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o único caminho para a mudança
Aula 03
formando para

gerar frutos
material

de apoio
Todo processo de mudança exige sacrifício e doação. Não se pode pensar que
para realizar a vontade da Igreja no serviço litúrgico não haverá dificuldades nem
obstáculos a serem enfrentados. Pensar assim seria negar o “abrace a sua cruz e
me siga” (cf. Lc 9,23).


A resistência por parte de quem não aceita - por enquanto - que há um caminho a
ser percorrido, que há uma mudança de vida a ser trabalhada, inclusive no serviço
que prestamos à Igreja, pode ser o obstáculo principal para que façamos as
mudanças que são necessárias na liturgia. Mas isto não pode nos abater.


A Igreja nos recorda que o leigo, pelos sacramentos do Batismo e da Crisma, têm
um papel fundamental na Missão evangelizadora da Igreja:


“Incumbe, portanto, a todos os leigos a magnífica tarefa de trabalhar para que o desígnio de 

salvação atinja cada vez mais os homens de todos os tempos e lugares. Esteja-lhes, pois, 

amplamente aberto o caminho, a fim de que, segundo as próprias forças e as necessidades dos 

tempos, também eles participem com ardor na acção salvadora da Igreja.” (Lumen Gentium, 33).


Dizer que um leigo não pode ensinar o que é correto, nem corrigir quem permanece
no erro, nem anunciar aos outros a verdade da Igreja, é negar o papel do leigo na
Igreja. É um absurdo.






Todos somos chamados a anunciar aos que convivem conosco a nossa
experiência de fé e conversão. Muitos podem pensar que este anúncio diz respeito
somente àqueles que estão afastados ou fora da Igreja, mas devemos alcançar
também os irmãos de caminhada.


A exemplo do Apóstolo André que apresentou seu irmão Simão Pedro ao Senhor,
também nós, movidos pelo amor para com o ensinamento da Igreja e sua verdade,
temos o dever de apresentar este caminho àqueles que se dedicam ao serviço.






Não se pode pensar que a mudança acontecerá somente por mérito nosso. Pelo
contrário, é necessário confiar na ação do Espírito Santo através dos membros da
Igreja, que somos nós. Se estivermos disponíveis para fazer a vontade de Deus, Ele
mesmo abrirá os caminhos para que obstáculos e resistência sejam vencidos.
introdução
anunciar
confiar
Seremos verdadeiros instrumentos nas mãos de Deus se permitirmos a sua ação e
se estivermos disponíveis para fazer a sua vontade!






Engana-se quem acredita que o serviço litúrgico através da música é apenas cantar
ou tocar um instrumento na Missa. Esta ação é apenas o “fim da linha” ou “a ponta
do Iceberg”: o verdadeiro serviço exige muito mais de nós do que apenas a nossa
voz ou o toque de um instrumento.


Outros elementos precisam, obrigatoriamente, acompanhar o dia a dia da pessoa
que se propõe a servir à liturgia: estudo, tempo dedicado, oração, convivência
fraterna, testemunho e confiança em Deus.


Se não for assim, o serviço perde a sua essência e passa a ser apenas um
momento de prazer, ou uma diversão entre amigos.


Todos estes elementos ajudam na formar dos irmãos de caminhada. Isso nos faz
chegar à conclusão que formar os irmãos faz parte do servir. E é somente a
formação constante que será capaz de produzir frutos e provocar a mudança!


“Para os ministros e para todos os batizados, a formação litúrgica neste seu primeiro 

significado não é algo que se possa pensar adquirir de uma vez por todas: dado que o dom do 

mistério celebrado supera a nossa capacidade de conhecimento, este compromisso deverá 

certamente acompanhar a formação permanente de cada qual, com a humildade dos 

pequenos, atitude que abre ao assombro” (Desiderio Desideravi, 38)






Deixo aqui sete lições que servem de estímulo para que todos não só entendam
que é preciso anunciar, confiar e servir, mas abracem a cruz do serviço e sigam
sem desanimar
Se quer que a mudança aconteça, seja você a mudança
De início as pessoas não vão te entender
Não tenha medo da resistência
É normal que outras pessoas não queiram mais servir
Forme os irmãos através do seu testemunho;
Tenha paciência, pois cada um tem o seu tempo
Busque constantemente por formações de qualidade.

