SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
2º - O Fundo Social Europeu (FSE), instituído em
1958, apoia a inserção profissional dos desempregados
e       das        categorias       da      população
desfavorecidas, financiando, nomeadamente, acções
de formação.
3º - O Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola
(FEOGA) é o instrumento financeiro da política agrícola
comum e do desenvolvimento rural, dispondo de duas secções:
a secção "Orientação", que apoia as acções de desenvolvimento
rural e de ajuda aos agricultores implantados nas regiões rurais
da União Europeia, e a secção "Garantia", que financia
sobretudo as organizações comuns de mercado.


4º - O Instrumento Financeiro de Orientação da Pesca (IFOP)
existe desde 1993. Tem por objectivo adaptar e modernizar os
equipamentos deste sector, bem como diversificar as
economias das zonas dependentes da pesca.
3 objectivos prioritários para o
período 2000-2006:
•O objectivo 1 -visa promover o desenvolvimento e o
ajustamento estrutural das regiões menos
desenvolvidas, cujo PIB médio per capita é inferior a 75%
da média da União Europeia.
O objectivo 2 - contribui para apoiar a reconversão
económica e social das zonas com dificuldades
estruturais, excluindo as elegíveis para o objectivo
•O objectivo 3 - reúne todas as acções a favor do
desenvolvimento dos recursos humanos fora das
regiões elegíveis para o objectivo 1
O montante da verba global dos Fundos estruturais
ascende a 195 mil milhões de euros para o período
2000-2006, excluído o Fundo de Coesão.
Os Fundos Estruturais são instrumentos de co-
financiamento a que os Estados-membros se podem
candidatar para, conjuntamente com os recursos
nacionais públicos e privados, apoiar ao longo de
períodos plurianuais definidos, os esforços nacionais de
desenvolvimento, com vista à realização plena da
coesão.
Os seguintes princípios de funcionamento dos
Fundos estruturais são precisados ou
reforçados: a) programação das ajudas, b)
parceria entre o maior número possível de
partes em causa, c) adicional idade da ajuda
europeia    relativamente     aos   subsídios
nacionais, d) gestão, acompanhamento e
avaliação da utilização dos Fundos, e)
pagamentos e controlos financeiros.
A programação é um dos elementos essenciais das
reformas dos Fundos estruturais de 1988 e de 1993
e continua a estar no centro da reforma de 1999.
Consiste na elaboração de programas plurianuais
de desenvolvimento e efectua-se de acordo com
um processo de tomada de decisões baseado em
parceria, em várias etapas, até à tomada a cargo
das acções pelos portadores de projectos públicos
ou privados.
A nova regulamentação prossegue a abordagem em
termos de parceria, estendendo-a às autoridades
regionais e locais, aos parceiros económicos e
sociais e outros organismos competentes e fazendo
intervir os parceiros em todas as fases, a partir do
momento       da    aprovação    do     plano     de
desenvolvimento.
Os Estados-Membros e a Comissão fazem um contrato
financeiro, pelo qual a Comissão se compromete a pagar dotações de
autorização anuais, com base nos documentos de programação
adoptados. Cada Estado-Membro designa, então, para cada
programa uma autoridade pagadora que será o intermediário entre os
beneficiários finais e a Comissão.
PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DOS FUNDOS:



Os Fundos estruturais intervêm principalmente
sob a forma de ajuda não reembolsável, ou
"ajuda directa" e, em menor escala, de ajuda
reembolsável, bonificações de
juros, garantia, aquisição de
participações, participação no capital de risco.
Para o período de 2007-2013, a dotação
financeira atribuída à política regional
aproxima-se dos 348 mil milhões de euros:
278 mil milhões para os Fundos Estruturais e
70 mil milhões para o Fundo de Coesão. Esta
dotação representa 35% do orçamento
comunitário, ou seja, constitui a segunda
rubrica orçamental.
Existem dois Fundos Estruturais:

•O Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
(FEDER) é actualmente o mais importante. Apoia,
desde 1975, a realização de infra-estruturas e
investimentos produtivos geradores de emprego,
nomeadamente destinados às empresas.
•O Fundo Social Europeu (FSE), instituído em 1958,
apoia a inserção profissional dos desempregados e das
categorias da população desfavorecidas, financiando,
nomeadamente, acções de formação.
Estes fundos destinar-se-ão a financiar a política regional entre
2007 e 2013 no âmbito de três novos objectivos, a saber:




