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Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Hacer Clic
                                    Capítulo 2 - “A Interface e suas metáforas”

                                    Carlos Scolari




                                                   Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Discutindo as interfaces e suas configurações




                                                   Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Discutindo as interfaces e suas configurações


         Em Hacer Clic, Scolari propõe um itinerário acerca do conceito de interface.
         Entretanto, não pretende apenas a análise do que significa uma interface, mas
         um roteiro de interpretação das manifestações possíveis do termo.




                                                          Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Discutindo as interfaces e suas configurações


         Em Hacer Clic, Scolari propõe um itinerário acerca do conceito de interface.
         Entretanto, não pretende apenas a análise do que significa uma interface, mas
         um roteiro de interpretação das manifestações possíveis do termo.

         Para o autor, é necessário compreender a evolução dos suportes interativos
         observando-os a partir das correlações estabelecidas entre interfaces digitais e
         extradigitais; entre usuários e suportes.




                                                            Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Discutindo as interfaces e suas configurações


         Em Hacer Clic, Scolari propõe um itinerário acerca do conceito de interface.
         Entretanto, não pretende apenas a análise do que significa uma interface, mas
         um roteiro de interpretação das manifestações possíveis do termo.

         Para o autor, é necessário compreender a evolução dos suportes interativos
         observando-os a partir das correlações estabelecidas entre interfaces digitais e
         extradigitais; entre usuários e suportes.

         Propõe ainda desfazer um mito: que as interfaces que nos rodeiam são
         transparentes - que estas são neutras no interagir de seus usuários.




                                                            Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Compreender as interações digitais




                                              Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Compreender as interações digitais


         Para Scolari, a compreensão dos macro processos que envolvem as diversas
         interfaces contribuem para a construção do que chama sociosemiótica das
         interações digitais.




                                                       Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Compreender as interações digitais


         Para Scolari, a compreensão dos macro processos que envolvem as diversas
         interfaces contribuem para a construção do que chama sociosemiótica das
         interações digitais.


         Ele acrescenta que tal noção não tem por objetivo o estabelecimento de um
         roteiro com melhorias às interfaces ou algo do gênero.




                                                       Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Compreender as interações digitais


         Para Scolari, a compreensão dos macro processos que envolvem as diversas
         interfaces contribuem para a construção do que chama sociosemiótica das
         interações digitais.


         Ele acrescenta que tal noção não tem por objetivo o estabelecimento de um
         roteiro com melhorias às interfaces ou algo do gênero.


         Scolari propõe com tal sociosemiótica conceber modelos teóricos que
         possibilitem compreender quais dinâmicas culturais e tecnológicas são
         estabelecidas quando da interação entre usuários e suportes digitais.



                                                       Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A interface em sua essência




                                       Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A interface em sua essência

         Para Scolari, tudo muda com o surgimento
         de um equipamento que revolucionaria o
         conceito de interface e, de quebra, os
         límites dos usos dos suportes digitais.




                                                    Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A interface em sua essência

         Para Scolari, tudo muda com o surgimento
         de um equipamento que revolucionaria o
         conceito de interface e, de quebra, os
         límites dos usos dos suportes digitais.



                                    A mudança tinha nome:
                                     Apple Macintosh 1984




                                                            Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por quê tudo muda com o Mac?




                                        Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por quê tudo muda com o Mac?


         Para Scolari, de modo semelhante àquele defendido por Manovich em The
         Language of New Media, a maneira como nos relacionamos com os dispositivos
         digitais fora reorganizado e novos usos possíveis emergiram.




                                                        Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por quê tudo muda com o Mac?


         Para Scolari, de modo semelhante àquele defendido por Manovich em The
         Language of New Media, a maneira como nos relacionamos com os dispositivos
         digitais fora reorganizado e novos usos possíveis emergiram.

         Assim, mais que compreender o que a percepção do que uma interface implica,
         mais urgente seria a construção de uma gramática da interação; algo capaz de
         lançar novas luzes sobre usuários, suportes digitais e seus usos.




                                                         Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por quê tudo muda com o Mac?


