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Gerência de Riscos
Técnicas de Análise de Riscos
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Esp. Roberto Seraglia Martins
Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
•	 Introdução aoTema
•	 Orientações para Leitura Obrigatória
•	 Material Complementar
Fonte:iStock/GettyImages
Objetivos
•	 Análise histórica;
•	 Série de riscos;
•	 Análise de árvore de falhas;
•	 Árvore de causas;
•	 Whatif/Checklist;
•	 Técnicas de incidente;
•	 Análise preliminar de riscos;
•	 Estudo de perigo e operabilidade.
Normalmente com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Técnicas de Análise de Riscos
UNIDADE
TécnicasdeAnálisedeRiscos
Introdução aoTema
Iniciaremos o estudo do tema com a leitura dos três textos abaixo:
A Resolução n. 001-86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
informa que:
[...] impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a
segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota;
as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos
ambientais (BRASIL, 2012).
Desse modo, deduz-se que a contaminação do ar, das águas, do solo e subsolo, dos
alimentos, a poluição sonora, a deterioração da paisagem, o desequilíbrio ecológico, entre
outros, são consequências de atividades humanas conduzidas de forma irresponsável e
sem compromisso que acabam por destruir os recursos naturais e põem em risco a vida
humana (PINHEIRO, 1993).
Acidentes com materiais perigosos podem trazer consequências que colocam em
risco as gerações presentes no momento do acidente, bem como as futuras (OLIVEIRA,
2011, p. 50). Acidentes envolvendo vazamentos/derramamentos de substâncias perigo-
sas são causados principalmente por falhas em equipamentos (tubulações) ou a sua má
utilização. O dano à saúde está associado a queimaduras causadas devido às caracterís-
ticas cáusticas dos vapores, líquidos ou em soluções, além de ser tóxico por respiração
(OLIVEIRA, 2011, p. 50-51). Assim, a análise de riscos envolve a identificação da ava-
liação, gerenciamento e comunicação dos eventos de risco ao meio ambiente e à saúde
humana, para facilitar a previsão de ferramentas eficientes de ação frente aos possíveis
acontecimentos ambientalmente danosos, a fim de minimizar seu impacto quando tal
evento ocorrer.
Em uma avaliação criteriosa, Cozza (2013) afirma que na elaboração de um empre-
endimento é essencial a análise de risco que tenha como foco a preparação do empre-
endimento a eventos imprevistos. Prever impactos que podem causar danos nas áreas
circunvizinhas à sua instalação, por exemplo, é uma preocupação que deve ser analisada
nas fases iniciais do projeto de tal organização. Assim, tendo como foco a preservação
do ambiente e a saúde humana, o presente trabalho analisa qualitativamente as ferra-
mentas mais utilizadas na identificação e avaliação de riscos, bem como dos aspectos de
gestão de riscos, em função da exigência legal e dos retornos socioambiental e financei-
ro para a sociedade civil.
Como a percepção das ferramentas de análise de risco facilitam o processo de decisão em
ambiente industrial: https://goo.gl/hPFBRH
6
7
A partir do ano de 2010, as organizações, principalmente de capital aberto, vêm
atravessando um processo de aperfeiçoamento do processo de divulgação e transparência
da divulgação de resultados de operações, que envolvem a melhoria das demonstrações
contábeis e de relatórios complementares, a adoção do processo de uniformização
das práticas contábeis promovidas pelo International Accounting Standards Board e
International Financial Reporting Standards (IASB/IFRS) e também pela divulgação de
riscos operacionais ou de operações para o atendimento à nova legislação que entrará
em vigor a partir de janeiro de 2016 (Instrução CVM 552).
Esse processo tem promovido adaptações e adoções de novas práticas de relatos
de informações financeiras e contábeis, bem como tem promovido a forma com que
as organizações gerenciam internamente seus processos e implementado suas formas
de controles operacionais. Principalmente o setor financeiro, bancário e de seguros,
que financiam as atividades produtivas, motivados pelo aperfeiçoamento dos processos
de análise de riscos de seus clientes e tomadores de empréstimos, têm aprofundado
a forma de análise e aperfeiçoado as práticas de identificação de riscos operacionais
das organizações, acompanhando as modificações promovidas pela Organização para
cooperação do desenvolvimento econômico (OCDE).
