O documento descreve o impacto da invenção da tipografia na Europa entre os séculos 15 e 18, incluindo a disseminação da impressão, o desenvolvimento de estilos tipográficos em diferentes países, e a influência da tipografia na Reforma e no Iluminismo. A tipografia permitiu a disseminação em massa de ideias e conhecimento.
3. Na aula passada estávamos falando sobre o início da reprodução
de livros pelo método tipográfico, de Gutemberg e de Fost,
lembram?
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4. Em 1480, cerca de 73 cidades tinham gráficas na Europa toda.
Em 1500, a impressão era praticada em mais de 150 cidades.
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5. Eram impressos tratados religiosos, folhetos, prospectos, entre
outros, para a venda ou distribuição gratuita.
Prospectos acabaram
evoluindo para cartazes,
anúncios e jornais
impressos.
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6. Relatam as pessoas, a história de um escriba em Veneza que reclamava que a
cidade estava “entupida de livros“.
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7. Em Gênova, os escribas das cidades se reuniram e conseguiram que o conselho
municipal proibisse a impressão naquela cidade.
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8. A tipografia é o maior avanço nas comunicações entre a
invenção da escrita e as comunicações eletrônicas de massa do
século XX
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9. Além de ser um veículo para disseminar ideias sobre direitos
humanos e a soberania do povo, a impressão estabilizou e
unificou as línguas.
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10. O analfabetismo iniciou um período de declínio firme e longo.
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11. A publicação da Bíblia, edição após edição, possibilitou o
aumento de seu estudo.
Pessoas de toda a Europa
formularam suas próprias
interpretações em vez de se
apoiar em líderes religiosos.
Isso levou diretamente à
Reforma, que dividiu o
Cristianismo em centenas
de seitas.
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12. Depois que Martinho Lutero afixou suas Noventa e Cinco Teses
para debate na porta de Igreja na Saxônia, em 1517, seus amigos
passaram cópias para as gráficas.
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13. Tanto Lutero, como o papa Leão X usaram prospectos e tratados
impressos numa disputa teológica perante um público massificado
por todo o continente.
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15. A inovação ocorreu na Alemanha, onde artistas da Xilogravura e os
impressores tipográficos se uniram para desenvolver o livro e o
prospecto ilustrados.
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16. À medida que décadas se passaram, os impressores tipográficos
aumentaram radicalmente o uso de ilustrações por xilogravuras, e
os ilustradores gráficos melhoraram de status.
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17. Der Ackerman aus Böhmen
(Albrecht Pfister, 1463)
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18. Nessa imagem, as bordas
são bastante marcadas,
as capitulares impressas,
ao invés de adicionadas a
mão.
De Mulieribus Claris
(Johann Zainer, 1473)
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19. Vita et Fabulae
(Anton Sorg, 1479)
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20. O primeiro ilustrador identificado como tal em um livro foi Erhard
Reuwich (~1480).
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24. A expansão da tipografia
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25. Conrad Sweynheym e Arnold Pannartz, foram os primeiros
tipógrafos que, combinando as letras maiúsculas de inscrições
romanas antigos e minúsculas arredondadas, adicionando serifas e
e redesenhando alguns tipos, projetaram um alfabeto romano,
que se tornou o protótipo em uso ainda hoje. (~1476)
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26. Amostras da primeira e da segunda tipografia
(Conrad Sweynheym e Arnold Pannartz, 1465 e 1467)
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27. A impressão chegou à França em 1470.
Em princípio, eram utilizados tipos Romanos, mas após isso,
começaram a utilizar tipos Góticos, mais familiares ao público
francês.
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28. As primeiras impressões na França cercaram seus tipos góticos e
ilustrações xilográficas com blocos modulares que preenchiam o
espaço com flores e folhas, pássaros e animais, padrões e
retratos.
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30. Os espanhóis tinham um senso estético que utilizava tons escuros
equilibrando o detalhe decorativo.
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31. Aereum Opus
(Diego de Gumiel, 1515)
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32. Uma obra prima espanhola
é a Bíblia Poligota –
Arnaldo Guillén. O grid
desenvolvido para este
volume usa colunas
desiguais para compensar
as diferentes medidas de
Bíblia Poliglota cada língua.
(Arnaldo Guillén de Brocar, 1514-1517)
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33. O design gráfico do Renascimento
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34. O termo renascimento foi usado originalmente para denotar o
período que começou nos séculos XIV e XV na Itália, quando a
literatura clássica da Antiguidade grega e romana foi restaurada e
novamente lida.
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35. Hoje, é usada para marcar o período de transição do mundo
medieval para o moderno.