         Para Scolari, de modo semelhante àquele defendido por Manovich em The
         Language of New Media, a maneira como nos relacionamos com os dispositivos
         digitais fora reorganizado e novos usos possíveis emergiram.

         Assim, mais que compreender o que a percepção do que uma interface implica,
         mais urgente seria a construção de uma gramática da interação; algo capaz de
         lançar novas luzes sobre usuários, suportes digitais e seus usos.

         Mas a construção de tal gramática em um primeiro momento implica refletir
         sobre as diversas metáforas construídas em torno do conceito de interface e
         que procuravam dar conta da complexidade.



                                                         Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A interface e suas metáforas




                                        Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A interface e suas metáforas


         O capítulo analisa as quatro metáforas apontadas pelo autor e delimita suas
         características. Para Scolari, cada uma delas representa “um exercício retórico
         que evidencia algumas propriedades do objeto 'interface' e esconde outras”.




                                                           Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A interface e suas metáforas


         O capítulo analisa as quatro metáforas apontadas pelo autor e delimita suas
         características. Para Scolari, cada uma delas representa “um exercício retórico
         que evidencia algumas propriedades do objeto 'interface' e esconde outras”.


         As metáforas auxiliam segundo o autor na interpretação das várias cosmovisões
         acerca das interfaces e as apresentam como "territórios teóricos específicos".




                                                           Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A interface e suas metáforas


         O capítulo analisa as quatro metáforas apontadas pelo autor e delimita suas
         características. Para Scolari, cada uma delas representa “um exercício retórico
         que evidencia algumas propriedades do objeto 'interface' e esconde outras”.


         As metáforas auxiliam segundo o autor na interpretação das várias cosmovisões
         acerca das interfaces e as apresentam como "territórios teóricos específicos".


         Entretanto, não servem para superar o instrumentalismo que as envolvem por
         isso, para Scolari, a necessidade de adoção de uma "sociosemiótica da
         interação"




                                                           Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas




                                    Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas

         Em um primeiro momento o autor procura apresentar as definições existentes
         em torno do que significa uma interface. Scolari explora as definições mais
         estritas até as mais amplas do que uma interface é e do quão amplo este
         conceito se tornou.




                                                         Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas

         Em um primeiro momento o autor procura apresentar as definições existentes
         em torno do que significa uma interface. Scolari explora as definições mais
         estritas até as mais amplas do que uma interface é e do quão amplo este
         conceito se tornou.

         Para Scolari, o termo interface se transformara, dada sua diversa aplicação, em
         um conceito guarda-chuvas aplicável às mais variadas manifestações, suportes
         e usos.




                                                           Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas




                                    Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas


        Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção
        contemporâneas da idéia de interface:




                                                     Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas


        Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção
        contemporâneas da idéia de interface:


                       • conversacional;




                                                     Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas


        Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção
        contemporâneas da idéia de interface:


                       • conversacional;
                       • instrumental;




                                                     Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas


        Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção
        contemporâneas da idéia de interface:


                       • conversacional;
                       • instrumental;
                       • superficial;




                                                     Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas


        Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção
        contemporâneas da idéia de interface:


                       •   conversacional;
                       •   instrumental;
                       •   superficial;
                       •   espacial;




                                                     Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora conversacional




                                     Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora conversacional


         • A interação entre indivíduos e dispositivos digitais é visto sob uma
           abordagem dialógica: projetar uma interface significa estabelecer
           condições para o diálogo entre homem e máquinas;




                                                         Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora conversacional


         • A interação entre indivíduos e dispositivos digitais é visto sob uma
           abordagem dialógica: projetar uma interface significa estabelecer
           condições para o diálogo entre homem e máquinas;

         • A interface é vista, portanto, como um interpretador de
           comandos; como um interpretador dos usos possíveis
           da relação entre sujeito e dispositivos digitais.




