1. O documento discute conceitos de manutenção em motores elétricos de indução, incluindo cuidados iniciais, requisitos ambientais e manutenção periódica.
2. É apresentada uma análise dos principais componentes dos motores elétricos e os fatores que afetam a confiabilidade e vida útil, como temperatura, vibração, umidade e contaminação.
3. O documento descreve um estudo de caso realizado em uma empresa petrolífera para definir políticas de manutenção para motores elétricos
Procedimentos para ensaios de motores elétricos, com situações de aprendizagem, tabelas e gráficos para a compreensão, por parte dos alunos, do funcionamento dos motores elétricos.
O documento descreve o que é um inversor de frequência e como ele funciona para variar a velocidade de motores de indução trifásicos. Ele discute os métodos tradicionais e eletrônicos para controle de velocidade e fornece detalhes sobre como os inversores de frequência controlam a velocidade usando controle escalar ou vetorial. O documento também fornece especificações e aplicações dos inversores da linha WEG.
O documento apresenta informações sobre instalações elétricas industriais. Aborda motores elétricos monofásicos e trifásicos, características elétricas e mecânicas de motores trifásicos, sistemas de partida, redes elétricas e componentes elétricos industriais.
Nbr 5419-1-2015-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-1-principios-ger...Paulo H Bueno
Este documento estabelece os princípios gerais para a proteção contra descargas atmosféricas em estruturas. Ele define termos, parâmetros de corrente de raio, danos causados e a necessidade de proteção. Além disso, fornece critérios básicos para diferentes níveis de proteção contra raios e zonas de proteção, com foco na redução de danos físicos e falhas em sistemas.
O documento discute diferentes tipos de sensores e atuadores usados em automação industrial, incluindo seus princípios de funcionamento e aplicações. É explicado que sensores convertem estímulos em sinais elétricos enquanto transdutores convertem em sinais analógicos, e exemplos como sensores de pressão, temperatura, nível, vazão e proximidade são detalhados.
Este documento discute sistemas de controle em malha aberta e fechada. Sistemas de controle em malha aberta usam atuadores diretamente para controlar processos sem feedback. Sistemas de controle em malha fechada medem saídas e comparam com referências para realimentação. Exemplos incluem robôs industriais, aviões e leitores de disco rígido.
1. O documento apresenta informações sobre máquinas térmicas e de fluxo, incluindo tópicos sobre termodinâmica, caldeiras a vapor, bombas e instalações hidráulicas.
2. É um material didático produzido pelo SENAI para cursos técnicos em mecânica, com o objetivo de transmitir conhecimentos sobre o assunto e preparar os alunos para o ambiente de trabalho.
3. O documento contém seções sobre termos e conceitos fundamentais da termodinâmica, tipos de calde
Apostila instalação e manutenção de motores elétricoswenf
O documento fornece instruções sobre a instalação e manutenção de motores elétricos. Detalha aspectos elétricos como a interpretação da placa de identificação, tipos de partida e proteção. Também aborda manutenção mecânica de itens como rolamentos, lubrificação e vedações, além de métodos de manutenção.
Procedimentos para ensaios de motores elétricos, com situações de aprendizagem, tabelas e gráficos para a compreensão, por parte dos alunos, do funcionamento dos motores elétricos.
O documento descreve o que é um inversor de frequência e como ele funciona para variar a velocidade de motores de indução trifásicos. Ele discute os métodos tradicionais e eletrônicos para controle de velocidade e fornece detalhes sobre como os inversores de frequência controlam a velocidade usando controle escalar ou vetorial. O documento também fornece especificações e aplicações dos inversores da linha WEG.
O documento apresenta informações sobre instalações elétricas industriais. Aborda motores elétricos monofásicos e trifásicos, características elétricas e mecânicas de motores trifásicos, sistemas de partida, redes elétricas e componentes elétricos industriais.
Nbr 5419-1-2015-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-1-principios-ger...Paulo H Bueno
Este documento estabelece os princípios gerais para a proteção contra descargas atmosféricas em estruturas. Ele define termos, parâmetros de corrente de raio, danos causados e a necessidade de proteção. Além disso, fornece critérios básicos para diferentes níveis de proteção contra raios e zonas de proteção, com foco na redução de danos físicos e falhas em sistemas.
O documento discute diferentes tipos de sensores e atuadores usados em automação industrial, incluindo seus princípios de funcionamento e aplicações. É explicado que sensores convertem estímulos em sinais elétricos enquanto transdutores convertem em sinais analógicos, e exemplos como sensores de pressão, temperatura, nível, vazão e proximidade são detalhados.
Este documento discute sistemas de controle em malha aberta e fechada. Sistemas de controle em malha aberta usam atuadores diretamente para controlar processos sem feedback. Sistemas de controle em malha fechada medem saídas e comparam com referências para realimentação. Exemplos incluem robôs industriais, aviões e leitores de disco rígido.
1. O documento apresenta informações sobre máquinas térmicas e de fluxo, incluindo tópicos sobre termodinâmica, caldeiras a vapor, bombas e instalações hidráulicas.
2. É um material didático produzido pelo SENAI para cursos técnicos em mecânica, com o objetivo de transmitir conhecimentos sobre o assunto e preparar os alunos para o ambiente de trabalho.
3. O documento contém seções sobre termos e conceitos fundamentais da termodinâmica, tipos de calde
Apostila instalação e manutenção de motores elétricoswenf
O documento fornece instruções sobre a instalação e manutenção de motores elétricos. Detalha aspectos elétricos como a interpretação da placa de identificação, tipos de partida e proteção. Também aborda manutenção mecânica de itens como rolamentos, lubrificação e vedações, além de métodos de manutenção.
Apostila de instalação e manutenção de motores elétricos wegClaudio Arkan
Este documento fornece informações sobre a instalação e manutenção de motores elétricos. Aborda tópicos como a interpretação da placa de identificação, aspectos elétricos como alimentação, partida e proteção, manutenção elétrica e testes, manutenção mecânica de rolamentos e lubrificação, além de métodos de manutenção.
Este documento fornece informações técnicas sobre máquinas elétricas como transformadores, motores elétricos e seus princípios de funcionamento. Discute transformadores monofásicos e trifásicos, motores de indução, motores síncronos e motores de corrente contínua. Fornece detalhes sobre relações de tensão e potência em transformadores, construção e operação de diferentes tipos de motores elétricos.
1. O documento apresenta os termos relacionados à confiabilidade e mantenabilidade em sistemas, definindo conceitos como defeito, falha, pane, confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade.
2. Inclui anexos com relações entre os conceitos, listas de símbolos, termos técnicos em português e inglês e índice alfabético.
3. Tem como objetivo estabelecer uma terminologia padronizada para esses conceitos, substituindo norma anterior.
O documento descreve os principais componentes de sistemas de instrumentação analítica, incluindo analisadores, sistemas de amostragem e tipos de análise. É explicado que os analisadores medem características de amostras e os sistemas de amostragem coletam amostras representativas do processo. Diferentes técnicas de análise como condutibilidade térmica, espectroscopia infravermelha e cromatografia gasosa são detalhadas.
1. O documento discute dispositivos elétricos industriais como dispositivos de proteção e comando.
2. Dispositivos de proteção incluem relés bimetálicos, relés de sobrecorrente, fusíveis e disjuntores que protegem contra sobrecarga e curto-circuito.
3. Dispositivos de comando incluem chaves manuais e magnéticas, botões de comando e relés temporizadores que controlam a operação de motores.
O documento discute geradores de vapor, definindo termos como calor sensível, calor latente e entalpia total. Descreve os principais componentes de caldeiras, como aquecedor de ar, câmara de combustão e caldeira de vapor. Apresenta classificações de caldeiras e fatores importantes em seu projeto como pressão, capacidade de evaporação e segurança.
Este documento estabelece os procedimentos de qualidade da energia elétrica no Sistema Elétrico Nacional, definindo parâmetros e valores de referência para a tensão em regime permanente e perturbações na forma de onda de tensão. A seção 8.1 caracteriza os fenômenos de qualidade do produto e define critérios de medição e valores de referência para a tensão em regime permanente. A seção 8.2 estabelece indicadores para a qualidade do serviço, incluindo continuidade do fornecimento e atendimento a ocorrências
Este documento estabelece diretrizes para a proteção contra descargas atmosféricas de sistemas elétricos e eletrônicos internos em estruturas. Ele descreve princípios de projeto e instalação de medidas de proteção, incluindo aterramento, equipotencialização, blindagem e coordenação de dispositivos de proteção contra surtos. O anexo fornece orientações sobre avaliação do ambiente eletromagnético em zonas de proteção contra raios.
1. Este documento apresenta uma lista de exercícios sobre elementos de máquinas para fixar conceitos da disciplina.
2. A lista contém 74 exercícios sobre temas como velocidade angular, período, frequência e cálculos em transmissões por correias e polias.
3. Os exercícios foram elaborados por alunos da Universidade Tuiuti do Paraná para a disciplina de Elementos de Máquinas I.
O documento descreve diferentes dispositivos de comando elétrico, incluindo botões, chaves, contatores, relés e sensores. Os dispositivos de comando são utilizados para enviar sinais elétricos que permitem ou interrompem a passagem de corrente em circuitos de comando.
O documento discute motores elétricos, especificamente os motores de corrente alternada monofásicos. Explica que esses motores possuem aplicabilidade em residências e indústrias, porém com potência limitada devido ao seu projeto utilizando apenas uma fase. Também descreve que eles necessitam de meios auxiliares como enrolamentos auxiliares e capacitores para gerar um campo magnético girante e permitir o funcionamento.
A motobomba BC-98 é a primeira motobomba centrífuga brasileira a receber o selo PROCEL de menor consumo de energia. Ela possui aplicações gerais em residências, fontes e cascatas. Fornece detalhes técnicos sobre o produto como bocais roscados BSP, caracol de ferro fundido, rotor de Noryl com fibra de vidro e selo mecânico de aço inox.
Este manual fornece instruções para a instalação, operação e manutenção de bombas e motobombas Franklin/Schneider, incluindo informações de segurança, procedimentos básicos de instalação, instruções específicas para diferentes modelos e solução de problemas.
O documento descreve 20 circuitos pneumáticos básicos, incluindo circuitos para controlar a velocidade e direção de cilindros de ação simples e dupla. Além disso, apresenta métodos para representar a sequência de movimentos dos pistões, como diagramas trajeto-passo e trajeto-tempo.
Este documento descreve um curso técnico de manutenção industrial oferecido pelo SENAI em Contagem-MG. O curso tem como objetivo formar técnicos mecânicos capazes de realizar serviços de manutenção preventiva, preditiva e corretiva em máquinas e equipamentos industriais, visando aumentar a produtividade e qualidade total das empresas. O documento também apresenta conceitos básicos sobre a história e objetivos da manutenção industrial.
1. O documento discute tipos de motores de corrente contínua, incluindo motores com excitação independente, série e shunt.
2. São descritas as principais partes de um motor CC, como estator, rotor, comutador e escovas.
3. São apresentadas equações que descrevem a força contra-eletromotriz, torque, fluxo magnético e potência mecânica em motores CC.
Este documento apresenta um livro sobre controle de processo industrial. O livro discute os conceitos básicos de controle de processo, incluindo malhas de controle, instrumentos, controladores e algoritmos PID. Também aborda tópicos como processos industriais, sistemas de controle, automação e controle multivariável. O livro parece ser destinado a engenheiros e técnicos interessados em aprender os fundamentos teóricos e práticos do controle e automação de processos industriais.
Rexroth calculos hidraulica e pneumatica, automação, formulasMarcio Martins
Este documento fornece uma coletânea de fórmulas hidráulicas, incluindo relações entre unidades, propriedades de fluidos hidráulicos, equações para componentes como bombas, motores e cilindros hidráulicos, e exemplos de aplicações. O documento é organizado em seções cobrindo tópicos como forças de pressão, continuidade de fluxo, resistências e acumuladores.
