SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 118
História de Rondônia
Prof. Sávio Sormany
Temas
 A política de fortificação lusitana na Amazônia
Colonial
 Economia e sociedade colonial Guaporeana
 A exploração da Amazônia no contexto do Antigo
regime Colonial.
 Os tratados de demarcação de limites Coloniais na
Amazônia
 A atuação dos missionários na Amazônia nos
séculos XVII e XVIII.
 O Ciclo de Ouro guaporeano e a criação da
capitania do Mato Grosso e Cuiabá.
Temas
 A exploração da Amazônia no contexto do Antigo
regime Colonial.
 Os tratados de demarcação de limites Coloniais na
Amazônia
 A atuação dos missionários na Amazônia nos
séculos XVII e XVIII.
 O Ciclo de Ouro guaporeano e a criação da
capitania do Mato Grosso e Cuiabá.
 Economia e sociedade colonial Guaporeana
 A política de fortificação lusitana na Amazônia
Colonial
A conquista e Colonização da
Amazônia
Povoamento da América resultou da migração ao
longo do período pré-histórico.
Corrente Asiática - fluxo de população do continente
asiático para o americano, através do Estreito de
Bering (50.000 a.C.)
A exploração da Amazônia no contexto do
Antigo Regime Colonial
Bandeiras – expedições particulares;
Entradas – expedições Oficiais;
Missões – grupos católicos (ênfase ao
absolutismo);
A exploração da Amazônia no contexto
do Antigo Regime Colonial
Século XVI e XVII - Cobiça mercantilista dos portugueses
e castelhanos (minérios e vegetais).
1494 - Tratado de Tordesilhas.
1499 / 1500 – Vicente Yañez Pinzon – Rio Marañon -
Santa Maria do mar Dulce.
1541 – 1542 – expedição de Francisco Orellana – Frei
Gaspar Carvajal (País das Canelas e Eldorado) – Rio das
Amazonas.
Tratado de Tordesilhas - 1494
A exploração da Amazônia no
contexto do Antigo Regime Colonial
1559 – Pedro de Ursúa / Lope de Aguirre – conquista de
Omágua e El dourado.
Século XVII – necessidade portuguesa de ocupar o litoral
norte do atual Brasil (Franceses - Maranhão-1612).
1615 – Jerônimo de Albuquerque e Francisco Caldeira de
Castelo Branco – expulsar os franceses/fundação de
núcleos de povoamento – São Luís e a foz do rio
Amazonas.
A exploração da Amazônia no
contexto do Antigo Regime Colonial
União Ibérica (1580 – 1640).
1616 - Francisco Caldeira de Castelo Branco -
Nossa Senhora de Santa Maria de Belém do Grão
Pará – forte do presépio.
1637 – Capitão Pedro Teixeira – (Redefinição das
fronteiras espanholas/portuguesas) Guerras Justa
contra os índios e proteção preventiva (“utis
possidectis”).
A exploração da Amazônia no
contexto do Antigo Regime Colonial
1647 – Antônio Raposo Tavares – SP/minas de potosí
(Bolívia) – formação de missões jesuíticas.
1722 – Francisco de Melo Palheta – firmar posição lusitana
na região.
1742 – Manuel Félix de Lima- MT/comércio com os
espanhóis - Alvará Régio (1733).
1743 – 1745 – Charles Marie de la Condamine (cientista
frances) – medir o arco do meridiano do equador -
conhecimento da “liga” dos nativos (borracha).
Os tratados de demarcação de limites
coloniais na Amazônia
1494 – Tratado de partilha (Tordesilhas) – 370 léguas a
oeste do arquipélago de Cabo Verde.
1681 – Tratado de Lisboa – Os castelhanos entregavam a
Colônia do Sacramento para Portugal em troca Ilhas no
Atlântico.
1713 – 1º Tratado de Utrecht (França e Portugal com apoio
da Inglaterra) – limite norte do Brasil seria o rio Oiapoque.
1715 – 2º Tratado de Utrecht (Portugal e Espanha) – definia
novamente que a colônia do Sacramento era domínio
lusitano.
Os tratados de demarcação de limites
coloniais na Amazônia
1750 – Tratado de limites das conquistas entre Portugal e
Espanha (tratado de Madri)
• Fronteiras determinadas entre castelhanos e lusitanos
• Paz entre as duas coroas;
• Portugal garantia o domínio da maior parte da Amazônia,
enquanto a Espanha controlava a Bacia do Rio Prata.
• principio do “utis possidectis”(limites das fronteiras).
Os tratados de demarcação de
limites coloniais na Amazônia
1761 – Tratado do Pardo (anula o tratado de Madri –
fronteiras indeterminadas).
1777 – Tratado de Santo Idelfonso – fronteira na Amazônia
firmada através do rios Guaporé, Mamoré e Madeira,
retornava os limites traçados pelo tratado de Madri
1801 – Tratado de Badajoz – restabelecendo o tratado de
Madri – Colônias do Sacramento é entregue a Espanha e
os Sete Povos das missões é entregue a Portugal
O ciclo do ouro guaporeano e a Criação da
Capitania do Mato Grosso e Cuiabá
Quinto – imposto que equivalia a 20% to peso do ouro;
Estanco – proibição da extração de diamantes;
Faiscação – forma de revirar a terra (água) a procura do
ouro.
Monções – pequenos barcos utilizados para o
abastecimentos das vilas e pontos de mineração;
O ciclo do ouro guaporeano e a Criação
da Capitania do Mato Grosso e Cuiabá
Século XVII – Gerais (Capitania de São Paulo).
Século XVIII - Guerra dos Emboabas.
1718 – Pascoal Moreira Cabral – Nosso Senhor
Bom Jesus de Cuiabá.
1722 – Miguel Subtil – Rio Cuiabá - Lavras do sutil
1730 – Declínio do ouro cuiabano.
O ciclo do ouro guaporeano e a criação
da Capitania do Mato Grosso e Cuiabá
1734 – Fernando e Arthur Paes Barros – Rio
Guaporé (Santana e São Francisco Xavier) – Rio
Jaurú.
Garimpagem de duas formas:
• lavras: mão de obra escrava (índios e negros) – artesanal
• Faisqueiras: Estabelecimentos com produção intensa.
1748 - Criação da Capitania de Mato Grosso e
Cuiabá (instalação somente após o tratado de
Madri – 1750).
Governadores Coloniais do Mato
Grosso e Cuiabá
• Pedro Gomes de Toledo – 1º Governado
nomeado, porém não tomou posse.
Governadores Coloniais do Mato
Grosso e Cuiabá
1º 1752/1764 – Antonio Rolim de Moura Tavares –
Construção da capital – Vila Bela da Santíssima Trindade
– Construção do forte Nossa Senhora da Conceição em
1760.
2º 1765/1769 – João Pedro da Câmara – fundação do
povoado do Girau, na cachoeira do rio Madeira.
3º 1769/1772 – Luiz Pinto de Souza Coutinho – fundou o
povoado de Basemão – mudou o nome do forte Nossa
Senhora da Conceição para Forte de Bragança –
Destruição do forte por uma enchente - 1ª tentativa de
destruição do Quilombo do Quariterê ou Piolho.
Governadores Coloniais do Mato
Grosso e Cuiabá
4º 1772/1789 – Luis de Albuquerque de Melo Pereira e
Cáceres – Fundou o povoado de Vila Maria (São Luis de
Cáceres) - Ordenou a construção do Real Forte Príncipe
da Beira – (1778) extinta a companhia de comércio do
Grão Pará e Maranhão.
5º 1789/1796 - João de Albuquerque de Melo Pereira e
Cáceres – Ordenou a destruição do Quilombo de
Quariterê ou piolho – Junta governativa (Antônio da Silva
do Amaral, Ricardo Franco de Almeida Serra e Marcelino
Ribeiro).
Governadores Coloniais do Mato
Grosso e Cuiabá
6º 1796/1803 – Caetano Pinto de Miranda Montenegro –
Saída da elite branca para Cuiabá - 1800 Epidemia de fome – Junta
Governativa (Manoel Joaquim Ribeiro Freire, Antônio Felipe da Cunha
Ponte e José da Costa Lima) .
7º 1804/1805 – Manoel Carlos de Abreu Menezes – Junta
Governativa (Sebastião Pita de Castro, Antonio Felipe da Cunha
Ponte e José da Costa Lima).
8º 1807/1819 – João Carlos Augusto D’Oeynhausen e
Gravemberg.
9º 1819/1821 – Francisco de Paula Magessi de Carvalho
– Transferência da capital para Cuiabá.
Economia Colonial Guaporeana
• Mineração (Século XVIII)
Apogeu: 1750 a 1770
Declínio: 1780
Coroa Portuguesa (Governador, Provedor e Ouvidor)
Principais impostos
Quinto (20% do ouro extraído)
Capitação (14kg por escravo(negro ou índio) ou homem
livre)
Finta (reunião dos quinto do ouro numa cobrança anual)
Economia Colonial Guaporeana
• Agropecuária
Implantação da Fazenda de Gado Casalvasco.
• Comércio
Rota fluvial (Amazonas, Madeira, Mamoré e Guaporé)
- Companhia de Comércio do Grão Pará e Maranhão 1755 -
1778
A política de Fortificações Lusitanas na
Amazônia Colonial
• Forte do Presépio - Belém
Século XVII
• Fortaleza de São José da Barra do Negro
1669 – Francisco da Mota Falcão – Manaus
• Forte de São Gabriel, Forte São José de Marabitanas,
Forte de São Francisco de Xavier de Tabatinga e
Fortaleza de São Joaquim do Rio Branco – Região
Amazônica.
• Forte São José de Macapá – 1763 – Guiana Francesa.
A política de Fortificações Lusitanas na
Amazônia Colonial
• Real Forte Príncipe da Beira – 1776 - 1796
Características:
Estilo Vauban
Engenheiro Domingos Sambucetti (Ricardo Franco de Almeida Serra)
Perímetro de 970 m Muralhas 10 m
4 baluartes: Santo Antônio de Pádua, Santo André Avelino, Nossa Senhora da
Conceição e Santa Bárbara.
56 canhões (1830).
1500 trabalhadores (200 especializados e 1300 não especializados – escravos e
livres)
1783 – parcialmente inaugurada.
Presídio político durante o 2º Reinado
Redescoberto em 1914 por Rondon
Indicado pelo IPHAN, tombado oficialmente em 1950.
Curiosidades
 A cor avermelhada da fortificação deve-se ao emprego, na sua construção, de
pedra de canga laterítica, abundante na região.
 A pedra calcária, utilizada nos arremates por exemplo, foi transportada de Vila
Maria e de Belém do Pará.
 Embora a cifra de trabalhadores seja de duzentos homens, estima-se que pelo
menos mil outros trabalhadores estiveram envolvidos na sua edificação, entre
indígenas e escravos africanos.
 Os recursos para a edificação vieram, em grande parte, das receitas geradas
pela Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão.
 A artilharia pesada para defesa do Real Forte Príncipe da Beira veio de Lisboa,
numa viagem que demorou 05 anos. Um dos barcos que faziam o transporte
naufragou numa cachoeira do Rio Madeira.
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