servir
conclusão

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  • 2. Todo processo de mudança exige sacrifício e doação. Não se pode pensar que para realizar a vontade da Igreja no serviço litúrgico não haverá dificuldades nem obstáculos a serem enfrentados. Pensar assim seria negar o “abrace a sua cruz e me siga” (cf. Lc 9,23). A resistência por parte de quem não aceita - por enquanto - que há um caminho a ser percorrido, que há uma mudança de vida a ser trabalhada, inclusive no serviço que prestamos à Igreja, pode ser o obstáculo principal para que façamos as mudanças que são necessárias na liturgia. Mas isto não pode nos abater. A Igreja nos recorda que o leigo, pelos sacramentos do Batismo e da Crisma, têm um papel fundamental na Missão evangelizadora da Igreja: “Incumbe, portanto, a todos os leigos a magnífica tarefa de trabalhar para que o desígnio de salvação atinja cada vez mais os homens de todos os tempos e lugares. Esteja-lhes, pois, amplamente aberto o caminho, a fim de que, segundo as próprias forças e as necessidades dos tempos, também eles participem com ardor na acção salvadora da Igreja.” (Lumen Gentium, 33). Dizer que um leigo não pode ensinar o que é correto, nem corrigir quem permanece no erro, nem anunciar aos outros a verdade da Igreja, é negar o papel do leigo na Igreja. É um absurdo. Todos somos chamados a anunciar aos que convivem conosco a nossa experiência de fé e conversão. Muitos podem pensar que este anúncio diz respeito somente àqueles que estão afastados ou fora da Igreja, mas devemos alcançar também os irmãos de caminhada. A exemplo do Apóstolo André que apresentou seu irmão Simão Pedro ao Senhor, também nós, movidos pelo amor para com o ensinamento da Igreja e sua verdade, temos o dever de apresentar este caminho àqueles que se dedicam ao serviço. Não se pode pensar que a mudança acontecerá somente por mérito nosso. Pelo contrário, é necessário confiar na ação do Espírito Santo através dos membros da Igreja, que somos nós. Se estivermos disponíveis para fazer a vontade de Deus, Ele mesmo abrirá os caminhos para que obstáculos e resistência sejam vencidos. introdução anunciar confiar
  • 3. Seremos verdadeiros instrumentos nas mãos de Deus se permitirmos a sua ação e se estivermos disponíveis para fazer a sua vontade! Engana-se quem acredita que o serviço litúrgico através da música é apenas cantar ou tocar um instrumento na Missa. Esta ação é apenas o “fim da linha” ou “a ponta do Iceberg”: o verdadeiro serviço exige muito mais de nós do que apenas a nossa voz ou o toque de um instrumento. Outros elementos precisam, obrigatoriamente, acompanhar o dia a dia da pessoa que se propõe a servir à liturgia: estudo, tempo dedicado, oração, convivência fraterna, testemunho e confiança em Deus. Se não for assim, o serviço perde a sua essência e passa a ser apenas um momento de prazer, ou uma diversão entre amigos. Todos estes elementos ajudam na formar dos irmãos de caminhada. Isso nos faz chegar à conclusão que formar os irmãos faz parte do servir. E é somente a formação constante que será capaz de produzir frutos e provocar a mudança! “Para os ministros e para todos os batizados, a formação litúrgica neste seu primeiro significado não é algo que se possa pensar adquirir de uma vez por todas: dado que o dom do mistério celebrado supera a nossa capacidade de conhecimento, este compromisso deverá certamente acompanhar a formação permanente de cada qual, com a humildade dos pequenos, atitude que abre ao assombro” (Desiderio Desideravi, 38) Deixo aqui sete lições que servem de estímulo para que todos não só entendam que é preciso anunciar, confiar e servir, mas abracem a cruz do serviço e sigam sem desanimar Se quer que a mudança aconteça, seja você a mudança De início as pessoas não vão te entender Não tenha medo da resistência É normal que outras pessoas não queiram mais servir Forme os irmãos através do seu testemunho; Tenha paciência, pois cada um tem o seu tempo Busque constantemente por formações de qualidade. servir conclusão