SlideShare uma empresa Scribd logo
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Gestão de espécies de
plantas invasoras -
Identificação e controlo das principais
espécies na região do Alto-Minho
Elizabete Marchante
Embaixadora
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Resumo
Manhã
1- Introdução/contextualização
2- Principais etapas da gestão de plantas invasoras
3- Principais plantas invasoras em Portugal - Identificação e controlo
Tarde
Demonstração prática
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Resumo
Manhã
1- Introdução/contextualização
2- Principais etapas da gestão de plantas invasoras
3- Principais plantas invasoras em Portugal - Identificação e controlo
Tarde
Demonstração prática
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
O que são?
• Plantas NATIVAS
(≈ espontâneas, indígenas,
autóctones)
• Plantas EXÓTICAS
(≈ introduzidas, alóctones)
Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107
Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107
Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143
O que são?
Planta INVASORA
Planta INFESTANTE
5
NEM TODAS AS EXÓTICAS
SÃO INVASORAS
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
E quais os impactes que as plantas invasoras promovem?
Porque são uma ameaça?
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
Célia Laranjeira
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
Herbário UA
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
Vitor Carvalho
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
Francisco Caetano
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
Impactes das plantas invasoras
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
Impactes das plantas invasoras
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
Impactes das plantas invasoras (1)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
Impactes das plantas invasoras (1)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Ecológicos
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.)
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo de natureza, etc.
Impactes das plantas invasoras (1)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Diminuição disponibilidade água nos lençóis freáticos
– espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas
características, quer pelas densidades elevadas que atingem
• Impactes na saúde pública
– espécies tóxicas, “cortantes”, que provocam doenças,
alergias, ou funcionam como vectores de pragas
Impactes das plantas invasoras
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Diminuição disponibilidade água nos lençóis freáticos
– espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas
características, quer pelas densidades elevadas que atingem
• Impactes na saúde pública
– espécies tóxicas, “cortantes”, que provocam doenças,
alergias, ou funcionam como vectores de pragas
Impactes das plantas invasoras
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Diminuição disponibilidade água nos lençóis freáticos
– espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas
características, quer pelas densidades elevadas que atingem
• Impactes na saúde pública
– espécies tóxicas, “cortantes”, que provocam doenças,
alergias, ou funcionam como vectores de pragas
Impactes das plantas invasoras
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Estética da paisagem…
• Impactes socioculturais
• “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)…
• Safaris fotográficos
• Aproveitamento para lenha, cestaria, etc.
• …
Impactes das plantas invasoras
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Estética da paisagem…
Impactes das plantas invasoras
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Estética da paisagem…
• Impactes socioculturais
• “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)…
• Safaris fotográficos
Impactes das plantas invasoras (3)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Estética da paisagem…
• Impactes socioculturais
• “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)…
• Safaris fotográficos
• Aproveitamento para lenha, cestaria, etc.
Impactes das plantas invasoras
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
• Estética da paisagem…
• Impactes socioculturais
• “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)…
• Safaris fotográficos
• Aproveitamento para lenha, cestaria, etc.
• …
Impactes das plantas invasoras
As espécies invasoras são uma das maiores ameaças ao
bem-estar ambiental e económico do planeta
GISP (Global Invasive Species Programme)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030)
Objetivo 15.8 - Até 2020, implementar medidas para evitar a
introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies
exóticas invasoras nos ecossistemas terrestres e aquáticos, e
controlar ou erradicar as espécies prioritárias.
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Legislação – Decreto-Lei n.º 565/99
Introdução intencional de espécies exóticas na natureza
Exceções “económicas” - agricultura, horticultura,
interesse zootécnico
(DL n.º 28039, 14-09-1937
DL n.º165/74, 22 de abril
DL n.º 205/2003, 12 de setembro
Despacho 20194/2009; nº 4, artigo 19º,
DL 16/2009, 14 janeiro)
Regulamento (UE) Nº 1143/2014
de 22 Outubro 2014
Regulamento de Execução (UE)
nº 2016/1141, de 13 julho

Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Acacia dealbata Link
Acacia karroo Hayne
Acacia longifolia (Andrews) Willd.
Acacia mearnsii De Wild.
Acacia melanoxylon R. Br.
Acacia pycnantha Bentham
Acacia retinodes Schlecht.
Acacia cyanophylla Lindl
Ailanthus altissima (Mill.) Swingle
Arctotheca calendula (L.) Levyns
Azolla filiculoides Lam.
Carpobrotus edulis (L.) N. E. Br.
Conyza bonariensis (L.) Cronq.
Datura stramonium L.
Eichhornia crassipes (Mart.) Solms
Elodea canadensis Michx
Erigeron karvinskianus DC.
Eryngium pandanifolium Cham. & Schlecht.
Galinsoga parviflora Cav.
Hakea salicifolia (Vent.) B.L. Burtt
Hakea sericea Schrader
Ipomoea acuminata (Vahl) Roemer & Schultes
Myriophyllum brasiliense Cambess.
Oxalis pes-caprae L.
Pittosporum undulatum Vent.
Robinia pseudoacacia L.
Senecio bicolor (Willd.) Tod. subsp. cineraria (DC.) Chater
Spartina densiflora Brongn.
Tradescantia fluminensis Velloso
Cortaderia selloana (J. A. & J. H. Schultes) Aschers & Graebner.
Arundo donax L.
Opuntia spp.
Legislação – Decreto-Lei n.º 565/99 (Anexo I)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Resumo
Manhã
1- Introdução/contextualização
2- Principais etapas da gestão de plantas invasoras
3- Principais plantas invasoras em Portugal - Identificação e controlo
Tarde
Demonstração prática
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Gestão de plantas invasoras
Como perder a guerra contra as invasoras em 6 passos
• Ter mais olhos que barriga – PRIORIDADES
• Subestimar (e desconhecer) o inimigo
• Virar costas ao inimigo
• Acreditar em receitas milagrosas
• Ignorar o regime de fogo
• Descurar controlos de continuidade/manutenção
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Francisco Caetano
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Gestão de Plantas Invasoras
0.1 Prevenção
Estratégia de “controlo” mais eficiente!
- maior eficácia em termos de custos/benefícios
- mais desejável em termos ambientais
Medir sucesso: n.º invasões impedidas! Difícil deslocar verbas para prevenção…
Prevenir: - introduções acidentais
- introduções intencionais
COMO ?
- estratégias para detectar propágulos em locais/ actividades (+ int. acidentais)
- bases de dados para troca de informação (identificação correcta!)
- minimizar potenciais “facilitações” de espécies já introduzidas
- educação/ sensibilização do público em geral e de públicos-alvo particulares
- … regulamentos e leis, fronteiras, …
Mais vale prevenir que remediar!
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Gestão de Plantas Invasoras
0.1 Prevenção
Estratégia de “controlo” mais eficiente!
- maior eficácia em termos de custos/benefícios
- mais desejável em termos ambientais
Medir sucesso: n.º invasões impedidas! Difícil deslocar verbas para prevenção…
Prevenir: - introduções acidentais
- introduções intencionais
COMO ? (… lei, fronteiras, …)
- estratégias para detectar propágulos em locais/ actividades (+ int. acidentais)
- bases de dados para troca de informação (identificação correcta!)
- minimizar potenciais “facilitações” de espécies já introduzidas
- educação/ sensibilização do público em geral e de públicos-alvo particulares
... a prevenção ainda não funciona muito bem em Portugal, mas Regulamento
EU nº1143/2014 reforça este passo e o caminho precisa ser por aí…
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Gestão de Plantas Invasoras
0.1 Prevenção 0.2 Detecção precoce e
resposta rápida
Monitorizações regulares (vários intervenientes; plataformas de informação, etc)
Estabelecer prioridades:
Resposta rápida  crucial para a erradicação
- plano de contingência pronto a ser posto em acção
Regulamento nº 1143/2014 da UE & projecto piloto de detecção precoce de
plantas invasoras em planeamento...
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Erradicação de vassoura-de-folha-estreita
Baccharis spicata terá entrado pelo Porto de Leixões em 2015
Área metropolitana do Porto: Projecto FUTURO 100000 Árvores, CEF/UC,
ESAC/IPC, CIBIO, NATIVA
Fotos de Marisa Graça
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Gestão de Plantas Invasoras
0.1 Prevenção 0.2 Detecção precoce e
resposta rápida
1. Definir alvos e objectivos de
conservação/produção para local
invadido (orçamento disponível!)
2. Identificar e prioritizar áreas a
controlar e espécies que ameacem
os objectivos propostos
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Controlo de Plantas Invasoras nos Perímetros
Florestais das Serras da Mó e Viso e Serra da Freita
Critérios para priorização das intervenções
LINHA DE ÁGUA (LA) PONTOS CAMINHOS (C) PONTOS
Linha água permanente 2 Caminho com perturbação 2
Linha água temporária 1 Caminho sem perturbação 1
Sem linha de água 0 Sem caminho 0
POSIÇÃO (P) PONTOS
FACTORES FACILITAÇÃO (FF)
(viveiros)
PONTOS
Topo encosta (>650m) 2 Sim 2
Base encosta (<650m) 1 Não 1
TIPOLOGIA (T) PONTOS
FACTORES PERTURBAÇÃO (FP)
(corte, fogo, mov. terras)
PONTOS
Individuo isolado 3
Núcleo em expansão 2 Sim 10
Núcleo consolidado 1 Não 0
Rainha e Moça 2011
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Gestão de Plantas Invasoras
0.1 Prevenção 0.2 Detecção precoce e
resposta rápida
1. Definir alvos e objectivos de
conservação/produção para local
invadido (orçamento disponível!)
2. Identificar e prioritizar áreas a
controlar e espécies que ameacem
os objectivos propostos
3. Avaliar técnicas de
controlo disponíveis
Tipos de controlos
– riscos vs. benefícios de cada tipo
– teve sucesso em situação semelhante?
– análise custos/ benefícios
– praticabilidade e exequibilidade
– probabilidade de sucesso
Controlo apropriado para cada espécie:
– qual a melhor época do ano para aplicar
– qual o estágio da planta mais vulnerável a
controlo
Controlo total, perimetral ou por secções (ex. de
montante para jusante)
Testar métodos quando necessário/ possível
(solução de compromisso entre rapidez e
eficiência; bases de dados, conhecimento local,
fontes publicadas ou não)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Gestão de Plantas Invasoras
0.1 Prevenção 0.2 Detecção precoce e
resposta rápida
1. Definir alvos e objectivos de
conservação/produção para local
invadido (orçamento disponível!)
2. Identificar e prioritizar áreas a
controlar e espécies que ameacem
os objectivos propostos
3. Avaliar técnicas de controlo
disponíveis (mais à frente)
4. Desenvolver e implementar plano de gestão
das invasoras (erradicação, controlo de
contenção, controlo (...) e mitigação)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Definir à partida se o objectivo é:
Erradicação – eliminação completa da espécie de uma determinada área ou
território - não só o que se vê! Prevenir novas introduções!
Controlo de contenção – restringir a expansão e manter a espécie dentro de um
determinado limite geográfico (poucos ex. de plantas; gestão florestal)
Controlo – reduzir a abundância e densidade de uma espécie abaixo de limites
aceitáveis (custos e compromisso a longo-prazo)
• controlo inicial
• controlo de continuidade
• controlo de manutenção
Mitigação dos impactes das invasoras nos ecossistemas e espécies nativas -
“viver com as invasoras” da melhor forma
Pode abranger: Escalas diferentes… fazer nada… utilizar as invasoras…
0
20
40
60
80
100
120
controlo
inicial
1º controlo 2º controlo 3º controlo 4º controlo
nº médio jornas/ hectare
nº m
Nºjornas/hectare
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Gestão de Plantas Invasoras
0.1 Prevenção 0.2 Detecção precoce e
resposta rápida
1. Definir alvos e objectivos de
conservação/produção para local
invadido (orçamento disponível!)
2. Identificar e prioritizar áreas a
controlar e espécies que ameacem
os objectivos propostos
3. Avaliar técnicas de
controlo disponíveis
5. Monitorizar e avaliar impacte
das acções de gestão/registar
/publicitar
6. Rever e modificar plano
se necessário
- GESTÃO ADAPTATIVA -
4. Desenvolver e implementar plano de gestão
das invasoras (erradicação, controlo de
contenção, controlo (...) e mitigação)
… Recuperação activa…
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Resumo
Manhã
1- Introdução/contextualização
2- Principais etapas da gestão de plantas invasoras
3- Principais plantas invasoras em Portugal - Identificação e controlo
Tarde
Demonstração prática
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Principais plantas invasoras
no Alto-Minho
- Identificação e controlo -
Invasoras.pt
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Mapa de avistamentos invasoras.pt
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Como controlar?
Metodologia(s) a seleccionar deve(m) ter em conta as
características da(s) espécie(s) invasora(s) e da área
invadida, recursos disponíveis, etc.
Exemplo da mimosa
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
mimosa (Acacia dealbata) – Austrália
Invade principalmente vales e zonas montanhosas,
margens de cursos de água e vias de comunicação
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Vídeo
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Vídeo
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
controlo de continuidade: arranque; deixar crescer e descascar;
cortes sucessivos; dependendo dos locais, pulverização com
fitocida. Germinação: arranque, corte com motorroçadora < 20cm
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
austrália (Acacia melanoxylon) – Austrália
Invade principalmente vales e zonas montanhosas,
margens de cursos de água e vias de comunicação
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Austrália (Acacia melanoxylon)
Controlo semelhante a mimosa, mas:
- Descasques mais difíceis
- Pulverizações menos eficientes
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
acácia-de-espigas (Acacia longifolia) – Austrália
Invade principalmente dunas costeiras, cabos e margens
de linhas de água
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
acácia-de-espigas (Acacia longifolia)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Controlo biológico – Trichilogaster acaciaelongifoliae
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
háquea-picante (Hakea sericea) – Austrália
Invade principalmente áreas perturbadas ou semi-
naturais, junto a áreas onde foi plantada (e.g., sebes)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
háquea-picante (Hakea sericea)
Corte + fogo controlado, destroçamento, gradagemSementes acumuladas na planta, libertadas quando morre (arde)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
espanta-lobos (Ailanthus altissima) – China
Invade principalmente junto a vias de comunicação, áreas
perturbadas, espaços urbanos; tem aumentado em
florestas ribeirinhas
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
espanta-lobos (Ailanthus altissima)
Injecção de fitocida
Injecção de fitocida, por furos ou entalhes (outras espécies)Vídeo
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
robínia (Robinia pseudoacacia) – América do Norte
Invade principalmente áreas perturbadas, margens de vias
de comunicação e de linhas de água, subcoberto de
comunidades arbóreas degradadas,…
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
penachos (Cortaderia selloana) –América doSul
Invade principalmente dunas costeiras, margens de vias
de comunicação e áreas perturbadas
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
erva-das-pampas (Cortaderia selloana)
Arranque; Corte rente + espera + glifosato;
remover plumas INÍCIO Setembro para sacos Vídeo
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
erva-das-pampas (Cortaderia selloana)
Vídeo
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
canas (Arundo donax) – Ásia temperada? Europa oriental?
Invade zonas húmidas (margens de linhas de água, zonas
pantanosas…); áreas agrícolas e margens de estradas.
Corte + espera + aplicação fitocida; cortes repetidos;
arranque de rizomas
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Sanguinária do Japão (Fallopia japonica) – Ásia
(Japão, Coreia e China)
Invade principalmente margens de rios e ribeiras e áreas
degradadas, no Norte do país.
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) – rio Amazonas
Invade principalmente canais de irrigação, lagoas e
lagoachos
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Elódea-africana (Lagarosiphon major) – África do Sul
Invade principalmente habitats de água doce parada ou
com pouca corrente, com substratos lodosos ou arenosos
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
etc. … plantas potencialmente invasoras…
polígono-de-jardim
lantana
Qual o problema de uma planta sozinha?
• mimosa - árvores isoladas
• erva-das-pampas - milhares de sementes
transportadas pelo vento
• árvore-do-céu - muitas sementes e
propagação vegetativa
•Espécies com comportamento invasor
esporádico/começam a dispersar
•Espécies Invasoras noutros locais com clima
semelhante ao nosso
•Espécies de géneros com plantas invasoras
•… tempo e estímulos…
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação…
– Educação e sensibilização ambiental são essenciais
– Não usar espécies invasoras
– Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor
Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)
 áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos
Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (muitas sementes
ou com grande longevidade, rebentamento de touça ou raiz, etc.)  Gestão
de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. PERSISTÊNCIA!
Apostar na sustentabilidade (não focar nas invasoras, nativas adaptadas, fogo,
ODS, preservação biodiversidade, corredores ecológicos, manutenção, etc.)
Identificação correcta da espécie  metodologias de controlo adequadas 
aplicação correcta das metodologias de controlo.
Muito importante: monitorizar, avaliar, registar, publicitar!
Rever e modificar plano de gestão se necessário! GESTÃO ADAPTATIVA!
Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Lagostim do Louisiana
Só para não esquecer…
Escaravelho-das-palmeiras
Gambúsia (Gambusia holbrooki)
Dryocosmus kuriphilus
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos
ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO”
1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as
UTILIZAR
2. Ao comprar plantas, preferir as nativas; se optar por
exóticas informar-se sobre o seu caráter invasor
3. Ao passear no campo, verificar que as roupas e sapatos não
trazem sementes ou outros propágulos de plantas invasoras
4. Ao limpar os jardins/espaços verdes/terrenos de cultivo,
não deitar restos de exóticas na natureza
O que podemos fazer?
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
5. Organizar/ participar em ações de controlo, palestras, ou outras
ações de sensibilização ou voluntariado, sobre plantas invasoras
6. Mapa de avistamentos de plantas invasoras - projeto de Ciência
Participativa, disponível em http://invasoras.pt/mapa-de-
avistamentos/
7. Linha SOS Ambiente e Território:808 200 520; sepna@gnr.pt
O que podemos fazer?
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Mais info em: http://invasoras.pt/desafios2019
Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
Obrigada!
Mais informação: invasoras.pt
https://www.facebook.com/InvasorasPt | https://www.instagram.com/invasoraspt/
emarchante@uc.pt

