Os mamíferos formam o grupo mais evoluído e mais conhecido dos cordados. Nesta classe incluem-se as toupeiras, morcegos, roedores, gatos, macacos, baleias, cavalos, veados e muitos outros, o próprio homem entre eles. Todos (com raras exceções) apresentam o corpo coberto de pelos e têm temperatura interna constante.
Os cuidados com a prole são os mais desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a espécie humana. São, ainda, extremamente adaptáveis, modificando o seu comportamento de acordo com as condições do meio. Alguns grupos, principalmente primatas, formam sociedades muito complexas.
Descrição da teoria sintética da evolução, apresentando a integração da genética e biologia moleculas à teoria da seleção natural. Principais fatores evolutivos.
Descrição da teoria sintética da evolução, apresentando a integração da genética e biologia moleculas à teoria da seleção natural. Principais fatores evolutivos.
Todo o processo da evolução dos mamíferos, desde a era mesozoica até o período quartenário (atual)... contando também a evolução do homem, dos australopitecos até homo sapiens sapiens.
Todo o processo da evolução dos mamíferos, desde a era mesozoica até o período quartenário (atual)... contando também a evolução do homem, dos australopitecos até homo sapiens sapiens.
Trabalho sobre mamíferos que inclui vários detalhes sobre sua anatomia, suas classes e suas diversas características únicas, além de diversas curiosidadessobre os mesmos
Seminário Sobre Classe Mammalia, apresentado a disciplina de Zoologia dos Cordados à Universidade Estadual do Ceará, Licenciatura plena em Ciências Biológicas
A segunda fase modernista do Brasil em prosa se caracteriza pelo regionalismo, ou seja, a relação do homem com o meio em que vive. Esse regionalismo já estava presente na época do romantismo, só que agora com uma nova feição, principalmente pelo seu contexto histórico e pelas características dos autores desse momento. A obra que marca o início do romance regionalista no modernismo é o livro A Bagaceira de José Américo de Almeida, publicado em 1928. Seu valor literário se deve mais pelo aspecto histórico (secas – imigrações) do que pelo seu valor estético.
A invenção da roda, uma das mais importantes criações humanas, provavelmente teve origem na constatação de que objetos pesados podem ser deslocados com facilidade sobre tronco de árvores.
O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, de elevada letalidade, porém não contagiosa.
Caracteriza-se por manifestações neurológicas egastrointestinais.
A Mata Atlântica está localizada no litoral brasileiro, do Rio Grande do Norte ao norte do Rio grande do Sul.
As florestas atlânticas são ecossistemas que apresentam árvores com folhas largas e perenes, abriga árvores que atingem de vinte a trinta metros de altura.
Quincas Borba é um livro Realista em que
história gira em torno da vida de Pedro Rubião de Alvarenga, ex-professor primário, que torna-se enfermeiro e discípulo do filósofo Quincas Borba, que falece no Rio, na casa de Brás Cubas. Com isso, Rubião é nomeado herdeiro universal do filósofo, sob a condição de cuidar de seu cachorro, de nome Quincas Borba também.
Rubião, então, parte para o Rio de Janeiro e, na viagem, conhece o capitalista Cristiano de Almeida e Palha e também Sofia que lhe dispensava olhares e delicadezas. Sofia era mulher de Cristiano, mas Rubião se apaixonou por ela, tendo em vista o modo em que os dois entraram em sua vida.
Os aditivos são substâncias, que, adicionadas ao lubrificante, conferem a esse produto novas características desejáveis, ou melhoram aquelas já existentes, fazendo com que os lubrificantes possam executar suas principais funções de maneira mais adequada como: lubrificar, diminuir o atrito, trocar calor, limpar e impedir o contato entre as peças móveis.
2. Os mamíferos formam o grupo mais evoluído e mais conhecido
dos cordados. Nesta classe incluem-se as toupeiras, morcegos,
roedores, gatos, macacos, baleias, cavalos, veados e muitos
outros, o próprio homem entre eles. Todos (com raras
exceções) apresentam o corpo coberto de pelos e têm
temperatura interna constante.
