1. A sogata é uma cigarrinha nativa da América do Sul que tem se tornado uma praga importante para as lavouras de arroz em Santa Catarina. 2. A sogata suga a seiva das plantas de arroz, causando amarelecimento e seca, e também pode transmitir o vírus da folha branca. 3. A sogata tem vários ciclos de vida por ano nas lavouras de arroz e pode se dispersar por longas distâncias, tornando difícil seu controle.
Ficha técnica sobre praga do arroz irrigado no Sul do Brasil. Cada ficha traz as informações básicas de identificação, biologia, ocorrência, danos e manejo integrado, resumidas numa única folha.
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1) A mariposa Mocis latipes, conhecida como curuquerê-dos-capinzais, pode atacar lavouras de arroz. Sua lagarta se alimenta das folhas novas do arroz, podendo cortar plantas jovens.
2) O ciclo de vida da mariposa é de 37 dias, com as lagartas se desenvolvendo por 21 dias e as crisálidas por 10-14 dias dentro de casulos feitos de palha.
3) O ataque é mais prejudicial durante os primeiros 50 dias após a semeadura,
Ficha técnica sobre praga do arroz irrigado no Sul do Brasil. Cada ficha traz as informações básicas de identificação, biologia, ocorrência, danos e manejo integrado, resumidas numa única folha.
O documento descreve a praga cascudo-preto, um escaravelho preto de 15mm que ataca arroz. Sua larva é branca e arqueada, e vive no solo se alimentando de raízes por até um ano. O ciclo de vida completo leva 53 dias em laboratório. Os adultos roem a base das plantas de arroz de setembro a março, causando murcha e seca dos perfilhos. A inundação dos campos e o uso de sementes tratadas com inseticida ajudam no manejo integrado da
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1) A mariposa Mocis latipes, conhecida como curuquerê-dos-capinzais, pode atacar lavouras de arroz. Sua lagarta se alimenta das folhas novas do arroz, podendo cortar plantas jovens.
2) O ciclo de vida da mariposa é de 37 dias, com as lagartas se desenvolvendo por 21 dias e as crisálidas por 10-14 dias dentro de casulos feitos de palha.
3) O ataque é mais prejudicial durante os primeiros 50 dias após a semeadura,
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O documento descreve a praga cascudo-preto, um escaravelho preto de 15mm que ataca arroz. Sua larva é branca e arqueada, e vive no solo se alimentando de raízes por até um ano. O ciclo de vida completo leva 53 dias em laboratório. Os adultos roem a base das plantas de arroz de setembro a março, causando murcha e seca dos perfilhos. A inundação dos campos e o uso de sementes tratadas com inseticida ajudam no manejo integrado da
Este documento descreve a espécie Tibraca limbativentris, um percevejo-do-colmo que ataca lavouras de arroz no sul do Brasil. O inseto adulto mede cerca de 15mm, de cor marrom, e passa o inverno em diapausa. Sua fase ninfal dura cerca de 64 dias e as fêmeas põem até 270 ovos. O percevejo suga a seiva dos colmos de arroz, causando danos como "coração morto" e "panículas brancas". Técnic
Ficha técnica sobre praga do arroz irrigado no Sul do Brasil. Cada ficha traz as informações básicas de identificação, biologia, ocorrência, danos e manejo integrado, resumidas numa única folha.
Este documento descreve a lagarta-boiadeira, uma praga do arroz. A lagarta-boiadeira é uma pequena mariposa branca cuja lagarta vive na água e se alimenta das folhas do arroz jovem. O ciclo de vida da lagarta-boiadeira dura cerca de 33 dias. A lagarta prefere plantas jovens e pode causar danos cortando as pontas das folhas ou raspando o tecido das folhas. Medidas de controle incluem drenar a lavoura e direcionar esforços
Ficha técnica sobre praga do arroz irrigado no Sul do Brasil. Cada ficha traz as informações básicas de identificação, biologia, ocorrência, danos e manejo integrado, resumidas numa única folha.
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O documento descreve sete pragas de importância agrícola, fornecendo detalhes sobre sua biologia, danos causados e métodos de controle. As pragas incluem o percevejo-verde, percevejo-manchador, vaquinha patriota, percevejo marrom, bombachudo, formiga-cortadeira e lagarta-das-folhas. Os métodos de controle envolvem tanto controle químico quanto controle biológico e uso de cultivares transgênicas resistentes.
Ficha técnica sobre praga do arroz irrigado no Sul do Brasil. Cada ficha traz as informações básicas de identificação, biologia, ocorrência, danos e manejo integrado, resumidas numa única folha.
O documento descreve duas espécies de percevejos-do-grão (Oebalus poecilus e Oebalus ypsilongriseus) que atacam o arroz, incluindo sua aparência, ciclo de vida, ocorrência e danos causados à lavoura, além de recomendações para o manejo integrado.
