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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.053
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - segunda-feira, 22 de julho de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião - "Sofrendo à toa" - Mario Gentil Costa
Bloco 3 - Ir Anatolio Pereverzieff - São João - O nosso Patrono
Bloco 4 - IrLuís Felipe Tavares - Grato Preto em dia de Iniciação
Bloco 5 - Ir Rui Bandeira - Reservas sobre as Forças de Reconhecimento
Bloco 6 - Ir Charles Evaldo Boller - Ao valor da Intolerância
Bloco 7 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas - " Aprendizes usam espadas? (II) "
Bloco 8 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 22 de julho de 2013, 203º dia do calendário gregoriano. Faltam 162 para acabar o ano.
Dia do Cantor Lírico; Dia do Trabalhador Doméstico: Dia da Libertação (Polônia)
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
 256 - É eleito o Papa Dionísio.
 838 - Batalha de Anzen: O imperador bizantino Teófilo é derrotado pelos Abássidas.
 1099 - Início do concílio na Igreja do Santo Sepulcro que elege Godofredo de Bulhão como
Protector do Santo Sepulcro.
 1298 - Guerra da Independência Escocesa: Batalha de Falkirk - Rei Eduardo I da Inglaterra e seus
arqueiros derrotam William Wallace e seus lanceiros escoceses fora da cidade.
 1456 - Guerras Otomanos-Habsburgos: Cerco de Belgrado - João Corvino, Regente do Reino da
Hungria derrota Mehmet II do Império Otomano.
 1839 - Proclamação da República Juliana, em Laguna (Santa Catarina), Brasil, pelos
revolucionários farroupilhas.
 1927 - É fundada a Associazione Sportiva Roma.
 1942 - Holocausto: começa a deportação sistemática dos judeus do Gueto de Varsóvia.
 1961 - É fundado o Centro Espírita Beneficente União do Vegetal por José Gabriel da Costa, o
Mestre Gabriel.
 1969 - O Príncipe Juan Carlos é nomeado como o futuro rei da Espanha pelo General Franco.
 2009 - A Ásia acompanha o maior eclipse do século XXI.
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
Livros Indicados:
3
 Dia do Cantor Lírico
 Dia do Trabalho Doméstico
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1784 Decreto do Eleitor da Bavária contra todas as sociedades ou fraternidades
instituídas sem autorização oficial, motivado pelas atividades dos ILLUMINATI.
1874 A Loja Artista, de Pelotas - RS, repudia projeto do Senador J.M. Figueira de
Mello, propondo a extinção da Maçonaria e perseguição aos Maçons.
1961 O presidente Ir.'.Jânio Quadros assina um decreto que proíbe espetáculos de
hipnotismo e letargia em locais públicos.
1981 Fundação da Loja Acácia da Ilha nr. 31, de Florianópolis (GOSC)
2002 Reerguimento da Grande Loja Simbólica do Rio de Janeiro. Por manobras
judiciais fora impedida de usar o nome a que tinha direito.
2006 Fundação da Loja Maçônica Obreiros do Cerrado nr. 3789, de Jataí/GO, que
trabalha no Rito Brasileiro, jurisdicionada ao GOEG/GOB
2011 Anders Behring Breivik causou nesta data ataques na Noruega. Foi
preso na ilha de Utoya após o tiroteio que matou dezenas de jovens.
Duas horas antes havia feito um atentado terrorista em frente aos
prédios do Ministério do Petróleo em Oslo. Apesar de sua filiação
maçónica, bem como a admiração por Max Manus, um "combatente da
resistência antifascista", os meios de comunicação em geral tentaram
retratá-lo falsamente ao público como um nacionalista ou da chamada
"extrema-direita".
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
4
]
Mario Gentil Costa- (Florianópolis)
magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
Estava eu tomando um cafezinho, há algum tempo, quando um ex-aluno,
formado em 93, e que muito prezo, aproximou-se e disse, em tom apreensivo:
- Professor, eu gostaria de pedir sua opinião a respeito de um problema que
está me angustiando..., me tirando o sono...
Fiquei curioso com a abordagem insólita. Mas limitei-me a um “muito
bem, se estiver a meu alcance”. Assim encorajado, ele prosseguiu:
- O caso é o seguinte: eu estava tratando um paciente e, sem mais
nem menos, há um mês, no meio do caminho, ele não me procurou mais.
Simplesmente sumiu de vista. Desde então, não consigo me esquecer do
sujeito. Era um caso meio complicado, que se arrastava além do previsto.
Mas já dava sinais de melhora, tanto clínica quanto subjetiva. Então..., por
que ele terá feito isso? Terá ficado bom antes do prazo do retorno e se
esquecido de mim? Terá piorado e procurado outro colega? Enfim..., terá
morrido? Gostaria de telefonar, mas estou sem coragem... Tenho receio de
ser atendido pela viúva e receber uma descompostura, talvez seguida de
uma ameaça de processo judicial por “erro médico”. Que eu não cometi,
tenho certeza. O que faria em meu lugar?
Confesso que, por um momento, fiquei perplexo, embora já tenha vivido
situações semelhantes nesses longos 50 anos de prática médica. Mas senti que devia
dar meu palpite:
- Olhe, meu caro, se ele já dava sinais de melhora, é provável que tenha
ficado bom e se esquecido de você. Isso é comum. Gratidão e reconhecimento são
coisas raras no paciente. Principalmente quando acha que está pagando alto pela
cura; que o médico está recebendo regiamente. E todo mundo imagina isso,
sobretudo quando não paga do próprio bolso, o que é a tônica hoje em dia. A idéia
de ter procurado outro colega, que foi sua segunda hipótese, é possível. Há
pacientes que são impacientes; querem resultados imediatos, e nós sabemos que tal
coisa nem sempre acontece, em especial quando se trata de um “caso meio
complicado”, como você afirmou. A hipótese de ter morrido é muito remota, a julgar
pelos sinais de melhora... Agora..., o que eu faria em seu lugar: - telefonaria, sim!
Já fiz isso e não me arrependo. Sempre deu certo, de uma maneira ou de outra. Pelo
menos, me livrei do problema.
- Eu esperava que, dada a sua “experiência”, o senhor tivesse uma idéia
melhor... – ele confessou, visivelmente decepcionado.
2 - Opinião - Sofrendo à toa - Mario Gentil Costa
5
- Mas que idéia melhor, companheiro? Que outro meio lhe resta de tirar a
dúvida? Esperar indefinidamente que ele volte? Ficar angustiado, com insônia,
aguardando um processo ou uma notícia infausta que provavelmente nunca virão? É
uma atitude masoquista, essa sua.
- E se a viúva atender?
- Viúva? Então já enterrou o homem?
- Não sei, professor... Eu estou tão pessimista...
- Tudo bem, você já matou o sujeito, mas, para essa perspectiva menos
auspiciosa, eu tenho a solução...
- Solução para a morte, mestre? – ele exclamou, sem pensar.
- Para a morte, não, mas para o telefonema. Eu suponho que a “viúva” – entre
aspas – não conheça sua voz. Ou você pode falseá-la, usar um nome fictício e
perguntar se ele está em casa, identificando-se como “um colega do trabalho”. Se
ela disser “ele faleceu”, você lhe dá os pêsames e sai da linha... – arrematei, em tom
de troça.
Ele arregalou os olhos, e eu continuei:
- Espere, eu estou brincando. Não se preocupe. O gajo, se estiver em casa, e
vivo(!), virá ao telefone. E aí, pelo tom – pois é sabido que a voz, pela entonação,
pela musicalidade, por sua vibração natural, é um forte indicativo de saúde... Já
percebeu isso? – você lhe faz a pergunta fundamental. Fique certo! No máximo ele
procurou outro. E, se foi assim, não se martirize, não se maltrate; isso é mais
comum do que você imagina. Na maior parte das vezes, sem motivo real; pura
impaciência, como já lhe disse. Nenhum médico está livre. Nem os que se
consideram colossos infalíveis.
- É..., eu acho que só me resta seguir seu conselho. Preciso sair deste sufoco.
Não agüento mais.
.....................................................................
O rapaz foi embora, aparentemente decidido. E eu fiquei pensando:
“Quanto sofrimento injusto! Por que o ser humano age assim? Por sadismo
inconsciente? O que custa a alguém, supostamente educado, dar uma alegria a seu
médico? Em especial, quando fica bom. Será que acha que ele não fez mais que sua
obrigação? Por que tanta descortesia?”
E, de repente, descobri que meu palpite ficara pela metade. No caso de a
hipótese mais provável ter-se confirmado, ele deveria, com toda a razão, passar
uma sarabanda nesse cavalheiro. Mesmo que fosse para nunca mais ser procurado.
Vale a pena... Por exemplo:
“Escute aqui, seu Fulano, o que lhe custava ter-me dado uma
satisfação? Enquanto não estava melhorando, o senhor telefonava até de
madrugada. Tive insônias por sua causa. Ficou bom e, simplesmente,
esqueceu-se de mim! Pois fique sabendo que se for comportar-se assim
numa futura ocasião, eu prefiro que procure outro médico. Não me
interessam pacientes que não reconhecem meu empenho e nem têm
sensibilidade para adivinhar que eu estou solidário, sofrendo junto...; que
não percebem que a boa notícia a respeito de um tratamento problemático e
bem sucedido alivia a angústia do médico e fortalece suas convicções
diagnósticas e terapêuticas, além de contribuir para o progresso da
experiência clínica. E da medicina como um todo. Dá para o senhor entender
essas sutilezas?”
.....................................................................
Fiquei tão satisfeito com tais elucubrações que acabei me convencendo de que
ele as tinha absorvido nas entrelinhas da minha fala e as poria em prática, alto-e-
6
bom-som, por ocasião do telefonema. Os dias passaram e dei o assunto por
encerrado.
.....................................................................
Agora..., aqui entre nós, o que esse paciente poderia responder?
Alternativas a escolher:
A - Ele, além de tudo, é mal educado, tem pavio curto, manda o doutor àquela
parte e desliga. Nunca mais aparece.
B – “Não fez por mal”. Faltou-lhe apenas aquela qualidadezinha tão rara nos
tempos que correm – educação e cortesia. Pede desculpas e, volte ou não, aprendeu
a lição para o resto da vida. Outros médicos, no futuro, não sofrerão tanto em suas
mãos.
.....................................................................
Semanas depois, reencontrei o ex-aluno. Vinha sorrindo aquele sorriso
escancarado e, sem me dar tempo, foi anunciando:
- O cara tinha ficado bom, mestre! Muito obrigado pela orientação. Aprendi
mais uma!
- E não deu aquela bronca?
- Bronca? Que bronca...?
.....................................................................
E você, leitor(a)..., daria?
7
Em torno de São João da Escócia, tido no Brasil como o padroeiro da Maçonaria,
criou-se um mito sem fundamento, eis que se trata de um nome puramente
simbólico. Terá realmente existido um São João da Escócia?Talvez; mas não existem
dados sobre este personagem. Nada há de concreto ou definitivo. Historicamente
encontraremos a origem desta lenda no título de uma Loja Maçônica fundada em
Marselha, no ano de 1751, por um viajante. Os demais dados permanecem
obscuros. Muitos irmãos (sete no mínimo) deem fundar uma loja e um só teria
fundado esta Loja? Após a Revolução Francesa esta loja adota outro nome: Loja Mãe
de Marselha; sofreu mais uma alteração para Loja Mãe Escocesa da França.
Assim conclui-se que a Loja São João da Escócia mudou de nome duas vezes, e isto
demonstra que seu fundador não tinha muito prestígio e tampouco o São João da
Escócia não seria um santo, pois logo foi abandonado.
Sempre há um porem, felizmente, São João da Escócia poderia estar ligado a outro
personagem que realmente prestara serviços humanitários, ora conhecido como São
João de Jerusalém ou como São João Esmoleiro. Necessário é, para que possamos
ter uma noção mais aprofundada ou maior amplitude de compreensão, como
queiramos, sobre estes personagens, que na verdade se fundem em um só.
A confusão reside no fato de que certas lojas tomaram o nome de São João
originando uma crença de que o personagem foi real.
1. São João de Jerusalém era o título de uma Ordem de Cavaleiros Espanhóis,
bem como São João da Palestina seria outra ordem semelhante.
Credenciados tratados maçônicos afirmam que as Lojas Maçônicas não
estejam dedicadas a São João Batista ou a São João Evangelista, mas sim
a São João o Esmoleiro, que fora o Grão Mestre dos Cavaleiros de São João
de Jerusalém, no século VIII. Honrado e venerado pelos Cavaleiros
Templários. São João o Esmoleiro teria nascido no ano 550 e falecido no
ano de 619 em Amamonte, cidade do Chipre; filho do Rei do mesmo País e
que por ocasião das cruzadas, seguindo certa vocação abandonou a sua
pátria indo para Jerusalém socorrer os feridos e enfermos que lutavam
movidos pela fé cristã. Com seus recursos de berço auxiliava também os
peregrinos que iam visitar o Santo Sepulcro. Sua tarefa não foi tão simples,
porque assumia todo tipo de riscos. Enfrentando fanatismos, infiéis, pestes,
lepra e muitos outros perigos; ferido várias vezes até encontrar a morte
3 - são joão - o nosso patrono
Ir Anatólio Pereverzieff
8
em tão longínquas terras. O seu desprendimento com os semelhantes foi
tão sublime que foi reconhecido pelo Papa e canonizado com o nome de
São João o Esmoleiro e também como São João de Jerusalém. Às
conveniências e crenças regionais!
2. Os maçons (antigos templários) que em massa haviam se deslocado para
as guerras das cruzadas, ao restaurarem os templos cristãos que foram
destruídos pelos incréus escolheram São João o Esmoleiro como o patrono
da ordem. Dependendo da região em que se situam potências maçônicas
as variantes do uso de São João como patrono são salientes. São João
Batista; São João Evangelista; São João Marcos; São João Crisóstomo; São
João de Boston; São João de Deus; São João de Edimburgo, e
evidentemente São João o Esmoleiro; São João de Jerusalém e ainda São
João da Escócia.
3. Considerando que a Maçonaria criou em torno do nome de São João uma
série de crenças e festividades torna-se necessário fazer uma digressão
mais aprofundada face a grande confusão que existe e também face a
omissão resultante da escassez de literatura sobre o assunto. Poderíamos
ampliar pesquisas com nossos institutos e academias melhorando o
assunto para a posteridade. Para nós latino-americanos a maçonaria foi
estabelecida com características nitidamente cristãs. Basta ver a Biblia no
altar.
4. A grande influência da Igreja e das religiões e ainda uma gama de crenças
construindo templos nos trouxe a remota origem da construção do Templo
de Jerusalém quando o Rei Salomão transformou-se num principal marco
da Maçonaria ou dos pedreiros-livres.
