Graciliano Ramos foi um escritor brasileiro nascido em 1892 no sertão de Alagoas. Trabalhou como jornalista em vários estados e publicou suas principais obras entre as décadas de 1930 e 1940, retratando a dura realidade nordestina, como em "Vidas Secas" de 1938. Faleceu em 1953 vitimado por câncer.
2. • 27/10/1892 – Quebrangulo – Sertão de
Alagoas
• 1894 – Buíque (PE) – Primeiras letrinhas
• 1904 – Retornam ao Estado de Alagoas, indo
morar em Viçosa
• “Dilúculo”
• “Echo Viçosense” – Mário Venâncio
• 1905 – Maceió – Colégio Quinze de Março
• 1906 – Mário Venâncio – “Echo”
• Revista “O Malho” – Feliciano de Olivença.
3. • 1909 – “Jornal de Alagoas”, de Maceió -
“Céptico” – Almeida Cunha
• 1910 – Inquérito literário movido pelo Jornal
de Alagoas, de Maceió
• 1911 – “Correio de Maceió” – Soares Lobato
• 1914 – Rio de Janeiro – Revisor de tipográficas
nos jornais “ Correio da Manhã”, “A Tarde” e
“O Século”
• 1915 – Palmeira dos Índios – jornalista e
comerciante
• Falece sua esposa, deixando quatro filhos
4. • 1927 – Eleito prefeito
• 1932 – Renuncia ao cargo de prefeito
• Maceió – Diretor da Imprensa Oficial
• Palmeira dos Índios – Primeiros capítulos do
romance “São Bernardo”
• 1933 – Lançamento de seu primeiro livro,
“Caetés” 1925
• 1934 – “São Bernardo” – Falece seu pai
• 1936 – Levante comunista de 1935 – Preso em
Maceió
5. • 1936 – “Angústia” – Prêmio “Lima Barreto”
• 1937 – Libertado
– Prêmio “Literatura Infantil” (“A terra dos
meninos pelados”)
– Edição Especial da “Revista Acadêmica”
• 1938 – “Vidas Secas”
• 1939 – Inspetor Federal do Ensino Secundário
no Rio de Janeiro
• 1942 – Prêmio “Felipe de Oliveira” – 50 anos
• 1943 – Falece sua mãe
• 1944 – “Histórias de Alexandre”
6. • 1945 – Partido Comunista
- “Dois dedos”
- “Infância”
• Antônio Cândido – “Diário de São Paulo”
– “Ficção e Confissão”
• 1950 – Traduz “A Peste”
• 1951 – Presidente da Associação
Brasileira de Escritores
• 1953 – Falece vitimado pelo câncer
8. Vidas Secas
Retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se
deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca.
"Vidas Secas" é um dos maiores expoentes da segunda fase modernista, a do
Regionalismo.
O livro consegue desde o título mostrar a desumanização que a
seca promove nos personagens, cuja expressão verbal é tão estéril quanto o
solo castigado da região.
A miséria causada pela seca, como elemento natural, soma-se à miséria
imposta pela influência social, representada pela exploração dos ricos
proprietários da região.