1) A Aula Inaugural do Pré-Vestibular Comunitário do Sintuperj apresentou os resultados de 2011 e deu boas-vindas aos novos alunos. 2) Foi destacada a importância do pré-vestibular para o acesso de estudantes de baixa renda ao ensino superior público. 3) A proposta de nova carreira para os servidores técnico-administrativos da UERJ, elaborada pelo Sintuperj, foi aprovada e trará mais valorização da escolaridade.

1. MARÇO DE 2012 | JORNAL DO SINTUPERJ 1
Uerj:
Mudanças na carreira Já!
Dívida pública
em debate
Cecierj:
filiação em massa22 33 44
A
Aula Inaugural do Sintuperj mais uma vez mos-
tra os resultados de um ano de muito esforço e
dedicação,alémdeseropontapéparaalunosdas
turmas de 2012. O Pré tem muito que comemorar. Até
agora, já são 23 aprovados nos vestibulares de Univer-
sidades Públicas e no Prouni em 2011. Na aula do dia 7
de fevereiro, o Sintuperj contou com a presença de pro-
fessores, de ex-professores, ex-alunos, futuros alunos,
coordenadores, familiares, monitores e ex-monitores.
A mesa de abertura foi composta pelo Coorde-
nador Geral, Alberto Mendes, e a Coordenadora de
Formação, Fátima Diniz. A Professora de História da
UERJ e Sub-Reitora de Graduação Lená Medeiros foi
convidada para saudar os novos estudantes. A Titular
da UERJ ressaltou a importância da presença de um
Pré-vestibular Comunitário dentro da Universidade,
contribuindo para que o aluno conheça o ambiente
acadêmico. “Nós sabemos que o vestibular é um pro-
cesso excludente, que a grande maioria fica de fora,
por isso nosso maior desafio é construir cidadãos
conscientes”, explicou Fátima Diniz, coordenadora
do Sintuperj e responsável pelo pré-vestibular.
Alberto Mendes, coordenador geral do sindicato,
também ressaltou que o pré não é mercadológico.
Muitos professores, mais novos ou mais antigos
no Projeto, deram as boas vindas aos novos alunos e
parabenizaram os que conseguiram suas vagas nas
Universidades. Em um depoimento que emocionou
a todos, Dayhane Escobar, professora de Português e
Redação, contou sua história. Toda sua vida escolar
foi no Ensino Público, cotista com muito orgulho, a
Professora Dayhane está cursando Doutorado na UERJ
Com auditório lotado, começam as aulas do Pré vestibular do Sintuperj
antes dos 30 anos. Já a professora de História Cecília
Miranda, mesmo com cara de menina, hoje, é uma
das mais antigas no projeto realizador de sonhos,
chamado Pré-vestibular do Sintuperj. Ela encerrou
suas palavras com o seguinte trecho da música
Prelúdio de Raul Seixas: “Sonho que se sonha só é
apenas sonho, sonho que se sonha junto é realidade’’.
Os alunos que conquistaram suas vagas na Univer-
sidade em 2012 foram representados em um discurso
pela ex-aluna Aline Naiade, que agora é caloura na
Faculdade de Direito da UERJ. Com brilho nos olhos,
Aline contou sua experiência no Pré do Sintuperj,
“Aqui nós aprendemos muito mais do que as matérias,
aqui nós aprendemos a ter senso crítico. Aqui nós
entendemos o porquê da cota e a importância dela
na sociedade. Além disso, Aline ressaltou a garra dos
professores. “Eles acreditam muito no nosso poten-
cial. Nem eu acreditava em mim, mas eles sempre
acreditaram e isso foi super importante’’, completou.
Além de Aline, o “senhor’’ Roberto Lima, que
estudou dois anos no Pré, é o novo aluno de História
na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
deu um exemplo de como tudo é possível com es-
forço, não importando a idade.
Depois de fortes emoções e exemplos de vida, o
Sintuperj recebeu a presença mais que especial do
Professor Luiz Ricardo Leitão, do Instituto de Le-
tras da UERJ. O Mestre ministrou a aula e ensinou
algumas regras do novo acordo ortográfico, impres-
cindíveis nos exames que estão por vir.