Os cuidados com a prole são os mais desenvolvidos do reino
animal e atingem o seu clímax com a espécie humana. São,
ainda, extremamente adaptáveis, modificando o seu
comportamento de acordo com as condições do meio. Alguns
grupos, principalmente primatas, formam sociedades muito
complexas.
3. Os antepassados dos mamíferos foram um
grupo de répteis designados terapsídeos. Estes
animais eram pequenos carnívoros ativos e
viveram no período Triássico (225 M.a. atrás).
4. As características dos mamíferos
• Glândulas mamárias produtoras de leite com substâncias nutritivas
para alimentação dos recém-nascidos;
• Corpo coberto por pelos, estruturas de origem epidérmica, ricas em
queratina, e elaboradas por folículos pilosos;
• Artéria aorta voltada para o lado esquerdo do coração (nas aves, a
aorta é voltada para o lado direito do coração);
• Pele contendo glândulas sebáceas, cuja secreção oleosa lubrifica os
pelos e a própria pele, e glândulas sudoríparas, produtoras de suor
(na verdade, um filtro de água, sais e uréias), recurso de manutenção
da homeotermia e via de eliminação de excretas. Ambas as glândulas
têm origem epidérmica;
• Músculo diafragma, localizado entre o tórax e o abdômen, utilizado
na ventilação pulmonar;
• Placenta, órgão que regula as trocas de alimento entre o sangue
materno e o sangue fetal, presente na maioria dos mamíferos
chamados placentários.
5. A Pele
A pele é formada por duas camadas principais: epiderme e derme.
As glândulas localizadas na derme são:
• Sebáceas – lubrificam e impermeabilizam o pelo e produzem
substâncias odoríferas usadas na comunicação entre os animais.
• Sudoríparas – auxiliam a regulação da temperatura e a excreção
de sais, e mamárias – geralmente mais numerosas que o número
médio de crias por ninhada) são um dos aspectos mais
marcantes do revestimento dos mamíferos.
O cão, o gato e o rato não possuem glândulas sudoríparas.
A respiração ofegante do cão e as lambidas que o gato dá em si
mesmo ajudam a resfriar o corpo.
Abaixo da derme, com os vasos sanguíneos que alimentam a
epiderme e nervos sensoriais, existe uma camada de gordura
subcutânea mais ou menos espessa, dependendo do habitat do
animal.
6. O conjunto de pelos designa-se pelagem, onde cada um cresce
a partir de um folículo, tal como as penas das aves ou as
escamas dos répteis. O pelo é uma sucessão de células
fortalecidas com queratina. A pelagem é sempre composta por
dois tipos de pelos: um interno, macio e isolante, e outro
externo, mais espesso e que protege o corpo e dá cor,
permitindo a camuflagem.
7. São produzidas pela epiderme outras
estruturas como as garras, unhas e cascos (que
crescem permanentemente a partir da base para
compensar o desgaste), bem como chifres e
cornos (com centro ósseo e permanentes) e
armações (caem anualmente).
8. O esqueleto é totalmente ossificado,
permanecendo cartilagem apenas nas
zonas articulares.
O focinho é geralmente estreito. O
tronco apresenta costelas ligadas ao
esterno, formando uma caixa torácica
muito eficiente nos movimentos
respiratórios.
Os mamíferos apresentam
tipicamente quatro patas (exceto
cetáceos, onde não existem membros
posteriores) com 5 dedos (ou menos)
com garras, unhas, cascos ou
almofadas carnudas e adaptadas
variadamente a andar, correr, trepar,
cavar, nadar ou voar.
Crescimento ósseo
9. A marcha quadrúpede é a mais comum,
mas existem muitas espécies bípedes,
como os cangurus ou o homem.
Associado ao modo de deslocação está a
forma de contato da pata com o solo:
• os animais plantígrados (ursos, por
exemplo) assentam o calcanhar,
metapódio e dedos dos membros no
chão.
• os digitígrados (canídeos, por
exemplo) apenas apoiam os dedos.
• Os ungulados (cavalos, por exemplo)
apenas apoiam a ponta de um ou dois
dedos. Nos marsupiais o segundo e
terceiro dedos dos membros
posteriores estão fundidos,
originando um só dígito com duas
garras.
