em reconhecimento às boas práticas em gestão da qualidade,
O documento discute as perspectivas do setor elétrico brasileiro entre 2016 e 2020, abordando tópicos como: 1) crescimento do mercado livre, com aumento de consumidores livres e especiais; 2) resultados dos leilões de energia nova e situação da sobrecontratação das distribuidoras; 3) regras do MCSD de energia nova e situação da judicialização do GSF.
Aula ministrada pelo presidente do Conselho de Administração da CCEE, Luiz Eduardo Barata Ferreira, na Escola de Políticas Públicas e Gestão Governamental
O documento discute o mercado de energia elétrica no Brasil e as tendências para o futuro. Em três pontos:
1) Analisa as características de mercados maduros de eletricidade, como competição no varejo, regulação por incentivos, segurança financeira e sinal de preço adequado.
2) Discutem a separação entre lastro (garantia de capacidade) e energia, argumentando que manter os dois juntos pode aumentar desnecessariamente os custos dos contratos.
3) Apontam quatro grandes tendências para o
O documento discute a expansão do mercado livre de energia elétrica no Brasil. Resume a evolução do mercado desde a criação do consumidor livre na década de 1990, passando pela reforma regulatória de 2004 que criou o Ambiente de Contratação Livre. Apresenta dados sobre o crescimento do mercado livre nos últimos anos, porém com redução no consumo em 2014 devido à retração econômica e preços elevados. Discute potenciais aprimoramentos como a figura do Comercializador Varejista para facilitar a mig
O documento discute a busca por equilíbrio e expansão do setor elétrico brasileiro a partir da perspectiva do mercado. Apresenta dados sobre a operação do mercado de energia em 2015 e panorama do consumo. Defende a importância da isonomia, segurança e inovação para o setor, citando exemplos como a gestão da Conta Bandeiras, limite operacional de garantias financeiras e estudos para liquidação centralizada do ACR e contabilização semanal. Conclui afirmando que mecanismos de mercado e a atuação da
Apresentação realizada por Solange David, conselheira da CCEE, no 2º Congresso Internacional de Operação e Administração de Mercado do Setor Elétrico (Colômbia), em 21 de setembro de 2016
O documento discute a situação atual e perspectivas da comercialização de energia elétrica no Brasil. Apresenta o crescimento acentuado do mercado livre nos últimos anos, impulsionado pelas comercializadoras, e a redução consequente dos preços para os consumidores. Também aborda a evolução dos preços médios nos leilões de energia existente e o alto grau de contratação da demanda nesses leilões.
O documento apresenta:
1) Uma agenda para a evolução do mercado livre de energia elétrica no Brasil, incluindo maior facilidade para migração de consumidores e comercialização de excedentes de geração distribuída.
2) As tecnologias implementadas pela CCEE para aprimorar a gestão e operação do mercado, como a plataforma de integração e soluções de business intelligence.
3) Prêmios recebidos pela CCEE em reconhecimento às boas práticas em gestão da qualidade,
O documento discute as perspectivas do setor elétrico brasileiro entre 2016 e 2020, abordando tópicos como: 1) crescimento do mercado livre, com aumento de consumidores livres e especiais; 2) resultados dos leilões de energia nova e situação da sobrecontratação das distribuidoras; 3) regras do MCSD de energia nova e situação da judicialização do GSF.
Aula ministrada pelo presidente do Conselho de Administração da CCEE, Luiz Eduardo Barata Ferreira, na Escola de Políticas Públicas e Gestão Governamental
O documento discute o mercado de energia elétrica no Brasil e as tendências para o futuro. Em três pontos:
1) Analisa as características de mercados maduros de eletricidade, como competição no varejo, regulação por incentivos, segurança financeira e sinal de preço adequado.
2) Discutem a separação entre lastro (garantia de capacidade) e energia, argumentando que manter os dois juntos pode aumentar desnecessariamente os custos dos contratos.
3) Apontam quatro grandes tendências para o
O documento discute a expansão do mercado livre de energia elétrica no Brasil. Resume a evolução do mercado desde a criação do consumidor livre na década de 1990, passando pela reforma regulatória de 2004 que criou o Ambiente de Contratação Livre. Apresenta dados sobre o crescimento do mercado livre nos últimos anos, porém com redução no consumo em 2014 devido à retração econômica e preços elevados. Discute potenciais aprimoramentos como a figura do Comercializador Varejista para facilitar a mig
Este documento descreve a evolução do mercado elétrico em Portugal, desde o modelo monopolista original até a liberalização total. Detalha os principais modelos de mercado, a experiência internacional na liberalização, as diretivas da UE, e a transição de Portugal para um mercado livre, incluindo a evolução dos clientes elegíveis e a atual composição do mercado.