Para finalizar a Aula Inaugural 2012, o Sintuperj
serviu um lanche para os convidados.
A equipe Sintuperj deseja aos alunos que ingressaram nas turmas, boas vindas!
Muita força de vontade! Aproveitem o grupo de professores disponíveis! Tudo é possível!
Para os que passaram os parabéns! O sentimento de dever cumprido! Para os que não conseguiram,
esse ano é de vocês! Que 2012 seja repleto de bons resultados para todos nós.
UMA AULA DE CIDADANIAUMA AULA DE CIDADANIA
Jornal do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais - RJ
Rua São Francisco Xavier, 524 - Bloco D - Sala 1020 - Maracanã - Rio de Janeiro-RJ - CEP 20.550-013 | Ano VI - Nº 37 - março de 2012

2. JORNAL DO SINTUPERJ | MARÇO DE 20122
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(Gaúcho), Mirian Pires, Monica Lima, Cássia Gonçalves Santos e Carlos Alberto Crespo Rodrigues Jornalista:
Tatiana Guimarães Estagiários: Frederico Medeiros e Isabela Borges Programação Visual: Daniel Costa
O que muda de verdade?
Há três mudanças fundamentais:
1) Não se pode mudar de cargo, pois a Constituição proíbe. Sendo assim, foi
proposto juntar os dois cargos de nível auxiliar. Com a nova proposta, se aprovada,
a carreira passará a ter 4 cargos e ficará da seguinte forma:
Auxiliar Universitário (AUX) – ocupado por servidores com ensino fundamental;
Agente Universitário (AGU) – ocupado por servidores com nível médio;
Técnico-Univeristário Médio (TUM) – ocupado por servidores de nível médio técnico;
Técnico-Universitário Superior (TUS) – ocupado por servidores com graduação.
A carreira ficará mais enxuta e com possibilidades melhores de progressão.
2) A escolaridade é mais valorizada: foram criadas 4 classes (A,B,C,D) para
representar a escolaridade do servidor. Assim, cada título acima do exigido pelo
cargo poderá diferenciar o nível em 25% do valor, chegando até 75%. Ainda de
acordo com o projeto, quem não tem título acima, pode caminhar até 15%.
FAÇA VOCÊ MESMO UMA SIMULAÇÃO: considere o seu vencimento-base atual.
Se você está em cargo de nível fundamental e possui nível médio de escolaridade,
some ao vencimento 25% a mais. Caso tenha médio técnico, some 50%. Se possuir
faculdade, some 75%. Para quem está em cargo de nível médio e possui faculdade,
some 50% no valor. Se você está em cargo de nível superior e possui especialização,
some 25%; mestrado, 50%; doutorado, 75%.
3) A caminhada na carreira fica mais justa: de acordo com o que foi aprovado,
todos podem continuar caminhando na carreira. É que a filosofia da nova propos-
ta estabelece outro patamar de caminhada. Assim, se o projeto for implantado,
poderemos retomar a progressão para aqueles que encontram-se no nível “final”.
A partir da nova Lei, o limite será a aposentadoria.
O
Conselho Universitário aprovou
mudanças na Lei 4796/06, que esta-
belece nossa carreira dentro da Uerj.
Essa alteração melhora a Lei atual para que
sejam corrigidas as distorções anteriores.
A iniciativa de uma nova minuta foi do
Sintuperj, em conjunto com os conselhei-
ros ligados ao sindicato. Na ausência de
uma proposta da Administração, o sindica-
to e os nossos representantes atuaram com
responsabilidade em defesa da categoria.
Os representantes dos funcionários pela
Administração Central, que são assessores
do Reitor, não construíram nenhuma al-
ternativa, demonstrando falta de interesse
em resolver os problemas da categoria.
