O documento discute a obra do fotógrafo Edward Weston e como ele buscava capturar a força da superfície das imagens utilizando técnicas como diafragmas fechados e revelação cuidadosa. Também aborda o trabalho do fotógrafo Ansel Adams, notando sua ênfase na precisão tonal e nitidez, além de explorar os limites técnicos da fotografia.
A fotografia como paixão em Cartier-BressonBarreto
Este documento discute a obra do fotógrafo Henri Cartier-Bresson e sua paixão pela fotografia. Cartier-Bresson capturou momentos decisivos em fotos que combinam elementos independentes em colagens pictóricas. Sua habilidade em capturar o equilíbrio entre movimento e imobilidade em um instante revela uma dinâmica no aparentemente estático. Sua paixão pela arte o levou a eternizar momentos que expressam a condição humana de forma poética e política.
A fotografia, seus momentos icônicos, simbólicos e indiciários, suas dimensõe...Marcelo Ribeiro
1. O documento descreve a história do pensamento crítico sobre a fotografia, dividida em três períodos: a fotografia como espelho do real, como transformação do real e como traço de um real.
2. No primeiro período, a fotografia era vista como um ícone, ou seja, como uma representação transparente da realidade.
3. No segundo período, passou-se a ver a fotografia como um símbolo, ou seja, como um código que revela significados ocultos por trás das aparências.
4.
O documento discute a fotografia como expressão do conceito, criticando a ênfase tradicional no "momento decisivo" do clique e argumentando que todo o processo fotográfico, incluindo preparativos, revelação e manipulação pós-produção, é igualmente importante. Também analisa obras de fotógrafos como Cindy Sherman, Rosângela Rennó, Kenji Ota e Yasumasa Morimura que expandem os limites conceituais e expressivos da fotografia.
1) O documento discute a relação entre história e fotografia, argumentando que fotografias não são meras cópias da realidade, mas sim elaborações do vivido que carregam interpretações do passado.
2) A fotografia é vista como uma mensagem que se constrói através do tempo, tanto como registro do passado quanto como documento histórico, e depende de convenções culturais e históricas em sua leitura.
3) Diferentes campos como a semiologia questionaram a noção de que fotografias ref
Rancière, jacques. de uma imagem à outra deleuze e as eras do cinemananablue2007
1) O documento discute as teorias de Deleuze sobre duas eras do cinema: a imagem-movimento e a imagem-tempo.
2) Deleuze argumenta que filmes de Welles e Rossellini marcaram a transição entre essas duas eras através do uso de imagens descontínuas e situações puras.
3) No entanto, a divisão proposta por Deleuze entre as eras levanta questões sobre a relação entre mudanças na arte e na história em geral.
Marcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizzigrupointerartes
O documento discute a produção de vídeos experimentais em história da arte, abordando projetos como Interartes: Kandinsky, música, pintura e o espiritual na arte e o estudo de Santuários Artísticos Brasileiros. Os vídeos visam estabelecer uma compreensão da imagem na perspectiva dos artistas e explorar as relações entre arte, natureza, imagem e espiritualidade nestes lugares.
O autor discute as diferenças entre "impressão" e "expressão" na obra de Cézanne, argumentando que Cézanne não se encaixa perfeitamente em nenhuma dessas categorias. Embora Cézanne tenha buscado representar o mundo de forma objetiva, captando impressões da natureza, sua abordagem acabou antecipando certos aspectos da arte moderna ao dar ênfase à construção formal.
O documento discute como as novas tecnologias estão transformando o conceito de imagem, passando da representação da realidade para modelos abstratos manipuláveis. Isso marca uma mudança fundamental na visualidade contemporânea e nas possibilidades artísticas.
A fotografia como paixão em Cartier-BressonBarreto
Este documento discute a obra do fotógrafo Henri Cartier-Bresson e sua paixão pela fotografia. Cartier-Bresson capturou momentos decisivos em fotos que combinam elementos independentes em colagens pictóricas. Sua habilidade em capturar o equilíbrio entre movimento e imobilidade em um instante revela uma dinâmica no aparentemente estático. Sua paixão pela arte o levou a eternizar momentos que expressam a condição humana de forma poética e política.
A fotografia, seus momentos icônicos, simbólicos e indiciários, suas dimensõe...Marcelo Ribeiro
1. O documento descreve a história do pensamento crítico sobre a fotografia, dividida em três períodos: a fotografia como espelho do real, como transformação do real e como traço de um real.
2. No primeiro período, a fotografia era vista como um ícone, ou seja, como uma representação transparente da realidade.
3. No segundo período, passou-se a ver a fotografia como um símbolo, ou seja, como um código que revela significados ocultos por trás das aparências.
4.
O documento discute a fotografia como expressão do conceito, criticando a ênfase tradicional no "momento decisivo" do clique e argumentando que todo o processo fotográfico, incluindo preparativos, revelação e manipulação pós-produção, é igualmente importante. Também analisa obras de fotógrafos como Cindy Sherman, Rosângela Rennó, Kenji Ota e Yasumasa Morimura que expandem os limites conceituais e expressivos da fotografia.
1) O documento discute a relação entre história e fotografia, argumentando que fotografias não são meras cópias da realidade, mas sim elaborações do vivido que carregam interpretações do passado.
2) A fotografia é vista como uma mensagem que se constrói através do tempo, tanto como registro do passado quanto como documento histórico, e depende de convenções culturais e históricas em sua leitura.
3) Diferentes campos como a semiologia questionaram a noção de que fotografias ref
Rancière, jacques. de uma imagem à outra deleuze e as eras do cinemananablue2007
1) O documento discute as teorias de Deleuze sobre duas eras do cinema: a imagem-movimento e a imagem-tempo.
2) Deleuze argumenta que filmes de Welles e Rossellini marcaram a transição entre essas duas eras através do uso de imagens descontínuas e situações puras.
3) No entanto, a divisão proposta por Deleuze entre as eras levanta questões sobre a relação entre mudanças na arte e na história em geral.
Marcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizzigrupointerartes
O documento discute a produção de vídeos experimentais em história da arte, abordando projetos como Interartes: Kandinsky, música, pintura e o espiritual na arte e o estudo de Santuários Artísticos Brasileiros. Os vídeos visam estabelecer uma compreensão da imagem na perspectiva dos artistas e explorar as relações entre arte, natureza, imagem e espiritualidade nestes lugares.