Dessa forma, e por esse cenário, o estudo teve o objetivo de acompanhar, atualizar e
analisar as práticas organizacionais de relatos de riscos operacionais de sustentabilidade,
e de pesquisar as práticas através de entrevistas estruturadas sobre o grau de
aprofundamento frente aos frameworks (padrões) em gestão de riscos estabelecidos.
Foram realizados dois estudos utilizando dados primários (pesquisas diretas com usuários
das organizações) e secundários (demonstrações contábeis, relatos integrados de riscos
de sustentabilidade divulgados) como forma de analisar as práticas das organizações.
Para fundamentar o estudo, foi realizada uma pesquisa aberta (dados primários) com
empresas participantes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas e comitês
CEE63 de Gestão de Riscos), onde os resultados demonstraram que as organizações
pesquisadas – como, por exemplo, Petrobras, Netshoes, Inmetro, Furnas, Syngenta,
Empresa RBS de comunicação, Sabesp, entre outras – possuem práticas de Gestão de
Riscos Operacionais coerentes com os conceitos estabelecidos por frameworks, estando
em fase de implantação e em constante aperfeiçoamento interno dessas práticas.
Após aplicados os critérios de seleção de amostras (não probabilísticos), e o estudo
de dados secundários, foi selecionada a empresa FIBRIA Celulose, através de análise de
relatórios de sustentabilidade ISE, demonstrações contábeis e relato integrado de riscos
(dos anos de 2013 e 2014), que demonstrou atender, em termos conceituais, e contem-
plar os aspectos constantes em normas e frameworks do tema (normas ISO 26001,
16001, 31000), que está, como descrito nos próprios relatórios divulgados, em fase
de preparo para atendimento de nova exigência da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM). Esse processo de adaptação das organizações e de novas exigências, resumidas
recentemente na padronização das práticas contábeis, na divulgação de índices de riscos
e de materialidade dos riscos de operações, da certificação de produtos e sistemas de
gestão em gestão de riscos e sustentabilidade e adoção de Contabilidade Ambiental e So-
cial, apresenta-se como uma nova fase de observação da atividade econômica no Brasil
7
UNIDADE
TécnicasdeAnálisedeRiscos
A análise dos riscos e a gestão das crises tem ganhado importância crescente, sobre-
tudo a partir do final do último quartel do século passado, com o objetivo de dar uma
resposta imediata e eficaz aos desastres – sejam acidentes graves, catástrofes ou calami-
dades –que passaram a ocorrer com maior frequência ou, talvez melhor, passaram a ser
objeto de muito maior divulgação mediática. Desse modo, depois de uma breve análise
aos elementos intervenientes no risco de eclosão de fogo florestal, é feita a avaliação
de alguns dos elementos que mais contribuem para o perigo de incêndio. Segue-se,
então, uma parte dedicada à gestão das crises, começando por indicar os pilares de
sustentação, ou seja, os principais elementos a ter em consideração na gestão de crises,
dando-se maior ênfase aos aspectos relacionados com os incêndios florestais, por serem
o exemplo de aplicação prática.
As técnicas de análise de riscos devem ser adequadas à realidade do empreendimento
que se deseja avaliar. Vemos nas publicações que são extremamente minuciosas e devem
ser acima de tudo muito bem avaliadas. Cabe uma boa coleta de dados, trabalho com
esses dados e detalhado descritivo dos resultados para um bom andamento do processo
8
9
Orientações para Leitura Obrigatória
Caro(a) aluno(a), perceba, na citação abaixo, a importância Análise dos Dados no
processo de tomada de decisão:
Como fazer análise de dados
Realizar uma coleta de dados para sua posterior análise estratégica é uma tarefa
relativamente complexa, porque demanda metodologia e suporte tecnológico. Hoje
tudo é no superlativo: são grandes volumes de dados, são muitos acessos simultâneos,
manifestações e registros em relação ao negócio são feitos a todo momento por várias
partes interessadas.