10.
11. Os dentes
Os mamíferos apresentam uma grande variedade de
dentes com funções específicas. Os incisivos são planos e
servem para cortar; os caninos são pontiagudos e são
usados para estraçalhar a carne. Os molares são largos e
com protuberâncias e servem para mastigar. O número e
o tipo de dentes variam de acordo com a alimentação de
cada espécie. Os carnívoros possuem os caninos e os
molares muito desenvolvidos; os herbívoros não têm
caninos, já que não precisam deles para cortar o pasto.
12. Alimentação
Os mamíferos se alimentam dos mais diversos
tipos de alimentos, podem ser insetívoros,
herbívoros, carnívoros e onívoros. A forma dos
seus dentes diz bastante do seu tipo de
alimentação e se são presas ou predadores. Há
três tipos de dentes encontrados nos
mamíferos: os incisivos, caninos e molares. Para
sugar o leito os mamíferos contam com lábios
bem desenvolvidos.
13. Sistema Nervoso
O cérebro dos mamíferos possui muitas
circunvoluções ou dobras, que aumentam a
superfície do órgão e o número de células nervosas.
Por esta razão, os mamíferos desenvolveram um
comportamento complexo, que pode ser percebido
em atitudes como as estratégias de caça, o cuidado
com os filhotes, a adaptação a qualquer ambiente e
os diferentes sistemas de comunicação
estabelecidos entre os indivíduos da mesma
espécie.
14. Alguns mamíferos apresentam sentidos mais desenvolvidos do que
outros.
O morcego, por exemplo, tem ótima audição; a onça tem olfato
apurado e o gato tem excelente visão. A informação táctil provém
não só da superfície do corpo, mas também de bigodes. Na língua
localizam-se receptores do gosto em papilas especializadas.
Os mamíferos são considerados animais inteligentes, embora a
inteligência seja difícil de definir. Geralmente considera-se indicador
de inteligência a capacidade de aprendizagem associada a
flexibilidade de comportamento. Estas capacidades permitem
solucionar problemas relacionados com a invasão de novos habitats
e de captura de presas, por exemplo.
Os órgãos dos sentidos e o
cérebro
18. Vários órgãos e glândulas produzem sucos digestivos que
vão "quebrando" as substâncias nutritivas dos alimentos
(proteínas, gorduras, açucares) até que fiquem em
"pedaços" tão pequenos que o intestino consiga absorvê-
los. Os restos - que não são digeridos ou aproveitados -
são eliminados pelo ânus sob a forma de fezes.
Alguns herbívoros como o boi, a cabra, o carneiro e a
girafa são mamíferos ruminantes. Assim como os demais
mamíferos, não conseguem digerir a celulose, tipo de
açúcar presente nas plantas. Porém, no estômago dos
ruminantes há microrganismos (bactérias e protozoários)
que fazem a digestão da celulose.
19. Respiração
• Manter o corpo quente quando o ambiente resfria, por exemplo,
requer energia. A energia para a homeotermia e para as
atividades em geral dos mamíferos depende da respiração e da
circulação. Em outras palavras a obtenção de energia depende da
captação de oxigênio e do seu transporte pelo corpo, assim como
os nutrientes, pelo sangue. Os mamíferos obtêm do ar o oxigênio
necessário para os processos energéticos do seu corpo. Todos os
mamíferos são seres pulmonados, isto é, o ar entra pelas vias
respiratórias até os pulmões, que absorvem o oxigênio. Até
mesmo os mamíferos aquáticos têm pulmões, eles precisam vir à
superfície para respirar.
• Apresentam músculos localizados entre as costelas, que atuam
nos movimentos respiratórios, e outro denominado diafragma.
20.
21. Circulação
• Assim como o coração das aves, o
coração dos mamíferos apresenta
quatro cavidades. A circulação dos
mamíferos é fechada, dupla e completa,
sem que haja mistura de sangue venoso
com arterial. A eficiência na circulação
do sangue favorece a homeotermia
corporal.