    •O objectivo «Convergência», que visa acelerar a
    convergência dos Estados-Membros e das regiões
    menos desenvolvidas da UE através de uma melhoria
    das condições de crescimento e de emprego.
•O objectivo «Competitividade Regional e Emprego», que pretende
antecipar as alterações económicas e sociais, promover a inovação, o
espírito empresarial, a protecção do ambiente e a criação de mercados
de trabalho inclusivos nas regiões não abrangidas pelo objectivo




•O objectivo «Cooperação Territorial Europeia», que se destina a
reforçar a cooperação aos níveis transfronteiriço, transnacional e inter-
regional nos domínios do desenvolvimento urbano, rural e costeiro, do
desenvolvimento das relações económicas e da entrada em rede das
pequenas e médias empresas (PME).
Para o período 2007-2013, a Comissão propõe concentrar
as prioridades em três eixos, com um orçamento
global de 336 mil milhões de euros. O eixo
"Convergência" estimulará o crescimento e o emprego
nas regiões menos desenvolvidas (principalmente os
novos Estados-Membros), que continuarão a beneficiar
igualmente do Fundo de Coesão. O eixo "Competitividade"
antecipará as mudanças no resto da UE,
incluindo uma vertente regional, cujas zonas beneficiárias
serão escolhidas por cada Estado, e uma vertente
nacional baseada na estratégia europeia para o
emprego. O eixo "Cooperação" partirá da experiência
do INTERREG para favorecer o desenvolvimento harmonioso
em todo o território da UE.

Trabalho de grupo Sobre Fundos Estruturais com os colegas
Cláudia, Teresa, Mara e Edgar.

Manuela Cristão 1/7/2010

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

União Europeia 11ºano
União Europeia 11ºanoUnião Europeia 11ºano
União Europeia 11ºanoMariana Couto
 
Os desafios para portugal do alargamento da união europeia
Os desafios para portugal do alargamento da união europeiaOs desafios para portugal do alargamento da união europeia
Os desafios para portugal do alargamento da união europeiaIlda Bicacro
 
QREN COMO INSTRUMENTO DE INVESTIMENTO
QREN COMO INSTRUMENTO DE INVESTIMENTOQREN COMO INSTRUMENTO DE INVESTIMENTO
QREN COMO INSTRUMENTO DE INVESTIMENTOpsfederacaocoimbra
 
Portugal e o alargamento da ue
Portugal e o alargamento da uePortugal e o alargamento da ue
Portugal e o alargamento da ueJosé Paulo Neves
 
A integração de portugal na união europeia
A integração de portugal na união europeiaA integração de portugal na união europeia
A integração de portugal na união europeiageografia114
 
Projeto de Lei Orçamento 2009
Projeto de Lei Orçamento 2009Projeto de Lei Orçamento 2009
Projeto de Lei Orçamento 2009gazetaonline
 
Inserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaçosInserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaçosIlda Bicacro
 
União Económica e Monetária
União Económica e MonetáriaUnião Económica e Monetária
União Económica e MonetáriaIgor Domingos
 
As alteração na circulação de capitais após a integração de Portugal na União...
As alteração na circulação de capitais após a integração de Portugal na União...As alteração na circulação de capitais após a integração de Portugal na União...
As alteração na circulação de capitais após a integração de Portugal na União...Pedro Tomé
 
12º Insurance Service Meeting - Pedro Simões
12º Insurance Service Meeting - Pedro Simões12º Insurance Service Meeting - Pedro Simões
12º Insurance Service Meeting - Pedro SimõesCNseg
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaJorge Barbosa
 
011011 administracao 2_economia
011011 administracao 2_economia011011 administracao 2_economia
011011 administracao 2_economiawendelrock
 
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia Cláudio Carneiro
 
BrasilEconomico_2010-12-13_Small
BrasilEconomico_2010-12-13_SmallBrasilEconomico_2010-12-13_Small
BrasilEconomico_2010-12-13_SmallNigel Noyes
 

Mais procurados (20)

Políticas da União Europeia (2018)
Políticas da União Europeia (2018)Políticas da União Europeia (2018)
Políticas da União Europeia (2018)
 
União Europeia 11ºano
União Europeia 11ºanoUnião Europeia 11ºano
União Europeia 11ºano
 
Os desafios para portugal do alargamento da união europeia
Os desafios para portugal do alargamento da união europeiaOs desafios para portugal do alargamento da união europeia
Os desafios para portugal do alargamento da união europeia
 