Para tornar a explicação mais didática, abordaremos agora alguns passos que podem
ser seguidos para uma análise de dados do negócio. Não se trata de um modelo formal,
mas sim de direcionamentos que ajudam a implementar a inteligência do negócio.
Planejamento
No caso de uma pesquisa, é importante ter um planejamento que responda às seguin-
tes questões:
•  Que respostas estamos procurando?
•  Quais os objetivos do levantamento?
•  De quem queremos ouvir essas respostas?
•  Como coletaremos essas respostas do público-alvo?
•  Como serão trabalhadas essas respostas? Quais critérios e pesos?
•  Que áreas consumirão as respostas?
•  Como será disponibilizada a análise?
•  Quais serão os encaminhamentos práticos das principais conclusões?
•  Qual o cronograma das ações?
•  Quais equipes ou profissionais serão envolvidos?
•  Qual orçamento será empregado na iniciativa?
É preciso, ainda, assumir uma base de planejamento porque dela dependerá a imple-
mentação das pesquisas e da análise de dados. Essa fase é fundamental para se evitar
cair em uma armadilha muito comum — a de não enxergar o que encontra por não
saber o que procura.
Nessa lista de afazeres e definições, alguns aspectos precisam ser definidos com bas-
tante critério para que esforços, tempo e dinheiro empregados na sondagem não
sejam perdidos.
Se aprofunde no tema da unidade acessando ao link a seguir:
https://goo.gl/MbNSJu
9
UNIDADE
TécnicasdeAnálisedeRiscos
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Análise do Risco na Avaliação de Projetos de Investimento: Uma Aplicação do Método
de Monte Carlo
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens; SIQUEIRA, Jose de Oliveira. Análise do risco
na avaliação de projetos de investimento: uma aplicação do método de Monte Carlo.
Caderno de pesquisas em Administração, v. 1, n. 6, p. 62-74. 1998.
Aplicação de Métodos de Análise Espacial na Caracterização de Áreas de Risco à Saúde
CARVALHO, Marilia Sá. Aplicação de métodos de análise espacial na caracterização
de áreas de risco à saúde. 1997. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de
Janeiro. 1997.
Análise de Riscos nos Locais deTrabalho: Conhecer paraTransformar
DE SOUZA PORTO, Marcelo Firpo. Análise de riscos nos locais de trabalho: conhecer
para transformar. S.e.: s.l., 2000.
Saúde e Espaço: Estudos Metodológicos eTécnicas de Análise
NAJAR, Alberto Lopes; MARQUES, Eduardo Cesar. Saúde e espaço: estudos metodo-
lógicos e técnicas de análise. São Paulo: SciELO-Editora FIOCRUZ, 1998.
10
11
Referências
AMORIM, Eller Schall. Manual de controle de qualidade na indústria química. Rio
de Janeiro: CNI, 1984.
CÂMARA, José Luiz; COSTA, Sandra Dalla. Curso de formação de cipeiros. São
Paulo: Editora Ltr, 2002. Disponível em: <www.ltr.com.br>.
CAMPOS, Armando. CIPA – comissão interna de prevenção de acidentes. São
Paulo: Editora SENAC, 1999.
CENTRO REGIONAL DE AYUDA TÉCNICA. AGÊNCIA PARA EL DESARROLLO
INTERNACIONAL – AID. Proteção de máquinas. Fundação Centro Nacional de
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (FCNSHMT).
CIENFUEGOS, Freddy. Segurança no laboratório. Rio de Janeiro: Editora Interciên-
cia, 2001.
FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto; MACHADO, Marcelo Fiapo de; HUET, Jor-
ge Mesquita. Acidentes industriais ampliados. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000.
HIRATA, M.H; FILHO, Jorge Mancini. Manual de biosegurança. São Paulo: Editora
Mande Ltda., 2002. Disponível em: <www.mande.com.br>.
LATANCE JÚNIOR, Sérgio. NR.S – Comentada e Atualizada. São Paulo: Editora
Ltr, 2001.
LUCARINY, J. G. Manual de proteção de equipamentos elétricos industriais. Rio
de Janeiro: CNI, Dep. de Assistência a Média e Pequena Industria, Setor de Pesqui-
sas, [19- ].
