O documento descreve as atividades realizadas em um Instituto de Estudos Espíritas, incluindo cursos, palestras e atividades mediúnicas durante a semana. Também recomenda a leitura de um livro e traz citações e reflexões sobre temas espirituais.
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IEEAK – Instituto de Estudos Espíritas “Allan Kardec”
Rua João Mahfuz, 32-76 – Portal – Mirassol/SP. – (17) 3253-4614 ou 3253-6892
Informativo Espírita Mensal – Ano IV – nº 051 – Junho/2013
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Atividades: – 2ª Feiras – Curso Preparatório para a
Mediunidade; 3ª Feiras – 19h00min Pré-Atendimento e, às
20h00min, Curso: “Não Há Mais Tempo”; 4ª Feiras –
Atividade Mediúnica; 5ª Feiras – Palestra Pública, Com
Passes; 6ª Feiras – Atividade Mediúnica aos Suicidas; Todas
com início às 20h00min. – Sábados – Passes a enfermos,
Campanha Auta de Souza e Atividade Mediúnica, –
2º/3º/4º/5º Domingos – Grupo de Irradiações – 1ºs
Domingos – Socorro aos Trabalhadores do IEEAK.
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Livro do Mês – Sugerimos a leitura do livro sob o título:
“Desobsessão”, pelo espírito André Luiz e psicografia de
Francisco Cândido Xavier.
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Aniversariantes de Junho/13 – P a r a b é n s!...
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Até Quando? – “Todo ser humano tem o seu devido valor.
Lamentável é que alguns tenham um preço!... < di.Bernardi >
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Água Fluída – “E qualquer que tiver dado só que seja um
copo d´água fria por ser meu discípulo, em verdade vos digo
que, de modo algum, perderá o seu galardão” (Matheus 10:42).
– Meu amigo, quando Jesus se referiu ao copo de água fria,
em seu nome, não se reportava apenas a compaixão
rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o Mestre no
exame de valores espirituais mais profundos. A água é dos
corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a
base pura em que a medicação do céu pode ser impressa
através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à
alma, embora em processo invisível aos olhos mortais. A
prece intercessória e o pensamento de bondade
representam irradiações de nossas melhores energias. A
criatura que ora ou medita, exterioriza poderes, emanações
e fluidos que, por enquanto, escapam à análise da
inteligência vulgar, e a linfa potável recebe-nos a
influenciação, de modo claro, condensando linhas de força
magnética e princípios elétricos que aliviam e sustentam,
ajudam e curam. A fonte que procede do coração da Terra e
a rogativa que flui do imo d´alma, quando se unem na
difusão do bem, operam milagres. O espírito que se eleva na
direção do Céu é antena viva captando potenciais de
natureza superior, podendo distribuí-las a benefício de
todos os que lhe seguem a marcha. Ninguém existe órfão de
semelhante amparo. Para auxiliar outrem e a si mesmo
bastam a boa vontade e a confiança positiva. Reconheçamos,
pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada
em nome de sua memória, reportava-se ao valor da
providência a benefício da carne e do espírito, sempre que
estacione através de zonas enfermiças. Se desejas, portanto,
o concurso dos Amigos Espirituais, solução de tuas
necessidades fisio-psíquicas ou nos problemas de saúde e
equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água
cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O
orvalho do Plano divino magnetizará o líquido, com raios de
bênçãos, e estará então consagrando o sublime ensinamento
do copo de água pura, abençoado nos Céus. << Emmanuel –
Livro: “Segue-me” >>
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Deus, Segundo Spinoza –"Pára de ficar rezando e batendo
no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo,
desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas
e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti. Pára de ir a estes
templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste
e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas
montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu
vivo e expresso o meu amor por ti. Pára de me culpar pela
tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada
tem a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer,
numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu
filho... não me encontrarás em nenhum livro... Pára de tanto
ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me
irrito, nem me incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. (...) << Baruch Spinoza, filósofo, que
viveu no século XVII >>
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Minutos de Sabedoria – “Porque está guardando tantas
coisas inúteis? / Para que tantas coisas em seus armários,
quando seus irmãos estão com os deles vazios? / Distribua
tudo aquilo que lhe não está servindo, para que sua alma
não fique pesada demais, quando se afastar da terra. / “O
coração do homem está onde está seu tesouro.” / Se você
juntar muitas coisas inúteis, a elas poderá permanecer
preso, sem conseguir alçar vôo para as regiões bem-
aventuradas.” << Carlos Torres Pastorino >>
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A Reencarnação – “É-nos impossível recordar que tivemos
uma existência anterior ao corpo, pois o corpo não pode
deixar vestígio disso...” “Embora não nos recordemos de que
existimos antes do corpo, percebemos que nossa mente é
eterna até o ponto em que ela envolve a essência do corpo
sob a categoria de eternidade...” << Spinoza – 1632-1677 >>
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O Cuidado Para Se Viver – “Se a vida não for examinada,
ela não serve para ser vivida”. << Sócrates >>
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vide-verso
2. “Ver o Universo no grão de areia e o Paraíso em uma flor;
segurar o Infinito na palma de sua mão e compreender a
Eternidade em uma hora.”