QREN COMO INSTRUMENTO DE INVESTIMENTO
QREN COMO INSTRUMENTO DE INVESTIMENTOQREN COMO INSTRUMENTO DE INVESTIMENTO
QREN COMO INSTRUMENTO DE INVESTIMENTO
 
Portugal e o alargamento da ue
Portugal e o alargamento da uePortugal e o alargamento da ue
Portugal e o alargamento da ue
 
A integração de portugal na união europeia
A integração de portugal na união europeiaA integração de portugal na união europeia
A integração de portugal na união europeia
 
Projeto de Lei Orçamento 2009
Projeto de Lei Orçamento 2009Projeto de Lei Orçamento 2009
Projeto de Lei Orçamento 2009
 
Inserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaçosInserção de portugal em diferentes espaços
Inserção de portugal em diferentes espaços
 
União Económica e Monetária
União Económica e MonetáriaUnião Económica e Monetária
União Económica e Monetária
 
As alteração na circulação de capitais após a integração de Portugal na União...
As alteração na circulação de capitais após a integração de Portugal na União...As alteração na circulação de capitais após a integração de Portugal na União...
As alteração na circulação de capitais após a integração de Portugal na União...
 
12º Insurance Service Meeting - Pedro Simões
12º Insurance Service Meeting - Pedro Simões12º Insurance Service Meeting - Pedro Simões
12º Insurance Service Meeting - Pedro Simões
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
 
011011 administracao 2_economia
011011 administracao 2_economia011011 administracao 2_economia
011011 administracao 2_economia
 
COMPROMISSO PELO CENTRO
COMPROMISSO PELO CENTROCOMPROMISSO PELO CENTRO
COMPROMISSO PELO CENTRO
 
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia
 
Não tem dinheiro, Helil?
Não tem dinheiro, Helil? Não tem dinheiro, Helil?
Não tem dinheiro, Helil?
 
Europa
EuropaEuropa
Europa
 
Apresentação Dieese
Apresentação DieeseApresentação Dieese
Apresentação Dieese
 
BrasilEconomico_2010-12-13_Small
BrasilEconomico_2010-12-13_SmallBrasilEconomico_2010-12-13_Small
BrasilEconomico_2010-12-13_Small
 
Duarte Rodrigues - Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013
Duarte Rodrigues - Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013Duarte Rodrigues - Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013
Duarte Rodrigues - Conferência Europa 2020 - 5 Julho 2013
 

Semelhante a Fundos estruturias

Memorandum de entendimento de Portugal com a Troika
Memorandum de entendimento de Portugal com a TroikaMemorandum de entendimento de Portugal com a Troika
Memorandum de entendimento de Portugal com a TroikaArmin Caldas
 
25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundos25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundosCláudio Carneiro
 
Trabalho de direito
Trabalho de direitoTrabalho de direito
Trabalho de direitoAna Tomás
 
Um programa sustentável para a reestruturação da dívida portuguesa
Um programa sustentável para a reestruturação da dívida portuguesaUm programa sustentável para a reestruturação da dívida portuguesa
Um programa sustentável para a reestruturação da dívida portuguesateteamigo
 
Avaliação do Programa Nacional de Reformas de 2013 e do Programa de Estabilid...
Avaliação do Programa Nacional de Reformas de 2013 e do Programa de Estabilid...Avaliação do Programa Nacional de Reformas de 2013 e do Programa de Estabilid...
Avaliação do Programa Nacional de Reformas de 2013 e do Programa de Estabilid...Cláudio Carneiro
 
Trabalho de direito
Trabalho de direitoTrabalho de direito
Trabalho de direitoAna Tomás
 
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário InternacionalSociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário InternacionalSergio Pinto
 
Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012pedroribeiro1973
 
Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012pedroribeiro1973
 
Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012pedroribeiro1973
 
COMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO, COMPETITIVIDADE E EMPREGO
COMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO,  COMPETITIVIDADE E EMPREGOCOMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO,  COMPETITIVIDADE E EMPREGO
COMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO, COMPETITIVIDADE E EMPREGOCláudio Carneiro
 
Contribuições setoriais para o Desenvolvimento Regional - O Sistema Financeir...
Contribuições setoriais para o Desenvolvimento Regional - O Sistema Financeir...Contribuições setoriais para o Desenvolvimento Regional - O Sistema Financeir...
Contribuições setoriais para o Desenvolvimento Regional - O Sistema Financeir...EUROsociAL II
 
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdfIV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdfAliceSoares89
 