MALTA, Cyntia Guimarães Tostes. Vade mecum legal do perito de insalubridade e
periculosidade. São Paulo: Editora Ltr, 2000.
MARTINEZ, Wladimir Novaes. Aposentadoria especial em 420 perguntas e
respostas. São Paulo: Editora ltr, 2000.
MICHEL, Oswaldo da Rocha. Toxicologia ocupacional. Rio de Janeiro: Livraria Editora
Revintel Ltda, 2000.
MORAES, Anamaria. MONT’ALVÃO, Cláudia. Ergonomia: concertos e aplicações.
Rio de Janeiro: illsEr, 2003.
PERONI, Wilson José. Manual de estudo de tempos e movimentos. Rio de Janeiro: –
Manuais CNI (Confederação Nacional da Indústria) Divisão de Estudos e Pesquisa, [19- ].
PONZTTO, Gilberto. Mapa de riscos ambientais (manual prático). São Paulo: Editora
Ltr, 2002.
PRATES, Clarice Couto e Silva de Oliveira. A prova pericial no processo de acidente
do trabalho. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2000.
11
UNIDADE
TécnicasdeAnálisedeRiscos
ROUSSELET, Edson da Silva; FALCÃO, Cesar. A segurança na obra: manual técnico de
segurança do trabalho em edificações prediais. Rio de Janeiro: Interciência, Sobes, 1999.
SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e controle de poeira e outras
particulas – PPRA. São Paulo: Editora Ltr, 2000.
SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e
periculosidade – Aspectos técnicos e práticos. São Paulo: Editora Ltr, 2000.
SHERIQUE, Jaques. Aprenda a fazer – PPRA / PCMAT/ MRA. São Paulo: Editora
Ltr, 2002.
URURAHI, Sylvio Cardoso. Manual de controle de qualidade. 2.ed. Rio de Janeiro:
CNI, 1985.
VEDRAME, Antônio Carlos. Acidentes domésticos: manual de prevenção. São Paulo:
Editora Ltr, 2000.
ZOCCHIO, Álvaro. Agenda do cipeiro – CIPA. São Paulo: CIPA, 2002.
ZOCCHIO, Álvaro; PEDRO, Luiz Carlos Ferreira. Segurança em trabalhos com
maquinaria. São Paulo: Editora ltr, 2002.
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  • 4.
  • 5. Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Introdução aoTema • Orientações para Leitura Obrigatória • Material Complementar Fonte:iStock/GettyImages Objetivos • Análise histórica; • Série de riscos; • Análise de árvore de falhas; • Árvore de causas; • Whatif/Checklist; • Técnicas de incidente; • Análise preliminar de riscos; • Estudo de perigo e operabilidade. Normalmente com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas. Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”. No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Bons Estudos! Técnicas de Análise de Riscos
  • 6. UNIDADE TécnicasdeAnálisedeRiscos Introdução aoTema Iniciaremos o estudo do tema com a leitura dos três textos abaixo: A Resolução n. 001-86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) informa que: [...] impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais (BRASIL, 2012). Desse modo, deduz-se que a contaminação do ar, das águas, do solo e subsolo, dos alimentos, a poluição sonora, a deterioração da paisagem, o desequilíbrio ecológico, entre outros, são consequências de atividades humanas conduzidas de forma irresponsável e sem compromisso que acabam por destruir os recursos naturais e põem em risco a vida humana (PINHEIRO, 1993). Acidentes com materiais perigosos podem trazer consequências que colocam em risco as gerações presentes no momento do acidente, bem como as futuras (OLIVEIRA, 2011, p. 50). Acidentes envolvendo vazamentos/derramamentos de substâncias perigo- sas são causados principalmente por falhas em equipamentos (tubulações) ou a sua má utilização. O dano à saúde está associado a queimaduras causadas devido às caracterís- ticas cáusticas dos vapores, líquidos ou em soluções, além de ser tóxico por respiração (OLIVEIRA, 2011, p. 50-51). Assim, a análise de riscos envolve a identificação da ava- liação, gerenciamento e comunicação dos eventos de risco ao meio ambiente e à saúde humana, para facilitar a previsão de ferramentas eficientes de ação frente aos possíveis acontecimentos ambientalmente danosos, a fim