• Charles Marie de la Condamine e François Fresneau – a goma elástica.
• Mercado americano de olho na Amazônica brasileira, boliviana e
peruana.
• Ligaduras elásticas – 1803
• 1820 – Thomas Hancock – produtos elásticos
• 2ª Revolução Industrial – pneus e câmara de ar
- 1839 – desenvolvimento da manufatura da borracha por Charles
Goodyear (vulcanização) – 1ª propostas de internacionalização da
Amazônia, através da abertura do rio Amazonas aos barcos estrangeiros
- Navegação a vapor no Rio Amazonas (Barão de Mauá – exclusividade na
navegação - 1860).
Hevea
brasiliensis
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920).
 Os nativos aos Américas conheciam
diversas espécies tropicais da planta
das quais obtinham a borracha.
 Nas civilizações Azteca e Maya a
borracha teve um grande valor
religioso e social.
 Era extraída da árvore de borracha
mexicana, a Castilla elástica.
 Dessa matéria-prima se faziam bolas.
 Estas bolas eram usadas no jogo
Tlachtli.
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
• 25 de março de 1874 – Navio Dinamarquês , oriundo do
porto de Hamburgo (Alemanha), navega pelo amazonas
até Manaus.
• 1874 - Amazon Steam Navigation Company, compra 3
empresas de navegação que operavam na Amazônia -
monopólio.
• Século XIX, comerciantes bolivianos do Pando e do
Beni controlavam o trecho encachoeirado do rio Madeira
– batelões.
• Apoio do Governador da Capitania do Amazonas –
retorno fiscal.
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
 Unidade de produção.
Seringal
1 – Perto de Belém e Manaus;
2 – Estar a margem de um rio largo;
3 – Ser em terra firme.
Sistema de trabalho
Toco ou barracão (guarda-livro, o gerente e o seringalista)
Materiais do seringueiro
Gênero alimentícios, medicamentos, fósforo, tabaco, munição, aguardente e outras
mercadorias.
Seringueiro brabo - Seringueiro manso
• Predominância de nordestinos (seca de 1876 – 1877)
Sistema de Comércio
Aviamento, Companhias de frete, Casas aviadoras e Casas Exportadoras.
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
(Seringalista x Seringueiro)
Seringal: unidade produtiva de borracha. Local onde se travavam
as relações sociais de produção.
Barracão: sede administrativa e comercial do seringal. Era onde
o seringalista morava.
Colocação: era a área do seringal onde a borracha era produzida.
Nesta área, localizava a casa do seringueiro e as "estradas" de
seringa. Um seringal possuía várias colocações.
Varadouro: pequenas estradas que ligam o barracão às
colocações; as colocações entre si; um seringal a outro e os
seringais às sedes municipais. Através desses trechos passavam
os comboios que deixavam mercadorias para os seringueiros e
traziam pélas de borracha para o barracão.
Colheita
Defumação (formação da
péla)
Gaiola: navio que transportava nordestino de Belém ou de Manaus aos
seringais.
Brabo: Novato no seringal que necessitava aprender as técnicas de corte e se
aclimatar à vida amazônica.
Seringalista (coronel de barranco): dono do seringal, recebiam
financiamento das Casas Aviadoras.
Seringueiro: O produtor direto da borracha, quem extraia o látex da
seringueira e formavam as pélas de borracha.
Gerente: "braço-direito" do seringalista, inspecionava todas as atividades do
seringal.
Guarda-livros: responsável por toda a escrituração no barracão, ou seja,
registrava tudo o que entrava e saía.
Caixeiro: Coordenava os armazéns de viveres e dos depósitos de borracha.
Comboieiros: responsáveis de levar as mercadorias para os seringueiros e
trazer a borracha ao seringalista.
Mateiro: identificava as áreas da floresta que continha o maior número de
seringueiras.
Meeiro: seringueiro que trabalhava para outro seringueiro, não
se vinculando ao seringalista.
Regatão: negociantes fluviais que vendiam mercadorias aos
seringueiros a um preço mais baixo que os do barracão.
Adjunto: Ajuda mútua entre os seringueiros no processo
produtivo.
Havia alta taxa de mortalidade no seringal: doenças,
picadas de cobra e parca alimentação.
- Os seringueiros eram, em sua maioria, analfabetos;
- Predominância esmagadora do sexo masculino.
- A agricultura era proibida, o seringueiro não podia
dispensar tempo em outra atividade que não fosse o
corte da seringa. Era obrigado a comprar no barracão.
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
• Comércio de regatão.
Mascate, caixeiro ou ambulante
• Belle Époque na Selva – Sec XX
1903 – 95% da goma elástica
• Obras
Teatro do Amazonas, Porto de Manaus, palácio Rio
Negro(Manaus), Teatro da paz, Porto da docas (Belém),
Casarão de Santo Antônio e a E.F.M.M (na região do
atual Estado de Rondônia).
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
• Companhia Ford
1928 - Fordlândia
Município de Aveiro (PA), às
margens do Rio Tapajós
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
• Companhia Ford
1934 - Belterra
Floresta Amazônica, às margem
do rio Tapajós
O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia
(1877 – 1920)
• Alexander Wickham
Pesquisa do fungo “microcyclus ulei”
Embarque de 70 mil mudas de “hevea brasiliensis”, no
navio britânico Amazonas, com destino a Londres.
7 mil brotaram e foram plantadas no Ceilão,
Malásia e Cingapura.
• 1910 – 50%
• 1920 – 5%
O tratado de Ayacucho e as tentativas de
construção da E.F.M.M.
Tratado de Ayacucho
1867 – Brasil e Bolívia
Domínio do frete da borracha brasileira e boliviana por companhias estrangeiras.
• A fronteira Brasil-Bolívia seria demarcada pelo princípio do “Utis possidectis
de facto”, dessa forma o Acre ficaria com a Bolívia;
• Livre navegação na bacia amazônica ou boliviana (Guaporé, Mamoré, Madeira
e Amazonas);
• A livre baldeação de mercadorias ao longo do trecho do acordo;
• A margem direita e esquerda do rio madeira, passam a pertencer ao Brasil;
Trechos navegáveis em direção ao oceano Atlântico (Pedaço de rio entre a
corredeira de Santo Antônio do Rio Madeira e a confluência Madeira-Mamoré
– corredeiras e cachoeiras).
O tratado de Ayacucho e as tentativas de
construção da E.F.M.M.
• Governo boliviano e a contratação do Coronel Norte-americano George Earl
Church – construção de um canal fluvial ou uma ferrovia no trecho do Rio
Madeira.
• 1871 - Criação da Madeira & Mamoré Railway Company (MMRCO), com um
empréstimo de 1 milhão de libras esterlinas – Aval do governo brasileiro.
• Contratação da construtora inglesa “Public Works”.
• 1872 – No começo do ano a “Public Works” chega a Santo Antônio – várias
dificuldades encontradas - No final do ano “Public Works” abandona Santo
Antônio, deixando mortos e materiais para trás – Ida a Justiça contra a
MMRCO.
• 1873 – Contratada a construtora Dorsay & Caldwell – grupos de trabalhadores
para averiguar a situação e o local – abandona a região.
• 1875 – Contratação da Construtora Red & Brother Company – só que antes de
assinar o contrato, a empresa desiste.
O tratado de Ayacucho e as tentativas de
construção da E.F.M.M.
• Contratação nos EUA da Construtora P&T Collins. – começaria a obra sem
receber qualquer recursos.
• Desenvolvimento:
- Assentou acampamento e abrindo 90 km de trilhas, assentou 7 km de trilhos (3
definitivos);
- Tráfego da 1ª locomotiva na Amazônia, chamada coronel Church – tombou numa
curva.
- P&T Collins decreta a falência – MMRCO bens bloqueados, indenizações a
companhia inglesa Public Works.
• P&T Collins vai a falência e Church abandona o sonho de construir na região a
linha férrea.
• Casarão de Santo Antônio e a Locomotiva Coronel Church.
• Intervenção do governo imperial, evita a falência da MMRCO
O tratado de Ayacucho e as tentativas de
construção da E.F.M.M.
• Governo Imperial manda pra região duas comissões para averiguar as
reais condições do empreendimento ferroviário:
• 1ª - Carlos Morsing – seguindo os mapas da empresa Public Works,
sem apresentar uma conclusão favorável.
• 2ª - Júlio Pinkas – entre os anos de 1884 e 1885 – inválida e
fraudulenta.
A questão do Acre e o Tratado de Petrópolis
• Maioria dos Seringais dos rios Aquirí, Juruá e Purus pertencem
a seringalistas brasileiros – Governo do Amazonas jurisdição
fiscal e policial.
• 1899 – Instalação de uma Delegacia Nacional Alfandegária em
Puerto Alonso, mais um contingente de 40 militares.
1ª - Tentativa Separatista – Seringal Caquetá (Joaquim Vitor) –
José Carvalho - Ameaça de declaração de guerra – apoio dos
EUA aos bolivianos.
2ª - 1900 – Estado Independente do Acre - Luiz Galvez Rodrigues
de Arias (apoio informal do governo do Amazonas).
• Expedição Floriano Peixoto – humilhantemente derrotados
pelos bolivianos.
A questão do Acre e o Tratado de Petrópolis
A questão do Acre e o Tratado de Petrópolis
• 1901 – Arrendamento das terras do atual Acre para o
Bolivian Syndicate of New York City.
• 1901 – Tomada de Puerto Alonso - República
Independente do Acre – Plácido de Castro – Nova ameaça
de guerra contra o Brasil.
• 1902 – Proibição da navegação de barcos de bandeira
estrangeira no Rio Amazonas, quebrando o Bolivian
Syndicate.
• José Maria da Silva Paranhos (Barão do Rio Branco) –
ida a Nova Iorque – Desistência da Bolivian Syndicate (110
mil libras).
• 17 /11/1903 – Tratado de Petrópolis – Governos Brasileiro
e Boliviano.
Tratado de Petrópolis
• Assinado em 17/11/1903.
• Bolívia renuncia o Acre – indenização de 2 mil libras
esterlinas;
• Concessão territorial no Estado do Mato Grosso;
• Construção de uma ferrovia no prazo de 5 anos;
• O trecho do Delta do rio Madeira, formado pelos rios
Beni e Mamoré retornava ao território boliviano;