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36. O design de tipos, o leiaute de página, ornamentos, a ilustração e
até o projeto global do livro foram repensados pelos impressores e
eruditos italianos.
O renascimento da
literatura clássica e a
obra dos humanistas
italianos estão
intimamente ligados a
uma abordagem
inovadora no Design de
Livros.
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37. Começou em Veneza e ali continuou durante as três últimas
décadas do século XV.
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38. Títulos e autor são
identificados em versos
que descrevem o livro. A
data e o nome dos
impressores aparecem
abaixo, em latim.
Calendarium de Regiomontano
(Enhard Ratdolt, Peter Loeslein e Berhard Maier, 1476)
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39. Essas características incluíam formas naturalistas inspiradas na
Antiguidade Ocidental e formas de padronagens derivadas de
culturas islâmicas orientais.
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40. Pode ter sido o primeiro
material gráfico com
“faca“ e “manuseio“ em
um livro impresso.
Calendarium de Regiomontano
(Enhard Ratdolt, Peter Loeslein e Berhard Maier, 1476)
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41. Com a impressão tipográfica, a caligrafia perdeu muitos espaços
mais não todos.
Criou-se uma demanda de calígrafos para ensino e também para a
redação de importantes documentos de estado e de negócios.
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42. Ludovico Arrighi é considerado um mestre italiano da caligrafia.
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43. Os espaços amplos entre as
linhas na escrita deixam
margem para as ascendentes
em forma de pluma, que
ondulavam para a direita em
elegante contraponto com
descendentes, que
La operina da imparare di scrivere littera cancellaresca graciosamente tendem a
esquerda.
(Lodovico Arrighi, 1522)
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44. Na França, o principal ascendente é Geoffrey Tory.
Ele ajudou a introduzir o apóstrofo, o acento e a cedilha. Ajudou
também a criar uma Escola de Renascimento exclusivamente
francesa de design de livros e ilustração.
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45. Construção da letra Q de Champ Fleury
(Geoffrey Tory, 1529)
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47. Claude Garamond
(1480-1561)
Foi o primeiro que se
especializou no desenho e na
gravura de punções para tipos
móveis, como serviço prestado a
outros impressores, que apenas
fundiam os caracteres com as
matrizes compradas.
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48. Seus tipos romanos eram desenhados com tal perfeição que os
impressores franceses do século XVI conseguiam imprimir livros de
extraordinária legibilidade e beleza.
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49. Por volta de 1530, Garamond estabeleceu sua fundição e passou a
vender aos impressores tipos fundidos prontos para distribuir na
caixa de tipografo.
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50. A fonte Garamond divide
com a Times New Roman
o posto de fonte serifada
mais popular do mundo
Família Garamond
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51. Uma gama convincente
de luzes e sombras é
construída com linhas
arranhadas.
Oficina de Impresão - Impressor
(Abraham Bosse, 1642)
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52. Padrões Gráficos para o Alfabeto Roman du Roi
(Philippe Grandjean, 1695)
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54. Já ouviram falar que uma coisa é Rococó?
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55. Rococó foi como ficou conhecido o período da fantasiosa arte e
arquitetura francesa que vai de 1720 até aproximadamente 1770.
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56. Florido e intricado, o ornamento rococó é composto de curvas em
“s” e “c” com volutas, rendilhados e formas vegetais derivadas da
natureza, da arte clássica e oriental e até de fontes medievais.
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57. Grande quantidade de
ornamentos florais foi
necessária para montar
projetos como este, que
fixou um padrão de
excelência do rococó.
Ariette, Mise en musique
(Fournier le Jeune, 1756)
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58. Seu sortimento de pesos e larguras nos tipos deu origem à ideia
de uma “família” de tipos visualmente compatíveis e passíveis de
serem mesclados.
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61. A poem, on the Universal Penman
(George Bickham, 1740)
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62. Para ilustrar um poema de
Jean de La Fountainem
Joseph Gerard Barbou usou
água-forte de Eisenm uma
vinheta de Choffard e
tipos ornamentados de
Fournier le Jeune.
Contes et nouvelles en vers
(Joseph Gerard Barbou, 1763)
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63. Nessa época se tentava traduzir em livros a psicologia da era
Rococó – mostrando os ricos levando vida extravagante sensual e
bucólica em uma alegre terra da fantasia, alheios à crescente
combatividade das massas assoladas pela pobreza.
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65. Como andavam as coisas na Inglaterra?
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66. A referencia tipográfica e de Design na Inglaterra por mais de dois
séculos foi a Europa Continental.
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67. Guerra civil, perseguição religiosa, censura severa e controle
estatal haviam criado um clima que não favorecia a inovação
gráfica.
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68. William Caslon
(1692-1766)
O fundador da grande tradição
de qualidade do typeface
britânico.