5. Com o crescimento do cristianismo e as perseguições dos primeiros séculos
pareceu que a Maçonaria se perdera, eis que ressurge com entusiasmo
como uma necessidade para que o cristianismo não se desintegrasse.
6. O sigilo maçônico, as palavras de passe ciosamente guardadas como
segredo, toda esta organização lhe dava segurança para prosseguir, foram
estabelecidos às confrarias que alias foram recomendadas pelo Nazareno:
“Vivei em comum”; "Amai-vos uns aos outros”. Eis que surge então o
primeiro nome: São João Batista, de tão fatídica lembrança, o primeiro
decapitado, por ter sido primo irmão de Jesus e também porque fora quem
o precedera na anunciação da vinda do Messias.
7. Em meados do séc. II o Colégio de Artífices de Roma, abraçou o
cristianismo e adotou sem vacilar como patrono o nome de São João
Batista. O Colégio de Artífices de Roma foi instituído por NUMA POMPILIO a
quem se imputa a tarefa de ter mantido a Maçonaria em Grande evidência;
9
entende-se que o nome poderia ter sido qualquer outro, pois havia
somente uma classificação de pedreiros: os aprendizes e os companheiros.
O mais tudo é lenda até chegarmos em 1717...
8. As lutas internas, as dissidências foram se salientando na Igreja e nas
crenças o que certamente beneficiou a ordem dos pedreiros livres, ou a
confraria. Saiu fortalecida e muitas denominações sempre foram com sinais
de manutenção de um bom relacionamento e de aproximação constante.
9. Na Itália foram denominadas de Confraternidades Maçônicas, ou dos
pedreiros-livres; na França de Franc-Maçons (pedreiros-livres); na
Inglaterra de Franco maçons, Confraternidades e Irmãos de São João.
Essas confrarias eram compostas principalmente, no início, de
construtores, matemáticos, arquitetos, e também de artesão dos mais
variados ofícios, a cada progresso reuniam novos grupos e iam formandos
suas confrarias.
10. Os padres, com grandes vantagens sobre os demais porque dispunham
de conventos e igrejas aderiam com facilidade a essas organizações e nos
primórdios da era cristã não existia constrangimento e nem legislação que
proibisse a união de cristãos e artífices, quando se uniam na arte de
edificar. Os conventos foram abrigos seguros quando surgiam lutas e
perseguições. No séc. X surge uma curiosidade: o nome de São João como
sinônimo de São João...
11. Houve grande influência do cristianismo e do judaísmo na Maçonaria, a
diversidade de ritos e de simbologias adotadas tornam indiscutíveis estes
fatos. E há quem afirme que a maçonaria é obra puramente semita!
12. O franco maçonaria de São João passou a ser uma denominação de uma
raça, de uma classe que mais adiante – nos anos 1700 – simplificou-se em
MAÇONARIA!
13. Na idade média, as corporações dos construtores tomou vulto
imprevisto e a maçonaria de sua posição iniciatica passou a ser de
operativa e hoje especutativa. Após essa febre que proporcionou a Europa
os mais belos monumentos de arte a Maçonaria retornou a sua fase
especulativa e passou a sentir grande necessidade de reconstruir; não
monumentos de granito ou de mármore, mas construir novamente o
homem dar-lhe uma nova forma de moral. Abraçou todos os ramos da
ciência e das artes e verificou que o elemento mais belo e precioso
continua sendo o próprio homem. Mas a maçonaria não podia abrir mão do
simbolismo e eis que passa a especular o simbolismo. Basta ver um templo
atual e olharmos acima a abóboda celeste com seus planetas e os dois
astros principais e é aqui que vamos encontrar a grande coincidência, o
10
segundo nome de João. JANUS nome que os pagãos aceitavam como um
ser supremo, o SOL que sempre iluminava, proporcionava vida,
fecundidade e calor. O Sol era o supremo criador; o guardião do infinito: a
luz. Janus nada mais é do que JOÃO, que guardava as portas dos céus e do
infinito.
14. Lembremo-nos nesta breve resenha que o verdadeiro patrono é São
João Esmoleiro, filho do Rei de Chipre.
15. Nos nossos rituais consta que somos pertencentes a uma Loja de São
João, justa e perfeita. Vejamos também que não há pretensão nenhuma
em se alterar o curso da história, o que existe em torno do assunto
certamente está em bibliotecas das mais antigas potências na Europa e
onde foram compilados os primeiros rituais!
Assim Seja!
Anatolio Pereverzieff - M.´.I.´. Oriente de Santa Rosa-RS.
Melhorado aos 29.06.2013
Fontes:
Rituais 1,2,3 escoceses, 2007-glojars
Rrit.´. SSimb.´. 1,2 3 1982 glojars
La Masoneria, H.Paul Jeffers, Ateneo Bs.As.
Os Graus Inefáveis, Rizzardo da Camino
Panorama Atual da Maç.´.no Mundo, Academia B.M.de Letras
As Vigas Mstras, Jorge Buarque Lira
Maçonaria e Igreja Católica, Ferrer Benimelli, Espanha S.J.
Dicionário de Maç.´. Joaquim Gervásio Figueiredo
Opúsculo da Loja S.F.B.93-Glojars
Jacques de Molay, Rizzardo da Camino
Ensaios de Filosofia Maç.´.Dante Domingues Brandão, Ed.Infinito
11
]
O Ir Luiz Felipe Brito Tavares,
médico e escritor, É MM da
Loja Luz do Planalto nr. 76
São Bento do Sul – SC
Em iniciação recente, após o término das atividades, que
transcorreram sem anormalidades, um miado constante surgiu na
Sala dos Passos Perdidos.
Pensei a princípio que fosse brincadeira de algum irmão,
mas de fato quando me virei, na direção do repetitivo som, pude
constatar uma cena para lá de curiosa.
O venerável estava tentando pegar um gato preto que
inadvertidamente entrou na loja.
Após alguns minutos, com o devido cuidado, o gato preto já estava sendo posto para
fora.
As brincadeiras de imediato começaram e não faltaram comentários sobre as
possíveis maldições envolvidas.
Em uma análise baseada no senso nada comum de pessoas afeitas à razão,
poderíamos rejeitar de princípio quaisquer misticismos.
Porém a história está repleta de fenômenos interessantes que nos induzem a uma
reflexão um pouco mais demorada, e como apreciadores da simbologia deveríamos
nos deter um pouco nelas.
Existem diversas histórias famosas e mesmo cotidianas relacionando sincronicidades
de acontecimentos, e muitas vezes intermediadas por elementos simbólicos.
Na antiguidade não era raro, mesmo freqüente, que nativos primitivos associassem
acontecimentos relacionados com suas vidas aos sinais que captavam do mundo ao
entorno, dando a estes sinais, além do figurativo naturalmente usado, um valor ativo
e com o potencial mesmo transcendente de gerar mudanças.
Os símbolos eram para eles entidades vivas e ativas.
Natural que pensassem assim dado aos poucos recursos cognitivos de análise e
interpretação que possuíam.
4 - Gato preto em dia de iniciação
Ir Luís Felipe Tavares
12
Natural também que nós, como seres culturalmente mais avançados, supuséssemos
que tais inferições fossem equivocadas.
Porém muitas vezes os sinais captados na natureza e interpretados segundo cada
cultura simbólica, ao contrário do que podemos esperar, possuem aparente relação
de autenticidade, ou seja, não só correspondem à realidade dos acontecimentos
presentes e futuros, como também “parecem” mesmo ter o poder de modificar o
rumo dos acontecimentos.
A conclusão clara de mistificação esbarra então em um jogo de ilusionismo, e tudo
deixa de se encaixar de forma tão nítida e lógica diante de tais “aparentes”
evidências.
Os símbolos primitivos de fato funcionam como elementos realistas e ativos de
influencia dos acontecimentos?
Se os símbolos são apenas elementos figurativos, ou de depósito de valores que lhe
outorgamos, como podem ter vida própria e tornarem-se representantes da
realidade natural?
Não seria um contra senso?
Como a natureza pode se apropriar destes símbolos criados por nós mesmos para
transmitir suas próprias informações? Torná-los vivos e autênticos mensageiros de
sua vontade?
Teria os símbolos uma autenticidade acima daquela que lhe conferimos? Haveria
magia de fato nos símbolos? Estaria nossa razão iluminada enganada?
Ou tudo isto não passa de uma sala de espelhos confundindo nossas percepções?
Sabemos pelo nosso desenvolvimento cultural e pelo desenvolvimento das ciências
racionais que símbolos são apenas elementos figurativos e representativos sem, no
entanto serem possuidores de autênticos poderes místicos.
Através desta percepção moderna somos levados a crer que os primitivos davam
valor demasiados ao seu simbolismo justamente pela pobreza de recursos de
abstração e análise, como dito, para compreensão da realidade.
À semelhança da física moderna que cada vez mais quebra a matéria bruta em busca
de suas unidades elementares, o homem moderno quebra seus símbolos pesados e
arcaicos em busca por símbolos cada vez mais detalhados da existência.
O homem pega o saco de gatos e o transcende, percebendo que existe uma miríade
interminável de tipos de gatos e miados. E que a natureza essencial das coisas é
muito mais etérea e misteriosa do que pensamos, vide o gato Scrhödinger.
A física cada vez chega mais perto da conclusão de que não existem de fato
unidades elementares, e de que tudo é energia em diferentes estados vibracionais.
Cada elemento que conhecemos seria, dentro deste pensamento, acorde musical
constituído pela harmonia de diversas vibrações. Tudo seriam de fato vibrações e
possibilidades harmônicas de vibrações.
Elucubrando poderíamos dizer licenciosamente que tudo são matrizes ou espaços de
possibilidades e as possibilidades mesmas em interações de sinergia.
De maneira semelhante ao físico o pensador moderno percebe que talvez não
consiga alcançar o símbolo elementar, pois que ao contrário do que esperamos nada
é estático, mas tudo é movimento. O símbolo é um conjunto harmônico de
movimentos de relação.
O macro se torna pobre diante do micro, que se faz um mundo imenso.
Tudo são relações, tudo são sincronias e sinergias.
Porém o que seria o movimento perceptível se não apenas mudança?
Mas a ordem é uma espécie particular de mudança. Uma mudança sincrônica e
sinérgica. Miados simétricos dentro de um saco de gatos possíveis.
13
Símbolos são padrões harmônicos de movimento, ou de relações dinâmicas.
“Inteirezas complexas e ativas que inclinam, com maior ou menor grau de sentido
determinado, o seu entorno”.
Quando se quebram os símbolos encontra-se apenas sentido em sua forma
essencial. Pacotes de sentido.
Para nós seres em evolução o sentido precisa ser encadeado, pois partimos do nada
em direção ao pleno, e precisamos de pontes que nos sirvam de barcos para singrar
tal gradiente. Precisamos encadear ou engarrafar o sentido na forma de degraus que
se encaixem. Porém sabemos que degraus são transitórios e só existem enquanto
nos servem à passagem.
Para os primitivos, no entanto os símbolos eram detentores de existência própria e
também de poderes mágicos. Da mesma forma que para os primeiros físicos o
elemento básico da matéria era uma esfera sólida minúscula.
Não eram apenas pontes, mas elementos essenciais e vivos. Por isto pareciam ter o
poder de modificar acontecimentos.
Confundiam o espelho com a própria luz refletida por ele.
Portanto seria fácil para um ser moderno dotar de imperfeito tal conceito e suas
conseqüências.
De fato nossa percepção inicial de homens de bom senso não estava de todo
equivocada.
A realidade é uma cebola e o sentido se manifesta em diversos níveis. Existem
ferramentas brutas e polidas, mas todas servem ao sentido.
Se no universo não houvesse um sentido imanente, ou seja, presente e interligando
tudo, poderíamos pensar que os símbolos seriam realmente possuidores de autêntico
valor místico. Porém devemos considerar que tudo está sob a imanência de um
sentido superior. Tal sentido a tudo integra, e naturalmente se utiliza dos símbolos
que albergamos para transmitir suas mensagens. Tudo está interligado e os símbolos
provêm do conhecimento que temos da realidade, sendo que a realidade é formada
ela mesma por um sentido presente. Símbolos carregam o sentido. Quanto mais
evolui uma sociedade mais evoluem seus símbolos que passam a ser mais eficientes
em captar todos os detalhes e patamares, e todas as relações que envolvem a vida
em seus níveis mais diversos.
A simbologia se aperfeiçoa em compreender de forma macroscópica e microscópica a
realidade em todas as suas profundidades.
Portanto os símbolos não são místicos enquanto elementos reais, mas carreiam um
sentido imanente e essencial da natureza. São mágicos no sentido de carregarem a
mágica da existência.
Somos um com O Criador quando fazemos sua vontade.
Os símbolos por si não são mágicos, mas servem à mágica do grande Arquiteto que
nos reconstrói a cada dia.
Por si os símbolos só são apenas pedras, ou se preferir pó, mas quando carreadores
de mensagens se tornam pontes ativas.
Se um símbolo significa algo para alguém, não importando seu grau de sutileza e
densidade, a natureza com certeza poderá dele se utilizar para lhe comunicar alguma
mensagem de sentido; mas não devemos nos prender às pontes rudimentares, pois
devemos substituí-las por símbolos cada vez mais densos que terão um poder cada
vez maior de nos trazer toda luz que necessitamos.
Assim nos capacitaremos a receber a mensagem sem ruídos e com grande eficiência,
ou seja, sem perdas e em sua maior amplitude potencial.
O sentido da natureza não se prende a símbolos, mas se utiliza deles. O sentido
segue o caminho ao seu alcance para atingir sua meta principal.
14
Nada está ao acaso, embora o acaso seja uma aparente ilusão de realidade.
O símbolo representa o sentido encadeado.
O importante é o sentido que desejamos e não a estrada que viabiliza o sentido.
Podemos construir sempre estradas melhores.
A natureza não precisa de gatos pretos para passar mensagens, mas se for o caso, e
se não houver simbologia mais sutil, assim o fará.
Se é nisso que você acredita?
Então assim é se lhe parece, dizia Pirandello.
Resta saber se ficaremos presos aos gatos pretos ou se buscaremos por símbolos
mais próximos da simbologia essencial.
O venerável mestre da loja não ficou assustado com o gato preto, mas percebeu o
pânico do pobre bichinho ao ver tantos outros seres estranhos trajados de negro em
um mesmo lugar.
O gato percebeu a mensagem de perigo, e o venerável captou o sentido da
misericórdia, através de seus miados perdidos, e deu ao pequeno gatinho a liberdade
que tanto ansiava da sala dos passos perdidos.