O autor discute as diferenças entre "impressão" e "expressão" na obra de Cézanne, argumentando que Cézanne não se encaixa perfeitamente em nenhuma dessas categorias. Embora Cézanne tenha buscado representar o mundo de forma objetiva, captando impressões da natureza, sua abordagem acabou antecipando certos aspectos da arte moderna ao dar ênfase à construção formal.
O documento discute como as novas tecnologias estão transformando o conceito de imagem, passando da representação da realidade para modelos abstratos manipuláveis. Isso marca uma mudança fundamental na visualidade contemporânea e nas possibilidades artísticas.
O documento fornece uma revisão sobre os processos de conotação em fotografia. Explica conceitos como primeira e segunda realidade, punctum e studium, e fornece exemplos de como esses processos de conotação, como trucagem, pose e objetos na cena, transmitem significados além do denotado.
Este documento apresenta uma coleção de obras de arte de João Grando em diferentes mídias como pintura, desenho, fotografia e vídeo. As obras exploram temas como a criação, a natureza humana, e as relações entre forma e conteúdo. Grando usa uma variedade de técnicas e estilos para criar camadas de significado em suas obras.
A obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnicaFLAVIO DIUNIZIO
Este documento discute como a reprodução técnica afeta a autenticidade e aura das obras de arte. A reprodução técnica remove as obras de seu contexto original e tradição, substituindo sua existência única por uma existência em série. Isso enfraquece a autoridade e peso tradicional das obras. O cinema é o agente mais poderoso nesse processo, liquidando o valor cultural do patrimônio através de adaptações que atualizam obras para as massas.
Este documento discute como objetos técnicos são representados na literatura e como autores como Lima Barreto, Cortázar e Antonioni desconstroem noções sobre esses objetos em suas obras. Especificamente, analisa como esses autores vão além da mera utilidade técnica dos objetos para apontar para um imaginário que liberta o ser humano de uma relação direta com a técnica.
A exposição Sob o mesmo céu, da artista Beatriz Franco, esteve em cartaz no MAM-BA de 19 de setembro até 20 de novembro de 2011.
Veja mais em: http://www.mam.ba.gov.br/exposicao-detalhe.asp?conId=458
Este documento discute as possibilidades de interpretação das imagens do cinema a partir de suas relações com a ilusão da fotografia na representação de objetos e pessoas. O autor argumenta que o cinema articula diferentes tempos e espaços de maneira distinta, remetendo a uma relação com o passado e memória que não é meramente sucessiva. Pelo contrário, a memória articulada pelo cinema mostra uma recuperação dos eventos do passado dentro de um fluxo temporal comandado pelo presente e que submete este passado a constante resignificação.
O documento discute a vida e obra de Dziga Vertov, cineasta russo pioneiro do cinema verdade. Vertov acreditava que a câmera poderia captar a realidade de forma mais objetiva do que os olhos humanos. Ele fundou o grupo Kinoki e produziu filmes experimentais sem atores ou cenários, focando apenas na captura do cotidiano das pessoas. Sua obra mais conhecida foi O Homem da Câmera de Filmar, de 1929. Apesar de influenciar muitos cineastas, Vertov foi marginalizado no final
Descrição das paisagens nas topografias corpografias de adriana varejãogrupointerartes
Este documento analisa a obra da artista Adriana Varejão sob a perspectiva da paisagem e da relação entre imagem e texto no catálogo de arte. A obra de Varejão revisita elementos da paisagem barroca brasileira, como azulejos, de uma forma fragmentada que propõe novas reflexões sobre o passado colonial e o processo de colonização. O documento também discute a importância da figura do viajante e da viagem no romantismo, relacionando-a à obra de Varejão.
A fotografia como documento primário e performance nas artes visuais regina...Arthur Carmo
Este artigo discute como a fotografia pode ser considerada um documento primário de performances nas artes visuais, ao invés de apenas um registro secundário. Muitas performances ocorrem sem público e só existem através de suas documentações fotográficas. Alguns artistas planejam especificamente fotografar ou filmar suas ações para audiências futuras. A noção de "performatividade" da documentação sugere que os documentos não apenas descrevem a ação, mas a realizam, constituindo a performance.
Walter Benjamin: A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnicaPriscila Souza
O documento discute a obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica segundo Walter Benjamin. Ele explica como novas técnicas como a fotografia e o cinema modificaram a percepção e recepção da arte ao torná-la amplamente reprodutível, diminuindo seu valor de aura e culto em favor do valor de exposição. Ele também analisa como essas novas técnicas influenciaram diferentes artes e a percepção humana.
O retrato e a relacao com os dispositivos: de constrangidos a constrangedores...Fernanda Gomes
1) O documento discute as transformações nas relações entre sujeitos e dispositivos fotográficos, desde as primeiras sessões do século XIX até as produções de imagens contemporâneas.
2) Nas primeiras fotografias, os sujeitos eram constrangidos pelas longas poses e especificidades técnicas, mas isso permitia viver dentro do instante. Agora, os sujeitos apropriam-se dos dispositivos e produzem suas próprias imagens.
3) A autora analisa como as técnicas fotogr
Gomes; marcia maria a cena kadiwéu uma instalação cenográficaAcervo_DAC
Este documento descreve uma instalação artística inspirada na cultura Kadiwéu criada por Márcia Maria Gomes como trabalho de conclusão de curso em Artes Visuais. A instalação usou materiais como lonas, cabos de aço e tecidos para criar um ambiente inspirado nos grafismos Kadiwéu. A obra teve como objetivo expressar visualmente elementos da cultura Kadiwéu de forma autônoma por meio de recursos estéticos e técnicos da cenografia teatral.
Impressionismo , Neo Impressionismo E Pós ImpressionismoMarquês de Pombal
1) O documento descreve os estilos artísticos do Impressionismo, Neo-Impressionismo e Pós-Impressionismo.
2) Os Impressionistas focavam na captação da luz e cores, usando pinceladas pequenas e cores puras.
3) Os Neo-Impressionistas, como Seurat, desenvolveram a técnica do pointillismo para misturar cores opticamente.
4) Os Pós-Impressionistas, como Van Gogh e Gauguin, focaram mais na cor e bidimensionalidade do que na captura fiel da realidade.
Este documento resume o livro A Câmara Clara de Roland Barthes. Barthes analisa fotografias sob a perspectiva do estudium e punctum, conceitos que definem como certas imagens captam a atenção. O documento também descreve a relação de Barthes com sua mãe e como ele busca sua essência em uma fotografia dela quando criança.