de minimizar seu impacto quando tal evento ocorrer. Em uma avaliação criteriosa, Cozza (2013) afirma que na elaboração de um empre- endimento é essencial a análise de risco que tenha como foco a preparação do empre- endimento a eventos imprevistos. Prever impactos que podem causar danos nas áreas circunvizinhas à sua instalação, por exemplo, é uma preocupação que deve ser analisada nas fases iniciais do projeto de tal organização. Assim, tendo como foco a preservação do ambiente e a saúde humana, o presente trabalho analisa qualitativamente as ferra- mentas mais utilizadas na identificação e avaliação de riscos, bem como dos aspectos de gestão de riscos, em função da exigência legal e dos retornos socioambiental e financei- ro para a sociedade civil. Como a percepção das ferramentas de análise de risco facilitam o processo de decisão em ambiente industrial: https://goo.gl/hPFBRH 6
  • 7. 7 A partir do ano de 2010, as organizações, principalmente de capital aberto, vêm atravessando um processo de aperfeiçoamento do processo de divulgação e transparência da divulgação de resultados de operações, que envolvem a melhoria das demonstrações contábeis e de relatórios complementares, a adoção do processo de uniformização das práticas contábeis promovidas pelo International Accounting Standards Board e International Financial Reporting Standards (IASB/IFRS) e também pela divulgação de riscos operacionais ou de operações para o atendimento à nova legislação que entrará em vigor a partir de janeiro de 2016 (Instrução CVM 552). Esse processo tem promovido adaptações e adoções de novas práticas de relatos de informações financeiras e contábeis, bem como tem promovido a forma com que as organizações gerenciam internamente seus processos e implementado suas formas de controles operacionais. Principalmente o setor financeiro, bancário e de seguros, que financiam as atividades produtivas, motivados pelo aperfeiçoamento dos processos de análise de riscos de seus clientes e tomadores de empréstimos, têm aprofundado a forma de análise e aperfeiçoado as práticas de identificação de riscos operacionais das organizações, acompanhando as modificações promovidas pela Organização para cooperação do desenvolvimento econômico (OCDE). Dessa forma, e por esse cenário, o estudo teve o objetivo de acompanhar, atualizar e analisar as práticas organizacionais de relatos de riscos operacionais de sustentabilidade, e de pesquisar as práticas através de entrevistas estruturadas sobre o grau de aprofundamento frente aos frameworks (padrões) em gestão de riscos estabelecidos. Foram realizados dois estudos utilizando dados primários (pesquisas diretas com usuários das organizações) e secundários (demonstrações contábeis, relatos integrados de riscos de sustentabilidade divulgados) como forma de analisar as práticas das organizações. Para fundamentar o estudo, foi realizada uma pesquisa aberta (dados primários) com empresas participantes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas e comitês CEE63 de Gestão de Riscos), onde os resultados demonstraram que as organizações pesquisadas – como, por exemplo, Petrobras, Netshoes, Inmetro, Furnas, Syngenta, Empresa RBS de comunicação, Sabesp, entre outras – possuem práticas de Gestão de Riscos Operacionais coerentes com os conceitos estabelecidos por frameworks, estando em fase de implantação e em constante aperfeiçoamento interno dessas práticas. Após aplicados os critérios de seleção de amostras (não probabilísticos), e o estudo de dados secundários, foi selecionada a empresa FIBRIA Celulose, através de análise de relatórios de sustentabilidade ISE, demonstrações contábeis e relato integrado de riscos (dos anos de 2013 e 2014), que demonstrou atender, em termos conceituais, e contem- plar os aspectos constantes em normas e frameworks do tema (normas ISO 26001, 16001, 31000), que está, como descrito nos próprios relatórios divulgados, em fase de preparo para atendimento de nova exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse processo de adaptação das organizações e de novas exigências, resumidas recentemente na padronização das práticas contábeis, na divulgação de índices de riscos e de materialidade dos riscos de operações, da certificação de produtos e sistemas de gestão em gestão de riscos e sustentabilidade e adoção de Contabilidade Ambiental e So- cial, apresenta-se como uma nova fase de observação da atividade econômica no Brasil 7