• Celebra a paz entre os dois países;
• O Tratado de Petrópolis
proporcionou o surgimento no
Brasil, do primeiro Território
Federal: o Acre, em 1903.
(Estado Independente)
Tratado de Petrópolis
Construção da E.F.M.M.
A Ferrovia do Diabo
Construção da E.F.M.M.
• 1905 (licitação) – Joaquim Catramby –Percival Farqhuar.
• Recriação da MMARCO – contratada a empreiteira May, Jeckill &
Randolph, que chega a Santo Antônio, no ano de 1907.
• Muda Santo Antonio como ponto inicial modificado, passa a Porto
Velho – recebe modernas construções:
- Hospital da Candelária;
- Fábricas de gelo e biscoito;
- Sistema de telefonia;
- Sistema de captação e distribuição de água
- Usina de geração de eletricidades;
- Porto Fluvial
- Armazéns para abastecimentos;
- Modernas residências.
Construção da E.F.M.M.
A mão de obra – interior e exterior – 52 países (22.000).
• Locais (Colônias Centro Americanas):
- Barbados;
- Trinidad;
- Jamaica;
- Santa Lúcia;
- Martinica;
- São Vicente;
- Guianas;
- Granada.
Construção da E.F.M.M.
Problemas.
• Doenças:
- malária, máculo, sarampo, tuberculose, pneumonia,
reumatismo.
• Baixos Salários.
• A escassez de mão de obra
• A insalubridade
• O ataque de índios para roubar trilhos
• A oposição política
1910 – Quase paralisação da EFMM, devido a quantidade
de mortes.
Ao centro o médico Oswaldo Cruz, à esquerda Dr. Carl
Lovelace, e à direita Dr. Belizário Pena
Construção da E.F.M.M.
Construção da E.F.M.M.
• 1912 – superada a fase aguda é inaugurada a EFMM.
• Arrendamento a MMRCO, por 60 anos.
• Cidades (estações intermediárias)
- Jaci Paraná, Mutum Paraná, Abunã e Vila Murtinho.
• Ponto Inicial: Porto Velho (1914) – 1.000 hab – 1º prefeito:
Maj EB Fernando Guapindaia de Souza Brejense – conflito
com os administradores da EFMM.
• Ponto Final – Guajará Mirim (1929) – Manoel Boucinhas de
Menezes.
A Intervenção e a
Nacionalização da E.F.M.M.
• Arrendamento por 60 anos – transporte cargas e
passageiros, bem como a utilização de terras ao longo da
trilha ferroviária.
• Queda da venda da borracha – queda do transporte.
• Queda da bolsa de 1929 – Percival pede concordata.
• Governo Federal (Washington Luís) nega ajuda.
• Governo Vargas (1930-1945) com a participação de
Aluízio Ferreira – Subsídio a empresa na tentativa de
manter a EFMM funcionando.
• 10/07/1931 – Intervenção do governo federal na MMRCO.
• 05/04/1937 - Nacionalização(estatização) da MMRCO,
tendo Aluízio Ferreira seu 1º Administrador.
A Intervenção e a
Nacionalização da E.F.M.M.
• 90% dos empregos (Porto Velho e Guajará-Mirim).
• A instalação de contingentes militares.
• Pequeno alento no 2º ciclo da borracha.
• Nova letargia no final da 2ª Guerra Mundial.
• 1966 – Presidente Castelo Branco, assina decreto de
erradicação da EFMM, passando o seu comando ao 5º BEC.
• 1972 – Término do trecho da Br-364(PV/AC) e Br-425 (GM).
• Agosto/1972 – Ultima viagem Porto Velho/Guajará-Mirim.
•
A Intervenção e a
Nacionalização da E.F.M.M.
• 1981: reativada 7 kms, para fins turísticos.(governo
Figueiredo)
• 2000: paralisação total.
• 2004: Governo do estado recupera alguns kms da linha e
reforma locomotiva de 1910
• 2005: Tombamento da ferrovia pelo IPHAN.
• Atualmente, abandonada.
A linha telegráfica Mato Grosso-
Amazonas
A linha telegráfica Mato Grosso-
Amazonas
• 1907 – Presidente Afonso Pena - Comissão das Linhas
Telegráficas do Mato Grosso ao Amazonas – Comissão
Rondon:
- Interligar por telégrafos os sertões do Mato Grosso ao
Amazonas;
- Realização estudos geográficos;
- Realização de estudos zoobotânicos;
- Realização de estudos antropológicos;
- Realização de estudos etnográficos.
A linha telegráfica Mato Grosso-
Amazonas
• 1913 – Ex-Presidente Americano Theodore Roosevelt –
Foram explorados parte de Rondônia e Amazonas - Rio da
dúvida.
• Do caminho aberto das expedições nasceram povoações:
Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Presidente Hermes
(Presidente Médici), Presidente Pena (Jí-Paraná), Jaru e
Ariquemes.
• Idéia de Roquete Pinto a construção de um caminho
rodoviário (BR – 364 – 1960).
• Homenagem a Rondon - Rondônia
"Eu Creio:
Que o homem e o
mundo são
governados por leis
naturais.
Que a Ciência
integrou o homem ao
Universo, alargando a
unidade constituída
pela mulher, criando,
assim, modesta e
sublime: simpatia
para com todos os
seres de quem, como
poverello, se sente
irmão.”
Temas
 A formação dos principais núcleos urbanos.
 O Território Federal de Rondônia e seus
Governadores
 O 2º Ciclo da Borracha na Amazônia.
 Os principais projetos de colonização do
Incra e a abertura da BR 364
 O Território Federal do Guaporé e seus
governadores
 O Estado de Rondônia e seus principais
governadores
Temas
 O 2º Ciclo da Borracha na Amazônia.
 O Território Federal do Guaporé e seus
governadores
 O Território Federal de Rondônia e seus
Governadores
 A formação dos principais núcleos urbanos.
 Os principais projetos de colonização do
Incra e a abertura da BR 364
 O Estado de Rondônia e seus principais
governadores
O 2º Ciclo da Borracha na Amazônia
• 2ª Guerra Mundial – 1939 – Fechamento pelo Japão do acesso aos
seringais asiáticos.
• 1942 – Controle de 97% das regiões produtoras no pacífico.
• 1942 - Acordos de Washington (EUA x Brasil): Investimento
Americano maciço na região enquanto que o Brasil, arrumaria
trabalhadores para a Amazônia.
O 2º Ciclo da Borracha na Amazônia
• Criação de órgãos para ajudar no deslocamento de pessoas a região:
SNAPP – Serviço de Navegação e Administração dos
Portos no Pará – (transporte);
SEMTAS – Serviço Especial de Mobilização de
Trabalhadores para a Amazônia – (propaganda);
CAETA – Comissão Administrativa de Trabalhadores para
a Amazônia – (distribuição);
SAVA – Superintendência de Abastecimento do Vale
Amazônico – (abastecimento).
Os soldados da borracha.
O 2º Ciclo da Borracha na Amazônia
• Equipamentos:
Chapéu, alpargatas, blusa de morim branco, calça de
mescla azul, caneca, talher, prato, rede, cigarros, ½ dólar
por dia.
• Depois de 3 a 4 meses, chegavam nos seringais
• Proibidos de sair dos seringais até saldarem suas dívidas.
• Após o término da guerra, novamente seringais esquecidos,
juntamente com os seringueiros.
TERRITÓRIO
FEDERAL
DO
GUAPORÉ
O Território Federal do Guaporé
• 1930 – Crise econômica
• Aluízio Pinheiro Ferreira – Intervenção e
Estatização da EFMM.
• Acordo de Washington – crédito externo
para a região.
• Getúlio Vargas – Políticas intervencionistas
e nacionalistas na região norte.
Aluizio Ferreira,
primeiro governador
do Território Federal
do Guaporé
Getúlio no Guaporé.
O Território Federal do Guaporé
• 13 / Set / 1943 – Criado o Território
Federal do Guaporé (MT/AM)
• Municípios: Porto Velho (capital), Santos
Antônio (depois incorporado a Porto
Velho), Lábrea (depois devolvido ao
Amazonas) e Guajará-Mirim
O Território Federal do Guaporé
• Aluízio Pinheiro Ferreira – 01/11/43 a 07/02/1946
- Criação da Guarda territorial.
• Joaquim Vicente Rondon – 07/02/1946 a 31/10/1947
• Frederico Trotta – 31/10/1947 a 09/06/1948
• Joaquim Araújo Lima – 09/06/1948 a 22/02/1951
• Petrônio Barcelos – 22/02/1951 a 07/02/1952
• Jesus Burlamaqui Hossannah – 07/02/1952 a 18/11/1953.
• Ênio dos Santos Pinheiro – 18/11/1953 a 13/09/1954.
• Paulo Nunes Leal – 13/09/1954 a 05/04/1955
• José Ribamar Miranda – 05/04/1943 a 14/10/1956
O Território Federal do Guaporé
• 17/02/1956 – JK – Território Federal de Rondônia.
• Letargia econômica.
• 1951 – descoberta de diamantes no rio machado.
• 1955 – descoberta cassiterita – terras do seringalista
Joaquim Rocha e Moacir Motta.
• 1960 - Construção da Br 029 - Brasília-Acre (hoje BR
364), decreto 47.933 – Governo JK.
• 1970 – Proibição da garimpagem manual.
O Território Federal de Rondônia
• Projetos de Colonização Recente - 1980
- Projetos Integrados de Colonização (PIC):
- Ouro Preto, Paulo Assis Ribeiro, Jí-Paraná, Sidney Girão, Padre
Adolfo Rohl.
• Projetos de Assentamentos dirigido (PAD):
- Marechal Dutra e Burareiro.
• Projeto PROCACAU (2º maior produtor Brasileiro).
Torna-se Estado em 22/12/1981
Lei Complementar 041
Governos de Rondônia
• Nomeados
• Jorge Teixeira de Oliveira – 04/01/1981 a 14/05/1985 (João Figueiredo)
• Angelo Angelim – 14/05/1985 a 15/03/1987 (José Sarney)
• Eleitos
• Jerômino Garcia de Santana – 15/03/1987 a 31/12/1990
• Oswaldo Piana Filho – 01/011991 a 31/12/1994;
• Valdir Raupp de Matos – 01/01/1995 a 31/12/1998;
• Jose de Abreu Bianco - 01 de janeiro de 1999 a 31/12/2002;
• Ivo Narciso Cassol – 01/01/2003 a 31/12/2006
• Ivo Narciso Cassol – 01/01/2006 a 31/12/2010
• Confúcio Moura – 01/01/2011 a 31/12/
1 Porto Velho Porto Velho 484 992 11 Buritis Porto Velho 36 555
2 Ji-Paraná Ji-Paraná 128 026 12
Machadinho
d'Oeste
Ariquemes 35 633
3 Ariquemes Ariquemes 101 269 13 Espigão d'Oeste Cacoal 31 699
4 Vilhena Vilhena 87 727 14 Nova Mamoré Porto Velho 26 227
5 Cacoal Cacoal 85 863 15
Alta Floresta
d'Oeste
Cacoal 25 728
6 Jaru Ji-Paraná 55 597 16
São Miguel do
Guaporé
Alvorada d'Oeste 23 668
7 Rolim de Moura Cacoal 55 357 17 Presidente Médici Ji-Paraná 23 017
8 Guajará-Mirim Guajará-Mirim 46 761 18
Candeias do
Jamari
Porto Velho 22 973
9
Ouro Preto do
Oeste
Ji-Paraná 40 099 19
Nova Brasilândia
d'Oeste
Alvorada d'Oeste 21 427
10 Pimenta Bueno Vilhena 36 939 20
Colorado do
Oeste
Colorado do Oeste 19 190
História e economia da colonização da Amazônia
História e economia da colonização da Amazônia
História e economia da colonização da Amazônia
História e economia da colonização da Amazônia