Protocolo F Inanciamento Agricultura 03 Agosto
Protocolo F Inanciamento Agricultura 03 AgostoProtocolo F Inanciamento Agricultura 03 Agosto
Protocolo F Inanciamento Agricultura 03 AgostoMilu Ramalho
 

Semelhante a Fundos estruturias (20)

Plano Juncker
Plano JunckerPlano Juncker
Plano Juncker
 
Memorandum de entendimento de Portugal com a Troika
Memorandum de entendimento de Portugal com a TroikaMemorandum de entendimento de Portugal com a Troika
Memorandum de entendimento de Portugal com a Troika
 
Memorando troika
Memorando troika Memorando troika
Memorando troika
 
Memorando da "Troika"
Memorando da "Troika"Memorando da "Troika"
Memorando da "Troika"
 
trika tradusido em português
trika tradusido em portuguêstrika tradusido em português
trika tradusido em português
 
25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundos25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundos
 
Trabalho de direito
Trabalho de direitoTrabalho de direito
Trabalho de direito
 
Um programa sustentável para a reestruturação da dívida portuguesa
Um programa sustentável para a reestruturação da dívida portuguesaUm programa sustentável para a reestruturação da dívida portuguesa
Um programa sustentável para a reestruturação da dívida portuguesa
 
Avaliação do Programa Nacional de Reformas de 2013 e do Programa de Estabilid...
Avaliação do Programa Nacional de Reformas de 2013 e do Programa de Estabilid...Avaliação do Programa Nacional de Reformas de 2013 e do Programa de Estabilid...
Avaliação do Programa Nacional de Reformas de 2013 e do Programa de Estabilid...
 
4 a política regional e de coesão
4 a política regional e de coesão4 a política regional e de coesão
4 a política regional e de coesão
 
Trabalho de direito
Trabalho de direitoTrabalho de direito
Trabalho de direito
 
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário InternacionalSociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
Sociologia da Globalização e Conhecimento - Fundo Monetário Internacional
 
Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012
 
Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012
 
Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012Acordo concertação social_2012
Acordo concertação social_2012
 
COMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO, COMPETITIVIDADE E EMPREGO
COMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO,  COMPETITIVIDADE E EMPREGOCOMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO,  COMPETITIVIDADE E EMPREGO
COMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO, COMPETITIVIDADE E EMPREGO
 
Contribuições setoriais para o Desenvolvimento Regional - O Sistema Financeir...
Contribuições setoriais para o Desenvolvimento Regional - O Sistema Financeir...Contribuições setoriais para o Desenvolvimento Regional - O Sistema Financeir...
Contribuições setoriais para o Desenvolvimento Regional - O Sistema Financeir...
 
SADC
SADCSADC
SADC
 
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdfIV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
 
Protocolo F Inanciamento Agricultura 03 Agosto
Protocolo F Inanciamento Agricultura 03 AgostoProtocolo F Inanciamento Agricultura 03 Agosto
Protocolo F Inanciamento Agricultura 03 Agosto
 

