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• O perfil da indústria do esporte de aventura
mudou de vez. Se antes as empresas que
exploravam esse nicho de mercado
trabalhavam de forma improvisada e quase
que artesanal, hoje vê-se pesos pesados
da economia se aventurando em um setor
que não pára de crescer. Basta notar que,
hoje, gigantes como a montadora Fiat, as
fabricantes de artigos esportivos
Timberland e Try On, a empresa de
bicicletas Caloi e outros ícones do
capitalismo se renderam aos encantos
desse nicho. 
• Todas elas partem em busca de um mercado que, no
Brasil, movimenta US$ 300 milhões por ano e cresce a
uma média de 25% ao ano.
• Para fixar ainda mais a presença nesse ambiente de
adrenalina e lucros, elas estarão presentes na próxima
Adventure Sports Fair, a maior feira de esportes de
aventura da América Latina, de 24 a 28 de agosto, no
Pavilhão da Bienal, em São Paulo.
• O evento, em sua 7ª edição, vai reunir mais de 280
expositores e promete gerar mais de R$ 100 milhões em
negócios. ?Há muito espaço para o mercado crescer?,
diz Sérgio Bernardi, diretor da Promotrade, empresa que
organiza a Adventure Sports Fair. Detalhe: nos EUA, o
setor movimenta US$ 8 bilhões. Outro fator que anima
as empresas é a evolução do número de praticantes no
Brasil. Em 1999, na 1ª edição da feira, havia 500 mil
pessoas ligadas ao esporte e hoje já contam 2 milhões.
• O que torna o Brasil atraente para essas empresas é a
variedade geográfica do país. ?É um dos melhores
lugares do mundo para a prática do esporte de
aventura?, diz Vitor Negrete, alpinista que escalou a face
Norte do monte Everest e a face Sul do Aconcágua, os
picos mais difíceis do mundo. ?Temos mar, montanhas,
cavernas, a Mata Atlântica e a Amazônia?, diz ele.
Rodrigo Raineri, alpinista que chegou ao topo do
Everest, faz coro ao colega e também tem uma agência
de viagens, a Grade VI, para explorar este mercado. ?
Faço roteiros de escalada e acompanho os turistas para
proporcionar toda a segurança?, diz Raineri que
começou o negócio há 10 anos e percebe o crescente
interesse no mercado brasileiro.
• Nordeste 4x4: Atravessar o Nordeste, de São Luís a
Fortaleza, significa percorrer mais de mil quilômetros.
Pode parecer exaustivo, mas a idéia é completar o
percurso em uma semana, a bordo de Jipes 4x4 da
Toyota semelhantes aos da foto. O roteiro, com visita a
belas paisagens, passa pelo Parque Nacional dos
Lençóis Maranhenses, em Barreirinhas, pelos oásis de
Caburé e pela praia de Jericoacoara. 
Preço: R$ 2,5 mil
• As empresas que começaram a explorar este segmento
desde o início não têm do que reclamar. A montadora
Fiat foi a primeira fabricante de automóveis a criar, em
1999, uma linha de carros para aventureiros no Brasil: a
Adventure. ?Percebemos que as pessoas queriam um
carro com essa imagem de esportividade?, diz Carlos
Eugênio Dutra, diretor de produto da Fiat. Hoje, a
companhia não se arrepende de ter se arriscado nesse
nicho. No ano passado, 11.458 unidades da Palio
Adventure foram vendidas. Isso representa metade do
total de peruas Palio Weekend comercializadas. O
sucesso do Brasil neste setor ultrapassa as fronteiras. 
• Além da venda de produtos ligados ao esporte de
aventura, surge um outro fenômeno: os eventos de
integração, ao ar livre, para grandes empresas. ?
Companhias como Siemens, Santander e Natura já
fizeram atividades de motivação na minha fazenda?, diz
Gilberto Tarantino, dono do Parque de Aventuras Base
84. Localizado em Itu, a cerca de 50 minutos de São
Paulo, o local, inaugurado em 2004, tem 13 modalidades
como montain bike, arvorismo e canoagem. ?Construí o
espaço para receber eventos corporativos?, diz
Tarantino. ?Mas agora abriremos para pessoas que
pretendam ter um dia diferente?. É o capitalismo
tradicional se rendendo ao lucro radical.
• No topo do mundo O principal desafio para amantes da
escalada é alcançar o topo do Everest, no Nepal. Trata-
se do ponto mais alto do planeta, com 8.850 metros de
altura. Para aqueles que não têm preparo de esportista,
há uma viagem que proporciona fortes emoções. São 24
dias percorrendo as principais cidades do Nepal e
visitando o Campo Base do Everest a 5.550 metros.
