SlideShare uma empresa Scribd logo
The Foundations of Deliberative Democracy
(Steiner)
 Objetivo: observar a interação entre aspectos
normativos e empíricos da deliberação
 Como: através de reflexões pragmáticas
sobre o significado dos resultados empíricos
para o papel da deliberação
 Democracia deliberativa – democracia na qual
a deliberação desempenha um papel
importante
 Democracia viável – inclui, além da
deliberação, outros processos formais e
informais de participação política
 A combinação ideal desses fatores dependerá
do contexto e a deliberação deve ser
fortalecida
 Até que ponto e sob quais circunstâncias normas e valores
privilegiados pela teoria normativa podem ser postos em
prática?
 As trocas deliberativas produzem tensões entre
elementos?
 Até onde é possível tornar a deliberação mais viável?
 Quais são os custos e oportunidades da deliberação?
 Que relações causais há entre deliberação e resultados
políticos?
 Quais são os modelos democráticos alternativos ao
deliberativo?
Seção 1
•Controvérsias
entre teóricos
da deliberação
a respeito dos
aspectos
normativos
filosóficos
Seção 2
•Pesquisa
empírica
relevante para
tais
controvérsias
Seção 3
•Possíveis
implicações
normativas, rel
acionando
dados
empíricos e
controvérsias
filosóficas
Ideal de trocas
estratégicas
(todos ganham)
• Preferências pré-
fixadas
• Ameaças e
promessas (força)
• Todos terminam
melhor do que
estavam
• Pode-se buscar o
bem comum
Ideal deliberativo
(força do melhor
argumento)
• Preferências não
previamente fixadas
• Atores dispostos a
ceder ao melhor
argumento
• Diálogo (novas
formas de pensar)
• Rejeição do poder
coercitivo
• Consciência da
própria ética
Tradição
habermasiana
• Pressupostos da
pragmática do
discurso
Princípio regulador ideal (tradição kantiana)
Modelo deliberativo
A política não é necessariamente só um jogo de poder.
Crença nos ideais democráticos
Alguns pesquisadores só vêm o jogo de poder, outros vêm
valores e ideais democráticos.
Concepção de ser humano
A pesquisa sobre deliberação está assentada sobre a visão
kantiana do homem (racional e essencialmente bom).
O pesquisador deve fazer suas escolhas sobre concepção de
homem, modelo teórico e pressupostos éticos.
No modelo
deliberativo, as
bases devem ser
desafiadas. A
suposição da
bondade e
racionalidade são
desafiáveis.
 Controvérsias sobre como os princípios da deliberação
podem/devem ser implementados
◦ O que é e o que não é deliberação?
◦ Até onde cidadãos comuns devem deliberar?
◦ Os argumentos devem ser sempre racionais, lógicos e elaborados
ou histórias de vida também podem servir de justificativa?
◦ Devem-se aceitar argumentos orientados ao interesse privado ou
específico e não necessariamente ao interesse público?
◦ Qualquer argumento deve ser considerado?
◦ Qual é a importância da veracidade na deliberação?
◦ É necessário que a deliberação termine em consenso?
Participação no debate
Grau de justificativa dos argumentos
Conteúdo de justificativa dos argumentos
Respeito pelos demais grupos
Respeito pelas demandas do outro
Respeito pelos contra-argumentos do outro
Mudanças de posição durante o debate
Antecedentes
Questões
substantivas Consequentes
Valid. interjuízes
 Por que determinados países?
 Por que determinadas formas de
amostragem?
 Composições de amostra possíveis
 Estratégias para grupo de controle
 Por que o nível do cidadão comum?
Grupo Posição Descrição
Colômbia Experimental Conflito armado
Bósnia-
Herzegovina
Experimental Efeitos da guerra civil ainda presentes
Bélgica Experimental/
Limite
Divisão entre grupos linguísticos
Finlândia Controle Homogêneo, pequenas diferenças entre
falantes de finlandês e sueco
Sociedade de consenso
União
Europeia
Caso especial
em si mesmo
Análise em nível supranacional
Membros que viveram guerras entre si,
com divisões entre estados membros
(Ex. Hungria e Eslováquia)
Critério Observação
Extração e
composição da
amostra
Variações em representatividade
Técnicas de extração: caminhada aleatória, programa de
reconciliação, banco de dados censo
Dificuldades Não comparecimento; Motivação; Não querer participar
Conflito: aceitação = desvio à moderação
Estratégias para
grupo controle
Formalizar ou não decisão em conjunto
Decisão majoritária x unanimidade
Preparação Presença ou não de material informativo
Interferência ou não do moderador
Disparador Perguntas amplas e abertas
Ex. Quais são as suas recomendações para que a Colômbia
tenha um futuro de paz, no qual as pessoas de esquerda,
de direita, guerrilheiros e paramilitares possam viver
juntos em paz?
 Programas de participação cidadã (fundos)
 Experiência pequena comunidade Italiana
 Para quê?
◦ Maior legitimidade às decisões políticas
◦ Ideias inovadoras pelos cidadãos
◦ Cidadão especialista no que vive
 Razão como faculdade superior às demais
faculdades
 Princípios orientadores universais
 IQD –mede o ajuste da conversa aos
princípios orientadores
 DESAFIO - pesquisar as condições nas quais
as experiências em deliberação cidadã podem
ter sucesso