O documento discute os desafios do mercado de energia no Brasil. Apresenta informações sobre o crescimento do mercado livre de energia, a judicialização do mercado de curto prazo e as evoluções no mercado, incluindo a divulgação de informações. Também fornece dados sobre a geração e consumo de energia no Brasil e em Pernambuco.
O documento descreve o processo de formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no Brasil. O PLD é calculado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) usando modelos computacionais que simulam o despacho de geração considerando previsões de demanda, hidrologia e disponibilidade de usinas para determinar o custo marginal de operação do sistema. Fatores como armazenamento hidrelétrico, carga, expansão de geração e disponibilidade de termelétricas influenc
Apresentação realizada por Solange David, vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, no 4º Fórum de Comercialização de Energia - Outlook 2017, em 20 de fevereiro de 2017
O documento apresenta a agenda do mercado livre de energia elétrica para 2015, discutindo tópicos como: (1) panorama da comercialização em 2014 e impactos da hidrologia desfavorável; (2) novas definições para o teto e piso do PLD em 2015; (3) continuidade das ações para aprimorar a segurança do mercado, como garantias financeiras e monitoramento de agentes.
O documento discute a proposta de criação de comercializadores varejistas no mercado de energia elétrica brasileiro. Isso permitiria que comercializadores representassem consumidores individuais, assumindo suas responsabilidades perante o mercado. A proposta traria benefícios como maior simplicidade para consumidores, crescimento do mercado livre e maior participação de energia limpa. A implementação ocorreria no segundo semestre de 2013 após aprovações regulatórias e adaptações nos sistemas e regras da CCEE.
Congresso sobre Comercialização de energia, organizado pela Hiria, confirmado para 15 e 16 de maio de 2013 no Blue Tree Faria Lima são Paulo.
Detalhes e formas de participação disponiveis em: http://hiria.com.br/agenda-de-eventos/congresso-de-comercializacao-de-energia-2013/
Principais tópicos:
Impactos da Lei 12.783
Futuro do Mercado Livre
Suprimento Energético para a Indústria
1. O documento anuncia um congresso sobre comercialização de energia que ocorrerá em São Paulo nos dias 15 e 16 de maio de 2013.
2. O congresso abordará temas como os impactos da Lei 12.783, o futuro do mercado livre, PLD e Resolução CNPE no 3.
3. Contará com palestrantes de empresas como NESTLÉ, Copel, BRIX Energia, APINE e outras.
Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia [Revista O...atitudeeditorial
Linhão de Belo Monte deve aquecer setor de transmissão
Levantamento da Abinee afirma dependência do mercado de GTD de encomendas de leilões de transmissão e de geração. Já os agentes do setor de distribuição continuam apreensivos
O documento discute a evolução do mercado brasileiro de energia elétrica e a agenda da CCEE para 2016. Ele aborda o aumento da participação do mercado livre, as iniciativas para facilitar a migração de consumidores e expandir a oferta, e os projetos para melhorar a liquidez e reduzir custos como a contabilização semanal e liquidação centralizada.
O documento apresenta:
1) Uma introdução sobre o mercado brasileiro de energia elétrica, incluindo sua estrutura e mecanismos de incentivo.
2) Detalhes sobre a CCEE, que opera o mercado de energia elétrica no Brasil.
3) A estrutura do mercado brasileiro, dividido entre ambiente de contratação regulado e livre.
O documento discute soluções para portabilidade na conta de energia elétrica no Brasil. Apresenta a estrutura atual do mercado de energia, como funciona a CCEE e o mercado livre. Também discute soluções como o uso de comercializadores varejistas, simplificação da medição e benchmark do modelo de competição no varejo do Texas.
Câmara de comercialização de energia elétrica ccee - luiz eduardo barataIsrael Cabral
O documento descreve a atuação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) como operadora do mercado brasileiro de energia elétrica. Apresenta detalhes sobre a estrutura do setor elétrico brasileiro, os diferentes ambientes de contratação, agentes envolvidos e responsabilidades da CCEE no processo de comercialização de energia.
