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IRAS
Infecção
Relacionada à
Assistência à
Saúde.
Opa! Boa noite
Eu sou o Mauro Junior
Enfermeiro especialista em Gestão da Qualidade
em Serviços de Saúde
You can find me at maurojuniorenf@hotmail.com
2
“ 3
“
Os cuidados de saúde modernos
trouxeram ganhos de saúde
sem precedentes às novas
gerações de doentes e seus
familiares
4
Mas todas estas conquistas
acarretam riscos associados,
sendo um dos mais
importantes a infecção
Pontos de
atenção
○ Segundo a Organização Mundial da Saúde as IRAS
constituem hoje uma epidemia silenciosa. Dados da OMS
mostram que cerca de 234 milhões de pacientes são
operados por ano em todo o mundo. Destes, um milhão
morre em decorrência de infecções hospitalares e sete
milhões apresentam complicações no pós operatório.
○ Nos EUA e Europa, os estudos apontam para uma
prevalência de 5 a 10 %de infecções em doentes
hospitalizados. Estima-se que haverá aproximadamente 3
milhões de casos identificados anualmente com 50.000
mortes relacionadas.
○ A nível nacional, estima-se que a taxa de infecções
hospitalares atinja14% - 15,5% das internações.
5
O que é
infecção
Hospitalar?
○ Considera-se IRAS a infecção adquirida
durante a hospitalização e que não estava
presente, e nem em período de incubação
por ocasião da admissão do paciente. São
diagnosticadas, em geral, A PARTIR DE 72
HORAS após a internação.
6
Também são consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas
antes de 72 horas de internação quando associadas a procedimentos
diagnósticos e/ou terapêuticos realizados.
Portaria
2.616/1998 –
Ministério da
Saúde
Qualquer tipo de infecção adquirida após
a entrada do paciente em um hospital ou
após a sua alta quando essa infecção
estiver diretamente relacionada com a
internação ou procedimento hospitalar.
7
Critérios
técnicos para
diagnóstico de
infecção:
◦ Observação direta do paciente ou análise de seu
prontuário
◦ Resultados de exames de laboratório (antes e após
a suspeita).
○ Os pacientes transferidos de outro hospital: considerados
portadores de infecção hospitalar do seu hospital de
origem.
○ As infecções de recém-nascidos são infecções
hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta
ou das associadas a ruptura prematura da bolsa superior
a 24 horas.
8
○ 72 horas após a internação ou 72 horas antes se
associada a procedimento hospitalar:
As IH podem
ser adquiridas a
partir de:
○ Fonte exógena – infecção cruzada ou a
partir do ambiente;
○ Fonte endógena – auto infecção – a partir
de outro sítio no mesmo paciente.
9
Infecção incubada em um paciente no momento da admissão não é IH;
Infecções adquiridas na comunidade e disseminadas no ambiente nosocomial são
IH para outros pacientes e para o staff do hospital
Muitas vezes a IH torna-se óbvia quando o paciente ainda está hospitalizado, mas
algumas vezes não é reconhecida até que o paciente tenha alta
Alta precoce visando a redução de custos, contribui para as infecções não reconhecidas
Por outro lado, o tempo reduzido de internação no período pósoperatório pode diminuir a
chance de IH.
10
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16
INFECÇÕES
HOSPITALARES
MAIS COMUNS
○ Infecções hospitalares mais comuns :
◦ Infecções de trato urinário;
◦ Infecções de feridas operatórias;
◦ Infecções respiratórias;
◦ Bacteremias e infecções cutâneas
17
As bacteremias podem ser:
Primárias – conseqüência da inoculação direta dos microrganismos no
sangue. Ex. cateteres, instrumental pérfuro-cortantes, líquido
contaminados...
Secundárias – evolução de infecções previamente estabelecidas. Ex.
ITU, infecções respiratórias, infecções de feridas...
FONTES E VIAS
DE
DISSEMINAÇÃO
DE IHS
○ Ambiental – fômites, equipamentos,
insumos, alimentos, água ou ar;
○ Vetores:
◦ Formigas
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◦ Baratas
◦ Moscas e mosquitos
◦ Ectoparasitas (pulgas e carrapatos)
18
Ambiente de
transmissão:
19
CONSEQUÊNCIAS
DAS INFECÇÕES
HOSPITALARES
○ Podem resultar em:
◦ Doença grave ou morte;
◦ Internação prolongada:
◦ Custo,
◦ Privação de trabalho para o paciente e sua
família.
◦ Terapia antimicrobiana adicional:
◦ Custo,
◦ Toxicidade.
◦ Paciente torna-se uma fonte de infecção
◦ Disseminação intra-hospitalar e comunitária de
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20
PREVENÇÃO DE
INFECÇÃO
HOSPITALAR
21
Controle da população microbiana no instrumental médico-
hospitalar, nos insumos (medicamentos, fluidos intravenosos,
hemoderivados) alimentos e nos fômites.