Este documento descreve pragas e doenças comuns em couve, repolho e espinafre, incluindo afídeos, traça-da-couve, broca-da-couve, percevejo-da-couve e lagartas. Também discute doenças como podridão preta causada por bactérias, podridão-mole e míldio. Ele fornece detalhes sobre sintomas, ciclo de vida e meios de proteção para cada praga e doença.
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Este documento descreve duas espécies de lagartas-das-panículas (Pseudaletia sequax e Pseudaletia adultera) que atacam lavouras de arroz, incluindo suas características, ciclo de vida, danos causados e recomendações de manejo integrado.
Curso Pré Vestibular Sistema Objetivo - Colégio Batista de Mantena.Aula sobre...Colégio Batista de Mantena
O documento descreve as principais características das clorófitas, rodófitas e feófitas. As clorófitas, também conhecidas como algas verdes, são o grupo mais diversificado de algas e armazenam amido. As rodófitas, ou algas vermelhas, geralmente apresentam reprodução por alternância de gerações. Já as feófitas, as algas pardas, podem medir até 50m e armazenam substâncias lipídicas.
Este documento descreve as principais pragas da erva-mate, incluindo a broca-da-erva-mate, a lagarta-da-erva-mate e a lagarta-do-cartucho-de-seda. Detalha as características, danos e métodos de controle de cada praga.
Este documento resume as características e o cultivo da erva-mate. Descreve a taxonomia, tipos e usos da erva-mate, além dos processos de coleta de sementes, produção de mudas, plantio, tratamentos culturais e doenças.
Este documento descreve insetos associados com a castanheira (Castanea sativa), incluindo besouros, percevejos, pulgões, gafanhotos e formigas. Os besouros causam danos diretos perfurando os ouriços e galerias nas sementes, enquanto percevejos e pulgões mancham as castanhas. Gafanhotos e formigas causam danos indiretos desfolhando as árvores. O documento fornece detalhes sobre as espécies observadas e os danos causados.
O documento discute a doença da Sigatoka-Amarela na bananeira, causada pelo fungo Mycosphaerella musicola. O fungo causa manchas amarelas e marrons nas folhas que levam à morte prematura, reduzindo a produção e qualidade dos frutos. O controle envolve variedades resistentes, controle cultural como desfolha e drenagem, e aplicação direcionada de fungicidas.
O documento descreve as briófitas, as plantas terrestres mais primitivas. Apresenta suas principais características, como a ausência de tecidos condutores, a reprodução por esporos e o ciclo de vida com alternância de gerações. Detalha também as três divisões das briófitas - Hepatophyta, Anthocerophyta e Bryophyta - e suas importâncias ecológicas.
Este documento descreve o caramujo-chato Biomphalaria tenagophila, um molusco que ataca lavouras de arroz. Ele possui uma concha escura de 2-3 cm de diâmetro, põe ovos agrupados em plantas aquáticas, e completa seu ciclo de vida em cerca de 30 dias. Além de danificar plântulas de arroz, ele transmite a esquistossomose em regiões do sudeste e nordeste do Brasil. Técnicas de manejo integrado incluem telar entradas d'
O documento fornece informações sobre a criação de rãs touro-gigante, incluindo suas características, reprodução e desenvolvimento. Descreve as principais fases do ciclo de vida da rã, desde a postura dos ovos até a fase adulta. Também discute aspectos importantes para a escolha da área e instalação de um ranário para criação das rãs.
Este documento descreve a espécie Tibraca limbativentris, um percevejo-do-colmo que ataca lavouras de arroz no sul do Brasil. O inseto adulto mede cerca de 15mm, de cor marrom, e passa o inverno em diapausa. Sua fase ninfal dura cerca de 64 dias e as fêmeas põem até 270 ovos. O percevejo suga a seiva dos colmos de arroz, causando danos como "coração morto" e "panículas brancas". Técnic
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Este documento descreve a lagarta-boiadeira, uma praga do arroz. A lagarta-boiadeira é uma pequena mariposa branca cuja lagarta vive na água e se alimenta das folhas do arroz jovem. O ciclo de vida da lagarta-boiadeira dura cerca de 33 dias. A lagarta prefere plantas jovens e pode causar danos cortando as pontas das folhas ou raspando o tecido das folhas. Medidas de controle incluem drenar a lavoura e direcionar esforços
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Este documento descreve pragas e doenças comuns em couve, repolho e espinafre, incluindo afídeos, traça-da-couve, broca-da-couve, percevejo-da-couve e lagartas. Também discute doenças como podridão preta causada por bactérias, podridão-mole e míldio. Ele fornece detalhes sobre sintomas, ciclo de vida e meios de proteção para cada praga e doença.
