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FATEJ-ANHANGUERA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JARAGUÁ DO SUL 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO 
INDUSTRIAL UNIDADE CURRICULAR 
TÉCNICAS DE MELHORIAS DE PROCESSOS 
6ªFASE – MATUTINA 
APLICAÇÃO DAS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO CICLO PDCA 
VALDEMAR SILVA DE ALMEIDA 
PROFESSORA: M. Sc. LUANA VIEIRA DOS REIS 
JARAGUÁ DO SUL 
FEVEREIRO 2010
1 
VALDEMAR SILVA DE ALMEIDA 
APLICAÇÃO DAS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO CICLO PDCA 
Trabalho apresentado para avaliação de estudos 
realizados sobre Técnicas de Melhorias de 
Processo do Curso de Tecnologia da Gestão da 
Produção Industrial, da Faculdade de Tecnologia de 
Jaraguá do Sul FATE-ANHANGUERA 5ª fase. 
Professora: M. Sc. Luana Vieira dos Reis. 
JARAGUÁ DO SUL 
FEVEREIRO DE 2010
2 
SUMÁRIO 
1.INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 3 
1.1Objetivo geral .......................................................................................................... 5 
1.1.2 Objetivos específicos .......................................................................................... 5 
2.REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 6 
2.1 FERRAMENTAS DA QUALIDADE ......................................................................... 6 
2.1.1 Diagrama causa-efeito ........................................................................................ 7 
2.1.2 Histogramas ........................................................................................................ 9 
2.1.3 Gráficos de controle .......................................................................................... 11 
2.1.4 Folhas de checagem ......................................................................................... 11 
2.1.5 Gráfico de pareto ............................................................................................... 13 
2.1.6 Fluxogramas ...................................................................................................... 13 
2.1.7 Diagrama de dispersão ..................................................................................... 14 
2.2 METODOLOGIA PDCA ........................................................................................ 15 
3. Estudo de Caso e Aplicação das Ferramentas da Qualidade no Ciclo PDCA ....... 20 
3.1 PROCESSO 1- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA- (PLAN) ............................... 21 
3.2 PROCESSO 2: OBSERVAÇÃO (PLAN) .............................................................. 24 
3.3 PROCESSO 3 – ANÁLISE (PLAN) ...................................................................... 28 
3.4- PROCESSO 4- PLANO DE AÇÃO (PLAN) ......................................................... 30 
3.5 PROCESSO 5- AÇÃO (DO) ................................................................................. 31 
3.6- PROCESSO 6- VERIFICAÇÃO (CHECK) ........................................................... 32 
3.6.1 CONCLUSÃO PROCESSO DE VERIFICAÇÃO ............................................... 35 
3.7- PROCESSO 7- PADRONIZAÇÃO (ACTION) ..................................................... 36 
3.8- PROCESSO 8- CONCLUSÃO ............................................................................ 37 
4.CONCLUSÃO .......................................................................................................... 38 
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 39 
6.ANEXO 1- Tabela de Variações de Temperatura – (Aço Carbono) ........................ 40
3 
1.INTRODUÇÃO 
Com o processo de globalização da economia, a concorrência deixou de ser local 
e/ou regional e passou a ser global, ou seja, um produto/serviço tem concorrentes em 
vários lugares do mundo. Com o aumento da competitividade, as empresas têm que 
utilizar métodos e/ou ferramentas que possam ser implementados por todos em 
direção a sobrevivência da empresa. Esses métodos devem ser aprendidos e 
praticados por todos na busca do aperfeiçoamento contínuo. 
A qualidade deixou de ser um diferencial e tornou-se pré-requisito nos mais diversos 
setores da economia (indústria, serviços, agricultura). A busca pela qualidade 
envolve todos os processos organizacionais e exige comprometimento total. O seu 
conceito evolui do controle localizado para a ação de garantia de qualidade quando 
se passa a entender que é fundamental ter qualidade desde a fase de 
implementação do projeto de um produto, passando pela qualidade dos 
fornecedores, matéria-prima, das equipes e dos diversos fluxos da organização: 
dinheiro, informações e produção. Incorporando principalmente a idéia da qualidade 
se ele não atende ao mercado. 