• Tal como as aves, os mamíferos são
endotérmicos ou homeotérmicos, o que
lhes permite permanecer ativos mesmo
a temperaturas muito elevadas ou muito
baixas. Este fato justifica a sua larga
distribuição em todos os tipos de
habitats, mais vasta que qualquer outro
animal (exceto as aves).
22. Excreção
• Os rins são os órgãos responsáveis pela excreção
nos mamíferos, retirando do sangue substâncias
tóxicas que estão em excesso. A bexiga urinária é
a responsável pelo armazenamento de urina
produzida nos rins.
• Nos mamíferos é bastante comum o uso da urina
para demarcação de território, isso é importante
para vários animais, pois assim delimitam um
espaço para procurar alimentos reproduzir e
garantir seus descendentes.
23. Reprodução
• Os sexos são separados. O dimorfismo sexual é
acentuado, isto é, as fêmeas possuem características
externas que as diferenciam dos machos e vice-versa.
Em muitos grupos de mamíferos, há rituais de
"namoro" antes do acasalamento.
• Há fecundação interna, o macho coloca o esperma
(que contém os espermatozoides) dentro do corpo da
fêmea, onde ocorre o encontro dos gametas. Esses
seres chamados vivíparos têm filhotes que nascem
após serem gerados no útero da mãe.
24. Gestação
• A maioria dos mamíferos gera os seus filhotes dentro do
útero da fêmea. Quase todos os filhotes de mamíferos
nascem diretamente do corpo da mãe e em estágio
avançado de desenvolvimento, ou seja, já nascem com a
forma semelhante à que terão quando forem adultos.
• Os filhotes mantidos dentro do corpo da fêmea durante um
período maior ficam mais protegidos do que os que
terminam o seu desenvolvimento no interior de ovos
(como acontece com aves e répteis, por exemplo).
• Embora a viviparidade limite o número de filhotes por
gestação, é um fator que se revelou vantajoso
evolutivamente, aumentando as chances de sobrevivência
e o sucesso reprodutivo.
25. • Enquanto o filhote está se desenvolvendo no útero
materno, recebe nutrientes e oxigênio através da
placenta, pelo cordão umbilical. A placenta é uma
estrutura formada por parte do corpo da mãe e parte do
corpo do feto. Também é pela placenta que o feto elimina
as excretas, que são restos produzidos, por exemplo, o gás
carbônico.
• Podem nascer um ou mais filhotes, pois o número varia
dependendo da espécie. Após o nascimento, o filhote se
alimenta do leite materno e recebe os cuidados da mãe -
às vezes do pai - na primeira fase da vida. Os bebês de
certas espécies de baleias, por exemplo, chegam a mamar
quinhentos litros de leite num só dia.
26. Classificação dos mamíferos
Os mamíferos dividem-se em três grandes
grupos em relação à reprodução, embora todos
apresentem sexos separados, a fecundação seja
interna e as crias sejam alimentadas com leite
secretado pelas glândulas mamárias da fêmea:
27. Monotremados
• Neste grupo incluem-se o
ornitorrinco e o equidna,
animais que põem ovos
semelhantes aos dos répteis,
donde nasce um minúsculo
embrião que se desloca para
uma bolsa, onde termina o seu
desenvolvimento lambendo
leite produzido pela mãe, pois
não existem mamilos (ao
contrário dos restantes dois
grupos)
28. Marsupiais
• Neste grupo, onde se incluem os cangurus, entre
outros, não existe placenta para nutrir o embrião
durante o seu desenvolvimento no útero. Assim,
ao nascer, os marsupiais não se encontram
totalmente desenvolvidos. As fêmeas possuem
um sistema reprodutor "duplo", com dois úteros
e duas vaginas laterais.
29. • As crias nascem através de um canal
de nascimento central independente,
que se forma antes de cada parto,
podendo ou não permanecer aberto.
Por esse motivo, em algumas
espécies o pênis do macho é
bifurcado.