Como entender e diminuir os gastos com o consumo de energia elétrica nas empr...RPEnergia
O documento discute como empresas podem entender e reduzir gastos com energia elétrica. Ele explica que a implantação de ferramentas de gestão podem reduzir custos com energia e melhorar o entendimento do impacto dessa despesa. Também apresenta soluções como análise de contas, monitoramento de consumo, e a possibilidade de migrar para o mercado livre de energia para obter preços mais baixos.
1) O documento apresenta um panorama da comercialização de energia elétrica no Brasil, discutindo os ambientes de contratação regulado e livre.
2) É descrito o funcionamento dos leilões de energia no mercado regulado e as negociações bilaterais no mercado livre.
3) Também são explicados conceitos como preço de liquidação das diferenças e a atuação da CCEE como operadora do mercado brasileiro.
O documento fornece uma visão geral do mercado livre de energia elétrica no Brasil, descrevendo a CCEE, números e crescimento do mercado, e como consumidores podem participar. É destacado que pequenas indústrias têm impulsionado o crescimento, e orientações são dadas sobre análise de viabilidade e direitos/obrigações no mercado livre.
Este documento descreve a evolução do mercado elétrico em Portugal, desde o modelo monopolista original até a liberalização total. Detalha os principais modelos de mercado, a experiência internacional na liberalização, as diretivas da UE, e a transição de Portugal para um mercado livre, incluindo a evolução dos clientes elegíveis e a atual composição do mercado.
O documento discute os desafios do mercado de energia no Brasil. Apresenta informações sobre o crescimento do mercado livre de energia, a judicialização do mercado de curto prazo e as evoluções no mercado, incluindo a divulgação de informações. Também fornece dados sobre a geração e consumo de energia no Brasil e em Pernambuco.
O documento descreve o processo de formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no Brasil. O PLD é calculado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) usando modelos computacionais que simulam o despacho de geração considerando previsões de demanda, hidrologia e disponibilidade de usinas para determinar o custo marginal de operação do sistema. Fatores como armazenamento hidrelétrico, carga, expansão de geração e disponibilidade de termelétricas influenc
Apresentação realizada por Solange David, vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, no 4º Fórum de Comercialização de Energia - Outlook 2017, em 20 de fevereiro de 2017
O documento apresenta a agenda do mercado livre de energia elétrica para 2015, discutindo tópicos como: (1) panorama da comercialização em 2014 e impactos da hidrologia desfavorável; (2) novas definições para o teto e piso do PLD em 2015; (3) continuidade das ações para aprimorar a segurança do mercado, como garantias financeiras e monitoramento de agentes.
O documento discute a proposta de criação de comercializadores varejistas no mercado de energia elétrica brasileiro. Isso permitiria que comercializadores representassem consumidores individuais, assumindo suas responsabilidades perante o mercado. A proposta traria benefícios como maior simplicidade para consumidores, crescimento do mercado livre e maior participação de energia limpa. A implementação ocorreria no segundo semestre de 2013 após aprovações regulatórias e adaptações nos sistemas e regras da CCEE.
Congresso sobre Comercialização de energia, organizado pela Hiria, confirmado para 15 e 16 de maio de 2013 no Blue Tree Faria Lima são Paulo.
Detalhes e formas de participação disponiveis em: http://hiria.com.br/agenda-de-eventos/congresso-de-comercializacao-de-energia-2013/
Principais tópicos:
Impactos da Lei 12.783
Futuro do Mercado Livre
Suprimento Energético para a Indústria
1. O documento anuncia um congresso sobre comercialização de energia que ocorrerá em São Paulo nos dias 15 e 16 de maio de 2013.
2. O congresso abordará temas como os impactos da Lei 12.783, o futuro do mercado livre, PLD e Resolução CNPE no 3.
3. Contará com palestrantes de empresas como NESTLÉ, Copel, BRIX Energia, APINE e outras.
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Linhão de Belo Monte deve aquecer setor de transmissão
Levantamento da Abinee afirma dependência do mercado de GTD de encomendas de leilões de transmissão e de geração. Já os agentes do setor de distribuição continuam apreensivos
O documento discute a evolução do mercado brasileiro de energia elétrica e a agenda da CCEE para 2016. Ele aborda o aumento da participação do mercado livre, as iniciativas para facilitar a migração de consumidores e expandir a oferta, e os projetos para melhorar a liquidez e reduzir custos como a contabilização semanal e liquidação centralizada.