Prevenção de contato e avaliação de saúde dos funcionários;
Controle da transmissão aérea de patógenos: sistemas de
ventilação e fluxo de ar, isolamento dos pacientes doentes e
susceptíveis => arquitetura hospitalar;
Facilitação do comportamento asséptico:
> Serviço de higiene e limpeza;
> Lavagem de mãos:
- Antes de procedimentos para os quais luvas são necessárias;
- Após contato com paciente;
- Após contato com material infectante ou fluidos e secreções
Educação continuada, cursos de treinamento e capacitação
22
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR – CCIH
Estudo, implementação e monitoramento de políticas e
procedimentos:
> Rotinas de cuidados com cateter,
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> Acidentes por respingo de secreções,
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 Identificação microbiana,
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Educação continuada e fiscalização das práticas médicas e de
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  • 2. Opa! Boa noite Eu sou o Mauro Junior Enfermeiro especialista em Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde You can find me at maurojuniorenf@hotmail.com 2
  • 4. “ Os cuidados de saúde modernos trouxeram ganhos de saúde sem precedentes às novas gerações de doentes e seus familiares 4 Mas todas estas conquistas acarretam riscos associados, sendo um dos mais importantes a infecção
  • 5. Pontos de atenção ○ Segundo a Organização Mundial da Saúde as IRAS constituem hoje uma epidemia silenciosa. Dados da OMS mostram que cerca de 234 milhões de pacientes são operados por ano em todo o mundo. Destes, um milhão morre em decorrência de infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações no pós operatório. ○ Nos EUA e Europa, os estudos apontam para uma prevalência de 5 a 10 %de infecções em doentes hospitalizados. Estima-se que haverá aproximadamente 3 milhões de casos identificados anualmente com 50.000 mortes relacionadas. ○ A nível nacional, estima-se que a taxa de infecções hospitalares atinja14% - 15,5% das internações. 5
  • 6. O que é infecção Hospitalar? ○ Considera-se IRAS a infecção adquirida durante a hospitalização e que não estava presente, e nem em período de incubação por ocasião da admissão do paciente. São diagnosticadas, em geral, A PARTIR DE 72 HORAS após a internação. 6 Também são consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas antes de 72 horas de internação quando associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados.
  • 7. Portaria 2.616/1998 – Ministério da Saúde Qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar. 7
  • 8. Critérios técnicos para diagnóstico de infecção: ◦ Observação direta do paciente ou análise de seu prontuário ◦ Resultados de exames de laboratório (antes e após a suspeita). ○ Os pacientes transferidos de outro hospital: considerados portadores de infecção hospitalar do seu hospital de origem. ○ As infecções de recém-nascidos são infecções hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta ou das associadas a ruptura prematura da bolsa superior a 24 horas. 8 ○ 72 horas após a internação ou 72 horas antes se associada a procedimento hospitalar:
  • 9. As IH podem ser adquiridas a partir de: ○ Fonte exógena – infecção cruzada ou a partir do ambiente; ○ Fonte endógena – auto infecção – a partir de outro sítio no mesmo paciente. 9 Infecção incubada em um paciente no momento da admissão não é IH; Infecções adquiridas na comunidade e disseminadas no ambiente nosocomial são IH para outros pacientes e para o staff do hospital Muitas vezes a IH torna-se óbvia quando o paciente ainda está hospitalizado, mas algumas vezes não é reconhecida até que o paciente tenha alta Alta precoce visando a redução de custos, contribui para as infecções não reconhecidas Por outro lado, o tempo reduzido de internação no período pósoperatório pode diminuir a chance de IH.
  • 10. 10
  • 11. 11
  • 13. 13
  • 14. 14
  • 15. 15
  • 16. 16
  • 17. INFECÇÕES HOSPITALARES MAIS COMUNS ○ Infecções hospitalares mais comuns : ◦ Infecções de trato urinário; ◦ Infecções de feridas operatórias; ◦ Infecções respiratórias; ◦ Bacteremias e infecções cutâneas 17 As bacteremias podem ser: Primárias – conseqüência da inoculação direta dos microrganismos no sangue. Ex. cateteres, instrumental pérfuro-cortantes, líquido contaminados... Secundárias – evolução de infecções previamente estabelecidas. Ex. ITU, infecções respiratórias, infecções de feridas...
  • 18. FONTES E VIAS DE DISSEMINAÇÃO DE IHS ○ Ambiental – fômites, equipamentos, insumos, alimentos, água ou ar; ○ Vetores: ◦ Formigas ◦ Pássaros ◦ Baratas ◦ Moscas e mosquitos ◦ Ectoparasitas (pulgas e carrapatos) 18
  • 20. CONSEQUÊNCIAS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES ○ Podem resultar em: ◦ Doença grave ou morte; ◦ Internação prolongada: ◦ Custo, ◦ Privação de trabalho para o paciente e sua família. ◦ Terapia antimicrobiana adicional: ◦ Custo, ◦ Toxicidade. ◦ Paciente torna-se uma fonte de infecção ◦ Disseminação intra-hospitalar e comunitária de microrganismos 20
  • 21. PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR 21 Controle da população microbiana no instrumental médico- hospitalar, nos insumos (medicamentos, fluidos intravenosos, hemoderivados) alimentos e nos fômites. Prevenção de contato e avaliação de saúde dos funcionários; Controle da transmissão aérea de patógenos: sistemas de ventilação e fluxo de ar, isolamento dos pacientes doentes e susceptíveis => arquitetura hospitalar; Facilitação do comportamento asséptico: > Serviço de higiene e limpeza; > Lavagem de mãos: - Antes de procedimentos para os quais luvas são necessárias; - Após contato com paciente; - Após contato com material infectante ou fluidos e secreções Educação continuada, cursos de treinamento e capacitação
  • 22. 22 COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR – CCIH Estudo, implementação e monitoramento de políticas e procedimentos: > Rotinas de cuidados com cateter, > Uso de antibióticos e desinfetantes, > Acidentes por exposição a pérfuro-cortantes, > Acidentes por respingo de secreções, > Coleta e transporte de espécimes biológicos, > Serviços de alimentação e hotelaria. Investigação de surtos  Identificação microbiana,  Tipagem epidemiológica, Educação continuada e fiscalização das práticas médicas e de enfermagem.
  • 23. 23
  • 24. Thanks! Any questions? You can find me mauro.junior@imepac.edu.br 24