Camargo; claudiane cristina um olhar por de trás do zoomAcervo_DAC
Este documento apresenta um relatório sobre macrofotografia desenvolvido como trabalho de conclusão de curso de Artes Visuais. O relatório discute a história da fotografia e sua evolução para arte abstrata, o desenvolvimento da macrofotografia e análise de obras produzidas pela autora usando esta técnica fotográfica.
Este documento analisa obras de arte de Francisco Tropa e Alberto Carneiro expostas na bienal Anozero em 2015. A obra de Tropa projeta imagens encriptadas dentro de uma gruta, referenciando a Divina Comédia e A Alegoria da Caverna de Platão. A obra de Carneiro usa bambus com espelhos que refletem o observador, revelando os processos de representação. Embora diferentes, ambas as obras questionam a natureza da criação artística e do papel do artista.
O documento descreve a história do cinema desde as suas origens na pré-história até o desenvolvimento da linguagem cinematográfica no início do século XX. Aborda os principais marcos como o cinetoscópio de Edison, o cinematógrafo dos Irmãos Lumière e a consolidação do cinema sonoro na década de 1920. Também menciona brevemente conceitos técnicos como enquadramentos, movimentos de câmera e composição visual.
O documento discute a importância da iconografia e do imaginário para o ensino de história. A iconografia é o estudo das imagens relacionadas a um tema ou período, enquanto o imaginário refere-se a algo quimérico ou ilusório. A historiografia contemporânea valoriza a iconografia como fonte de pesquisa, e o ensino de história está mais familiarizado com o uso de imagens. Fotografias podem trazer o passado ao presente e ganhar novos significados com o tempo.
Este documento fornece informações sobre uma exposição de litografias realizada no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco entre 1 e 30 de junho de 2011. A exposição apresentou obras de cinco artistas - Ana Lisboa, Gil Vicente, Luciano Pinheiro, Rodrigo Braga e Sebastião Pedrosa - produzidas durante uma residência artística no Laboratório Oficina Guaianases de Gravura.
Este documento lista vários livros, vídeos e registos multimédia sobre o 25 de Abril de 1974, quando a revolução dos cravos derrubou o regime ditatorial de Salazar e Marcelo Caetano em Portugal. A bibliografia inclui livros infantis, coletâneas de histórias, documentários e roteiros que abordam os eventos históricos da revolução e a transição para a democracia no país.
O documento fornece uma revisão sobre os processos de conotação em fotografia. Explica conceitos como primeira e segunda realidade, punctum e studium, e fornece exemplos de como esses processos de conotação, como trucagem, pose e objetos na cena, transmitem significados além do denotado.
Este documento apresenta uma coleção de obras de arte de João Grando em diferentes mídias como pintura, desenho, fotografia e vídeo. As obras exploram temas como a criação, a natureza humana, e as relações entre forma e conteúdo. Grando usa uma variedade de técnicas e estilos para criar camadas de significado em suas obras.
A obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnicaFLAVIO DIUNIZIO
Este documento discute como a reprodução técnica afeta a autenticidade e aura das obras de arte. A reprodução técnica remove as obras de seu contexto original e tradição, substituindo sua existência única por uma existência em série. Isso enfraquece a autoridade e peso tradicional das obras. O cinema é o agente mais poderoso nesse processo, liquidando o valor cultural do patrimônio através de adaptações que atualizam obras para as massas.
Este documento discute como objetos técnicos são representados na literatura e como autores como Lima Barreto, Cortázar e Antonioni desconstroem noções sobre esses objetos em suas obras. Especificamente, analisa como esses autores vão além da mera utilidade técnica dos objetos para apontar para um imaginário que liberta o ser humano de uma relação direta com a técnica.
A exposição Sob o mesmo céu, da artista Beatriz Franco, esteve em cartaz no MAM-BA de 19 de setembro até 20 de novembro de 2011.
Veja mais em: http://www.mam.ba.gov.br/exposicao-detalhe.asp?conId=458
Este documento discute as possibilidades de interpretação das imagens do cinema a partir de suas relações com a ilusão da fotografia na representação de objetos e pessoas. O autor argumenta que o cinema articula diferentes tempos e espaços de maneira distinta, remetendo a uma relação com o passado e memória que não é meramente sucessiva. Pelo contrário, a memória articulada pelo cinema mostra uma recuperação dos eventos do passado dentro de um fluxo temporal comandado pelo presente e que submete este passado a constante resignificação.
O documento discute a vida e obra de Dziga Vertov, cineasta russo pioneiro do cinema verdade. Vertov acreditava que a câmera poderia captar a realidade de forma mais objetiva do que os olhos humanos. Ele fundou o grupo Kinoki e produziu filmes experimentais sem atores ou cenários, focando apenas na captura do cotidiano das pessoas. Sua obra mais conhecida foi O Homem da Câmera de Filmar, de 1929. Apesar de influenciar muitos cineastas, Vertov foi marginalizado no final
Descrição das paisagens nas topografias corpografias de adriana varejãogrupointerartes
Este documento analisa a obra da artista Adriana Varejão sob a perspectiva da paisagem e da relação entre imagem e texto no catálogo de arte. A obra de Varejão revisita elementos da paisagem barroca brasileira, como azulejos, de uma forma fragmentada que propõe novas reflexões sobre o passado colonial e o processo de colonização. O documento também discute a importância da figura do viajante e da viagem no romantismo, relacionando-a à obra de Varejão.
A fotografia como documento primário e performance nas artes visuais regina...Arthur Carmo
Este artigo discute como a fotografia pode ser considerada um documento primário de performances nas artes visuais, ao invés de apenas um registro secundário. Muitas performances ocorrem sem público e só existem através de suas documentações fotográficas. Alguns artistas planejam especificamente fotografar ou filmar suas ações para audiências futuras. A noção de "performatividade" da documentação sugere que os documentos não apenas descrevem a ação, mas a realizam, constituindo a performance.
Walter Benjamin: A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnicaPriscila Souza
O documento discute a obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica segundo Walter Benjamin. Ele explica como novas técnicas como a fotografia e o cinema modificaram a percepção e recepção da arte ao torná-la amplamente reprodutível, diminuindo seu valor de aura e culto em favor do valor de exposição. Ele também analisa como essas novas técnicas influenciaram diferentes artes e a percepção humana.