O documento apresenta:
1) Uma introdução sobre o mercado brasileiro de energia elétrica, incluindo sua estrutura e mecanismos de incentivo.
2) Detalhes sobre a CCEE, que opera o mercado de energia elétrica no Brasil.
3) A estrutura do mercado brasileiro, dividido entre ambiente de contratação regulado e livre.
O documento discute soluções para portabilidade na conta de energia elétrica no Brasil. Apresenta a estrutura atual do mercado de energia, como funciona a CCEE e o mercado livre. Também discute soluções como o uso de comercializadores varejistas, simplificação da medição e benchmark do modelo de competição no varejo do Texas.
Câmara de comercialização de energia elétrica ccee - luiz eduardo barataIsrael Cabral
O documento descreve a atuação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) como operadora do mercado brasileiro de energia elétrica. Apresenta detalhes sobre a estrutura do setor elétrico brasileiro, os diferentes ambientes de contratação, agentes envolvidos e responsabilidades da CCEE no processo de comercialização de energia.
Como entender e diminuir os gastos com o consumo de energia elétrica nas empr...RPEnergia
O documento discute como empresas podem entender e reduzir gastos com energia elétrica. Ele explica que a implantação de ferramentas de gestão podem reduzir custos com energia e melhorar o entendimento do impacto dessa despesa. Também apresenta soluções como análise de contas, monitoramento de consumo, e a possibilidade de migrar para o mercado livre de energia para obter preços mais baixos.
1) O documento apresenta um panorama da comercialização de energia elétrica no Brasil, discutindo os ambientes de contratação regulado e livre.
2) É descrito o funcionamento dos leilões de energia no mercado regulado e as negociações bilaterais no mercado livre.
3) Também são explicados conceitos como preço de liquidação das diferenças e a atuação da CCEE como operadora do mercado brasileiro.
O documento fornece uma visão geral do mercado livre de energia elétrica no Brasil, descrevendo a CCEE, números e crescimento do mercado, e como consumidores podem participar. É destacado que pequenas indústrias têm impulsionado o crescimento, e orientações são dadas sobre análise de viabilidade e direitos/obrigações no mercado livre.
O documento discute as condições do mercado de energia elétrica no Brasil em 2016. Apresenta que os níveis de armazenamento das hidrelétricas devem melhorar com o fim do período crítico, levando a preços mais baixos da energia. Também projeta crescimento para a geração eólica e estabilização da biomassa, enquanto as térmicas terão redução de produção com o fim das restrições por segurança energética.
O documento discute o cenário e perspectivas para fontes renováveis no Brasil. Resume que a energia eólica tem crescido significativamente nos leilões de energia, sendo a segunda fonte mais contratada atrás de hidrelétricas. O último leilão contratou apenas projetos eólicos. Também discute oportunidades para eólicas no ambiente de contratação livre, especialmente por meio de comercializadores varejistas.
O documento discute o mercado de geração distribuída no Brasil e o papel da CCEE em sua operacionalização. Aborda mecanismos para comercialização de excedentes, estudos sobre lastro de energia incentivada e fontes fotovoltaicas, além do potencial da resposta da demanda.
O documento fornece um resumo das informações sobre:
1) O mercado livre de energia no Brasil, incluindo dados sobre consumo, agentes e liquidação financeira.
2) As mudanças regulatórias recentes, como a criação da figura do comercializador varejista e novas regras para garantias financeiras.
3) A agenda positiva do mercado livre proposta pela CCEE em parceria com o MME e ANEEL, visando promover o desenvolvimento sustentável do setor elétrico brasileiro.
O documento discute a geração distribuída de energia elétrica no Brasil, com foco na geração solar. Apresenta os resultados dos leilões de energia que contrataram usinas solares e destaca os desafios enfrentados pelos projetos. Também descreve a regulamentação da geração distribuída e estudos para simplificar a comercialização dos excedentes gerados.
O documento discute os princípios da comercialização de energia aplicados aos projetos de energia solar no Brasil. Apresenta as atribuições da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado regulado e livre de energia, e os resultados dos leilões de energia que contrataram usinas solares.
O documento discute as oportunidades de negócios e investimentos na geração distribuída no Brasil. Apresenta os conceitos de geração distribuída e os modelos existentes, a regulamentação do setor, o atual mercado brasileiro e suas projeções de crescimento, a cadeia de valor e as tendências tecnológicas, e por fim as oportunidades e desafios dos investimentos nessa área no país.