Um pouco da história:
Logo após a aprovação da Lei, em 2006,
os mesmos conselheiros que participaram da
elaboração da Lei apresentaram nova pro-
posta de alteração, em 2007. Essas novida-
des ficaram conhecidas como “minutas”. Elas
ficaram engavetadas no governo esses anos
todos. A reitoria atual nos enrolou também.
Carreira é prioridade para Sintuperj.
Entenda melhor a nova proposta de carreira
Água mole em pedra dura,
tanto bate até que fura
Com base nas minutas anteriores e no
plano dos federais, o Sintuperj retomou
o Grupo de Trabalho de Carreira. A partir
de estudos feitos pela delegada sindical
Cássia Santos (Hupe), o Sintuperj elaborou
uma nova proposta que foi discutida com
a categoria e apresentada ao Reitor, para
encaminhar ao Conselho.
Assim, nasceu mais um projeto que va-
loriza a categoria técnico-administrativa.
O tema foi defendido na Comissão de
Legislação e Normas pelos conselheiros
técnico-administrativos Alberto Dias
Mendes (relator) e Carlos Alberto Crespo
Rodrigues (suplente) e pelo técnico auxiliar
de Enfermagem Jorge Luis Mattos Lemos
(Gaúcho) , com contribuições da Diretoria
do Sintuperj. Por unanimidade, o relato foi
aprovado. Posteriormente, ao ser apresenta-
do para os demais conselheiros, em sessão
do Consun, foram feitos acordos que enri-
queceram a proposta, possibilitando a sua
aprovação, novamente, por unanimidade.
A caminhada na carreira é de acordo
com o tempo de trabalho na Instituição.
Geralmente, esse tempo fica em torno
de 30 anos. Sendo assim, a progressão
deve ficar em torno de 15 a 18 níveis,
já que a cada dois anos tem-se a pers-
pectiva de andar um nível.
A diferença fundamental é que
o crescimento na carreira se dá na
classe correspondente à escolaridade.
Isto impede velhos hábitos sepultados
na universidade, que mancharam a
imagem da Uerj, os chamados “enqua-
dramentos”. Essa prática modificava
as pessoas de cargo sem concurso e
com critérios duvidosos, o que gerou
descontentamento em muitas pessoas
Quanto tempo
vamos caminhar na carreira?
e diligências do Tribunal de Contas.
Agora, com critérios objetivos e iguali-
tários, todos terão o mesmo tratamento
e condições de progressão.
Comosepodeperceber,apropostaémui-
to boa. É uma iniciativa do Sintuperj que,
naausênciadeumaproposiçãodaadminis-
tração,adiantou-seeapresentousugestões
de mudanças já aprovadas pela categoria.
Não fique parado. Ajude a fazer
valer seu direito. Procure o Sintuperj,
sindicalize-se e marque uma reunião
em seu setor de trabalho sobre a nova
proposta de carreira. A vitória depende
de nossa mobilização e luta!
Veja na página do Sintuperj os de-
talhes da proposta.
CARREIRA

3. MARÇO DE 2012 | JORNAL DO SINTUPERJ 3
E o abraço especial do sindicato vai para as coordenadoras Cássia Santos, Fátima Diniz,
MirianPires,TâniaCostaeReginadeFátimaqueajudamaconstruirahistóriadoSintuperj.
Para estas mulheres o fato de ser mulher e sindicalista é um desafio que vale a pena.
“Mulher de fibra, mulher batalhadora, mulher que faz a diferença, essa é a mu-
lher sindicalista. Compromisso com a base e busca por ideais de igualdades sociais.
Parabéns para todas as mulheres do Mundo!” Cássia Gonçalves Santos
“A mulher tem uma visão do coletivo. Quando está administrando uma casa se
preocupa com o conjunto. Esta característica quando colocada no sindicato, ajuda
VOCÊ SABIA?
E
m abril, dias 18 e 19, acontecerá um se-
minário na UERJ para debater a Dívida
Pública. O evento será no auditório da
UERJ, a partir das 10h. O sindicato realiza
o evento em parceria com o Núcleo da Audi-
toria Cidadã do Rio de Janeiro e ASSIBGE-SN
(Associação dos funcionários do IBGE).