A abertura de mercado e a queda de barreiras comerciais afetam diretamente a 
industria. Os consumidores têm a disposição maior opção de produtos originários de 
diferentes regiões e se tornam cada dia mais bem informado, exigindo ao mesmo 
tempo, preço e qualidade. 
Decorrente das transformações sócio-econômicas que vêm ocorrendo, é 
imprescindível implantar novas formas de gerenciamento em todos os âmbitos de 
uma empresa. O sucesso da implantação da Qualidade Total na indústria, serviços e 
outros são amplamente conhecidos. O Brasil é uma grande potência mundial nesse 
segmento, mas tem que buscar cada vez mais desenvolver um espírito de 
envolvimento com a qualidade total nas industrias dos mais diversos segmentos, pois 
assim os produtos brasileiros terão uma aceitabilidade maior do mercado externo.
De modo geral, todas as empresas, vinculadas às mais diversas setores da 
economia, têm sido pressionadas a adotar posturas de mercado cada vez mais 
voltadas ao atendimento dos desejos do consumidor, sendo que a satisfação destas 
necessidades extrapola, nos dias de hoje, o simples fornecimento de um 
produto/serviço. Com isso pode-se dizer que a sociedade preocupa-se, de forma 
crescente, não apenas com a mercadoria que lhe é oferecida, em termos de 
apresentação, qualidade do conteúdo e garantia de assistência ao comprador, mas 
também com seu processo de produção, perfil da empresa que a produz e efeitos 
sobre o meio ambiente. 
4
5 
1.1Objetivo geral 
Este estudo foi elaborado através da aplicação das ferramentas da qualidade no ciclo 
PDCA, para a solução de problemas. 
1.1.2 Objetivos específicos 
 Aplicar as principais ferramentas de controle da qualidade existentes, e que 
são compatíveis com a área em estudo. 
 Estabelecer melhorias contínuas na qualidade. 
 Propor uma metodologia a ser aplicada junto aos gestores para controlar e 
gerenciar a qualidade de seus produtos e serviços; 
 Adequar as novas filosofias como o uso ciclo PDCA, para a solução de 
Problemas;
6 
2.REVISÃO DE LITERATURA 
Esta é uma pesquisa bibliográfica, que de acordo com Manzo (apud MARCONI e 
LAKATOS 1996, p.66) “oferece meios para definir, resolver, não somente problemas 
já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se 
cristalizaram suficientemente”. E ainda segundo Vergara (2000, p.48), 
[...] é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado 
em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao 
público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de 
pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado 
pode ser fonte primária ou secundária. 
Sendo assim, a pesquisa bibliográfica é o método mais indicado para a presente 
pesquisa, pois não é mera reprodução do que já foi escrito sobre determinado 
assunto, mas favorece uma análise de um tema sob um novo foco ou abordagem, 
chegando a conclusões inovadoras. 
Esta pesquisa terá uma abordagem qualitativa realizada através de consulta a livros, 
artigos (revista e internet), o que nos oferece a possibilidade de procurar responder 
quais as ferramentas de controle da qualidade podem ser aplicáveis na solução de 
problemas 
2.1 FERRAMENTAS DA QUALIDADE 
São consideradas ferramentas tradicionais aquelas que foram desenvolvidas há mais 
tempo, ou aquelas trazidas de outras ciências ou áreas de conhecimento (PALADINI, 
1997). Nota-se nestas ferramentas a forte ênfase para o Controle da Qualidade, com 
ações voltadas para a avaliação da qualidade em processos e produtos.
7 
As sete ferramentas tradicionais da qualidade total mais utilizada são: 
 Diagrama de causa-efeito; 
 Histogramas; 
 Gráficos de controle; 
 Folhas de checagem 
 Gráficos de pareto; 
 Fluxogramas; 
 Diagramas de dispersão. 
2.1.1 Diagrama causa-efeito 
É conhecido também como gráfico de Ishikawa (que o criou, em 1943) ou como 
gráfico de espinha de peixe, por ter uma forma similar a uma espinha de peixe. O 
eixo principal mostra um fluxo de informações e as espinhas, que ligam ao fluxo, 
representam as contribuições secundárias ao processo que está analisando. Ele 
permite identificar as causas que contribuíram para determinados efeitos. 
Segundo Werkema (1995, p. 01), 
[...] o diagrama de Causa e Efeito é uma ferramenta utilizada para apresentar 
a relação existente entre um resultado de um processo (efeito) e os fatores 
(causas) do processo que por razões técnicas, possam afetar o resultado 
considerado. 
