SlideShare uma empresa Scribd logo
Manual de engenharia No. 3
Atualização: 05/2020
1
Verificação de um muro de gravidade
Programa: Muro de Gravidade
Arquivo: Demo_manual_03.gtz
Neste capítulo, vamos realizar a análise de um muro de gravidade existente, para as situações
de projeto permanente e acidental. Também vamos introduzir a utilização de etapas de construção.
Tarefa
Analise a estabilidade, tombamento e deslizamento de um muro de gravidade existente, de
acordo com a Norma EN 1997-1 (EC 7-1, DA2),
O tráfego automóvel de uma estrada tem um impacto de 10 kPa num muro. Verifique se é
possível instalar uma barreira no topo do muro. É considerada uma carga acidental, devido ao
despiste de um veículo, com o valor de 50 kN/m, que atua horizontalmente 1.0 m acima do muro. As
dimensões e forma do muro de concreto podem ser visualizadas na imagem abaixo. A inclinação do
terreno atrás da estrutura é = 10 e o solo de fundação consiste em areia siltosa. O ângulo de
atrito entre o solo e o muro é = 18 .
A determinação da capacidade de suporte e o dimensionamento do muto não fazem parte
deste problema. Nesta análise, vamos considerar os parâmetros efetivos do solo.
Esboço do muro de gravidade – tarefa
2
2
Resolução:
Para analisar esta tarefa, utilize o programa GEO5 “Muro de Gravidade”. Neste texto,
descrevemos a análise deste exemplo passo-a-passo, em duas etapas de construção.
− 1ª etapa de construção – análise do muro existente para o tráfego automóvel.
− 2ª etapa de construção – análise do impacto de um veículo na barreira colocada no topo do
muro.
Etapa 1
Na janela “Configurações”, clique no botão “Selecionar” e escolha a opção No. 4 – “Norma –
EN 1997 – DA2”.
Caixa de diálogo “Lista de configurações”
Seguidamente, na janela “Geometria”, selecione a forma do muro de gravidade e defina os
seus parâmetros, conforme mostra a imagem seguinte.
Janela “Geometria”
3
3
No passo seguinte, introduza I material do muro e o perfil geotécnico. Na janela “Material”,
altere o peso volúmico do muro para
3
24 mkN= . O muro é realizado em concreto de classe C
12/15 e aço B 500. Selecione a classe de concreto adequada através do botão “Catálogo”.
Janela “Material” – selecionar classe de concreto adequada
De seguida, passe para a janela “Solos”. Aqui, vamos definir os parâmetros do solo de acordo
com a tabela abaixo e atribuí-lo ao perfil.
Tabela com os parâmetros do solo
Solo
(Classificação do solo)
Peso volúmico
 3
mkN
Ângulo de
atrito interno
 ef
Coesão do
solo
 kPacef
Ângulo de atrito
estrutura – solo
 =
MS – Silte arenoso,
consistência firme
18.0 26.5 12.0 18.0
4
4
Na janela “Solos”, adicione o novo solo através do botão “Adicionar”. Introduza os parâmetros
do solo conforme mostra a imagem seguinte.
Caixa de diálogo “Adicionar novos solos”
Nota: O valor do empuxo ativo também depende do atrito entre a estrutura e o solo, com um
ângulo de ( ) ef 
3
2
3
1 . Neste caso consideramos a influência do atrito entre a estrutura e o
solo com um valor de ef
3
2 (δ=18°), para a análise do empuxo de terra. (Mais informação na
Ajuda – F1).
5
5
Na janela “Terreno”, selecione a forma do terreno atrás da estrutura. Defina os seus
parâmetros, para o comprimento do aterro e inclinação do talude, conforme indicado abaixo.
Janela “Terreno”
Na janela seguinte, defina a “Sobrecarga”. Introduza a sobrecarga para o tráfego automóvel
como contínua, com a sua localização no terreno e como uma ação “variável”.
Caixa de diálogo “Nova sobrecarga”
Saltamos a janela “Resistência da FF”, dado que a forma do terreno à frente do muro é
horizontal.
6
6
Nota: Neste caso, não considerados a resistência da face frontal, sendo que os resultados serão
conservativos. A resistência da face frontal depende da qualidade do solo e do deslocamento
permitido para a estrutura. Podemos considerar um empuxo em repouso para o solo original, ou solo
bem compactado. Apenas é possível considerar empuxos passivos se o deslocamento da estrutura for
permitido. (Mais informações na Ajuda – F1).
Na janela “Configurações da etapa”, selecione o tipo de situação de projeto. Para a primeira
etapa de construção, considere uma situação de projeto “permanente”.
Janela “Configurações da etapa”
Agora, abra a janela “Verificação”, onde a análise do tombamento e deslizamento do muro de
gravidade é executada.
Janela “Verificação – etapa 1”
7
7
Nota: O botão “Em detalhe”, na parte direita da janela, abre a caixa de diálogo com a
informação detalhada acerca dos resultados da análise.
Caixa de diálogo “Verificação (em detalhe)”
Nota: Para análises com base na EN-1997, o programa determina se as forças atuam
favoravelmente ou desfavoravelmente. Sendo que cada força é multiplicada pelo fator parcial
correspondente, que é exibido no relatório.
8
8
Seguidamente, abra a janela “Estabilidade” e analise a estabilidade global do muro. Será
iniciado o programa “Estabilidade de Taludes”. Abra a janela “Análise” e selecione o método de
“Bishop” para realizar a análise. Realize uma análise com a otimização da superfície de deslizamento
circular através do botão “Analisar”. Após terminar a análise, clique no botão “Guardar e sair”, na
parte direita do ecrã. Os resultados, ou figuras, serão transferidos para o relatório da análise, do
programa “Muro de Gravidade”.
Programa “Estabilidade de Taludes” – etapa 1
Resultados da análise: Etapa 1
Ao analisar a capacidade de suporte, pretendemos obter os valores para o tombamento e
deslizamento na base do muro. Também é necessário obter a estabilidade global. No nosso caso, a
utilização do muro é:
− Tombamento: 70.0 % 73,26391,376 == ovrres MM [kNm/m] SATISFAZ
− Deslizamento: 90.6 % 17,13853,152 == actres HH [kN/m] SATISFAZ
− Estabilidade global: 87.5 % Método – Bishop (otimização) SATISFAZ
9
9
Etapa 2
Agora, adicione a etapa de construção 2, através da barra de ferramentas no canto superior
esquerdo do ecrã.
Barra de ferramentas “Etapas de construção”
Nesta etapa, defina a carga devido ao impacto do veículo na barreira, na janela “Forças
aplicadas”. A carga é acidental. Vamos adicionar uma nova força através do botão “Adicionar” e
especificar os parâmetros conforme indicado abaixo.
Janela “Forças aplicadas” – adicionar uma nova força
Caixa de diálogo “Editar força” – etapa de construção 2 (situação de projeto acidental)
10
10
Seguidamente, na janela “Configurações da etapa”, altera a situação de projeto para
“acidental”. O programa irá utilizar os fatores parciais para uma situação acidental.
Janela “Configurações da etapa”
Os dados introduzidos nas restantes janelas para a etapa 1 não são alterados, não sendo
necessário voltar a abrir estas janelas. Selecione a janela “Verificação” e realize novamente a análise
para o tombamento e deslizamento.
Janela “Verificação – etapa 2”
11
11
Resultados da análise: Etapa 2
A partir dos resultados obtidos, verificamos que o muro não é satisfatório para a situação
acidental do impacto de um veículo na barreira. Neste caso, a utilização do muro é:
− Tombamento: 116.3 % 13,56862,488 == ovrres MM [kNm/m] NÃO SATISFAZ
− Deslizamento: 102.9 % 35,14239,138 == actres HH [kN/m] NÃO SATISFAZ
Conclusão
A análise do muro de gravidade existente mostra que a sua capacidade de suporte apenas é
satisfatória na primeira etapa de construção, em que apenas se considera apenas a atuação do
tráfego automóvel. Na segunda etapa de construção, que simula o impacte acidental do embate de
um veículo na barreira colocada no topo do muro, o muro não é satisfatório.
Uma solução para este problema poderia passar por aumentar a capacidade de suporte para o
tombamento e deslizamento. Também é possível introduzir ancoragens. Alternativamente,
poderíamos colocar uma barreira na extremidade da estrada, de modo a que o muro não sofra o
impacto da força provocada pelo embate do carro despistado.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Manual No.22 - Assentamento da fundação de um silo circular
Manual No.22 - Assentamento da fundação de um silo circularManual No.22 - Assentamento da fundação de um silo circular
Manual No.22 - Assentamento da fundação de um silo circular
GEO5 Software - PT
 