Este documento apresenta 8 exercícios sobre circuitos pneumáticos para dispositivos de automação industrial, como alimentadores de peças, dobradores de chapas, sistemas de controle de qualidade e transferência de peças. As tarefas envolvem elaborar circuitos pneumáticos para cada um dos dispositivos descritos, com base em suas funções e modos de operação.
Influência do fio esmaltado nos retornos em garantia de motores elétricosMarcelo Gandra Falcone
1. O documento faz uma análise da influência do fio esmaltado nos retornos em garantia de motores elétricos, coletando dados e fazendo análise estatística.
2. É apresentado conceitos de confiabilidade em motores elétricos, partes que compõem os motores e fatores que afetam a vida útil como agentes químicos, mecânicos, térmicos e elétricos.
3. Realiza um estudo de caso com levantamento de dados de retornos em garantia, análise
Este documento apresenta um relatório sobre a manutenção e planejamento de uma bomba centrífuga no SENAI Maracanaú. O trabalho envolveu a desmontagem e especificação dos componentes da bomba, análise de falhas identificadas e elaboração de um plano de manutenção para o equipamento.
Apostila de instalação e manutenção de motores elétricos wegClaudio Arkan
Este documento fornece informações sobre a instalação e manutenção de motores elétricos. Aborda tópicos como a interpretação da placa de identificação, aspectos elétricos como alimentação, partida e proteção, manutenção elétrica e testes, manutenção mecânica de rolamentos e lubrificação, além de métodos de manutenção.
Este documento fornece informações técnicas sobre máquinas elétricas como transformadores, motores elétricos e seus princípios de funcionamento. Discute transformadores monofásicos e trifásicos, motores de indução, motores síncronos e motores de corrente contínua. Fornece detalhes sobre relações de tensão e potência em transformadores, construção e operação de diferentes tipos de motores elétricos.
1. O documento apresenta os termos relacionados à confiabilidade e mantenabilidade em sistemas, definindo conceitos como defeito, falha, pane, confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade.
2. Inclui anexos com relações entre os conceitos, listas de símbolos, termos técnicos em português e inglês e índice alfabético.
3. Tem como objetivo estabelecer uma terminologia padronizada para esses conceitos, substituindo norma anterior.
O documento descreve os principais componentes de sistemas de instrumentação analítica, incluindo analisadores, sistemas de amostragem e tipos de análise. É explicado que os analisadores medem características de amostras e os sistemas de amostragem coletam amostras representativas do processo. Diferentes técnicas de análise como condutibilidade térmica, espectroscopia infravermelha e cromatografia gasosa são detalhadas.
1. O documento discute dispositivos elétricos industriais como dispositivos de proteção e comando.
2. Dispositivos de proteção incluem relés bimetálicos, relés de sobrecorrente, fusíveis e disjuntores que protegem contra sobrecarga e curto-circuito.
3. Dispositivos de comando incluem chaves manuais e magnéticas, botões de comando e relés temporizadores que controlam a operação de motores.
O documento discute geradores de vapor, definindo termos como calor sensível, calor latente e entalpia total. Descreve os principais componentes de caldeiras, como aquecedor de ar, câmara de combustão e caldeira de vapor. Apresenta classificações de caldeiras e fatores importantes em seu projeto como pressão, capacidade de evaporação e segurança.
Este documento estabelece os procedimentos de qualidade da energia elétrica no Sistema Elétrico Nacional, definindo parâmetros e valores de referência para a tensão em regime permanente e perturbações na forma de onda de tensão. A seção 8.1 caracteriza os fenômenos de qualidade do produto e define critérios de medição e valores de referência para a tensão em regime permanente. A seção 8.2 estabelece indicadores para a qualidade do serviço, incluindo continuidade do fornecimento e atendimento a ocorrências
Este documento estabelece diretrizes para a proteção contra descargas atmosféricas de sistemas elétricos e eletrônicos internos em estruturas. Ele descreve princípios de projeto e instalação de medidas de proteção, incluindo aterramento, equipotencialização, blindagem e coordenação de dispositivos de proteção contra surtos. O anexo fornece orientações sobre avaliação do ambiente eletromagnético em zonas de proteção contra raios.
1. Este documento apresenta uma lista de exercícios sobre elementos de máquinas para fixar conceitos da disciplina.
2. A lista contém 74 exercícios sobre temas como velocidade angular, período, frequência e cálculos em transmissões por correias e polias.
3. Os exercícios foram elaborados por alunos da Universidade Tuiuti do Paraná para a disciplina de Elementos de Máquinas I.
O documento descreve diferentes dispositivos de comando elétrico, incluindo botões, chaves, contatores, relés e sensores. Os dispositivos de comando são utilizados para enviar sinais elétricos que permitem ou interrompem a passagem de corrente em circuitos de comando.
O documento discute motores elétricos, especificamente os motores de corrente alternada monofásicos. Explica que esses motores possuem aplicabilidade em residências e indústrias, porém com potência limitada devido ao seu projeto utilizando apenas uma fase. Também descreve que eles necessitam de meios auxiliares como enrolamentos auxiliares e capacitores para gerar um campo magnético girante e permitir o funcionamento.
A motobomba BC-98 é a primeira motobomba centrífuga brasileira a receber o selo PROCEL de menor consumo de energia. Ela possui aplicações gerais em residências, fontes e cascatas. Fornece detalhes técnicos sobre o produto como bocais roscados BSP, caracol de ferro fundido, rotor de Noryl com fibra de vidro e selo mecânico de aço inox.
Este manual fornece instruções para a instalação, operação e manutenção de bombas e motobombas Franklin/Schneider, incluindo informações de segurança, procedimentos básicos de instalação, instruções específicas para diferentes modelos e solução de problemas.
O documento descreve 20 circuitos pneumáticos básicos, incluindo circuitos para controlar a velocidade e direção de cilindros de ação simples e dupla. Além disso, apresenta métodos para representar a sequência de movimentos dos pistões, como diagramas trajeto-passo e trajeto-tempo.
Este documento descreve um curso técnico de manutenção industrial oferecido pelo SENAI em Contagem-MG. O curso tem como objetivo formar técnicos mecânicos capazes de realizar serviços de manutenção preventiva, preditiva e corretiva em máquinas e equipamentos industriais, visando aumentar a produtividade e qualidade total das empresas. O documento também apresenta conceitos básicos sobre a história e objetivos da manutenção industrial.
1. O documento discute tipos de motores de corrente contínua, incluindo motores com excitação independente, série e shunt.
2. São descritas as principais partes de um motor CC, como estator, rotor, comutador e escovas.
3. São apresentadas equações que descrevem a força contra-eletromotriz, torque, fluxo magnético e potência mecânica em motores CC.
Este documento apresenta um livro sobre controle de processo industrial. O livro discute os conceitos básicos de controle de processo, incluindo malhas de controle, instrumentos, controladores e algoritmos PID. Também aborda tópicos como processos industriais, sistemas de controle, automação e controle multivariável. O livro parece ser destinado a engenheiros e técnicos interessados em aprender os fundamentos teóricos e práticos do controle e automação de processos industriais.
Rexroth calculos hidraulica e pneumatica, automação, formulasMarcio Martins
Este documento fornece uma coletânea de fórmulas hidráulicas, incluindo relações entre unidades, propriedades de fluidos hidráulicos, equações para componentes como bombas, motores e cilindros hidráulicos, e exemplos de aplicações. O documento é organizado em seções cobrindo tópicos como forças de pressão, continuidade de fluxo, resistências e acumuladores.
Este documento apresenta 8 exercícios sobre circuitos pneumáticos para dispositivos de automação industrial, como alimentadores de peças, dobradores de chapas, sistemas de controle de qualidade e transferência de peças. As tarefas envolvem elaborar circuitos pneumáticos para cada um dos dispositivos descritos, com base em suas funções e modos de operação.
Influência do fio esmaltado nos retornos em garantia de motores elétricosMarcelo Gandra Falcone
1. O documento faz uma análise da influência do fio esmaltado nos retornos em garantia de motores elétricos, coletando dados e fazendo análise estatística.
2. É apresentado conceitos de confiabilidade em motores elétricos, partes que compõem os motores e fatores que afetam a vida útil como agentes químicos, mecânicos, térmicos e elétricos.
3. Realiza um estudo de caso com levantamento de dados de retornos em garantia, análise
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1. O documento apresenta o projeto de aterramento e sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de subestações abrigadas.
2. Inicialmente, descreve as características construtivas e configurações elétricas típicas encontradas em subestações abrigadas industriais.
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Monografia entregue ao curso de Engenharia Industrial Elétrica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IFMA, para conclusão e obtenção do titulo de Engenheiro Industrial - Elétrico
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MAN-ENER-02 - MANUAL DO SISTEMA DE GESTAO INTEGRADA RV02.pdfWarleyMartins9
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Este catálogo de treinamentos técnicos apresenta:
1) Uma variedade de cursos técnicos sobre softwares de programação, automação industrial, controle industrial, distribuição elétrica, eficiência energética e relés de proteção.
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Apostila instalação e manutenção de motores elétricos weg(excelente)Operador10
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descrições necessárias para a fabricação de um veículo
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
Este certificado confirma que Gabriel de Mattos Faustino concluiu com sucesso um curso de 42 horas de Gestão Estratégica de TI - ITIL na Escola Virtual entre 19 de fevereiro de 2014 a 20 de fevereiro de 2014.
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Manutenção de motores de indução
1. 1
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
Trabalho da cadeira EQ-023 “ Manutenção
para a Qualidade Total” apresentado no PECE
Programa de Educação Continuada da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo,
para avaliação de aproveitamento do curso.
Cadeira: EQ-023 Manutenção para a
Qualidade total
Professor: Dr. Gilberto F. M. de Souza.
Alunos: Marcelo Gandra Falcone.
São Paulo
16 de janeiro de 2004
2. 2
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
RESUMO
O presente trabalho visa avaliar o aproveitamento na cadeira EQ-023 – “Manutenção
para a Qualidade Total” do PECE - Programa de Educação Continuada da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, ministrada pelo Professor Dr. Gilberto F.
M. de Souza. Além disto o trabalho pretende sugerir de maneira simples, para não
especialistas, conceitos de manutenção em motores elétricos de indução, para ser
aplicado como uma das ferramentas de gestão de manutenção na tendência das
exigências de mercado ou conhecimento de partes de sistemas que utilizam este tipo
de acionamento eletromecânico. O trabalho procura agregar coerência e
uniformidade de valores nas partes interessadas, para uso didático ou profissional.
3. 3
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
MAINTENANCE OF INDUCTION ELECTRIC MOTORS
ABSTRACT
The present paper seeks to valuation in the discipline EQ-023 ”Maintenance in Total
Quality Management " of PECE - Program of Continuous Education of the Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, learned by the Teacher Dr. Gilberto F. M.
of Souza. Besides the paper intends to suggest in a simple way, for no specialists,
concepts of End-Of-Life and Failure in electric motors of induction, to be applied as
one of the tools of maintenance administration in the tendency of the market
demands or knowledge of parts of systems that use this type of electrical machine.
The present paper made repair analyses in asynchronous electric motors into Total
Quality Management.