O retrato e a relacao com os dispositivos: de constrangidos a constrangedores...Fernanda Gomes
1) O documento discute as transformações nas relações entre sujeitos e dispositivos fotográficos, desde as primeiras sessões do século XIX até as produções de imagens contemporâneas.
2) Nas primeiras fotografias, os sujeitos eram constrangidos pelas longas poses e especificidades técnicas, mas isso permitia viver dentro do instante. Agora, os sujeitos apropriam-se dos dispositivos e produzem suas próprias imagens.
3) A autora analisa como as técnicas fotogr
Gomes; marcia maria a cena kadiwéu uma instalação cenográficaAcervo_DAC
Este documento descreve uma instalação artística inspirada na cultura Kadiwéu criada por Márcia Maria Gomes como trabalho de conclusão de curso em Artes Visuais. A instalação usou materiais como lonas, cabos de aço e tecidos para criar um ambiente inspirado nos grafismos Kadiwéu. A obra teve como objetivo expressar visualmente elementos da cultura Kadiwéu de forma autônoma por meio de recursos estéticos e técnicos da cenografia teatral.
Impressionismo , Neo Impressionismo E Pós ImpressionismoMarquês de Pombal
1) O documento descreve os estilos artísticos do Impressionismo, Neo-Impressionismo e Pós-Impressionismo.
2) Os Impressionistas focavam na captação da luz e cores, usando pinceladas pequenas e cores puras.
3) Os Neo-Impressionistas, como Seurat, desenvolveram a técnica do pointillismo para misturar cores opticamente.
4) Os Pós-Impressionistas, como Van Gogh e Gauguin, focaram mais na cor e bidimensionalidade do que na captura fiel da realidade.
Este documento resume o livro A Câmara Clara de Roland Barthes. Barthes analisa fotografias sob a perspectiva do estudium e punctum, conceitos que definem como certas imagens captam a atenção. O documento também descreve a relação de Barthes com sua mãe e como ele busca sua essência em uma fotografia dela quando criança.
Camargo; claudiane cristina um olhar por de trás do zoomAcervo_DAC
Este documento apresenta um relatório sobre macrofotografia desenvolvido como trabalho de conclusão de curso de Artes Visuais. O relatório discute a história da fotografia e sua evolução para arte abstrata, o desenvolvimento da macrofotografia e análise de obras produzidas pela autora usando esta técnica fotográfica.
Este documento analisa obras de arte de Francisco Tropa e Alberto Carneiro expostas na bienal Anozero em 2015. A obra de Tropa projeta imagens encriptadas dentro de uma gruta, referenciando a Divina Comédia e A Alegoria da Caverna de Platão. A obra de Carneiro usa bambus com espelhos que refletem o observador, revelando os processos de representação. Embora diferentes, ambas as obras questionam a natureza da criação artística e do papel do artista.
O documento descreve a história do cinema desde as suas origens na pré-história até o desenvolvimento da linguagem cinematográfica no início do século XX. Aborda os principais marcos como o cinetoscópio de Edison, o cinematógrafo dos Irmãos Lumière e a consolidação do cinema sonoro na década de 1920. Também menciona brevemente conceitos técnicos como enquadramentos, movimentos de câmera e composição visual.
O documento discute a importância da iconografia e do imaginário para o ensino de história. A iconografia é o estudo das imagens relacionadas a um tema ou período, enquanto o imaginário refere-se a algo quimérico ou ilusório. A historiografia contemporânea valoriza a iconografia como fonte de pesquisa, e o ensino de história está mais familiarizado com o uso de imagens. Fotografias podem trazer o passado ao presente e ganhar novos significados com o tempo.
Este documento fornece informações sobre uma exposição de litografias realizada no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco entre 1 e 30 de junho de 2011. A exposição apresentou obras de cinco artistas - Ana Lisboa, Gil Vicente, Luciano Pinheiro, Rodrigo Braga e Sebastião Pedrosa - produzidas durante uma residência artística no Laboratório Oficina Guaianases de Gravura.
Este documento lista vários livros, vídeos e registos multimédia sobre o 25 de Abril de 1974, quando a revolução dos cravos derrubou o regime ditatorial de Salazar e Marcelo Caetano em Portugal. A bibliografia inclui livros infantis, coletâneas de histórias, documentários e roteiros que abordam os eventos históricos da revolução e a transição para a democracia no país.
Este documento fornece uma receita para pernil de carneiro assado sem segredos. A receita inclui ingredientes como pernil de carneiro, cebola, alho, vinagre de vinho tinto, água, sal e especiarias. Instruções detalhadas são fornecidas para marinar o pernil por 12 horas e assá-lo no forno por cerca de 2 horas até ficar dourado.
O documento apresenta desenhos de cortes e plantas de um prédio de 15 andares. As plantas mostram os diferentes níveis do prédio e identificam salas como estacionamento, lobby e terraço. Os cortes exibem as alturas dos pisos e identificam recursos como spa e reservatório.
O documento discute como os pais podem lidar com a curiosidade das crianças sobre a internet e redes sociais. É sugerido que os pais não podem ignorar que as novas gerações estão conectadas e que é importante produzir bases sólidas na educação familiar para que as crianças tenham foco ao navegar na web.
4 ANGULOS S.A.C., es una empresa especializada en desarrollar soluciones innovadoras a los problemas de Diseño y Producción de Stands, Exhibidores, Puntos de venta, dummys, Decoración, Construcción y Remodelación de interiores y exteriores en General.
4 ANGULOS SAC., cuenta con profesionales con una amplia experiencia en el rubro de diseño, lo que nos permite brindarle un servicio distinguido, ágil, integral y eficaz.
4 ANGULOS SAC., cuenta con talleres asociados para realizar cualquier reto de producción que demande su empresa.
A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu efeito suspensivo a dois agravos de instrumento relacionados a uma ação popular sobre a coleta mecanizada de lixo em Campinas. Ambos os recursos contestam uma decisão judicial que encerrou a instrução processual sem permitir a produção de provas. O tribunal concedeu efeito suspensivo para evitar lesão grave e impedir o julgamento final até reexame do pedido de produção de provas.
Este documento describe las especificaciones de un teléfono inteligente con una pantalla de 4.99 pulgadas, cámara trasera de 13MP, sistema operativo Android 4.2.2, batería con hasta 370 horas de tiempo de espera y 7 horas de conversación, y características como GPS, WiFi, Bluetooth y cámara frontal.