O documento discute a liberalização total do mercado de energia elétrica no Brasil. Propõe que a CCEE esteja preparada para a migração do Grupo A e que a liberalização do Grupo B exija evolução do modelo de comercialização, com investimento em tecnologia smart grid e mercado organizado. Também propõe que as distribuidoras atuem como agentes de medição, agregando os dados de consumo e geração distribuída para cada comercializador na CCEE.
Apresentação do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, André Pepitone da Nóbrega, sobre Perspectivas do Setor Elétrico. Realizada em 22/02/2019, dentro do X Santander Utilities Day.
Importante: Verifique a data da apresentação e a considere caso venha a utilizar os dados. Para informações mais recentes, visite o portal da ANEEL: www.aneel.gov.br.
O documento discute o desenvolvimento da geração distribuída de energia elétrica no Brasil. Apresenta a evolução da regulamentação que permitiu o sistema de compensação de energia e a comercialização de excedentes. Também aborda os impactos regulatórios e tributários, além de novos modelos de negócios que podem ser impulsionados pela geração distribuída.
2. Contratação de energia – mercado livre (ACL)
Podem migrar para o ambiente livre:
• Agentes com carga entre 0,5 MW e 3 MW
Consumidor especial
Podem comprar somente energia incentivada (eólicas,
biomassa, PCHs, solar, biogás)
• Agentes com carga a partir de 3MW Consumidor livre
Livres para comprar a energia junto a qualquer fornecedor
•Prazos, volumes e preço são livremente negociados entre as partes envolvidas
• Contratos não padronizados; maior parte das transações é selada via telefone
(mercado de balcão)
• Plataformas eletrônicas de negociação ainda incipientes e sem soluções de
cobertura de risco (clearing house)
• Assim como no ACR, existe obrigação de que o agente possua capacidade ou
contratos de compra (lastro) para atender 100% de seu consumo ou de seus
contratos de venda (apuração via média móvel dos últimos 12 meses)
2
4. Representatividade do mercado livre
• O ACL representa atualmente 25% do consumo total no SIN
ACR
75%
ACL
25%
Autoprodutor
5%
Consumidor
Especial
3%
Consumidor
Livre
17%
Ambiente abr/15
ACR 45.672,453
ACL 14.904,577
Total 60.577,030
6. Contratação de energia – mercado livre (ACL)
Perfil dos participantes
Distribuição do consumo no ACL por ramo de atividade (em %)
27%
17%
10%
8%
7%
7%
5%
4%
5%
3%
2%
2%
1%
1%
1%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Telecomunicações
Saneamento
Bebidas
Transporte
Comércio
Têxteis
Serviços
Veículos
Extração de minerais metálicos
Alimentícios
Manufaturados diversos
Madeira, papel e celulose
Minerais metálicos e não-
metálicos
Químicos
Metalurgia e produtos de metal
6
7. Consumo no ACL por ramo de atividade
• Variação do consumo no ACL
• Na mesma comparação, o consumo no ACR sofreu redução de 0,5%
Ramo de Atividade abr/14 abr/15 Variação
METALURGIA E PRODUTOS DE METAL 3.119,290 2.892,350 -7,3%
QUÍMICOS 1.600,646 1.665,801 4,1%
MADEIRA, PAPEL E CELULOSE 952,973 953,741 0,1%
MINERAIS NÃO-METÁLICOS 984,537 879,293 -10,7%
ALIMENTÍCIOS 825,029 810,013 -1,8%
MANUFATURADOS DIVERSOS 890,007 830,741 -6,7%
EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS 677,612 717,143 5,8%
SERVIÇOS 551,544 548,349 -0,6%
VEÍCULOS 619,971 516,119 -16,8%
TÊXTEIS 437,282 428,310 -2,1%
COMÉRCIO 242,981 245,859 1,2%
TRANSPORTE 209,302 201,504 -3,7%
BEBIDAS 146,070 122,424 -16,2%
TELECOMUNICAÇÕES 100,614 108,487 7,8%
SANEAMENTO 130,705 109,879 -15,9%
Total Geral 11.488,563 11.030,012 -4,0%
8. Contratação de energia – mercado livre (ACL)
Consumidor livre/especial
• Somente geradores e comercializadores podem comercializar energia no ambiente livre
• Os compradores no ACL são os consumidores livres e especiais, além de geradores e
comercializadores
• Além disso, consumidores livres e especiais podem ceder montantes de energia elétrica a outros
consumidores, a geradores ou a comercializadores
Venda
Venda