4. 4
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO................................................................................................. 05
2- CONCEITOS..................................................................................................... 06
2.1. Conceitos Gerais............................................................................................... 06
2.2. Conceitos de manutenção em motores elétricos................................................08
2.3. Confiabilidade em motores elétricos................................................................ 10
2.3.1 Conjunto máquina (motor)............................................................................. 11
2.3.2 Tampas............................................................................................................ 12
2.3.3 Mancais .......................................................................................................... 12
2.3.4 Rotor............................................................................................................... 12
2.3.5 Estator............................................................................................................. 13
2.3.6 Enrolamento.................................................................................................... 13
2.4. Cuidados durante o processo de manutenção............... .................................... 14
2.4.1 Os defeitos das partes mecânicas.................................................................... 14
2.4.2 Os defeitos do processo de bobinagem........................................................... 14
2.4.3 Produto Acabado............................................................................................. 15
2.5. Vida Útil Efetiva dos Motores elétricos............................................................ 16
2.6. Taxa de falhas no motor de indução.................................................................. 17
2.6.1 Análise preliminar das falhas.......................................................................... 17
2.6.2 Análise das falhas e comportamento das mesmas........................................... 18
2.6.3 Taxa de falhas no motor de indução................................................................ 19
2.6.4 Distribuição de falhas e confiabilidade do motor de indução.......................... 20
3- ESTUDO DE CASO .......................................................................................... 22
3.1. Fluxo do processo levantado no campo.............................................................. 22
3.1.1 Processo de Recebimento - Análise preliminar das Falhas.............................. 22
3.1.2 Diagnose - Análise das falhas e comportamento das mesmas...........................25
3.1.3 Processo de conserto..........................................................................................25
3.1.4 Documentos envolvidos no processo.................................................................26
3.1.5 Recursos necessários para o processo................................................................27
3.1.6 Fluxograma do processo....................................................................................28
3.2. Definição da amostra........................................................................................... 30
3.3. Aquisição e dados utilizados no trabalho............................................................ 31
3.3.1 Dados compilados na oficina.............................................................................32
3.3.2m Dados e metas fornecidos pela manutenção do cliente.................................. 38
3.4 Análise dos dados obtidos.....................................................................................39
3.4.1 Disponibilidade..................................................................................................40
3.4.2 Tempo/custo médio do reparo...........................................................................40
3.4.3 Analise funcional dos efeitos das falhas............................................................40
3.4.4 Analise do modo e efeitos de falhas..................................................................41
3.4.5 Definição da Política de Manutenção................................................................42
4- CONCLUSÕES.................................................................................................. 43
5- BIBLIOGRAFIA.................................................................................................45
5. 5
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
1- INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é determinar às políticas de manutenção para motores elétricos de
indução através de uma coleta de dados e análise de confiabilidade. O efeito prático sobre isto
se recai sobre o fato dos motores elétricos serem o principal meio de acionamento de
equipamentos industriais ou domésticos e através deste trabalho pretendemos observar de
maneira simples conceitos que podem ser aplicados como uma das ferramentas de gestão de
manutenção na tendência das exigências de mercado ou para conhecimento de partes de
sistemas que utilizam este tipo de acionamento eletromecânico.
No âmbito da qualidade é esperado da manutenção:
Preservação de recursos financeiros ( Diminuição do custo de manutenção e
investimento em maquinário).
Preservação dos recursos físicos (Diminuição do tempo de máquinas paradas e não
conformidades decorrentes de processo – atendimento, preço, prazo e características).
Preservação de recursos Humanos (segurança de operação e facilidade de operação e
treinamento).
Atendimento a legislação e meio ambiente (eliminação de multas decorrentes de falhas
de maquinário).
A ênfase do trabalho recai sobre os motores assíncronos de indução, particularmente os de
pequeno e médio portes até 600 Vac, pois são os mais encontrados na industria. Estes motores
atingem cerca 97% ou mais do meio de acionamento das máquinas e equipamentos instalados
na indústria. Eles são de construção simples, robustos e seguros, e menos suscetíveis às
agressões do meio ambiente.
O trabalho foi feito a partir da coleta de dados da manutenção de motores que apresentaram
falhas em algumas unidades de uma empresa Petrolífera/Petroquímica de grande porte. A
política de manutenção adotada nestas unidades organizacionais é de manutenção preditiva
baseado em monitoramento e análise de vibração e ruído.
6. 6
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
2. CONCEITOS
2.1 Conceitos Gerais
Os motores elétricos de indução como dito na introdução são de construção simples, robustos
e seguros, mas nem por isso deixam de necessitar de certos cuidados e manutenção:
a) por cuidados iniciais entende-se um conjunto de verificações para concluir se o motor está
adequado e apto a ser instalado e executar os serviços a que se destina, tais como potencia,
tensão, freqüência, grau de proteção, efeitos de armazenamento (lubrificação, umidade,
contaminação), instalação elétrica (cablagem, chaves, reles de proteção, supervisório,
inversores, conversores, etc.), acoplamento, etc.;
b) por requisitos ambientais entende-se as verificações do local onde o motor será instalado
quanto à temperatura, pressão e agressividade química e mecânica do meio ambiente, visando
tanto a proteção do equipamento quanto a segurança, do ponto de vista elétrico e mecânico
das pessoas que trabalham com ele. É preciso verificar também o inverso, ou seja, o quanto o
motor agride o ambiente com emissão de gases, vapores, ruídos e vibrações. Neste ponto, os
motores elétricos são os mais favoráveis e, dentre eles, destacam-se os motores de indução,
que, quando bem projetados e construídos apresentam baixíssimo nível de vibração e tolerável
nível de ruído para a maioria das aplicações;
c) por manutenção periódica entende-se uma série de operações a que deve ser submetido o
motor, para que tenha sua durabilidade estatisticamente prolongada, ou seja, para que a
probabilidade de vida útil seja aumentada. Pode ser do tipo preditiva, preventiva ou corretiva,
tudo depende do custo benefício, que deve ser analisado em função do custo de manutenção e
do preço de aquisição do motor.
Não podemos esquecer que motores elétricos são máquinas rotativas e os mancais
(rolamentos ou deslizamento) são componentes de desgaste (vida curta comparada aos demais
componentes, ou seja, por volta de 12.000 horas enquanto o resto dos componentes tem vida
estimada por volta de 80.000 horas)
Estes itens lembram um pouco o que se costuma fazer com o atleta que é candidato a uma
competição ou campeonato. O item "a" seria o exame médico inicial, o "check-up" a que é
submetido antes da convocação, para verificar suas possibilidades. O item "b" corresponderia
ao exame técnico das condições das pistas, dos campos e do rigor e exigências da competição.
E o item "c" pode lembrar as concentrações ou internações periódicas, de um ou alguns dias,
em uma clínica especializada para tratamento, relaxamento e retomada da plena forma física e
mental. Acreditamos que estes três itens, se bem conduzidos, podem garantir o sucesso, não
só do motor, mas também de quem cuida dele.
Estes cuidados afetam diretamente a Confiabilidade e a Vida do motor. Veremos na parte
experimental que o numero de falhas aleatórias existem, mesmo que os motores sofram
manutenção preditiva..
7. 7
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
As partes estruturais de um motor, como carcaça, núcleos magnéticos (pacote), tampas, caixas
de ligação, eixo e o barramento da gaiola, desde que bem cuidadas e usadas dentro das
especificações, têm vida muito longa. Só abordaremos aqui os motores elétricos de baixa
tensão, até 600 V.
Costuma-se dizer que, se não houvesse acidentes, estas partes consideradas estruturais seriam
praticamente eternas, coisa que não ocorre com escovas e mancais (sejam de rolamento ou de
escorregamento), que são denominados componentes de desgaste e, portanto, renováveis
periodicamente. Assim, o grande limitador de vida do motor elétrico é o enrolamento, ou
melhor, a isolação do enrolamento, tanto dos condutores (fios) entre si, como daqueles para a
massa. Os fatores limitantes da vida do isolante são de natureza química, mecânica, elétrica e
térmica.
Os agentes químicos/ambientais: podem ser de natureza gasosa, líquida ou sólida e de
altitude (pressão atmosférica). Atacam o material isolante, destruindo-o em pouco tempo ou
diminuindo lentamente suas características (seu poder dielétrico). O isolante acaba sendo
perfurado, devido ao potencial elétrico a ele aplicado. A água é um agente pernicioso, não por
si só, mas porque dissolve sais e outras substâncias que vão agir de maneira maléfica sobre o
isolante.
Os agentes mecânicos: dentre os que afetam a isolação, destacam-se os choques e as
vibrações provocadas pelo próprio motor (desbalanceamento) ou transmitidas ao mesmo
pelas estruturas externas. Outro agente mecânico é a erosão causada por pós-abrasivos
lançados pelo ventilador.
As ações térmica e elétrica sobre os isolantes são temas excessivamente longos e complexos
para serem tratados neste trabalho. Portanto, o que estamos apresentando é apenas um resumo
do que interessa, de um ponto de vista prático.
Os agentes térmicos: pode-se construir um motor quase perfeito no que diz respeito à
proteção contra pó, água, agentes mecânicos e químicos, e utilizá-lo sem sobrecargas em um
local extremamente limpo. Porém, é impossível protegê-lo contra o agente térmico
(temperatura de funcionamento). Contra este mal não há remédio: nenhuma isolação é eterna.
Todo motor apresenta perdas de potência (Watts) internamente. Essas perdas se transformam
em calor que aquece o enrolamento, produzindo uma elevação de temperatura em relação ao
ambiente, pois sem isso, o calor não se escoaria para fora do motor. A elevação de
temperatura possui efeito pernicioso sobre os isolantes: é o fenômeno denominado
envelhecimento térmico do dielétrico, onde o material de isolação perde lentamente seu
poder dielétrico. O isolante acaba sendo rompido (perfurado), deixando passar corrente em
algum ponto (curto-circuito entre condutores ou para a massa), de tal modo que, se não
houver uma proteção de ação rápida, as conseqüências podem ser desastrosas, com estouros,
fusão de condutores e até fusão parcial do pacote de chapas magnéticas.
É claro que, se a temperatura de funcionamento for muito elevada, em função de sobrecargas
ou devido ao projeto ou construção inadequados, o enrolamento pode se queimar
rapidamente, muito antes do que ocorreria pelo fenômeno de envelhecimento térmico, que é,
por natureza, um fenômeno lento. Estes casos são denominados queima acelerada e não
envelhecimento térmico. Enfim, pelo fato de a temperatura ser um fator limitador inexorável,
os motores (tanto os abertos como os blindados) são projetados com sistema de dissipação
(ventilação), adequado para que a elevação de temperatura esteja de acordo com o isolante
utilizado. Para se ter uma idéia da grande importância da temperatura na vida de um
8. 8
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
enrolamento, é bom lembrar que apenas 10°C a mais de temperatura de funcionamento pode
reduzi-la à metade. Por exemplo: se o isolante utilizado é bom para suportar uma temperatura
contínua de 120°C, durante uma vida prevista de quatro anos, não se deve esperar mais que
dois anos de funcionamento se ele for submetido a 130°C.
Os agentes elétricos: é a sobretensão elétrica (tensão elétrica muito acima da nominal), que
pode ocorrer tanto de forma contínua (mais raro) como em forma de pulsos provocados por
oscilações na linha ou até por origem de descargas atmosféricas (raios). O potencial elétrico
aplicado ao isolante poderá ser de tal valor que ultrapasse o limite do poder dielétrico do
material, perfurando-o e provocando o curto-circuito.
2.2 Conceitos de manutenção em motores elétricos
Como visto no item 2.1 para um motor elétrico operar com sucesso sem falhas durante um
período é necessário que ele seja especificado corretamente para a utilização, nos requisitos
de ambiente físico que envolve o equipamento, manutenção adequada, instalação, operação e
qualidade do operador. Neste trabalho a definição de falha será no âmbito da qualidade, ou
seja, um equipamento apresenta falha quando interfere na qualidade do produto (prazo,
características, atendimento e preço)
As práticas de manutenção em motores elétricos são:
Corretiva;
Preventiva e
Preditiva.
Manutenção corretiva :
Define-se para a manutenção realizada quando ocorre uma falha não programada, que exige
intervenção de correção, ou seja, para operar é necessário fazer um reparo no motor elétrico.