O objetivo é debater os reflexos da dívida
na vida dos trabalhadores e do país. Serão
pontuados também os temas: pactuação
salarial, benefícios de aposentadoria, de-
senvolvimento de programas educativos,
sociais, culturais, saúde, segurança e in-
vestimento em infraestrutura.
A atual crise financeira mundial es-
cancarou o papel da Dívida Pública como
mola mestra do modelo econômico que
privilegia o setor financeiro privado e de
grandes corporações internacionais. Por
isso, compareça. O seminário também vai
discutir como a dívida tem afetado o estado
do Rio de Janeiro.
Estão confirmados:
Maria Lucia Fattorelli - Auditora, Co-
ordenadora Nacional da Auditoria Cidadã
da Dívida; Rodrigo Ávila - Economista da
Auditoria Cidadã da Dívida; Marcelo Carca-
nholo - Professor de Economia da UFF; Ildo
Sauer - Diretor do Instituto de Eletrotécnica
e Energia ( IEE-USP) e ex diretor de gás e
Energia da Petrobrás; Fernando Siqueira -
Engenheiro e vice presidente do Sindicato
dos Engenheiros da Petrobras; Francisco So-
Aposentados!
Plenária Geral
do Sintuperj
O jurídico do Sintuperj está a diposi-
ção para esclarecer e defender apo-
sentados que terão seus vencimentos
alterados pelo Tribunal de Contas do
Estado (TCE). Houve uma denúncia
que o TCE visa retirar direitos in-
corporados ou reduzir proventos da
aposentadoria. O sindicato avalia que
algumas alegações são indecorosas e
ferem os mais elementares princípios
jurídicos que são: irredutibilidade dos
salários e da retroação indevida da lei.
Por isso, assim que receberem qual-
quer comunicado da Superintendência
de Recursos Humanos da UERJ, com
intervenções do TCE nos processos de
aposentadoria, compareçam à sede do
Sintuperj e solicitem à Coordenação
Jurídica defesa no sentido de estudar
o caso e sustar possíveis aberrações.
O sindicato também convoca para
Plenária Geral do Sintuperj, dia 14/03,
no auditório 13, às 10h. O objetivo é
passar informes gerais sobre os pro-
cessos e prestar contas da Coordenção
Jurídica no período de 2008/2012.
Feliz Dia das Mulheres!
Sintuperj é um dos organizadores do
Seminário: Dívida Pública em debate
riano - Engenheiro e Tesoureiro do Sindicato
dos Petroleiros do Rio de Janeiro e Carlos
Lessa - Economista, Professor de Economia
da UFF e da UFRJ e ex Reitor da UFRJ.
Em breve a programação do seminário
no site do Sintuperj!
a lutar para o coletivo. Outro ponto forte da mulher é a visão diferenciada, ela tem
foco e ajuda a resolver as questões observando nuances”. Fátima Diniz
“A participação das mulheres na política é pequena. Além disso, a cultura ainda é
machista. Estando no sindicato ajudamos a mudar um pouco esta realidade. O que é
fundamental porque a mulher tem uma sensibilidade que o homem não tem. Também
acredito que mulheres precisam se interessar mais pela vida política”. Mirian Pires
“A mulher é o esteio da humanidade. Ela é a força. O amor. A coragem. A força
e a resistência. Ser mulher para mim é um prêmio recebido de vidas passadas por
demonstrar capacidade e competência. Ser mulher sindicalista é ter a oprtunidade
de ajudar a escrever a história como tantas outras já o fizeram. É entender as lutas,
engajar-se nelas e buscar o êxito. Ser mulher trabalhadora da UERJ é um privilégio
e uma honra. Hoje sou técnica de enfermagem da DESSAUDE. Sou COORDENADORA
do SINTUPERJ. Sou Mãe. Sou Feliz!” Regina de Fátima
“Ser mulher, mãe, dona de casa e estar a frente do sindicato é uma tarefa bem
difícil, mas vale a pena porque estou dedicando parte da minha vida para ajudar
outros trabalhadores”. Tânia Costa
CássiaSantos
FátimaDiniz
MirianPires
ReginadeFátima
TâniaCosta

4. JORNAL DO SINTUPERJ | MARÇO DE 20124
E
m reunião no Centro Cirúrgico do Hos-
pital Universitário Pedro Ernesto, no
início de fevereiro, coordenadores do
Sintuperj debateram as alterações no Pla-
no de Carreira. No entanto, apesar de não
constar da pauta, as dúvidas maiores da
base foram sobre a bolsa para os profissio-
nais de nível superior de 40 horas. Gaúcho
coordenador geral do sindicato esclareceu
que a luta do sindicato é pela implementa-
ção da emenda a lei 4796/2006, que refor-
mula o Plano de Cargos dos Técnicos Admi-
nistrativos. “O objetivo do Plano é tornar
mais atrativo para os que chegam e mais
seguro para os que já estão, beneficiando
assim todos os funcionários”, informou.