Venda
Consumidor livre/especial
Geradores
Cessão
Cessão
Comercializadores
8
9. Contratação do mercado livre
• Contratos do ACL representam aproximadamente 25% do total de
contratos contabilizados na CCEE
• Esses contratos negociaram 40 mil MWmédios em abril, o que
representou 46% da energia comercializada no mercado
Classe - Comprador abr/15
Autoprodutor 83
Comercializador 1.530
Consumidor Especial 1.850
Consumidor Livre 1.261
Gerador 69
Produtor Independente 704
5.497
10. Duração dos contratos do ACL
4%
0%
27%
8%
12%
49%
Duração dos Contratos do ACL
1 mês
2 a 5 meses
6 meses a 1 ano
Acima de 1 ano até 2 anos
Acima de 2 anos até 4 anos
Acima de 4 anos
0%0%
15%
6%
19%60%
Duração dos contratos de CL e CE
1 mês
2 a 5 meses
6 meses a 1 ano
Acima de 1 ano até 2 anos
Acima de 2 anos até 4 anos
Acima de 4 anos
11. Desafios para o ACL atingir todo seu potencial
– Regulamentação ainda incipiente e superficial
– Grande complexidade do mercado afasta participantes
– Mercado de balcão, com pouca liquidez e padronização
– Desequilíbrio nas relações comerciais entre os agentes, assimetria de
informação
– Não oferece mecanismos adequados de gestão de risco
Principal desafio
O ACL não consegue sustentar a expansão da oferta para atender seu
crescimento; depende das “sobras” do ambiente regulado
12. Desafios para o ACL atingir todo seu potencial
• O Ambiente de Contratação Regulada é um mercado organizado,
com transparência de preços e segurança financeira
• A expansão da geração depende majoritariamente dos leilões do
ACR
• Há espaço para tornar o ACL um viabilizador da expansão da geração
Mercado
livre Simetria
Segurança
financeira
Organização
Expansão da
geração via
ACL
Liquidez
13. Benefícios do desenvolvimento do ACL
• Aumento da competição nos preços e na qualidade de serviço por meio
da liberdade de escolha do supridor pelo consumidor
• Possibilidade de inserção de fontes renováveis e diversificação da matriz
por meio de mecanismos de mercado
• Otimização das compras de energia pelos consumidores, via uma melhor
gestão do consumo e mecanismos de resposta da demanda
• Otimização e entrada do capital privado proporcionam maior controle
de custos na geração, com redução de investimentos transferidos aos
consumidores
• Formação de preços que refletem com maior precisão as condições de
mercado e oferecem sinalização adequada para os agentes
• Possibilidade de criação de bolsas de energia para realização de
operações financeiras de hedge para cobrir riscos e entrada de agentes
para prestação de serviços de clearing house
14. Qual é o mercado livre que queremos?
Maduro
Seguro
Sustentável
• Equilíbrio nas relações entre
compradores e vendedores
•Simetria de informação
•Liquidez
•Baixo custo de transação
• Baixo risco financeiro
• Ambientes de liquidação
garantidos
•Baixo risco de contraparte
•Regulamentação
equilibrada e estável
•Capaz de financiar a
expansão
•Atrai novos investidores
•Viabiliza o crescimento
das fontes renováveis
16. Comercializador
Varejista
Consumidor
Especial
Consumidor
Especial
Consumidor
Especial
Varejista representa seus clientes e
elimina a necessidade de adesão dos
pequenos consumidores à CCEE
Potencial de migração se concentra nos
consumidores de menor carga
Menor burocracia e esforço
Consumidor não precisa mais
entender detalhes das regras
Separação entre mercados
Atacado e varejo
Comercializador Varejista
• Resolução Normativa 570/13 da Aneel cria a figura do Comercializador
Varejista de energia elétrica
17. Comercializador Varejista
Novo modelo de negócio
Atua como uma “distribuidora sem fio”
Varejista como agregador de carga
Compra no atacado para atender clientes
Incentivo à contratação de longo prazo
Mitigação de risco de preço
Dinamização do mercado livre
Liquidez para fontes incentivadas
19. Introdução
• A Resolução 482/2012 estabeleceu mecanismo de net metering para
promover o desenvolvimento da micro e minigeração distribuída,
instaladas dentro de unidades consumidoras.