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O documento descreve as principais características das clorófitas, rodófitas e feófitas. As clorófitas, também conhecidas como algas verdes, são o grupo mais diversificado de algas e armazenam amido. As rodófitas, ou algas vermelhas, geralmente apresentam reprodução por alternância de gerações. Já as feófitas, as algas pardas, podem medir até 50m e armazenam substâncias lipídicas.
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O documento discute a doença da Sigatoka-Amarela na bananeira, causada pelo fungo Mycosphaerella musicola. O fungo causa manchas amarelas e marrons nas folhas que levam à morte prematura, reduzindo a produção e qualidade dos frutos. O controle envolve variedades resistentes, controle cultural como desfolha e drenagem, e aplicação direcionada de fungicidas.
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Este documento descreve o caramujo-chato Biomphalaria tenagophila, um molusco que ataca lavouras de arroz. Ele possui uma concha escura de 2-3 cm de diâmetro, põe ovos agrupados em plantas aquáticas, e completa seu ciclo de vida em cerca de 30 dias. Além de danificar plântulas de arroz, ele transmite a esquistossomose em regiões do sudeste e nordeste do Brasil. Técnicas de manejo integrado incluem telar entradas d'
O documento fornece informações sobre a criação de rãs touro-gigante, incluindo suas características, reprodução e desenvolvimento. Descreve as principais fases do ciclo de vida da rã, desde a postura dos ovos até a fase adulta. Também discute aspectos importantes para a escolha da área e instalação de um ranário para criação das rãs.
Este documento discute as relações entre moluscos e agricultura. Alguns moluscos, como lesma e caracóis, são pragas agrícolas prejudiciais que se alimentam de plantações. Outras espécies, como o caracol rajado, podem servir como controladores biológicos de outras pragas. Algumas espécies exóticas invasoras, como o caracol gigante africano, também se tornaram pragas agrícolas prejudiciais no Brasil.
O documento discute as principais pragas e doenças que afetam o feijoeiro, identificando 15 pragas principais em 1980 e 28 em 2005, devido a expansão da área cultivada e uso intensivo da terra. Detalha as características e danos causados por pragas do solo, como a lagarta-rosca, e pragas das folhas, como a cigarrinha-verde e a mosca-branca, responsável também por transmitir vírus.
O documento discute vários tópicos relacionados a adaptações reprodutivas em animais, incluindo: 1) Como diferentes espécies alocam tempo para crescimento, reprodução e cuidado parental; 2) Exemplos de estratégias reprodutivas em diversos animais como elefantes, aranhas e castores; 3) Fatores que afetam a sobrevivência de filhotes e sucesso reprodutivo como o número de filhotes e duração da gestação.
O documento fornece informações sobre o cultivo e processamento de arroz em menos de 7 frases. Discute as etapas de crescimento da planta de arroz, variedades, classificação e componentes nutricionais.
1) O documento discute o manejo da cigarrinha do milho e dos enfezamentos na cultura do milho no Paraná.
2) Os enfezamentos são causados por bactérias que afetam o crescimento da planta e reduzem a produtividade.
3) A cigarrinha do milho transmite essas bactérias e condições como temperatura elevada favorecem sua incidência e os danos causados pelos enfezamentos.
Este documento fornece informações sobre o manejo da cigarrinha e enfezamentos na cultura do milho no Paraná. Ele descreve os principais sintomas causados pela cigarrinha, como a redução da produtividade e crescimento das plantas. O documento também explica que a cigarrinha transmite bactérias como o Spiroplasma kunkelii e o fitoplasma, causando o enfezamento pálido e vermelho respectivamente nas plantas de milho.
1) O documento discute o manejo da cigarrinha e enfezamentos na cultura do milho no Paraná. 2) Os enfezamentos são causados por bactérias que afetam o crescimento da planta e podem reduzir a produtividade em até 70%. 3) A cigarrinha do milho transmite os patógenos que causam os enfezamentos ao se alimentar da seiva de plantas infectadas.
O documento fornece informações sobre diversos tipos de insetos, incluindo abelhas, borboletas, grilos, joaninhas, libélulas, moscas, pulgas e vaga-lumes. Detalha suas classificações científicas, características, ciclo de vida e importância ecológica.
O documento discute a cultura do arroz, suas origens e adaptação em diferentes regiões. Descreve experimentos realizados com tratamento de sementes e fungicidas para controle de doenças. Detalha as principais doenças que afetam o arroz, incluindo sintomas, disseminação e formas de controle.
Este documento fornece informações sobre tarântulas, incluindo sua distribuição geográfica, habitat, nicho ecológico, morfologia, fisiologia e tipo de sociedade. As tarântulas vivem em regiões tropicais e temperadas globalmente e são espécies ameaçadas devido à perda de habitat. Elas são animais solitários e noturnos que vivem em tocas perto de árvores e caçam pequenos animais.