Manual No.08 - Análise da estabilidade de taludes
Manual No.08 - Análise da estabilidade de taludesManual No.08 - Análise da estabilidade de taludes
Manual No.08 - Análise da estabilidade de taludes
GEO5 Software - PT
 
Manual No.21 - Análise de assentamento do terreno
Manual No.21 - Análise de assentamento do terrenoManual No.21 - Análise de assentamento do terreno
Manual No.21 - Análise de assentamento do terreno
GEO5 Software - PT
 
Manual No.23 - Análise do revestimento de um coletor
Manual No.23 - Análise do revestimento de um coletorManual No.23 - Análise do revestimento de um coletor
Manual No.23 - Análise do revestimento de um coletor
GEO5 Software - PT
 
Manual No.29 - Estabilidade de rochas – superfície de deslizamento plana
Manual No.29 - Estabilidade de rochas – superfície de deslizamento planaManual No.29 - Estabilidade de rochas – superfície de deslizamento plana
Manual No.29 - Estabilidade de rochas – superfície de deslizamento plana
GEO5 Software - PT
 
Manual No.18 - Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas
Manual No.18 - Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacasManual No.18 - Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas
Manual No.18 - Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas
GEO5 Software - PT
 
Manual No.14 - Análise do assentamento de uma estaca isolada
Manual No.14 - Análise do assentamento de uma estaca isoladaManual No.14 - Análise do assentamento de uma estaca isolada
Manual No.14 - Análise do assentamento de uma estaca isolada
GEO5 Software - PT
 