No processo de manutenção além do reparo da parte sinistratada, procede-se uma peritagem
para determinar os serviços necessários para restabelecer as características originais da
máquina. Muito utilizada em equipamentos secundários de baixo valor nominal, que não
causam parada do processo produtivo, nem afetam a qualidade do produto. Para este tipo de
equipamento (motores padronizados de sistemas auxiliares até 60 CV) hoje em dia não
procede-se o reparo, geralmente faz-se a substituição por um novo.
Manutenção Preventiva :
Define-se para a manutenção programada com freqüência e data determinada independente de
ocorrência de falhas. Normalmente neste tipo de manutenção procede-se troca dos elementos
de desgaste (mancais e terminais), limpeza geral, re-impregnação da isolação, balanceamento
dinâmico . Demais reparos se dão por necessidade verificada em peritagem (diagnose), para
restabelecer as características originais da máquina. Muito utilizada nos equipamentos que
afetam a qualidade a qualidade final do produto (prazo, características, atendimento e preço),
segurança e o meio ambiente.
Manutenção Preditiva :
Define-se para a manutenção programada com data determinada através do monitoramento de
características, antecipando-se a ocorrência de falhas. Muito utilizada nos equipamentos que
afetam a qualidade a qualidade final do produto (prazo, características, atendimento e preço),
os recursos financeiros (alto valor nominal em caso de falha), segurança e o meio ambiente.
9. 9
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
Dá-se pelo monitoramento de características básicas tais como:
Valor de Corrente e equilíbrio destas em máquinas trifásicas.
Valor da Resistência de isolamento.
Índice de Polarização do Dielétrico.
Temperatura.
Vibração.
Nivel de Ruído
Existem processos diferentes de monitoramento, que permitem precisão maior, porém exigem
maiores histórico, treinamento, equipamentos e tecnologia tais como: - Análise de vibração,
que permite indicativos de falhas futuras em parte elétrica e mecânica. Pela análise do
espectro de vibração podemos verificar que tipo de falha vai ocorrer e em que parte da
máquina. É a mais utilizada, pois é a mais fácil de interpretar os valores obtidos. -Análise de
ruído, similar a anterior, porém mais precisa e permite monitoramento continuo mais simples,
pois basta um ponto de verificação, enquanto no anterior é necessário verificação em três
planos. Porém equipamentos que dispõe de dados para a análise tem valor muito
elevado. Análise térmica – Pouco utilizada em motores, mais utilizada em máquinas estáticas.
Os motores tem zonas com temperaturas diferentes que praticamente descartam a utilização
de equipamentos de fácil utilização, tais como emissores luminosos. Para um bom
monitoramento térmico é necessário utilização de sondas internas, tais como bimetais e semi
condutores. Nos motores elétricos, por serem máquinas rotativas, quando ocorre uma falha, a
temperatura aumenta abruptamente, portanto o monitoramento térmico funciona para
indicativo para sistemas de proteção e de manutenção corretiva do que preditiva.
2.3 Confiabilidade em motores elétricos.
10. 10
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
Como mencionado na introdução para um motor elétrico operar com sucesso sem falhas
durante um período é necessário que ele seja especificado corretamente para a utilização, nos
requisitos de ambiente físico que envolve o equipamento, manutenção adequada, instalação,
operação, operador. Uma vez estabelecido os conceitos de adequação e aderência as
especificações, definimos que confiabilidade de um motor elétrico é a probabilidade do
mesmo operar sem apresentar falhas por um período especifico, por exemplo, operar sem
falha alguma entre paradas programadas para re-lubrificação ou troca de rolamentos.
Abaixo na figura 1 podemos ver um desenho esquemático de um motor :
Figura 1 – Desenho esquemático de um motor, retirado do livro Máquinas de Corrente
Alternada, de Alfonso Martignoni, página 311.
2.3.1 Motor
Como podemos ver na figura um motor elétrico constitui-se basicamente de :
Estator;
Enrolamento;
Rotor;
Tampas;
Mancais;
O conjunto motor elétrico tem como principais falhas (falhas mais comuns):
Motor não arranca (não parte, ou não vira)
Vibração ou ruído
Perda de potencia ou velocidade
Aquecimento
Na próxima pagina veremos na figura 2 uma tabela com as principais falhas e causas
possíveis
11. 11
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
Figura 2 – Tabela retirada da apostila “motores de indução volume II”, Ensaios e
Defeitos, de Aureo Gilberto Falcone e Marcelo Gandra Falcone, pagina 35.
12. 12
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
2.3.2 Tampas
Constituídas normalmente de:
Tampa mancal principal (L.A. e L.O.A.);
Tampinha externa do alojamento do mancal (L.A. e L.O.A.);
Tampinha interna do alojamento do mancal (L.A. e L.O.A.).
O conjunto das tampas tem como principais falhas (falhas mais comuns):
Quebra ou deformação mecânica dos rebaixos;
Ovalização;
Desgaste criando folgas excessivas;
Quebras ou deformação.
2.3.3 Mancais:
Normalmente são:
Buchas de deslizamento ou
Rolamentos.
O conjunto mancais tem como principais falhas (falhas mais comuns):
Desgaste;
Vibração ou ruído;
Oxidação;
Falhas de lubrificação.
2.3.4 Rotor:
Como podemos ver na figura 3 um rotor constitui-se basicamente de:
Eixo;
Núcleo Magnético;
Barramento;
Anéis de curto circuito.
Figura 3 – Desenho esquemático de um rotor, retirado do livro Máquinas de Corrente
Alternada, de Alfonso Martignoni, página 185.
O conjunto rotor tem como principais falhas (falhas mais comuns):
Quebra ou deformação mecânica do eixo;
Vibração ou ruído magnético proveniente de núcleo solto;
Abertura de solda ou fundição dos anéis de curto;
Soltura dos pesos de Balanceamento
Abertura ou rompimento de barras
Desgaste dos colos de mancais.
13. 13
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
2.3.5 Estator:
Como podemos ver na figura 4 um estator constitui-se basicamente de :
Carcaça;
Núcleo Magnético;
Caixa de Bornes;
Enrolamento;
Figura 4 – Desenho esquemático de um motor, retirado do livro Máquinas de Corrente
Alternada, de Alfonso Martignoni, página 23.
O conjunto estator tem como principais falhas (falhas mais comuns):
Quebra ou deformação mecânica da carcaça ou pés / falhas dimensionais
Vibração ou ruído magnético
Mau contato/quebra nos bornes
Falhas de enrolamento
2.3.6 Enrolamento
Como podemos ver na figura 5 um Enrolamento constitui-se basicamente de :
Condutores(fio esmaltado);
Cunha de fechamento (esteca);
Filme isolante para massa e entre camadas;
Verniz;
Figura 5 – Ilustração de enrolamento retirada da apostila “motores de indução volume
II”, Ensaios e Defeitos, de Aureo Gilberto Falcone e Marcelo Gandra Falcone, pagina
35.
14. 14
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
O conjunto do enrolamento tem como principais falhas (falhas mais comuns):
Ruptura do isolamento entre bobina e chapa do núcleo do estator;
Variação na resistência;
Solda aberta;
Curto entre espiras;
Curto entre fases;
Condutor cortado ou interrompido;
Isolamento danificado (trinca, fissuras)
Protetor térmico danificado
Fuga do protetor para o enrolamento
Isolamento envelhecido por ação térmica;
2.4 Cuidados durante a fabricação e/ou manutenção:
A implementação de inspeções, testes e ensaios durante o processo de fabricação ou
manutenção visam o aumento da confiabilidade. A eficiência dos produtos na fabricação ou
na manutenção é extremamente necessária e inevitável para atingir índices de qualidade
(evitar retrabalho) e evitar falhas precoces.
2.4.1 Os defeitos das partes mecânicas (carcaça, núcleos magnéticos, tampas, tampinhas e
eixo) podem apresentar são:
Dimensionais em geral:
Tolerâncias de ponta de eixo;
Tolerâncias de rasgo de chaveta;
Tolerâncias de chavetas;
Tolerâncias e centralização de colos de mancais;
Tolerâncias e centralização dos rebaixos, furação dos pés e altura até o centro da
carcaça;
Tolerâncias e centralização de cubos das tampas;
Tolerâncias e centralização de rebaixos das tampas;
Tolerâncias e centralização do assento de mancais;
Folga de tampinhas internas e externas.
Inspeção durante a fabricação de acordo com desenhos (dimensional).
Solda:
Conformidade/Continuidade;
Bolhas;
Respingo.
Inspeções:
Visual;
Liquido penetrante.
Fundidos:
Bolhas;
Fissuras.
Inspeção por líquido penetrante após usinagem.
15. 15
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
Núcleo magnético:
Dimensional,
Perdas;
Fixação.
Inspeção por alicate de perdas e dimensional padrão
Balanceamento:
Vibração.
Inspeção feita no próprio processo ou nível de vibração em funcionamento.
Figura 6 – Máquina de Balanceamento “motores de indução volume I”, Manutenção e
Instalação” , de Aureo Gilberto Falcone e Marcelo Gandra Falcone, pagina 09.
2.4.2 Os defeitos do processo de bobinagem:
Choque (mau isolamento entre bobina e chapa do estator), variação na resistência, solda mal
feita, ligações invertidas, sentido de rotação errado, curto entre espiras, fio fora da ranhura,
curto entre fases, foi cortado ou interrompido, ligação errada, isolamento dobrado, isolamento
danificado, protetor térmico danificado, fuga do protetor para o enrolamento.
Os testes que são realizados estão descritos abaixo e estão na ordem de execução:
Medição de resistência ôhmica;
Teste de tensão aplicada AC (Hipot AC);
Teste de tensão aplicada DC (Hipot DC);
Teste de Surto Elétrico (Surge Test);
Teste de protetor térmico;
Teste do sentido de rotação.
2.4.3 Produto acabado
Após a montagem os ensaios de rotina que devem ser executados para verificação da
conformidade do produto com a especificação:
Ensaio de Verificação da resistência ôhmica
Ensaio de Resistência de Isolação
Ensaio de determinação do Índice de polarização
Ensaio de Tensão suportável
Ensaio em Vazio
Ensaio de Rotor bloqueado
Ensaio de Pintura
Verificação Visual final
16. 16
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
2.5 Vida útil efetiva dos motores elétricos:
Não podemos esquecer que motores elétricos são máquinas rotativas e os mancais
(rolamentos ou deslizamento) são componentes de desgaste (vida curta comparada aos demais
componentes, ou seja, por volta de 12.000 horas enquanto o resto dos componentes tem vida
estimada por volta de 80.000 horas).
Conforme mostrado até aqui, as causas e influências que dão origem ao envelhecimento do
sistema isolante dos motores de indução, são múltiplas
“Envelhecimento” significa uma mudança nociva à capacidade de isolar do sistema isolante.
A natureza desta mudança pode ser muito variada. As propriedades de um sistema isolante, as
quais são influenciadas pelo envelhecimento, dependem do tipo de esforço (stress) e do tipo
de material que está sendo usado. Os esforços que produzem envelhecimento, chamados de
“fatores de envelhecimento”, podem ser divididos normalmente em quatro tipos básicos:
Elétricos, térmicos, mecânicos e químicos, como já vistos neste trabalho. A falha efetiva do
sistema isolante significa o rompimento da rigidez dielétrica dos isolantes sólidos, colocando
em curto-circuito as partes energizadas. A vida útil efetiva pode ser determinada medindo o
tempo necessário para o rompimento completo do dielétrico do sistema isolante. Fazendo isto
em tempo real tornar-se-ia muito exaustivo, considerando que seja esperado uma duração
normal de alguns anos. Por isto, o processo de envelhecimento normalmente é acelerado em
laboratório de testes, para reduzir o tempo de vida.