Felipe Rodrigues Araújo Macedo, brasileiro de 24 anos, busca uma posição em Recursos Humanos. Ele possui MBA em Gestão de Pessoas pela FGV e formação em Administração de Empresas. Sua experiência inclui análise de desempenho, recrutamento, benefícios e folha de pagamento. Ele atualmente trabalha como Analista de Recursos Humanos em uma organização de saúde.
Cerca de 700 soldados do Exército Brasileiro estão realizando treinamento em Ilhéus, Bahia. Eles estão acampados no Estádio Mário Pessoa e podem ser mobilizados para lidar com conflitos entre índios e fazendeiros na região, se ordenado pela presidente. O comandante da região militar se reuniu com autoridades locais para discutir a situação dos conflitos de terra.
2011 requer envio de expediente ao senhor secretário de saúde municipal sol...drtaylorjr
Um vereador solicita ao Secretário de Saúde Municipal informações sobre o destino dado ao lixo hospitalar. O vereador justifica que a fiscalização dos atos da administração pública é inerente à atividade legislativa e essencial para o exercício do mandato parlamentar.
O documento é um convite para comemorar o aniversário de um grupo de recuperação de alcoólicos. O evento ocorrerá em uma capela no sábado, 4 de agosto, com várias apresentações sobre temas relacionados ao alcoolismo e à recuperação ao longo do dia, culminando em uma confraternização no final.
El documento describe tres tipos de giróscopos: giróscopos normales, giróscopos láser y giróscopos eléctricos. Todos ellos consisten en un disco circular que gira sobre un eje libre y demuestran la rotación de la Tierra.
Arlindo Machado - A fotografia como expressão do conceitoFantoches de Luz
O documento discute a natureza da fotografia e argumenta que ela deve ser entendida como a expressão de conceitos, e não apenas como um registro indicial. A fotografia traduz teorias científicas em imagens de acordo com as propriedades dos materiais fotográficos. Experiências com diferentes filmes mostram que as cores fotografadas são interpretadas e padronizadas, não sendo índices das cores reais.
O documento discute vários conceitos relacionados à composição fotográfica e representação do espaço, incluindo a regra dos terços, diferentes tipos de planos (geral, médio, close-up, detalhe), ângulos de câmera (alta, baixa, normal) e o uso do zoom. Também fornece dicas para fotografar pôr-do-sol e monumentos históricos.
O documento discute vários conceitos relacionados ao espaço na fotografia, incluindo espaço concreto vs abstrato, campo vs fora de campo, aberto vs fechado, interior vs exterior, profundo vs plano, e como a encenação pode transportar ideologias.
Sousa, maisa ferreira de. paisagens. monografia graduação 2011Acervo Vis
Este documento apresenta um trabalho de pintura de paisagem desenvolvido durante um curso de graduação em artes plásticas. Primeiramente descreve a técnica utilizada, a pintura a óleo, e o tema central, paisagens urbanas comuns do Distrito Federal. Em seguida, discute conceitos de natureza, paisagem e pintura na tradição ocidental. Por fim, aborda brevemente a relação entre arte e cidade, chegando à pintura de paisagem urbana.
SANTAELLA, L. Os três paradigmas da imagem fotográfica, 2005 2.pdfMicheleWadja1
O documento discute três paradigmas da produção de imagens: 1) pré-fotográfico (imagens manuais como desenho e pintura), 2) fotográfico (imagens capturadas por máquinas como fotografia e cinema), e 3) pós-fotográfico (imagens sintéticas geradas por computador). A discussão se concentra nas mudanças técnicas e conceituais trazidas por cada paradigma e suas implicações para a percepção do mundo.
Garde; paula iara sobre o tempo fotografia impressionistaAcervo_DAC
1. O documento descreve uma monografia sobre fotografia impressionista apresentada por Paula Iara Garde para conclusão de curso em artes visuais na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
2. A monografia discute problemas da fotografia como seu caráter instantâneo e como a fotografia influenciou os impressionistas, além de apresentar como é possível criar fotografia impressionista usando fotocolagem de várias fotos tiradas em horários e ângulos diferentes, influenciada pelo trabalho do artista David Hockney.
Este documento discute a teoria formalista de Clive Bell e o desenvolvimento das teorias institucionalistas da arte. A teoria formalista define arte como "forma significante", mas foi criticada por não lidar com ready-mades e falsificações. Isso levou ao desenvolvimento de teorias não essencialistas e institucionalistas, que definem arte pelo seu contexto social e histórico em vez de características inerentes.
Oliveira; luma santos de estética do precário ensaios de fotografia analógi...Acervo_DAC
1. O documento discute a estética do precário em ensaios de fotografia analógica em diálogo com a arte contemporânea. A pesquisa envolve uma experimentação artística com câmeras analógicas e diferentes tipos de filme.
2. A pesquisa teórica analisa a fotografia como forma de arte contemporânea e estuda a fotografia analógica especificamente. Os resultados incluem uma produção fotográfica e um relatório técnico com conclusões sobre o experimento.
3. O trabalho explora
A fotografia como paixão em Cartier-BressonBarreto
Este documento discute a obra do fotógrafo Henri Cartier-Bresson e sua paixão pela fotografia. Cartier-Bresson capturou momentos decisivos em fotos que combinam elementos independentes em colagens pictóricas. Sua habilidade em enquadrar cenas revela a essência das coisas e capta a vida em seu estado natural. Suas fotos transmitem uma política da percepção, documentando a existência humana de forma objetiva mas significativa.
O documento discute a história da fotografia de ensaios e as características-chave que definem o gênero segundo Mustafa Sabbagh. Apresenta também a obra de Sabbagh, focada na beleza erótica através de corpos nus de forma artística. Aborda conceitos como a representação da nudez ao longo da história da arte e a influência do Renascimento na obra de Sabbagh.
O documento discute a técnica artística dos fotogramas, imagens criadas sem câmera fotográfica através do contato direto de objetos com uma superfície fotossensível. Os artistas da vanguarda do início do século XX transformaram profundamente esta técnica, incorporando a fotografia à arte moderna e afastando-se da representação figurativa.
O documento discute a representação e auto-representação no retrato fotográfico. Analisa como o retrato representa o sujeito fotografado pelo fotógrafo, mas também permite a auto-representação do sujeito através da pose. Explora como a identidade é representada no retrato através de símbolos e máscaras sociais, e como a fotografia captura a identidade de forma paradoxal.