  • 8. UNIDADE TécnicasdeAnálisedeRiscos A análise dos riscos e a gestão das crises tem ganhado importância crescente, sobre- tudo a partir do final do último quartel do século passado, com o objetivo de dar uma resposta imediata e eficaz aos desastres – sejam acidentes graves, catástrofes ou calami- dades –que passaram a ocorrer com maior frequência ou, talvez melhor, passaram a ser objeto de muito maior divulgação mediática. Desse modo, depois de uma breve análise aos elementos intervenientes no risco de eclosão de fogo florestal, é feita a avaliação de alguns dos elementos que mais contribuem para o perigo de incêndio. Segue-se, então, uma parte dedicada à gestão das crises, começando por indicar os pilares de sustentação, ou seja, os principais elementos a ter em consideração na gestão de crises, dando-se maior ênfase aos aspectos relacionados com os incêndios florestais, por serem o exemplo de aplicação prática. As técnicas de análise de riscos devem ser adequadas à realidade do empreendimento que se deseja avaliar. Vemos nas publicações que são extremamente minuciosas e devem ser acima de tudo muito bem avaliadas. Cabe uma boa coleta de dados, trabalho com esses dados e detalhado descritivo dos resultados para um bom andamento do processo 8
  • 9. 9 Orientações para Leitura Obrigatória Caro(a) aluno(a), perceba, na citação abaixo, a importância Análise dos Dados no processo de tomada de decisão: Como fazer análise de dados Realizar uma coleta de dados para sua posterior análise estratégica é uma tarefa relativamente complexa, porque demanda metodologia e suporte tecnológico. Hoje tudo é no superlativo: são grandes volumes de dados, são muitos acessos simultâneos, manifestações e registros em relação ao negócio são feitos a todo momento por várias partes interessadas. Para tornar a explicação mais didática, abordaremos agora alguns passos que podem ser seguidos para uma análise de dados do negócio. Não se trata de um modelo formal, mas sim de direcionamentos que ajudam a implementar a inteligência do negócio. Planejamento No caso de uma pesquisa, é importante ter um planejamento que responda às seguin- tes questões: •  Que respostas estamos procurando? •  Quais os objetivos do levantamento? •  De quem queremos ouvir essas respostas? •  Como coletaremos essas respostas do público-alvo? •  Como serão trabalhadas essas respostas? Quais critérios e pesos? •  Que áreas consumirão as respostas? •  Como será disponibilizada a análise? •  Quais serão os encaminhamentos práticos das principais conclusões? •  Qual o cronograma das ações? •  Quais equipes ou profissionais serão envolvidos? •  Qual orçamento será empregado na iniciativa? É preciso, ainda, assumir uma base de planejamento porque dela dependerá a imple- mentação das pesquisas e da análise de dados. Essa fase é fundamental para se evitar cair em uma armadilha muito comum — a de não enxergar o que encontra por não saber o que procura. Nessa lista de afazeres e definições, alguns aspectos precisam ser definidos com bas- tante critério para que esforços, tempo e dinheiro empregados na sondagem não sejam perdidos. Se aprofunde no tema da unidade acessando ao link a seguir: https://goo.gl/MbNSJu 9