Isto é feito usualmente aumentando a amplitude do tipo de um esforço (fator limitante da
vida) sob estudo. Quando são disponíveis dados suficientes de envelhecimento, aspectos
estatísticos podem ser considerados. Acelerando o processo de envelhecimento para um dado
tipo de esforço é possível que um outro tipo de esforço que também cause envelhecimento
passe a ser dominante, ou ainda que as mudanças no processo de envelhecimento sejam não
lineares em função do aumento da amplitude do esforço. Desta forma, as extrapolações devem
ser feitas com muita prudência, visto que podem conduzir a resultados errados. Os ensaios de
envelhecimento, diante das dificuldades apresentadas, são validos para efeito comparativo,
visto que nestes casos nenhuma extrapolação precisa ser feita e os materiais, métodos e
processos podem ser comparados em condições idênticas. Os sistemas isolantes, os quais são
expostos a diversos fatores limitantes da vida podem, adicionalmente ao envelhecimento
produzido por cada fator, experimentar o envelhecimento devido aos efeitos da sinergia. Os
efeitos da sinergia são devidos à interação entre os diferentes fatores limitantes.
Portanto, a estimativa do tempo de vida útil efetiva de um dado motor, em função da
multiplicidade de fatores limitantes, é uma tarefa altamente complexa, onde interagem os
efeitos devidos às variações nos processos construtivos, aqueles em função das reações físicoquímicas dos materiais isolantes envolvidos, a temperatura e todos os fatores ambientais
relacionados com as contaminações e umidade. Além disso, em função das inter-relações
entre os diversos fatores limitantes da vida, aparece o efeito da diminuição de tempo de vida
em função do aumento de componentes. Diversos modelos foram criados para representar o
comportamento de cada fator limitante da vida e permitir avaliar o tempo de vida esperado. O
cálculo teórico através da aplicação das equações que governam os diversos fatores limitantes,
em função da complexidade, se não permite exatamente estimar a vida útil esperada de forma
absoluta, pelo menos permite tirar conclusões comparativas valiosas, já que pode mostrar as
tendências esperadas para cada caso.
17. 17
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
2.6 Taxa de falhas no motor de indução.
Utilizando os conceitos apresentados no curso EQ-006 “Confiabilidade de Produtos e
Sistemas” do Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo, do Prof. Dr. Gilberto Francisco Martha de Souza .
Os componentes básicos que podem gerar falhas críticas no motor são:
Estator;
Enrolamento;
Rotor;
Tampas;
Mancais.
Utilizamos um modelo com os componentes dispostos em série conforme figura 7 abaixo:
Mancal
Estator
Rotor
Enrolo
Tampas
Figura 7 – Componentes do motor dispostos em série
As falhas dos componentes acima são independentes e a confiabilidade Rs(t) do sistema
motor é dada por:
, onde n=5.
2.6.1 Análise preliminar das falhas encontradas no
máquinas.
período de 2 anos em 2426
Figura 8 – Incidência dos tipos de falhas
18. 18
n=
numero de falhas=
numero de falhas precoces(até 2 meses inclusive)=
numero de falhas até 12 meses=
numero de falhas até 24 meses=
isolação=
mancal=
rotor=
tampas=
estator=
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
2426
% de falhas % rel de falhas
124
5,11% 100,00%
66
2,72%
53,23%
108
4,45%
87,10%
121
4,99%
97,58%
38
1,57%
30,65%
27
1,11%
21,77%
16
0,66%
12,90%
14
0,58%
11,29%
29
1,20%
23,39%
2.6.2 Análise das falhas e comportamento das mesmas no motor de indução:
T=horas nr falhas
23,76
9
180
12
239,76
14
360
22
720
46
1440
66
2160
72
2880
78
3600
86
4320
89
5040
92
5760
96
6480
100
7920
104
8640
108
9360
109
10080
112
10800
113
11520
116
12960
118
14400
119
15120
120
15840
121
20160
122
25920
124
Vemos um incremento inicial muito grande, o que pode indicar falhas precoces ou
prematuras. Analisando a tabela 2 dos dados experimentais vemos um numero muito grande
de falhas por erros de especificação (cliente comprou errado e quer que o fabricante resolva o
problema) ou problemas de processo ( 29 falhas até 1440 horas – 2 meses ) o que representa
19,35% do total de falhas apurados ou 44% das falhas consideradas precoces.. Também fica
evidente o numero de falhas iniciais até 3 meses inclusive, 72 falhas = 58% das falhas, que
são decorrentes principalmente da má analise de contratos de compra e venda e dos cuidados
iniciais (um conjunto de verificações para concluir se o motor está adequado e apto a ser
instalado e executar os serviços a que se destina, tais como potencia, tensão, freqüência, grau
de proteção, efeitos de armazenamento, instalação elétrica, acoplamento, etc.) e dos chamados
requisitos ambientais que entende-se as verificações do local onde o motor será instalado
quanto à temperatura, pressão e agressividade química e mecânica do meio ambiente, visando
19. 19
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
tanto a proteção do equipamento quanto a segurança, do ponto de vista elétrico e mecânico
das pessoas que trabalham com ele.
2.6.3 Taxa de falhas no motor de indução:
t=horas
23,76
180
239,76
360
720
1440
2160
2880
3600
4320
5040
5760
6480
7920
8640
9360
10080
10800
11520
12960
14400
15120
15840
20160
25920
t)=
0,378788
0,066667
0,058392
0,061111
0,063889
0,045833
0,033333
0,027083
0,023889
0,020602
0,018254
0,016667
0,015432
0,013131
0,0125
0,011645
0,011111
0,010463
0,010069
0,009105
0,008264
0,007937
0,007639
0,006052
0,004784
Fazendo uma análise do comportamento da taxa de falhas acumulada ao longo do tempo
vemos que ela obedece uma curva de Weibul com =0,5
Cabe agora partir para uma quarta análise de dados para determinar os parâmetros de uma
distribuição de Weibull que representam a distribuição dos tempos até a falha.
A amostra tem 2426 elementos sendo que 124 apresentam falhas.
21. 21
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
Curva Distribuição de Weibull
0
4
4
2
6
2
4
8
9
2
5
1
5
9
4
4
9
2
2
4
4
1
8
6
56 10 10 51 51 51 51 51 98 98 98 98 63 45 89 89 61 92 75 57 08 39 73
-1
29 ,886 886 792 792 792 792 792 723 723 723 723 778 655 886 886 251 586 764 641 183 518 237
19 5
5, 6,5 6,5 6,5 6,5 6,5 7,2 7,2 7,2 7,2 7,6 7,9 8,1 8,1 8,5 8,6 8,7 9,0 9,2 9,3 9,6
5,
-2
Ln(-Ln(1-F(t)))
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
Ln(t-to)
Definimos a função da confiabilidade como :
t
R(t ) exp
onde:
beta= 0,523682
eta= 2639125
Portanto, para um período de 24 meses na amostra utilizada a confiabilidade do motor
elétrico operando dentro das especificações será :
R(t)= 0,997711803=99,77%
22. 22
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3. ESTUDO DE CASO
3.1. Fluxo do processo de Reparo levantado no campo.
Objetivos e requisitos para a qualidade dos serviços na análise deste trabalho está relacionado
com as atividades envolvidas com o conserto de produtos e tem por missão:
restabelecer as condições de funcionamento normal produto, colocando-o em acordo
com as especificações originais.
alteração de características originais de produto (por solicitação do cliente),
colocando-as em acordo com determinadas especificações.
No fornecimento dos serviços, são determinados os seguintes processos operacionais,
envolvendo as seguintes atividades:
3.1.1 PROCESSO DE RECEBIMENTO E ANALISE PRELIMINAR DA FALHA
conferencia da nota fiscal com o produto recebido;
desembarque do produto;
identificação do produto recebido;
Verificação da solicitação do cliente interno ou externo conforme formulário (figura 9)
vistoria superficial da Sala de Provas.
Figura 09 – Formulário de solicitação de Serviços/Reparos
23. 23
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.2.2. PROCESSO DE DIAGNOSE E ANALISE DE FALHAS/DEFEITOS
registro do produto;
desmanche;
lavagem, se necessário
levantamento para orçamento (figura 10);
identificação das partes do produto;
Relatório de Ocorrência / Análise de Falhas (figura 11).
Figura 10 – Relatório levantamento para orçamento e acompanhamento de Serviços
24. 24
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA
ANÁLISE DE FALHA
UNIDADE: KATTY
PI 7944-R-020
TAG MX 3228 A
MOTOR DE GAIOLA 37 kW, 440 V, 1710 RPM, CARCAÇA 200, MARCA BÚFALO
DATA DE INÍCIO: 29/07/03
SINTOMA:
1. Motor não Arranca
PRIMEIRO COMPONENTE A FALHAR
1. Mancal LOA
MODO FALHA:
1. Queima do enrolamento
2. Desgaste da tampa mancal LOA
CAUSA BÁSICA:
1.
Rolamento travado por falha de lubrificação
SOLUÇÃO:
1. Rebobinamento
2. Troca da tampa traseira
ORÇAMENTO:
Item 1.4.10. Rebobinamento: R$ 1.740,00
Item 2.2. Troca de tampa: R$ 155,42
Total: R$ 1.895,42
Assinatura: nonono
Figura 11- Relatório de Ocorrência / Análise de falha
DATA DE TÉRMINO: 19/08/03
25. 25
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.2.3. PROCESSO DE CONSERTO
compras de partes e/ou matérias-primas;
desenhos, se necessários;
reparos e/ou reposições;
montagem;
testes e ensaios (ver figura 12);
acabamento e pintura;
embalagem;
expedição.
Figura 12 – Relatório de testes e ensaios de Rotina em Motores de Indução.
26. 26
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.2.4. ESTÃO ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE FORNECIMENTO DOS SERVIÇOS
OS SEGUINTES TIPOS DE DOCUMENTOS:
documentos de origem do cliente e/ou de origem interna, que relatam informações
com relação ao produto envolvido com o serviço a ser fornecido (relatórios,
correspondências, atas, etc);
notas fiscais;
fichas de orçamentos (Levantamento de Serviços a Serem Executados – figura 10)
pedidos internos;
croquis.
3.2.5. PARA O PROCESSO DE FORNECIMENTO DOS SERVIÇOS DEVEM ESTAR
DISPONIBILIZADOS OS SEGUINTES RECURSOS:
mão de obra qualificada;
partes fabricadas internamente;
partes adquiridas externamente;
ferramentas;
dispositivos de montagem;
equipamentos de produção;
dispositivos de medição;
equipamentos de medição;
Durante a execução dos serviços devem ser verificadas se foram cumpridas as solicitações do
cliente e se a máquina atende os dados de placa segundo ABNT NBR 7094/1981. Após a
execução dos serviços, o produto deve ser encaminhado para os Ensaios onde devem ser
realizados as inspeções e ensaios conforme normas específicas, indicadas pelo cliente ou
determinadas pela área de Engenharia. Os critérios de aceitação devem ser aqueles
especificados nas respectivas normas. (ver figura 13)
Figura 13 – Ensaios aplicáveis após reparo / Parâmetros para Manutenção Preditiva
27. 27
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.2.6. REGISTROS DOS RESULTADOS DOS SERVIÇOS
Para registros dos resultados das análises dos serviços realizados devem ser utilizados os
respectivas relatórios, emitidas pela Sala de Provas. Estes registros devem ser mantidos na
Sala de Provas (figura 14) e, quando solicitados, cópias devem ser encaminhadas ao Cliente
ou interessado.
Figura 14 – Relatório dos resultados das análises dos serviços realizados
28. 28
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.2.7. FLUXOGRAMA LEVENTADO EM CAMPO
INÍCIO
SOLICITAÇÃO
DO
CLIENTE
CLIENTE
Qual o local de
peritagem ?
É REALIZADA
A
PERITAGEM PRÉVIA
SERVIÇOS
SEM ESCOPO
DEFINIDO
Qual o tipo de
solicitação ?
SERVIÇOS
COM ESCOPO
DEFINIDO
Reparador
REPARADOR
SOLICITA O MOTOR
PARA AVALIAÇÃO
PRODUÇÃO
É ELABORADA
A
PROPOSTA
A proposta foi
aprovada ?
