2. CATECISMO
A liturgia é «acção» do «Cristo total»
(Christus totus). Os que agora a celebram
para além dos sinais, estão já integrados na
liturgia celeste, onde a celebração é
totalmente comunhão e festa.
3. «Recapitulados» em Cristo, tomam parte no
serviço do louvor de Deus e na realização do
seu desígnio: os Poderes celestes, toda a criação
(os quatro viventes), os servidores da Antiga e
da Nova Aliança (os vinte e quatro anciãos), o
novo povo de Deus (os cento e quarenta e
quatro mil), em particular os mártires,
«degolados por causa da Palavra de Deus» (Ap
6, 9) e a santíssima Mãe de Deus (a Mulher); a
Esposa do Cordeiro enfim, «uma numerosa
multidão que ninguém podia contar e provinda
de todas as nações, tribos, povos e línguas» (Ap
7, 9).
É nesta liturgia eterna que o Espírito e a Igreja
nos fazem participar, quando celebramos o
mistério da salvação nos sacramentos.
4. É BOM
LEMBRAR...
É toda a comunidade, o corpo de Cristo unido à sua Cabeça, que celebra.
«As acções litúrgicas não são acções privadas, mas celebrações da Igreja,
que é "o sacramento da unidade", isto é, povo santo reunido e ordenado sob
a direcção dos bispos. Por isso, tais acções pertencem a todo o corpo da
Igreja, manifestam-no e afectam-no, atingindo, porém, cada um dos
membros de modo diverso, segundo a variedade de estados, funções e
participação actual»
5. Os que servem ao altar, os leitores, comentadores e
elementos do grupo coral desempenham também um
autêntico ministério litúrgico. Exerçam, pois, o seu múnus
com piedade autêntica e do modo que convêm a tão
grande ministério e que o Povo de Deus tem o direito de
exigir.
É, pois, necessário imbuí-los de espírito litúrgico, cada um a
seu modo, e formá-los para executarem perfeita e
ordenadamente a parte que lhes compete.
ALÉM DO MAIS...
6. AÇÕES
LITÚRGICAS
“Os gestos e atitudes corporais,
tanto do sacerdote, do diácono e dos
ministros, como do povo, visam
conseguir que toda a celebração
brilhe pela beleza e nobre
simplicidade, que se compreenda a
significação verdadeira e plena das
suas diversas partes e que se facilite
a participação de todos."
7. SINAL DA CRUZ
É riquíssimo em significado e uma arma poderosíssima do cristão. Por ele se expressam
três dogmas fundamentais da fé. O dogma da Santíssima Trindade, O dogma da
Encarnação de cristo e o dogma de sua morte - cruz.
O sinal da cruz faz com a mão direita, tocando a testa ("Em nome do pai"), um pouco
acima do umbigo ("e do filho"), no ombro esquerdo ("e do Espírito Santo") e no ombro
direito ("Amém")
8. EM PÉ
Consiste em reverência, vigilância, respeito e oração. Sempre que o
sacerdote estiver em pé, exceto: Homília e durante o ofertório para os
acólitos que não forem a servir a credência. Corpo ereto, sobre as duas
pernas igualmente, cabeça levemente erguida. Olhos levemente baixos,
olhando para a assembléia. Mão unidas e rosto sério.
9. SENTADOS
A posição consiste em escuta e meditação. Corpo ereto, sola do pé toda
no chão, joelhos levemente unidos, mãos sobre as pernas. Jamais ficar
"Jogado" na cadeira, nem mexendo as pernas.
10. GENUFLEXÃO
Consiste em referência ou adoração, é um gesto próprio de tradição
latina. Deve ser feito, portanto, somente para Deus. Estando em pé, jogar
levemente a perna direita para trás, a fim de encostar o joelho direito no
chão e levantar novamente. Isto se faz com a coluna e a cabeça retas,
olhando para o que se refere a genuflexão (Sacrário, ostensório e etc) ou
com olhar baixo. As mãos ficam juntas, em forma de oração (Exceto se o
acólito não conseguir).
11. INCLINAÇÃO
O gesto consiste em veneração, respeito, humildade e, quando feita ao nosso senhor, de adoração.
A de cabeça:
Consiste em baixar um pouco a cabeça, discretamente e sem inclinar o tronco. (Ao nome de Jesus,
Maria, Santíssima Trindade, Santo do dia, Padroeiro)
A média: Consiste em baixar a cabeça inclinando também um pouco do tronco. (Ao fazer reverência
para o padre antes e depois de servi-lo, á cruz)
A profunda: Consiste em inclinar o tronco até forma um ângulo de mais ou menos 90° (Antes e depois
de incensações, ao altar e ao santíssimo)
12. ANDAR
Discretamente com cuidado para não tropeçar. O acólito sempre anda de
modo discreto, recolhido. Sempre devagar, embora nunca de modo lerdo.
Coluna ereta, cabeça reta, olhos baixos. Nunca se deve andar de costas (para
trás) ou de lado, sempre de frente.
13. BATER NO PEITO
O gesto consiste em dor e arrependimento. Consiste em, com a mão
direita fechada, trazê-lo com moderada força ao peito. É usada na
recitação da oração "Confesso a Deus todo poderoso", as palavras
"Por minha culpa, minha tão grande culpa", Duas vezes.