                                                             Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora instrumental




                                    Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora instrumental


         • Segundo Scolari, as extensões, como compreendia McLuhan, ampliam
           as possibilidades de interação influenciando/contaminando os
           processos. O cerne da metáfora instrumental, portanto, é que a interface
           se transformara em meio de informação;




                                                            Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora instrumental


         • Segundo Scolari, as extensões, como compreendia McLuhan, ampliam
           as possibilidades de interação influenciando/contaminando os
           processos. O cerne da metáfora instrumental, portanto, é que a interface
           se transformara em meio de informação;

         • A noção de uma interface transparente como
           proposta por Scolari recorre à oposição criada
           com o surgimento do Macintosh 1984: uma
           interface ideal deve ser acessível a todos e não
           apenas àqueles detentores de conhecimento
           especializado.




                                                              Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora superficial




                                    Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora superficial


         • A interface é a instância onde se encontram dois agentes; um ponto de
           contato entre dois modelos submetidos a realidades distintas. Na
           abordagem proposta pela metáfora superficial, a interface é um tecido
           interconectando percepções distintas dos usos;




                                                          Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora superficial


         • A interface é a instância onde se encontram dois agentes; um ponto de
           contato entre dois modelos submetidos a realidades distintas. Na
           abordagem proposta pela metáfora superficial, a interface é um tecido
           interconectando percepções distintas dos usos;

         • Esta abordagem aponta na direção da interface enquanto aparato de
           tradução, de articulação e como processo de transformação dos usos
           como resultado da percepção da interface como agente;




                                                          Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora espacial




                                    Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora espacial


         • Segundo esta metáfora, a interface é o lugar das interações; o espaço
           onde se dão das transformações dos usos: para Scolari, os espaços
           representados pelas máquinas digitais têm sido convertidos em pontos
           de encontro das experiências compartilhadas;




                                                          Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
A metáfora espacial


         • Segundo esta metáfora, a interface é o lugar das interações; o espaço
           onde se dão das transformações dos usos: para Scolari, os espaços
           representados pelas máquinas digitais têm sido convertidos em pontos
           de encontro das experiências compartilhadas;

         • A metáfora espacial compreende sa interfaces como linguagem;
           compreende as interfaces como espaços onde se desenrolam processos
           de interação contínuos e regidos pelos usos dos dispositivos/sujeitos
           compreendidos como parte de uma geografia interespacial;




                                                          Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas em resumo




                                    Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas em resumo

                              Metáfora Instrumental



                             S                    O
                           O usuário manipula os objetos
                           apresentados na tela (interage
                               com eles diretamente)




                                                            Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas em resumo

                              Metáfora Instrumental           Metáfora Conversacional



                             S                    O           S                      O
                           O usuário manipula os objetos      O usuário dialoga com os
                           apresentados na tela (interage     suportes digitais (emprega
                               com eles diretamente)        uma “língua comum” para isso)




                                                            Alexandre Honório da Silva      alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas em resumo

                              Metáfora Instrumental           Metáfora Conversacional



                             S                    O           S                      O
                           O usuário manipula os objetos      O usuário dialoga com os
                           apresentados na tela (interage     suportes digitais (emprega
                               com eles diretamente)        uma “língua comum” para isso)




                              Metáfora Superficial



                           S                     O
                           O usuário reconhece o que
                             deixa a tela; percebe e
                              interage com a tela




                                                            Alexandre Honório da Silva      alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
As metáforas em resumo

                              Metáfora Instrumental           Metáfora Conversacional



                             S                    O           S                      O
                           O usuário manipula os objetos      O usuário dialoga com os
                           apresentados na tela (interage     suportes digitais (emprega
                               com eles diretamente)        uma “língua comum” para isso)




                              Metáfora Superficial                 Metáfora Espacial



                           S                     O             S                         O
                                                                                         S
                           O usuário reconhece o que         O usuário interage com outros
                             deixa a tela; percebe e         sujeitos e objetos mediado por
                              interage com a tela                um espaço virtualizado




                                                            Alexandre Honório da Silva        alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por uma crítica da razão instrumental




                                                 Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por uma crítica da razão instrumental


         Para Scolari, as diversas metáforas que teorizam sobre a relação entre
         sujeitos e suportes digitais apresentam um problema comum: articulam
         uma visão parcial na qual objeto se sobrepõe a outras visões que incluem
         o mesmo objeto;