NÃO
1
SIM
CLIENTE ENVIA O
MOTOR PARA
SERVIÇOS
1
O MOTOR É
ENVIADO PARA A
EQUACIONAL
2
MONTADO
O MOTOR
É
LAVADO
É REALIZADA
A
PERITAGEM
NÃO
A proposta já foi
elaborada ?
SIM
MOTOR
AGUARDA
NEGOCIAÇÕES
3
DESMONTADO
2
. É melhor lavar antes da peritagem ?
O MOTOR
É
DESMONTADO
É ELABORADA
A
PROPOSTA
Condições de
recebimento do motor
5
. Responsabilidade da solicitação
. Dados para iniciar a peritagem (dicas
do cliente)
. Serviços necessários
. Investigação de causa (informar o
cliente, orientar o conserto, eventuais
melhorias)
. Relação de componentes
. Medidas a serem feitas
. Registrar em foto (modelo para
montar, alertar problemas
constatados, justificar causas,
justificar custos)
FIM
29. 29
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3
A proposta foi
aprovada ?
SIM
5
JUNTO A
PRODUÇÃO
OS PEDIDOS
INTERNOS SÃO
NEGOCIADOS
. Como ?
FIM
JUNTO AO
ALMOXARIFADO
Necessidades
JUNTO AO
CLIENTE
OS FORNECIMENTOS
SÃO ATENDIDOS
O MOTOR
É
MONTADO
Resultado dos testes
O MOTOR É
ENCAMINHADO
PARA PINTURA
O MOTOR
É
VERIFICADO
OS ITENS SÃO
REQUISITADOS AO
ALMOXARIFADO
É FEITA A
SOLICITAÇÃO DAS
NECESSIDADES
O MOTOR É
ENCAMINHADO
PARA TESTES
APROVADO
É PROVIDENCIADO O
RETORNO DO
MOTOR AO CLIENTE
OS SERVIÇOS
SÃO
INICIADOS
OS ITENS
SÃO
DISPONIBILIZADOS
4
NÃO
Existe a necessidade de
compra ?
OS ITENS
SÃO
SEPARADOS
NÃO
O MOTOR
É
DESMONTADO
OS ITENS
SÃO
DISPONIBILIZADOS
É REALIZADA
A
PERITAGEM
O MOTOR É
ENCAMINHADO
PARA EMBALAGEM
O MOTOR É
ENCAMINHADO
PARA EXPEDIÇÃO
É FEITA A
REQUISIÇÃO DE
COMPRA
OS ITENS
SÃO
ADQUIRIDOS
OS ITENS
SÃO
DISPONIBILIZADOS
REPROVADO
SIM
2
FIM
4
30. 30
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.2. Definição da Amostra
O trabalho foi feito a partir da coleta de dados da manutenção de motores que apresentaram
falhas em algumas unidades de uma empresa Petrolífera/Petroquímica de grande porte. A
política de manutenção adotada nestas unidades organizacionais é de manutenção preditiva
baseado em monitoramento e análise de vibração e ruído. Lembramos que o processo de
aquisição de dados não contempla a o tempo de funcionamento efetivo de cada motor e o
tempo de médio para reparo ( MTTR ) é considerado desde a parada do motor até o retorno ao
local de instalação. Como trata-se de empresa Petrolífera / Petroquímica os processos podem
ser assumidos por linhas paralelas enquanto se faz o reparo e quando não existe redundância
existem motores reserva que são utilizados até o retorno do motor titular.
Definimos a amostra conforme Quadro abaixo :
Figura 15 – Quadro das Amostras
A amostra é constituída apenas por motores de indução até 300 CV e de baixa tensão (até 600
Vca). A padronização foi possível, por tratar-se de dados exclusivos as unidades citadas, que
inclusive tem características de meio ambiente similar:
Temperatura ambiente entre 10 oC e 40 oC
Altitude entre 0 e 780 metros
Clima Tropical úmido
Ambiente classificado segundo NEC art 500 e ABNT – Classe II, Grupo D – Hexana,
ou seja, em locais abertos e ventilados o motor deve ser de segurança aumentada e nos
locais com possibilidade de acumulo de vapores inflamáveis os equipamentos elétricos
devem ser a prova de explosão, o que aumenta em muito a robustez mecânica e
portanto a durabilidade de carcaça, tampas e caixa de ligações.
Período de coleta de dados analisados neste trabalho: 21 de julho até 4 de setembro de
2003
31. 31
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.3 Aquisição de Dados utilizados no trabalho.
Como descrito em 3.1 o cliente solicita o serviço de reparo. Os serviços passam a ser
executados conforme o fluxograma do item 3.2.7 paginas 28 e 29. Compilamos em uma
tabela 50 (cinqüenta) Relatórios de Ocorrência / Análise de Falha, preenchidos conforme
figura 11 da página 24. O relatório é preenchido na etapa de Diagnose, após recebimento e
avaliação das falhas e defeitos encontrados.
Figura 16 – Exemplo de equipamentos recebidos para serviços/reparos
32. 32
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.3.1 Dados Compilados na Oficina:
Tabela de Dados:
tag
tipo
sintoma component
e
inicio
fim
nr modo
dias
causa
solução
valor
tdf alea sistema eme
tori
de
rge
a detecção ncia
da causa
Rebobinam R$900,00 não sim medição não
ento
do
uído
de
envelheci
mento,
uído
de
polarizaçã
o, uído
e
vibração
Rebobinam R$457,00 não sim Ñ tem
não
ento e troca
de sensores
TAG
MB
45380
2A
MOTOR DE Motor
GAIOLA 15 não
CV, 460 V, arranca
3600 RPM,
CARCAÇA
160,
MARCA GE
enrolament
o
21/07/03 11/08/03
21 queima envelhe
cimento
TAG
VCA
15
MOTOR DE
GAIOLA 0,9
kW, 480 V,
1800 RPM,
CARCAÇA
90, MARCA
BERNARD
MOTOR DE
GAIOLA
0,25 kW, 440
V, 1710
RPM,
CARCAÇA
63, MARCA
WEG
MOTOR DE
GAIOLA
0,55 kW, 440
V, 1700
RPM,
CARCAÇA
71, MARCA
WEG
MOTOR DE
GAIOLA
2,208 kW,
440 V, 1720
RPM,
CARCAÇA
100,
MARCA
MICHELET
TO
MOTOR DE
GAIOLA 20
CV,
220/380/440
V, 3545
RPM,
CARCAÇA
132,
MARCA GE
MOTOR DE
GAIOLA 20
CV, 440 V,
3545 RPM,
CARCAÇA
160,
MARCA GE
Motor
não
arranca
sensor de
temperatura
29/07/03 05/08/03
7 sensor rompim
não atua ento dos
sensore
s
Motor
não
arranca
mancal LA
23/07/03 30/07/03
travame
nto do
rolamen
to
Motor
funciona
com
uído
anormal
mancais
23/07/03 28/07/03
7 queima
do
enrolam
ento e
desgast
e do
colo do
mancal
5 rolamen
to
blindad
o
desgast
ado
R$85,00 sim não vibração
ou ruido
sim
Motor
funciona
com
uído
anormal
mancais
23/07/03 28/07/03
5 rolamen
to
blindad
o
desgast
ado
fim da Rejuvenesc R$150,00 sim não vibração
vida da imento
ou ruido
lubrific
ação
sim
Motor
aquece
demais
mancais
23/07/03 30/07/03
7 rolamen
to
blindad
o
desgast
ado
fim da
vida da
lubrific
ação
Rejuvenesc R$439,94 sim não vibração
imento e
ou ruido
metalização
do colo
rolamento
não
Motor
funciona
com
uído
anormal
ventoinha
23/07/03 30/07/03
7 quebra
do
ventilad
or
impacto
de
objeto
externo
Rejuvenesc R$477,90 não sim não
imento e
troca do
ventilador
sim
TAG
M533
410 A
TAG
M533
407 B
TAG
VM
3609
TAG
M
3261
C
TAG
MB
3244
rebobiname R$271,62 sim sim vibração
nto e
ou ruido
metalização
do mancal
dianteiro
fim da Rejuvenesc
vida da imento
lubrific
ação
não
33. 33
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
tag
tipo
sintoma component
e
inicio
fim
TAG MOTOR DE Motor
VB
GAIOLA 40 funciona
06CD LBFT, 440
com
V, 3440
uído
RPM,
anormal
CARCAÇA
132,
MARCA
LIMITORQU
E
TAG MOTOR: DE Motor
VF06 GAIOLA 3,9 esquenta
BE
HP, 220/440
V, 1720
RPM,
CARCAÇA
132
TAG MOTOR DE Motor
MX
GAIOLA 50 funciona
3227 CV, 440 V, com
A
1760 RPM,
uído
CARCAÇA anormal
225,
MARCA
BÚFALO
TAG MOTOR DE Motor
MX
GAIOLA 50 funciona
3243 CV, 440 V, com
C
1760 RPM,
uído
CARCAÇA anormal
225,
MARCA
BÚFALO
TAG MOTOR DE Motor
MX
GAIOLA 50 funciona
3243 CV, 440 V, com
A
1760 RPM,
uído
CARCAÇA anormal
225,
MARCA
BÚFALO
TAG MOTOR DE Motor
M
GAIOLA 40 funciona
3218 CV, 220/440 com
A
V, 3560
uído
RPM,
anormal
CARCAÇA
225,
MARCA GE
TAG MOTOR DE motor não
VS
GAIOLA
arranca
102 A 14,7 kW, 440
V, 1740
RPM,
CARCAÇA
200,
MARCA
COESTER
ventoinha
23/07/03 30/07/03
Barra do
rotor
interrompid
a
13/08/03 03/09/03
mancais
TAG MOTOR DE Motor
GN31 GAIOLA 6,6 funciona
01 C HP, 440 V,
com
1680 RPM,
uído
CARCAÇA anormal
100,
MARCA
ROTORK
nr modo
dias
tdf alea sistema eme
tori
de
rge
a detecção ncia
da causa
7 quebra impacto Rejuvenesc R$444,12 não sim não
sim
do
de
imento e
ventilad objeto troca do
or
externo ventilador
21 Barra
do rotor
interro
mpida
causa
numero
excessi
vo de
partidas
consecu
tivas
solução
valor
Rejuvenesc R$960,00 sim sim proteção
imento e
uído
troca do
vibração
rotor
ou ruido
sim
24/07/03 31/07/03
7 rolamen falha de Rejuvenesc R$991,00 sim sim vibração