Guias treinados
acompanham a expedição
Preço: US$ 2,59 mil
• http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/estilo/20050817/l
ucros-radicais/14998.shtml

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Lucros Esportes Radicais

  • 1.
  • 2. • O perfil da indústria do esporte de aventura mudou de vez. Se antes as empresas que exploravam esse nicho de mercado trabalhavam de forma improvisada e quase que artesanal, hoje vê-se pesos pesados da economia se aventurando em um setor que não pára de crescer. Basta notar que, hoje, gigantes como a montadora Fiat, as fabricantes de artigos esportivos Timberland e Try On, a empresa de bicicletas Caloi e outros ícones do capitalismo se renderam aos encantos desse nicho. 
  • 3. • Todas elas partem em busca de um mercado que, no Brasil, movimenta US$ 300 milhões por ano e cresce a uma média de 25% ao ano. • Para fixar ainda mais a presença nesse ambiente de adrenalina e lucros, elas estarão presentes na próxima Adventure Sports Fair, a maior feira de esportes de aventura da América Latina, de 24 a 28 de agosto, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo.
  • 4. • O evento, em sua 7ª edição, vai reunir mais de 280 expositores e promete gerar mais de R$ 100 milhões em negócios. ?Há muito espaço para o mercado crescer?, diz Sérgio Bernardi, diretor da Promotrade, empresa que organiza a Adventure Sports Fair. Detalhe: nos EUA, o setor movimenta US$ 8 bilhões. Outro fator que anima as empresas é a evolução do número de praticantes no Brasil. Em 1999, na 1ª edição da feira, havia 500 mil pessoas ligadas ao esporte e hoje já contam 2 milhões.
  • 5. • O que torna o Brasil atraente para essas empresas é a variedade geográfica do país. ?É um dos melhores lugares do mundo para a prática do esporte de aventura?, diz Vitor Negrete, alpinista que escalou a face Norte do monte Everest e a face Sul do Aconcágua, os picos mais difíceis do mundo. ?Temos mar, montanhas, cavernas, a Mata Atlântica e a Amazônia?, diz ele. Rodrigo Raineri, alpinista que chegou ao topo do Everest, faz coro ao colega e também tem uma agência de viagens, a Grade VI, para explorar este mercado. ? Faço roteiros de escalada e acompanho os turistas para proporcionar toda a segurança?, diz Raineri que começou o negócio há 10 anos e percebe o crescente interesse no mercado brasileiro.
  • 6. • Nordeste 4x4: Atravessar o Nordeste, de São Luís a Fortaleza, significa percorrer mais de mil quilômetros. Pode parecer exaustivo, mas a idéia é completar o percurso em uma semana, a bordo de Jipes 4x4 da Toyota semelhantes aos da foto. O roteiro, com visita a belas paisagens, passa pelo Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, em Barreirinhas, pelos oásis de Caburé e pela praia de Jericoacoara.  Preço: R$ 2,5 mil
  • 7. • As empresas que começaram a explorar este segmento desde o início não têm do que reclamar. A montadora Fiat foi a primeira fabricante de automóveis a criar, em 1999, uma linha de carros para aventureiros no Brasil: a Adventure. ?Percebemos que as pessoas queriam um carro com essa imagem de esportividade?, diz Carlos Eugênio Dutra, diretor de produto da Fiat. Hoje, a companhia não se arrepende de ter se arriscado nesse nicho. No ano passado, 11.458 unidades da Palio Adventure foram vendidas. Isso representa metade do total de peruas Palio Weekend comercializadas. O sucesso do Brasil neste setor ultrapassa as fronteiras. 
  • 8. • Além da venda de produtos ligados ao esporte de aventura, surge um outro fenômeno: os eventos de integração, ao ar livre, para grandes empresas. ? Companhias como Siemens, Santander e Natura já fizeram atividades de motivação na minha fazenda?, diz Gilberto Tarantino, dono do Parque de Aventuras Base 84. Localizado em Itu, a cerca de 50 minutos de São Paulo, o local, inaugurado em 2004, tem 13 modalidades como montain bike, arvorismo e canoagem. ?Construí o espaço para receber eventos corporativos?, diz Tarantino. ?Mas agora abriremos para pessoas que pretendam ter um dia diferente?. É o capitalismo tradicional se rendendo ao lucro radical.
  • 9. • No topo do mundo O principal desafio para amantes da escalada é alcançar o topo do Everest, no Nepal. Trata- se do ponto mais alto do planeta, com 8.850 metros de altura. Para aqueles que não têm preparo de esportista, há uma viagem que proporciona fortes emoções. São 24 dias percorrendo as principais cidades do Nepal e visitando o Campo Base do Everest a 5.550 metros. Guias treinados acompanham a expedição Preço: US$ 2,59 mil
  • 10.
  • 11.