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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
                   DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DEDC I
                        ALESSANDRA SANTOS SILVA




                           Diferença e o diferente

      Atualmente, é possível perceber como a mídia vem dando destaque a
questões públicas voltadas para a diferença e o diferente, além de abordar
questões como suas necessidades e preconceito. Tais questões levantam em
mim reflexões à cerca da veracidade sobre essas preocupações e até onde tais
discursos não permeiam apenas por questões comerciais que muitas vezes
modelam nossa visão de mundo deixando passar despercebidas questões
como inclusão e acessibilidade.

      Com isso é preciso conceituar, diferença do que é ser diferente para
dessa forma compreender por quais caminhos se dá o processo de inclusão.
Segundo o dicionário web, diferença é o caráter que distingue um ser de outro
ser, uma coisa de outra coisa, falta de igualdade ou de semelhança, já o
diferente é aquele que apresenta uma diferença, que não é igual e as duas
palavras vêm do latim. Sendo assim através de tais significados é possível
levantar questionamentos a cerca do que é ser diferente já que todos os seres
viventes apresentam semelhanças e diferenças que os distinguem entre si e os
tornam únicos.

      A diferença, portanto não deveria ser um obstáculo que separa as
pessoas das demais por não estarem aptas a realizarem as mesmas atividades
que as pessoas consideradas normais. A diferença deveria ser o ponto
culminante   que    possibilitasse   que   pessoas   diferentes,   com   ou   sem
necessidades especiais trocassem experiências, dificuldades praticando dessa
forma a tão mencionada cidadania.
E como falar em cidadania sem se pensar em educação? Embora em
algumas escolas seja possível verificar pontos que permitem a acessibilidade
de pessoas portadoras de deficiência física ainda é precária a assistência a
pessoas portadoras de deficiências não-físicas. Com isso é preciso repensar a
necessidade de uma inclusão capaz de responder as necessidades de cada
um de seus alunos, de acordo com suas especificidades sem cair nas
modalidades de exclusão.

      Para isso é importante destacar o papel do educador e de suas práticas
pedagógicas onde se faz necessário repensar no caráter classificatório das
avaliações escolar. Onde notas e provas tem se tornado ferramentas capazes
de aumentar a exclusão, tornando o ensino cada vez mais inadequado e
ineficaz no processo de ensino-aprendizagem.

      Portanto, a responsabilidade em se pensar sobre a diferença e o
diferente é de cada individuo, e ao professor cabe à tarefa de repensar práticas
e visões de mundo que por vezes é moldada pela mídia ou questões politicas
que não correspondem com as necessidades dos portadores de necessidades
especificas. Sendo assim é necessário intervir na organização curricular, nos
conteúdos, na metodologia e no material didático, com o intuito de que a
aprendizagem e a inclusão social de cada indivíduo seja o centro das
atividades escolares.




Referência:

http://www.dicionarioweb.com.br/diferen%C3%A7a.html

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Inclusao

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DEDC I ALESSANDRA SANTOS SILVA Diferença e o diferente Atualmente, é possível perceber como a mídia vem dando destaque a questões públicas voltadas para a diferença e o diferente, além de abordar questões como suas necessidades e preconceito. Tais questões levantam em mim reflexões à cerca da veracidade sobre essas preocupações e até onde tais discursos não permeiam apenas por questões comerciais que muitas vezes modelam nossa visão de mundo deixando passar despercebidas questões como inclusão e acessibilidade. Com isso é preciso conceituar, diferença do que é ser diferente para dessa forma compreender por quais caminhos se dá o processo de inclusão. Segundo o dicionário web, diferença é o caráter que distingue um ser de outro ser, uma coisa de outra coisa, falta de igualdade ou de semelhança, já o diferente é aquele que apresenta uma diferença, que não é igual e as duas palavras vêm do latim. Sendo assim através de tais significados é possível levantar questionamentos a cerca do que é ser diferente já que todos os seres viventes apresentam semelhanças e diferenças que os distinguem entre si e os tornam únicos. A diferença, portanto não deveria ser um obstáculo que separa as pessoas das demais por não estarem aptas a realizarem as mesmas atividades que as pessoas consideradas normais. A diferença deveria ser o ponto culminante que possibilitasse que pessoas diferentes, com ou sem necessidades especiais trocassem experiências, dificuldades praticando dessa forma a tão mencionada cidadania.
  • 2. E como falar em cidadania sem se pensar em educação? Embora em algumas escolas seja possível verificar pontos que permitem a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência física ainda é precária a assistência a pessoas portadoras de deficiências não-físicas. Com isso é preciso repensar a necessidade de uma inclusão capaz de responder as necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades sem cair nas modalidades de exclusão. Para isso é importante destacar o papel do educador e de suas práticas pedagógicas onde se faz necessário repensar no caráter classificatório das avaliações escolar. Onde notas e provas tem se tornado ferramentas capazes de aumentar a exclusão, tornando o ensino cada vez mais inadequado e ineficaz no processo de ensino-aprendizagem. Portanto, a responsabilidade em se pensar sobre a diferença e o diferente é de cada individuo, e ao professor cabe à tarefa de repensar práticas e visões de mundo que por vezes é moldada pela mídia ou questões politicas que não correspondem com as necessidades dos portadores de necessidades especificas. Sendo assim é necessário intervir na organização curricular, nos conteúdos, na metodologia e no material didático, com o intuito de que a aprendizagem e a inclusão social de cada indivíduo seja o centro das atividades escolares. Referência: http://www.dicionarioweb.com.br/diferen%C3%A7a.html