to
lubrific imento
ou ruido
desgast ação
ado
não
mancais
25/07/03 01/08/03
7 rolamen falha de
to
lubrific
desgast ação
ado
Rejuvenesc R$1.326, sim sim vibração
imento e
76
ou ruido
metalização
do colo
rolamento
sim
mancal
LOA
24/07/03 31/07/03
7 rolamen falha de
to
lubrific
desgast ação
ado
sim
mancais
25/07/03 01/08/03
Rejuvenesc R$1.509, sim sim vibração
imento
89
ou ruido
troca da
tampa LOA
e
metalização
do colo
rolamento
7 rolamen falha de Rejuvenesc R$1.326, sim sim vibração
to
lubrific imento e
76
ou ruido
desgast ação
metalização
ado
do colo
rolamento
enrolament
o
24/07/03 04/08/03
mancais
28/07/03 29/07/03
11 queima envelhe Rebobinam
cimento ento
sim
R$2.175, não sim medição não
00
do
uído
de
envelheci
mento,
uído de
polarizaçã
o, uído e
vibração
1 rolamen falha de Rejuvenesc R$178,38 sim sim vibração sim
to
lubrific imento e
ou ruido
desgast ação
metalização
ado
do colo
rolamento
34. 34
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
tag
tipo
TAG
MX
14041
A
sintoma component
e
inicio
fim
MOTOR DE
GAIOLA 20
CV, 440 V,
1760 RPM,
CARCAÇA
132,
MARCA
BÚFALO
TAG MOTOR DE
MVE GAIOLA 7,5
14010 CV, 440 V,
1
1720 RPM,
CARCAÇA
112,
MARCA
WEG
TAG MOTOR DE
MX
GAIOLA 37
3228 kW, 440 V,
A
1710 RPM,
CARCAÇA
200,
MARCA
BÚFALO
Motor
mancal
funciona LOA
com ruido
anormal
24/07/03 31/07/03
Motor
mancal
funciona LOA
com ruido
anormal
28/07/03 04/08/03
Motor
não
arranca
29/07/03 19/08/03
TAG
MB
3273
Motor
mancais
funciona
com ruido
anormal
29/07/03 05/08/03
Motor
não
arranca
enrolament
o
05/08/03 12/08/03
TAG MOTOR DE Motor
MB
GAIOLA 15 não
32218 CV, 440
arranca
V,1770 RPM,
CARCAÇA
160,
MARCA GE
enrolament
o
05/08/03 26/08/03
TAG
MB
68342
B
MOTOR: DE Motor
GAIOLA
não
0,33 kW,
arranca
220/380/440
V, 860 RPM,
CARCAÇA
80, MARCA
WEG
enrolament
o
05/08/03 12/08/03
TAG
MB
14040
4
MOTOR: DE Motor
GAIOLA 3 não
CV, 440 V, arranca
1800 RPM,
CARCAÇA
132,
MARCA
BÚFALO
mancal
LOA
07/08/03 28/08/03
TAG
VRA
J159
A
MOTOR DE
GAIOLA 10
CV, 440 V,
3480 RPM,
CARCAÇA
132,
MARCA
WEG
MOTOR DE
GAIOLA
1,66 HP, 440
V, 3600
RPM,
CARCAÇA
80, MARCA
ROTORK
mancal
LOA
nr modo
dias
causa
solução
valor
tdf alea sistema eme
tori
de
rge
a detecção ncia
da causa
7 eixo
corrosâ Rejuvenesc R$485,88 sim não vibração sim
desgast o
imento
ou ruido
ado
troca do
ventilador
metalização
do colo
rolamento
7 eixo
corrosâ Rejuvenesc R$776,86 sim não vibração
desgast o
imento
ou ruido
ado
troca do
ventilador
metalização
do colo
rolamento
21 queima
do
enrolam
ento e
desgast
e da
tampa
manca
loa
7 Folga
da
tampa
sim
rolamen Rebobinam
to
ento e troca
travado da tampa
traseira
R$1.895, não sim medição não
42
do indice
de
envelheci
mento,
indice de
polarizaçã
o, ruido e
vibração
desgast Rejuvenesc R$442,03 sim sim vibração não
e
imento
ou ruido
troca da
tampa
7 queima envelhe Rebobinam R$723,00 não sim medição
cimento ento
do indice
de
envelheci
mento,
indice de
polarizaçã
o, ruido e
vibração
21 queima envelhe Rebobinam R$900,00 não sim medição
cimento ento
do indice
de
envelheci
mento,
indice de
polarizaçã
o, ruido e
vibração
7 queima envelhe Rebobinam R$267,00 não sim medição
cimento ento
do indice
de
envelheci
mento,
indice de
polarizaçã
o, ruido e
vibração
21 queima rolamen Rebobinam R$1.016, sim não vibração
do
to
ento troca
91
ou ruido
enrolam travado do
ento e
ventilador e
desgast
troca da
e da
tampa
tampa
traseira
manca
não
não
não
não
35. 35
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
tipo
tag
TAG MOTOR: DE
M-TF- GAIOLA
8401 0,25 CV, 440
V, 1110
RPM,
CARCAÇA
71, MARCA
WEG
TAG MOTOR: DE
MJ421 GAIOLA 25
0A
CV, 440 V,
3530 RPM,
CARCAÇA
180,
MARCA GE
TAG MOTOR: DE
MB
GAIOLA 1
68324 CV, 440 V,
B
1082 RPM,
CARCAÇA
90, MARCA
WEG
TAG MOTOR: DE
MJ
GAIOLA 15
8411 CV, 440 V,
B
3500 RPM,
CARCAÇA
160,
MARCA
BÚFALO
TAG MOTOR: DE
MB
GAIOLA 20
453- CV, 440 V,
101B 3500 RPM,
CARCAÇA
160,
MARCA GE
TAG MOTOR: DE
MJ
GAIOLA 125
3436 CV, 440 V,
B
3565 RPM,
CARCAÇA
315,
MARCA
NEWMAN
TAG J MOTOR: DE
3910 GAIOLA 40
BM
CV, 440 V,
3550 RPM,
CARCAÇA
180,
MARCA GE
TAG J MOTOR: DE
377 A GAIOLA 1
CV,
220/380/440
V, 1730
RPM,
CARCAÇA
90, MARCA
WEG
TAG MOTOR: DE
MB
GAIOLA 75
22011 HP, 440 V,
A
3560 RPM,
CARCAÇA
250,
MARCA GE
sintoma component
e
inicio
fim
nr Modo
dias
causa
5 rolamen Alinha
to e
mento
eixo
desgast
ados
solução
valor
tdf alea sistema eme
tori
de
rge
a detecção ncia
da causa
Rejuvenesc R$557,08 sim não vibração não
imento e
ou ruido
metalização
do colo
rolamento
Motor
mancais
funciona
com ruido
anormal
08/08/03 13/08/03
Motor
mancal LA
funciona
com ruido
anormal
08/08/03 29/08/03
Motor
não
arranca
enrolament
o
08/08/03 15/08/03
7 Queima falta de Rebobinam R$391,60 não sim Não
fase
ento
não
motor não enrolament
arranca
o
11/08/03 19/08/03
8 Queima contami Rebobinam
nação ento
por
graxa
R$1.681, sim sim termico,
00
ruido,
vibração
sim
Motor
mancais
funciona
com ruido
anormal
12/08/03 19/08/03
7 rolamen falha de Rejuvenesc R$428,00 sim não vibração
to
lubrific imento
ou ruido
desgast ação
ado
não
Motor
mancais
funciona
com ruido
anormal
14/08/03 21/08/03
7 rolamen vibraçã Rejuvenesc
to
o
imento
desgast
ado
R$3.061, sim não vibração
00
ou ruido
não
Motor
mancais
funciona
com ruido
anormal
14/08/03 21/08/03
7 rolamen vibraçã Rejuvenesc
to
o
imento
desgast
ado
R$1.041, sim não vibração
00
ou ruido
não
Motor
não
arranca
enrolament
o
14/08/03 22/08/03
8 Queima falha do Rebobinam R$367,00 não sim tensão
conduto ento
aplicada
r
não
Motor
aquece
demais
cabos
19/08/03 21/08/03
2 rompim desgast Rejuvenesc
ento dos e
imento,
cabos e
troca de
folga na
cabos e
tampa
tampa.
sim
21 rolamen alinham Rejuvenesc R$1.041, sim não vibração
to e
ento
imento e
00
ou ruido
eixo
metalização
desgast
do colo
ados
rolamento
R$1.608, sim sim exame
37
visual ,
vibração
e ruido
não
36. 36
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
tag
tipo
sintoma component
e
inicio
fim
nr modo
dias
causa
solução
valor
envelhe
cimento
/
desgast
e
tdf alea sistema eme
tori
de
rge
a detecção ncia
da causa
não sim medição sim
do indice
de
envelheci
mento,
indice de
polarizaçã
o, ruido e
vibração
não não Resistenci não
a de
Isolament
o ou
indice de
polarizaçã
o
sim não vibração sim
ou ruido
TAG
MMP
21017
A
MOTOR: DE Motor
GAIOLA 20 não
CV, 440 V, arranca
1180 RPM,
CARCAÇA
180,
MARCA GE
enrolament
o
19/08/03 09/09/03
21 Queima
e folga
no
ventilad
or
Rebobinam
ento troca
do
ventilador
R$1.363,
55
TAG
MP
21030
F
MOTOR: DE
GAIOLA 30
CV, 440 V,
1180 RPM,
CARCAÇA
225,
MARCA GE
MOTOR: DE
GAIOLA 125
CV, 440 V,
3565 RPM,
CARCAÇA
315,
MARCA
NEWMAN
MOTOR: DE
GAIOLA 40
CV, 440 V,
3550 RPM,
CARCAÇA
180,
MARCA GE
MOTOR: DE
GAIOLA 1
CV,
220/380/440
V, 1730
RPM,
CARCAÇA
90, MARCA
WEG
MOTOR: DE
GAIOLA 75
HP, 440 V,
3560 RPM,
CARCAÇA
250,
MARCA GE
MOTOR: DE
INDUÇÃO
500 CV,
4000 V,
1780RPM,
CARCAÇA
8229P30,
MARCA
GEVISA
MOTOR: DE
INDUÇÃO
75 CV, 440
V, 1185
RPM,
CARCAÇA
250,
MARCA
WEG
enrolament
o
19/08/03 09/09/03
21 queima entrada Rebobinam
de agua ento
R$2.100,
00
Motor
mancais
funciona
com ruido
anormal
14/08/03 21/08/03
7 rolamen vibraçã Rejuvenesc
to
o
imento
desgast
ado
R$3.061,
00
Motor
mancais
funciona
com ruido
anormal
14/08/03 21/08/03
7 rolamen vibraçã Rejuvenesc
to
o
imento
desgast
ado
R$1.041, sim não vibração
00
ou ruido
Motor
não
arranca
enrolament
o
15/08/03 22/08/03
7 queima entrada Rebobinam R$367,00 não não Resistenci não
de agua ento
a de
Isolament
o ou
indice de
polarizaçã
o
Motor
aquece
demais
cabos
19/08/03 21/08/03
2 rompim desgast Rejuvenesc
ento dos e
imento,
cabos e
troca de
folga na
cabos e
tampa
tampa.
