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Manual de Engenharia No. 41
Atualização: 06/2020
1
Modelação Avançada no Programa Estratigrafia
Programa: Estratigrafia
Arquivo: Demo_manual_41.gsg
Neste Manual de Engenharia vamos exemplificar algumas opções de modelação avançadas, tais como:
- Criação de uma falha geológica
- Modificação do modelo através da alteração da ordem de geração das camadas
- Modificação do modelo com recurso a uma nova secção geológica
Tarefa:
O exemplo baseia-se no modelo geológico do Manual de Engenharia No. 40 – Funcionalidades Básicas
do Programa Estratigrafia.
Durante uma prospeção geológica adicional, foi executada a songadem C1 no ponto [18, 4], A
sondagem encontrou uma camada de material de aterro com 0.8 m de espessura, depois uma camada
com 1.5 m de espessura de ardósia exposta e, finalmente, uma camada de ardósia forte. A tarefa
consiste em ajustar o modelo de forma a que este esteja de acordo com os resultados obtidos, sem
deixar de cumprir com a nossa percepção geológica da área em causa.
2
Solução:
O bedrock foi descoberto no topo do talude. Vamos assumir que este ganha profundidade
abruptamente. A melhor forma de modelar isto é através de falhas.
Vamos adicionar a sondagem C1 na janela “Ensaios de Campo”.
3
Vamos à janela “Solos” e copiamos os solos a partir dos ensaios de campo.
De seguida, vamos à janela “Perfis do solo”, onde o perfil geológico C1 é gerado automaticamente.
Agora, na janela “Secções geológicas”, vamos modificar a secção BH1-BH3 introduzida anteriormente.
Vamos adicionar a sondagem C1 à secção geológica.
4
Vamos passar à edição da secção geológica. A sondagem passou a estar exibida na secção geológica.
Vamos inserir a falha – adicionar uma nova interface e selecionar a opção “Falha”.
5
Após gerar as secções, apenas os solos à esquerda da falha ficarão atribuídos.
Inserimos a interface atrás da falha e atribuímos-lhe uma nova interface (Aterro atrás da falha).
6
De seguida, inserimos a localização assumida para a ardósia exposta.
Isto complete a secção. Embora a interface aterro divida a camada de ardósia exposta, a geração do
modelo não será afetada.
7
Passamos à janela “Modelo geológico”. O número de solos e respetivas interfaces entre solos mantém-
se igual ao exemplo anterior. É necessário adicionar novos solos à sondagem principal. O número de
solos e das respetivas camadas é sempre dado pela sondagem principal.
Vamos abrir a Caixa de diálogo para editar a sondagem principal e adicionar um novo solo atrás da
falha (de cima para baixo). Dado que não conhecemos a posição da interface da camada na sondagem
(ou simplesmente não existe interface), vamos deixar o tipo de posição como “não definido”.
8
A tabela de camadas está diferente. Vamos atribuir a interface da falha e as restantes interfaces de
solos atrás da falha.
Após gerar o modelo podemos verificar que o material de aterro atravessa a falha e que o modelo não
está gerado corretamente. Isto deve-se à ordem em que as camadas são geradas. As camadas são
geradas sequencialmente, de cima para baixo. O que significa que a interface de aterro é gerada
primeiro, depois a de silte-argila e só depois a falha. Assim, esta fica cortada pelas interfaces geradas
primeiro.
9
Assim, vamos ajustar a ordem de geração de camadas. Primeiro, vamos gerar a falha, que irá divider o
modelo em duas áreas.
Após voltar a gerar, o modelo fica criado de forma correta.
10
Vamos verificar também o outro lado do modelo.
Decidimos modificar o modelo, de modo a adequá-lo melhor à nossa percepção. Vamos ajustá-lo
adicionando uma nova secção geológica. Vamos adicionar a nova secção perto da região editada, de
preferência de forma a que esta atravesse a sondagem BH2.
11
Vamos alternar para a edição do perfil e utilizar o botão “Adotar a partir do modelo 3D”, para transferi-
lo para a secção geológica.
12
Agora, os solos ficam atribuídos com recurso a pontos de cada área. As interfaces não são atribuídas a
cada linha, para que estas não criem pontos adicionais nas interfaces do modelo 3D.
Vamos ajustar a interface entre as camadas de silte e argila. Selecione a linha e marque-a como auxiliar
(passará a ser exibida como pontilhada) e desative a opção “criar áreas de fronteira”. Também era
possível eliminar esta linha, mas vamos querer vê-la ao criar uma nova.
13
Vamos inserir uma nova forma da interface e atribuí-la à interface silte-argila.
Após gerar, podemos observar as novas áreas criadas e a forma original da interface.
14
Também vamos ajustar a interface do aterro. Desta vez, vamos eliminar a interface antiga e criar uma
nova. Este procedimento é mais simples, mas vamos perder a informação relativa à sua forma original.
Neste caso, após eliminar a interface, também vamos precisar de prolongar a linha que serve para criar
a falha, de forma a fechar as áreas.
Vamos adicionar uma nova interface de aterro.
Nota: O modelo 3D apenas é afetado por pontos que têm interfaces atribuídas. Se desejarmos manter
a forma exata da interface no modelo 3D, poderemos precisar de modelar a interface através de mais
pontos – mesmo que a secção seja reta.
15
Agora, a secção está modificada. As linhas laranja estão a criar interfaces e vão ajustar o aspeto do
modelo 3D.
Vamos gerar o modelo. Ao fazê-lo, as modificação ficam concluídas.