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Introdução Steiner - PPT

Texto16 P7
Texto16 P7Texto16 P7
Texto16 P7renatotf
 
PALESTRA - SEMINÁRIO 03 - 20210317 - MEDIACAO - CURSO ESPEC. DPC.pptx
PALESTRA - SEMINÁRIO 03 - 20210317 - MEDIACAO - CURSO ESPEC. DPC.pptxPALESTRA - SEMINÁRIO 03 - 20210317 - MEDIACAO - CURSO ESPEC. DPC.pptx
PALESTRA - SEMINÁRIO 03 - 20210317 - MEDIACAO - CURSO ESPEC. DPC.pptxDeboraPGallegosSalib
 
MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS
MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS
MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS Peaceglobalnet
 
Projeto Delibera e a mediação do debate online: promovendo ações colaborativ...
Projeto Delibera e a mediação do debate online:  promovendo ações colaborativ...Projeto Delibera e a mediação do debate online:  promovendo ações colaborativ...
Projeto Delibera e a mediação do debate online: promovendo ações colaborativ...João Paulo Mehl
 
Deliberação no Jornalismo Online: um estudo dos comentários do Folha.com
Deliberação no Jornalismo Online: um estudo dos comentários do Folha.comDeliberação no Jornalismo Online: um estudo dos comentários do Folha.com
Deliberação no Jornalismo Online: um estudo dos comentários do Folha.comSamuel Barros
 
presentation7-130331200144-phpapp02.ppt
presentation7-130331200144-phpapp02.pptpresentation7-130331200144-phpapp02.ppt
presentation7-130331200144-phpapp02.pptadrianomcosta3
 
Políticas públicas sefaz
Políticas públicas sefazPolíticas públicas sefaz
Políticas públicas sefazFábio Maia
 
Deliberação mediada: Uma tipologia das funções dos media para a formação do d...
Deliberação mediada: Uma tipologia das funções dos media para a formação do d...Deliberação mediada: Uma tipologia das funções dos media para a formação do d...
Deliberação mediada: Uma tipologia das funções dos media para a formação do d...Universidade Federal do Paraná
 
Andrighetti, leandro/filosofia-antonio inacio ferraz
Andrighetti, leandro/filosofia-antonio inacio ferrazAndrighetti, leandro/filosofia-antonio inacio ferraz
Andrighetti, leandro/filosofia-antonio inacio ferrazANTONIO INACIO FERRAZ
 
antonio inacio ferraz-Norberto Bobbio
antonio inacio ferraz-Norberto Bobbioantonio inacio ferraz-Norberto Bobbio
antonio inacio ferraz-Norberto BobbioANTONIO INACIO FERRAZ
 
Raciocínio crítica desenvolvimento
Raciocínio crítica desenvolvimentoRaciocínio crítica desenvolvimento
Raciocínio crítica desenvolvimentoFrancisco Fernandes
 
Democracia deliberativa ampliada
Democracia deliberativa ampliadaDemocracia deliberativa ampliada
Democracia deliberativa ampliadaRafael Sampaio
 

Semelhante a Introdução Steiner - PPT (20)

Conciliação e Mediação em roda de conversa com o SASF-Tremembé
Conciliação e Mediação em roda de conversa com o SASF-TremembéConciliação e Mediação em roda de conversa com o SASF-Tremembé
Conciliação e Mediação em roda de conversa com o SASF-Tremembé
 