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69. A praticidade direta dos
modelos fez deles o estilo
romano dominante até
boa parte do século XIX
em todo o império
britânico.
Amostra dos tipos romano e itálico
(William Caslon, 1734)
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70. John Baskerville
(1706-1775)
Desenhou tipos, melhorou a
prensa tipográfica, concebeu e
encomendou novos papéis e
projetou e publicou os livros que
imprimiu.
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71. Baskerville optou pelo livro tipográfico limpo, com margens largas
e espaço generoso entre letras e linhas.
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72. Basker ville reduziu o
projeto a letras
simetricamente dispostas
e espacejadas; reduziu o
conteúdo a autor título,
editora, data e cidade da
publicação. Economia,
Bucolica, Georgicas et Aeneis simplicidade e elegância.
(John Baskerville, 1757)
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75. René Descartes
(1596-1650)
São registrados os primeiros
exemplares de geometria
analítica em 1637.
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76. Mais tarde, o escocês Willian Playfair (1759-1823) utilizou o modelo
de Descartes para converter dados estatísticos em gráficos
simbólicos.
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79. O termo moderno, que define uma nova categoria de tipo
romanos, foi usado pela primeira vez por Fournier le Jeune para
descrever as tendências de design.
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80. Giambatista Bodoni
(1596-1650)
“Rei dos impressores,
impressor dos reis”. O maior
impressor e tipógrafo
italiano.
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81. Influência de Le Jeune em
seu trabalho.
Saggio tipografico
(Bodoni, 1771)
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82. Projeto puro e simples.
Mostra a evolução do
rococó até o estilo
moderno.
Opera de Virgílio
(Bodoni, 1793)
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83. •
Entre as características, serifas finas e retas.
•
Rejeição do ornamento por Baskerville e uso generoso do
espaço.
•
Letras mais estreitas, condensadas
• Aparência mais alta e geométrica.
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84. Bodoni definiu seu ideal de design como distinção, bom gosto,
charme e regularidade.
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85. A padronização de formas marcou a morte da caligrafia e da
escrita como mola propulsora do design de tipos e o fim da
abertura e moldagem imprecisas da antiga tipografia.
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86. As formas precisas, mensuráveis e repetíveis de Bodoni
expressavam a visão e o espírito da era da máquina.
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87. A nítida clareza das letras
de bodoni se reflete nas
molduras escocesas.
Compostas de elementos
duplos e triplos de traço
grosso e fino, estas
molduras repetem os
Manuale tipográfico contrastes de espessura dos
tipos modernos de Bodoni.
(Bodoni, 1818)
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89. Revolução industrial gerou uma mudança no papel social e
econômico da comunicação tipográfica.
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90. O ritmo mais rápido e as necessidades de comunicação de massa
de uma sociedade cada vez mais urbana e industrializada
produziram uma expansão rápida de impressores de material
publicitário, anúncios e cartazes.
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91. Maior escala, impacto visual e novos caracteres acessíveis eram
necessários.
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92. Não era suficiente que as letras do alfabeto funcionassem apenas
como símbolos fonéticos. Os tipos agora tinham forte contraste e
grande dimensões.
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93. Essas letras Display de
Thomas Cotterell, 1765,
pareciam gigantescas para
os tipógrafos do século XVIII,
que estavam habituados a
compor folhetos e circulares
usando tipos que raramente
tinham a metade desse
Paica de 12 linhas tamanho.
(Thomas Cotterell, 1765)
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94. Outros tipógrafos projetaram e fundiram letras mais gordas e o
traço dos tipos ficaram progressivamente mais grossos.
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95. Os tipos gordos (Fat Font) foram uma importante categoria no
design de tipos.
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96. Robert Thorne, William Caslon e Vincent Figgins iniciaram uma
animada competição para a criação de tipos diferentes.
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97. Não se sabe qual a
inspiração para esse
projeto original. Marca o
súbito aparecimento de
letras com serifas
retangulares.
Antique
(Vincent Figgins, 1815)
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98. As duas amostras de
cima são estilos toscano
típicos com serifas
ornamentais. A amostra
debaixo é um toscano
antigo com serifas
Fontes Toscanas retangulares cur vas e
ligeiramente pontudas.
(Sem autor, Séc XIX)
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99. Desfrutaram de certo
popularidades durante
décadas da metade do
século XIX e depois
saíram de moda.
Egípicio Itálico Negativo
(William Thorowgood, 1828)
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100. As letras grandes do tipo
Fat Font propiciavam um
fundo para elementos
figurativos e
decorativos.
Letras de fontes ornamentadas
(Woods e Sharwoords, 1838-1842)
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