PRAGAS DAS PLANTAS CULTIVADAS - CITRICULTURA - JOSÉ e TALES.pptxJosFranciscoNogueira3
O documento discute pragas que afetam plantações de laranja, incluindo o psilídeo, mosca das frutas e greening. O psilídeo transmite a bactéria que causa o greening, uma das piores doenças da citricultura. O documento fornece detalhes sobre o monitoramento e controle dessas pragas, como o uso de armadilhas amarelas e aplicação de defensivos agrícolas.
O manejo integrado de pragas é uma prática que envolve um conjunto de medidas e princípios. O processo envolve o uso simultâneo ou sequencial de diversas práticas, de forma que a soma dos efeitos atinja os níveis desejados de controle. Se tratando do arroz de terras altas e baixas temos que suas principais pragas são: Lagarta Elasmo, Gorgulho-aquático, Spodoptera frugiperda e Lagarta-da-panícula. Existem inúmeras outras pragas infestantes à esta cultura e por isso é essencial o uso de boas práticas e técnicas para seu controle.
O documento fornece informações sobre como identificar as formigas cortadeiras saúvas e quenquéns, descrevendo suas características físicas, os ninhos, a organização social e as espécies mais comuns.
Este documento descreve a mosca-da-abóbora (Dacus frontalis), incluindo sua classificação, biologia, ciclo de vida, morfologia nas fases de ovo, larva, pupa e adulto. A mosca ataca principalmente frutos de cucurbitáceas, causando danos econômicos. Seu controle envolve principalmente o uso de inseticidas, embora o Bacillus thuringiensis também possa ser efetivo contra as lagartas.
O documento descreve a introdução e disseminação do bicudo-do-algodoeiro no Brasil na década de 1980, os danos causados à cultura do algodão e as dificuldades de controle da praga devido à falta de medidas efetivas. Também resume os aspectos bioecológicos do inseto, como ciclo de vida, alimentação, plantas hospedeiras alternativas e estratégias de sobrevivência durante a entressafra.
Este documento fornece informações técnicas sobre o ipê-amarelo, incluindo sua identificação, descrição botânica, ecologia, usos, obtenção e armazenamento de sementes. O ipê-amarelo é uma árvore nativa da Amazônia e do Nordeste do Brasil conhecida por sua madeira resistente e flores amarelas.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
O documento descreve a morfologia e fisiologia da soja, incluindo sua classificação, histórico, componentes, características das raízes, caule, folhas, flores e frutos. Detalha também os estádios de desenvolvimento, exigências de temperatura, disponibilidade hídrica e fotoperíodo para o cultivo da soja.
Este documento descreve um projeto de monitorização da praga Tuta absoluta na cultura do tomateiro. O objetivo é avaliar as populações de Tuta absoluta nas armadilhas e na cultura ao longo do semestre, tendo em conta o ciclo biológico da praga e dados climáticos. Também pesquisa meios de luta utilizados em proteção integrada.
Este documento descreve a lesma Omalonix sp., incluindo sua aparência, habitat, ciclo de vida e danos causados à lavoura de arroz. As lesmas Omalonix atingem 3cm, vivem em ambientes úmidos e se alimentam das folhas do arroz, deixando raspagens. Seus ovos eclodem em 13-20 dias e a maturidade é alcançada em 86-90 dias. Elas podem causar perdas na lavoura ao comer plantas pequenas ou folhas.
Ficha técnica sobre praga do arroz irrigado no Sul do Brasil. Cada ficha traz as informações básicas de identificação, biologia, ocorrência, danos e manejo integrado, resumidas numa única folha.
O documento descreve o inseto Chironomus, conhecido como verme-de-sangue. As larvas vivem no solo e se alimentam de matéria orgânica, podendo danificar plantações ao cortar raízes. Os adultos são pernilongos com pernas longas. Os ciclos de vida variam de 10 a 20 dias dependendo da temperatura da água. A infestação é mais crítica em outubro e pode comprometer o desenvolvimento das plantas.
Ficha técnica sobre praga do arroz irrigado no Sul do Brasil. Cada ficha traz as informações básicas de identificação, biologia, ocorrência, danos e manejo integrado, resumidas numa única folha.
Estudo mostra que monitoramento da população da bicheira-da-raiz em Itajaí identificou dois picos de atividade dos adultos em outubro e janeiro-fevereiro e maior ocorrência de larvas em novembro-dezembro. Essas informações orientam o melhor momento para controle da praga, seja por inseticida ou outras técnicas.
O documento apresenta os dados de produção e produtividade do arroz irrigado na safra 2012/13 em Santa Catarina, comparando com a safra anterior. A produtividade caiu 9,6%, principalmente devido à seca, granizo e excesso de chuvas em diferentes regiões. A produção total foi de cerca de 1 milhão de toneladas, cobrindo 96% da área cultivada no estado.