O venerável pela sua ação elevada e despreocupada, acima do primitivismo, pode
ficar tranqüilo quanto às conseqüências, pois a mensagem passada foi de vida e luz.
Gato preto em dia de iniciação é renascimento para um caminho de simbolismos
ricos e maravilhosos.
http://www.youtube.com/watch?v=n9icDo_C4bA&list=UUxEEQlnp8kbSoxO5gc-hYzw&index=1
O Ir Ir Wilmar Cirino, é MMda Loja Londrina- Londrina PRs feiras.
15
Ir Rui Bandeira
da R. L. Loja Mestre Affonso Domingues-
Cascais - Portugal,
Antigamente era, em muitos locais, perigoso ser
maçon. Ainda hoje o é, em várias partes do globo.
Os maçons tinham necessidade de se
conseguirem reconhecer uns aos outros, sem
necessidade de perguntar. Com efeito, se um
maçon perguntasse a outrem se também era maçon e esse outrem não só não fosse
maçon como denunciasse quem o inquirira, estava o caldo entornado... Havia, pois,
que arranjar maneira de um maçon se poder assegurar que outro homem também
tinha essa qualidade, de forma que, se assim fosse, o interrogado soubesse que tal
interrogação lhe estava a ser feita e soubesse responder da mesma forma, mas que,
se o interrogado não fosse maçon, não se apercebesse sequer da interrogação.
Havia que criar uma forma de um maçon se dar a conhecer como tal, de maneira
que só os maçons se apercebessem disso e só eles reconhecessem essa forma.
Havia que poder testar se alguém que se arrogava de ser maçon efetivamente o era.
E, sobretudo, havia que tudo isto fazer de forma discreta, apenas percetível por
quem devesse perceber. E havia, obviamente que guardar segredo dessas formas de
reconhecimento.
Antigamente,não havia as facilidades e rapidez de comunicações e de deslocação
que há hoje. Os agregados populacionais eram fechados, muito mais isolados do que
agora e, sobretudo, mais distantes, em termos de tempos de viagem. Ir de Lisboa a
Londres demorava semanas. Ir de Lisboa ao Porto demorava dias. Ir da Europa à
Ásia, a África ou à América demorava meses. Um viajante que chegava a um
qualquer local era um desconhecido e desconhecia quase todas ou todas as pessoas
desse local. Se se arrogava qualquer título ou condição, não havia meios de
5 - reserva sobre as formas de reconhecimento
Ir Rui Bandeira
16
comunicação rápidos que permitissem verificar, em terras distantes, se o afirmado
era verdade.
Viajar era demorado e perigoso. Os maçons em viagem podiam beneficiar do auxílio
de seus Irmãos. Muitas vezes sendo - viajante e residente - desconhecidos um dos
outro. Não bastava ao viajante dizer que era maçon. Tinha de comprovar essa
qualidade.
Antigamente era, pois. essencial que existissem formas de reconhecimento discretas,
eficazes e de conhecimento restrito aos maçons. Que deviam ser e eram avaramente
guardadas em segredo.
Essas formas de reconhecimento eram e são constituídas por determinados sinais,
por certas palavras, por específicos toques. Os sinais permitiam que os maçons se
reconhecessem como tal no meio de uma multidão, se preciso fosse, sem que mais
ninguém se apercebesse. As palavras permitiam confirmar esse reconhecimento,
constituindo uma segunda forma de verificação, que confirmaria a identificação ou
permitiria desmascarar impostor que, por conhecimento ou sorte, tivesse efetuado
corretamente um sinal de identificação. Os toques, discretos, permitiam, além de
uma fácil identificação mútua absolutamente discreta e insuscetível de ser detetada
por estranhos, também desmascarar impostores, pois não bastava, nem basta, usar
um certo toque: é preciso saber quando o usar, para quê e que deve suceder em
seguida...
Sempre os sinais de reconhecimento foram objeto de curiosidade profana. Por quem
perseguia a Maçonaria e os maçons, por razões evidentes. Por quem, não sendo
maçon, gostaria de se infiltrar entre os maçons ou, viajando, beneficiar da ajuda que
os maçons residentes davam aos maçons viajantes. Ou, simplesmente, por quem era
curioso...
Milhares e milhares de maçons conhecem os sinais de reconhecimento. Ao longo do
tempo, milhões de maçons acederam a esse conhecimento, nas quatro partidas do
Mundo. Houve zangas. Houve dissensões. Houve abandonos. Houve traições. Houve
inconfidências. Um segredo só é verdadeiramente secreto se for conhecido apenas
por um - e, mesmo assim, se este não falar a dormir... Era inevitável que as formas
de reconhecimento dos maçons fossem expostas. Existem livros. Existem filmes.
Existem vídeos. Existem panfletos. Existem, hoje em dia, inúmeros suportes em que
estão expostas aos profanos as formas de reconhecimento dos maçons. Mas também
existem publicados nos mesmos suportes formas de reconhecimento falsas ou
inventadas ou simplesmente ultrapassadas... Quem está de fora tem o magno
problema de descobrir o que é verdadeiro e o que é falso, de distinguir o certo do
inventado, de descortinar o que se mantém vigente e o que foi ultrapassado...
17
Por isso, ainda hoje, as formas de reconhecimento vigentes, apesar de conhecidas
por milhões, apesar de repetidamente expostas, continuam a ser úteis e eficazes.
Mas, mesmo que algum profano consiga conhecer os sinais, palavras e toques certos
e consiga descobrir quando os utilizar e como o fazer corretamente, ainda assim só
logrará, quando muito, enganar alguns maçons durante algum tempo e acabará -
porventura mais cedo do que mais tarde - por ser desmascarado como impostor.
Porque não basta executar o sinal certo na hora precisa, pela forma correta, nem
dizer a palavra adequada, pela forma prescrita, a quem deve ouvi-la, nem dar o
toque acertado, no momento asado e sabendo o que se deve passar a seguir. Tudo
isso já é suficientemente complicado - mas não basta. Tudo isso, ainda que
porventura executado de forma atinada, constitui ainda uma determinada
informação: que quem o fez tem um determinado nível de conhecimentos, uma certa
postura e compostura, um exigível comportamento, um específico nível de
desenvolvimento pessoal, social e espiritual. Ser maçon e ser reconhecido como
maçon não é só conhecer e saber executar sinais, palavras e toques. Isso é o que
menos importa. É, sobretudo, saber fazer um percurso, utilizar um método, avançar
num caminho.
As formas de reconhecimento são apenas sinais exteriores básicos e nem
sequer particularmente importantes. Isso também, mas sobretudo muito
mais, é que faz com que um maçon seja reconhecido como tal pelos seus
Irmãos.
Reservo o segredo dos sinais, palavras e toques que constituem as formas de
reconhecimento dos maçons, porque a isso me comprometi. Mas digo e afirmo:
podíamos divulgar, publicar, mostrar, explicar, exemplificar, ensinar, filmar e exibir o
filme, executar todos os sinais, palavras e toques de reconhecimento; podíamos
ensinar a toda a gente como e quando e por que forma utilizar cada um deles. Ainda
assim, pouco tempo e apenas um razoável cuidado bastariam para reconhecer quem
efetivamente é maçon e quem, ainda que perfeitamente executasse todos os sinais,
palavras e toques, não o é!
Porque ser maçon é muito mais do que saber sinais, palavras e toques. Ser
reconhecido como tal implica muito mais do que essas minudências, pois
não basta saber sinais, palavras e toques para ser reconhecido maçon. É
preciso efetivamente sê-lo e vivê-lo e praticá-lo.
Que nunca ninguém se esqueça disto. Seja profano ou tenha sido iniciado.
Especialmente estes!
18
Ir Charles Evaldo Boller
Loja Apóstolo da Caridade, 21 – Grande Loja
Curitiba – PR
Sinopse: A intolerância na construção social.
Definição da intolerância como a única realmente válida.
Na sociedade humana existe apenas intolerância.
Já observou o quanto a intolerância desmedida torna o individuo tolo? Principalmente
porque é sempre ligada aos abusos de intolerância cometidos por sistemas de
governos absolutistas e religiões, a intolerância é objeto de ódio profundo, como um
grande mal da humanidade. Não lhe dão valor algum. É injusto dar valor apenas à
tolerância. A intolerância possui tanto valor quanto
a tolerância. Inclusive, até mais.
O que aconteceria se fosse possível calar todas as
mentes pensantes? Trazer as pessoas numa tal
dependência que não tenham mais a mínima
coragem de proferir nenhuma palavra, a não ser
com o consentimento daquele sentado no trono do
poder? Felizmente não é assim! Brutos déspotas
não conseguem ver, ouvir ou parar o pensamento
de ninguém. O homem "ainda" tem a possibilidade
de manter o pensamento bloqueado ao tirano e
manter a mente livre do alcance deste. Aquele que exerce autoridade arbitrária não
obtém sucesso em obrigar as pessoas a pensarem exatamente igual ao que sua
tirânica disposição define. Se fosse possível seria o fim da boa-fé - a retidão ou
pureza de intenções; a sinceridade - a necessidade máxima do estado, a qual se
corromperia, incrementando a hipocrisia e a adulação. O aumento da deslealdade
faria aflorar uma sociedade corrupta em todas as relações sociais.
Não se vive algo assemelhado? Já sem penetrar o pensamento, apenas manipulando
a distribuição das riquezas e das oportunidades, o déspota impõe sua vontade aos
cidadãos e os manobra quais cordeiros. Como o faz? Com o tempo, a intromissão do
estado na vida do cidadão, através das leis, debilita o vínculo social e subjuga a
consciência de cada cidadão pela exploração da miséria e da ignorância. É o lado
negro da Democracia.
São estabelecidos pisos para investimento na educação em todos os níveis do poder,
mas estes pisos passam a ser interpretados como tetos. Por truques e artimanhas
administrativas e legais investe-se cada vez menos na educação, a qual seria
importante válvula de escape da sociedade de livrar-se do despotismo. Com o
acirramento da ignorância aparece o fanatismo entre as diversas relações dos
cidadãos. A liberdade aos poucos é tomada e caminha-se para um estado de desvio
de regras e padrões, para a intolerância descabida, a um estado despótico.
6 - ao valor da intolerância
IrCharles Evaldo Boller
19
Um regime tolerante tem batalha perpétua na
obtenção da liberdade do cidadão. E desta
liberdade emana o poder que mantém o
governante em seu posto. Mas esta concessão de
liberdade pode ferir o estado profundamente.
Para evitá-lo deve existir um forte esquema de
segurança para o estado, porque do outro lado,
quanto mais goza de liberdade de pensar, de se
manifestar, mais aumenta a hostilidade do
cidadão contra o poder estabelecido. É parte da
índole do homem abusar quando experimenta
liberdade. Um governo deve administrar a coisa
pública em geral e não favorecer os interesses de
indivíduos ou grupos. O poder não pode ceder às minorias ou indivíduos que visam
obter vantagens para espoliar o bem público. Obter o equilíbrio entre o poder do
estado e liberdade do cidadão é a tolerância instituída. É a melhor política, mas para
funcionar, certos mecanismos de intolerância devem ser postos em prática.
Para um governo equilibrado, quais seriam os limites para impor a certeza de estar
de posse de uma verdade absoluta? O maçom, e hoje a filosofia pós-moderna, sabe
que a verdade absoluta não existe. Como fazer para evitar o uso da força e reprimir
a vontade do governante déspota de impor sua vontade por anuência ou repressão?
A história conta como o poder político sempre usa da violência legal para subjugar o
cidadão, escravizando-o de uma forma ou outra. Esquema de segurança forte
demais para o Estado, fatalmente leva ao abuso do governante. Muita liberdade para
o cidadão certamente leva ao abuso de liberdade. De um lado o tirano, de outro, o
libertino inconsequente. Isto instituiu a necessidade de estabelecer limites para a
tolerância. Impõem a necessidade de exercer intolerância sobre alguns aspectos da
convivência social; é a razão da existência das leis que são a maior expressão da
intolerância institucional da sociedade.
Já que a verdade absoluta não existe, a intolerância das leis deve ser mantida aos
que ensinam princípios que ameaçam a convivência pacífica entre os cidadãos e os
bons costumes; aos grupos, religiões ou seitas que reservam prerrogativas
contrárias ao direito civil; ao dano moral e material; ao comportamento de uma
minoria que prejudica a maioria; e mesmo com o perigo da generalização pode-se
definir que os limites da tolerância podem ser resumidos num único princípio: de que
a intolerância não pode ser tolerada, na medida em que, prevalecendo ela, não seria
mais possível a tolerância.
Tanto a intolerância como a tolerância tem a ver com a manipulação do mal. E isto
traz confusão. Se uma tratasse do mal e a outra do bem seria fácil de entender. Não
havendo intolerância para que tolerância? Havendo tolerância ao extremo ela mesma
se anula. Havendo intolerância ao extremo ela anula a possibilidade de tolerância.
São apenas conceitos diferentes para o mesmo objetivo; minimizar os efeitos do
mal. Ser tolerante ou intolerante com o mal, o que é mais importante? A primeira
exige sacrifício; não existe tolerância sem sacrifício. A segunda exige poder e força.
A intolerância movida pelo fanatismo é a pior expressão do mal contra o progresso
da humanidade. Intolerância extrema torna o homem sanguinário. Considerado o
lado bestial do ser humano, subjugado apenas ao rigor da lei, a intolerância
emanada da lei deve existir equilibrada no limite até onde a tolerância fica
impossível; senão o estado totalitário abusaria do expediente de pressionar o
cidadão usando dos rigores da lei o que tornaria sua vida difícil. Este equilíbrio é
necessário em todos os ambientes sociais onde existe disputa de poder ou geração
20
de medo. Não fica restrita à determinada linha de tempo, mas em todas as épocas, a
cada relação de força do Estado e o cidadão ou entre pessoas.
A intolerância ao mal é importante na vida em sociedade. Sem intolerância ao mal a
sociedade não tem como subsistir. A intolerância não é algo a ser banido do
pensamento, mas carece de uso equilibrado para o estabelecimento de relações
estáveis e pacíficas entre as pessoas; é o que torna possível a vida em comum entre
povos e nações. "Tolerância mútua é uma necessidade em todos os tempos, e para
todas as raças. Tolerância não significa aceitar o que se tolera", (Mahatma Gandhi).