– microgeração distribuída: potência instalada menor ou igual a 100 kW
– minigeração distribuída: potência instalada superior a 100 kW e menor
ou igual a 1 MW
– O Sistema de Compensação de Energia Elétrica permite que excedentes
de produção possam compensar o consumo próprio (ou mesmo CPF ou
CNPJ) presente ou em até 36 meses.
• Passados três anos da publicação da REN 482/12, o número de
consumidores que aderiram ao sistema é de pouco mais de 500,
número considerado abaixo do potencial de expansão do país.
• Com o objetivo de aprimorar a regulamentação e tratar diversas
questões técnicas relacionadas ao Sistema de Compensação, foi
aberta no período de 07/05 até 22/06 a Audiência Pública nº
26/2015
20. Introdução
• Apesar dos aprimoramentos que possam ser trazidos pela AP 26, o
Sistema de Compensação de Energia pode não ser suficiente para
promover a expansão da micro e minigeração.
– Remuneração limitada à compensação de energia elétrica com base na
tarifa regulada pode não ser atrativo
– Compensação não é possível entre unidades conectadas em diferentes
distribuidoras
– Cobrança de ICMS sobre o consumo total, reduz atratividade (apesar do
Convênio ICMS 16/2015, atualmente, apenas Minas Gerais cobra ICMS
pelo consumo líquido)
– Resolução 482/12 limita a potência instalada de geração à carga da
unidade consumidora
– Distribuidoras não têm incentivo para apoiar a implantação da mini e
microgeração distribuída (necessidade de investimentos e redução do
mercado faturado)
– Ausência de linhas de financiamento específicas
21. Objetivos da proposta
• Oferecer uma alternativa ao sistema de compensação da REN
482/12, permitindo ao consumidor, de acordo com suas
características, escolher a melhor maneira de recuperar seus
investimentos.
• Viabilizar projetos que não seriam executados com base na REN 482,
contribuindo para atingir o potencial de expansão da micro e
minigeração no país.
• Permitir o desenvolvimento de novos modelos de negócio,
facilitando o financiamento dos projetos, trazendo benefícios sociais
e desenvolvendo a indústria nacional.
22. Proposta
• Comercialização dos excedentes de geração no ACL por intermédio
de comercializadores, especialmente comercializadores varejistas
– Alternativa ao sistema de compensação de energia elétrica, ou seja, o
consumidor opta por comercializar toda a energia injetada na rede
(líquida depois do consumo), sem compensar seu consumo
Comercializador
“usina virtual”
contabilizada
na CCEE
agregação
Contrato de venda
Contrato de venda
23. Relação Jurídica entre consumidor e comercializador
• Criação de um instrumento jurídico padronizado pelo qual o
consumidor transfere, em troca de uma remuneração, a posse da
energia excedente para o comercializador, que assume todas as
responsabilidades legais
– Ex. Cessão de crédito à título oneroso
– Viabilização da atuação de pessoas físicas
• A atividade de comercialização de energia depende de autorização
• A legislação atual não permite a venda de contratos de energia elétrica por
consumidores
• Pessoas físicas não teriam como celebrar esses contratos, bem como emitir
notas fiscais e recolher tributos
24. Tratamento da medição
• A CCEE não manterá o cadastro individualizado de cada consumidor
para fins de contabilização
– Análise da ANEEL na AP 26/2015 estima que o número de consumidores
com geração pode chegar a 150 mil em 5 anos
• A distribuidora passa a atuar como agente de medição e de
agregação de dados, informando à CCEE somente o total de geração
em sua área de concessão relacionada a cada comercializador.
• Esse serviço de coleta, agregação e registro na CCEE realizado pela
distribuidora deve ser remunerado. Para tanto, a ANEEL deve
estabelecer regulação específica.
25. Tratamento da medição
casa 1
casa 2
casa 3
casa 4
casa 5
casa N
CliqCCEE
~
~
Dados são transferidos
para usinas virtuais
para contabilização,
representando toda a
mini e microgeração de
cada comercializador
em cada área de
concessão.
Distribuidora
Coleta e consolida dados
dos consumidores e gera
um arquivo por
comercializador
(intervalos de 5min ou
horários).
CCEE
SCDE
Arquivos
consolidados são
transferidos para o
SCDE, permitindo
visualização de
relatórios.