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a História e economia da colonização da Amazônia

HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALHISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALcarlosbidu
 
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)isameucci
 
Entradas e bandeiras imagens tmp
Entradas e bandeiras imagens tmpEntradas e bandeiras imagens tmp
Entradas e bandeiras imagens tmpPéricles Penuel
 
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)isameucci
 
Brasil colônia
Brasil colôniaBrasil colônia
Brasil colôniaRose Vital
 
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptxTrilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptxFabioGuimaraes10
 
3 ano história de santa catarina -parte 01
3 ano   história de santa catarina -parte 013 ano   história de santa catarina -parte 01
3 ano história de santa catarina -parte 01Daniel Alves Bronstrup
 
História do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesaHistória do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesaÓcio do Ofício
 
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 01 - Período...
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 01 - Período...Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 01 - Período...
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 01 - Período...missaodiplomatica
 
Integração do rio grande do sul ao brasil
Integração do rio grande do sul ao brasilIntegração do rio grande do sul ao brasil
Integração do rio grande do sul ao brasilFelipe Franco
 
Integração do rio grande do sul ao brasil
Integração do rio grande do sul ao brasilIntegração do rio grande do sul ao brasil
Integração do rio grande do sul ao brasilFelipe Franco
 
Sistema colonial - Questões dos últimos vestibulares do Sul do Brasil
Sistema colonial - Questões dos últimos vestibulares do Sul do BrasilSistema colonial - Questões dos últimos vestibulares do Sul do Brasil
Sistema colonial - Questões dos últimos vestibulares do Sul do BrasilValeria Kosicki
 
História regional povoamento primeiros tempos
História     regional   povoamento primeiros temposHistória     regional   povoamento primeiros tempos
História regional povoamento primeiros temposMarcelo Abreu Gomes
 

Semelhante a História e economia da colonização da Amazônia (20)

HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALHISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
 
Ms 02
Ms 02Ms 02
Ms 02
 
Ms 02
Ms 02Ms 02
Ms 02
 
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
 
Brasil Colônia III
Brasil Colônia IIIBrasil Colônia III
Brasil Colônia III
 
Entradas e bandeiras imagens tmp
Entradas e bandeiras imagens tmpEntradas e bandeiras imagens tmp
Entradas e bandeiras imagens tmp
 
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
 
Brasil colônia
Brasil colôniaBrasil colônia
Brasil colônia
 
Pc mt história e geografia
Pc mt   história e geografiaPc mt   história e geografia
Pc mt história e geografia
 
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptxTrilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
 
3 ano história de santa catarina -parte 01
3 ano   história de santa catarina -parte 013 ano   história de santa catarina -parte 01
3 ano história de santa catarina -parte 01
 
História do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesaHistória do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesa
 
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 01 - Período...
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 01 - Período...Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 01 - Período...
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 01 - Período...
 