Este é o exercício filosófico de Voltaire: "a intolerância é fruto do fanatismo; o único
remédio para superá-la está na filosofia". Muitas vezes a verdade fica oculta por não
se olharem os vários lados de uma questão. Existe aquele que se diz tolerante e
abomina a intolerância apenas porque, por razões simplistas, não avaliou que a
intolerância também tem seu valor. Se levado ao extremo da lógica, só a intolerância
existe. Se a tolerância for levada ao extremo, inviabiliza a própria tolerância; uma
sociedade tolerante ao absoluto já não é mais uma sociedade humana. A tolerância é
considerada uma virtude menor, pois quando se diz que se tolera algo, aflora
embutido neste pensamento a intolerância. O valor da intolerância está nisso:
apenas ela existe de fato. Dizer que se tolera algo define em realidade que não se
tolera aquilo; exerce-se apenas intolerância. Ser tolerante significa que se está
exercendo intolerância até o limite onde, existindo apenas tolerância, a própria
tolerância desaparece.
Quando a ordem maçônica se denomina tolerante para com todas as religiões
significa que a intolerância é reduzida; a intolerância existe. No laboratório que
pretende reproduzir uma sociedade igualitária não existe igualdade de fato. Existe
intolerância para situações onde mentira e verdade é confundida para embaralhar a
moral, mas até nestes casos, quando impera a ignorância, o déspota impõe seu
domínio - isto determina a necessidade do maçom aprender a pensar
filosoficamente, de estudar e ensinar. Quanta intolerância é suportada para
sustentar a busca do poder dentro da ordem maçônica, razão da existência da
diversificação de grandes orientes, grandes lojas, ritos e ofensas em época de
eleição. Quando a tolerância é maximizada ela é tão má quanto à intolerância: surge
inadimplência, indisciplina, absentismo, templos esvaziam e obreiros adormecem.
Quanto mais tolerância, mais os incompetentes e maus se estabelecem no poder e
afastam os bons. Intolerância levada ao extremo causa o mesmo mal. Daí a
necessidade do estabelecimento de limites. É a razão da existência dos regulamentos
e leis de cada obediência; a expressão da intolerância ao mal.
Qual o valor da intolerância? Pela lógica apenas ela existe e é benéfica para a
sociedade. Exercida dentro de limites ela é boa e traz à existência a tolerância tão
necessária e importante para superar dificuldades, tornando-se elemento de
progresso de pessoas e nações. Se não existir intolerância não há necessidade de
tolerância. É ela que define a importância do inimigo, pois são em razão da
existência do adversário que se desenvolvem os limites para manter a intolerância
ao mínimo. O inimigo é o grande mestre de tolerância para cada um. Retribuir bem
com bem, tolerância com tolerância, não estabelece mérito algum, mas sem
tolerância não é possível boa Democracia e construção.
Haja vista os erros e fraquezas característicos do homem, a intolerância tem seu
valor porque dá à luz a tolerância. A tolerância é um ato de amor fraterno, algo que
exige abnegação, a única solução para todos os problemas da humanidade. Onde a
tolerância brilha, mesmo que seja a menor, insignificante, o homem cresce e se
desenvolve debaixo da suprema lei de sua melhor natureza, advinda de um projeto
inteligente, magistral, cujo autor o maçom conhece apenas por um conceito que
21
torna a sua convivência maçônica possível e prazerosa, denominada Grande
Arquiteto do Universo.
Bibliografia
1. ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia, Dizionario di Filosofia, tradução: Alfredo Bosi,
Ivone Castilho Benedetti, ISBN 978-85-336-2356-9, quinta edição, Livraria Martins Fontes Editora
limitada., 1210 páginas, São Paulo, 2007;
2. ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni, História da Filosofia, do Romantismo Até Nossos Dias,
Volume 3, título original: El Pensiero Occidentale Dalle Origini Ad Oggi, ISBN 85-349-0142-2, sexta
edição, Paulus, 1114 páginas, São Paulo, 1991;
3. COMTE-SPONVILLE, André, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, tradução: Eduardo
Brandão, ISBN 85-336-0444-0, primeira edição, Livraria Martins Fontes Editora limitada., 392
páginas, São Paulo, 1995;
4. DURANT, Will, A História da Filosofia, tradução: Luiz Carlos do Nascimento Silva, ISBN 85-351-
0695-2, primeira edição, Editora Nova Cultural limitada., 480 páginas, Rio de Janeiro, 1926;
5. GAVAZZONI, Aluisio, História do Direito, dos Sumérios Até Nossa Era, ISBN 85-353-0250-6,
terceira edição, Livraria Freitas Bastos S. A., 196 páginas, Rio de Janeiro, 2005;
6. HITLER, Adolf, Minha Luta, Tomo 1 de 2, título original: Mein Kampf, tradução: J. De Mattos
Ibiapina, ISBN 85-7246-016-0, terceira edição, Revisão Editora, 612 páginas, Porto Alegre, 1990;
7. MAQUIAVEL, Nicolau, O Príncipe, Comentado por Napoleão Bonaparte, tradução: Fernanda
Pinto Rodrigues, segunda edição, Publicações Europa-américa, 182 páginas, 1976;
8. ROCHA, José Manuel de Sacadura, Fundamentos de Filosofia do Direito, da Antiguidade a Nossos
Dias, ISBN 978-85-224-4597-4, primeira edição, Atlas, 157 páginas, São Paulo, 2006;
9. SPOLADORE, Hercule, Revista A Trolha, Março 2005, Páginas 32-33, tema: Tolerância;
10. TOFFLER, Alvin, A Terceira Onda, A Morte do Industrialismo e o Nascimento de uma Nova
Civilização, título original: The Thrid Wave, tradução: João Távora, ISBN 85-01-01797-3, 21ª edição,
Editora Record, 492 páginas, Rio de Janeiro, 1980.
Biografia
1. Mahatma Gandhi, advogado e maçom indiano. Também conhecido por Mohandas Karamchand
Gandhi. Nasceu em Porbandar, Índia em 2 de outubro de 1869. Faleceu em Delhi, em 30 de janeiro
de 1948, com 78 anos de idade, assassinado. É um dos maiores líderes nacionais do século XX;
2. Voltaire ou François Marie Arouet, dramaturgo, ensaista, escritor, filósofo, historiador, maçom,
novelista e poeta francês. Nasceu em Paris em 21 de novembro de 1694. Faleceu em Paris, em 30 de
maio de 1778, com 83 anos de idade. É um dos principais nomes do iluminismo na França. Iniciado
maçom no dia 7 de fevereiro de 1778 numa das cerimônias mais brilhantes da história da Maçonaria
mundial, a loja Les Neuf Soeurs, Paris, inicia ao octogenário Voltaire, que ingressa no Templo
apoiado no braço de Benjamin Franklin, embaixador dos Estados Unidos da América na França
nessa data. A sessão foi dirigida pelo Venerável Mestre Lalande na presença de 250 irmãos. O
venerável ancião, orgulho da Europa, foi revestido com o avental que pertenceu a Helvetius e que
fora cedido, para a ocasião, pela sua viúva. Voltaire falece três meses depois.
Data do texto: 02/09/2008.
Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, engenheiro eletricista e maçom de nacionalidade brasileira.
Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa Catarina. Com 61 anos de idade.
Grau do Texto: Aprendiz Maçom.
Área de Estudo: Comportamento, Filosofia, Maçonaria, Tolerância.
22
O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
aprendizes usam espadas? (II)
Questão apresentada em 2.011 e recuperada em 06 de abril de 2.013.
O Respeitável Irmão Fabrício Gentil da Silva, Loja Caridade e Segredo, nº 03, sem declinar o
nome da Obediência, Oriente de Cachoeira, Estado da Bahia apresenta a seguinte questão:
feradoradio@gmail.com
Enviei há algum tempo uma consulta para o e-mail do Irmão sobre se no Rito
Escocês Antigo e Aceito, Aprendizes podem portar espadas. Eu aprendi que não, mas
numa Iniciação, o Delegado Distrital, que presidia a Sessão, autorizou os Aprendizes a
comporem a abóbada de aço. Isto está correto?
7 - Perguntas & Respostas
23
CONSIDERAÇÕES:
No Rito Escocês Antigo e Aceito na sua tradição apenas aos Mestres e dado o direito de
empunhar espada ou no caso de alguns Oficiais (Cobridores e Expertos) portarem
espadas.
Como existe a passagem ritualística na Iniciação, os Mestres em dado momento apontam
espadas para o Iniciando. Também existem as comissões de recepção para a abóbada de
aço e a guarda de honra do Pavilhão Nacional, cujos componentes destas são Mestres
Maçons.
A questão às vezes é de bom senso – nem tanto ao santo e nem tanto ao diabo. A
situação sempre merece uma avaliação, daí de modo precário, para completar um
procedimento, é possível pedir auxílio de Aprendizes e Companheiros na inexistência de
número suficiente de Mestres para compor a abóbada – questão de bom senso.
Já no caso de substituição de Oficiais (Cobridores e Expertos) isso é completamente
inadequado, pois cargos em Loja são prerrogativas de Mestres Maçons.
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
abril/2013.
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
24
Loja Professor Mâncio da Costa
A Loja Professor Mâncio da Costa nr. 1977, tem logo
mais, às 19h30, em seu Templo na Avenida Beira- Mar Norte,
próximo ao terminal de ônibus da Trindade Sessão Magna, em que
serão Exaltados os Irmãos Jose Mauricio da Costa Ortiga Junior; Julio
Cesar Fazoli; Ari José Dell Antônia e Oséias do Rosário.
Comparecemos a mais esta Exaltação!
Rádio Sintonia 33 & JB News-
Música, Cultura e Informação o ano inteiro.
www.radiosintonia33.com.br
8 - destaques jb
25
Filosofismo: Sessão Magna de Iniciação do Grau 4 na Excelsa
Loja de Perfeição "Dr. Áttila de Mello Cheriff II”
Estimado Ir:. Jeronimo,
S:.F:.U:.
Para vosso conhecimento, na última sexta-feira, 19/07/2013 às 20 horas, no
Templo da Sociedade Amizade ao Cruzeiro do Sul, no Or:. de Joinville/SC,
tivemos a Sessão Magna de Iniciação do Gr:. 4, na Excelsa Loja de
Perfeição "Dr. Áttila de Mello Cheriff II", contando com a presença de 42
IIr:..
26
Foram regularmente Iniciados no Gr:. 4 os seguintes Mestres:
- da Loja Harmonia e Fraternidade n. 22 (Joinville): Jaime Arcino Dias
Junior e Rubens Gonçalves de Oliveira Junior;
- da Loja Obreiros de Jaraguá do Sul n. 23: Carlos André Campregher,
Deivis Alessandro da Silva, Jayson Stélio Heinzen, Marcelo Schiochet Nasato e
Ronaldo Cielusinski;
- da Loja João Cândido Moreira n. 87 (São Francisco do Sul): Gilmar José
Schelbauer e Hermes Hilbert;
- e da Loja Amizade ao Cruzeiro do Sul II (Joinville): Edward Werner
Schubert, Giancarlo Minoietti, Leonardo Seiffert Fortunato, Marcelo Duarte
Brussain e Roberto José Harger Filho.
Os trabalhos foram conduzidos pelos seguintes Oficiais: Alexander Rolf
Lieberknecht, Almir José Fagundes, Alisson Deglmann, Arlindo Schmücker,
Dalton Fernando Fischer, Dalton Parucker Lueders, Edson Nascimento Borges,
Fabiano Maiochi, Luiz Agatti, Raul dos Santos Milano, Roberto Seidel e
Tarcísio Demo.
Estiveram presentes as seguintes autoridades: Sílvio Marques Emerim
(Grande 1º Vigilante), Castro Linhares Medeiros (Grande Inspetor Litúrgico da
Iª Região), Jairo Cortez Lyra (Past Grande Inspetor Litúrgico), Paulo Demo
(Delegado da 1ª Região para Jaraguá do Sul), José Ivo Gretter (Presidente do
Conselho de Cavaleiros Kadosch "Jacques DeMolay II), Tarcísio Demo
(Presidente do Capítulo Rosa Cruz "Luz Essência"). Também registraram
presenças os Inspetores Gerais de Ordem: Claudio Tubbs, César Osni da
Silva, Eduardo Onófrio Carvalho, Jaime Albano Melchert, Joaquim Sousa
Fernandes, José Carlos Rossato, Raul dos Santos Milano e Silvio César
Niehues. Entre os IIr:. com Gr:. 30: Altayde de Souza e Silva, Daniel Luiz
Ampessan, Evaldo Schiewe Junior, Luiz Agatti e Sergio Luiz Barreto de Sá.
Nosso T:.F:.A:.
Dalton Parucker Lueders
Presidente da Excelsa Loja de Perfeição "Dr. Áttila de Mello Cheriff II" -
Joinville/SC
subordinado à Iª Região da Inspetoria Litúrgica do Estado de SC do Sup:.
Cons:. do Grau 33 do R:.E:.A:.A:. da Maçonaria para a República do Brasil.
27
--
NEVE entre segunda e manhã de terça-feira em SC
Geada ampla e forte, frio histórico na próxima semana
A intensa massa de ar polar, prevista para este domingo, atinge o estado a
partir da noite, declinando acentuadamente as temperaturas.
Neve: O frio aumenta no decorrer da segunda-feira, o que aliado a elevada
umidade, favorece condições de neve e chuva congelada nas áreas altas do
Planalto Sul até a manhã de terça-feira. Se a combinação das variáveis
Meteorológicas for confirmada, há chance de acumulo significativo de
neve, similar aos episódios de 2010 e 2011. Não se descarta a ocorrência do
fenômeno de forma mais isolada nas áreas altas do Meio Oeste, Planalto
Norte e até mesmo do Oeste do Estado (chance pequena). Nas áreas mais
28
altas da Serra Gaúcha e região Serrana do Paraná, o fenômeno também pode
ser registrado. Esta massa fria é considerada tão intensa que pode causar a
“friagem” no Centro-Oeste e sul da região Amazônica.
Atenção: Para quem vai subir a serra para tentar prestigiar a neve, risco de
congelamento na pista em alguns trechos da Serra do Rio do Rastro e Corvo
Branco, na segunda-feira e madrugada de terça-feira.
Geada: forte e ampla no estado nas madrugadas de terça, quarta e quinta-
feira, com prejuízos para agricultura e pecuária. Não se descarta a
possibilidade de geada negra especialmente nas áreas altas do Oeste, Meio
Oeste, Planalto Sul e Planalto Norte, na terça-feira.
Na quarta-feira há previsão de temperatura mínima negativa nas áreas altas
do estado, variando de -10°C a -8°C especialmente em Urupema, Urubici,
Painel, Bom Jardim da Serra e São Joaquim, dentre outras com altitude acima
de 1000 m. No Litoral, as mínimas podem variar entre 0°C a 4°C. Alguns
recordes de temperatura mínima devem ser igualados ou até superados para
o mês de julho. Esta situação é excepcional e histórica, podendo ser
comparada a última forte massa de ar polar em SC no ano de 2000.
Os dias mais frios serão a terça e quarta-feira, e as temperaturas voltam a
subir na sexta-feira.
