O documento propõe uma reflexão sobre o papel dos médiuns no momento atual, que exige comprometimento e atuação para anunciar a mensagem espiritual e ajudar na transição planetária. Pede que os médiuns retomem seu papel de servir como arautos do Evangelho, resgatar as ovelhas perdidas e anunciar a Boa Nova. Também enfatiza a necessidade de oração, vigilância contra as tentações e trabalho atuante para efetivar os programas espirituais.

1. Mensagem recebida através de intercâmbio mediúnico na abertura do Encontro de Mediunidade da Aliança,
em 17-08-2014, na Universidade São Caetano do Sul
Meus irmãos, que a Paz do Mestre encontre espaço em cada coração neste momento, e nele permaneça durante
todo o nosso encontro.
Muitos esforços foram envidados, de nossa parte, junto aos irmãos encarnados responsáveis por esta reunião.
Há muito, desde o seu início, estamos sintonizados com aqueles companheiros que abraçaram esta difícil tarefa. Um
tema que realmente suscita, muitas vezes, questionamentos e até mesmo discórdia.
Podemos dizer que o momento atual exige muito de ambas as partes, de ambos os planos, e por isso novos
companheiros vieram aumentar a nossa equipe, oferecendo assim os seus serviços, no realinhamento dos objetivos
que precisamos fazer e atingir.
Propomos, neste início, uma reflexão conjunta, na condição de médiuns, a respeito do nosso papel, na atualidade.
O que estamos fazendo com esta grandiosa ferramenta que o Mestre nos concedeu?
Qual o papel do médium nesta transição, neste momento difícil do Terceiro Milênio?
Como estamos adestrando esta faculdade para servirmos melhor aos propósitos da evolução?
Tudo isto, companheiros, precisa ser o foco constante de nossas reflexões mais íntimas. Para isso, já conhecem as
ferramentas. Precisamos estar sempre embasados no estudo doutrinário, base do nosso conhecimento, para que
possamos também, através da nossa renovação moral, vencermos as limitações nesta caminhada.
Mas, acima de tudo, precisamos refletir a respeito do nosso próprio comprometimento.
Precisamos reafirmá-lo, e esperamos que isso hoje aqui ocorra para muitos. Precisamos reafirmar este compromisso,
buscando servir, cumprindo o papel da mediunidade como nos primeiros tempos.
A atualidade requer os arautos do Evangelho. Como nos primeiros tempos, anunciavam os profetas, de forma
veemente, a vinda do Messias, com a coragem, que lembramos agora traduzida muitas vezes na palavra inflamada
do nosso irmão João Batista.
Precisamos retomar estes caminhos. Já conhecemos a Boa Nova, mas precisamos resgatar as ovelhas perdidas,
nestes milênios, e que se distanciaram da Casa do Pai.
Este é o nosso compromisso.
Fazemos parte de um movimento que tem grande responsabilidade nos caminhos da transição planetária. E, para
isso, constantemente o Mestre convoca os seus discípulos, os seus médiuns, como verdadeiros anunciadores.
Que saibamos retomar a nossa caminhada. Estamos atrasados, companheiros. Desde o momento da fundação da
nossa Aliança, tínhamos objetivos a serem cumpridos. E, por diversos motivos, o assunto mediunidade foi deixado de
lado.
É hora de reunirmos os esforços e retomarmos os caminhos.
Precisamos, companheiros, do “Orai e Vigiai” constante. Orar, porque sabemos que só através da prece
encontraremos a força necessária para vencermos as tribulações da vida diária. Precisamos vigiar para não cairmos
nas tentações que as forças do mal nos acenam o tempo todo.
Precisamos hoje de médiuns nas fileiras de frente. Não podemos contar com médiuns que se escondem na reserva.
Precisamos de companheiros atuantes para que os programas, não só desta Aliança, mas como de todo o nosso
orbe planetário, se efetivem.
Contamos com o trabalho, com a reflexão e com a doação de amor de cada um que aqui se encontra.
Que este dia seja de muita paz, de muita colaboração e, principalmente, de muita disponibilidade íntima de cada um
que aqui se encontra.
Que a Paz fique com todos!