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidade Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidade
Sara Afonso
 
Conservação Da Biodiversidade (Ecologia)
Conservação Da Biodiversidade (Ecologia)Conservação Da Biodiversidade (Ecologia)
Conservação Da Biodiversidade (Ecologia)
David Quintino
 
AULA APP - AREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE.pdf
AULA  APP - AREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE.pdfAULA  APP - AREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE.pdf
AULA APP - AREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE.pdf
PaulaMariaMagalhesTe
 
Gestão da água
Gestão da águaGestão da água
Gestão da água
Leonardo Alves
 
Formação: PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
Formação: PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidadeFormação: PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
Formação: PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
Plantas Invasoras em Portugal
 
Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidadeImportância da biodiversidade
Importância da biodiversidade
fabiopombo
 
Controlo de pragas
Controlo de pragasControlo de pragas
Controlo de pragas
rita51096
 
Ecossistemas
EcossistemasEcossistemas
Ecossistemas
Ana Castro
 
Factores BióTicos
Factores BióTicosFactores BióTicos
Factores BióTicos
catiacsantos
 
Relações ecológicas 6º ano
Relações ecológicas 6º anoRelações ecológicas 6º ano
Relações ecológicas 6º ano
Rosana Cunha Bueno
 
Sucessão ecológica
Sucessão ecológicaSucessão ecológica
Sucessão ecológica
Andrea Barreto
 
Manguezal
ManguezalManguezal
Manguezal
profleofonseca
 
Factores Abióticos - Água
Factores Abióticos - ÁguaFactores Abióticos - Água
Factores Abióticos - Água
Catir
 
DIA DA ÁRVORE 21 DE SETEMBRO
DIA DA ÁRVORE 21 DE SETEMBRODIA DA ÁRVORE 21 DE SETEMBRO
DIA DA ÁRVORE 21 DE SETEMBRO
ANDRÉA FERREIRA
 
Curso M F S( U F A C) 2
Curso M F S( U F A C) 2Curso M F S( U F A C) 2
Curso M F S( U F A C) 2
Myris Silva
 
Parque natural do douro internacional
Parque natural do douro internacionalParque natural do douro internacional
Parque natural do douro internacional
AECBA
 
1624
16241624
1624
Pelo Siro
 
Controle biológico de_pragas
Controle biológico de_pragasControle biológico de_pragas
Controle biológico de_pragas
João Siqueira da Mata
 
Conceitos em Ecologia e Ecossitemas
Conceitos em Ecologia e EcossitemasConceitos em Ecologia e Ecossitemas
Conceitos em Ecologia e Ecossitemas
Antonio Fernandes
 
IV - FATORES BIÓTICOS
IV - FATORES BIÓTICOSIV - FATORES BIÓTICOS
IV - FATORES BIÓTICOS
sandranascimento
 

Mais procurados (20)

Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidade Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidade
 
Conservação Da Biodiversidade (Ecologia)
Conservação Da Biodiversidade (Ecologia)Conservação Da Biodiversidade (Ecologia)
Conservação Da Biodiversidade (Ecologia)
 
AULA APP - AREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE.pdf
AULA  APP - AREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE.pdfAULA  APP - AREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE.pdf
AULA APP - AREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE.pdf
 
Gestão da água
Gestão da águaGestão da água
Gestão da água
 
Formação: PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
Formação: PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidadeFormação: PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
Formação: PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
 
Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidadeImportância da biodiversidade
Importância da biodiversidade
 
Controlo de pragas
Controlo de pragasControlo de pragas
Controlo de pragas
 
Ecossistemas
EcossistemasEcossistemas
Ecossistemas
 
Factores BióTicos
Factores BióTicosFactores BióTicos
Factores BióTicos
 
Relações ecológicas 6º ano
Relações ecológicas 6º anoRelações ecológicas 6º ano
Relações ecológicas 6º ano
 
Sucessão ecológica
Sucessão ecológicaSucessão ecológica
Sucessão ecológica
 
Manguezal
ManguezalManguezal
Manguezal
 
Factores Abióticos - Água
Factores Abióticos - ÁguaFactores Abióticos - Água
Factores Abióticos - Água
 