Risco para os moradores de rua devido ao frio intenso. Vale ressaltar que
animais (domésticos e/ou que vivem ao ar livre) também necessitam de
cuidados especiais.
Gilsânia Cruz – Meteorologista
29
Loja Fraternidade Mineira - Frutal - MG
30
1 - O mágico das garrafas
http://www.youtube.com/embed/60GJ0dJ1xmE?rel=0
2 - Alzheimer explicado em detalhe com figuras
http://www.alz.org/brain_portuguese/
3 - Um Amor Para Recordar
"http://www.facebook.com/video/embed?video_id=48397084168638
6"
31
Aeroporto nas Maldivas, localizado numa ilha artificial no meio do Oceano Índico
fechando a cortina

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Notícias da Maçonaria em Florianópolis

  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.053 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - segunda-feira, 22 de julho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - "Sofrendo à toa" - Mario Gentil Costa Bloco 3 - Ir Anatolio Pereverzieff - São João - O nosso Patrono Bloco 4 - IrLuís Felipe Tavares - Grato Preto em dia de Iniciação Bloco 5 - Ir Rui Bandeira - Reservas sobre as Forças de Reconhecimento Bloco 6 - Ir Charles Evaldo Boller - Ao valor da Intolerância Bloco 7 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas - " Aprendizes usam espadas? (II) " Bloco 8 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 22 de julho de 2013, 203º dia do calendário gregoriano. Faltam 162 para acabar o ano. Dia do Cantor Lírico; Dia do Trabalhador Doméstico: Dia da Libertação (Polônia) Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2  256 - É eleito o Papa Dionísio.  838 - Batalha de Anzen: O imperador bizantino Teófilo é derrotado pelos Abássidas.  1099 - Início do concílio na Igreja do Santo Sepulcro que elege Godofredo de Bulhão como Protector do Santo Sepulcro.  1298 - Guerra da Independência Escocesa: Batalha de Falkirk - Rei Eduardo I da Inglaterra e seus arqueiros derrotam William Wallace e seus lanceiros escoceses fora da cidade.  1456 - Guerras Otomanos-Habsburgos: Cerco de Belgrado - João Corvino, Regente do Reino da Hungria derrota Mehmet II do Império Otomano.  1839 - Proclamação da República Juliana, em Laguna (Santa Catarina), Brasil, pelos revolucionários farroupilhas.  1927 - É fundada a Associazione Sportiva Roma.  1942 - Holocausto: começa a deportação sistemática dos judeus do Gueto de Varsóvia.  1961 - É fundado o Centro Espírita Beneficente União do Vegetal por José Gabriel da Costa, o Mestre Gabriel.  1969 - O Príncipe Juan Carlos é nomeado como o futuro rei da Espanha pelo General Franco.  2009 - A Ásia acompanha o maior eclipse do século XXI. 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. Livros Indicados:
  • 3. 3  Dia do Cantor Lírico  Dia do Trabalho Doméstico (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1784 Decreto do Eleitor da Bavária contra todas as sociedades ou fraternidades instituídas sem autorização oficial, motivado pelas atividades dos ILLUMINATI. 1874 A Loja Artista, de Pelotas - RS, repudia projeto do Senador J.M. Figueira de Mello, propondo a extinção da Maçonaria e perseguição aos Maçons. 1961 O presidente Ir.'.Jânio Quadros assina um decreto que proíbe espetáculos de hipnotismo e letargia em locais públicos. 1981 Fundação da Loja Acácia da Ilha nr. 31, de Florianópolis (GOSC) 2002 Reerguimento da Grande Loja Simbólica do Rio de Janeiro. Por manobras judiciais fora impedida de usar o nome a que tinha direito. 2006 Fundação da Loja Maçônica Obreiros do Cerrado nr. 3789, de Jataí/GO, que trabalha no Rito Brasileiro, jurisdicionada ao GOEG/GOB 2011 Anders Behring Breivik causou nesta data ataques na Noruega. Foi preso na ilha de Utoya após o tiroteio que matou dezenas de jovens. Duas horas antes havia feito um atentado terrorista em frente aos prédios do Ministério do Petróleo em Oslo. Apesar de sua filiação maçónica, bem como a admiração por Max Manus, um "combatente da resistência antifascista", os meios de comunicação em geral tentaram retratá-lo falsamente ao público como um nacionalista ou da chamada "extrema-direita". feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia
  • 4. 4 ] Mario Gentil Costa- (Florianópolis) magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br Estava eu tomando um cafezinho, há algum tempo, quando um ex-aluno, formado em 93, e que muito prezo, aproximou-se e disse, em tom apreensivo: - Professor, eu gostaria de pedir sua opinião a respeito de um problema que está me angustiando..., me tirando o sono... Fiquei curioso com a abordagem insólita. Mas limitei-me a um “muito bem, se estiver a meu alcance”. Assim encorajado, ele prosseguiu: - O caso é o seguinte: eu estava tratando um paciente e, sem mais nem menos, há um mês, no meio do caminho, ele não me procurou mais. Simplesmente sumiu de vista. Desde então, não consigo me esquecer do sujeito. Era um caso meio complicado, que se arrastava além do previsto. Mas já dava sinais de melhora, tanto clínica quanto subjetiva. Então..., por que ele terá feito isso? Terá ficado bom antes do prazo do retorno e se esquecido de mim? Terá piorado e procurado outro colega? Enfim..., terá morrido? Gostaria de telefonar, mas estou sem coragem... Tenho receio de ser atendido pela viúva e receber uma descompostura, talvez seguida de uma ameaça de processo judicial por “erro médico”. Que eu não cometi, tenho certeza. O que faria em meu lugar? Confesso que, por um momento, fiquei perplexo, embora já tenha vivido situações semelhantes nesses longos 50 anos de prática médica. Mas senti que devia dar meu palpite: - Olhe, meu caro, se ele já dava sinais de melhora, é provável que tenha ficado bom e se esquecido de você. Isso é comum. Gratidão e reconhecimento são coisas raras no paciente. Principalmente quando acha que está pagando alto pela cura; que o médico está recebendo regiamente. E todo mundo imagina isso, sobretudo quando não paga do próprio bolso, o que é a tônica hoje em dia. A idéia de ter procurado outro colega, que foi sua segunda hipótese, é possível. Há pacientes que são impacientes; querem resultados imediatos, e nós sabemos que tal coisa nem sempre acontece, em especial quando se trata de um “caso meio complicado”, como você afirmou. A hipótese de ter morrido é muito remota, a julgar pelos sinais de melhora... Agora..., o que eu faria em seu lugar: - telefonaria, sim! Já fiz isso e não me arrependo. Sempre deu certo, de uma maneira ou de outra. Pelo menos, me livrei do problema. - Eu esperava que, dada a sua “experiência”, o senhor tivesse uma idéia melhor... – ele confessou, visivelmente decepcionado. 2 - Opinião - Sofrendo à toa - Mario Gentil Costa
  • 5. 5 - Mas que idéia melhor, companheiro? Que outro meio lhe resta de tirar a dúvida? Esperar indefinidamente que ele volte? Ficar angustiado, com insônia, aguardando um processo ou uma notícia infausta que provavelmente nunca virão? É uma atitude masoquista, essa sua. - E se a viúva atender? - Viúva? Então já enterrou o homem? - Não sei, professor... Eu estou tão pessimista... - Tudo bem, você já matou o sujeito, mas, para essa perspectiva menos auspiciosa, eu tenho a solução... - Solução para a morte, mestre? – ele exclamou, sem pensar. - Para a morte, não, mas para o telefonema. Eu suponho que a “viúva” – entre aspas – não conheça sua voz. Ou você pode falseá-la, usar um nome fictício e perguntar se ele está em casa, identificando-se como “um colega do trabalho”. Se ela disser “ele faleceu”, você lhe dá os pêsames e sai da linha... – arrematei, em tom de troça. Ele arregalou os olhos, e eu continuei: - Espere, eu estou brincando. Não se preocupe. O gajo, se estiver em casa, e vivo(!), virá ao telefone. E aí, pelo tom – pois é sabido que a voz, pela entonação, pela musicalidade, por sua vibração natural, é um forte indicativo de saúde... Já percebeu isso? – você lhe faz a pergunta fundamental. Fique certo! No máximo ele procurou outro. E, se foi assim, não se martirize, não se maltrate; isso é mais comum do que você imagina. Na maior parte das vezes, sem motivo real; pura impaciência, como já lhe disse. Nenhum médico está livre. Nem os que se consideram colossos infalíveis. - É..., eu acho que só me resta seguir seu conselho. Preciso sair deste sufoco. Não agüento mais. ..................................................................... O rapaz foi embora, aparentemente decidido. E eu fiquei pensando: “Quanto sofrimento injusto! Por que o ser humano age assim? Por sadismo inconsciente? O que custa a alguém, supostamente educado, dar uma alegria a seu médico? Em especial, quando fica bom. Será que acha que ele não fez mais que sua obrigação? Por que tanta descortesia?” E, de repente, descobri que meu palpite ficara pela metade. No caso de a hipótese mais provável ter-se confirmado, ele deveria, com toda a razão, passar uma sarabanda nesse cavalheiro. Mesmo que fosse para nunca mais ser procurado. Vale a pena... Por exemplo: “Escute aqui, seu Fulano, o que lhe custava ter-me dado uma satisfação? Enquanto não estava melhorando, o senhor telefonava até de madrugada. Tive insônias por sua causa. Ficou bom e, simplesmente, esqueceu-se de mim! Pois fique sabendo que se for comportar-se assim numa futura ocasião, eu prefiro que procure outro médico. Não me interessam pacientes que não reconhecem meu empenho e nem têm sensibilidade para adivinhar que eu estou solidário, sofrendo junto...; que não percebem que a boa notícia a respeito de um tratamento problemático e bem sucedido alivia a angústia do médico e fortalece suas convicções diagnósticas e terapêuticas, além de contribuir para o progresso da experiência clínica. E da medicina como um todo. Dá para o senhor entender essas sutilezas?” ..................................................................... Fiquei tão satisfeito com tais elucubrações que acabei me convencendo de que ele as tinha absorvido nas entrelinhas da minha fala e as poria em prática, alto-e-
  • 6. 6 bom-som, por ocasião do telefonema. Os dias passaram e dei o assunto por encerrado. ..................................................................... Agora..., aqui entre nós, o que esse paciente poderia responder? Alternativas a escolher: A - Ele, além de tudo, é mal educado, tem pavio curto, manda o doutor àquela parte e desliga. Nunca mais aparece. B – “Não fez por mal”. Faltou-lhe apenas aquela qualidadezinha tão rara nos tempos que correm – educação e cortesia. Pede desculpas e, volte ou não, aprendeu a lição para o resto da vida. Outros médicos, no futuro, não sofrerão tanto em suas mãos. ..................................................................... Semanas depois, reencontrei o ex-aluno. Vinha sorrindo aquele sorriso escancarado e, sem me dar tempo, foi anunciando: - O cara tinha ficado bom, mestre! Muito obrigado pela orientação. Aprendi mais uma! - E não deu aquela bronca? - Bronca? Que bronca...? ..................................................................... E você, leitor(a)..., daria?