• A maioria das espécies termina o seu
desenvolvimento no interior de uma
bolsa externa no corpo da fêmea -
marsúpio. Em muitas espécies as
fêmeas acasalam novamente durante
a gravidez, mas o embrião apenas se
desenvolverá após a cria anterior
abandonar o marsúpio - diapausa
embrionária
30. Placentários
• Este é o maior grupo de mamíferos, dominando
totalmente a classe e os habitats terrestres
atuais. Os ovos amnióticos são geralmente
minúsculos e retidos no útero da fêmea para o
desenvolvimento, com a ajuda de uma placenta
que fornece fixação e nutrientes (oxigênio e
alimentos). Em sentido contrário passam as
excreções do embrião. Ao nascer, os placentários
encontram-se num estado de desenvolvimento
superior ao dos marsupiais.
31. Principais ordens de Placentários (Eutéria):
• Lagomorpha (lagomorfos) – Exemplos : Lebre e coelho.
• Rodentia (roedores) – Exemplo: Rato, porco-espinho, capivara, utia e
esquilo.
• Proboscídea (probocídeos) – Exemplo: elefante.
• Xenarthra (edentados) – Exemplo: Tamanduá, preguiça e tatu.
• Insetívora (insetívoros) – Exemplo: Ouriço – cacheiro.
• Carnívora (carnívoros) – Exemplo: Cão, gato leão, morsa, hiena, .
• Artiodactyla (artiodactílos) – Exemplo: Zebu, boi, camelo e carneiro.
• Quiróptera (quirópteros) – Exemplo: Morcegos. único mamíferos
voadores.
• Perissodactyla (perissodáctilos) – Exemplo: Zebra, cavalo, porco, e
rinoceronte.
• Cetácea (cetáceos) – Exemplo: Baleia e golfinho.
• Sirenia (sirênios) – Exemplo: peixe-boi.
• Primates (primatas) – Exemplo: Gorila chipanzé, mico e o homem.
32.
33. • O leite produzido pelas fêmeas de mamífero é muito rico em
gorduras e proteínas, o que o torna altamente nutritivo, mas fornece
igualmente anticorpos que ajudam o juvenil a desenvolver-se
saudável. Dado que os jovens não necessitam de procurar o seu
próprio alimento nas primeiras semanas, permite um início de vida
mais seguro que nos outros grupos de vertebrados.
• As ninhadas podem ter até 20 crias ou apenas uma, com períodos de
gestação de apenas 12 dias (bandicute, um tipo de marsupial
omnívoro) até 22 meses (elefante africano).
• Os machos apresentam órgão copulador (pênis) e os testículos estão
geralmente num escroto externo ao abdômen.
34. • Os mamíferos comunicam ativamente entre si, seja
por meio de odores produzidos pelas glândulas
odoríferas (localizadas na face, patas ou virilhas),
urina ou fezes, ou por posições do corpo, expressões
faciais, tacto e ruído, que podem formar mensagens
complexas.
• A unidade social tem várias vantagens,
nomeadamente a segurança e facilidade de obtenção
de alimento, mas existem outros aspectos
importantes. Geralmente a gestão do espaço implica
que o grupo, o casal ou o indivíduo defenda o seu
território de intrusos da mesma espécie e do mesmo
sexo.
• Algumas espécies, como as focas ou os elefantes, os
sexos vivem separados a maior parte do ano, vivendo
os machos isolados ou em pequenos grupos de
solteiros. Nesse caso, a concorrência para acasalar é
feroz, sendo os machos melhor sucedidos os maiores,
mais fortes e melhor equipados (hastes, chifres ou
presas).
35. • Outras espécies, como as zebras, formam pequenos haréns com um
único macho, sendo os restantes expulsos para grupos de solteiros,
a não ser que vençam o macho dominante em combate, roubando-
lhe as fêmeas.
• O tipo de grupo social mais complexo é formado por vários machos
e várias fêmeas, e, quase sem exceção, é reservado a primatas e
carnívoros sociais. Nos primatas forma-se geralmente uma
hierarquia em permanente mudança, sendo os machos de posição
mais elevada os primeiros a acasalar. Nos leões, os machos
(geralmente irmãos) colaboram na defesa das fêmeas, não
competindo pelo acasalamento. Nos lobos e mabecos, as alcateias
ou matilhas são formadas por um casal alfa, o único que acasala e
pelos filhos de anos anteriores, que em vez de formarem novas
alcateias permanecem e ajudam a criar os irmãos mais novos.