DIA DA ÁRVORE 21 DE SETEMBRO
DIA DA ÁRVORE 21 DE SETEMBRODIA DA ÁRVORE 21 DE SETEMBRO
DIA DA ÁRVORE 21 DE SETEMBRO
 
Curso M F S( U F A C) 2
Curso M F S( U F A C) 2Curso M F S( U F A C) 2
Curso M F S( U F A C) 2
 
Parque natural do douro internacional
Parque natural do douro internacionalParque natural do douro internacional
Parque natural do douro internacional
 
1624
16241624
1624
 
Controle biológico de_pragas
Controle biológico de_pragasControle biológico de_pragas
Controle biológico de_pragas
 
Conceitos em Ecologia e Ecossitemas
Conceitos em Ecologia e EcossitemasConceitos em Ecologia e Ecossitemas
Conceitos em Ecologia e Ecossitemas
 
IV - FATORES BIÓTICOS
IV - FATORES BIÓTICOSIV - FATORES BIÓTICOS
IV - FATORES BIÓTICOS
 

Semelhante a Gestão de espécies de plantas invasoras - Identificação e controlo das principais espécies na região do Alto-Minho

Plantas invasoras no Palácio Pimenta
Plantas invasoras no Palácio PimentaPlantas invasoras no Palácio Pimenta
Plantas invasoras no Palácio Pimenta
Plantas Invasoras em Portugal
 
Plantas invasoras e fogo
Plantas invasoras e fogoPlantas invasoras e fogo
Plantas invasoras e fogo
Plantas Invasoras em Portugal
 
As invasoras lenhosas e a sua relação com o fogo
As invasoras lenhosas e a sua relação com o fogoAs invasoras lenhosas e a sua relação com o fogo
As invasoras lenhosas e a sua relação com o fogo
Plantas Invasoras em Portugal
 
Formação PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
Formação PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidadeFormação PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
Formação PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
Plantas Invasoras em Portugal
 
Formação: Plantas invasoras: O que são? Como as controlar?
Formação: Plantas invasoras: O que são? Como as controlar?Formação: Plantas invasoras: O que são? Como as controlar?
Formação: Plantas invasoras: O que são? Como as controlar?
Plantas Invasoras em Portugal
 
ESS - "Espécies piscícolas"
ESS - "Espécies piscícolas"ESS - "Espécies piscícolas"
ESS - "Espécies piscícolas"
Ilda Bicacro
 
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
PTMacaronesia
 
Árvores Autóctones e Árvores Invasoras em Portugal
Árvores Autóctones e Árvores Invasoras em PortugalÁrvores Autóctones e Árvores Invasoras em Portugal
Árvores Autóctones e Árvores Invasoras em Portugal
goncalopecurto
 
Cursos
CursosCursos
Cursos
lupaMZ
 
Apres. carvalhais turismo
Apres. carvalhais turismoApres. carvalhais turismo
Apres. carvalhais turismo
esev6882
 
Painel III – Ciência Viva: Empregos Verdes Rumo À Sustentabilidade: Myriam Lo...
Painel III – Ciência Viva: Empregos Verdes Rumo À Sustentabilidade: Myriam Lo...Painel III – Ciência Viva: Empregos Verdes Rumo À Sustentabilidade: Myriam Lo...
Painel III – Ciência Viva: Empregos Verdes Rumo À Sustentabilidade: Myriam Lo...
CIDAADS
 
PES COURSE - RECIFE (Payment for ecosystem services / FERNANDO VEIGA)
PES COURSE - RECIFE (Payment for ecosystem services / FERNANDO VEIGA)PES COURSE - RECIFE (Payment for ecosystem services / FERNANDO VEIGA)
PES COURSE - RECIFE (Payment for ecosystem services / FERNANDO VEIGA)
Environmental Leadership and Training Initiative (ELTI), Yale University
 
Recursos Naturais
Recursos NaturaisRecursos Naturais
Recursos Naturais
Sandra Semedo
 
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valorEcossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
AmBioDiv - Valor Natural
 
Exploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturaisExploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturais
Prof. Francesco Torres
 
Plantas Invasoras - VIII Jornadas PROSEPE
Plantas Invasoras - VIII Jornadas PROSEPEPlantas Invasoras - VIII Jornadas PROSEPE
Plantas Invasoras - VIII Jornadas PROSEPE
Plantas Invasoras em Portugal
 
Desafios e tecnologias para a produção orgânica
Desafios e tecnologias para a produção orgânicaDesafios e tecnologias para a produção orgânica
Desafios e tecnologias para a produção orgânica
Ronaldo Rodrigues de Sousa
 
Biodiversidade & Consumo
Biodiversidade & ConsumoBiodiversidade & Consumo
Biodiversidade & Consumo
Paula Lopes da Silva
 
Controlo Biológico - FCUL 2014 Hélia Marchante
Controlo Biológico - FCUL 2014  Hélia Marchante Controlo Biológico - FCUL 2014  Hélia Marchante
Controlo Biológico - FCUL 2014 Hélia Marchante
Plantas Invasoras em Portugal
 
Psa mma clemente resumido
Psa mma clemente resumidoPsa mma clemente resumido
Psa mma clemente resumido
vfalcao
 

Semelhante a Gestão de espécies de plantas invasoras - Identificação e controlo das principais espécies na região do Alto-Minho (20)

Plantas invasoras no Palácio Pimenta
Plantas invasoras no Palácio PimentaPlantas invasoras no Palácio Pimenta
Plantas invasoras no Palácio Pimenta
 
Plantas invasoras e fogo
Plantas invasoras e fogoPlantas invasoras e fogo
Plantas invasoras e fogo
 
As invasoras lenhosas e a sua relação com o fogo
As invasoras lenhosas e a sua relação com o fogoAs invasoras lenhosas e a sua relação com o fogo
As invasoras lenhosas e a sua relação com o fogo
 
Formação PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
Formação PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidadeFormação PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
Formação PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS: uma ameaça à biodiversidade
 
Formação: Plantas invasoras: O que são? Como as controlar?
Formação: Plantas invasoras: O que são? Como as controlar?Formação: Plantas invasoras: O que são? Como as controlar?
Formação: Plantas invasoras: O que são? Como as controlar?
 
ESS - "Espécies piscícolas"
ESS - "Espécies piscícolas"ESS - "Espécies piscícolas"
ESS - "Espécies piscícolas"
 
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
 
Árvores Autóctones e Árvores Invasoras em Portugal
Árvores Autóctones e Árvores Invasoras em PortugalÁrvores Autóctones e Árvores Invasoras em Portugal
Árvores Autóctones e Árvores Invasoras em Portugal
 
Cursos
CursosCursos
Cursos
 
Apres. carvalhais turismo
Apres. carvalhais turismoApres. carvalhais turismo
Apres. carvalhais turismo
 
Painel III – Ciência Viva: Empregos Verdes Rumo À Sustentabilidade: Myriam Lo...
Painel III – Ciência Viva: Empregos Verdes Rumo À Sustentabilidade: Myriam Lo...Painel III – Ciência Viva: Empregos Verdes Rumo À Sustentabilidade: Myriam Lo...
Painel III – Ciência Viva: Empregos Verdes Rumo À Sustentabilidade: Myriam Lo...
 