TAG
MB
3336
A
TAG
MM
322 B
TAG J
377 C
MB
22011
B
TAG
MJ
4231
A
TAG
AE
1801
C
Motor
não
arranca
Motor
acoplament
funciona o
com ruido
anormal
28/07/03 13/08/03
Motor
flutuador
funciona
com ruido
anormal
22/07/03 24/07/03
não
R$1.608, sim sim exame
37
visual ,
vibração
e ruido
sim
16 folga no desgast troca do
R$800,00 sim sim exame
acopla e
acoplament
visual ,
mento
o
vibração
e ruido
sim
2 entrand desgast troca do
o agua e
skid
R$240,00 não sim nivel
sim
37. 37
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
tag
TAG
AE
1802
G
tipo
MOTOR: DE
INDUÇÃO
75 CV, 440
V, 1185
RPM,
CARCAÇA
250,
MARCA
WEG
TAG MOTOR: DE
MJ
INDUÇÃO
4249 250 CV,
A
4000 V, 1780
RPM,
CARCAÇA
8119P,
MARCA GE
TAG MOTOR: DE
MJ
INDUÇÃO
8411 15 CV, 440
A
V, 3500RPM,
CARCAÇA
F160MT,
MARCA
BÚFALO
TAG MOTOR: DE
MJ
INDUÇÃO
3411 100 CV, 440
B
V,
CARCAÇA
405,
MARCA
ALLIS
TAG MOTOR: DE
VM- GAIOLA 7,5
RES1 CV, 480 V,
1720 RPM,
CARCAÇA
112,
MARCA
WEG
sintoma component
e
inicio
fim
nr modo
dias
causa
solução
valor
tdf alea sistema eme
tori
de
rge
a detecção ncia
da causa
R$160,00 não sim nivel
sim
Motor
flutuador
funciona
com ruido
anormal
30/07/03 31/07/03
1 entrand desgast troca do
o agua e
skid
Motor
acoplament
funciona o
com ruido
anormal
08/08/03 11/08/03
3 folga no desgast troca do
R$320,00 sim sim exame
acopla e
acoplament
visual ,
mento
o
vibração
e ruido
sim
Motor
acoplament
funciona o
com ruido
anormal
12/08/03 13/08/03
1 folga no desgast reaperto e
acopla e
alinhament
mento
o na base
R$160,00 sim sim exame
visual ,
vibração
e ruido
sim
Motor
acoplament
funciona o
com ruido
anormal
19/08/03 20/08/03
1 folga no desgast reaperto e
acopla e
alinhament
mento
o na base
R$160,00 sim sim exame
visual ,
vibração
e ruido
sim
Motor
não
arranca
enrolament
o
27/08/03 03/09/03
TAG MOTOR: DE Motor
VM- GAIOLA 7,5 não
RES2 CV, 480 V, arranca
1720 RPM,
CARCAÇA
112,
MARCA
WEG
enrolament
o
27/08/03 03/09/03
TAG MOTOR: DE Motor
VM- GAIOLA 7,5 não
RES3 CV, 480 V, arranca
1720 RPM,
CARCAÇA
112,
MARCA
WEG
TAG MOTOR: DE Motor
M-SF- GAIOLA
não
GV- 0,37 kW, 440 arranca
51326 V, 1680
0-08 RPM,
CARCAÇA
80, MARCA
SIEMENS
enrolament
o
27/08/03 03/09/03
enrolament
o
29/08/03 05/09/03
7 queima envelhe Rebobinam R$722,00 não sim medição
cimento ento
do indice
de
envelheci
mento,
indice de
polarizaçã
o, ruido e
vibração
7 queima envelhe Rebobinam R$722,00 não sim medição
cimento ento
do indice
de
envelheci
mento,
indice de
polarizaçã
o, ruido e
vibração
7 queima envelhe Rebobinam R$723,00 não sim medição
cimento ento
do indice
deenvelhe
cimento,
indice de
polarizaçã
o, ruido e
vibração
7 queima envelhe Rebobinam R$693,45 não sim medição
cimento ento
do indice
deenvelhe
cimento,
indice de
polarizaçã
o, ruido e
vibração
não
não
não
não
38. 38
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
tag
TAG
VM
01
tipo
MOTOR DE
GAIOLA
12,8 HP, 440
V, 3385
RPM,
CARCAÇA
112,
MARCA
RELIANCE
TAG MOTOR: DE
GV01 GAIOLA
8
0,55 kW, 220
V, 1700
RPM,
CARCAÇA
90, MARCA
SIEMENS
sintoma component
e
inicio
fim
Motor
mancais
funciona
com ruido
anormal
02/09/03 15/09/03
Motor
não
arranca
04/09/03 15/09/03
enrolament
o
nr modo
dias
causa
solução
valor
tdf alea sistema eme
tori
de
rge
a detecção ncia
da causa
13 rolamen vibraçã Rejuvenesc R$230,00 sim não vibração não
to
o
imento
ou ruido
desgast
ado
11 queima envelhe Rebobinam R$208,47 não sim medição não
cimento ento
do indice
de
envelheci
mento,
indice de
polarizaçã
o, ruido e
vibração
3.3.2 Dados e metas fornecidos pela manutenção do cliente
Amostra total:
Universo de motores
4 unidades de refino
que sofrem manutenção 6 terminais bombeamento
preventiva e estão
inclusos na amostra
12600 motores incluindo, as redundâncias,
os reservas e os motores secundários do
administrativo.
Os dados constantes das tabelas abaixo são validos para o somatório de todas unidades
envolvidas na amostra.
Metas de Manutenção:
252 falhas Valor esperado R$
esperadas 379.336,00 para o
por
gasto anual em
semestre consertos e reparos.
Total de horas esperado para Total de horas esperado para
manutenção não previstas manutenção programada
decorrentes de preditiva e
(prevestas)=70.000h
corretiva: 75.500h
Indicadores:
Disponibilidade das plantas
envolvidas
Tempo médio de reparo por
motor elétrico (MTTR)
Custo médio do reparo (media
de valor por unidade reparada
ao longo do tempo, um pelo
outro)
0,999315974 = 99,93%
200 horas
R$1.500,00
Indicadores de Manutenção Preventiva:
Preventiva ( 15 a estimado
15)
julho/agosto
agosto/setewmbro
outubro/novembro
novembro/dezemb
ro
R$39.104,00
R$39.104,00
R$39.104,00
R$39.104,00
executado
R$26.880,00
R$25.476,00
R$23.400,00
R$24.480,00
horas estimadas
5200
5200
5200
5200
Horas trabalhadas
2240
2123
1950
2040
39. 39
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.4 Análise dos Dados Obtidos
Os dados obtidos não disponibilizam o tempo entre manutenções realizadas nem o tempo de
funcionamento da máquina impossibilitando o calculo de confiabilidade. A importância de
atender este requisito reside no fato da manutenção procurar manter em níveis elevados a
confiabilidade do motor que é por volta de 99,77% conforme demonstrado no capítulo 2, item
2.6.4, pagina 21. Como também dispomos da vida útil estimada (por volta de 80.000 horas), o
valor da manutenção por motor e o preço do motor novo, poderíamos calcular o ponto de
sucateamento dos motores e fazer uma análise de manutenção baseado na confiabilidade.
Outro fato relevante que deve ser abordado é que o MTTR analisado compreende o tempo
desde a falha até o retorno, ou seja, pleiteia imnclusive o tempo de desacoplamento,
transporte, reparo, transporte e instalação.
Porém os dados constantes nos itens 3.3.1 e 3.3.2 (paginas de 32 até 38), nos permitiram fazer
as analises de:
Disponibilidade;
Tempo/custo médio do reparo;
Analise funcional dos efeitos das falhas;
Analise do modo e efeitos de falhas;
Definição da Política de Manutenção.
A metodologia a ser utilizada para atingirmos o objetivo do trabalho, que é determinar às
políticas de manutenção para motores elétricos de indução através de uma coleta de dados e
análise de confiabilidade é definida conforme diagrama da figura 17:
Figura 13 – Diagrama de análise de definição de política de manutenção
40. 40
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.4.1 Disponibilidade:
3.4.2 Tempo/custo médio do reparo :
3.4.3 Analise funcional dos efeitos das falhas
42. 42
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
3.4.5 Definição da Política de Manutenção
Diagrama de Decisão:
TDF/Estatística
Aleatórias
Não Aleatórias
Com TDF
PREDITIVA
PREDITIVA / PREVENTIVA
Sem TDF
CORRETIVA
PREVENTIVA
Diagrama de decisão obtido através dos dados analisados:
TDF/Estatistica
Com TDF
Sem TDF
Aleatórias
15
19
Não Aleatórias
14
2
43. 43
EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
Escolha de política de manutenção:
Preditiva 29 = 45,3 %
Corretiva 19 = 29,7 %
Preventiva 16 = 25 %
Relação das Falhas :
Falhas Aleatórias
: 34 = 68%
Falhas não Aleatórias : 16 = 32%
Destas Falhas temos como modo:
Rolamentos 20 = 40%
Isolamento 16 = 32%
Outros
14 = 28%
Sistema utilizado hoje pela empresa cliente em questão:
Manutenção Preditiva
4. CONCLUSÃO
Através da metodologia utilizada no trabalho, apesar do problema da falta de disponibilidade
do tempo entre manutenções realizadas nem o tempo de funcionamento da máquina
impossibilitando o calculo de confiabilidade, conseguimos atingir o objetivo final do trabalho,
que era determinar a política de manutenção para motores elétricos de indução através de uma
coleta de dados e análise de confiabilidade. A conclusão é que a metodologia a ser utilizada
deve ser a de manutenção preditiva, como a empresa em questão vem utilizando atualmente.
Os resultados demonstram que o método utilizado ainda apresenta um pequeno índice de falha
principalmente no que se refere as causas provenientes de falha de lubrificação.
Lembramos que no âmbito da Qualidade total esperávamos:
Preservação de recursos financeiros (Diminuição do custo de manutenção e
investimento em maquinário).
Preservação dos recursos físicos (Diminuição do tempo de máquinas paradas e não
conformidades decorrentes de processo – atendimento, preço, prazo e características).
Preservação de recursos Humanos (segurança de operação e facilidade de operação e
treinamento).
Atendimento a legislação e meio ambiente (eliminação de multas decorrentes de falhas
de maquinário).
Pelo trabalho podemos observar que os indicadores e as metas da qualidade foram atingidos e
superados, mostrando a eficiência da Política de Manutenção existente na empresa em
questão. As tabelas abaixo demonstram claramente esta afirmação
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EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
Indicadores da Qualidade:
Indicador
Disponibilidade das
plantas envolvidas
Tempo médio de reparo
por motor elétrico
(MTTR)
Valor Estimado
0,999315974 = 99,93%
Valor realizado
0,999379252=99,93%
200 horas
188 horas
Custo médio do reparo
(media de valor por
unidade reparada ao longo
do tempo, um pelo outro)
R$1.500,00
R$861,13
Indicadores de Manutenção Preventiva:
Preventiva ( 15 a 15)
Estimado
julho/agosto
agosto/setembro
outubro/novembro
novembro/dezembro
executado
R$39.104,00
R$39.104,00
R$39.104,00
R$39.104,00
R$26.880,00
R$25.476,00
R$23.400,00
R$24.480,00
horas estimadas Horas executadas
5200
5200
5200
5200
2240
2123
1950
2040
Também pudemos observar conforme item pagina que o índice de falhas esperado
para:
Componente x Falha
Rolamento
Isolamento
Outros
Valor esperado
22 %
32 %
46 %
Valor obtido
40 %
32 %
28 %
O que demonstra claramente a afirmação feita no Primeiro parágrafo de existe um índice de
falha no programa de manutenção no que se refere falhas de lubrificação. Pesquisando a
fundo as causas das queimas (em 02 casos de 16) e do desgaste dos rolamentos (em 06 casos
de 20) foram por de falha de lubrificação. Verificando os serviços executados pudemos obter
a informação que nestes motores existe bico de lubrificação, mas não existe dreno de saída
para a graxa (os 08 casos acima mencionados), ou então, estavam sendo usados rolamentos
blindados inadequadamente (03 casos). A solução foi criar dreno de graxa nos motores e usar
rolamentos de única face blindada (um Z).
Esperamos ter contribuído para que além da avaliação de aproveitamento do curso, o trabalho
possa ter agregado conceitos de padronização, organização, planejamento, coerência na
definição de políticas de manutenção em programas voltados para a qualidade total
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EQ-023 Manutenção para a Qualidade Total
5. BIBLIOGRAFIA
Souza , Prof. Dr. Gilberto F. M.. EQ023 – Manutenção para a Qualidade Total ,
INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO, versão quarto bimestre de
2003. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo, Escola Politécnica, PECE, dez. 2003.
Souza , Prof. Dr. Gilberto F. M.. EQ023 – Manutenção para a Qualidade Total , In
“TRANSPARÊNCIAS DE AULA”, versão quarto bimestre de 2003. São Paulo, SP:
Universidade de São Paulo, Escola Politécnica, PECE, dez. 2003.
Souza , Prof. Dr. Gilberto F. M. e Cardoso, Idalécio Alexandre Palheta. EQ023-Técnicas de
Manutenção para a Qualidade Total, In:“APOSTILA DO PECE”, versão segundo bimestre de
2003. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo, Escola Politécnica, PECE, maio 2001.
Souza , Prof. Dr. Gilberto F. M.. EQ006-Confiabilidade de Produtos e Sistemas, In: Apostila
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Editora Globo S.A. Rio de Janeiro, RJ, 1968, 410p.
Falcone, Áureo Gilberto. “MOTORES DE INDUÇÃO: MANUTENÇÃO E INSTALAÇÃO”,
1 a edição, 1995. LBVA, São Paulo, SP, 47p.
Falcone, Áureo Gilberto e Marcelo Gandra Falcone. “MOTORES DE INDUÇÃO:
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