2. 2
Cigarrinhas
As cigarrinhas são pequenos insetos sugadores, fusiformes e aparentados aos
percevejos. Dessa maneira, apresentam aparelho bucal sugador, com estiletes curtos,
que são usados para perfurar o tecido vegetal e sugar a seiva da planta. Ao contrário
dos percevejos porém, as cigarrinhas não têm força para regular o fluxo de seiva que
ingerem. Assim, desenvolveram um aparelho digestivo filtrador, que permite excretar
sem digestão o excesso de seiva ingerido - o melato ou “honeydew” [6]. Caindo e se
acumulando sobre as folhas, o melato propicia o desenvolvimento de fungos de cor
preta, que acabam conferindo às folhas um aspecto esfumaçado (fumagina).
Várias cigarrinhas podem aparecer nas lavouras de arroz irrigado, pois inúmeras
são as espécies na fauna nativa e muitas delas adaptadas às gramíneas. Não
obstante, apenas uma, em particular, tem incidido recentemente de forma avassaladora
e causando grande perocupação entre os produtores catarinenses. Trata-se da sogata,
uma espécie nativa da América do Sul que, embora seja uma das principais pragas do
arroz na América Tropical, nunca foi assim tratada no Brasil [2, 9, 16].
Dada a situação inédita da ocorrência da sogata em Santa Catarina, os
produtores devem ficar atentos e empregar corretamente as medidas de manejo
integrado para manter sob controle as populações dessa cigarrinha.
1 Sogata
Tagosodes orizicolus (Muir)
Hemiptera: Delphacidae
A sogata, como praga, é relativamente recente nas lavouras catarinenses. O
primeiro surto foi noticiado no final da safra 2018/19, no município de Garuva. Esse
surto também estava alastrado nos municípios do Sul Paranaense, notadamente em
Guaratuba, na divisa com Santa Catarina. Antes de chegar ao sul do Paraná, houve
registro do inseto atacando lavouras em Querência do Norte, PR, cerca de 700km à
noroeste. Na safra seguinte (2019/20) a sogata se espalhou para todas as regiões
catarinenses produtoras de arroz irrigado.
Pelo pouco tempo de convivência com a praga, ainda faltam muitos estudos
ecológicos e de manejo em nível local e regional. Assim, várias informações e medidas
de controle, relatadas a seguir, são originárias ou foram adaptadas da Colômbia,
Venezuela e Cuba, onde a sogata é importante praga há mais tempo.
3. 3
1.1 Descrição e biologia
Os adultos são pequenas cigarrinhas com acentuado dimorfismo sexual,
parecendo até espécies distintas numa primeira impressão. As fêmeas medem de 3 a
4mm de comprimento e são de coloração castanho-amarelada. Os machos são
menores (2 a 3mm de comprimento) e de coloração preta (Figura 1). Em ambos os
sexos, uma faixa mediana de cor clara percorre o dorso, da cabeça ao final do abdome.
Figura 1. Fêmeas aladas e braquípteras e macho de sogata em folha de arroz.
Fonte: FLAR.
As sogatas diferem de outras cigarrinhas, das famílias Cicadellidae e Cercopidae,
por apresentarem antenas espessas e um grande esporão apical nas tíbias do terceiro
par de pernas. Ambas as estruturas são facilmente visíveis com uma lupa de bolso.
Um aspecto muito peculiar na morfologia da sogata é a existência de fêmeas
aladas e fêmeas braquípteras, ou seja, fêmeas com asas rudimentares. As fêmeas
aladas possibilitam a dispersão espacial da espécie, porém ao custo de uma menor
capacidade reprodutiva. Já as fêmeas braquípteras são as “parideiras”, que muito
contribuem para o aumento populacional da espécie. Essas fêmeas, por não
dispenderem energia em dispersão, põem até duas vezes mais ovos que as fêmeas
4. 4
aladas [12, 14, 15].
O acasalamento ocorre 2 dias após a muda para o estágio adulto e as fêmeas
iniciam a postura 3 a 5 dias após, colocando cerca de 10 ovos por dia, num total de 160
ovos (fêmeas aladas) ou até 350 ovos (fêmeas braquípteras) [12]. Os ovos são postos
em grupos de 7 a 21 no interior da nervura principal e incubam por 4 a 8 dias (Figura
2). Entretanto, esse período de incubação depende da temperatura, sendo de 7 dias a
27°C e de 14 dias a 18°C [12].
As ninfas são branco-amareladas, ápteras e com duas faixas escuras dorso-
longitudinais (Figura 2). A fase ninfal varia de 15 a 18 dias, sucedendo-se as gerações
em cerca de 20 dias. Os adultos vivem por 20 a 30 dias [3, 12, 15].
Figura 2. Nervura da folha aberta, mostrando uma postura (esq.) e ninfa de sogata (dir.).
Fonte: University of Georgia e University of Delaware.