                                                           Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por uma crítica da razão instrumental


         Para Scolari, as diversas metáforas que teorizam sobre a relação entre
         sujeitos e suportes digitais apresentam um problema comum: articulam
         uma visão parcial na qual objeto se sobrepõe a outras visões que incluem
         o mesmo objeto;

         A simples adoção de metáforas, segundo Scolari, não é suficiente para
         demonstrar as diversas manifestações do que se dá como resultado das
         interações entre suportes e indivíduos;




                                                           Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Por uma crítica da razão instrumental


         Para Scolari, as diversas metáforas que teorizam sobre a relação entre
         sujeitos e suportes digitais apresentam um problema comum: articulam
         uma visão parcial na qual objeto se sobrepõe a outras visões que incluem
         o mesmo objeto;

         A simples adoção de metáforas, segundo Scolari, não é suficiente para
         demonstrar as diversas manifestações do que se dá como resultado das
         interações entre suportes e indivíduos;

         A partir da desconstrução das metáforas e suas limitações, Scolari propõe
         interpretar as representações, interpretações e o espaço que separa
         suportes e usuário;


                                                           Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Semiotizar as interações




                                    Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Semiotizar as interações


         Compreender o que cada uma destas metáforas indicam é, conforme
         podemos perceber no capítulo, reconhecer as particularidades dos usos e
         efeitos que cada uma delas parecem indicar como resultado da relação
         entre usuários e suportes digitais;




                                                          Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Semiotizar as interações


         Compreender o que cada uma destas metáforas indicam é, conforme
         podemos perceber no capítulo, reconhecer as particularidades dos usos e
         efeitos que cada uma delas parecem indicar como resultado da relação
         entre usuários e suportes digitais;

         Para Scolari, uma sociosemiótica da interação deve pretender a
         superação de uma visão instrumental dos usos e a percepção de que
         existem complexos processos que igualmente resultam dos usos.




                                                          Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Semiotizar as interações


         Compreender o que cada uma destas metáforas indicam é, conforme
         podemos perceber no capítulo, reconhecer as particularidades dos usos e
         efeitos que cada uma delas parecem indicar como resultado da relação
         entre usuários e suportes digitais;

         Para Scolari, uma sociosemiótica da interação deve pretender a
         superação de uma visão instrumental dos usos e a percepção de que
         existem complexos processos que igualmente resultam dos usos.

         Somente assim será possível reconhecer as descontinuidades e
         reconstruções simbólicas resultado da interação e dos usos das
         interfaces.


                                                          Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12
Fim




                                          Alexandre Honório da Silva   alexandre.honorio@ufpe.br

segunda-feira, 20 de agosto de 12

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Scolari analisa metáforas de interface no livro Hacer Clic

