Graciliano Ramos foi preso em 1936 sob acusação de ligação com o Partido Comunista. Sua experiência na prisão sem processo resultou na obra Memórias do Cárcere, publicada após sua morte em 1953, na qual ele analisa a prepotência da ditadura Vargas e de qualquer ditadura através de um dos depoimentos mais tensos da literatura brasileira.