Com um ciclo de vida completando-se em menos de um mês, duas a três
gerações se sucedem numa lavoura de arroz. O eventual cultivo da soca, possibilita
mais gerações e um aumento ainda maior da população de sogata.
Nas regiões tropicais de ocorrência da espécie, a sogata não tem diapausa
(hibernação) como estratégia de sobrevivência a períodos com condições ambientais
adversas. A gama de hospedeiros alternativos possibilita a sobrevivência dos
indivíduos nesses períodos, de modo que a falta sazonal de plantas de arroz não é
impeditiva para a sucessão de gerações da cigarrinha [12, 15]. Contudo, as cigarrinhas
Delphacidae, que incidem em arroz na Asia, apesar de não terem diapausa nas regiões
tropicais, hibernam quando vivem em regiões temperadas [15, 17].
Nas regiões subtropicais, onde a sogata também ocorre, os períodos de mais
baixa temperatura são transpassados no estágio de ovo, que entra em rápida diapausa
no final do inverno [1]. Esses ovos em diapausa normalmente ocorrem nas gramíneas
hospedeiras alternativas, para onde migram as populações que ocorrem no final do
5. 5
ciclo do arroz. Quando a temperatura primaveril aumenta, a incubação desses ovos
prossegue e eclodem as ninfas nessas gramíneas [15].
Adultos de sogata podem sobreviver por 24h sob temperatura de -6°C no campo
[1], porém a temperatura limiar para o inseto manter as atividades é de 8°C [15]. Essa
temperatura é suficiente para a sogata sobreviver ao inverno no litoral catarinense. Não
obstante, ainda faltam estudos sobre a possibilidade de diapausa na espécie em Santa
Catarina.
1.2 Hospedeiros e dispersão
Embora o arroz seja um hospedeiro preferencial, a sogata pode se desenvolver
em várias outras gramíneas, especialmente naquelas dos gêneros Echinochloa (capim-
arroz), Leptochloa, Digitaria, Panicum, Paspalum e Leercia. Gramíneas cultivadas
como: milho, aveia, trigo, cevada, centeio, sorgo, teosinto, cevadilha e azevém também
podem servir de hospedeiros para a sogata [8, 10, 12, 18, 20].
As sogatas podem surgir nas lavouras a partir do perfilhamento, atingindo altas
populações no verão. Os adultos chegam voando de áreas vizinhas e se instalam
inicialmente nas bordas das lavouras. Com o incremento populacional, adentram as
lavouras e formam grandes reboleiras, onde surgem depois os sintomas [15].
Fêmeas aladas se dispersam durante o período de pré-oviposição, alçando voo
ao entardecer de dias quentes e úmidos [15]. As cigarrinhas da família Delphacidae
têm grande capacidade de voo, podendo percorrer distâncias superiores a 1.000 km
sem pousar [12]. Porém, a distância de voo está em função da proximidade das áreas
de refúgio com as áreas de lavoura, ficando a maioria da dispersão restrita a umas
poucas centenas de metros [12, 17].
Fêmeas, ninfas e machos recém-emergidos normalmente se localizam nas partes
baixas das plantas, ao passo que machos de mais idade tendem a ficar mais alto nas
folhas. Com o amadurecimento do arroz, os indivíduos alados tendem a se dispersar
para outras lavouras em estágios anteriores [12].
Durante a entressafra do arroz, a sogata migra para as pastagens próximas às
lavouras, ou para outras áreas vizinhas onde grassam gramíneas em abundância [12, 15].
1.3 Reconhecimento dos danos
A sogata suga a seiva do arroz, nas folhas, talos e panículas. Isso causa o
amarelecimento e posterior seca das partes verdes da planta (Figura 3), com perdas
6. 6
significativas na produção em caso de infestação severa. A excreção do excesso de
seiva sugada leva ao desenvolvimento de fumagina nas folhas (Figura 3) e atrai uma
miríade de mosquinhas.
Figura 3. Aspecto de lavoura infestada (esq.) e fumagina nas folhas (dir.).
As puncturas de alimentação e de postura possibilitam a infecção das plantas por
fungos e bactérias [15], sendo muito comum áreas infestadas por sogata apresentarem
muitas plantas com queima das bainhas.
A importância da sogata não reside apenas no dano direto que o inseto pode
causar, mas também pela transmissão do vírus da folha branca (HBV), doença que
ainda não foi diagnosticada no Brasil [3]. Incidindo nos estágios iniciais da lavoura, o
vírus da folha branca compromete gravemente o desenvolvimento e posterior floração
das plantas atacadas [12, 13, 18].