  • 7. 7 Em torno de São João da Escócia, tido no Brasil como o padroeiro da Maçonaria, criou-se um mito sem fundamento, eis que se trata de um nome puramente simbólico. Terá realmente existido um São João da Escócia?Talvez; mas não existem dados sobre este personagem. Nada há de concreto ou definitivo. Historicamente encontraremos a origem desta lenda no título de uma Loja Maçônica fundada em Marselha, no ano de 1751, por um viajante. Os demais dados permanecem obscuros. Muitos irmãos (sete no mínimo) deem fundar uma loja e um só teria fundado esta Loja? Após a Revolução Francesa esta loja adota outro nome: Loja Mãe de Marselha; sofreu mais uma alteração para Loja Mãe Escocesa da França. Assim conclui-se que a Loja São João da Escócia mudou de nome duas vezes, e isto demonstra que seu fundador não tinha muito prestígio e tampouco o São João da Escócia não seria um santo, pois logo foi abandonado. Sempre há um porem, felizmente, São João da Escócia poderia estar ligado a outro personagem que realmente prestara serviços humanitários, ora conhecido como São João de Jerusalém ou como São João Esmoleiro. Necessário é, para que possamos ter uma noção mais aprofundada ou maior amplitude de compreensão, como queiramos, sobre estes personagens, que na verdade se fundem em um só. A confusão reside no fato de que certas lojas tomaram o nome de São João originando uma crença de que o personagem foi real. 1. São João de Jerusalém era o título de uma Ordem de Cavaleiros Espanhóis, bem como São João da Palestina seria outra ordem semelhante. Credenciados tratados maçônicos afirmam que as Lojas Maçônicas não estejam dedicadas a São João Batista ou a São João Evangelista, mas sim a São João o Esmoleiro, que fora o Grão Mestre dos Cavaleiros de São João de Jerusalém, no século VIII. Honrado e venerado pelos Cavaleiros Templários. São João o Esmoleiro teria nascido no ano 550 e falecido no ano de 619 em Amamonte, cidade do Chipre; filho do Rei do mesmo País e que por ocasião das cruzadas, seguindo certa vocação abandonou a sua pátria indo para Jerusalém socorrer os feridos e enfermos que lutavam movidos pela fé cristã. Com seus recursos de berço auxiliava também os peregrinos que iam visitar o Santo Sepulcro. Sua tarefa não foi tão simples, porque assumia todo tipo de riscos. Enfrentando fanatismos, infiéis, pestes, lepra e muitos outros perigos; ferido várias vezes até encontrar a morte 3 - são joão - o nosso patrono Ir Anatólio Pereverzieff
  • 8. 8 em tão longínquas terras. O seu desprendimento com os semelhantes foi tão sublime que foi reconhecido pelo Papa e canonizado com o nome de São João o Esmoleiro e também como São João de Jerusalém. Às conveniências e crenças regionais! 2. Os maçons (antigos templários) que em massa haviam se deslocado para as guerras das cruzadas, ao restaurarem os templos cristãos que foram destruídos pelos incréus escolheram São João o Esmoleiro como o patrono da ordem. Dependendo da região em que se situam potências maçônicas as variantes do uso de São João como patrono são salientes. São João Batista; São João Evangelista; São João Marcos; São João Crisóstomo; São João de Boston; São João de Deus; São João de Edimburgo, e evidentemente São João o Esmoleiro; São João de Jerusalém e ainda São João da Escócia. 3. Considerando que a Maçonaria criou em torno do nome de São João uma série de crenças e festividades torna-se necessário fazer uma digressão mais aprofundada face a grande confusão que existe e também face a omissão resultante da escassez de literatura sobre o assunto. Poderíamos ampliar pesquisas com nossos institutos e academias melhorando o assunto para a posteridade. Para nós latino-americanos a maçonaria foi estabelecida com características nitidamente cristãs. Basta ver a Biblia no altar. 4. A grande influência da Igreja e das religiões e ainda uma gama de crenças construindo templos nos trouxe a remota origem da construção do Templo de Jerusalém quando o Rei Salomão transformou-se num principal marco da Maçonaria ou dos pedreiros-livres. 5. Com o crescimento do cristianismo e as perseguições dos primeiros séculos pareceu que a Maçonaria se perdera, eis que ressurge com entusiasmo como uma necessidade para que o cristianismo não se desintegrasse. 6. O sigilo maçônico, as palavras de passe ciosamente guardadas como segredo, toda esta organização lhe dava segurança para prosseguir, foram estabelecidos às confrarias que alias foram recomendadas pelo Nazareno: “Vivei em comum”; "Amai-vos uns aos outros”. Eis que surge então o primeiro nome: São João Batista, de tão fatídica lembrança, o primeiro decapitado, por ter sido primo irmão de Jesus e também porque fora quem o precedera na anunciação da vinda do Messias. 7. Em meados do séc. II o Colégio de Artífices de Roma, abraçou o cristianismo e adotou sem vacilar como patrono o nome de São João Batista. O Colégio de Artífices de Roma foi instituído por NUMA POMPILIO a quem se imputa a tarefa de ter mantido a Maçonaria em Grande evidência;
  • 9. 9 entende-se que o nome poderia ter sido qualquer outro, pois havia somente uma classificação de pedreiros: os aprendizes e os companheiros. O mais tudo é lenda até chegarmos em 1717... 8. As lutas internas, as dissidências foram se salientando na Igreja e nas crenças o que certamente beneficiou a ordem dos pedreiros livres, ou a confraria. Saiu fortalecida e muitas denominações sempre foram com sinais de manutenção de um bom relacionamento e de aproximação constante. 9. Na Itália foram denominadas de Confraternidades Maçônicas, ou dos pedreiros-livres; na França de Franc-Maçons (pedreiros-livres); na Inglaterra de Franco maçons, Confraternidades e Irmãos de São João. Essas confrarias eram compostas principalmente, no início, de construtores, matemáticos, arquitetos, e também de artesão dos mais variados ofícios, a cada progresso reuniam novos grupos e iam formandos suas confrarias. 10. Os padres, com grandes vantagens sobre os demais porque dispunham de conventos e igrejas aderiam com facilidade a essas organizações e nos primórdios da era cristã não existia constrangimento e nem legislação que proibisse a união de cristãos e artífices, quando se uniam na arte de edificar. Os conventos foram abrigos seguros quando surgiam lutas e perseguições. No séc. X surge uma curiosidade: o nome de São João como sinônimo de São João... 11. Houve grande influência do cristianismo e do judaísmo na Maçonaria, a diversidade de ritos e de simbologias adotadas tornam indiscutíveis estes fatos. E há quem afirme que a maçonaria é obra puramente semita! 12. O franco maçonaria de São João passou a ser uma denominação de uma raça, de uma classe que mais adiante – nos anos 1700 – simplificou-se em MAÇONARIA! 13. Na idade média, as corporações dos construtores tomou vulto imprevisto e a maçonaria de sua posição iniciatica passou a ser de operativa e hoje especutativa. Após essa febre que proporcionou a Europa os mais belos monumentos de arte a Maçonaria retornou a sua fase especulativa e passou a sentir grande necessidade de reconstruir; não monumentos de granito ou de mármore, mas construir novamente o homem dar-lhe uma nova forma de moral. Abraçou todos os ramos da ciência e das artes e verificou que o elemento mais belo e precioso continua sendo o próprio homem. Mas a maçonaria não podia abrir mão do simbolismo e eis que passa a especular o simbolismo. Basta ver um templo atual e olharmos acima a abóboda celeste com seus planetas e os dois astros principais e é aqui que vamos encontrar a grande coincidência, o
  • 10. 10 segundo nome de João. JANUS nome que os pagãos aceitavam como um ser supremo, o SOL que sempre iluminava, proporcionava vida, fecundidade e calor. O Sol era o supremo criador; o guardião do infinito: a luz. Janus nada mais é do que JOÃO, que guardava as portas dos céus e do infinito. 14. Lembremo-nos nesta breve resenha que o verdadeiro patrono é São João Esmoleiro, filho do Rei de Chipre. 15. Nos nossos rituais consta que somos pertencentes a uma Loja de São João, justa e perfeita. Vejamos também que não há pretensão nenhuma em se alterar o curso da história, o que existe em torno do assunto certamente está em bibliotecas das mais antigas potências na Europa e onde foram compilados os primeiros rituais! Assim Seja! Anatolio Pereverzieff - M.´.I.´. Oriente de Santa Rosa-RS. Melhorado aos 29.06.2013 Fontes: Rituais 1,2,3 escoceses, 2007-glojars Rrit.´. SSimb.´. 1,2 3 1982 glojars La Masoneria, H.Paul Jeffers, Ateneo Bs.As. Os Graus Inefáveis, Rizzardo da Camino Panorama Atual da Maç.´.no Mundo, Academia B.M.de Letras As Vigas Mstras, Jorge Buarque Lira Maçonaria e Igreja Católica, Ferrer Benimelli, Espanha S.J. Dicionário de Maç.´. Joaquim Gervásio Figueiredo Opúsculo da Loja S.F.B.93-Glojars Jacques de Molay, Rizzardo da Camino Ensaios de Filosofia Maç.´.Dante Domingues Brandão, Ed.Infinito
  • 11. 11 ] O Ir Luiz Felipe Brito Tavares, médico e escritor, É MM da Loja Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul – SC Em iniciação recente, após o término das atividades, que transcorreram sem anormalidades, um miado constante surgiu na Sala dos Passos Perdidos. Pensei a princípio que fosse brincadeira de algum irmão, mas de fato quando me virei, na direção do repetitivo som, pude constatar uma cena para lá de curiosa. O venerável estava tentando pegar um gato preto que inadvertidamente entrou na loja. Após alguns minutos, com o devido cuidado, o gato preto já estava sendo posto para fora. As brincadeiras de imediato começaram e não faltaram comentários sobre as possíveis maldições envolvidas. Em uma análise baseada no senso nada comum de pessoas afeitas à razão, poderíamos rejeitar de princípio quaisquer misticismos. Porém a história está repleta de fenômenos interessantes que nos induzem a uma reflexão um pouco mais demorada, e como apreciadores da simbologia deveríamos nos deter um pouco nelas. Existem diversas histórias famosas e mesmo cotidianas relacionando sincronicidades de acontecimentos, e muitas vezes intermediadas por elementos simbólicos. Na antiguidade não era raro, mesmo freqüente, que nativos primitivos associassem acontecimentos relacionados com suas vidas aos sinais que captavam do mundo ao entorno, dando a estes sinais, além do figurativo naturalmente usado, um valor ativo e com o potencial mesmo transcendente de gerar mudanças. Os símbolos eram para eles entidades vivas e ativas. Natural que pensassem assim dado aos poucos recursos cognitivos de análise e interpretação que possuíam. 4 - Gato preto em dia de iniciação Ir Luís Felipe Tavares
  • 12. 12 Natural também que nós, como seres culturalmente mais avançados, supuséssemos que tais inferições fossem equivocadas. Porém muitas vezes os sinais captados na natureza e interpretados segundo cada cultura simbólica, ao contrário do que podemos esperar, possuem aparente relação de autenticidade, ou seja, não só correspondem à realidade dos acontecimentos presentes e futuros, como também “parecem” mesmo ter o poder de modificar o rumo dos acontecimentos. A conclusão clara de mistificação esbarra então em um jogo de ilusionismo, e tudo deixa de se encaixar de forma tão nítida e lógica diante de tais “aparentes” evidências. Os símbolos primitivos de fato funcionam como elementos realistas e ativos de influencia dos acontecimentos? Se os símbolos são apenas elementos figurativos, ou de depósito de valores que lhe outorgamos, como podem ter vida própria e tornarem-se representantes da realidade natural? Não seria um contra senso? Como a natureza pode se apropriar destes símbolos criados por nós mesmos para transmitir suas próprias informações? Torná-los vivos e autênticos mensageiros de sua vontade? Teria os símbolos uma autenticidade acima daquela que lhe conferimos? Haveria magia de fato nos símbolos? Estaria nossa razão iluminada enganada? Ou tudo isto não passa de uma sala de espelhos confundindo nossas percepções? Sabemos pelo nosso desenvolvimento cultural e pelo desenvolvimento das ciências racionais que símbolos são apenas elementos figurativos e representativos sem, no entanto serem possuidores de autênticos poderes místicos. Através desta percepção moderna somos levados a crer que os primitivos davam valor demasiados ao seu simbolismo justamente pela pobreza de recursos de abstração e análise, como dito, para compreensão da realidade. À semelhança da física moderna que cada vez mais quebra a matéria bruta em busca de suas unidades elementares, o homem moderno quebra seus símbolos pesados e arcaicos em busca por símbolos cada vez mais detalhados da existência. O homem pega o saco de gatos e o transcende, percebendo que existe uma miríade interminável de tipos de gatos e miados. E que a natureza essencial das coisas é muito mais etérea e misteriosa do que pensamos, vide o gato Scrhödinger. A física cada vez chega mais perto da conclusão de que não existem de fato unidades elementares, e de que tudo é energia em diferentes estados vibracionais. Cada elemento que conhecemos seria, dentro deste pensamento, acorde musical constituído pela harmonia de diversas vibrações. Tudo seriam de fato vibrações e possibilidades harmônicas de vibrações. Elucubrando poderíamos dizer licenciosamente que tudo são matrizes ou espaços de possibilidades e as possibilidades mesmas em interações de sinergia. De maneira semelhante ao físico o pensador moderno percebe que talvez não consiga alcançar o símbolo elementar, pois que ao contrário do que esperamos nada é estático, mas tudo é movimento. O símbolo é um conjunto harmônico de movimentos de relação. O macro se torna pobre diante do micro, que se faz um mundo imenso. Tudo são relações, tudo são sincronias e sinergias. Porém o que seria o movimento perceptível se não apenas mudança? Mas a ordem é uma espécie particular de mudança. Uma mudança sincrônica e sinérgica. Miados simétricos dentro de um saco de gatos possíveis.
  • 13. 13 Símbolos são padrões harmônicos de movimento, ou de relações dinâmicas. “Inteirezas complexas e ativas que inclinam, com maior ou menor grau de sentido determinado, o seu entorno”. Quando se quebram os símbolos encontra-se apenas sentido em sua forma essencial. Pacotes de sentido. Para nós seres em evolução o sentido precisa ser encadeado, pois partimos do nada em direção ao pleno, e precisamos de pontes que nos sirvam de barcos para singrar tal gradiente. Precisamos encadear ou engarrafar o sentido na forma de degraus que se encaixem. Porém sabemos que degraus são transitórios e só existem enquanto nos servem à passagem. Para os primitivos, no entanto os símbolos eram detentores de existência própria e também de poderes mágicos. Da mesma forma que para os primeiros físicos o elemento básico da matéria era uma esfera sólida minúscula. Não eram apenas pontes, mas elementos essenciais e vivos. Por isto pareciam ter o poder de modificar acontecimentos. Confundiam o espelho com a própria luz refletida por ele. Portanto seria fácil para um ser moderno dotar de imperfeito tal conceito e suas conseqüências. De fato nossa percepção inicial de homens de bom senso não estava de todo equivocada. A realidade é uma cebola e o sentido se manifesta em diversos níveis. Existem ferramentas brutas e polidas, mas todas servem ao sentido. Se no universo não houvesse um sentido imanente, ou seja, presente e interligando tudo, poderíamos pensar que os símbolos seriam realmente possuidores de autêntico valor místico. Porém devemos considerar que tudo está sob a imanência de um sentido superior. Tal sentido a tudo integra, e naturalmente se utiliza dos símbolos que albergamos para transmitir suas mensagens. Tudo está interligado e os símbolos provêm do conhecimento que temos da realidade, sendo que a realidade é formada ela mesma por um sentido presente. Símbolos carregam o sentido. Quanto mais evolui uma sociedade mais evoluem seus símbolos que passam a ser mais eficientes em captar todos os detalhes e patamares, e todas as relações que envolvem a vida em seus níveis mais diversos. A simbologia se aperfeiçoa em compreender de forma macroscópica e microscópica a realidade em todas as suas profundidades. Portanto os símbolos não são místicos enquanto elementos reais, mas carreiam um sentido imanente e essencial da natureza. São mágicos no sentido de carregarem a mágica da existência. Somos um com O Criador quando fazemos sua vontade. Os símbolos por si não são mágicos, mas servem à mágica do grande Arquiteto que nos reconstrói a cada dia. Por si os símbolos só são apenas pedras, ou se preferir pó, mas quando carreadores de mensagens se tornam pontes ativas. Se um símbolo significa algo para alguém, não importando seu grau de sutileza e densidade, a natureza com certeza poderá dele se utilizar para lhe comunicar alguma mensagem de sentido; mas não devemos nos prender às pontes rudimentares, pois devemos substituí-las por símbolos cada vez mais densos que terão um poder cada vez maior de nos trazer toda luz que necessitamos. Assim nos capacitaremos a receber a mensagem sem ruídos e com grande eficiência, ou seja, sem perdas e em sua maior amplitude potencial. O sentido da natureza não se prende a símbolos, mas se utiliza deles. O sentido segue o caminho ao seu alcance para atingir sua meta principal.
  • 14. 14 Nada está ao acaso, embora o acaso seja uma aparente ilusão de realidade. O símbolo representa o sentido encadeado. O importante é o sentido que desejamos e não a estrada que viabiliza o sentido. Podemos construir sempre estradas melhores. A natureza não precisa de gatos pretos para passar mensagens, mas se for o caso, e se não houver simbologia mais sutil, assim o fará. Se é nisso que você acredita? Então assim é se lhe parece, dizia Pirandello. Resta saber se ficaremos presos aos gatos pretos ou se buscaremos por símbolos mais próximos da simbologia essencial. O venerável mestre da loja não ficou assustado com o gato preto, mas percebeu o pânico do pobre bichinho ao ver tantos outros seres estranhos trajados de negro em um mesmo lugar. O gato percebeu a mensagem de perigo, e o venerável captou o sentido da misericórdia, através de seus miados perdidos, e deu ao pequeno gatinho a liberdade que tanto ansiava da sala dos passos perdidos. O venerável pela sua ação elevada e despreocupada, acima do primitivismo, pode ficar tranqüilo quanto às conseqüências, pois a mensagem passada foi de vida e luz. Gato preto em dia de iniciação é renascimento para um caminho de simbolismos ricos e maravilhosos. http://www.youtube.com/watch?v=n9icDo_C4bA&list=UUxEEQlnp8kbSoxO5gc-hYzw&index=1 O Ir Ir Wilmar Cirino, é MMda Loja Londrina- Londrina PRs feiras.