  • 10. UNIDADE TécnicasdeAnálisedeRiscos Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Análise do Risco na Avaliação de Projetos de Investimento: Uma Aplicação do Método de Monte Carlo BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens; SIQUEIRA, Jose de Oliveira. Análise do risco na avaliação de projetos de investimento: uma aplicação do método de Monte Carlo. Caderno de pesquisas em Administração, v. 1, n. 6, p. 62-74. 1998. Aplicação de Métodos de Análise Espacial na Caracterização de Áreas de Risco à Saúde CARVALHO, Marilia Sá. Aplicação de métodos de análise espacial na caracterização de áreas de risco à saúde. 1997. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 1997. Análise de Riscos nos Locais deTrabalho: Conhecer paraTransformar DE SOUZA PORTO, Marcelo Firpo. Análise de riscos nos locais de trabalho: conhecer para transformar. S.e.: s.l., 2000. Saúde e Espaço: Estudos Metodológicos eTécnicas de Análise NAJAR, Alberto Lopes; MARQUES, Eduardo Cesar. Saúde e espaço: estudos metodo- lógicos e técnicas de análise. São Paulo: SciELO-Editora FIOCRUZ, 1998. 10
  • 11. 11 Referências AMORIM, Eller Schall. Manual de controle de qualidade na indústria química. Rio de Janeiro: CNI, 1984. CÂMARA, José Luiz; COSTA, Sandra Dalla. Curso de formação de cipeiros. São Paulo: Editora Ltr, 2002. Disponível em: <www.ltr.com.br>. CAMPOS, Armando. CIPA – comissão interna de prevenção de acidentes. São Paulo: Editora SENAC, 1999. CENTRO REGIONAL DE AYUDA TÉCNICA. AGÊNCIA PARA EL DESARROLLO INTERNACIONAL – AID. Proteção de máquinas. Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (FCNSHMT). CIENFUEGOS, Freddy. Segurança no laboratório. Rio de Janeiro: Editora Interciên- cia, 2001. FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto; MACHADO, Marcelo Fiapo de; HUET, Jor- ge Mesquita. Acidentes industriais ampliados. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000. HIRATA, M.H; FILHO, Jorge Mancini. Manual de biosegurança. São Paulo: Editora Mande Ltda., 2002. Disponível em: <www.mande.com.br>. LATANCE JÚNIOR, Sérgio. NR.S – Comentada e Atualizada. São Paulo: Editora Ltr, 2001. LUCARINY, J. G. Manual de proteção de equipamentos elétricos industriais. Rio de Janeiro: CNI, Dep. de Assistência a Média e Pequena Industria, Setor de Pesqui- sas, [19- ]. MALTA, Cyntia Guimarães Tostes. Vade mecum legal do perito de insalubridade e periculosidade. São Paulo: Editora Ltr, 2000. MARTINEZ, Wladimir Novaes. Aposentadoria especial em 420 perguntas e respostas. São Paulo: Editora ltr, 2000. MICHEL, Oswaldo da Rocha. Toxicologia ocupacional. Rio de Janeiro: Livraria Editora Revintel Ltda, 2000. MORAES, Anamaria. MONT’ALVÃO, Cláudia. Ergonomia: concertos e aplicações. Rio de Janeiro: illsEr, 2003. PERONI, Wilson José. Manual de estudo de tempos e movimentos. Rio de Janeiro: – Manuais CNI (Confederação Nacional da Indústria) Divisão de Estudos e Pesquisa, [19- ]. PONZTTO, Gilberto. Mapa de riscos ambientais (manual prático). São Paulo: Editora Ltr, 2002. PRATES, Clarice Couto e Silva de Oliveira. A prova pericial no processo de acidente do trabalho. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2000. 11
  • 12. UNIDADE TécnicasdeAnálisedeRiscos ROUSSELET, Edson da Silva; FALCÃO, Cesar. A segurança na obra: manual técnico de segurança do trabalho em edificações prediais. Rio de Janeiro: Interciência, Sobes, 1999. SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e controle de poeira e outras particulas – PPRA. São Paulo: Editora Ltr, 2000. SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e periculosidade – Aspectos técnicos e práticos. São Paulo: Editora Ltr, 2000. SHERIQUE, Jaques. Aprenda a fazer – PPRA / PCMAT/ MRA. São Paulo: Editora Ltr, 2002. URURAHI, Sylvio Cardoso. Manual de controle de qualidade. 2.ed. Rio de Janeiro: CNI, 1985. VEDRAME, Antônio Carlos. Acidentes domésticos: manual de prevenção. São Paulo: Editora Ltr, 2000. ZOCCHIO, Álvaro. Agenda do cipeiro – CIPA. São Paulo: CIPA, 2002. ZOCCHIO, Álvaro; PEDRO, Luiz Carlos Ferreira. Segurança em trabalhos com maquinaria. São Paulo: Editora ltr, 2002. 12