1) O documento discute a relação entre história e fotografia, argumentando que fotografias não são meras cópias da realidade e sim elaborações do vivido que refletem visões de mundo.
2) A fotografia surgiu no século XIX como forma de registrar a realidade, mas desde então tem sido usada de diferentes formas pelas ciências e artes e recebido interpretações variadas sobre seu caráter mimético.
3) Para compreender fotografias historicamente, é necessário analisá-las como produtos cultura
3. Nas fotografias de Edward Weston (1886-1958), pode-se
observar a força da superfície como um elemento de for-
mação da imagem, mas ela não pode deixar de evidenciar o
aspecto técnico que a fez surgir. Utilizando-se de uma câmera
de grande formato, com um diafragma reduzido a f:64, reve-
lando a película e a cópia de acordo com procedimentos
químicos adequados, fotografias como estas constituem um
gênero que derruba a evidente natureza da reprodutibilidade
fotográfica em favor de uma qualidade perceptiva que lhe
confere a aura de uma obra única.
Somente diante de uma cópia original, realizada a partir do
negativo original se pode perceber a integra da mensagem de
uma fotografia deste tipo. Muito próximo de um ourives, o
fotógrafo das texturas, dos diafragmas fechados, age como
um garimpeiro. Primeiro ao encontrar a imagem que procura,
depois, ao lapidar essa imagem - latente - através de técnicas
de laboratório que lhe permitem controlar a sua tonalidade e
obter gamas de cinza no limite de sua possibilidade material.
A fotografia de contato direto, ou fotografia direta, como
queria Edward Weston para se opor ao picturalismo da sua
época, estabelece uma comunicação topológica entre o refer-
ente e a imagem fotográfica, uma imagem onde há a presença
de relações com o código formador da materialidade fotográ-
fica. O fotógrafo que realiza essas imagens trabalha de acordo
com um principio de “pré-visualização” da escala de tonali-
dades. Seria esse um modo extremamente formal, não fosse a
ocorrência de uma dimensão experimental do procedimento
fotográfico e das pesquisas de fotógrafos como Weston ou
Ansel Adams (1902-1984) que repercutiram no desenvolvim-
ento da própria indústria fotográfica.
Na pele da imagem
Ao recorrer à idéia de uma fotografia na pele da imagem pre-
tendo chamar atenção para um aspecto sutil dessa visualidade
fotográfica que é próprio do seu mecanismo óptico e foto-
químico. A pele da imagem diz respeito às aparências que
ocorrem em sua superfície, explorando o contato com a sua
materialidade; o que revela um parentesco com um tipo de
pintura que a partir dos anos 80, se convencionou chamar de
“pintura matérica”, e que tem a sua raiz no trabalho de artis-
tas como Lucio Fontana e Alberto Burri, nos anos 50 e 60.
Nos trabalhos fotográficos que se configuram faticamente
pode acontecer também uma dimensão do sublime e da me-
táfora, numa dimensão que é própria da fotografia. Sendo
um procedimento que tende para um nível de materialidade,
onde o exercício da forma se demonstra não como mera ho-
mologia do referente, o que inclui: sua latência, a revelação
do negativo e a ampliação/impressão do positivo sobre a su-
perfície bidimensional, aproximando-se também do trabalho
dos gravadores. No caso da fotografia, este seu aspecto
topológico tem sua fonte no trabalho dos fotógrafos do gru-
po f/64:
“Em 1932, primeiro com Ansel Adams e depois com William
van Dyke, Imogen Cunnigham e outros jovens fotógrafos,
Weston funda o grupo f/64, cujo nome resume muito bem o
propósito fundamental deste grupo: consecução de uma ima-
gem de grande nitidez mediante o diafragma mais reduzido
da objetiva”.
Há uma presença definitiva do diafragma como elemento
formador da materialidade fotográfica. As fotografias que
se constroem dessa maneira podem ser consideradas como
“fotografias matéricas” já que, apesar de não poderem ser
agregadas de matéria como a “pintura matérica”, nelas, a ma-
terialidade ocorre na superfície da imagem. Na pintura a ma-
téria é “construída” por justaposição (espaço); na fotografia é
captada “no todo ao mesmo tempo” (tempo). Importa dizer
que essa relação com a superfície da imagem atua com um
acento forte. Vale dizer: o eixo sintático está na ação pela an-
terioridade do processo o que é revelado pelo que se chama
pré-visualização da imagem.
Se esta aproximação com a pintura pode parecer um tanto
problemática, penso que pelo menos do ponto de vista da
aceitação de um conceito de materialidade na fotografia ela
serve sob dois pontos específicos: para indicar que a topolo-
gia, a superfície material faz parte do interesse artístico, quer
pelo aspecto concreto quer pelo aspecto semiótico e que na
fotografia essa materialidade não pode se cumprir apenas na
superfície do suporte, mas pelas especificidades ópticas do
seu processo de captação e impressão.
“A singularidade da fotografia em relação às outras artes se
deve: à instantaneidade de seu processo de impressão. O es-
cultor, o arquiteto, o compositor, etc., têm a possibilidade de
introduzir mudanças em seus projetos originais, durante a ex-
ecução de seus trabalhos. Um compositor pode escrever uma
sinfonia em um período de tempo longo; um pintor pode
Teoriafotográfica
A fotografia como materialidade
Por Mauricius Farina
4. passar toda uma vida executando um quadro e ainda assim
não considerá-lo acabado. Porém o processo de impressão na
fotografia não pode ser dilatado. Em sua breve duração não
pode ser detido, transformado ou reconsiderado. Ao acionar
a sua câmera todos os detalhes que se encontram sem seu
campo de visão são registrados em muito menos tempo do
que demoram os olhos para transmitir uma cópia similar da
cena para o cérebro.”
O distante e o próximo
O trabalho de Ansel Adams, fotógrafo especializado em
paisagens que documentou em grande número, em diversos
parques nacionais dos Estados Unidos, sempre esteve emba-
sado nesta lógica da superfície que é a topologia da imagem
como uma forma de contato direto com seus elementos foto-
químicos.