Resistência
ResistênciaResistência
Resistência
Barto Freitas
 
Manual No.11 - Análise da consolidação sob um aterro
Manual No.11 - Análise da consolidação sob um aterroManual No.11 - Análise da consolidação sob um aterro
Manual No.11 - Análise da consolidação sob um aterro
GEO5 Software - PT
 
Manual No.36 - Verificação de uma Fundação em Microestacas
Manual No.36 - Verificação de uma Fundação em MicroestacasManual No.36 - Verificação de uma Fundação em Microestacas
Manual No.36 - Verificação de uma Fundação em Microestacas
GEO5 Software - PT
 
Manual No.15 - Análise da capacidade de carga e do assentamento de estacas co...
Manual No.15 - Análise da capacidade de carga e do assentamento de estacas co...Manual No.15 - Análise da capacidade de carga e do assentamento de estacas co...
Manual No.15 - Análise da capacidade de carga e do assentamento de estacas co...
GEO5 Software - PT
 
3d prova de carga
3d   prova de carga3d   prova de carga
3d prova de carga
Jho05
 
Manual No.37 - Aterro – Assentamentos ao longo do tempo (consolidação)
Manual No.37 - Aterro – Assentamentos ao longo do tempo (consolidação)Manual No.37 - Aterro – Assentamentos ao longo do tempo (consolidação)
Manual No.37 - Aterro – Assentamentos ao longo do tempo (consolidação)
GEO5 Software - PT
 
Manual No.35 - Regiões sem redução
Manual No.35 - Regiões sem reduçãoManual No.35 - Regiões sem redução
Manual No.35 - Regiões sem redução
GEO5 Software - PT
 
Manual No.31 - Estabilidade de Taludes Rochosos – Rotura plana
Manual No.31 - Estabilidade de Taludes Rochosos – Rotura planaManual No.31 - Estabilidade de Taludes Rochosos – Rotura plana
Manual No.31 - Estabilidade de Taludes Rochosos – Rotura plana
GEO5 Software - PT
 
cargas em pontes
cargas em pontescargas em pontes
cargas em pontes
repos itorio
 
Juntas em pisos industriais de concreto
Juntas em pisos industriais de concretoJuntas em pisos industriais de concreto
Juntas em pisos industriais de concreto
Pri Maciel
 
Notas de aula_de_concreto_i
Notas de aula_de_concreto_iNotas de aula_de_concreto_i
Notas de aula_de_concreto_i
MarianaDias735764
 
Notas de aula de concreto ii tema 1
Notas de aula de concreto ii   tema 1Notas de aula de concreto ii   tema 1
Notas de aula de concreto ii tema 1
MarianaDias735764
 
59 485-1-pb
59 485-1-pb59 485-1-pb
59 485-1-pb
Jader Rodrigues
 

Mais procurados (20)

Manual No.22 - Assentamento da fundação de um silo circular
Manual No.22 - Assentamento da fundação de um silo circularManual No.22 - Assentamento da fundação de um silo circular
Manual No.22 - Assentamento da fundação de um silo circular
 
Manual No.08 - Análise da estabilidade de taludes
Manual No.08 - Análise da estabilidade de taludesManual No.08 - Análise da estabilidade de taludes
Manual No.08 - Análise da estabilidade de taludes
 
Manual No.21 - Análise de assentamento do terreno
Manual No.21 - Análise de assentamento do terrenoManual No.21 - Análise de assentamento do terreno
Manual No.21 - Análise de assentamento do terreno
 
Manual No.23 - Análise do revestimento de um coletor
Manual No.23 - Análise do revestimento de um coletorManual No.23 - Análise do revestimento de um coletor
Manual No.23 - Análise do revestimento de um coletor
 
Manual No.29 - Estabilidade de rochas – superfície de deslizamento plana
Manual No.29 - Estabilidade de rochas – superfície de deslizamento planaManual No.29 - Estabilidade de rochas – superfície de deslizamento plana
Manual No.29 - Estabilidade de rochas – superfície de deslizamento plana
 
Manual No.18 - Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas
Manual No.18 - Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacasManual No.18 - Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas
Manual No.18 - Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas
 
Manual No.14 - Análise do assentamento de uma estaca isolada
Manual No.14 - Análise do assentamento de uma estaca isoladaManual No.14 - Análise do assentamento de uma estaca isolada
Manual No.14 - Análise do assentamento de uma estaca isolada
 
Resistência
ResistênciaResistência
Resistência
 
Manual No.11 - Análise da consolidação sob um aterro
Manual No.11 - Análise da consolidação sob um aterroManual No.11 - Análise da consolidação sob um aterro
Manual No.11 - Análise da consolidação sob um aterro
 
Manual No.36 - Verificação de uma Fundação em Microestacas
Manual No.36 - Verificação de uma Fundação em MicroestacasManual No.36 - Verificação de uma Fundação em Microestacas
Manual No.36 - Verificação de uma Fundação em Microestacas
 
Manual No.15 - Análise da capacidade de carga e do assentamento de estacas co...
Manual No.15 - Análise da capacidade de carga e do assentamento de estacas co...Manual No.15 - Análise da capacidade de carga e do assentamento de estacas co...
Manual No.15 - Análise da capacidade de carga e do assentamento de estacas co...
 