  • 15. 15 Ir Rui Bandeira da R. L. Loja Mestre Affonso Domingues- Cascais - Portugal, Antigamente era, em muitos locais, perigoso ser maçon. Ainda hoje o é, em várias partes do globo. Os maçons tinham necessidade de se conseguirem reconhecer uns aos outros, sem necessidade de perguntar. Com efeito, se um maçon perguntasse a outrem se também era maçon e esse outrem não só não fosse maçon como denunciasse quem o inquirira, estava o caldo entornado... Havia, pois, que arranjar maneira de um maçon se poder assegurar que outro homem também tinha essa qualidade, de forma que, se assim fosse, o interrogado soubesse que tal interrogação lhe estava a ser feita e soubesse responder da mesma forma, mas que, se o interrogado não fosse maçon, não se apercebesse sequer da interrogação. Havia que criar uma forma de um maçon se dar a conhecer como tal, de maneira que só os maçons se apercebessem disso e só eles reconhecessem essa forma. Havia que poder testar se alguém que se arrogava de ser maçon efetivamente o era. E, sobretudo, havia que tudo isto fazer de forma discreta, apenas percetível por quem devesse perceber. E havia, obviamente que guardar segredo dessas formas de reconhecimento. Antigamente,não havia as facilidades e rapidez de comunicações e de deslocação que há hoje. Os agregados populacionais eram fechados, muito mais isolados do que agora e, sobretudo, mais distantes, em termos de tempos de viagem. Ir de Lisboa a Londres demorava semanas. Ir de Lisboa ao Porto demorava dias. Ir da Europa à Ásia, a África ou à América demorava meses. Um viajante que chegava a um qualquer local era um desconhecido e desconhecia quase todas ou todas as pessoas desse local. Se se arrogava qualquer título ou condição, não havia meios de 5 - reserva sobre as formas de reconhecimento Ir Rui Bandeira
  • 16. 16 comunicação rápidos que permitissem verificar, em terras distantes, se o afirmado era verdade. Viajar era demorado e perigoso. Os maçons em viagem podiam beneficiar do auxílio de seus Irmãos. Muitas vezes sendo - viajante e residente - desconhecidos um dos outro. Não bastava ao viajante dizer que era maçon. Tinha de comprovar essa qualidade. Antigamente era, pois. essencial que existissem formas de reconhecimento discretas, eficazes e de conhecimento restrito aos maçons. Que deviam ser e eram avaramente guardadas em segredo. Essas formas de reconhecimento eram e são constituídas por determinados sinais, por certas palavras, por específicos toques. Os sinais permitiam que os maçons se reconhecessem como tal no meio de uma multidão, se preciso fosse, sem que mais ninguém se apercebesse. As palavras permitiam confirmar esse reconhecimento, constituindo uma segunda forma de verificação, que confirmaria a identificação ou permitiria desmascarar impostor que, por conhecimento ou sorte, tivesse efetuado corretamente um sinal de identificação. Os toques, discretos, permitiam, além de uma fácil identificação mútua absolutamente discreta e insuscetível de ser detetada por estranhos, também desmascarar impostores, pois não bastava, nem basta, usar um certo toque: é preciso saber quando o usar, para quê e que deve suceder em seguida... Sempre os sinais de reconhecimento foram objeto de curiosidade profana. Por quem perseguia a Maçonaria e os maçons, por razões evidentes. Por quem, não sendo maçon, gostaria de se infiltrar entre os maçons ou, viajando, beneficiar da ajuda que os maçons residentes davam aos maçons viajantes. Ou, simplesmente, por quem era curioso... Milhares e milhares de maçons conhecem os sinais de reconhecimento. Ao longo do tempo, milhões de maçons acederam a esse conhecimento, nas quatro partidas do Mundo. Houve zangas. Houve dissensões. Houve abandonos. Houve traições. Houve inconfidências. Um segredo só é verdadeiramente secreto se for conhecido apenas por um - e, mesmo assim, se este não falar a dormir... Era inevitável que as formas de reconhecimento dos maçons fossem expostas. Existem livros. Existem filmes. Existem vídeos. Existem panfletos. Existem, hoje em dia, inúmeros suportes em que estão expostas aos profanos as formas de reconhecimento dos maçons. Mas também existem publicados nos mesmos suportes formas de reconhecimento falsas ou inventadas ou simplesmente ultrapassadas... Quem está de fora tem o magno problema de descobrir o que é verdadeiro e o que é falso, de distinguir o certo do inventado, de descortinar o que se mantém vigente e o que foi ultrapassado...
  • 17. 17 Por isso, ainda hoje, as formas de reconhecimento vigentes, apesar de conhecidas por milhões, apesar de repetidamente expostas, continuam a ser úteis e eficazes. Mas, mesmo que algum profano consiga conhecer os sinais, palavras e toques certos e consiga descobrir quando os utilizar e como o fazer corretamente, ainda assim só logrará, quando muito, enganar alguns maçons durante algum tempo e acabará - porventura mais cedo do que mais tarde - por ser desmascarado como impostor. Porque não basta executar o sinal certo na hora precisa, pela forma correta, nem dizer a palavra adequada, pela forma prescrita, a quem deve ouvi-la, nem dar o toque acertado, no momento asado e sabendo o que se deve passar a seguir. Tudo isso já é suficientemente complicado - mas não basta. Tudo isso, ainda que porventura executado de forma atinada, constitui ainda uma determinada informação: que quem o fez tem um determinado nível de conhecimentos, uma certa postura e compostura, um exigível comportamento, um específico nível de desenvolvimento pessoal, social e espiritual. Ser maçon e ser reconhecido como maçon não é só conhecer e saber executar sinais, palavras e toques. Isso é o que menos importa. É, sobretudo, saber fazer um percurso, utilizar um método, avançar num caminho. As formas de reconhecimento são apenas sinais exteriores básicos e nem sequer particularmente importantes. Isso também, mas sobretudo muito mais, é que faz com que um maçon seja reconhecido como tal pelos seus Irmãos. Reservo o segredo dos sinais, palavras e toques que constituem as formas de reconhecimento dos maçons, porque a isso me comprometi. Mas digo e afirmo: podíamos divulgar, publicar, mostrar, explicar, exemplificar, ensinar, filmar e exibir o filme, executar todos os sinais, palavras e toques de reconhecimento; podíamos ensinar a toda a gente como e quando e por que forma utilizar cada um deles. Ainda assim, pouco tempo e apenas um razoável cuidado bastariam para reconhecer quem efetivamente é maçon e quem, ainda que perfeitamente executasse todos os sinais, palavras e toques, não o é! Porque ser maçon é muito mais do que saber sinais, palavras e toques. Ser reconhecido como tal implica muito mais do que essas minudências, pois não basta saber sinais, palavras e toques para ser reconhecido maçon. É preciso efetivamente sê-lo e vivê-lo e praticá-lo. Que nunca ninguém se esqueça disto. Seja profano ou tenha sido iniciado. Especialmente estes!
  • 18. 18 Ir Charles Evaldo Boller Loja Apóstolo da Caridade, 21 – Grande Loja Curitiba – PR Sinopse: A intolerância na construção social. Definição da intolerância como a única realmente válida. Na sociedade humana existe apenas intolerância. Já observou o quanto a intolerância desmedida torna o individuo tolo? Principalmente porque é sempre ligada aos abusos de intolerância cometidos por sistemas de governos absolutistas e religiões, a intolerância é objeto de ódio profundo, como um grande mal da humanidade. Não lhe dão valor algum. É injusto dar valor apenas à tolerância. A intolerância possui tanto valor quanto a tolerância. Inclusive, até mais. O que aconteceria se fosse possível calar todas as mentes pensantes? Trazer as pessoas numa tal dependência que não tenham mais a mínima coragem de proferir nenhuma palavra, a não ser com o consentimento daquele sentado no trono do poder? Felizmente não é assim! Brutos déspotas não conseguem ver, ouvir ou parar o pensamento de ninguém. O homem "ainda" tem a possibilidade de manter o pensamento bloqueado ao tirano e manter a mente livre do alcance deste. Aquele que exerce autoridade arbitrária não obtém sucesso em obrigar as pessoas a pensarem exatamente igual ao que sua tirânica disposição define. Se fosse possível seria o fim da boa-fé - a retidão ou pureza de intenções; a sinceridade - a necessidade máxima do estado, a qual se corromperia, incrementando a hipocrisia e a adulação. O aumento da deslealdade faria aflorar uma sociedade corrupta em todas as relações sociais. Não se vive algo assemelhado? Já sem penetrar o pensamento, apenas manipulando a distribuição das riquezas e das oportunidades, o déspota impõe sua vontade aos cidadãos e os manobra quais cordeiros. Como o faz? Com o tempo, a intromissão do estado na vida do cidadão, através das leis, debilita o vínculo social e subjuga a consciência de cada cidadão pela exploração da miséria e da ignorância. É o lado negro da Democracia. São estabelecidos pisos para investimento na educação em todos os níveis do poder, mas estes pisos passam a ser interpretados como tetos. Por truques e artimanhas administrativas e legais investe-se cada vez menos na educação, a qual seria importante válvula de escape da sociedade de livrar-se do despotismo. Com o acirramento da ignorância aparece o fanatismo entre as diversas relações dos cidadãos. A liberdade aos poucos é tomada e caminha-se para um estado de desvio de regras e padrões, para a intolerância descabida, a um estado despótico. 6 - ao valor da intolerância IrCharles Evaldo Boller
  • 19. 19 Um regime tolerante tem batalha perpétua na obtenção da liberdade do cidadão. E desta liberdade emana o poder que mantém o governante em seu posto. Mas esta concessão de liberdade pode ferir o estado profundamente. Para evitá-lo deve existir um forte esquema de segurança para o estado, porque do outro lado, quanto mais goza de liberdade de pensar, de se manifestar, mais aumenta a hostilidade do cidadão contra o poder estabelecido. É parte da índole do homem abusar quando experimenta liberdade. Um governo deve administrar a coisa pública em geral e não favorecer os interesses de indivíduos ou grupos. O poder não pode ceder às minorias ou indivíduos que visam obter vantagens para espoliar o bem público. Obter o equilíbrio entre o poder do estado e liberdade do cidadão é a tolerância instituída. É a melhor política, mas para funcionar, certos mecanismos de intolerância devem ser postos em prática. Para um governo equilibrado, quais seriam os limites para impor a certeza de estar de posse de uma verdade absoluta? O maçom, e hoje a filosofia pós-moderna, sabe que a verdade absoluta não existe. Como fazer para evitar o uso da força e reprimir a vontade do governante déspota de impor sua vontade por anuência ou repressão? A história conta como o poder político sempre usa da violência legal para subjugar o cidadão, escravizando-o de uma forma ou outra. Esquema de segurança forte demais para o Estado, fatalmente leva ao abuso do governante. Muita liberdade para o cidadão certamente leva ao abuso de liberdade. De um lado o tirano, de outro, o libertino inconsequente. Isto instituiu a necessidade de estabelecer limites para a tolerância. Impõem a necessidade de exercer intolerância sobre alguns aspectos da convivência social; é a razão da existência das leis que são a maior expressão da intolerância institucional da sociedade. Já que a verdade absoluta não existe, a intolerância das leis deve ser mantida aos que ensinam princípios que ameaçam a convivência pacífica entre os cidadãos e os bons costumes; aos grupos, religiões ou seitas que reservam prerrogativas contrárias ao direito civil; ao dano moral e material; ao comportamento de uma minoria que prejudica a maioria; e mesmo com o perigo da generalização pode-se definir que os limites da tolerância podem ser resumidos num único princípio: de que a intolerância não pode ser tolerada, na medida em que, prevalecendo ela, não seria mais possível a tolerância. Tanto a intolerância como a tolerância tem a ver com a manipulação do mal. E isto traz confusão. Se uma tratasse do mal e a outra do bem seria fácil de entender. Não havendo intolerância para que tolerância? Havendo tolerância ao extremo ela mesma se anula. Havendo intolerância ao extremo ela anula a possibilidade de tolerância. São apenas conceitos diferentes para o mesmo objetivo; minimizar os efeitos do mal. Ser tolerante ou intolerante com o mal, o que é mais importante? A primeira exige sacrifício; não existe tolerância sem sacrifício. A segunda exige poder e força. A intolerância movida pelo fanatismo é a pior expressão do mal contra o progresso da humanidade. Intolerância extrema torna o homem sanguinário. Considerado o lado bestial do ser humano, subjugado apenas ao rigor da lei, a intolerância emanada da lei deve existir equilibrada no limite até onde a tolerância fica impossível; senão o estado totalitário abusaria do expediente de pressionar o cidadão usando dos rigores da lei o que tornaria sua vida difícil. Este equilíbrio é necessário em todos os ambientes sociais onde existe disputa de poder ou geração