Fundos estruturias

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4. 2º - O Fundo Social Europeu (FSE), instituído em 1958, apoia a inserção profissional dos desempregados e das categorias da população desfavorecidas, financiando, nomeadamente, acções de formação.
  • 5. 3º - O Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA) é o instrumento financeiro da política agrícola comum e do desenvolvimento rural, dispondo de duas secções: a secção "Orientação", que apoia as acções de desenvolvimento rural e de ajuda aos agricultores implantados nas regiões rurais da União Europeia, e a secção "Garantia", que financia sobretudo as organizações comuns de mercado. 4º - O Instrumento Financeiro de Orientação da Pesca (IFOP) existe desde 1993. Tem por objectivo adaptar e modernizar os equipamentos deste sector, bem como diversificar as economias das zonas dependentes da pesca.
  • 6. 3 objectivos prioritários para o período 2000-2006:
  • 7. •O objectivo 1 -visa promover o desenvolvimento e o ajustamento estrutural das regiões menos desenvolvidas, cujo PIB médio per capita é inferior a 75% da média da União Europeia.
  • 8. O objectivo 2 - contribui para apoiar a reconversão económica e social das zonas com dificuldades estruturais, excluindo as elegíveis para o objectivo
  • 9. •O objectivo 3 - reúne todas as acções a favor do desenvolvimento dos recursos humanos fora das regiões elegíveis para o objectivo 1
  • 10. O montante da verba global dos Fundos estruturais ascende a 195 mil milhões de euros para o período 2000-2006, excluído o Fundo de Coesão. Os Fundos Estruturais são instrumentos de co- financiamento a que os Estados-membros se podem candidatar para, conjuntamente com os recursos nacionais públicos e privados, apoiar ao longo de períodos plurianuais definidos, os esforços nacionais de desenvolvimento, com vista à realização plena da coesão.
  • 11. Os seguintes princípios de funcionamento dos Fundos estruturais são precisados ou reforçados: a) programação das ajudas, b) parceria entre o maior número possível de partes em causa, c) adicional idade da ajuda europeia relativamente aos subsídios nacionais, d) gestão, acompanhamento e avaliação da utilização dos Fundos, e) pagamentos e controlos financeiros.
  • 12. A programação é um dos elementos essenciais das reformas dos Fundos estruturais de 1988 e de 1993 e continua a estar no centro da reforma de 1999. Consiste na elaboração de programas plurianuais de desenvolvimento e efectua-se de acordo com um processo de tomada de decisões baseado em parceria, em várias etapas, até à tomada a cargo das acções pelos portadores de projectos públicos ou privados.
  • 13. A nova regulamentação prossegue a abordagem em termos de parceria, estendendo-a às autoridades regionais e locais, aos parceiros económicos e sociais e outros organismos competentes e fazendo intervir os parceiros em todas as fases, a partir do momento da aprovação do plano de desenvolvimento.
  • 14. Os Estados-Membros e a Comissão fazem um contrato financeiro, pelo qual a Comissão se compromete a pagar dotações de autorização anuais, com base nos documentos de programação adoptados. Cada Estado-Membro designa, então, para cada programa uma autoridade pagadora que será o intermediário entre os beneficiários finais e a Comissão.
  • 15. PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DOS FUNDOS: Os Fundos estruturais intervêm principalmente sob a forma de ajuda não reembolsável, ou "ajuda directa" e, em menor escala, de ajuda reembolsável, bonificações de juros, garantia, aquisição de participações, participação no capital de risco.
  • 16. Para o período de 2007-2013, a dotação financeira atribuída à política regional aproxima-se dos 348 mil milhões de euros: 278 mil milhões para os Fundos Estruturais e 70 mil milhões para o Fundo de Coesão. Esta dotação representa 35% do orçamento comunitário, ou seja, constitui a segunda rubrica orçamental.
  • 17. Existem dois Fundos Estruturais: •O Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) é actualmente o mais importante. Apoia, desde 1975, a realização de infra-estruturas e investimentos produtivos geradores de emprego, nomeadamente destinados às empresas. •O Fundo Social Europeu (FSE), instituído em 1958, apoia a inserção profissional dos desempregados e das categorias da população desfavorecidas, financiando, nomeadamente, acções de formação.
  • 18. Estes fundos destinar-se-ão a financiar a política regional entre 2007 e 2013 no âmbito de três novos objectivos, a saber: •O objectivo «Convergência», que visa acelerar a convergência dos Estados-Membros e das regiões menos desenvolvidas da UE através de uma melhoria das condições de crescimento e de emprego.
  • 19. •O objectivo «Competitividade Regional e Emprego», que pretende antecipar as alterações económicas e sociais, promover a inovação, o espírito empresarial, a protecção do ambiente e a criação de mercados de trabalho inclusivos nas regiões não abrangidas pelo objectivo •O objectivo «Cooperação Territorial Europeia», que se destina a reforçar a cooperação aos níveis transfronteiriço, transnacional e inter- regional nos domínios do desenvolvimento urbano, rural e costeiro, do desenvolvimento das relações económicas e da entrada em rede das pequenas e médias empresas (PME).
  • 20. Para o período 2007-2013, a Comissão propõe concentrar as prioridades em três eixos, com um orçamento global de 336 mil milhões de euros. O eixo "Convergência" estimulará o crescimento e o emprego nas regiões menos desenvolvidas (principalmente os novos Estados-Membros), que continuarão a beneficiar igualmente do Fundo de Coesão. O eixo "Competitividade" antecipará as mudanças no resto da UE, incluindo uma vertente regional, cujas zonas beneficiárias serão escolhidas por cada Estado, e uma vertente nacional baseada na estratégia europeia para o emprego. O eixo "Cooperação" partirá da experiência do INTERREG para favorecer o desenvolvimento harmonioso em todo o território da UE. Trabalho de grupo Sobre Fundos Estruturais com os colegas Cláudia, Teresa, Mara e Edgar. Manuela Cristão 1/7/2010