PES COURSE - RECIFE (Payment for ecosystem services / FERNANDO VEIGA)
PES COURSE - RECIFE (Payment for ecosystem services / FERNANDO VEIGA)PES COURSE - RECIFE (Payment for ecosystem services / FERNANDO VEIGA)
PES COURSE - RECIFE (Payment for ecosystem services / FERNANDO VEIGA)
 
Recursos Naturais
Recursos NaturaisRecursos Naturais
Recursos Naturais
 
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valorEcossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
 
Exploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturaisExploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturais
 
Plantas Invasoras - VIII Jornadas PROSEPE
Plantas Invasoras - VIII Jornadas PROSEPEPlantas Invasoras - VIII Jornadas PROSEPE
Plantas Invasoras - VIII Jornadas PROSEPE
 
Desafios e tecnologias para a produção orgânica
Desafios e tecnologias para a produção orgânicaDesafios e tecnologias para a produção orgânica
Desafios e tecnologias para a produção orgânica
 
Biodiversidade & Consumo
Biodiversidade & ConsumoBiodiversidade & Consumo
Biodiversidade & Consumo
 
Controlo Biológico - FCUL 2014 Hélia Marchante
Controlo Biológico - FCUL 2014  Hélia Marchante Controlo Biológico - FCUL 2014  Hélia Marchante
Controlo Biológico - FCUL 2014 Hélia Marchante
 
Psa mma clemente resumido
Psa mma clemente resumidoPsa mma clemente resumido
Psa mma clemente resumido
 

Mais de Plantas Invasoras em Portugal

Sixth report on Trichilogaster establishment - 2021
Sixth report on Trichilogaster establishment - 2021Sixth report on Trichilogaster establishment - 2021
Sixth report on Trichilogaster establishment - 2021
Plantas Invasoras em Portugal
 
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Implicações nas Infraestrut...
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Implicações nas Infraestrut...Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Implicações nas Infraestrut...
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Implicações nas Infraestrut...
Plantas Invasoras em Portugal
 
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Metodologias de controlo: p...
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Metodologias de controlo: p...Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Metodologias de controlo: p...
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Metodologias de controlo: p...
Plantas Invasoras em Portugal
 
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Como reconhecer e onde está
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Como reconhecer e onde está Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Como reconhecer e onde está
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Como reconhecer e onde está
Plantas Invasoras em Portugal
 
Release and post-release monitoring of the biocontrol agent “Trichilogaster ...
Release and post-release monitoring of the biocontrol  agent “Trichilogaster ...Release and post-release monitoring of the biocontrol  agent “Trichilogaster ...
Release and post-release monitoring of the biocontrol agent “Trichilogaster ...
Plantas Invasoras em Portugal
 
Plataforma INVASORAS.PT
Plataforma INVASORAS.PT Plataforma INVASORAS.PT
Plataforma INVASORAS.PT
Plantas Invasoras em Portugal
 
Plantas Invasoras no Território do Cávado
Plantas Invasoras no Território do CávadoPlantas Invasoras no Território do Cávado
Plantas Invasoras no Território do Cávado
Plantas Invasoras em Portugal
 
Release and post-release monitoring of the biocontrol agent “Trichilogaster ...
Release and post-release monitoring of the biocontrol  agent “Trichilogaster ...Release and post-release monitoring of the biocontrol  agent “Trichilogaster ...
Release and post-release monitoring of the biocontrol agent “Trichilogaster ...
Plantas Invasoras em Portugal
 
Forest Invaders – the outcomes of a project about invasive species inside and...
Forest Invaders – the outcomes of a project about invasive species inside and...Forest Invaders – the outcomes of a project about invasive species inside and...
Forest Invaders – the outcomes of a project about invasive species inside and...
Plantas Invasoras em Portugal
 
Paulo carmoICNFvespa_asiatica
Paulo carmoICNFvespa_asiaticaPaulo carmoICNFvespa_asiatica
Paulo carmoICNFvespa_asiatica
Plantas Invasoras em Portugal
 
Luis jordaoe.Ninvestimento_invasoras
Luis jordaoe.Ninvestimento_invasorasLuis jordaoe.Ninvestimento_invasoras
Luis jordaoe.Ninvestimento_invasoras
Plantas Invasoras em Portugal
 
Henrique nepumocemoCMVNGinvasoras_municipio
Henrique nepumocemoCMVNGinvasoras_municipioHenrique nepumocemoCMVNGinvasoras_municipio
Henrique nepumocemoCMVNGinvasoras_municipio
Plantas Invasoras em Portugal
 
ElizabeteMarchanteCFEcontrolo_natural
ElizabeteMarchanteCFEcontrolo_naturalElizabeteMarchanteCFEcontrolo_natural
ElizabeteMarchanteCFEcontrolo_natural
Plantas Invasoras em Portugal
 
Celia laranjeiraCMAcm ajacinto_de_agua
Celia laranjeiraCMAcm ajacinto_de_aguaCelia laranjeiraCMAcm ajacinto_de_agua
Celia laranjeiraCMAcm ajacinto_de_agua
Plantas Invasoras em Portugal
 
Apresentação do projecto GANHA
Apresentação do projecto GANHAApresentação do projecto GANHA
Apresentação do projecto GANHA
Plantas Invasoras em Portugal
 
Aquatic Invasive Plants: Water hyacinth (Eichhornia crassipes)
Aquatic Invasive Plants: Water hyacinth (Eichhornia crassipes)Aquatic Invasive Plants: Water hyacinth (Eichhornia crassipes)
Aquatic Invasive Plants: Water hyacinth (Eichhornia crassipes)
Plantas Invasoras em Portugal
 
Os cidadãos podem ser cientistas? Desafios e benefícios - o exemplo da plataf...
Os cidadãos podem ser cientistas? Desafios e benefícios - o exemplo da plataf...Os cidadãos podem ser cientistas? Desafios e benefícios - o exemplo da plataf...
Os cidadãos podem ser cientistas? Desafios e benefícios - o exemplo da plataf...
Plantas Invasoras em Portugal
 
Resumo de projectos de gestão de espécies invasoras
Resumo de projectos de gestão de espécies invasoras Resumo de projectos de gestão de espécies invasoras
Resumo de projectos de gestão de espécies invasoras
Plantas Invasoras em Portugal
 
Erradicação da rã-de-unhas-africana em Portugal
Erradicação da rã-de-unhas-africana em PortugalErradicação da rã-de-unhas-africana em Portugal
Erradicação da rã-de-unhas-africana em Portugal
Plantas Invasoras em Portugal
 
Uso de modelos para prevenir e antecipar Invasões Biológicas
Uso de modelos para prevenir e antecipar Invasões Biológicas Uso de modelos para prevenir e antecipar Invasões Biológicas
Uso de modelos para prevenir e antecipar Invasões Biológicas
Plantas Invasoras em Portugal
 

Mais de Plantas Invasoras em Portugal (20)

Sixth report on Trichilogaster establishment - 2021
Sixth report on Trichilogaster establishment - 2021Sixth report on Trichilogaster establishment - 2021
Sixth report on Trichilogaster establishment - 2021
 
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Implicações nas Infraestrut...
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Implicações nas Infraestrut...Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Implicações nas Infraestrut...
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Implicações nas Infraestrut...
 
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Metodologias de controlo: p...
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Metodologias de controlo: p...Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Metodologias de controlo: p...
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Metodologias de controlo: p...
 
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Como reconhecer e onde está
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Como reconhecer e onde está Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Como reconhecer e onde está
Fallopia japonica – a invasão prossegue para sul: Como reconhecer e onde está
 
Release and post-release monitoring of the biocontrol agent “Trichilogaster ...
Release and post-release monitoring of the biocontrol  agent “Trichilogaster ...Release and post-release monitoring of the biocontrol  agent “Trichilogaster ...
Release and post-release monitoring of the biocontrol agent “Trichilogaster ...
 