O HBV tem ocorrido de forma cíclica no norte da América do Sul desde 1935,
causando perdas de rendimento de 25 a 100% [3, 12]. Isso acontece porque o virus
também afeta o inseto, reduzindo a taxa reprodutiva e sobrevivência dos indivíduos
infectados [7]. Quando a virose se alastra na população da sogata, ocorre um colapso
desta e um ciclo de pouca incidência de HBV se inicia [12, 14]. Nos anos de baixa
incidência de HBV, menos de 2% das cigarrinhas são vetores; contudo, quando
ocorrem surtos de HBV, os vetores alcançam de 15 a 25% da população [3, 19].
Nas regiões de incidência do HBV, muitas gramíneas nativas podem apresentar
os mesmos sintomas e o capim-arroz, E. colona, é um dos principais reservatórios do
vírus nos períodos de entressafra [12].
1.4 Ocorrência e monitoramento
Anual: de outubro a abril. Crítico: verão.
Lavoura: do perfilhamento à colheita.
7. 7
Figura 4. Fenologia estimada da ocorrência da sogata na lavoura de arroz em Santa Catarina.
fenologia adaptável ao ciclo da lavoura. Faixas: amarela – início de ocorrência ou de
danos na lavoura; laranja – possível ocorrer alta incidência ou danos à lavoura; vermelha – alta
ocorrência ou danos à lavoura.
A sogata é uma importante praga do arroz no norte da America do Sul (Colômbia,
Venezuela e Peru) e no Caribe (Cuba) e, embora a espécie não seja exótica no Brasil,
não era considerada praga importante no país [2, 9, 16]. Sujeita à forte pressão de
controle biológico natural, essa cigarrinha não formava altas populações nas lavouras
brasileiras [3].
As causas que levaram aos surtos de grandes proporções nas últimas safras
podem ser diversas, porém de âmbito macrorregional. A reprodução da sogata é
favorecida por tempo seco e quente e verões secos têm se sucedido [12]. Há que se
supor também alguma quebra do controle biológico natural, quer devido ao tempo seco
ou a outros fatores. Os principais agentes de controle biológico são os fungos
entomopatogênicos, as vespinhas parasitoides e as aranhas [12, 14]. Epizootias
fúngicas são desfavorecidas em tempo seco e o excesso de aplicação de inseticidas,
pode ter levado ao colapso das populações de vespinhas e aranhas. Nuvens
migratórias, originadas nos países vizinhos, também não podem ser descartadas,
tendo em vista o rápido alastramento da espécie no Brasil. Por fim, pode haver
contribuição da alteração da grade de agortóxicos registrada na cultura do arroz, com
substituição total dos inseticidas fosforados e carbamatos por inseticidas piretroides,
notadamente eficazes em eliminar os artrópodes benéficos das lavouras [12; 14, 17].
Para as condições catarinenses, ainda não se dispõe de estudos de dinâmica
populacional da sogata. Em Piracicaba, SP, na safra 1965/66, o inseto foi coletado
durante o ano todo, em armadilhas luminosas instaladas em área de pastagem. Os
picos populacionais ocorreram em setembro e dezembro e, no período entre novembro
e janeiro, a população de sogata esteve alta, com um remanescente de indivíduos
8. 8
entre março e maio. No período de baixas temperaturas, entre junho e agosto poucos
indivíduos foram capturados (Figura 5) [4]. Já em Santo Antônio de Goiás, GO,
mediante amostragens com rede de varredura em lavoura, o pico populacional de
adultos e ninfas da sogata ocorreu na segunda metade do ciclo das plantas, entre
janeiro e março [5].
Figura 5. Flutuação populacional da sogata em agroecossitema de pastagem em Piracicaba,
SP, na safra 1965/66. Fonte: Ferreira & Silveira Neto, 1979.
A população da sogata aumenta com a idade das plantas e atinge o máximo
durante o período de florescimento e formação dos grãos. Contudo, o ataque torna-se
crítico a partir do emborrachamento até o estágio de grão leitoso. Em Santa Catarina,
as maiores populações de sogata têm ocorrido no verão, durante a fase reprodutiva do
arroz. Isso aparentemente denota um crescimento populacional contínuo, com
sobreposição de gerações, que teve início ainda no perfilhamento. Na América
Tropical, os surtos de sogata já ocorrem no início do perfilhamento do arroz e lavouras
submetidas a altas doses de nitrogênio ou a pulverizações frequentes de inseticidas
são mais infestadas [12, 14, 18]. Períodos de estiagem e alta temperatura também são
favoráveis ao incremento populacional da sogata [15].
Tendo em vista a manutenção do estatus de praga da sogata, o monitoramento
03/mai 15/jun 27/jul 06/set 18/out 29/nov 10/jan 21/fev 04/abr
0
20
40
60
80
100
120
Insetos(n
o
)
Tempo (dia)
9. 9
das lavouras passa a ser fundamental para estabelecer as estratégias de controle
populacional. Esse monitoramento deve ser iniciado a partir do perfilhamento (estágio
V5), intensificando as amostragens de dezembro em diante, para constatar os
primeiros focos de infestação.