Colonização do Brasil.
Colonização do Brasil.Colonização do Brasil.
Colonização do Brasil.
 
Brasil colônia seculo XVIII
Brasil colônia seculo XVIIIBrasil colônia seculo XVIII
Brasil colônia seculo XVIII
 
Integração do rio grande do sul ao brasil
Integração do rio grande do sul ao brasilIntegração do rio grande do sul ao brasil
Integração do rio grande do sul ao brasil
 
Integração do rio grande do sul ao brasil
Integração do rio grande do sul ao brasilIntegração do rio grande do sul ao brasil
Integração do rio grande do sul ao brasil
 
Sistema colonial - Questões dos últimos vestibulares do Sul do Brasil
Sistema colonial - Questões dos últimos vestibulares do Sul do BrasilSistema colonial - Questões dos últimos vestibulares do Sul do Brasil
Sistema colonial - Questões dos últimos vestibulares do Sul do Brasil
 
História regional povoamento primeiros tempos
História     regional   povoamento primeiros temposHistória     regional   povoamento primeiros tempos
História regional povoamento primeiros tempos
 
Mato grosso
Mato grossoMato grosso
Mato grosso
 

Último

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 

Último (20)

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 

História e economia da colonização da Amazônia

  • 2. Temas  A política de fortificação lusitana na Amazônia Colonial  Economia e sociedade colonial Guaporeana  A exploração da Amazônia no contexto do Antigo regime Colonial.  Os tratados de demarcação de limites Coloniais na Amazônia  A atuação dos missionários na Amazônia nos séculos XVII e XVIII.  O Ciclo de Ouro guaporeano e a criação da capitania do Mato Grosso e Cuiabá.
  • 3. Temas  A exploração da Amazônia no contexto do Antigo regime Colonial.  Os tratados de demarcação de limites Coloniais na Amazônia  A atuação dos missionários na Amazônia nos séculos XVII e XVIII.  O Ciclo de Ouro guaporeano e a criação da capitania do Mato Grosso e Cuiabá.  Economia e sociedade colonial Guaporeana  A política de fortificação lusitana na Amazônia Colonial
  • 4. A conquista e Colonização da Amazônia Povoamento da América resultou da migração ao longo do período pré-histórico. Corrente Asiática - fluxo de população do continente asiático para o americano, através do Estreito de Bering (50.000 a.C.)
  • 5.
  • 6. A exploração da Amazônia no contexto do Antigo Regime Colonial Bandeiras – expedições particulares; Entradas – expedições Oficiais; Missões – grupos católicos (ênfase ao absolutismo);
  • 7. A exploração da Amazônia no contexto do Antigo Regime Colonial Século XVI e XVII - Cobiça mercantilista dos portugueses e castelhanos (minérios e vegetais). 1494 - Tratado de Tordesilhas. 1499 / 1500 – Vicente Yañez Pinzon – Rio Marañon - Santa Maria do mar Dulce. 1541 – 1542 – expedição de Francisco Orellana – Frei Gaspar Carvajal (País das Canelas e Eldorado) – Rio das Amazonas.
  • 9. A exploração da Amazônia no contexto do Antigo Regime Colonial 1559 – Pedro de Ursúa / Lope de Aguirre – conquista de Omágua e El dourado. Século XVII – necessidade portuguesa de ocupar o litoral norte do atual Brasil (Franceses - Maranhão-1612). 1615 – Jerônimo de Albuquerque e Francisco Caldeira de Castelo Branco – expulsar os franceses/fundação de núcleos de povoamento – São Luís e a foz do rio Amazonas.
  • 10. A exploração da Amazônia no contexto do Antigo Regime Colonial União Ibérica (1580 – 1640). 1616 - Francisco Caldeira de Castelo Branco - Nossa Senhora de Santa Maria de Belém do Grão Pará – forte do presépio. 1637 – Capitão Pedro Teixeira – (Redefinição das fronteiras espanholas/portuguesas) Guerras Justa contra os índios e proteção preventiva (“utis possidectis”).
  • 11. A exploração da Amazônia no contexto do Antigo Regime Colonial 1647 – Antônio Raposo Tavares – SP/minas de potosí (Bolívia) – formação de missões jesuíticas. 1722 – Francisco de Melo Palheta – firmar posição lusitana na região. 1742 – Manuel Félix de Lima- MT/comércio com os espanhóis - Alvará Régio (1733). 1743 – 1745 – Charles Marie de la Condamine (cientista frances) – medir o arco do meridiano do equador - conhecimento da “liga” dos nativos (borracha).
  • 12. Os tratados de demarcação de limites coloniais na Amazônia 1494 – Tratado de partilha (Tordesilhas) – 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. 1681 – Tratado de Lisboa – Os castelhanos entregavam a Colônia do Sacramento para Portugal em troca Ilhas no Atlântico. 1713 – 1º Tratado de Utrecht (França e Portugal com apoio da Inglaterra) – limite norte do Brasil seria o rio Oiapoque. 1715 – 2º Tratado de Utrecht (Portugal e Espanha) – definia novamente que a colônia do Sacramento era domínio lusitano.
  • 13. Os tratados de demarcação de limites coloniais na Amazônia 1750 – Tratado de limites das conquistas entre Portugal e Espanha (tratado de Madri) • Fronteiras determinadas entre castelhanos e lusitanos • Paz entre as duas coroas; • Portugal garantia o domínio da maior parte da Amazônia, enquanto a Espanha controlava a Bacia do Rio Prata. • principio do “utis possidectis”(limites das fronteiras).
  • 14.
  • 15.
  • 16. Os tratados de demarcação de limites coloniais na Amazônia 1761 – Tratado do Pardo (anula o tratado de Madri – fronteiras indeterminadas). 1777 – Tratado de Santo Idelfonso – fronteira na Amazônia firmada através do rios Guaporé, Mamoré e Madeira, retornava os limites traçados pelo tratado de Madri 1801 – Tratado de Badajoz – restabelecendo o tratado de Madri – Colônias do Sacramento é entregue a Espanha e os Sete Povos das missões é entregue a Portugal
  • 17. O ciclo do ouro guaporeano e a Criação da Capitania do Mato Grosso e Cuiabá Quinto – imposto que equivalia a 20% to peso do ouro; Estanco – proibição da extração de diamantes; Faiscação – forma de revirar a terra (água) a procura do ouro. Monções – pequenos barcos utilizados para o abastecimentos das vilas e pontos de mineração;
  • 18. O ciclo do ouro guaporeano e a Criação da Capitania do Mato Grosso e Cuiabá Século XVII – Gerais (Capitania de São Paulo). Século XVIII - Guerra dos Emboabas. 1718 – Pascoal Moreira Cabral – Nosso Senhor Bom Jesus de Cuiabá. 1722 – Miguel Subtil – Rio Cuiabá - Lavras do sutil 1730 – Declínio do ouro cuiabano.
  • 19.
  • 20. O ciclo do ouro guaporeano e a criação da Capitania do Mato Grosso e Cuiabá 1734 – Fernando e Arthur Paes Barros – Rio Guaporé (Santana e São Francisco Xavier) – Rio Jaurú. Garimpagem de duas formas: • lavras: mão de obra escrava (índios e negros) – artesanal • Faisqueiras: Estabelecimentos com produção intensa. 1748 - Criação da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá (instalação somente após o tratado de Madri – 1750).
  • 21. Governadores Coloniais do Mato Grosso e Cuiabá • Pedro Gomes de Toledo – 1º Governado nomeado, porém não tomou posse.
  • 22. Governadores Coloniais do Mato Grosso e Cuiabá 1º 1752/1764 – Antonio Rolim de Moura Tavares – Construção da capital – Vila Bela da Santíssima Trindade – Construção do forte Nossa Senhora da Conceição em 1760. 2º 1765/1769 – João Pedro da Câmara – fundação do povoado do Girau, na cachoeira do rio Madeira. 3º 1769/1772 – Luiz Pinto de Souza Coutinho – fundou o povoado de Basemão – mudou o nome do forte Nossa Senhora da Conceição para Forte de Bragança – Destruição do forte por uma enchente - 1ª tentativa de destruição do Quilombo do Quariterê ou Piolho.