  • 20. 20 de medo. Não fica restrita à determinada linha de tempo, mas em todas as épocas, a cada relação de força do Estado e o cidadão ou entre pessoas. A intolerância ao mal é importante na vida em sociedade. Sem intolerância ao mal a sociedade não tem como subsistir. A intolerância não é algo a ser banido do pensamento, mas carece de uso equilibrado para o estabelecimento de relações estáveis e pacíficas entre as pessoas; é o que torna possível a vida em comum entre povos e nações. "Tolerância mútua é uma necessidade em todos os tempos, e para todas as raças. Tolerância não significa aceitar o que se tolera", (Mahatma Gandhi). Este é o exercício filosófico de Voltaire: "a intolerância é fruto do fanatismo; o único remédio para superá-la está na filosofia". Muitas vezes a verdade fica oculta por não se olharem os vários lados de uma questão. Existe aquele que se diz tolerante e abomina a intolerância apenas porque, por razões simplistas, não avaliou que a intolerância também tem seu valor. Se levado ao extremo da lógica, só a intolerância existe. Se a tolerância for levada ao extremo, inviabiliza a própria tolerância; uma sociedade tolerante ao absoluto já não é mais uma sociedade humana. A tolerância é considerada uma virtude menor, pois quando se diz que se tolera algo, aflora embutido neste pensamento a intolerância. O valor da intolerância está nisso: apenas ela existe de fato. Dizer que se tolera algo define em realidade que não se tolera aquilo; exerce-se apenas intolerância. Ser tolerante significa que se está exercendo intolerância até o limite onde, existindo apenas tolerância, a própria tolerância desaparece. Quando a ordem maçônica se denomina tolerante para com todas as religiões significa que a intolerância é reduzida; a intolerância existe. No laboratório que pretende reproduzir uma sociedade igualitária não existe igualdade de fato. Existe intolerância para situações onde mentira e verdade é confundida para embaralhar a moral, mas até nestes casos, quando impera a ignorância, o déspota impõe seu domínio - isto determina a necessidade do maçom aprender a pensar filosoficamente, de estudar e ensinar. Quanta intolerância é suportada para sustentar a busca do poder dentro da ordem maçônica, razão da existência da diversificação de grandes orientes, grandes lojas, ritos e ofensas em época de eleição. Quando a tolerância é maximizada ela é tão má quanto à intolerância: surge inadimplência, indisciplina, absentismo, templos esvaziam e obreiros adormecem. Quanto mais tolerância, mais os incompetentes e maus se estabelecem no poder e afastam os bons. Intolerância levada ao extremo causa o mesmo mal. Daí a necessidade do estabelecimento de limites. É a razão da existência dos regulamentos e leis de cada obediência; a expressão da intolerância ao mal. Qual o valor da intolerância? Pela lógica apenas ela existe e é benéfica para a sociedade. Exercida dentro de limites ela é boa e traz à existência a tolerância tão necessária e importante para superar dificuldades, tornando-se elemento de progresso de pessoas e nações. Se não existir intolerância não há necessidade de tolerância. É ela que define a importância do inimigo, pois são em razão da existência do adversário que se desenvolvem os limites para manter a intolerância ao mínimo. O inimigo é o grande mestre de tolerância para cada um. Retribuir bem com bem, tolerância com tolerância, não estabelece mérito algum, mas sem tolerância não é possível boa Democracia e construção. Haja vista os erros e fraquezas característicos do homem, a intolerância tem seu valor porque dá à luz a tolerância. A tolerância é um ato de amor fraterno, algo que exige abnegação, a única solução para todos os problemas da humanidade. Onde a tolerância brilha, mesmo que seja a menor, insignificante, o homem cresce e se desenvolve debaixo da suprema lei de sua melhor natureza, advinda de um projeto inteligente, magistral, cujo autor o maçom conhece apenas por um conceito que
  • 21. 21 torna a sua convivência maçônica possível e prazerosa, denominada Grande Arquiteto do Universo. Bibliografia 1. ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia, Dizionario di Filosofia, tradução: Alfredo Bosi, Ivone Castilho Benedetti, ISBN 978-85-336-2356-9, quinta edição, Livraria Martins Fontes Editora limitada., 1210 páginas, São Paulo, 2007; 2. ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni, História da Filosofia, do Romantismo Até Nossos Dias, Volume 3, título original: El Pensiero Occidentale Dalle Origini Ad Oggi, ISBN 85-349-0142-2, sexta edição, Paulus, 1114 páginas, São Paulo, 1991; 3. COMTE-SPONVILLE, André, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, tradução: Eduardo Brandão, ISBN 85-336-0444-0, primeira edição, Livraria Martins Fontes Editora limitada., 392 páginas, São Paulo, 1995; 4. DURANT, Will, A História da Filosofia, tradução: Luiz Carlos do Nascimento Silva, ISBN 85-351- 0695-2, primeira edição, Editora Nova Cultural limitada., 480 páginas, Rio de Janeiro, 1926; 5. GAVAZZONI, Aluisio, História do Direito, dos Sumérios Até Nossa Era, ISBN 85-353-0250-6, terceira edição, Livraria Freitas Bastos S. A., 196 páginas, Rio de Janeiro, 2005; 6. HITLER, Adolf, Minha Luta, Tomo 1 de 2, título original: Mein Kampf, tradução: J. De Mattos Ibiapina, ISBN 85-7246-016-0, terceira edição, Revisão Editora, 612 páginas, Porto Alegre, 1990; 7. MAQUIAVEL, Nicolau, O Príncipe, Comentado por Napoleão Bonaparte, tradução: Fernanda Pinto Rodrigues, segunda edição, Publicações Europa-américa, 182 páginas, 1976; 8. ROCHA, José Manuel de Sacadura, Fundamentos de Filosofia do Direito, da Antiguidade a Nossos Dias, ISBN 978-85-224-4597-4, primeira edição, Atlas, 157 páginas, São Paulo, 2006; 9. SPOLADORE, Hercule, Revista A Trolha, Março 2005, Páginas 32-33, tema: Tolerância; 10. TOFFLER, Alvin, A Terceira Onda, A Morte do Industrialismo e o Nascimento de uma Nova Civilização, título original: The Thrid Wave, tradução: João Távora, ISBN 85-01-01797-3, 21ª edição, Editora Record, 492 páginas, Rio de Janeiro, 1980. Biografia 1. Mahatma Gandhi, advogado e maçom indiano. Também conhecido por Mohandas Karamchand Gandhi. Nasceu em Porbandar, Índia em 2 de outubro de 1869. Faleceu em Delhi, em 30 de janeiro de 1948, com 78 anos de idade, assassinado. É um dos maiores líderes nacionais do século XX; 2. Voltaire ou François Marie Arouet, dramaturgo, ensaista, escritor, filósofo, historiador, maçom, novelista e poeta francês. Nasceu em Paris em 21 de novembro de 1694. Faleceu em Paris, em 30 de maio de 1778, com 83 anos de idade. É um dos principais nomes do iluminismo na França. Iniciado maçom no dia 7 de fevereiro de 1778 numa das cerimônias mais brilhantes da história da Maçonaria mundial, a loja Les Neuf Soeurs, Paris, inicia ao octogenário Voltaire, que ingressa no Templo apoiado no braço de Benjamin Franklin, embaixador dos Estados Unidos da América na França nessa data. A sessão foi dirigida pelo Venerável Mestre Lalande na presença de 250 irmãos. O venerável ancião, orgulho da Europa, foi revestido com o avental que pertenceu a Helvetius e que fora cedido, para a ocasião, pela sua viúva. Voltaire falece três meses depois. Data do texto: 02/09/2008. Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, engenheiro eletricista e maçom de nacionalidade brasileira. Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa Catarina. Com 61 anos de idade. Grau do Texto: Aprendiz Maçom. Área de Estudo: Comportamento, Filosofia, Maçonaria, Tolerância.
  • 22. 22 O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR aprendizes usam espadas? (II) Questão apresentada em 2.011 e recuperada em 06 de abril de 2.013. O Respeitável Irmão Fabrício Gentil da Silva, Loja Caridade e Segredo, nº 03, sem declinar o nome da Obediência, Oriente de Cachoeira, Estado da Bahia apresenta a seguinte questão: feradoradio@gmail.com Enviei há algum tempo uma consulta para o e-mail do Irmão sobre se no Rito Escocês Antigo e Aceito, Aprendizes podem portar espadas. Eu aprendi que não, mas numa Iniciação, o Delegado Distrital, que presidia a Sessão, autorizou os Aprendizes a comporem a abóbada de aço. Isto está correto? 7 - Perguntas & Respostas
  • 23. 23 CONSIDERAÇÕES: No Rito Escocês Antigo e Aceito na sua tradição apenas aos Mestres e dado o direito de empunhar espada ou no caso de alguns Oficiais (Cobridores e Expertos) portarem espadas. Como existe a passagem ritualística na Iniciação, os Mestres em dado momento apontam espadas para o Iniciando. Também existem as comissões de recepção para a abóbada de aço e a guarda de honra do Pavilhão Nacional, cujos componentes destas são Mestres Maçons. A questão às vezes é de bom senso – nem tanto ao santo e nem tanto ao diabo. A situação sempre merece uma avaliação, daí de modo precário, para completar um procedimento, é possível pedir auxílio de Aprendizes e Companheiros na inexistência de número suficiente de Mestres para compor a abóbada – questão de bom senso. Já no caso de substituição de Oficiais (Cobridores e Expertos) isso é completamente inadequado, pois cargos em Loja são prerrogativas de Mestres Maçons. T.F.A. PEDRO JUK jukirm@hotmail.com abril/2013. Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 24. 24 Loja Professor Mâncio da Costa A Loja Professor Mâncio da Costa nr. 1977, tem logo mais, às 19h30, em seu Templo na Avenida Beira- Mar Norte, próximo ao terminal de ônibus da Trindade Sessão Magna, em que serão Exaltados os Irmãos Jose Mauricio da Costa Ortiga Junior; Julio Cesar Fazoli; Ari José Dell Antônia e Oséias do Rosário. Comparecemos a mais esta Exaltação! Rádio Sintonia 33 & JB News- Música, Cultura e Informação o ano inteiro. www.radiosintonia33.com.br 8 - destaques jb
  • 25. 25 Filosofismo: Sessão Magna de Iniciação do Grau 4 na Excelsa Loja de Perfeição "Dr. Áttila de Mello Cheriff II” Estimado Ir:. Jeronimo, S:.F:.U:. Para vosso conhecimento, na última sexta-feira, 19/07/2013 às 20 horas, no Templo da Sociedade Amizade ao Cruzeiro do Sul, no Or:. de Joinville/SC, tivemos a Sessão Magna de Iniciação do Gr:. 4, na Excelsa Loja de Perfeição "Dr. Áttila de Mello Cheriff II", contando com a presença de 42 IIr:..
  • 26. 26 Foram regularmente Iniciados no Gr:. 4 os seguintes Mestres: - da Loja Harmonia e Fraternidade n. 22 (Joinville): Jaime Arcino Dias Junior e Rubens Gonçalves de Oliveira Junior; - da Loja Obreiros de Jaraguá do Sul n. 23: Carlos André Campregher, Deivis Alessandro da Silva, Jayson Stélio Heinzen, Marcelo Schiochet Nasato e Ronaldo Cielusinski; - da Loja João Cândido Moreira n. 87 (São Francisco do Sul): Gilmar José Schelbauer e Hermes Hilbert; - e da Loja Amizade ao Cruzeiro do Sul II (Joinville): Edward Werner Schubert, Giancarlo Minoietti, Leonardo Seiffert Fortunato, Marcelo Duarte Brussain e Roberto José Harger Filho. Os trabalhos foram conduzidos pelos seguintes Oficiais: Alexander Rolf Lieberknecht, Almir José Fagundes, Alisson Deglmann, Arlindo Schmücker, Dalton Fernando Fischer, Dalton Parucker Lueders, Edson Nascimento Borges, Fabiano Maiochi, Luiz Agatti, Raul dos Santos Milano, Roberto Seidel e Tarcísio Demo. Estiveram presentes as seguintes autoridades: Sílvio Marques Emerim (Grande 1º Vigilante), Castro Linhares Medeiros (Grande Inspetor Litúrgico da Iª Região), Jairo Cortez Lyra (Past Grande Inspetor Litúrgico), Paulo Demo (Delegado da 1ª Região para Jaraguá do Sul), José Ivo Gretter (Presidente do Conselho de Cavaleiros Kadosch "Jacques DeMolay II), Tarcísio Demo (Presidente do Capítulo Rosa Cruz "Luz Essência"). Também registraram presenças os Inspetores Gerais de Ordem: Claudio Tubbs, César Osni da Silva, Eduardo Onófrio Carvalho, Jaime Albano Melchert, Joaquim Sousa Fernandes, José Carlos Rossato, Raul dos Santos Milano e Silvio César Niehues. Entre os IIr:. com Gr:. 30: Altayde de Souza e Silva, Daniel Luiz Ampessan, Evaldo Schiewe Junior, Luiz Agatti e Sergio Luiz Barreto de Sá. Nosso T:.F:.A:. Dalton Parucker Lueders Presidente da Excelsa Loja de Perfeição "Dr. Áttila de Mello Cheriff II" - Joinville/SC subordinado à Iª Região da Inspetoria Litúrgica do Estado de SC do Sup:. Cons:. do Grau 33 do R:.E:.A:.A:. da Maçonaria para a República do Brasil.
  • 27. 27 -- NEVE entre segunda e manhã de terça-feira em SC Geada ampla e forte, frio histórico na próxima semana A intensa massa de ar polar, prevista para este domingo, atinge o estado a partir da noite, declinando acentuadamente as temperaturas. Neve: O frio aumenta no decorrer da segunda-feira, o que aliado a elevada umidade, favorece condições de neve e chuva congelada nas áreas altas do Planalto Sul até a manhã de terça-feira. Se a combinação das variáveis Meteorológicas for confirmada, há chance de acumulo significativo de neve, similar aos episódios de 2010 e 2011. Não se descarta a ocorrência do fenômeno de forma mais isolada nas áreas altas do Meio Oeste, Planalto Norte e até mesmo do Oeste do Estado (chance pequena). Nas áreas mais
  • 28. 28 altas da Serra Gaúcha e região Serrana do Paraná, o fenômeno também pode ser registrado. Esta massa fria é considerada tão intensa que pode causar a “friagem” no Centro-Oeste e sul da região Amazônica. Atenção: Para quem vai subir a serra para tentar prestigiar a neve, risco de congelamento na pista em alguns trechos da Serra do Rio do Rastro e Corvo Branco, na segunda-feira e madrugada de terça-feira. Geada: forte e ampla no estado nas madrugadas de terça, quarta e quinta- feira, com prejuízos para agricultura e pecuária. Não se descarta a possibilidade de geada negra especialmente nas áreas altas do Oeste, Meio Oeste, Planalto Sul e Planalto Norte, na terça-feira. Na quarta-feira há previsão de temperatura mínima negativa nas áreas altas do estado, variando de -10°C a -8°C especialmente em Urupema, Urubici, Painel, Bom Jardim da Serra e São Joaquim, dentre outras com altitude acima de 1000 m. No Litoral, as mínimas podem variar entre 0°C a 4°C. Alguns recordes de temperatura mínima devem ser igualados ou até superados para o mês de julho. Esta situação é excepcional e histórica, podendo ser comparada a última forte massa de ar polar em SC no ano de 2000. Os dias mais frios serão a terça e quarta-feira, e as temperaturas voltam a subir na sexta-feira. Risco para os moradores de rua devido ao frio intenso. Vale ressaltar que animais (domésticos e/ou que vivem ao ar livre) também necessitam de cuidados especiais. Gilsânia Cruz – Meteorologista
  • 30. 30 1 - O mágico das garrafas http://www.youtube.com/embed/60GJ0dJ1xmE?rel=0 2 - Alzheimer explicado em detalhe com figuras http://www.alz.org/brain_portuguese/ 3 - Um Amor Para Recordar "http://www.facebook.com/video/embed?video_id=48397084168638 6"
  • 31. 31 Aeroporto nas Maldivas, localizado numa ilha artificial no meio do Oceano Índico fechando a cortina