Plataforma INVASORAS.PT
Plataforma INVASORAS.PT Plataforma INVASORAS.PT
Plataforma INVASORAS.PT
 
Plantas Invasoras no Território do Cávado
Plantas Invasoras no Território do CávadoPlantas Invasoras no Território do Cávado
Plantas Invasoras no Território do Cávado
 
Release and post-release monitoring of the biocontrol agent “Trichilogaster ...
Release and post-release monitoring of the biocontrol  agent “Trichilogaster ...Release and post-release monitoring of the biocontrol  agent “Trichilogaster ...
Release and post-release monitoring of the biocontrol agent “Trichilogaster ...
 
Forest Invaders – the outcomes of a project about invasive species inside and...
Forest Invaders – the outcomes of a project about invasive species inside and...Forest Invaders – the outcomes of a project about invasive species inside and...
Forest Invaders – the outcomes of a project about invasive species inside and...
 
Paulo carmoICNFvespa_asiatica
Paulo carmoICNFvespa_asiaticaPaulo carmoICNFvespa_asiatica
Paulo carmoICNFvespa_asiatica
 
Luis jordaoe.Ninvestimento_invasoras
Luis jordaoe.Ninvestimento_invasorasLuis jordaoe.Ninvestimento_invasoras
Luis jordaoe.Ninvestimento_invasoras
 
Henrique nepumocemoCMVNGinvasoras_municipio
Henrique nepumocemoCMVNGinvasoras_municipioHenrique nepumocemoCMVNGinvasoras_municipio
Henrique nepumocemoCMVNGinvasoras_municipio
 
ElizabeteMarchanteCFEcontrolo_natural
ElizabeteMarchanteCFEcontrolo_naturalElizabeteMarchanteCFEcontrolo_natural
ElizabeteMarchanteCFEcontrolo_natural
 
Celia laranjeiraCMAcm ajacinto_de_agua
Celia laranjeiraCMAcm ajacinto_de_aguaCelia laranjeiraCMAcm ajacinto_de_agua
Celia laranjeiraCMAcm ajacinto_de_agua
 
Apresentação do projecto GANHA
Apresentação do projecto GANHAApresentação do projecto GANHA
Apresentação do projecto GANHA
 
Aquatic Invasive Plants: Water hyacinth (Eichhornia crassipes)
Aquatic Invasive Plants: Water hyacinth (Eichhornia crassipes)Aquatic Invasive Plants: Water hyacinth (Eichhornia crassipes)
Aquatic Invasive Plants: Water hyacinth (Eichhornia crassipes)
 
Os cidadãos podem ser cientistas? Desafios e benefícios - o exemplo da plataf...
Os cidadãos podem ser cientistas? Desafios e benefícios - o exemplo da plataf...Os cidadãos podem ser cientistas? Desafios e benefícios - o exemplo da plataf...
Os cidadãos podem ser cientistas? Desafios e benefícios - o exemplo da plataf...
 
Resumo de projectos de gestão de espécies invasoras
Resumo de projectos de gestão de espécies invasoras Resumo de projectos de gestão de espécies invasoras
Resumo de projectos de gestão de espécies invasoras
 
Erradicação da rã-de-unhas-africana em Portugal
Erradicação da rã-de-unhas-africana em PortugalErradicação da rã-de-unhas-africana em Portugal
Erradicação da rã-de-unhas-africana em Portugal
 
Uso de modelos para prevenir e antecipar Invasões Biológicas
Uso de modelos para prevenir e antecipar Invasões Biológicas Uso de modelos para prevenir e antecipar Invasões Biológicas
Uso de modelos para prevenir e antecipar Invasões Biológicas
 

Gestão de espécies de plantas invasoras - Identificação e controlo das principais espécies na região do Alto-Minho