De acordo com Paladini (1997, p.68), “a construção do diagrama Causa-efeito 
começa com a identificação do efeito que se pretende considerar, colocando-o no 
lado direito do diagrama”. 
A figura 1 apresenta um modelo de um diagrama de causa e efeito, relacionando as 
etapas que devem ser seguidas durante a construção do mesmo.
8 
Figura 1 - Estrutura do diagrama de causa e efeito 
Fonte: Werkema, 1995 
Conforme Paladini (1997, p.68), para sugerir e listar causas, faz-se necessário formar 
uma equipe, observando os seguintes critérios: 
[...] 1 – Todas as causas possíveis, prováveis e até remotas, que passarem 
na cabeça dos integrantes do grupo, são mencionadas e anotadas. 
2 – A prioridade é o número de idéias que conduzam a causas, e não se 
impõe que nenhum participante identifique apenas causas plenamente 
viáveis ou com altíssima probabilidade de conduzir o efeito. 
3 – São aceitas idéias decorrentes de idéias já citadas. 
4 – Não há restrição às ações dos participantes. Causas propostas não são 
criticadas, alteradas, eliminadas ou proibidas. 
5 – O objetivo não é apenas formular o efeito (problema), mas eliminar 
causas que o geram. Deseja-se, assim, identificar soluções para problemas e 
não apenas identificá-los (para isto a equipe se reuniu). 
Depois de ter o problema definido e pronto a lista de idéia de como solucioná-lo, as 
causas primordiais são separadas daquelas de segundo plano, isso pode ser feito 
através da utilização da análise dos “por que, o que, onde, quando, quem e como” 
(PALADINI, 1997). 
Para que seja construído um diagrama completo, faz-se necessário buscar a 
participação do maior número possível de pessoas envolvidas com o processo e que 
a causa relevante não seja omitidas. Para levantar quais as causas do problema, é 
interessante que a técnica chamada de brainstorming seja utilizada durante a 
reunião. De acordo com Werkema (1995, p.102) brainstorming “tem o objetivo de 
auxiliar um grupo de pessoas a produzir o máximo possível de idéias em um curto 
período de tempo”. Essa técnica é também conhecida como “tempestade de idéias”. 
Primeiro procura-se definir a característica da qualidade ou o problema a ser 
analisado, escrevendo dentro de um retângulo que deve ser localizado do lado direito 
da folha de papel, em seguida trace a espinha dorsal, que deve ser direcionada da 
esquerda para direita até o retângulo. 
Depois desse processo deve-se relacionar dentro de retângulos, como espinhas 
médias, as causas primárias que estão afetando diretamente a característica da 
qualidade ou o problema; as terciárias que afetam as secundárias devem ser 
relacionadas como espinhas pequenas.
Antes de registrar outras informações que devem constar no diagrama, tais como: 
título, data da construção do diagrama e o nome dos responsáveis, é interessante 
identificar as causas que parecem desempenhar um efeito maior sobre a 
característica da qualidade. 
9 
2.1.2 Histogramas 
Segundo Paladini (1997), os histogramas são instrumentos muito conhecidos na 
Estatística Clássica. Eles descrevem as freqüências com que variam os processos e 
a forma que assume a distribuição dos dados da população como um todo. 
Em Werkema (1995, p.119), encontra-se que: 
[...] o histograma é um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido 
em vários pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma 
variável de interesse. Para cada um destes intervalos é construída uma barra 
vertical, cuja área deve ser proporcional ao número de observações na 
amostra cujos valores pertencem ao intervalo correspondente. 
Na figura 2 podemos observar a ilustração do conceito de distribuição e sua relação 
com a estabilidade do processo (Adaptado de Berger, R.W & Hart, T. (1986)).
Figura 2 - Conceito de distribuição e sua relação com a estabilidade do processo 
(Adaptado de Berger, R.W & Hart, T. (1986)). 
Fonte: Werkema, 1995. 
O histograma tem como objetivo conhecer algumas características da distribuição 
associada a alguma população de interesse. Portanto, quanto maior for o tamanho da 
amostra, maior será a quantidade de informação obtida com essa distribuição. 