3d prova de carga
3d   prova de carga3d   prova de carga
3d prova de carga
 
Manual No.37 - Aterro – Assentamentos ao longo do tempo (consolidação)
Manual No.37 - Aterro – Assentamentos ao longo do tempo (consolidação)Manual No.37 - Aterro – Assentamentos ao longo do tempo (consolidação)
Manual No.37 - Aterro – Assentamentos ao longo do tempo (consolidação)
 
Manual No.35 - Regiões sem redução
Manual No.35 - Regiões sem reduçãoManual No.35 - Regiões sem redução
Manual No.35 - Regiões sem redução
 
Manual No.31 - Estabilidade de Taludes Rochosos – Rotura plana
Manual No.31 - Estabilidade de Taludes Rochosos – Rotura planaManual No.31 - Estabilidade de Taludes Rochosos – Rotura plana
Manual No.31 - Estabilidade de Taludes Rochosos – Rotura plana
 
cargas em pontes
cargas em pontescargas em pontes
cargas em pontes
 
Juntas em pisos industriais de concreto
Juntas em pisos industriais de concretoJuntas em pisos industriais de concreto
Juntas em pisos industriais de concreto
 
Notas de aula_de_concreto_i
Notas de aula_de_concreto_iNotas de aula_de_concreto_i
Notas de aula_de_concreto_i
 
Notas de aula de concreto ii tema 1
Notas de aula de concreto ii   tema 1Notas de aula de concreto ii   tema 1
Notas de aula de concreto ii tema 1
 
59 485-1-pb
59 485-1-pb59 485-1-pb
59 485-1-pb
 

Semelhante a Manual No.03 - Verificação de um muro de gravidade

Muro de flexão - Exemplo de dimensionamento
Muro de flexão - Exemplo de dimensionamentoMuro de flexão - Exemplo de dimensionamento
Muro de flexão - Exemplo de dimensionamento
patriciacandida2
 
Manual No.19 - Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantes
Manual No.19 - Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantesManual No.19 - Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantes
Manual No.19 - Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantes
GEO5 Software - PT
 
Manual No.09 - Dimensionamento da geometria de uma sapata de fundação
Manual No.09 - Dimensionamento da geometria de uma sapata de fundaçãoManual No.09 - Dimensionamento da geometria de uma sapata de fundação
Manual No.09 - Dimensionamento da geometria de uma sapata de fundação
GEO5 Software - PT
 
Manual No.24 - Análise numérica de uma parede de contenção
Manual No.24 - Análise numérica de uma parede de contençãoManual No.24 - Análise numérica de uma parede de contenção
Manual No.24 - Análise numérica de uma parede de contenção
GEO5 Software - PT
 
Manual No.10 - Assentamento de uma sapata de fundação
Manual No.10 - Assentamento de uma sapata de fundaçãoManual No.10 - Assentamento de uma sapata de fundação
Manual No.10 - Assentamento de uma sapata de fundação
GEO5 Software - PT
 
Manual No.17 - Análise da capacidade de suporte vertical e assentamento de um...
Manual No.17 - Análise da capacidade de suporte vertical e assentamento de um...Manual No.17 - Análise da capacidade de suporte vertical e assentamento de um...
Manual No.17 - Análise da capacidade de suporte vertical e assentamento de um...
GEO5 Software - PT
 
Resistência
ResistênciaResistência
Resistência
Barto Freitas
 
Manual No.26 - Modelação numérica da escavação de um túnel através do método ...
Manual No.26 - Modelação numérica da escavação de um túnel através do método ...Manual No.26 - Modelação numérica da escavação de um túnel através do método ...
Manual No.26 - Modelação numérica da escavação de um túnel através do método ...
GEO5 Software - PT
 
Manual No.39 - Modelação 3D de muros no programa Redi-Rock
Manual No.39 - Modelação 3D de muros no programa Redi-RockManual No.39 - Modelação 3D de muros no programa Redi-Rock
Manual No.39 - Modelação 3D de muros no programa Redi-Rock
GEO5 Software - PT
 
Manual No.34 - Regiões elásticas (regiões sem plasticidade)
Manual No.34 - Regiões elásticas (regiões sem plasticidade)Manual No.34 - Regiões elásticas (regiões sem plasticidade)
Manual No.34 - Regiões elásticas (regiões sem plasticidade)
GEO5 Software - PT
 
Settlement due to tunnel excavation
Settlement due to tunnel excavationSettlement due to tunnel excavation
Settlement due to tunnel excavation
Baptiste Laroche
 
Aula 4 muros-de_arrimo
Aula 4 muros-de_arrimoAula 4 muros-de_arrimo
Aula 4 muros-de_arrimo
Jefferson Prado
 