  • 1. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Gestão de espécies de plantas invasoras - Identificação e controlo das principais espécies na região do Alto-Minho Elizabete Marchante Embaixadora
  • 2. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Resumo Manhã 1- Introdução/contextualização 2- Principais etapas da gestão de plantas invasoras 3- Principais plantas invasoras em Portugal - Identificação e controlo Tarde Demonstração prática
  • 3. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Resumo Manhã 1- Introdução/contextualização 2- Principais etapas da gestão de plantas invasoras 3- Principais plantas invasoras em Portugal - Identificação e controlo Tarde Demonstração prática
  • 4. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt O que são? • Plantas NATIVAS (≈ espontâneas, indígenas, autóctones) • Plantas EXÓTICAS (≈ introduzidas, alóctones) Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107 Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143
  • 5. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107 Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143 O que são? Planta INVASORA Planta INFESTANTE 5 NEM TODAS AS EXÓTICAS SÃO INVASORAS
  • 6. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt E quais os impactes que as plantas invasoras promovem? Porque são uma ameaça?
  • 7. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras
  • 8. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras
  • 9. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras Célia Laranjeira
  • 10. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras Herbário UA
  • 11. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras Vitor Carvalho
  • 12. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras Francisco Caetano
  • 13. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. Impactes das plantas invasoras
  • 14. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): Impactes das plantas invasoras
  • 15. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. Impactes das plantas invasoras (1)
  • 16. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos Impactes das plantas invasoras (1)
  • 17. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo de natureza, etc. Impactes das plantas invasoras (1)
  • 18. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Diminuição disponibilidade água nos lençóis freáticos – espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas características, quer pelas densidades elevadas que atingem • Impactes na saúde pública – espécies tóxicas, “cortantes”, que provocam doenças, alergias, ou funcionam como vectores de pragas Impactes das plantas invasoras
  • 19. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Diminuição disponibilidade água nos lençóis freáticos – espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas características, quer pelas densidades elevadas que atingem • Impactes na saúde pública – espécies tóxicas, “cortantes”, que provocam doenças, alergias, ou funcionam como vectores de pragas Impactes das plantas invasoras
  • 20. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Diminuição disponibilidade água nos lençóis freáticos – espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas características, quer pelas densidades elevadas que atingem • Impactes na saúde pública – espécies tóxicas, “cortantes”, que provocam doenças, alergias, ou funcionam como vectores de pragas Impactes das plantas invasoras
  • 21. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Estética da paisagem… • Impactes socioculturais • “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)… • Safaris fotográficos • Aproveitamento para lenha, cestaria, etc. • … Impactes das plantas invasoras
  • 22. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Estética da paisagem… Impactes das plantas invasoras
  • 23. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Estética da paisagem… • Impactes socioculturais • “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)… • Safaris fotográficos Impactes das plantas invasoras (3)
  • 24. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Estética da paisagem… • Impactes socioculturais • “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)… • Safaris fotográficos • Aproveitamento para lenha, cestaria, etc. Impactes das plantas invasoras
  • 25. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt • Estética da paisagem… • Impactes socioculturais • “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)… • Safaris fotográficos • Aproveitamento para lenha, cestaria, etc. • … Impactes das plantas invasoras As espécies invasoras são uma das maiores ameaças ao bem-estar ambiental e económico do planeta GISP (Global Invasive Species Programme)
  • 26. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030) Objetivo 15.8 - Até 2020, implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras nos ecossistemas terrestres e aquáticos, e controlar ou erradicar as espécies prioritárias.
  • 27. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Legislação – Decreto-Lei n.º 565/99 Introdução intencional de espécies exóticas na natureza Exceções “económicas” - agricultura, horticultura, interesse zootécnico (DL n.º 28039, 14-09-1937 DL n.º165/74, 22 de abril DL n.º 205/2003, 12 de setembro Despacho 20194/2009; nº 4, artigo 19º, DL 16/2009, 14 janeiro) Regulamento (UE) Nº 1143/2014 de 22 Outubro 2014 Regulamento de Execução (UE) nº 2016/1141, de 13 julho 
  • 28. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Acacia dealbata Link Acacia karroo Hayne Acacia longifolia (Andrews) Willd. Acacia mearnsii De Wild. Acacia melanoxylon R. Br. Acacia pycnantha Bentham Acacia retinodes Schlecht. Acacia cyanophylla Lindl Ailanthus altissima (Mill.) Swingle Arctotheca calendula (L.) Levyns Azolla filiculoides Lam. Carpobrotus edulis (L.) N. E. Br. Conyza bonariensis (L.) Cronq. Datura stramonium L. Eichhornia crassipes (Mart.) Solms Elodea canadensis Michx Erigeron karvinskianus DC. Eryngium pandanifolium Cham. & Schlecht. Galinsoga parviflora Cav. Hakea salicifolia (Vent.) B.L. Burtt Hakea sericea Schrader Ipomoea acuminata (Vahl) Roemer & Schultes Myriophyllum brasiliense Cambess. Oxalis pes-caprae L. Pittosporum undulatum Vent. Robinia pseudoacacia L. Senecio bicolor (Willd.) Tod. subsp. cineraria (DC.) Chater Spartina densiflora Brongn. Tradescantia fluminensis Velloso Cortaderia selloana (J. A. & J. H. Schultes) Aschers & Graebner. Arundo donax L. Opuntia spp. Legislação – Decreto-Lei n.º 565/99 (Anexo I)
  • 29. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Resumo Manhã 1- Introdução/contextualização 2- Principais etapas da gestão de plantas invasoras 3- Principais plantas invasoras em Portugal - Identificação e controlo Tarde Demonstração prática
  • 30. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Gestão de plantas invasoras Como perder a guerra contra as invasoras em 6 passos • Ter mais olhos que barriga – PRIORIDADES • Subestimar (e desconhecer) o inimigo • Virar costas ao inimigo • Acreditar em receitas milagrosas • Ignorar o regime de fogo • Descurar controlos de continuidade/manutenção
  • 31. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Francisco Caetano
  • 32. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt
  • 33. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Gestão de Plantas Invasoras 0.1 Prevenção Estratégia de “controlo” mais eficiente! - maior eficácia em termos de custos/benefícios - mais desejável em termos ambientais Medir sucesso: n.º invasões impedidas! Difícil deslocar verbas para prevenção… Prevenir: - introduções acidentais - introduções intencionais COMO ? - estratégias para detectar propágulos em locais/ actividades (+ int. acidentais) - bases de dados para troca de informação (identificação correcta!) - minimizar potenciais “facilitações” de espécies já introduzidas - educação/ sensibilização do público em geral e de públicos-alvo particulares - … regulamentos e leis, fronteiras, … Mais vale prevenir que remediar!
  • 34. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Gestão de Plantas Invasoras 0.1 Prevenção Estratégia de “controlo” mais eficiente! - maior eficácia em termos de custos/benefícios - mais desejável em termos ambientais Medir sucesso: n.º invasões impedidas! Difícil deslocar verbas para prevenção… Prevenir: - introduções acidentais - introduções intencionais COMO ? (… lei, fronteiras, …) - estratégias para detectar propágulos em locais/ actividades (+ int. acidentais) - bases de dados para troca de informação (identificação correcta!) - minimizar potenciais “facilitações” de espécies já introduzidas - educação/ sensibilização do público em geral e de públicos-alvo particulares ... a prevenção ainda não funciona muito bem em Portugal, mas Regulamento EU nº1143/2014 reforça este passo e o caminho precisa ser por aí…
  • 35. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Gestão de Plantas Invasoras 0.1 Prevenção 0.2 Detecção precoce e resposta rápida Monitorizações regulares (vários intervenientes; plataformas de informação, etc) Estabelecer prioridades: Resposta rápida  crucial para a erradicação - plano de contingência pronto a ser posto em acção Regulamento nº 1143/2014 da UE & projecto piloto de detecção precoce de plantas invasoras em planeamento...
  • 36. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Erradicação de vassoura-de-folha-estreita Baccharis spicata terá entrado pelo Porto de Leixões em 2015 Área metropolitana do Porto: Projecto FUTURO 100000 Árvores, CEF/UC, ESAC/IPC, CIBIO, NATIVA Fotos de Marisa Graça
  • 37. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Gestão de Plantas Invasoras 0.1 Prevenção 0.2 Detecção precoce e resposta rápida 1. Definir alvos e objectivos de conservação/produção para local invadido (orçamento disponível!) 2. Identificar e prioritizar áreas a controlar e espécies que ameacem os objectivos propostos
  • 38. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Controlo de Plantas Invasoras nos Perímetros Florestais das Serras da Mó e Viso e Serra da Freita Critérios para priorização das intervenções LINHA DE ÁGUA (LA) PONTOS CAMINHOS (C) PONTOS Linha água permanente 2 Caminho com perturbação 2 Linha água temporária 1 Caminho sem perturbação 1 Sem linha de água 0 Sem caminho 0 POSIÇÃO (P) PONTOS FACTORES FACILITAÇÃO (FF) (viveiros) PONTOS Topo encosta (>650m) 2 Sim 2 Base encosta (<650m) 1 Não 1 TIPOLOGIA (T) PONTOS FACTORES PERTURBAÇÃO (FP) (corte, fogo, mov. terras) PONTOS Individuo isolado 3 Núcleo em expansão 2 Sim 10 Núcleo consolidado 1 Não 0 Rainha e Moça 2011