É importante ressaltar que a distribuição tem como objetivo demonstrar o padrão da 
variação de todos os resultados que podem ser produzidos por um processo sob 
controle, representando, portanto o padrão de variação de uma população. Sendo 
assim, pode-se dizer que os conceitos de população e distribuição, em estatística, 
são interligados (WERKEMA,1995). 
A figura 3 mostra um exemplo de histograma, ele pode ser feito a partir de um 
conjunto de dados representativos de fenômenos ou da população. 
10 
10 - 
08 - 
06 - 
04 - 
02 - 
90 92 94 96 98 100 102 104 Medidas 
Figura 3 - Histograma (medidas do diâmetro de 22 eixos em cm) 
Fonte: Paladini, 1997. 
Para construir um histograma é bastante simples, pois bastam marcar, na reta 
horizontal as medidas; na reta vertical, são escritas as freqüências de ocorrências 
dos intervalos ou das medidas. A construção da curva de dados irá aparecer em cima 
dos retângulos erguidos, a partir dos intervalos de medidas (PALADINI, 1997).
11 
2.1.3 Gráficos de controle 
Os gráficos de controle foram desenvolvidos por Shewhart, na década de 20, são 
modelos que buscam especificar as limitações superiores e inferiores dentro dos 
quais medidas estatísticas associadas a uma dada população são localizadas 
(PALADINI, 1997). Em uma linha central coloca-se a tendência da população; já as 
curvas irão determinar a evolução histórica de seu comportamento e a tendência 
futura. 
Segundo Werkema (1997, p.198), “os gráficos (cartas) de controle são ferramentas 
para o monitoramento da variabilidade e para a avaliação da estabilidade de um 
processo”. 
2.1.4 Folhas de checagem 
São dispositivos utilizados para registrar os dados. Elas são estruturadas de acordo 
com as exigências de cada usuário, e por isso, mostra extrema elasticidade de 
preparação, utilização e interpretação, no entanto, não devem ser confundidas com 
checklists, que são listagens de itens a serem verificados (PALADINI, 1997). 
Em Paladini (1997, p.70) encontramos que: 
[...] são representações gráficas de situações que requerem grande 
organização de dados. Da maneira como é feita, a folha exige atenção à 
coleta de dados, segurança e precisão nas contagens feitas. Apesar deste 
cuidado, é fácil construí-la e interpretá-la. O modelo visual que a folha 
determina permite rápida percepção da realidade que ela espelha e imediata 
interpretação da situação.
Valem ressaltar que não existe um modelo geral e único para as folhas de checagem, 
elas resultam de cada aplicação feita. 
Nas figuras 4 e 5 pode-se observar dois exemplos típicos de folhas de checagem. 
12 
FOLHA DE CHECAGEM – OPERAÇÕES DE INSPEÇÃO 
Produto: MOTOR AH2 
Área: MONTAGEM 10 
Data: 10/03 
Período: 12:00-24:00 
Horas 
Identificação: Jane 
OPERAÇÕES CHECAGEM TOTAL DEFEITOS OBSERVAÇÃO 
1. Eixos 
///// 
5 
0 
2. Hélices 
////// 
6 
2 
3. Vibrador 
/// 
3 
1 
4. Suporte 
/////// 
7 
0 
TOTAL 21 3 
Figura 4 - Modelo de folha de checagem - operações de inspeção 
Fonte: Paladini, 1997. 
Sendo que na figura 4 observa-se que as atividades a serem executadas em um 
período de 12 horas. A figura 4 está relacionada os defeitos que são observados a 
cada checagem de um equipamento. 
FOLHA DE CHECAGEM – DEFEITOS DO EIXO 
Produto: MOTOR AH2 
Área: MONTAGEM 10 
Data: 10/03 
Período: 12:00-24:00 
Horas 
Identificação: 
Alberto 
DEFEITOS CHECAGEM DEFEITOS OBSERVADOS TOTAL 
1. Flexão 
///// 
0-1-0-0-1 
2 
2. Riscos 
/// 
1-0-0 
1 
3. Furos 
//// 
0-0-0-1 
1 
4. Manchas 
// 
0-2 
2 
TOTAL 6 
Figura 5 - Modelo de folha de checagem - defeitos do eixo 
Fonte: Paladini, 1997.