  • 23. Governadores Coloniais do Mato Grosso e Cuiabá 4º 1772/1789 – Luis de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres – Fundou o povoado de Vila Maria (São Luis de Cáceres) - Ordenou a construção do Real Forte Príncipe da Beira – (1778) extinta a companhia de comércio do Grão Pará e Maranhão. 5º 1789/1796 - João de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres – Ordenou a destruição do Quilombo de Quariterê ou piolho – Junta governativa (Antônio da Silva do Amaral, Ricardo Franco de Almeida Serra e Marcelino Ribeiro).
  • 24. Governadores Coloniais do Mato Grosso e Cuiabá 6º 1796/1803 – Caetano Pinto de Miranda Montenegro – Saída da elite branca para Cuiabá - 1800 Epidemia de fome – Junta Governativa (Manoel Joaquim Ribeiro Freire, Antônio Felipe da Cunha Ponte e José da Costa Lima) . 7º 1804/1805 – Manoel Carlos de Abreu Menezes – Junta Governativa (Sebastião Pita de Castro, Antonio Felipe da Cunha Ponte e José da Costa Lima). 8º 1807/1819 – João Carlos Augusto D’Oeynhausen e Gravemberg. 9º 1819/1821 – Francisco de Paula Magessi de Carvalho – Transferência da capital para Cuiabá.
  • 25. Economia Colonial Guaporeana • Mineração (Século XVIII) Apogeu: 1750 a 1770 Declínio: 1780 Coroa Portuguesa (Governador, Provedor e Ouvidor) Principais impostos Quinto (20% do ouro extraído) Capitação (14kg por escravo(negro ou índio) ou homem livre) Finta (reunião dos quinto do ouro numa cobrança anual)
  • 26. Economia Colonial Guaporeana • Agropecuária Implantação da Fazenda de Gado Casalvasco. • Comércio Rota fluvial (Amazonas, Madeira, Mamoré e Guaporé) - Companhia de Comércio do Grão Pará e Maranhão 1755 - 1778
  • 27.
  • 28. A política de Fortificações Lusitanas na Amazônia Colonial • Forte do Presépio - Belém Século XVII • Fortaleza de São José da Barra do Negro 1669 – Francisco da Mota Falcão – Manaus • Forte de São Gabriel, Forte São José de Marabitanas, Forte de São Francisco de Xavier de Tabatinga e Fortaleza de São Joaquim do Rio Branco – Região Amazônica. • Forte São José de Macapá – 1763 – Guiana Francesa.
  • 29.
  • 30. A política de Fortificações Lusitanas na Amazônia Colonial • Real Forte Príncipe da Beira – 1776 - 1796 Características: Estilo Vauban Engenheiro Domingos Sambucetti (Ricardo Franco de Almeida Serra) Perímetro de 970 m Muralhas 10 m 4 baluartes: Santo Antônio de Pádua, Santo André Avelino, Nossa Senhora da Conceição e Santa Bárbara. 56 canhões (1830). 1500 trabalhadores (200 especializados e 1300 não especializados – escravos e livres) 1783 – parcialmente inaugurada. Presídio político durante o 2º Reinado Redescoberto em 1914 por Rondon Indicado pelo IPHAN, tombado oficialmente em 1950.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39. Curiosidades  A cor avermelhada da fortificação deve-se ao emprego, na sua construção, de pedra de canga laterítica, abundante na região.  A pedra calcária, utilizada nos arremates por exemplo, foi transportada de Vila Maria e de Belém do Pará.  Embora a cifra de trabalhadores seja de duzentos homens, estima-se que pelo menos mil outros trabalhadores estiveram envolvidos na sua edificação, entre indígenas e escravos africanos.  Os recursos para a edificação vieram, em grande parte, das receitas geradas pela Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão.  A artilharia pesada para defesa do Real Forte Príncipe da Beira veio de Lisboa, numa viagem que demorou 05 anos. Um dos barcos que faziam o transporte naufragou numa cachoeira do Rio Madeira.
  • 40. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920) • Charles Marie de la Condamine e François Fresneau – a goma elástica. • Mercado americano de olho na Amazônica brasileira, boliviana e peruana. • Ligaduras elásticas – 1803 • 1820 – Thomas Hancock – produtos elásticos • 2ª Revolução Industrial – pneus e câmara de ar - 1839 – desenvolvimento da manufatura da borracha por Charles Goodyear (vulcanização) – 1ª propostas de internacionalização da Amazônia, através da abertura do rio Amazonas aos barcos estrangeiros - Navegação a vapor no Rio Amazonas (Barão de Mauá – exclusividade na navegação - 1860).
  • 42. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920).  Os nativos aos Américas conheciam diversas espécies tropicais da planta das quais obtinham a borracha.  Nas civilizações Azteca e Maya a borracha teve um grande valor religioso e social.  Era extraída da árvore de borracha mexicana, a Castilla elástica.  Dessa matéria-prima se faziam bolas.  Estas bolas eram usadas no jogo Tlachtli.
  • 43. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920)
  • 44. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920) • 25 de março de 1874 – Navio Dinamarquês , oriundo do porto de Hamburgo (Alemanha), navega pelo amazonas até Manaus. • 1874 - Amazon Steam Navigation Company, compra 3 empresas de navegação que operavam na Amazônia - monopólio. • Século XIX, comerciantes bolivianos do Pando e do Beni controlavam o trecho encachoeirado do rio Madeira – batelões. • Apoio do Governador da Capitania do Amazonas – retorno fiscal.
  • 45. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920)  Unidade de produção. Seringal 1 – Perto de Belém e Manaus; 2 – Estar a margem de um rio largo; 3 – Ser em terra firme. Sistema de trabalho Toco ou barracão (guarda-livro, o gerente e o seringalista) Materiais do seringueiro Gênero alimentícios, medicamentos, fósforo, tabaco, munição, aguardente e outras mercadorias. Seringueiro brabo - Seringueiro manso • Predominância de nordestinos (seca de 1876 – 1877) Sistema de Comércio Aviamento, Companhias de frete, Casas aviadoras e Casas Exportadoras.
  • 46. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920) (Seringalista x Seringueiro) Seringal: unidade produtiva de borracha. Local onde se travavam as relações sociais de produção. Barracão: sede administrativa e comercial do seringal. Era onde o seringalista morava. Colocação: era a área do seringal onde a borracha era produzida. Nesta área, localizava a casa do seringueiro e as "estradas" de seringa. Um seringal possuía várias colocações. Varadouro: pequenas estradas que ligam o barracão às colocações; as colocações entre si; um seringal a outro e os seringais às sedes municipais. Através desses trechos passavam os comboios que deixavam mercadorias para os seringueiros e traziam pélas de borracha para o barracão.
  • 47.
  • 49.
  • 50. Gaiola: navio que transportava nordestino de Belém ou de Manaus aos seringais. Brabo: Novato no seringal que necessitava aprender as técnicas de corte e se aclimatar à vida amazônica. Seringalista (coronel de barranco): dono do seringal, recebiam financiamento das Casas Aviadoras. Seringueiro: O produtor direto da borracha, quem extraia o látex da seringueira e formavam as pélas de borracha. Gerente: "braço-direito" do seringalista, inspecionava todas as atividades do seringal. Guarda-livros: responsável por toda a escrituração no barracão, ou seja, registrava tudo o que entrava e saía. Caixeiro: Coordenava os armazéns de viveres e dos depósitos de borracha. Comboieiros: responsáveis de levar as mercadorias para os seringueiros e trazer a borracha ao seringalista. Mateiro: identificava as áreas da floresta que continha o maior número de seringueiras.
  • 51. Meeiro: seringueiro que trabalhava para outro seringueiro, não se vinculando ao seringalista. Regatão: negociantes fluviais que vendiam mercadorias aos seringueiros a um preço mais baixo que os do barracão. Adjunto: Ajuda mútua entre os seringueiros no processo produtivo. Havia alta taxa de mortalidade no seringal: doenças, picadas de cobra e parca alimentação. - Os seringueiros eram, em sua maioria, analfabetos; - Predominância esmagadora do sexo masculino. - A agricultura era proibida, o seringueiro não podia dispensar tempo em outra atividade que não fosse o corte da seringa. Era obrigado a comprar no barracão.