  • 39. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Gestão de Plantas Invasoras 0.1 Prevenção 0.2 Detecção precoce e resposta rápida 1. Definir alvos e objectivos de conservação/produção para local invadido (orçamento disponível!) 2. Identificar e prioritizar áreas a controlar e espécies que ameacem os objectivos propostos 3. Avaliar técnicas de controlo disponíveis Tipos de controlos – riscos vs. benefícios de cada tipo – teve sucesso em situação semelhante? – análise custos/ benefícios – praticabilidade e exequibilidade – probabilidade de sucesso Controlo apropriado para cada espécie: – qual a melhor época do ano para aplicar – qual o estágio da planta mais vulnerável a controlo Controlo total, perimetral ou por secções (ex. de montante para jusante) Testar métodos quando necessário/ possível (solução de compromisso entre rapidez e eficiência; bases de dados, conhecimento local, fontes publicadas ou não)
  • 40. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Gestão de Plantas Invasoras 0.1 Prevenção 0.2 Detecção precoce e resposta rápida 1. Definir alvos e objectivos de conservação/produção para local invadido (orçamento disponível!) 2. Identificar e prioritizar áreas a controlar e espécies que ameacem os objectivos propostos 3. Avaliar técnicas de controlo disponíveis (mais à frente) 4. Desenvolver e implementar plano de gestão das invasoras (erradicação, controlo de contenção, controlo (...) e mitigação)
  • 41. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Definir à partida se o objectivo é: Erradicação – eliminação completa da espécie de uma determinada área ou território - não só o que se vê! Prevenir novas introduções! Controlo de contenção – restringir a expansão e manter a espécie dentro de um determinado limite geográfico (poucos ex. de plantas; gestão florestal) Controlo – reduzir a abundância e densidade de uma espécie abaixo de limites aceitáveis (custos e compromisso a longo-prazo) • controlo inicial • controlo de continuidade • controlo de manutenção Mitigação dos impactes das invasoras nos ecossistemas e espécies nativas - “viver com as invasoras” da melhor forma Pode abranger: Escalas diferentes… fazer nada… utilizar as invasoras… 0 20 40 60 80 100 120 controlo inicial 1º controlo 2º controlo 3º controlo 4º controlo nº médio jornas/ hectare nº m Nºjornas/hectare
  • 42. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Gestão de Plantas Invasoras 0.1 Prevenção 0.2 Detecção precoce e resposta rápida 1. Definir alvos e objectivos de conservação/produção para local invadido (orçamento disponível!) 2. Identificar e prioritizar áreas a controlar e espécies que ameacem os objectivos propostos 3. Avaliar técnicas de controlo disponíveis 5. Monitorizar e avaliar impacte das acções de gestão/registar /publicitar 6. Rever e modificar plano se necessário - GESTÃO ADAPTATIVA - 4. Desenvolver e implementar plano de gestão das invasoras (erradicação, controlo de contenção, controlo (...) e mitigação) … Recuperação activa…
  • 43. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Resumo Manhã 1- Introdução/contextualização 2- Principais etapas da gestão de plantas invasoras 3- Principais plantas invasoras em Portugal - Identificação e controlo Tarde Demonstração prática
  • 44. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Principais plantas invasoras no Alto-Minho - Identificação e controlo - Invasoras.pt
  • 45. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Mapa de avistamentos invasoras.pt
  • 46. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Como controlar? Metodologia(s) a seleccionar deve(m) ter em conta as características da(s) espécie(s) invasora(s) e da área invadida, recursos disponíveis, etc. Exemplo da mimosa
  • 47. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt mimosa (Acacia dealbata) – Austrália Invade principalmente vales e zonas montanhosas, margens de cursos de água e vias de comunicação
  • 48. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Vídeo
  • 49. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Vídeo
  • 50. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt controlo de continuidade: arranque; deixar crescer e descascar; cortes sucessivos; dependendo dos locais, pulverização com fitocida. Germinação: arranque, corte com motorroçadora < 20cm
  • 51. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt austrália (Acacia melanoxylon) – Austrália Invade principalmente vales e zonas montanhosas, margens de cursos de água e vias de comunicação
  • 52. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Austrália (Acacia melanoxylon) Controlo semelhante a mimosa, mas: - Descasques mais difíceis - Pulverizações menos eficientes
  • 53. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt acácia-de-espigas (Acacia longifolia) – Austrália Invade principalmente dunas costeiras, cabos e margens de linhas de água
  • 54. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt acácia-de-espigas (Acacia longifolia)
  • 55. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Controlo biológico – Trichilogaster acaciaelongifoliae
  • 56. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt háquea-picante (Hakea sericea) – Austrália Invade principalmente áreas perturbadas ou semi- naturais, junto a áreas onde foi plantada (e.g., sebes)
  • 57. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt háquea-picante (Hakea sericea) Corte + fogo controlado, destroçamento, gradagemSementes acumuladas na planta, libertadas quando morre (arde)
  • 58. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt espanta-lobos (Ailanthus altissima) – China Invade principalmente junto a vias de comunicação, áreas perturbadas, espaços urbanos; tem aumentado em florestas ribeirinhas
  • 59. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt espanta-lobos (Ailanthus altissima) Injecção de fitocida Injecção de fitocida, por furos ou entalhes (outras espécies)Vídeo
  • 60. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt robínia (Robinia pseudoacacia) – América do Norte Invade principalmente áreas perturbadas, margens de vias de comunicação e de linhas de água, subcoberto de comunidades arbóreas degradadas,…
  • 61. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt penachos (Cortaderia selloana) –América doSul Invade principalmente dunas costeiras, margens de vias de comunicação e áreas perturbadas
  • 62. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt erva-das-pampas (Cortaderia selloana) Arranque; Corte rente + espera + glifosato; remover plumas INÍCIO Setembro para sacos Vídeo
  • 63. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt erva-das-pampas (Cortaderia selloana) Vídeo
  • 64. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt canas (Arundo donax) – Ásia temperada? Europa oriental? Invade zonas húmidas (margens de linhas de água, zonas pantanosas…); áreas agrícolas e margens de estradas. Corte + espera + aplicação fitocida; cortes repetidos; arranque de rizomas
  • 65. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Sanguinária do Japão (Fallopia japonica) – Ásia (Japão, Coreia e China) Invade principalmente margens de rios e ribeiras e áreas degradadas, no Norte do país.
  • 66. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) – rio Amazonas Invade principalmente canais de irrigação, lagoas e lagoachos
  • 67. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Elódea-africana (Lagarosiphon major) – África do Sul Invade principalmente habitats de água doce parada ou com pouca corrente, com substratos lodosos ou arenosos
  • 68. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt etc. … plantas potencialmente invasoras… polígono-de-jardim lantana Qual o problema de uma planta sozinha? • mimosa - árvores isoladas • erva-das-pampas - milhares de sementes transportadas pelo vento • árvore-do-céu - muitas sementes e propagação vegetativa •Espécies com comportamento invasor esporádico/começam a dispersar •Espécies Invasoras noutros locais com clima semelhante ao nosso •Espécies de géneros com plantas invasoras •… tempo e estímulos…
  • 69. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação… – Educação e sensibilização ambiental são essenciais – Não usar espécies invasoras – Não introduzir novas espécies sem avaliar potencial invasor Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)  áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (muitas sementes ou com grande longevidade, rebentamento de touça ou raiz, etc.)  Gestão de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. PERSISTÊNCIA! Apostar na sustentabilidade (não focar nas invasoras, nativas adaptadas, fogo, ODS, preservação biodiversidade, corredores ecológicos, manutenção, etc.) Identificação correcta da espécie  metodologias de controlo adequadas  aplicação correcta das metodologias de controlo. Muito importante: monitorizar, avaliar, registar, publicitar! Rever e modificar plano de gestão se necessário! GESTÃO ADAPTATIVA! Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)
  • 70. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Lagostim do Louisiana Só para não esquecer… Escaravelho-das-palmeiras Gambúsia (Gambusia holbrooki) Dryocosmus kuriphilus
  • 71. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as UTILIZAR 2. Ao comprar plantas, preferir as nativas; se optar por exóticas informar-se sobre o seu caráter invasor 3. Ao passear no campo, verificar que as roupas e sapatos não trazem sementes ou outros propágulos de plantas invasoras 4. Ao limpar os jardins/espaços verdes/terrenos de cultivo, não deitar restos de exóticas na natureza O que podemos fazer?
  • 72. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt 5. Organizar/ participar em ações de controlo, palestras, ou outras ações de sensibilização ou voluntariado, sobre plantas invasoras 6. Mapa de avistamentos de plantas invasoras - projeto de Ciência Participativa, disponível em http://invasoras.pt/mapa-de- avistamentos/ 7. Linha SOS Ambiente e Território:808 200 520; sepna@gnr.pt O que podemos fazer?
  • 73. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Mais info em: http://invasoras.pt/desafios2019
  • 74. Vila Nova de Cerveira| 27 Setembro 2018 www.invasoras.pt Obrigada! Mais informação: invasoras.pt https://www.facebook.com/InvasorasPt | https://www.instagram.com/invasoraspt/ emarchante@uc.pt