A função destas folhas de checagem é registrar todos os mecanismos utilizados na 
realização de uma determinada tarefa ou atividade. Permitindo assim, depois de 
concluída, uma melhor visualização do que realmente acontece e uma correta 
interpretação de toda situação. 
13 
2.1.5 Gráfico de pareto 
Segundo Werkema (1995, p.75), “o gráfico de Pareto é um gráfico de barras 
verticais”. 
“que dispõe a informação de fora a tornar evidente e visual à priorização de temas”. 
Lembrando que as informações igualmente organizadas também tornam possível a 
colocação de metas numéricas viáveis de serem alcançadas. 
“O modelo econômico de Pareto foi revelado para a área da Qualidade sob a forma 
‘alguns elementos são vitais; muitos, apenas triviais’, por Juran” segundo Paladini 
(1997, p.71). 
O digrama de Pareto sugere que se deve prestar bastante atenção nos elementos 
críticos. E para isso deve ser utilizado um modelo gráfico que os organiza em ordem 
decrescente de importância, sempre a partir da esquerda. Os princípios sob estudo 
são estabelecidos a uma escala de valor, formado de medidas em unidades 
financeiras, freqüências de ocorrência, percentuais, número de itens, etc. O diagrama 
de Pareto mostra categorias, classes e grupos e elementos (PALADINI, 1997). 
2.1.6 Fluxogramas 
Os fluxogramas representam graficamente cada etapa pela qual passa um processo. 
Em Paladini (1997, p.72), encontramos que: 
[...] os fluxogramas são ferramentas recomendadas em qualquer atividade de 
programação computacional. Sua utilização na área da qualidade refere-se à 
determinação de um fluxo de operações bem definido. O fluxo permite visão 
global do processo por onde passa o produto e, ao mesmo tempo, ressalta
14 
operações críticas ou situações em que haja cruzamento de vários fluxos 
(que pode, por exemplo, constituir-se em ponto de congestionamento). 
Os fluxogramas tendem a empregar símbolos padrões que irão identificar cada 
operação básica ou secundária de um processo. Como se pode observar na figura 6. 
Figura 6 - Exemplo de fluxograma 
Fonte: Paladini (1997, p. 73) 
Os Fluxogramas são ferramentas que têm como finalidade maior a grande facilidade 
visual. Com ele poderão ser identificados os pontos críticos do processo que 
precisam ser revisados. 
2.1.7 Diagrama de dispersão 
De acordo com Werkema (1995, p.175) “o diagrama de dispersão é um gráfico 
utilizado para visualização do tipo de relacionamento existente entre duas variáveis”. 
A compreensão dos tipos de ligações existentes entre as variáveis associadas a um 
processo contribui para acrescentar a eficiência dos métodos de controle do 
processo, facilitando a identificação de possíveis problemas e para o planejamento 
das ações de melhoria a serem optadas. 
Segundo Paladini (1997, p. 74), os diagramas de dispersão resultam de:
[...] simplificações efetuadas em procedimentos estatísticos usuais e são 
usuais e são modelos que permitem rápido relacionamento entre causas e 
efeitos. O diagrama cruza informações de dois elementos para os quais se 
estuda a existência (ou não) de uma relação. 
Pode-se observar na figura 7 um exemplo de diagrama de dispersão, que mostra a 
relação direta (consumo de energia e a velocidade de operação do motor, quanto 
mais rápido mais gastos); e uma relação inversa (velocidade de operação do motor e 
a vida útil de uma ferramenta: maior desgaste, menor vida útil). 
15 
Figura 7 - Diagrama de dispersão 
Fonte: Paladini, 1997. 
Para construir um diagrama de dispersão, é necessário apenas que os dados sejam 
coletados sob a forma de pares ordenados. Existe situação em que se torna difícil à 
associação entre as variáveis a algum padrão (PALADINI, 1997). 
2.2 METODOLOGIA PDCA 
A partir do momento em que se têm as definições de qualidade, serviços e 
ferramentas para análise e solução de problemas, já é possível iniciar um estudo 
mais elaborado da metodologia que envolve todos esses conceitos. 
A metodologia baseia-se na obtenção de dados que justifiquem ou comprovem
teorias ou hipóteses previamente levantadas. Através da utilização de algumas das 
ferramentas tratadas anteriormente, busca-se identificar as causas que possam estar 
relacionadas ao problema em estudo. 