William Blake (1757-1827)
"Ver o Universo no grão de areia e o Paraíso em uma flor; segurar o Infinito na palma de sua
mão e compreender a Eternidade em uma hora."
Na época em que tais versos foram escritos, porém, eles passaram quase despercebidos. Mas
vale a pena relembrar de novo nesta coluna alguém com a capacidade de entender que tudo está
interligado, os instantes mágicos fazem parte do cotidiano, e basta um pouco de abertura interior
para perceber que somos capazes de mudar por completo a nossa realidade, eliminando a maior
parte das coisas que nos deixa insatisfeitos.
Seu autor, o inglês William Blake (1757-1827), nasceu em uma família pobre, e morreu
totalmente rejeitado pelos círculos intelectuais da época.
Alegavam os críticos que misturava muito misticismo ao seu trabalho, tinha comportamentos
estranhos (como, por exemplo, ficar nu com sua mulher no jardim de uma casa de campo que lhe
tinha sido emprestada), ser demasiadamente inocente em seus textos.
Os críticos morreram, e o trabalho de Blake ultrapassou gerações – não apenas por sua
literatura, mas também por suas gravuras, que tive oportunidade de ver na Tate Gallery, em
Londres.
Blake conta que, ainda criança, estava em um parque perto de sua casa quando viu anjos
nas árvores, e o profeta Ezequiel surgiu entre as criaturas aladas.
Mais tarde, já com 30 anos, o seu irmão menor morreu – e Blake garante que seu espírito lhe
apareceu alguns dias depois, coberto de luz, para ensiná-lo a fazer "livros não impressos"; gravar
textos e ilustrações de modo artesanal, em tiragens limitadíssimas.
Seguindo o conselho, Blake começa a desenvolver uma tese que chama "os estados contrários
da alma humana".
Um destes estados é a inocência, quando a imaginação nos leva ao crescimento. O outro
estado é a experiência, quando a nossa imaginação se vê diante de regras, moralidade, e repressão.
Blake viveu intensamente sua vida, morreu pobre, mas garantindo que tinha feito tudo o que
desejava. Em um de seus trabalhos mais polêmicos, “O Casamento do Céu e do Inferno” – Ele diz ter
visitado o reino das trevas, e anotado os provérbios que os demônios costumavam dizer entre si. A
seguir, uma seleção destes provérbios:
"A estrada dos excessos leva ao palácio da sabedoria."
"A cisterna contém; mas a fonte transborda."
"Um tolo não vê a mesma árvore que vê um sábio."
"O que deseja, mas não age, semeia a peste."
"Nenhum pássaro voa demasiado alto apenas com a ajuda de suas próprias asas."
"O que hoje está provado, ontem era apenas um sonho."
"Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos do conhecimento."
"De água parada, sempre espere o veneno."
"A raposa cuida de si mesma; mas Deus cuida do leão."
"O homem que melhor te conhece é aquele que permitiu ser abusado por ti."
"As orações não aram; os elogios não amadurecem."
"Nunca saberás o que é suficiente, se não te permites saber o que é mais que
suficiente."