Adams sistematizou e desenvolveu uma técnica de controle
de tons que permite ao fotógrafo pré-visualizar a cena a ser
fotografada e antever resultados cromáticos, podendo con-
trolar esses resultados, interferindo nas gamas tonais através
de procedimentos de captação e revelação do material fotos-
sensível. A fotografia de Ansel Adams está ungida - como
a de Weston - numa estética da cromaticidade e na idéia de
uma imagem absolutamente nítida. Mas também se vale dos
planos gerais onde até mesmo um contexto tão poderoso
como uma paisagem naturalista, fica como que retida por
uma monumentalidade silenciosa que toca numa atmosfera
onde todo o espetáculo da imagem fica diretamente colado
à superfície de congelamento da fotografia. A fotografia de
Adams não foi uma tentativa de aproximação realista com
a natureza do referente, mas uma experiência de exploração
dos limites técnicos de captação da imagem oferecida pelo
meio fotográfico. Sua qualidade transparente, sua imagem
lapidada onde não há ruídos, são aspectos que configuram a
marca de uma fotografia tocada pelo purismo da forma.
Retomando ainda a questão da “pré-visualização”, tão pre-
sente nas imagens de Adams, recorro ao conceito de “pré-
visualização das escalas tonais”, que foi proposto pela teoria
do sistema de zonas desenvolvida por ele. Esta teoria tem por
objeto o desenvolvimento de procedimentos técnicos, tanto
no processamento quanto na captação da imagem, “pré-vi-
sualizar” significa poder considerar e manipular tonalidades
de cinzas que irão ou não ser representadas na cópia final.A
prática fotográfica com a exploração das curvas de contraste
e das diversas possibilidades tonais para uma mesma ima-
gem desmente a fotografia como um processo automático ao
demonstrar que o resultado final da imagem depende da sua
manipulação óptica e química.
“Podemos dizer que a rosa é bela, mas não que o oceano
revolto é sublime: é terrível. E, no entanto, provoca em nós
a idéia do sublime, assim como a rosa nos dá a idéia do belo.
Portanto, o que chamamos de objeto sublime é, na realidade,
um objeto capaz de despertar em nós a idéia do sublime. (...)
O sublime nada mais é do que essa passagem que vai de uma
inibição extrema á tomada de consciência de nossa infinitude
como seres racionais”
Adams não utilizava câmeras 35mm, trabalhava com equi-
pamento pesado, de grande formato. A pureza da imagem
fotográfica que Adams tanto perseguiu era exatamente opos-
ta à tendência picturalista do princípio do século XX. As-
sim com Weston, Adams preconizava uma idéia de “pureza”
da imagem fotográfica: a nova-objetividade. Essa idéia, no
entanto, se torna mais viril quando a compreendemos no
sentido da sua proposição mais essencial, a busca de uma
visão fotográfica autônoma, genuína. A autonomia da ima-
gem fotográfica, sua independência dos cânones estéticos ou
referenciais, é um conceito que pode dar conta de revelar
a essência mais exata do tipo de procedimento destes fotó-
grafos que preconizam um tipo de visão da fotografia, que
permite investigar a natureza de uma construção da imagem
fotográfica através de seus próprios meios e, portanto, do
seu vinculo modernista. Partindo dessas experiências que ali-
adas a outras como as que surgiram com o construtivismo e
com o surrealismo, a fotografia começa a trilhar um caminho
próprio no sentido da sua autonomia como uma linguagem
expressiva. Paradoxalmente pode-se dizer que, na perspec-
tiva das experiências com os procedimentos de controle de
tons e definição da imagem, tanto Weston quanto Adams, se
aproximam das preocupações topológicas instauradas na pin-
tura moderna a partir de Burri e Fontana na medida em que
exploram o aspecto fático em suas mensagens. Pode parecer
absurdo comparar um rasgo de Fontana a uma paisagem de
Adams, no entanto, enquanto em Fontana esse rasgorepre-
senta uma relação potencializada em séculos de pintura, em
Adams o controle da superfície da imagem fotográfica - que
não tem esse lastro - representa inversamente um rasgo de
dentro para fora, do referente para a superfície da imagem.
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8. O fotógrafo e cinegrafista Shoji Ueda nasceu na cidade de
Sakaiminato, região de Tottori, Japão, em 1913. Formado pela
escolapúblicadeYonago,em1930,desdecedojádemonstrava
interessepelafotografia.Em31,jáintegravaumclubefotográ-
fico amador e em 1932, mudou-se para Tokyo para cursar a
Escola Oriental de Fotografia. Após se formar, voltou para
Sakaiminato e em 33 abriu seu próprio estúdio fotográfico.
Em 37 fundou um grupo fotográfico denominado Chugoku
em Okayama, e passou a ter uma maior divulgação de seus
trabalhos, tanto em revistas como em exibições em Tokyo.
Começou nesse período a fotografar nas dunas de areia em
Tottori, local que foi pano de fundo para suas fotografias
mais conhecidas e celebradas. Ueda parou suas atividades
durante a 2ª Guerra Mundial e voltou a fotografar apenas
em 1946. Integrou mais um grupo fotográfico chamado
“Ginryusha”, em Tokyo. Suas fotos lhe deram alguns prê-
mios em competições amadoras e foram publicadas nas re-
vistas Camera, Asahi Camera e Nippon Camera. Em 1955,
entrou como membro da importante associação Nika-Kai
de fotografia em Tokyo. Durante a década de 60 seus tra-
balhos começaram a ser exibidos fora do Japão. Fez parte
de uma exposição de fotografias japonesas, organizadas por
Edward Steichen, no Museu de Arte Moderna de Nova York
e também participou de outras exibições tanto nos estados
Unidos como também na Europa. Em 1971 Ueda partici-
pou pela primeira vez como diretor de fotografia com o filme
“Damasarete Moraimasu”. Em 1975 se tornou professor de
fotografia na universidade de Kyushyu Sangyo em Fukoka, na
qual permaneceu lecionando até o ano de 1994. Em abril de
1979, O trabalho de Shoji Ueda foi destaque na revista Amer-
ican Photographer, em materia sobre fotografia japonesa.
Em 1980 Ueda participou pela primeira vez de um filme do
diretor Akira Kurosawa. “Kagemusha” (The Shadow War-
rior) foi o inicio dessa parceria que durou até a morte do dire-
tor. No total Ueda trabalhou em mais 6 filmes com Kurosa-
wa. “Ran” (Chaos), “Yume” (Dreams, 1990), “Hachigatsu no
rapusodî” (Rhapsody in August, 1991) e “Madadayo” (Not
Yet, 1993) completam a lista.