Manual No.46 – Modelações no programa Estratigrafia - Terraplanagem
Manual No.46 – Modelações no programa Estratigrafia - TerraplanagemManual No.46 – Modelações no programa Estratigrafia - Terraplanagem
Manual No.46 – Modelações no programa Estratigrafia - Terraplanagem
GEO5 Software - PT
 
Pre dimensionamento eesc
Pre dimensionamento eescPre dimensionamento eesc
Pre dimensionamento eesc
Allan Pereira
 
05 pre dimensionamento
05 pre dimensionamento05 pre dimensionamento
05 pre dimensionamento
gabioa
 

Semelhante a Manual No.03 - Verificação de um muro de gravidade (15)

Muro de flexão - Exemplo de dimensionamento
Muro de flexão - Exemplo de dimensionamentoMuro de flexão - Exemplo de dimensionamento
Muro de flexão - Exemplo de dimensionamento
 
Manual No.19 - Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantes
Manual No.19 - Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantesManual No.19 - Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantes
Manual No.19 - Estabilização de taludes através de estacas anti-deslizantes
 
Manual No.09 - Dimensionamento da geometria de uma sapata de fundação
Manual No.09 - Dimensionamento da geometria de uma sapata de fundaçãoManual No.09 - Dimensionamento da geometria de uma sapata de fundação
Manual No.09 - Dimensionamento da geometria de uma sapata de fundação
 
Manual No.24 - Análise numérica de uma parede de contenção
Manual No.24 - Análise numérica de uma parede de contençãoManual No.24 - Análise numérica de uma parede de contenção
Manual No.24 - Análise numérica de uma parede de contenção
 
Manual No.10 - Assentamento de uma sapata de fundação
Manual No.10 - Assentamento de uma sapata de fundaçãoManual No.10 - Assentamento de uma sapata de fundação
Manual No.10 - Assentamento de uma sapata de fundação
 
Manual No.17 - Análise da capacidade de suporte vertical e assentamento de um...
Manual No.17 - Análise da capacidade de suporte vertical e assentamento de um...Manual No.17 - Análise da capacidade de suporte vertical e assentamento de um...
Manual No.17 - Análise da capacidade de suporte vertical e assentamento de um...
 
Resistência
ResistênciaResistência
Resistência
 
Manual No.26 - Modelação numérica da escavação de um túnel através do método ...
Manual No.26 - Modelação numérica da escavação de um túnel através do método ...Manual No.26 - Modelação numérica da escavação de um túnel através do método ...
Manual No.26 - Modelação numérica da escavação de um túnel através do método ...
 
Manual No.39 - Modelação 3D de muros no programa Redi-Rock
Manual No.39 - Modelação 3D de muros no programa Redi-RockManual No.39 - Modelação 3D de muros no programa Redi-Rock
Manual No.39 - Modelação 3D de muros no programa Redi-Rock
 
Manual No.34 - Regiões elásticas (regiões sem plasticidade)
Manual No.34 - Regiões elásticas (regiões sem plasticidade)Manual No.34 - Regiões elásticas (regiões sem plasticidade)
Manual No.34 - Regiões elásticas (regiões sem plasticidade)
 
Settlement due to tunnel excavation
Settlement due to tunnel excavationSettlement due to tunnel excavation
Settlement due to tunnel excavation
 
Aula 4 muros-de_arrimo
Aula 4 muros-de_arrimoAula 4 muros-de_arrimo
Aula 4 muros-de_arrimo
 
Manual No.46 – Modelações no programa Estratigrafia - Terraplanagem
Manual No.46 – Modelações no programa Estratigrafia - TerraplanagemManual No.46 – Modelações no programa Estratigrafia - Terraplanagem
Manual No.46 – Modelações no programa Estratigrafia - Terraplanagem
 
Pre dimensionamento eesc
Pre dimensionamento eescPre dimensionamento eesc
Pre dimensionamento eesc
 
05 pre dimensionamento
05 pre dimensionamento05 pre dimensionamento
05 pre dimensionamento
 

Mais de GEO5 Software - PT

Manual No.47 – Exportar e Importar ensaios de campo no programa Estratigrafia
Manual No.47 – Exportar e Importar ensaios de campo no programa EstratigrafiaManual No.47 – Exportar e Importar ensaios de campo no programa Estratigrafia
Manual No.47 – Exportar e Importar ensaios de campo no programa Estratigrafia
GEO5 Software - PT
 
Manual No.45 – Utilizar os Anexos nos programas GEO5
Manual No.45 – Utilizar os Anexos nos programas GEO5Manual No.45 – Utilizar os Anexos nos programas GEO5
Manual No.45 – Utilizar os Anexos nos programas GEO5
GEO5 Software - PT
 
Manual No.44 – Criação de templates personalizados
Manual No.44 – Criação de templates personalizadosManual No.44 – Criação de templates personalizados
Manual No.44 – Criação de templates personalizados
GEO5 Software - PT
 
Manual No.40 - Funcionalidades básicas do programa Estratigrafia
Manual No.40 - Funcionalidades básicas do programa EstratigrafiaManual No.40 - Funcionalidades básicas do programa Estratigrafia
Manual No.40 - Funcionalidades básicas do programa Estratigrafia
GEO5 Software - PT
 