O monitoramento expedito envolve a amostragem de presença/ausência, com
inspeção visual das plantas de arroz, usando um pedaço de taquara para afastá-las e
verificando a quantidade de cigarrinhas nos colmos e folhas (Figura 6). Observa-se
também a superfície da água, pois a sogata salta quando molestada e eventualmente
cai na água. Esse monitoramento, apesar de menos preciso, tem a vantagem da rápida
execução, sendo possível obter uma maior abrangência, pela inspeção de mais pontos
de amostragem nas lavouras.
O monitoramento convencional envolve a retirada de amostras com rede de
varredura (30cm de diâmetro). Para tal, cinco pontos de amostragem são
estabelecidos, em lavouras de até 5ha, e nestes se efetuam 20 golpes pendulares de
rede, raspando energicamente sobre as plantas de arroz [14, 18, 20]. O número de
cigarrinhas capturadas é contado, para estabelecer o nível populacional. Esse
procedimento permite amostrar aproximadamente 6m2
de lavoura a cada execução.
Por isso, confere maior precisão ao levantamento populacional, porém demanda mais
tempo para execução.
Figura 6. Infestação severa de sogata em lavoura de arroz. Fonte: Louisiana State University.
10. 10
1.5 Manejo integrado
A resistência varietal é a principal estratégia de controle nos programas de
manejo integrado da sogata, quer seja resistência ao inseto em si, ao vírus ou a ambos
[12, 14, 18]. Na América Tropical e em Cuba, diversos cultivares já foram lançados com
esta característica, destacando-se recentemente na Colômbia a “Fedearroz 2000” com
dupla resistência, e a “Fedearroz 50” resistente ao inseto. Porém, para os cultivares
hoje disponíveis aos produtores catarinenses, nenhum deles é resistente, pois não
foram melhorados para essa característica. Vários anos ainda serão necessários para
a obtenção de cultivares resistentes adaptados às condições de cultivo em Santa
Catarina.
Face à inexistência de cultivares resistentes e a não ocorrência do HBV no
Estado, as medidas de manejo integrado deverão estar voltadas unicamente a suprimir
as infestações de sogata, com as seguintes medidas [12, 14, 18]:
Preservação e incremento do controle biológico, evitando pulverizações
desnecessárias de fungicidas e inseticidas. O controle biológio da sogata é um
importante fator de contenção das populações no campo. Na Colômbia, em cultivo
orgânico de arroz, a ação de parasitoides e predadores reduz em até 70% a
população de sogata [14].
Empregar inseticidas microbiológicos, especialmente aqueles formulados com
metarrízio, no início das infestações. Na Colômbia, sob condições propícias de
umidade, o controle com metarrízio pode chegar a 80% de eficácia em 12 dias [18].
Destruição de restos culturais após a colheita, evitando sistematicamente o cultivo
da soca em áreas previamente infestadas [12].
No manejo de entressafra, fazer a roçada freqüente de capins nas taipas, valas e
arredores das lavouras, para limitar a procrição da sogata em hospedeiros
alternativos.
1.5.1 Controle químico
O controle químico da sogata deve ser adotado com extrema cautela, pois tem
grande chance de eliminar os agentes de controle biológico e promover ciclos de
ressurgência da praga, principalmente quando se emprega produtos de largo espectro
de ação [10, 14]. Por esse motivo, os inseticidas somente devem ser aplicados quando
se atinge o nível de ação, fixado em 120 cigarrinhas por amostra de rede de varredura
[10, 14, 20]. No caso do monitoramento de presença/ausência, quando a maioria das
11. 11
amostras revelar a presença das cigarrinhas.
No cálculo do nível de ação, deve ser descontado o número de aranhas
capturado, na proporção de menos três cigarrinhas para cada aranha coletada [14]. Por
exemplo, para uma amostra com captura de 130 sogatas e 5 aranhas a contagem
corrigida deve ser de 115 sogatas.
Embora a sogata já esteja prevista como praga do arroz no Agrofit1
(delfacídeo-
do-arroz), ainda não há inseticidas registrados para seu controle na cultura. Isso advém
da irrelevância que o inseto tinha até então e deverá ser revisto em breve.
Nos países da América Tropical, o controle químico é feito com inseticidas
sistêmicos ou de contato, procurando selecionar aqueles ingredientes ativos menos
tóxicos aos inimigos naturais [10, 11, 18]. Após a fase de grão leitoso, não se
recomenda mais a pulverização de inseticidas.
Nos casos de alta infestação, que venha a ser controlada com inseticidas,
normalmente são necessárias duas aplicações seqüenciais, espaçadas de 12 a 15
dias. Essa sequência deve ser adotada, pois muitos ovos, protegidos dentro das
nervuras das folhas, permitem a reinfestação por ninfas após o período de proteção
dos produtos [17].
1.6 Referências bibliográficas
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