  • 1. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 2. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 3. Hacer Clic Capítulo 2 - “A Interface e suas metáforas” Carlos Scolari Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 4. Discutindo as interfaces e suas configurações Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 5. Discutindo as interfaces e suas configurações Em Hacer Clic, Scolari propõe um itinerário acerca do conceito de interface. Entretanto, não pretende apenas a análise do que significa uma interface, mas um roteiro de interpretação das manifestações possíveis do termo. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 6. Discutindo as interfaces e suas configurações Em Hacer Clic, Scolari propõe um itinerário acerca do conceito de interface. Entretanto, não pretende apenas a análise do que significa uma interface, mas um roteiro de interpretação das manifestações possíveis do termo. Para o autor, é necessário compreender a evolução dos suportes interativos observando-os a partir das correlações estabelecidas entre interfaces digitais e extradigitais; entre usuários e suportes. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 7. Discutindo as interfaces e suas configurações Em Hacer Clic, Scolari propõe um itinerário acerca do conceito de interface. Entretanto, não pretende apenas a análise do que significa uma interface, mas um roteiro de interpretação das manifestações possíveis do termo. Para o autor, é necessário compreender a evolução dos suportes interativos observando-os a partir das correlações estabelecidas entre interfaces digitais e extradigitais; entre usuários e suportes. Propõe ainda desfazer um mito: que as interfaces que nos rodeiam são transparentes - que estas são neutras no interagir de seus usuários. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 8. Compreender as interações digitais Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 9. Compreender as interações digitais Para Scolari, a compreensão dos macro processos que envolvem as diversas interfaces contribuem para a construção do que chama sociosemiótica das interações digitais. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 10. Compreender as interações digitais Para Scolari, a compreensão dos macro processos que envolvem as diversas interfaces contribuem para a construção do que chama sociosemiótica das interações digitais. Ele acrescenta que tal noção não tem por objetivo o estabelecimento de um roteiro com melhorias às interfaces ou algo do gênero. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 11. Compreender as interações digitais Para Scolari, a compreensão dos macro processos que envolvem as diversas interfaces contribuem para a construção do que chama sociosemiótica das interações digitais. Ele acrescenta que tal noção não tem por objetivo o estabelecimento de um roteiro com melhorias às interfaces ou algo do gênero. Scolari propõe com tal sociosemiótica conceber modelos teóricos que possibilitem compreender quais dinâmicas culturais e tecnológicas são estabelecidas quando da interação entre usuários e suportes digitais. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 12. A interface em sua essência Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 13. A interface em sua essência Para Scolari, tudo muda com o surgimento de um equipamento que revolucionaria o conceito de interface e, de quebra, os límites dos usos dos suportes digitais. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 14. A interface em sua essência Para Scolari, tudo muda com o surgimento de um equipamento que revolucionaria o conceito de interface e, de quebra, os límites dos usos dos suportes digitais. A mudança tinha nome: Apple Macintosh 1984 Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 15. Por quê tudo muda com o Mac? Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 16. Por quê tudo muda com o Mac? Para Scolari, de modo semelhante àquele defendido por Manovich em The Language of New Media, a maneira como nos relacionamos com os dispositivos digitais fora reorganizado e novos usos possíveis emergiram. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 17. Por quê tudo muda com o Mac? Para Scolari, de modo semelhante àquele defendido por Manovich em The Language of New Media, a maneira como nos relacionamos com os dispositivos digitais fora reorganizado e novos usos possíveis emergiram. Assim, mais que compreender o que a percepção do que uma interface implica, mais urgente seria a construção de uma gramática da interação; algo capaz de lançar novas luzes sobre usuários, suportes digitais e seus usos. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 18. Por quê tudo muda com o Mac? Para Scolari, de modo semelhante àquele defendido por Manovich em The Language of New Media, a maneira como nos relacionamos com os dispositivos digitais fora reorganizado e novos usos possíveis emergiram. Assim, mais que compreender o que a percepção do que uma interface implica, mais urgente seria a construção de uma gramática da interação; algo capaz de lançar novas luzes sobre usuários, suportes digitais e seus usos. Mas a construção de tal gramática em um primeiro momento implica refletir sobre as diversas metáforas construídas em torno do conceito de interface e que procuravam dar conta da complexidade. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 19. A interface e suas metáforas Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 20. A interface e suas metáforas O capítulo analisa as quatro metáforas apontadas pelo autor e delimita suas características. Para Scolari, cada uma delas representa “um exercício retórico que evidencia algumas propriedades do objeto 'interface' e esconde outras”. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 21. A interface e suas metáforas O capítulo analisa as quatro metáforas apontadas pelo autor e delimita suas características. Para Scolari, cada uma delas representa “um exercício retórico que evidencia algumas propriedades do objeto 'interface' e esconde outras”. As metáforas auxiliam segundo o autor na interpretação das várias cosmovisões acerca das interfaces e as apresentam como "territórios teóricos específicos". Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 22. A interface e suas metáforas O capítulo analisa as quatro metáforas apontadas pelo autor e delimita suas características. Para Scolari, cada uma delas representa “um exercício retórico que evidencia algumas propriedades do objeto 'interface' e esconde outras”. As metáforas auxiliam segundo o autor na interpretação das várias cosmovisões acerca das interfaces e as apresentam como "territórios teóricos específicos". Entretanto, não servem para superar o instrumentalismo que as envolvem por isso, para Scolari, a necessidade de adoção de uma "sociosemiótica da interação" Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 23. As metáforas Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 24. As metáforas Em um primeiro momento o autor procura apresentar as definições existentes em torno do que significa uma interface. Scolari explora as definições mais estritas até as mais amplas do que uma interface é e do quão amplo este conceito se tornou. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 25. As metáforas Em um primeiro momento o autor procura apresentar as definições existentes em torno do que significa uma interface. Scolari explora as definições mais estritas até as mais amplas do que uma interface é e do quão amplo este conceito se tornou. Para Scolari, o termo interface se transformara, dada sua diversa aplicação, em um conceito guarda-chuvas aplicável às mais variadas manifestações, suportes e usos. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 26. As metáforas Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 27. As metáforas Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção contemporâneas da idéia de interface: Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 28. As metáforas Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção contemporâneas da idéia de interface: • conversacional; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 29. As metáforas Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção contemporâneas da idéia de interface: • conversacional; • instrumental; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 30. As metáforas Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção contemporâneas da idéia de interface: • conversacional; • instrumental; • superficial; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 31. As metáforas Scolari propõe a análise de quatro metáforas que envolvem a percepção contemporâneas da idéia de interface: • conversacional; • instrumental; • superficial; • espacial; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 32. A metáfora conversacional Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 33. A metáfora conversacional • A interação entre indivíduos e dispositivos digitais é visto sob uma abordagem dialógica: projetar uma interface significa estabelecer condições para o diálogo entre homem e máquinas; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 34. A metáfora conversacional • A interação entre indivíduos e dispositivos digitais é visto sob uma abordagem dialógica: projetar uma interface significa estabelecer condições para o diálogo entre homem e máquinas; • A interface é vista, portanto, como um interpretador de comandos; como um interpretador dos usos possíveis da relação entre sujeito e dispositivos digitais. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 35. A metáfora instrumental Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 36. A metáfora instrumental • Segundo Scolari, as extensões, como compreendia McLuhan, ampliam as possibilidades de interação influenciando/contaminando os processos. O cerne da metáfora instrumental, portanto, é que a interface se transformara em meio de informação; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 37. A metáfora instrumental • Segundo Scolari, as extensões, como compreendia McLuhan, ampliam as possibilidades de interação influenciando/contaminando os processos. O cerne da metáfora instrumental, portanto, é que a interface se transformara em meio de informação; • A noção de uma interface transparente como proposta por Scolari recorre à oposição criada com o surgimento do Macintosh 1984: uma interface ideal deve ser acessível a todos e não apenas àqueles detentores de conhecimento especializado. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 38. A metáfora superficial Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 39. A metáfora superficial • A interface é a instância onde se encontram dois agentes; um ponto de contato entre dois modelos submetidos a realidades distintas. Na abordagem proposta pela metáfora superficial, a interface é um tecido interconectando percepções distintas dos usos; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 40. A metáfora superficial • A interface é a instância onde se encontram dois agentes; um ponto de contato entre dois modelos submetidos a realidades distintas. Na abordagem proposta pela metáfora superficial, a interface é um tecido interconectando percepções distintas dos usos; • Esta abordagem aponta na direção da interface enquanto aparato de tradução, de articulação e como processo de transformação dos usos como resultado da percepção da interface como agente; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 41. A metáfora espacial Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 