Manual No.43 - Interpretação de ensaios de campo para criar perfis geológicos
Manual No.43 - Interpretação de ensaios de campo para criar perfis geológicosManual No.43 - Interpretação de ensaios de campo para criar perfis geológicos
Manual No.43 - Interpretação de ensaios de campo para criar perfis geológicos
GEO5 Software - PT
 
Manual No.41 - Modelação avançada no programa Estratigrafia
Manual No.41 - Modelação avançada no programa EstratigrafiaManual No.41 - Modelação avançada no programa Estratigrafia
Manual No.41 - Modelação avançada no programa Estratigrafia
GEO5 Software - PT
 
Manual No.38 - Utilizar o modo Anotações
Manual No.38 - Utilizar o modo AnotaçõesManual No.38 - Utilizar o modo Anotações
Manual No.38 - Utilizar o modo Anotações
GEO5 Software - PT
 
Manual No.33 - Barragem de terra – Análise de fluxo transitório
Manual No.33 - Barragem de terra – Análise de fluxo transitórioManual No.33 - Barragem de terra – Análise de fluxo transitório
Manual No.33 - Barragem de terra – Análise de fluxo transitório
GEO5 Software - PT
 
Manual No.32 - Barragem de Terra – Análise de Percolação em Estado Constante
Manual No.32 - Barragem de Terra – Análise de Percolação em Estado ConstanteManual No.32 - Barragem de Terra – Análise de Percolação em Estado Constante
Manual No.32 - Barragem de Terra – Análise de Percolação em Estado Constante
GEO5 Software - PT
 
Manual No.30 - Importação de dados de geometria a partir de um ficheiro DXF
Manual No.30 - Importação de dados de geometria a partir de um ficheiro DXFManual No.30 - Importação de dados de geometria a partir de um ficheiro DXF
Manual No.30 - Importação de dados de geometria a partir de um ficheiro DXF
GEO5 Software - PT
 
Manual No.28 - Talude rochoso – estabilidade de uma cunha de rocha
Manual No.28 - Talude rochoso – estabilidade de uma cunha de rochaManual No.28 - Talude rochoso – estabilidade de uma cunha de rocha
Manual No.28 - Talude rochoso – estabilidade de uma cunha de rocha
GEO5 Software - PT
 

Mais de GEO5 Software - PT (11)

Manual No.47 – Exportar e Importar ensaios de campo no programa Estratigrafia
Manual No.47 – Exportar e Importar ensaios de campo no programa EstratigrafiaManual No.47 – Exportar e Importar ensaios de campo no programa Estratigrafia
Manual No.47 – Exportar e Importar ensaios de campo no programa Estratigrafia
 
Manual No.45 – Utilizar os Anexos nos programas GEO5
Manual No.45 – Utilizar os Anexos nos programas GEO5Manual No.45 – Utilizar os Anexos nos programas GEO5
Manual No.45 – Utilizar os Anexos nos programas GEO5
 
Manual No.44 – Criação de templates personalizados
Manual No.44 – Criação de templates personalizadosManual No.44 – Criação de templates personalizados
Manual No.44 – Criação de templates personalizados
 
Manual No.40 - Funcionalidades básicas do programa Estratigrafia
Manual No.40 - Funcionalidades básicas do programa EstratigrafiaManual No.40 - Funcionalidades básicas do programa Estratigrafia
Manual No.40 - Funcionalidades básicas do programa Estratigrafia
 
Manual No.43 - Interpretação de ensaios de campo para criar perfis geológicos
Manual No.43 - Interpretação de ensaios de campo para criar perfis geológicosManual No.43 - Interpretação de ensaios de campo para criar perfis geológicos
Manual No.43 - Interpretação de ensaios de campo para criar perfis geológicos
 
Manual No.41 - Modelação avançada no programa Estratigrafia
Manual No.41 - Modelação avançada no programa EstratigrafiaManual No.41 - Modelação avançada no programa Estratigrafia
Manual No.41 - Modelação avançada no programa Estratigrafia
 
Manual No.38 - Utilizar o modo Anotações
Manual No.38 - Utilizar o modo AnotaçõesManual No.38 - Utilizar o modo Anotações
Manual No.38 - Utilizar o modo Anotações
 
Manual No.33 - Barragem de terra – Análise de fluxo transitório
Manual No.33 - Barragem de terra – Análise de fluxo transitórioManual No.33 - Barragem de terra – Análise de fluxo transitório
Manual No.33 - Barragem de terra – Análise de fluxo transitório
 
Manual No.32 - Barragem de Terra – Análise de Percolação em Estado Constante
Manual No.32 - Barragem de Terra – Análise de Percolação em Estado ConstanteManual No.32 - Barragem de Terra – Análise de Percolação em Estado Constante
Manual No.32 - Barragem de Terra – Análise de Percolação em Estado Constante
 
