O documento discute o geoprocessamento, definindo-o como um conjunto de tecnologias para coleta, tratamento e apresentação de informações espaciais. Detalha alguns sistemas de geotecnologias como SIG e GPS e como esses sistemas permitem análises espaciais e aplicações em áreas como saúde, transporte e infraestrutura.
1. GEOPROCESSAMENTO
Alunos: Adriel Luiz Rocha Gonçalves
Edson Soares de Assis
Felipe Nunes dos Santos
Fernanda Barbara Ribeiro da Cruz
Gustavo Aguilar Tolentino
Patrik Pereira Campos
Belo Horizonte, 2018.
2. Introdução
Geoprocessamento é um conjunto de tecnologias de
coleta, tratamento, manipulação e apresentação de
informações espaciais, voltado para um objetivo
específico.
8. Geotecnologias
As geotecnologias são compostas por
soluções em hardware,
software e peopleware que juntos se
constituem em poderosas ferramentas
para a tomada de decisões.
9. Geotecnologias
Dentre as geotecnologias os mais conhecidos são:
GIS - Sistemas de Informação Geográfica;
Sistema de Posicionamento Global (ex. GPS);
Sensoriamento Remoto por Satélites;
Geodésia e Topografia Clássica.
Cartografia Digital;
Aerofotogrametria;
10. Sistemas de Informação
Geográficas (SIG)
É um sistema de hardware, software, informação
espacial, procedimentos computacionais e recursos
humanos que permite e facilita a análise, gestão ou
representação do espaço e dos fenômenos que nele
ocorrem.
12. Produzir mapas de maneira eficiente,
rápida e facilitar o seu uso;
Diminuir o preço da produção de mapas.
13. Possibilitar a automação de análises e
atividades;
Possibilitar a análise quantitativa de dados
espaciais.
14. Servir de suporte para análise espacial de
fenômenos;
Servir como um banco de dados
geográficos.
15. Sistemas de Informação
Geográficas (SIG)
O SIG separa a informação em diferentes
camadas temáticas e armazena-as
independentemente, permitindo trabalhar
com elas de modo rápido e simples,
permitindo ao operador ou utilizador a
possibilidade de relacionar a informação
existente através da posição e topologia
dos objetos, com o fim de gerar nova
informação.
16. INFRAESTRUTURA
NACIONAL DE DADOS
ESPACIAIS
A Infraestrutura Nacional de Dados
Espaciais – INDE foi instituída pelo Decreto
Nº 6.666 de 27/11/2008 com a seguinte
definição:
"conjunto integrado de tecnologias; políticas;
mecanismos e procedimentos de
coordenação e monitoramento; padrões e
acordos, necessário para facilitar e ordenar
a geração, o armazenamento, o acesso, o
compartilhamento, a disseminação e o uso
dos dados geoespaciais de origem federal,
estadual, distrital e municipal."
17. Dados Geográficos
O que diferencia os chamados dados
geográficos dos demais é sua
componente espacial. Por isso eles
também são chamados de dados
espaciais.
18. Dados Geográficos
Quando falamos em “componente espacial”
queremos dizer que estes dados buscam ser
representações da superfície terrestre e estão
relacionados com seu posicionamento, ou
localização no espaço geográfico, em outras
palavras, podem ser posicionados em
determinada região geográfica, tendo por base
suas coordenadas.
19. Modelos de representação de
Dados Geográficos
Modelo Vetorial
O foco das
representações é na
precisão da
localização dos
elementos no espaço.
Para modelar
digitalmente as
entidades do mundo
real utilizam-se
essencialmente três
formas espaciais:
o PONTO, a LINHA e
o POLÍGONO.
20. Modelos de representação de
Dados Geográficos
Modelo Matricial ou
Raster
Centra-se nas
propriedades do espaço,
compartimentando-o em
células regulares,
representando um único
valor. Quanto maior for a
dimensão de cada célula
(resolução) menor é a
precisão ou detalhe na
representação do
espaço geográfico.
24. Modelos de representação de
Dados Geográficos
VANTAGENS
Armazenamento por
coordenadas é mais
preciso;
Melhor forma de
armazenar feições
discretas como
estradas, rios e lagos;
Dados mais
compactos para
armazenamento;
Os dados vetoriais
têm alta resolução;
DESVANTAGENS
Processamentos de
interações espaciais é um
processo caro;
Podem ser mais difíceis de
manipular do que os dados
matriciais;
Estrutura de dados
complexa, inviabilizando o
uso para grandes
representações.
MODELO VETORIAL
25. Modelos de representação de
Dados Geográficos
VANTAGENS
O processamento de
dados matriciais é mais
simples, uma grade com
um único código em
cada célula;
Estrutura de dados
simples;
Muitos dados
disponíveis;
A estrutura de dados
matricial é relativamente
simples: uma grade com
um único código em
cada célula.
DESVANTAGENS
Grande volumes de
dados (mais espaço
em disco);
Mudança na forma
do objeto, que se
torna mais
geométrico;
Os resultados de
sua aplicação
podem ser de baixa
qualidade se
comparados aos
MODELO MATRICIAL OU RASTER
26. Modelos de representação de
Dados Geográficos
CONVERSÃO ENTRE DADOS VETORIAIS E
MATRICIAIS
Os SIGs são capazes de realizar a conversão, porém
alguns problemas são esperados:
Vetor para Raster: perda de precisão do vetor;
Raster para vetor: distorção nas bordas;
Raster para vetor: perda da variação de dados.
30. Aplicação de Geotecnologias
GESTÃO MUNICIPAL
Praticamente todas as áreas de atuação municipal
podem encontrar no geoprocessamento um importante
aliado nas etapas de levantamento de dados,
diagnóstico do problema, tomada de decisão,
planejamento, projeto, execução de ações e medição
dos resultados.
31. Aplicação de Geotecnologias
SAUDE PUBLICA
O célebre exemplo do Dr. Snow, quem em 1854
controlou uma epidemia de cólera em Londres
Mapeando os óbitos, descobrindo sua concentração
em torno de um poço e mandando lacrar esse poço.
Isso representa o espírito do geoprocessamento e
ilustra seu principal objetivo, auxiliar na tomada de
decisões.
32. Aplicação de Geotecnologias
TRANSPORTE E
TRÂNSITO
Planejamento e controle
do trânsito;
Ampliação do sistema
viário;
Planejamento e
fiscalização do
transporte coletivo;
Sinalização vertical e
horizontal;
Pontos críticos
(congestionamentos,
33. Aplicação de Geotecnologias
INFRAESTRUTURA E
OBRAS PÚBLICAS
Mapeamento e
atualização da rede de
drenagem pluvial;
Mapeamento da
iluminação pública;
Mapeamento da
pavimentação de
logradouros;
Planejamento e
acompanhamento de
obras executadas pela
Prefeitura;
36. Referências Bibliográficas
Secretaria da educação:
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/
Anderson Medeiros:
http://www.andersonmedeiros.com/
Livros INPE:
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/
Infraestrutura Internacional de Dados Espaciais (INDE):
http://www.inde.gov.br/
Ordem dos Engenheiros Região Norte:
http://www.oern.pt/
Instituto Soma:
http://institutosoma.org.br/