O documento discute a realização de uma assembleia geral de docentes da UFRGS para debater a conjuntura política e definir uma agenda de mobilização contra o autoritarismo. Também menciona manifestações de entidades educacionais contra a violência política e em defesa da democracia, além de novas mobilizações planejadas para a semana.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Inform andes na ufrgs 74
1. Seção Sindical do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino
Superior – ANDES-SN
InformANDES na UFRGS, nº 74, 15/10/2018
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Pauta:
1 – Assembleia Geral Docente acontece nesta terça (16/10)
2 – Consun, Andifes e Andes se manifestam contra violência e pela democracia
3 – Novas mobilizações em defesa da democracia
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1 – Assembleia Geral Docente acontece nesta terça (16/10)
Será realizada nesta terça-feira (16/10), às 17h, Assembleia de Docentes da UFRGS,
com a pauta Conjuntura Nacional, Posicionamento dos Docentes e Agenda de
Mobilização. O encontro, que acontece na sala 611 da Faculdade de Educação (Faced),
faz parte de iniciativa do ANDES-SN para encaminhar a construção da mais ampla
unidade para defender a democracia, os direitos e a universidade pública e combater o
fascismo.
Através das assembleias locais, estão sendo construídos comitês e agendas de
mobilização. A discussão sobre a conjuntura eleitoral na perspectiva de luta contra o
autoritarismo deverá embasar nota dos docentes da UFRGS e também indicar posição a
ser debatida na reunião dos setores do ANDES-SN, com representantes de todas as
seções sindicais, na próxima quinta-feira (18/10). Contamos com a presença de todos!
2. 2 – Consun, Andifes e Andes se manifestam contra violência e pela democracia
Em meio à ascensão da campanha de Jair Bolsonaro, que já fez incontáveis declarações
ferindo a democracia, a liberdade e anunciando projetos que ameaçam o direito à
educação pública, diversas universidades, entidades e órgãos representativos têm se
manifestado para alertar as pessoas sobre o caráter dessa candidatura e os riscos que
representa ao país.
Na semana passada, o Conselho Universitário da UFRGS (Consun), órgão máximo da
universidade, emitiu nota se posicionando contra o autoritarismo e a violência política
na vida cotidiana, pelo respeito aos direitos dos trabalhadores, pela revogação da
Emenda Constitucional 95, pela preservação da cultura e suas instituições, pelo direito à
diferença, pelo reconhecimento dos direitos das mulheres, da livre orientação sexual e
de gênero, dos negros, quilombolas e indígenas, e pela defesa dos direitos humanos, da
liberdade acadêmica e da democracia.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
(Andifes) também se posicionou publicamente a favor da democracia e das instituições
federais como públicas, gratuitas e inclusivas. Em nota, a entidade ainda se refere ao
compromisso na defesa ativa dos direitos humanos.
“A Andifes vem externar seu firme repúdio à cultura do ódio e da violência, que ora
ameaça a sociedade e as universidades públicas, por meio de constrangimentos,
ameaças e agressões. Em particular, no espírito e na letra da Constituição Federal, são
deploráveis os ataques motivados por racismo, homofobia e toda ordem de preconceito
que atinja direitos e liberdades individuais, não devendo qualquer cidadão com
responsabilidade pública lavar as mãos e alegar neutralidade diante dessas ações, nem
dos discursos eivados de violência que as suscitam”, diz o documento, que lamenta o
empobrecimento da argumentação em prol do conflito, diminuindo o valor mesmo do
convívio democrático e das garantias próprias de um estado democrático de direito.
Não à violência
Menos de uma semana após a divulgação do resultado do primeiro turno das eleições no
Brasil, já foram identificadas inúmeras agressões e ameaças a militantes, além de pelo
menos um assassinato motivado pelo ódio alusivo ao projeto fascista. Segundo nota
3. divulgada pelo ANDES-SN no dia 11 de outubro, essas manifestações de ódio invadem
as universidades, colocando em risco docentes, discentes, Técnicos
Administrativos/Universitários e trabalhadore(a)s terceirizado(a)s.
O texto lista múltiplos casos de agressão e intimidação registrados recentemente no
ambiente universitário, algo que vem aumentando nesta eleição e tende a ser apenas o
início de um quadro muito preocupante para a manutenção da segurança e da qualidade
do ensino.
“O discurso de ódio e as práticas fascistas tentam intimidar o Movimento Estudantil,
Movimento Sindical e o direito da comunidade acadêmica se posicionar politicamente.
O uso da violência tem por objetivo calar a voz dos movimentos sociais e da esquerda
no Brasil. Nós da Direção do ANDES-SN repudiamos esses atos de violência e
cobraremos a apuração via nossas Seções Sindicais das agressões motivadas por esses
grupos, como também da responsabilização destes pela depredação da Universidade
Pública”, garante o sindicato nacional. Leia aqui a íntegra da nota.
3- Novas mobilizações em defesa da democracia
A agenda de mobilização pela democracia e contra o discurso de ódio segue intensa no
Brasil. Em Porto Alegre, na semana passada, pelo menos duas manifestações reuniram
milhares de pessoas para organizar ações de conscientização a respeito dos efeitos de
uma eventual eleição de Jair Bolsonaro e também para exprimir, publicamente, o
repúdio ao que sua candidatura representa.
Nesta semana, um grande ato está agendado para o próximo sábado (20/10), no Parque
da Redenção. Chamada de Mulheres contra o Bolso.na.ro, a iniciativa deve concentrar
milhares de pessoas a favor da democracia. “No dia 29 de setembro, fomos mais de 80
mil mulheres ocupando as ruas de Porto Alegre para dizer NÃO ao ódio, NÃO ao
fascismo, NÃO ao retrocesso. As ‘fraquejadas’ se uniram e conseguiram mobilizar o
Brasil inteiro, com atos por todo o mundo”, diz a descrição do evento criado no
Facebook para convocar os interessados. O ANDES/UFRGS estará presente, assim
como tem feito em diversos encontros com a mesma temática, para lutar a favor do
estado democrático de direito e mostrar a força de quem abomina ameaças
e preconceitos.
Na universidade
Após mobilização que envolveu centenas de docentes e estudantes e criou o Comitê em
Defesa da Democracia, da Universidade Pública e Contra o Fascismo, o DCE da
UFRGS organizou várias ações, entre elas a panfletagem em todos os campi da
universidade, que já começou a ser feita. A entidade também participou da caminhada
em defesa da democracia realizada nesta segunda-feira (15/10), na Esquina
Democrática, e deve seguir mobilizado a fim de manter a resistência ao fascismo e ao
retrocesso. Nas unidades da UFRGS várias manifestações estão sendo organizadas.
Entre os dias 15 e 19 de outubro, acontece a VI Semana Acadêmica da Administração
Pública e Social da UFRGS, promovida pelo Centro Acadêmico Administração Púbica
e Social (CAAPS), da Escola de Administração. A programação inclui palestras sobre
análise da conjuntura política brasileira e sobre o papel do Administrador Público na
defesa do Estado, entre outras pautas que tratam do sucateamento de serviços públicos
essenciais à sociedade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui.
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Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!
Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!
10% do PIB para Educação Pública, já!
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