Gaúcho explicou ainda que esta reivindica-
ção já foi feita várias vezes ao reitor da UERJ e
que na posse da reitoria, o sindicato entregou
ofício, ao governador Sergio Cabral, explican-
do que as mudanças propostas pelo PCC são
fundamentais para valorizar o trabalho dos
funcionários e melhorar a perspectiva dos
servidores. De posse do documento Cabral se
comprometeu em encaminhar a questão afir-
mando: “é justo, nós vamos implantar”. Mas
até agora nada foi feito. Por conta de toda
esta luta, Gaúcho esclareceu que o sindicato
UENF:
Novidades na
Delegacia da UENF
A Delegacia da UENF continua lu-
tando pelos direitos do trabalhador.
No mês de Fevereiro foi enviado um
ofício a Reitoria que cobra a execu-
ção do concurso púbico. Este já foi
aprovado pelo Governo do Estado e
sua verba já está disponível, faltan-
do assim só a iniciativa por parte
do Reitor para ser colocado em
prática. Além disso, os funcionários
estão lutando pela criação de uma
Comissão que resolva a distorção
na tabela do servidor, com o PCV
(Plano de Cargos e Vencimentos).
Essa diferença entre técnicos ad-
ministrativos de nível elementar,
fundamental e médio e os com
nível superior está causando muita
insatisfação. A situação torna o am-
biente de trabalho desconfortável.
A boa notícia para os técnicos ad-
ministrativos de níveis elementar,
fundamental e médio é a aprovação
por parte do Conselho Universitário
do Treinamento. Essa oportunidade
possibilita mais disponibilidade
para o ingresso em cursos que au-
mentem a qualificação do servidor.
UEZO:
Conquistas na UEZO
Os trabalhadores da UEZO conseguiram
conquistas importantíssimas nesse
começo de 2012. Eles receberão os
auxílios creche, transporte e alimenta-
ção, de 450 reais, 234 reais e 330 reais,
respectivamente.Alémdosbenefícios,os
funcionáriosestãotendoaoportunidade
de fazer cursos ligados às áreas onde
trabalham,proporcionado-osachancede
se aperfeiçoarem. Outra boa notícia é a
entrada de um representante dos técni-
cos administrativos, Dermeval Teodoro,
no Conselho Universitário. Mesmo com
estas conquistas, a Pro-actuezo ainda
luta por outros direitos. No dia 7 de
Fevereiro, os funcionários enviaram um
documento para a Pro Reitoria de Pes-
quisa alegando que eles não receberam
o aumento que os técnicos administra-
tivos da UERJ receberam, de 22%. Hoje,
a diferença entre o salário base de um
servidor técnico da UEZO e de um servi-
dor técnico da UERJ é de 417,00 reais.
A bandeira da Pro-actuezo esse ano é o
Plano de Cargos e Salários, o Movimento
ProAssociaçãoestáemfasededesenvol-
vimentodoPlano.Paraisso,elescontam
com a ajuda do Sintuperj. Quem luta
alcança seus objetivos e os funcionários
da UEZO dão mais um exemplo disso!