Texto16 P7
Texto16 P7Texto16 P7
Texto16 P7
 
PALESTRA - SEMINÁRIO 03 - 20210317 - MEDIACAO - CURSO ESPEC. DPC.pptx
PALESTRA - SEMINÁRIO 03 - 20210317 - MEDIACAO - CURSO ESPEC. DPC.pptxPALESTRA - SEMINÁRIO 03 - 20210317 - MEDIACAO - CURSO ESPEC. DPC.pptx
PALESTRA - SEMINÁRIO 03 - 20210317 - MEDIACAO - CURSO ESPEC. DPC.pptx
 
MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS
MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS
MEDIAÇÃO E RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS
 
Projeto Delibera e a mediação do debate online: promovendo ações colaborativ...
Projeto Delibera e a mediação do debate online:  promovendo ações colaborativ...Projeto Delibera e a mediação do debate online:  promovendo ações colaborativ...
Projeto Delibera e a mediação do debate online: promovendo ações colaborativ...
 
Deliberação no Jornalismo Online: um estudo dos comentários do Folha.com
Deliberação no Jornalismo Online: um estudo dos comentários do Folha.comDeliberação no Jornalismo Online: um estudo dos comentários do Folha.com
Deliberação no Jornalismo Online: um estudo dos comentários do Folha.com
 
Pesquisa Quantitativa - Simone
Pesquisa Quantitativa - SimonePesquisa Quantitativa - Simone
Pesquisa Quantitativa - Simone
 
presentation7-130331200144-phpapp02.ppt
presentation7-130331200144-phpapp02.pptpresentation7-130331200144-phpapp02.ppt
presentation7-130331200144-phpapp02.ppt
 
Políticas públicas sefaz
Políticas públicas sefazPolíticas públicas sefaz
Políticas públicas sefaz
 
Deliberação mediada: Uma tipologia das funções dos media para a formação do d...
Deliberação mediada: Uma tipologia das funções dos media para a formação do d...Deliberação mediada: Uma tipologia das funções dos media para a formação do d...
Deliberação mediada: Uma tipologia das funções dos media para a formação do d...
 
Apresentação 20-9 PEIC.pptx
Apresentação 20-9 PEIC.pptxApresentação 20-9 PEIC.pptx
Apresentação 20-9 PEIC.pptx
 
Andrighetti, leandro/filosofia-antonio inacio ferraz
Andrighetti, leandro/filosofia-antonio inacio ferrazAndrighetti, leandro/filosofia-antonio inacio ferraz
Andrighetti, leandro/filosofia-antonio inacio ferraz
 
antonio inacio ferraz-Norberto Bobbio
antonio inacio ferraz-Norberto Bobbioantonio inacio ferraz-Norberto Bobbio
antonio inacio ferraz-Norberto Bobbio
 
Raciocínio crítica desenvolvimento
Raciocínio crítica desenvolvimentoRaciocínio crítica desenvolvimento
Raciocínio crítica desenvolvimento
 
Consenso e razão
Consenso e razãoConsenso e razão
Consenso e razão
 
Presentation7
Presentation7Presentation7
Presentation7
 
Negociacao 1
Negociacao 1Negociacao 1
Negociacao 1
 
Negociação
NegociaçãoNegociação
Negociação
 
Aula_2_ALESP.ppt
Aula_2_ALESP.pptAula_2_ALESP.ppt
Aula_2_ALESP.ppt
 
Democracia deliberativa ampliada
Democracia deliberativa ampliadaDemocracia deliberativa ampliada
Democracia deliberativa ampliada
 

Mais de COMPOL - Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Política

Mais de COMPOL - Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Política (20)

Gil, patricia g. a voz da escola capitulo tese
Gil, patricia g. a voz da escola capitulo teseGil, patricia g. a voz da escola capitulo tese
Gil, patricia g. a voz da escola capitulo tese
 
Habermas, j. remarks on the conception of communicative action
Habermas, j. remarks on the conception of communicative actionHabermas, j. remarks on the conception of communicative action
Habermas, j. remarks on the conception of communicative action
 
Heloiza Matos em defesa da tv publica final
Heloiza Matos em defesa da tv publica finalHeloiza Matos em defesa da tv publica final
Heloiza Matos em defesa da tv publica final
 
BUCY_HOLBERT_Conclusao
BUCY_HOLBERT_ConclusaoBUCY_HOLBERT_Conclusao
BUCY_HOLBERT_Conclusao
 