  • 52. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920) • Comércio de regatão. Mascate, caixeiro ou ambulante • Belle Époque na Selva – Sec XX 1903 – 95% da goma elástica • Obras Teatro do Amazonas, Porto de Manaus, palácio Rio Negro(Manaus), Teatro da paz, Porto da docas (Belém), Casarão de Santo Antônio e a E.F.M.M (na região do atual Estado de Rondônia).
  • 53. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920)
  • 54. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920)
  • 55.
  • 56.
  • 57. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920) • Companhia Ford 1928 - Fordlândia Município de Aveiro (PA), às margens do Rio Tapajós
  • 58. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920) • Companhia Ford 1934 - Belterra Floresta Amazônica, às margem do rio Tapajós
  • 59. O 1º Ciclo da Borracha na Amazônia (1877 – 1920) • Alexander Wickham Pesquisa do fungo “microcyclus ulei” Embarque de 70 mil mudas de “hevea brasiliensis”, no navio britânico Amazonas, com destino a Londres. 7 mil brotaram e foram plantadas no Ceilão, Malásia e Cingapura. • 1910 – 50% • 1920 – 5%
  • 60. O tratado de Ayacucho e as tentativas de construção da E.F.M.M. Tratado de Ayacucho 1867 – Brasil e Bolívia Domínio do frete da borracha brasileira e boliviana por companhias estrangeiras. • A fronteira Brasil-Bolívia seria demarcada pelo princípio do “Utis possidectis de facto”, dessa forma o Acre ficaria com a Bolívia; • Livre navegação na bacia amazônica ou boliviana (Guaporé, Mamoré, Madeira e Amazonas); • A livre baldeação de mercadorias ao longo do trecho do acordo; • A margem direita e esquerda do rio madeira, passam a pertencer ao Brasil; Trechos navegáveis em direção ao oceano Atlântico (Pedaço de rio entre a corredeira de Santo Antônio do Rio Madeira e a confluência Madeira-Mamoré – corredeiras e cachoeiras).
  • 61.
  • 62.
  • 63. O tratado de Ayacucho e as tentativas de construção da E.F.M.M. • Governo boliviano e a contratação do Coronel Norte-americano George Earl Church – construção de um canal fluvial ou uma ferrovia no trecho do Rio Madeira. • 1871 - Criação da Madeira & Mamoré Railway Company (MMRCO), com um empréstimo de 1 milhão de libras esterlinas – Aval do governo brasileiro. • Contratação da construtora inglesa “Public Works”. • 1872 – No começo do ano a “Public Works” chega a Santo Antônio – várias dificuldades encontradas - No final do ano “Public Works” abandona Santo Antônio, deixando mortos e materiais para trás – Ida a Justiça contra a MMRCO. • 1873 – Contratada a construtora Dorsay & Caldwell – grupos de trabalhadores para averiguar a situação e o local – abandona a região. • 1875 – Contratação da Construtora Red & Brother Company – só que antes de assinar o contrato, a empresa desiste.
  • 64. O tratado de Ayacucho e as tentativas de construção da E.F.M.M. • Contratação nos EUA da Construtora P&T Collins. – começaria a obra sem receber qualquer recursos. • Desenvolvimento: - Assentou acampamento e abrindo 90 km de trilhas, assentou 7 km de trilhos (3 definitivos); - Tráfego da 1ª locomotiva na Amazônia, chamada coronel Church – tombou numa curva. - P&T Collins decreta a falência – MMRCO bens bloqueados, indenizações a companhia inglesa Public Works. • P&T Collins vai a falência e Church abandona o sonho de construir na região a linha férrea. • Casarão de Santo Antônio e a Locomotiva Coronel Church. • Intervenção do governo imperial, evita a falência da MMRCO
  • 65. O tratado de Ayacucho e as tentativas de construção da E.F.M.M. • Governo Imperial manda pra região duas comissões para averiguar as reais condições do empreendimento ferroviário: • 1ª - Carlos Morsing – seguindo os mapas da empresa Public Works, sem apresentar uma conclusão favorável. • 2ª - Júlio Pinkas – entre os anos de 1884 e 1885 – inválida e fraudulenta.
  • 66. A questão do Acre e o Tratado de Petrópolis • Maioria dos Seringais dos rios Aquirí, Juruá e Purus pertencem a seringalistas brasileiros – Governo do Amazonas jurisdição fiscal e policial. • 1899 – Instalação de uma Delegacia Nacional Alfandegária em Puerto Alonso, mais um contingente de 40 militares. 1ª - Tentativa Separatista – Seringal Caquetá (Joaquim Vitor) – José Carvalho - Ameaça de declaração de guerra – apoio dos EUA aos bolivianos. 2ª - 1900 – Estado Independente do Acre - Luiz Galvez Rodrigues de Arias (apoio informal do governo do Amazonas). • Expedição Floriano Peixoto – humilhantemente derrotados pelos bolivianos.
  • 67. A questão do Acre e o Tratado de Petrópolis
  • 68. A questão do Acre e o Tratado de Petrópolis • 1901 – Arrendamento das terras do atual Acre para o Bolivian Syndicate of New York City. • 1901 – Tomada de Puerto Alonso - República Independente do Acre – Plácido de Castro – Nova ameaça de guerra contra o Brasil. • 1902 – Proibição da navegação de barcos de bandeira estrangeira no Rio Amazonas, quebrando o Bolivian Syndicate. • José Maria da Silva Paranhos (Barão do Rio Branco) – ida a Nova Iorque – Desistência da Bolivian Syndicate (110 mil libras). • 17 /11/1903 – Tratado de Petrópolis – Governos Brasileiro e Boliviano.
  • 69. Tratado de Petrópolis • Assinado em 17/11/1903. • Bolívia renuncia o Acre – indenização de 2 mil libras esterlinas; • Concessão territorial no Estado do Mato Grosso; • Construção de uma ferrovia no prazo de 5 anos; • O trecho do Delta do rio Madeira, formado pelos rios Beni e Mamoré retornava ao território boliviano; • Celebra a paz entre os dois países;
  • 70. • O Tratado de Petrópolis proporcionou o surgimento no Brasil, do primeiro Território Federal: o Acre, em 1903. (Estado Independente) Tratado de Petrópolis
  • 71. Construção da E.F.M.M. A Ferrovia do Diabo
  • 72. Construção da E.F.M.M. • 1905 (licitação) – Joaquim Catramby –Percival Farqhuar. • Recriação da MMARCO – contratada a empreiteira May, Jeckill & Randolph, que chega a Santo Antônio, no ano de 1907. • Muda Santo Antonio como ponto inicial modificado, passa a Porto Velho – recebe modernas construções: - Hospital da Candelária; - Fábricas de gelo e biscoito; - Sistema de telefonia; - Sistema de captação e distribuição de água - Usina de geração de eletricidades; - Porto Fluvial - Armazéns para abastecimentos; - Modernas residências.
  • 73.
  • 74. Construção da E.F.M.M. A mão de obra – interior e exterior – 52 países (22.000). • Locais (Colônias Centro Americanas): - Barbados; - Trinidad; - Jamaica; - Santa Lúcia; - Martinica; - São Vicente; - Guianas; - Granada.
  • 75.
  • 76.
  • 77. Construção da E.F.M.M. Problemas. • Doenças: - malária, máculo, sarampo, tuberculose, pneumonia, reumatismo. • Baixos Salários. • A escassez de mão de obra • A insalubridade • O ataque de índios para roubar trilhos • A oposição política 1910 – Quase paralisação da EFMM, devido a quantidade de mortes.
  • 78.
  • 79.
  • 80. Ao centro o médico Oswaldo Cruz, à esquerda Dr. Carl Lovelace, e à direita Dr. Belizário Pena Construção da E.F.M.M.
  • 81. Construção da E.F.M.M. • 1912 – superada a fase aguda é inaugurada a EFMM. • Arrendamento a MMRCO, por 60 anos. • Cidades (estações intermediárias) - Jaci Paraná, Mutum Paraná, Abunã e Vila Murtinho. • Ponto Inicial: Porto Velho (1914) – 1.000 hab – 1º prefeito: Maj EB Fernando Guapindaia de Souza Brejense – conflito com os administradores da EFMM. • Ponto Final – Guajará Mirim (1929) – Manoel Boucinhas de Menezes.
  • 82.