Como tem acontecido frequentemen-
te, o salário dos contratados atrasou de
novo na véspera do carnaval. Só no dia
16 de Fevereiro, alguns contratados do
HUPE e da UERJ começaram a receber
seus salários, graças às cobranças feitas
pelo sindicato na Reitoria. O Sintuperj
realizou uma série de manifestações e
reuniões lutando pelo direito dos con-
tratados. Teve assembléia no Hospital
Pedro Ernesto, dia 15, ocupação na rei-
toria e várias reuniões. A maior indigna-
ção dos contratados é a falta de dinheiro
para passagem e alimentação.
A luta do Sintuperj também é por
melhores salários. O sindicato continua
trabalhando pelo cumprimento da lei
Sintuperj na luta pelo
salário dos contratados!
4599/05, cujo artigo 8º/05, estabelece
que a remuneração do pessoal contra-
tado por prazo determinado obedecerá
aos padrões remuneratórios dos planos
de carreira do órgão ou entidade con-
tratante. Isso quer dizer que exercen-
do a mesma função o salário deverá
ser igual no vencimento básico. Isso
infelizmente não acontece. Segundo
a contratada para o cargo de técnica
administrativa, Isabela Oliveira Gomes,
que trabalha há três anos na Superin-
tendência de Recurso Humanos da UERJ
recebe apenas R$ 775,00 trabalhando
40 horas semanais, enquanto deveria
receber em torno de R$ 1722,00. Sin-
tuperj atento e cobrando providências.
Sintuperj faz reunião setorial
no Centro Cirúrgico/ HUPE
SINTUPERJ EM AÇÃO
não pode aceitar as gratificações. “O sindicato
luta sim pela implementação da carreira”.
A Coordenadora Mirian Pires também es-
clareceu que o diretor do HUPE ao concordar
com a diminuição da carga horária dos médi-
cos (mudança de paradigma) acabou dando a
eles por via indireta um reajuste de salários.
Se for concedida a tal “bolsa” as alterações do
PCC ficariam difíceis de serem implementadas.
Ao final da reunião, os contratados tam-
bém questionaram promessas feitas pelo rei-
tor durante a campanha, como o pagamento
do 13º salário, que não foram cumpridas.
Gaúcho e Miriam explicam nova carreira
Mais de 30 funcionários do Cecierj se
filiaram, no dia 08/02, ao Sintuperj. O
objetivo é que o Sindicato seja seu le-
gítimo representante na luta contra as
injustiças praticadas aos concursados.
A Instituição (Cecierj) foi criada
há dez anos e a meta é a implantação
do Plano de Cargos e Salários, a incor-
poração de benefícios aos salários e a
realização de concurso público.
Durante a reunião, funcionários recla-
maram que a direção do órgão não cumpre
as promessas apresentadas à categoria.
Além disso, os concursados estão sem rea-
justedesdequeaInstituiçãofoicriadaeno-
vas pessoas estão sendo contratadas, como
temporárias, só que elas têm contratos de
cinco anos e salários superiores aos deles.
Estiveram presentes na reunião os
coordenadores Alberto Mendes, César
Lopes e Carlos Crespo que tiraram
dúvidas dos funcionários e falaram
da importância do Sindicato junto na
luta. De acordo com César, quem não
incomoda não é lembrado. “O diretor já
teve tempo suficiente de rever a situa-
ção dos funcionários do Cecierj, agora
precisamos agir. Vamos começar reali-
zando uma assembleia, depois vamos
realizando atividades até conseguir o
nosso objetivo, que é garantir o direito
dos trabalhadores”, explicou César. Os
dirigentes do sindicato também aponta-
ram a possibilidade de cruzar os braços
caso as autoridades continuem a “cozi-
nhar” os trabalhadores em água morna.
A primeira assembleia já foi marcada
para o dia 13/03, às 18h.
Servidores do cecierj em assembleia
Sintuperj organiza delegacia sindical no cecierj
Cecierj:
Assembleia do Cecierj marcada!