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  • 1. Manual de Engenharia No. 41 Atualização: 06/2020 1 Modelação Avançada no Programa Estratigrafia Programa: Estratigrafia Arquivo: Demo_manual_41.gsg Neste Manual de Engenharia vamos exemplificar algumas opções de modelação avançadas, tais como: - Criação de uma falha geológica - Modificação do modelo através da alteração da ordem de geração das camadas - Modificação do modelo com recurso a uma nova secção geológica Tarefa: O exemplo baseia-se no modelo geológico do Manual de Engenharia No. 40 – Funcionalidades Básicas do Programa Estratigrafia. Durante uma prospeção geológica adicional, foi executada a songadem C1 no ponto [18, 4], A sondagem encontrou uma camada de material de aterro com 0.8 m de espessura, depois uma camada com 1.5 m de espessura de ardósia exposta e, finalmente, uma camada de ardósia forte. A tarefa consiste em ajustar o modelo de forma a que este esteja de acordo com os resultados obtidos, sem deixar de cumprir com a nossa percepção geológica da área em causa.
  • 2. 2 Solução: O bedrock foi descoberto no topo do talude. Vamos assumir que este ganha profundidade abruptamente. A melhor forma de modelar isto é através de falhas. Vamos adicionar a sondagem C1 na janela “Ensaios de Campo”.
  • 3. 3 Vamos à janela “Solos” e copiamos os solos a partir dos ensaios de campo. De seguida, vamos à janela “Perfis do solo”, onde o perfil geológico C1 é gerado automaticamente. Agora, na janela “Secções geológicas”, vamos modificar a secção BH1-BH3 introduzida anteriormente. Vamos adicionar a sondagem C1 à secção geológica.
  • 4. 4 Vamos passar à edição da secção geológica. A sondagem passou a estar exibida na secção geológica. Vamos inserir a falha – adicionar uma nova interface e selecionar a opção “Falha”.
  • 5. 5 Após gerar as secções, apenas os solos à esquerda da falha ficarão atribuídos. Inserimos a interface atrás da falha e atribuímos-lhe uma nova interface (Aterro atrás da falha).
  • 6. 6 De seguida, inserimos a localização assumida para a ardósia exposta. Isto complete a secção. Embora a interface aterro divida a camada de ardósia exposta, a geração do modelo não será afetada.
  • 7. 7 Passamos à janela “Modelo geológico”. O número de solos e respetivas interfaces entre solos mantém- se igual ao exemplo anterior. É necessário adicionar novos solos à sondagem principal. O número de solos e das respetivas camadas é sempre dado pela sondagem principal. Vamos abrir a Caixa de diálogo para editar a sondagem principal e adicionar um novo solo atrás da falha (de cima para baixo). Dado que não conhecemos a posição da interface da camada na sondagem (ou simplesmente não existe interface), vamos deixar o tipo de posição como “não definido”.
  • 8. 8 A tabela de camadas está diferente. Vamos atribuir a interface da falha e as restantes interfaces de solos atrás da falha. Após gerar o modelo podemos verificar que o material de aterro atravessa a falha e que o modelo não está gerado corretamente. Isto deve-se à ordem em que as camadas são geradas. As camadas são geradas sequencialmente, de cima para baixo. O que significa que a interface de aterro é gerada primeiro, depois a de silte-argila e só depois a falha. Assim, esta fica cortada pelas interfaces geradas primeiro.
  • 9. 9 Assim, vamos ajustar a ordem de geração de camadas. Primeiro, vamos gerar a falha, que irá divider o modelo em duas áreas. Após voltar a gerar, o modelo fica criado de forma correta.
  • 10. 10 Vamos verificar também o outro lado do modelo. Decidimos modificar o modelo, de modo a adequá-lo melhor à nossa percepção. Vamos ajustá-lo adicionando uma nova secção geológica. Vamos adicionar a nova secção perto da região editada, de preferência de forma a que esta atravesse a sondagem BH2.
  • 11. 11 Vamos alternar para a edição do perfil e utilizar o botão “Adotar a partir do modelo 3D”, para transferi- lo para a secção geológica.
  • 12. 12 Agora, os solos ficam atribuídos com recurso a pontos de cada área. As interfaces não são atribuídas a cada linha, para que estas não criem pontos adicionais nas interfaces do modelo 3D. Vamos ajustar a interface entre as camadas de silte e argila. Selecione a linha e marque-a como auxiliar (passará a ser exibida como pontilhada) e desative a opção “criar áreas de fronteira”. Também era possível eliminar esta linha, mas vamos querer vê-la ao criar uma nova.
  • 13. 13 Vamos inserir uma nova forma da interface e atribuí-la à interface silte-argila. Após gerar, podemos observar as novas áreas criadas e a forma original da interface.
  • 14. 14 Também vamos ajustar a interface do aterro. Desta vez, vamos eliminar a interface antiga e criar uma nova. Este procedimento é mais simples, mas vamos perder a informação relativa à sua forma original. Neste caso, após eliminar a interface, também vamos precisar de prolongar a linha que serve para criar a falha, de forma a fechar as áreas. Vamos adicionar uma nova interface de aterro. Nota: O modelo 3D apenas é afetado por pontos que têm interfaces atribuídas. Se desejarmos manter a forma exata da interface no modelo 3D, poderemos precisar de modelar a interface através de mais pontos – mesmo que a secção seja reta.
  • 15. 15 Agora, a secção está modificada. As linhas laranja estão a criar interfaces e vão ajustar o aspeto do modelo 3D. Vamos gerar o modelo. Ao fazê-lo, as modificação ficam concluídas.