  • 83. A Intervenção e a Nacionalização da E.F.M.M. • Arrendamento por 60 anos – transporte cargas e passageiros, bem como a utilização de terras ao longo da trilha ferroviária. • Queda da venda da borracha – queda do transporte. • Queda da bolsa de 1929 – Percival pede concordata. • Governo Federal (Washington Luís) nega ajuda. • Governo Vargas (1930-1945) com a participação de Aluízio Ferreira – Subsídio a empresa na tentativa de manter a EFMM funcionando. • 10/07/1931 – Intervenção do governo federal na MMRCO. • 05/04/1937 - Nacionalização(estatização) da MMRCO, tendo Aluízio Ferreira seu 1º Administrador.
  • 84. A Intervenção e a Nacionalização da E.F.M.M. • 90% dos empregos (Porto Velho e Guajará-Mirim). • A instalação de contingentes militares. • Pequeno alento no 2º ciclo da borracha. • Nova letargia no final da 2ª Guerra Mundial. • 1966 – Presidente Castelo Branco, assina decreto de erradicação da EFMM, passando o seu comando ao 5º BEC. • 1972 – Término do trecho da Br-364(PV/AC) e Br-425 (GM). • Agosto/1972 – Ultima viagem Porto Velho/Guajará-Mirim. •
  • 85.
  • 86. A Intervenção e a Nacionalização da E.F.M.M. • 1981: reativada 7 kms, para fins turísticos.(governo Figueiredo) • 2000: paralisação total. • 2004: Governo do estado recupera alguns kms da linha e reforma locomotiva de 1910 • 2005: Tombamento da ferrovia pelo IPHAN. • Atualmente, abandonada.
  • 87.
  • 88.
  • 89. A linha telegráfica Mato Grosso- Amazonas
  • 90. A linha telegráfica Mato Grosso- Amazonas • 1907 – Presidente Afonso Pena - Comissão das Linhas Telegráficas do Mato Grosso ao Amazonas – Comissão Rondon: - Interligar por telégrafos os sertões do Mato Grosso ao Amazonas; - Realização estudos geográficos; - Realização de estudos zoobotânicos; - Realização de estudos antropológicos; - Realização de estudos etnográficos.
  • 91. A linha telegráfica Mato Grosso- Amazonas • 1913 – Ex-Presidente Americano Theodore Roosevelt – Foram explorados parte de Rondônia e Amazonas - Rio da dúvida. • Do caminho aberto das expedições nasceram povoações: Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Presidente Hermes (Presidente Médici), Presidente Pena (Jí-Paraná), Jaru e Ariquemes. • Idéia de Roquete Pinto a construção de um caminho rodoviário (BR – 364 – 1960). • Homenagem a Rondon - Rondônia
  • 92. "Eu Creio: Que o homem e o mundo são governados por leis naturais. Que a Ciência integrou o homem ao Universo, alargando a unidade constituída pela mulher, criando, assim, modesta e sublime: simpatia para com todos os seres de quem, como poverello, se sente irmão.”
  • 93.
  • 94. Temas  A formação dos principais núcleos urbanos.  O Território Federal de Rondônia e seus Governadores  O 2º Ciclo da Borracha na Amazônia.  Os principais projetos de colonização do Incra e a abertura da BR 364  O Território Federal do Guaporé e seus governadores  O Estado de Rondônia e seus principais governadores
  • 95. Temas  O 2º Ciclo da Borracha na Amazônia.  O Território Federal do Guaporé e seus governadores  O Território Federal de Rondônia e seus Governadores  A formação dos principais núcleos urbanos.  Os principais projetos de colonização do Incra e a abertura da BR 364  O Estado de Rondônia e seus principais governadores
  • 96. O 2º Ciclo da Borracha na Amazônia • 2ª Guerra Mundial – 1939 – Fechamento pelo Japão do acesso aos seringais asiáticos. • 1942 – Controle de 97% das regiões produtoras no pacífico. • 1942 - Acordos de Washington (EUA x Brasil): Investimento Americano maciço na região enquanto que o Brasil, arrumaria trabalhadores para a Amazônia.
  • 97. O 2º Ciclo da Borracha na Amazônia • Criação de órgãos para ajudar no deslocamento de pessoas a região: SNAPP – Serviço de Navegação e Administração dos Portos no Pará – (transporte); SEMTAS – Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia – (propaganda); CAETA – Comissão Administrativa de Trabalhadores para a Amazônia – (distribuição); SAVA – Superintendência de Abastecimento do Vale Amazônico – (abastecimento).
  • 98. Os soldados da borracha.
  • 99. O 2º Ciclo da Borracha na Amazônia • Equipamentos: Chapéu, alpargatas, blusa de morim branco, calça de mescla azul, caneca, talher, prato, rede, cigarros, ½ dólar por dia. • Depois de 3 a 4 meses, chegavam nos seringais • Proibidos de sair dos seringais até saldarem suas dívidas. • Após o término da guerra, novamente seringais esquecidos, juntamente com os seringueiros.
  • 101. O Território Federal do Guaporé • 1930 – Crise econômica • Aluízio Pinheiro Ferreira – Intervenção e Estatização da EFMM. • Acordo de Washington – crédito externo para a região. • Getúlio Vargas – Políticas intervencionistas e nacionalistas na região norte.
  • 102. Aluizio Ferreira, primeiro governador do Território Federal do Guaporé
  • 104. O Território Federal do Guaporé • 13 / Set / 1943 – Criado o Território Federal do Guaporé (MT/AM) • Municípios: Porto Velho (capital), Santos Antônio (depois incorporado a Porto Velho), Lábrea (depois devolvido ao Amazonas) e Guajará-Mirim
  • 105.
  • 106.
  • 107. O Território Federal do Guaporé • Aluízio Pinheiro Ferreira – 01/11/43 a 07/02/1946 - Criação da Guarda territorial. • Joaquim Vicente Rondon – 07/02/1946 a 31/10/1947 • Frederico Trotta – 31/10/1947 a 09/06/1948 • Joaquim Araújo Lima – 09/06/1948 a 22/02/1951 • Petrônio Barcelos – 22/02/1951 a 07/02/1952 • Jesus Burlamaqui Hossannah – 07/02/1952 a 18/11/1953. • Ênio dos Santos Pinheiro – 18/11/1953 a 13/09/1954. • Paulo Nunes Leal – 13/09/1954 a 05/04/1955 • José Ribamar Miranda – 05/04/1943 a 14/10/1956
  • 108. O Território Federal do Guaporé • 17/02/1956 – JK – Território Federal de Rondônia. • Letargia econômica. • 1951 – descoberta de diamantes no rio machado. • 1955 – descoberta cassiterita – terras do seringalista Joaquim Rocha e Moacir Motta. • 1960 - Construção da Br 029 - Brasília-Acre (hoje BR 364), decreto 47.933 – Governo JK. • 1970 – Proibição da garimpagem manual.
  • 109. O Território Federal de Rondônia • Projetos de Colonização Recente - 1980 - Projetos Integrados de Colonização (PIC): - Ouro Preto, Paulo Assis Ribeiro, Jí-Paraná, Sidney Girão, Padre Adolfo Rohl. • Projetos de Assentamentos dirigido (PAD): - Marechal Dutra e Burareiro. • Projeto PROCACAU (2º maior produtor Brasileiro). Torna-se Estado em 22/12/1981 Lei Complementar 041
  • 110.
  • 111.
  • 112. Governos de Rondônia • Nomeados • Jorge Teixeira de Oliveira – 04/01/1981 a 14/05/1985 (João Figueiredo) • Angelo Angelim – 14/05/1985 a 15/03/1987 (José Sarney) • Eleitos • Jerômino Garcia de Santana – 15/03/1987 a 31/12/1990 • Oswaldo Piana Filho – 01/011991 a 31/12/1994; • Valdir Raupp de Matos – 01/01/1995 a 31/12/1998; • Jose de Abreu Bianco - 01 de janeiro de 1999 a 31/12/2002; • Ivo Narciso Cassol – 01/01/2003 a 31/12/2006 • Ivo Narciso Cassol – 01/01/2006 a 31/12/2010 • Confúcio Moura – 01/01/2011 a 31/12/
  • 113.
  • 114. 1 Porto Velho Porto Velho 484 992 11 Buritis Porto Velho 36 555 2 Ji-Paraná Ji-Paraná 128 026 12 Machadinho d'Oeste Ariquemes 35 633 3 Ariquemes Ariquemes 101 269 13 Espigão d'Oeste Cacoal 31 699 4 Vilhena Vilhena 87 727 14 Nova Mamoré Porto Velho 26 227 5 Cacoal Cacoal 85 863 15 Alta Floresta d'Oeste Cacoal 25 728 6 Jaru Ji-Paraná 55 597 16 São Miguel do Guaporé Alvorada d'Oeste 23 668 7 Rolim de Moura Cacoal 55 357 17 Presidente Médici Ji-Paraná 23 017 8 Guajará-Mirim Guajará-Mirim 46 761 18 Candeias do Jamari Porto Velho 22 973 9 Ouro Preto do Oeste Ji-Paraná 40 099 19 Nova Brasilândia d'Oeste Alvorada d'Oeste 21 427 10 Pimenta Bueno Vilhena 36 939 20 Colorado do Oeste Colorado do Oeste 19 190