BUCY_HOLBERT_Introducao
BUCY_HOLBERT_Introducao  BUCY_HOLBERT_Introducao
BUCY_HOLBERT_Introducao
 
Pragmatismo no campo da comunicação (1)
Pragmatismo no campo da comunicação (1)Pragmatismo no campo da comunicação (1)
Pragmatismo no campo da comunicação (1)
 
Apresentação Teoria Sociocultural
Apresentação Teoria SocioculturalApresentação Teoria Sociocultural
Apresentação Teoria Sociocultural
 
Interacionismo Simbólico
Interacionismo SimbólicoInteracionismo Simbólico
Interacionismo Simbólico
 
Apresentação COMPOL - Seminário dos Grupos de Pesquisa da ECA-USP
Apresentação COMPOL - Seminário dos Grupos de Pesquisa da ECA-USPApresentação COMPOL - Seminário dos Grupos de Pesquisa da ECA-USP
Apresentação COMPOL - Seminário dos Grupos de Pesquisa da ECA-USP
 
Introdução matriz craig encontro 25022015
Introdução matriz craig encontro 25022015Introdução matriz craig encontro 25022015
Introdução matriz craig encontro 25022015
 
Cap. 15 O Uso de Grupos Focais em Pesquisa de Comunicação Política
Cap. 15   O Uso de Grupos Focais em  Pesquisa de Comunicação PolíticaCap. 15   O Uso de Grupos Focais em  Pesquisa de Comunicação Política
Cap. 15 O Uso de Grupos Focais em Pesquisa de Comunicação Política
 
Cap. 10 expressar versus revelar preferências na pesquisa experimental
Cap. 10   expressar versus revelar preferências na pesquisa experimentalCap. 10   expressar versus revelar preferências na pesquisa experimental
Cap. 10 expressar versus revelar preferências na pesquisa experimental
 
Cap. 12 análise das imagens do candidato político
Cap. 12   análise das imagens do candidato políticoCap. 12   análise das imagens do candidato político
Cap. 12 análise das imagens do candidato político
 
Cap. 26 além do auto-report survey de opinião pública baseada na web
Cap. 26   além do auto-report survey de opinião pública baseada na webCap. 26   além do auto-report survey de opinião pública baseada na web
Cap. 26 além do auto-report survey de opinião pública baseada na web
 
Cap. 5 análise secundária em comunciação política vista como um ato criativo
Cap. 5   análise secundária em comunciação política vista como um ato criativoCap. 5   análise secundária em comunciação política vista como um ato criativo
Cap. 5 análise secundária em comunciação política vista como um ato criativo
 
Cap8 Metodos Experimentales Comunicacion Politica
Cap8 Metodos Experimentales Comunicacion PoliticaCap8 Metodos Experimentales Comunicacion Politica
Cap8 Metodos Experimentales Comunicacion Politica
 
Análise de Redes Sociais
Análise de Redes SociaisAnálise de Redes Sociais
Análise de Redes Sociais
 
Capital social 01102014
Capital social 01102014Capital social 01102014
Capital social 01102014
 
Cap. 4 survey em comunicação política desafios tendências e oportunidades
Cap. 4   survey em comunicação política desafios tendências e oportunidadesCap. 4   survey em comunicação política desafios tendências e oportunidades
Cap. 4 survey em comunicação política desafios tendências e oportunidades
 
Análise de conteúdo categorial e da enunciação
Análise de conteúdo categorial e da enunciaçãoAnálise de conteúdo categorial e da enunciação
Análise de conteúdo categorial e da enunciação
 