Manual No.30 - Importação de dados de geometria a partir de um ficheiro DXF
Manual No.30 - Importação de dados de geometria a partir de um ficheiro DXFManual No.30 - Importação de dados de geometria a partir de um ficheiro DXF
Manual No.30 - Importação de dados de geometria a partir de um ficheiro DXF
 
Manual No.28 - Talude rochoso – estabilidade de uma cunha de rocha
Manual No.28 - Talude rochoso – estabilidade de uma cunha de rochaManual No.28 - Talude rochoso – estabilidade de uma cunha de rocha
Manual No.28 - Talude rochoso – estabilidade de uma cunha de rocha
 

Último

AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
Consultoria Acadêmica
 
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e depósitos
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e  depósitosApostila SAP.PM para PCM, para indústria e  depósitos
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e depósitos
Sandro Marques Solidario
 
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificaçãoEstruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
caduelaia
 
Introdução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoIntrodução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
Introdução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
GeraldoGouveia2
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
marcosmpereira
 
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdfDimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
RodrigoQuintilianode1
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
Consultoria Acadêmica
 
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docxSFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
bentosst
 
Análise preliminar motorista-APR-motorista.doc
Análise preliminar motorista-APR-motorista.docAnálise preliminar motorista-APR-motorista.doc
Análise preliminar motorista-APR-motorista.doc
cristiano docarmo
 

Último (11)

AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
 
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
 
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e depósitos
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e  depósitosApostila SAP.PM para PCM, para indústria e  depósitos
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e depósitos
 
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificaçãoEstruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
 
Introdução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoIntrodução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
Introdução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
 
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
 
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdfDimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
 
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docxSFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
 
Análise preliminar motorista-APR-motorista.doc
Análise preliminar motorista-APR-motorista.docAnálise preliminar motorista-APR-motorista.doc
Análise preliminar motorista-APR-motorista.doc
 

