Os vírus influenza são causas frequentes de doenças respiratórias agudas, com impacto significante para a saúde humana, para a economia e para a sociedade. A vacinação anual contra influenza é a melhor forma de prevenção.
Material de 18 de maio de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Os vírus influenza são causas frequentes de doenças respiratórias agudas, com impacto significante para a saúde humana, para a economia e para a sociedade. A vacinação anual contra influenza é a melhor forma de prevenção.
Material de 18 de maio de 2020
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. Opa! Boa noite
Eu sou o Mauro Junior
Enfermeiro especialista em Gestão da Qualidade
em Serviços de Saúde
You can find me at maurojuniorenf@hotmail.com
2
4. “
Os cuidados de saúde modernos
trouxeram ganhos de saúde
sem precedentes às novas
gerações de doentes e seus
familiares
4
Mas todas estas conquistas
acarretam riscos associados,
sendo um dos mais
importantes a infecção
5. Pontos de
atenção
○ Segundo a Organização Mundial da Saúde as IRAS
constituem hoje uma epidemia silenciosa. Dados da OMS
mostram que cerca de 234 milhões de pacientes são
operados por ano em todo o mundo. Destes, um milhão
morre em decorrência de infecções hospitalares e sete
milhões apresentam complicações no pós operatório.
○ Nos EUA e Europa, os estudos apontam para uma
prevalência de 5 a 10 %de infecções em doentes
hospitalizados. Estima-se que haverá aproximadamente 3
milhões de casos identificados anualmente com 50.000
mortes relacionadas.
○ A nível nacional, estima-se que a taxa de infecções
hospitalares atinja14% - 15,5% das internações.
5
6. O que é
infecção
Hospitalar?
○ Considera-se IRAS a infecção adquirida
durante a hospitalização e que não estava
presente, e nem em período de incubação
por ocasião da admissão do paciente. São
diagnosticadas, em geral, A PARTIR DE 72
HORAS após a internação.
6
Também são consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas
antes de 72 horas de internação quando associadas a procedimentos
diagnósticos e/ou terapêuticos realizados.
7. Portaria
2.616/1998 –
Ministério da
Saúde
Qualquer tipo de infecção adquirida após
a entrada do paciente em um hospital ou
após a sua alta quando essa infecção
estiver diretamente relacionada com a
internação ou procedimento hospitalar.
7
8. Critérios
técnicos para
diagnóstico de
infecção:
◦ Observação direta do paciente ou análise de seu
prontuário
◦ Resultados de exames de laboratório (antes e após
a suspeita).
○ Os pacientes transferidos de outro hospital: considerados
portadores de infecção hospitalar do seu hospital de
origem.
○ As infecções de recém-nascidos são infecções
hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta
ou das associadas a ruptura prematura da bolsa superior
a 24 horas.
8
○ 72 horas após a internação ou 72 horas antes se
associada a procedimento hospitalar:
9. As IH podem
ser adquiridas a
partir de:
○ Fonte exógena – infecção cruzada ou a
partir do ambiente;
○ Fonte endógena – auto infecção – a partir
de outro sítio no mesmo paciente.
9
Infecção incubada em um paciente no momento da admissão não é IH;
Infecções adquiridas na comunidade e disseminadas no ambiente nosocomial são
IH para outros pacientes e para o staff do hospital
Muitas vezes a IH torna-se óbvia quando o paciente ainda está hospitalizado, mas
algumas vezes não é reconhecida até que o paciente tenha alta
Alta precoce visando a redução de custos, contribui para as infecções não reconhecidas
Por outro lado, o tempo reduzido de internação no período pósoperatório pode diminuir a
chance de IH.
17. INFECÇÕES
HOSPITALARES
MAIS COMUNS
○ Infecções hospitalares mais comuns :
◦ Infecções de trato urinário;
◦ Infecções de feridas operatórias;
◦ Infecções respiratórias;
◦ Bacteremias e infecções cutâneas
17
As bacteremias podem ser:
Primárias – conseqüência da inoculação direta dos microrganismos no
sangue. Ex. cateteres, instrumental pérfuro-cortantes, líquido
contaminados...
Secundárias – evolução de infecções previamente estabelecidas. Ex.
ITU, infecções respiratórias, infecções de feridas...
18. FONTES E VIAS
DE
DISSEMINAÇÃO
DE IHS
○ Ambiental – fômites, equipamentos,
insumos, alimentos, água ou ar;
○ Vetores:
◦ Formigas
◦ Pássaros
◦ Baratas
◦ Moscas e mosquitos
◦ Ectoparasitas (pulgas e carrapatos)
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20. CONSEQUÊNCIAS
DAS INFECÇÕES
HOSPITALARES
○ Podem resultar em:
◦ Doença grave ou morte;
◦ Internação prolongada:
◦ Custo,
◦ Privação de trabalho para o paciente e sua
família.
◦ Terapia antimicrobiana adicional:
◦ Custo,
◦ Toxicidade.
◦ Paciente torna-se uma fonte de infecção
◦ Disseminação intra-hospitalar e comunitária de
microrganismos
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21. PREVENÇÃO DE
INFECÇÃO
HOSPITALAR
21
Controle da população microbiana no instrumental médico-
hospitalar, nos insumos (medicamentos, fluidos intravenosos,
hemoderivados) alimentos e nos fômites.
Prevenção de contato e avaliação de saúde dos funcionários;
Controle da transmissão aérea de patógenos: sistemas de
ventilação e fluxo de ar, isolamento dos pacientes doentes e
susceptíveis => arquitetura hospitalar;
Facilitação do comportamento asséptico:
> Serviço de higiene e limpeza;
> Lavagem de mãos:
- Antes de procedimentos para os quais luvas são necessárias;
- Após contato com paciente;
- Após contato com material infectante ou fluidos e secreções
Educação continuada, cursos de treinamento e capacitação
22. 22
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR – CCIH
Estudo, implementação e monitoramento de políticas e
procedimentos:
> Rotinas de cuidados com cateter,
> Uso de antibióticos e desinfetantes,
> Acidentes por exposição a pérfuro-cortantes,
> Acidentes por respingo de secreções,
> Coleta e transporte de espécimes biológicos,
> Serviços de alimentação e hotelaria.
Investigação de surtos
Identificação microbiana,
Tipagem epidemiológica,
Educação continuada e fiscalização das práticas médicas e de
enfermagem.