Em 1983 Uma grande retrospectiva do trabalho de Ueda
foi organizada na Galeria do Estado de Tokyo. Varias pub-
licações foram lançadas também na década de 80, como um
álbum fotográfico de polaroids de Ueda, e outro chamado
“dunas” com as famosas fotos na região de Tottori. Em 1995,
na região de Tottori, local onde Ueda nasceu, foi construído
um museu em sua homenagem. Esse é o segundo museu no
Japão dedicado a um fotografo (o outro é o de Ken Domon).
O museu cobre uma área de 2500m2 e foi projetado pelo ar-
quiteto Shin Takamatsu. Abriga varias coleções dos trabalhos
de Ueda, alem de uma grande “câmara escura”. Shoji Ueda
faleceu no dia 4 de julho de 2000 aos 87 anos.
O TRABALHO DE UEDA
Shoji Ueda fotografa desde a década de 30. Durante todo o
percurso, e até os dias atuais, seus trabalhos são amplamente
reconhecidos em paises como Japão, Eua, França, atuando
sempre como destaque dentro do contexto de fotografia con-
temporânea japonesa. Suas fotos têm como principal carac-
terística a forte influencia e tendência surrealista. Alem das
fotografias, Ueda é também conhecido e reconhecido como
diretor de fotografia em cinema, com uma longa bem suce-
dida filmografia em seu currículo.
Shoji Ueda
(1913-2000)
por Douglas Siqueira
9. Uma das grandes características de Ueda é a utilização da
própria natureza como um cenário para suas fotografias.
Ueda a transforma, brinca e assim consegue, a partir dela,
a criação de um cenário onírico e surreal. A curiosidade, o
humor e um certo descompromisso porem, não impede um
alto controle sobre a produção estética. Suas fotos são trabal-
hadas nos mínimos detalhes, garantido uma forte rigidez rela-
cionada a composição, a concepção e a finalização. Suas foto-
grafias mais conhecidas são as realizadas nas dunas de areia
de Tottori. Nelas Ueda utiliza as pessoas como meros objetos
na areia, porem brincando com o contraste longe/perto, a
partir de uma grande profundidade de campo, consegue criar
uma atmosfera mágica. Ueda também utiliza muito de objetos
que remetem a uma “tradição” surrealista como o chapéu, o
guarda chuva, que indicam uma citação ao trabalho, por ex-
emplo, de René Magritte. Alem dele, as fotografias e temáti-
cas também remetem aos trabalhos de Man Ray, mostrando
o forte dialogo com o ocidente que caracteriza a fotografia
contemporânea japonesa. Temas correntes no trabalho de
Ueda também são a documentação de ícones culturais locais
e também uma ênfase em fotografias de crianças, tema de
varias de suas publicações. A inocência e a fantasia presente
na infância constitui uma temática sempre muito utilizada por
qualquer artista surrealista. Em seus últimos trabalhos Ueda
também passou a produzir fotomontagens e imagens com
concepções criadas fora do ambiente da natureza, voltando
se também para a cidade e para uma reclusão e criação em
estúdio.
Esse trabalho foi realizado para a disciplina “Historia da fotografia”, ministrada pelo professor Fernando de Tacca,
em 2004, fazendo parte da graduação do curso de comunicação social - Midialogia, Unicamp.
10. “Diz-se com freqüência que são os pintores que inventaram a Fotografia (trans-
mitindo-lhe o enquadramento, a perspectiva albertiniana e a óptica da camara ob-
scura). Digo: não, são os químicos. Pois o noema “Isso foi” só foi possível a partir
do dia em que uma circunstância científica (a descoberta da sensibilidade dos sais de
prata à luz) permitiu captar e imprimir diretamente os raios luminosos emitidos por
um objeto diversamente iluminado. A foto é literalmente uma emanação do refer-
ente. De um corpo real, que estava lá, partiram radiações que vêm me atingir, a mim,
que estou aqui; pouco importa a duração da transmissão; a foto do ser desaparecido
vem me tocar como os raios retardados de uma estrela. Uma espécie de vínculo um-
bilical liga a meu olhar o corpo da coisa fotografada: a luz, embora impalpável, é aqui
um meio carnal, uma pele que partilho com aquele ou aquela que foi fotografado.
Parece que em latim “fotografia” se diria: “imago lucis opera expressa”; ou seja:
imagem revelada, “tirada”, “subida”, “espremida” (como um suco de limão) por
ação da luz. E se a Fotografia pertencesse a um mundo que ainda tivesse alguma sen-
sibilidade ao mito, não deixaríamos de exultar diante da riqueza do símbolo: o corpo
amado é imortalizado pela mediação de um metal precioso, a prata (monumento e
luxo); ao que acrescentaríamos a idéia de que esse metal, como todos os metais da
Alquimia, está vivo.
Não gosto de modo algum da Cor, talvez porque me encante (ou me entristeça)
saber que a coisa de outrora, por suas radiações imediatas (suas luminâncias), real-
mente tocou a superfície que, por sua vez, meu olhar vem tocar. Um daguerreótipo anônimo de 1843 mostra, em medal-
hão, um homem e uma mulher, coloridos posteriormente pelo miniaturista do estúdio do fotógrafo: sempre tenho a im-
pressão (pouco importa o que realmente ocorre) de que, do mesmo modo, em toda a fotografia, a cor é um revestimento
aposto ulteriormente sobre a verdade original do Preto-e-Branco. A Cor, para mim, é um ornato postiço, uma maquiagem
(tal como a que é usada nos cadáveres). Pois o que me importa não é a “vida” da foto (noção puramente ideológica), mas
a certeza que o corpo fotografado vem me tocar com seus próprios raios, e não com uma luz acrescentada depois.
(Assim, a Fotografia do Jardim de Inverno, por mais pálida que seja, é para mim o tesouro dos raios que emana-
vam da minha mãe criança, de seus cabelos, de sua pele, de seu vestido, de seu olhar, nesse dia.)”, pp. 120-123
Barthes, Roland. A câmara clara: nota
sobre a fotografia. Ed. Nova Fronteira.
Outra Seção
Depois Daquele Beijo
Título Original: Blow-Up
Origem/Ano: ING-ITA/1966
Duração: 111 min
Direção: Michelangelo Antonioni
http://www.studium.iar.unicamp.br
11. Para quem é graduando de qualquer curso liga-
do à produção visual, envie suas fotos digitalizadas
(300 dpi) e faça parte das publicações desta revista.
Todo mês selecionaremos fotos de alunos, com o in-
tuito de divulgar a produção fotográfica universitária.
imagolucis@gmail.com
C o n t a t u m