Manual No.03 - Verificação de um muro de gravidade

  • 1. Manual de engenharia No. 3 Atualização: 05/2020 1 Verificação de um muro de gravidade Programa: Muro de Gravidade Arquivo: Demo_manual_03.gtz Neste capítulo, vamos realizar a análise de um muro de gravidade existente, para as situações de projeto permanente e acidental. Também vamos introduzir a utilização de etapas de construção. Tarefa Analise a estabilidade, tombamento e deslizamento de um muro de gravidade existente, de acordo com a Norma EN 1997-1 (EC 7-1, DA2), O tráfego automóvel de uma estrada tem um impacto de 10 kPa num muro. Verifique se é possível instalar uma barreira no topo do muro. É considerada uma carga acidental, devido ao despiste de um veículo, com o valor de 50 kN/m, que atua horizontalmente 1.0 m acima do muro. As dimensões e forma do muro de concreto podem ser visualizadas na imagem abaixo. A inclinação do terreno atrás da estrutura é = 10 e o solo de fundação consiste em areia siltosa. O ângulo de atrito entre o solo e o muro é = 18 . A determinação da capacidade de suporte e o dimensionamento do muto não fazem parte deste problema. Nesta análise, vamos considerar os parâmetros efetivos do solo. Esboço do muro de gravidade – tarefa
  • 2. 2 2 Resolução: Para analisar esta tarefa, utilize o programa GEO5 “Muro de Gravidade”. Neste texto, descrevemos a análise deste exemplo passo-a-passo, em duas etapas de construção. − 1ª etapa de construção – análise do muro existente para o tráfego automóvel. − 2ª etapa de construção – análise do impacto de um veículo na barreira colocada no topo do muro. Etapa 1 Na janela “Configurações”, clique no botão “Selecionar” e escolha a opção No. 4 – “Norma – EN 1997 – DA2”. Caixa de diálogo “Lista de configurações” Seguidamente, na janela “Geometria”, selecione a forma do muro de gravidade e defina os seus parâmetros, conforme mostra a imagem seguinte. Janela “Geometria”
  • 3. 3 3 No passo seguinte, introduza I material do muro e o perfil geotécnico. Na janela “Material”, altere o peso volúmico do muro para 3 24 mkN= . O muro é realizado em concreto de classe C 12/15 e aço B 500. Selecione a classe de concreto adequada através do botão “Catálogo”. Janela “Material” – selecionar classe de concreto adequada De seguida, passe para a janela “Solos”. Aqui, vamos definir os parâmetros do solo de acordo com a tabela abaixo e atribuí-lo ao perfil. Tabela com os parâmetros do solo Solo (Classificação do solo) Peso volúmico  3 mkN Ângulo de atrito interno  ef Coesão do solo  kPacef Ângulo de atrito estrutura – solo  = MS – Silte arenoso, consistência firme 18.0 26.5 12.0 18.0
  • 4. 4 4 Na janela “Solos”, adicione o novo solo através do botão “Adicionar”. Introduza os parâmetros do solo conforme mostra a imagem seguinte. Caixa de diálogo “Adicionar novos solos” Nota: O valor do empuxo ativo também depende do atrito entre a estrutura e o solo, com um ângulo de ( ) ef  3 2 3 1 . Neste caso consideramos a influência do atrito entre a estrutura e o solo com um valor de ef 3 2 (δ=18°), para a análise do empuxo de terra. (Mais informação na Ajuda – F1).
  • 5. 5 5 Na janela “Terreno”, selecione a forma do terreno atrás da estrutura. Defina os seus parâmetros, para o comprimento do aterro e inclinação do talude, conforme indicado abaixo. Janela “Terreno” Na janela seguinte, defina a “Sobrecarga”. Introduza a sobrecarga para o tráfego automóvel como contínua, com a sua localização no terreno e como uma ação “variável”. Caixa de diálogo “Nova sobrecarga” Saltamos a janela “Resistência da FF”, dado que a forma do terreno à frente do muro é horizontal.
  • 6. 6 6 Nota: Neste caso, não considerados a resistência da face frontal, sendo que os resultados serão conservativos. A resistência da face frontal depende da qualidade do solo e do deslocamento permitido para a estrutura. Podemos considerar um empuxo em repouso para o solo original, ou solo bem compactado. Apenas é possível considerar empuxos passivos se o deslocamento da estrutura for permitido. (Mais informações na Ajuda – F1). Na janela “Configurações da etapa”, selecione o tipo de situação de projeto. Para a primeira etapa de construção, considere uma situação de projeto “permanente”. Janela “Configurações da etapa” Agora, abra a janela “Verificação”, onde a análise do tombamento e deslizamento do muro de gravidade é executada. Janela “Verificação – etapa 1”
  • 7. 7 7 Nota: O botão “Em detalhe”, na parte direita da janela, abre a caixa de diálogo com a informação detalhada acerca dos resultados da análise. Caixa de diálogo “Verificação (em detalhe)” Nota: Para análises com base na EN-1997, o programa determina se as forças atuam favoravelmente ou desfavoravelmente. Sendo que cada força é multiplicada pelo fator parcial correspondente, que é exibido no relatório.
  • 8. 8 8 Seguidamente, abra a janela “Estabilidade” e analise a estabilidade global do muro. Será iniciado o programa “Estabilidade de Taludes”. Abra a janela “Análise” e selecione o método de “Bishop” para realizar a análise. Realize uma análise com a otimização da superfície de deslizamento circular através do botão “Analisar”. Após terminar a análise, clique no botão “Guardar e sair”, na parte direita do ecrã. Os resultados, ou figuras, serão transferidos para o relatório da análise, do programa “Muro de Gravidade”. Programa “Estabilidade de Taludes” – etapa 1 Resultados da análise: Etapa 1 Ao analisar a capacidade de suporte, pretendemos obter os valores para o tombamento e deslizamento na base do muro. Também é necessário obter a estabilidade global. No nosso caso, a utilização do muro é: − Tombamento: 70.0 % 73,26391,376 == ovrres MM [kNm/m] SATISFAZ − Deslizamento: 90.6 % 17,13853,152 == actres HH [kN/m] SATISFAZ − Estabilidade global: 87.5 % Método – Bishop (otimização) SATISFAZ
  • 9. 9 9 Etapa 2 Agora, adicione a etapa de construção 2, através da barra de ferramentas no canto superior esquerdo do ecrã. Barra de ferramentas “Etapas de construção” Nesta etapa, defina a carga devido ao impacto do veículo na barreira, na janela “Forças aplicadas”. A carga é acidental. Vamos adicionar uma nova força através do botão “Adicionar” e especificar os parâmetros conforme indicado abaixo. Janela “Forças aplicadas” – adicionar uma nova força Caixa de diálogo “Editar força” – etapa de construção 2 (situação de projeto acidental)
  • 10. 10 10 Seguidamente, na janela “Configurações da etapa”, altera a situação de projeto para “acidental”. O programa irá utilizar os fatores parciais para uma situação acidental. Janela “Configurações da etapa” Os dados introduzidos nas restantes janelas para a etapa 1 não são alterados, não sendo necessário voltar a abrir estas janelas. Selecione a janela “Verificação” e realize novamente a análise para o tombamento e deslizamento. Janela “Verificação – etapa 2”
  • 11. 11 11 Resultados da análise: Etapa 2 A partir dos resultados obtidos, verificamos que o muro não é satisfatório para a situação acidental do impacto de um veículo na barreira. Neste caso, a utilização do muro é: − Tombamento: 116.3 % 13,56862,488 == ovrres MM [kNm/m] NÃO SATISFAZ − Deslizamento: 102.9 % 35,14239,138 == actres HH [kN/m] NÃO SATISFAZ Conclusão A análise do muro de gravidade existente mostra que a sua capacidade de suporte apenas é satisfatória na primeira etapa de construção, em que apenas se considera apenas a atuação do tráfego automóvel. Na segunda etapa de construção, que simula o impacte acidental do embate de um veículo na barreira colocada no topo do muro, o muro não é satisfatório. Uma solução para este problema poderia passar por aumentar a capacidade de suporte para o tombamento e deslizamento. Também é possível introduzir ancoragens. Alternativamente, poderíamos colocar uma barreira na extremidade da estrada, de modo a que o muro não sofra o impacto da força provocada pelo embate do carro despistado.