42. A metáfora espacial • Segundo esta metáfora, a interface é o lugar das interações; o espaço onde se dão das transformações dos usos: para Scolari, os espaços representados pelas máquinas digitais têm sido convertidos em pontos de encontro das experiências compartilhadas; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 43. A metáfora espacial • Segundo esta metáfora, a interface é o lugar das interações; o espaço onde se dão das transformações dos usos: para Scolari, os espaços representados pelas máquinas digitais têm sido convertidos em pontos de encontro das experiências compartilhadas; • A metáfora espacial compreende sa interfaces como linguagem; compreende as interfaces como espaços onde se desenrolam processos de interação contínuos e regidos pelos usos dos dispositivos/sujeitos compreendidos como parte de uma geografia interespacial; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 44. As metáforas em resumo Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 45. As metáforas em resumo Metáfora Instrumental S O O usuário manipula os objetos apresentados na tela (interage com eles diretamente) Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 46. As metáforas em resumo Metáfora Instrumental Metáfora Conversacional S O S O O usuário manipula os objetos O usuário dialoga com os apresentados na tela (interage suportes digitais (emprega com eles diretamente) uma “língua comum” para isso) Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 47. As metáforas em resumo Metáfora Instrumental Metáfora Conversacional S O S O O usuário manipula os objetos O usuário dialoga com os apresentados na tela (interage suportes digitais (emprega com eles diretamente) uma “língua comum” para isso) Metáfora Superficial S O O usuário reconhece o que deixa a tela; percebe e interage com a tela Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 48. As metáforas em resumo Metáfora Instrumental Metáfora Conversacional S O S O O usuário manipula os objetos O usuário dialoga com os apresentados na tela (interage suportes digitais (emprega com eles diretamente) uma “língua comum” para isso) Metáfora Superficial Metáfora Espacial S O S O S O usuário reconhece o que O usuário interage com outros deixa a tela; percebe e sujeitos e objetos mediado por interage com a tela um espaço virtualizado Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 49. Por uma crítica da razão instrumental Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 50. Por uma crítica da razão instrumental Para Scolari, as diversas metáforas que teorizam sobre a relação entre sujeitos e suportes digitais apresentam um problema comum: articulam uma visão parcial na qual objeto se sobrepõe a outras visões que incluem o mesmo objeto; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 51. Por uma crítica da razão instrumental Para Scolari, as diversas metáforas que teorizam sobre a relação entre sujeitos e suportes digitais apresentam um problema comum: articulam uma visão parcial na qual objeto se sobrepõe a outras visões que incluem o mesmo objeto; A simples adoção de metáforas, segundo Scolari, não é suficiente para demonstrar as diversas manifestações do que se dá como resultado das interações entre suportes e indivíduos; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 52. Por uma crítica da razão instrumental Para Scolari, as diversas metáforas que teorizam sobre a relação entre sujeitos e suportes digitais apresentam um problema comum: articulam uma visão parcial na qual objeto se sobrepõe a outras visões que incluem o mesmo objeto; A simples adoção de metáforas, segundo Scolari, não é suficiente para demonstrar as diversas manifestações do que se dá como resultado das interações entre suportes e indivíduos; A partir da desconstrução das metáforas e suas limitações, Scolari propõe interpretar as representações, interpretações e o espaço que separa suportes e usuário; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 53. Semiotizar as interações Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 54. Semiotizar as interações Compreender o que cada uma destas metáforas indicam é, conforme podemos perceber no capítulo, reconhecer as particularidades dos usos e efeitos que cada uma delas parecem indicar como resultado da relação entre usuários e suportes digitais; Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 55. Semiotizar as interações Compreender o que cada uma destas metáforas indicam é, conforme podemos perceber no capítulo, reconhecer as particularidades dos usos e efeitos que cada uma delas parecem indicar como resultado da relação entre usuários e suportes digitais; Para Scolari, uma sociosemiótica da interação deve pretender a superação de uma visão instrumental dos usos e a percepção de que existem complexos processos que igualmente resultam dos usos. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 56. Semiotizar as interações Compreender o que cada uma destas metáforas indicam é, conforme podemos perceber no capítulo, reconhecer as particularidades dos usos e efeitos que cada uma delas parecem indicar como resultado da relação entre usuários e suportes digitais; Para Scolari, uma sociosemiótica da interação deve pretender a superação de uma visão instrumental dos usos e a percepção de que existem complexos processos que igualmente resultam dos usos. Somente assim será possível reconhecer as descontinuidades e reconstruções simbólicas resultado da interação e dos usos das interfaces. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 57. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 58. Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12
  • 59. Fim Alexandre Honório da Silva alexandre.honorio@ufpe.br segunda-feira, 20 de agosto de 12