Introdução Steiner - PPT

  • 1. The Foundations of Deliberative Democracy (Steiner)
  • 2.  Objetivo: observar a interação entre aspectos normativos e empíricos da deliberação  Como: através de reflexões pragmáticas sobre o significado dos resultados empíricos para o papel da deliberação
  • 3.  Democracia deliberativa – democracia na qual a deliberação desempenha um papel importante  Democracia viável – inclui, além da deliberação, outros processos formais e informais de participação política  A combinação ideal desses fatores dependerá do contexto e a deliberação deve ser fortalecida
  • 4.  Até que ponto e sob quais circunstâncias normas e valores privilegiados pela teoria normativa podem ser postos em prática?  As trocas deliberativas produzem tensões entre elementos?  Até onde é possível tornar a deliberação mais viável?  Quais são os custos e oportunidades da deliberação?  Que relações causais há entre deliberação e resultados políticos?  Quais são os modelos democráticos alternativos ao deliberativo?
  • 5. Seção 1 •Controvérsias entre teóricos da deliberação a respeito dos aspectos normativos filosóficos Seção 2 •Pesquisa empírica relevante para tais controvérsias Seção 3 •Possíveis implicações normativas, rel acionando dados empíricos e controvérsias filosóficas
  • 6. Ideal de trocas estratégicas (todos ganham) • Preferências pré- fixadas • Ameaças e promessas (força) • Todos terminam melhor do que estavam • Pode-se buscar o bem comum Ideal deliberativo (força do melhor argumento) • Preferências não previamente fixadas • Atores dispostos a ceder ao melhor argumento • Diálogo (novas formas de pensar) • Rejeição do poder coercitivo • Consciência da própria ética Tradição habermasiana • Pressupostos da pragmática do discurso Princípio regulador ideal (tradição kantiana)
  • 7. Modelo deliberativo A política não é necessariamente só um jogo de poder. Crença nos ideais democráticos Alguns pesquisadores só vêm o jogo de poder, outros vêm valores e ideais democráticos. Concepção de ser humano A pesquisa sobre deliberação está assentada sobre a visão kantiana do homem (racional e essencialmente bom). O pesquisador deve fazer suas escolhas sobre concepção de homem, modelo teórico e pressupostos éticos. No modelo deliberativo, as bases devem ser desafiadas. A suposição da bondade e racionalidade são desafiáveis.
  • 8.  Controvérsias sobre como os princípios da deliberação podem/devem ser implementados ◦ O que é e o que não é deliberação? ◦ Até onde cidadãos comuns devem deliberar? ◦ Os argumentos devem ser sempre racionais, lógicos e elaborados ou histórias de vida também podem servir de justificativa? ◦ Devem-se aceitar argumentos orientados ao interesse privado ou específico e não necessariamente ao interesse público? ◦ Qualquer argumento deve ser considerado? ◦ Qual é a importância da veracidade na deliberação? ◦ É necessário que a deliberação termine em consenso?
  • 9. Participação no debate Grau de justificativa dos argumentos Conteúdo de justificativa dos argumentos Respeito pelos demais grupos Respeito pelas demandas do outro Respeito pelos contra-argumentos do outro Mudanças de posição durante o debate Antecedentes Questões substantivas Consequentes Valid. interjuízes
  • 10.  Por que determinados países?  Por que determinadas formas de amostragem?  Composições de amostra possíveis  Estratégias para grupo de controle  Por que o nível do cidadão comum?
  • 11. Grupo Posição Descrição Colômbia Experimental Conflito armado Bósnia- Herzegovina Experimental Efeitos da guerra civil ainda presentes Bélgica Experimental/ Limite Divisão entre grupos linguísticos Finlândia Controle Homogêneo, pequenas diferenças entre falantes de finlandês e sueco Sociedade de consenso União Europeia Caso especial em si mesmo Análise em nível supranacional Membros que viveram guerras entre si, com divisões entre estados membros (Ex. Hungria e Eslováquia)
  • 12. Critério Observação Extração e composição da amostra Variações em representatividade Técnicas de extração: caminhada aleatória, programa de reconciliação, banco de dados censo Dificuldades Não comparecimento; Motivação; Não querer participar Conflito: aceitação = desvio à moderação Estratégias para grupo controle Formalizar ou não decisão em conjunto Decisão majoritária x unanimidade Preparação Presença ou não de material informativo Interferência ou não do moderador Disparador Perguntas amplas e abertas Ex. Quais são as suas recomendações para que a Colômbia tenha um futuro de paz, no qual as pessoas de esquerda, de direita, guerrilheiros e paramilitares possam viver juntos em paz?
  • 13.  Programas de participação cidadã (fundos)  Experiência pequena comunidade Italiana  Para quê? ◦ Maior legitimidade às decisões políticas ◦ Ideias inovadoras pelos cidadãos ◦ Cidadão especialista no que vive
  • 14.  Razão como faculdade superior às demais faculdades  Princípios orientadores universais  IQD –mede o ajuste da conversa aos princípios orientadores  DESAFIO - pesquisar as condições nas quais as experiências em deliberação cidadã podem ter sucesso