A identificação do problema pode ocorrer em qualquer departamento da empresa e, 
não necessariamente por uma pessoa especializada no assunto qualidade. Mas, a 
auditoria da qualidade tem a função de evidenciar essas oportunidades. Para cada 
problema identificado e priorizado, em função de riscos, custos e benefícios para o 
negócio, podem ser estabelecidos um projeto de análise e solução. O controle da 
qualidade via PDCA é o modelo gerencial para todas as pessoas da empresa. Este 
método de solução de problemas deve ser dominado por todos. Todos nós 
precisamos ser exímios solucionadores de problemas. O domínio deste método é o 
que há de mais importante no TQC (Campos, 1992). 
O ciclo do PDCA é utilizado para controlar o processo, com as funções básicas de 
planejar, executar, verificar e atuar corretamente. Para cada uma dessas funções, 
existem uma série de atividades que devem ser realizadas. 
Cada letra do ciclo corresponde a um termo do vocabulário americano que se traduz 
da seguinte forma: 
Plan ou Planejar Do __ Executar 
Check ou Verificar/Controlar Act __ Agir 
Pode ser mais bem ilustrado pela figura a seguir: 
16
17 
Fig.8: Ciclo PDCA (NORTON, 1999). 
Para cada uma das etapas apresentadas na Figura anterior, existe uma série de 
tarefas que devem ser cumpridas, quando da execução do PDCA. Dessa forma, a 
seguir, vem uma identificação dessas atividades, bem como das ferramentas 
apropriadas a cada uma delas, baseado no método utilizado por Falconi Campos 
(1992). 
2.3.1 Identificação do Problema 
Tarefas: 
- Escolher o problema. É a tarefa mais importante, pois 50% do problema se 
resolve com a correta identificação do mesmo 
- Levantar o histórico do problema, identificando a freqüência e como o mesmo 
ocorre 
- Mostrar as perdas atuais e ganhos viáveis 
- Fazer a análise de Pareto, priorizando temas e estabelecendo metas numéricas 
viáveis . Nessa tarefa, deve-se buscar somente os resultados indesejáveis. A causa 
faz parte da Etapa 2.3.3 
- Nomear a pessoa responsável ou nomear o grupo responsável e o líder, 
propondo uma data limite para ter o problema solucionado.
18 
2.3.2 Observação 
Tarefas: 
- Descobrir as características através da coleta de dados. O problema deve ser 
observado sob vários pontos de vista: Tempo, local, tipo, sintoma e indivíduo 
- Coletar opiniões e utilizar o Gráfico de Pareto com as perguntas do "5W2H" 
(O que, quem, quando, onde, porque, como e quanto) para coletar os dados 
- Descobrir as características do problema através da observação no local 
- Estimar um cronograma para referência, atualizado em cada processo 
- Estimar um orçamento e definir uma meta a ser atingida. 
2.3.3 Análise 
Tarefas: 
- Definir as causas influentes, utilizando o brainstorming para colher o maior 
número possível de causas a fim de construir o diagrama de causa-efeito 
- Escolher as causas mais prováveis, baseada nas informações colhidas na Etapa 
2.3.2 (Observação) 
- Fazer a verificação de hipóteses, confrontando dados e opiniões utilizando Pareto 
para priorizar, o Histograma para avaliar a dispersão e Gráficos para verificar a 
evolução. 
- Fazer o teste de consistência da causa fundamental e verificar a possibilidade 
de bloqueio. Se for impossível, pode ser que a causa determinada ainda não seja a 
causa fundamental, mas um efeito dela 
- Em decorrência da tarefa anterior, deve-se transformar a causa num novo problema 
e perguntar outro porque voltando ao início do fluxo do processo. 
2.3.4 Plano de Ação 
Tarefas: 
- Elaborar a estratégia de ação, certificando-se de que as ações serão tomadas 
sobre as causas fundamentais e não sobre seus efeitos
- Elaborar o Plano de Ação para o bloqueio e revisar o cronograma e o orçamento 
final através do "5W2H" 
- Determinar a meta a ser atingida e os itens de controle e verificação dos diversos 
níveis envolvidos. 
2.3.5 Ação 
Tarefas: 
- Divulgar o plano a todos os envolvidos 
- Apresentar claramente as tarefas e a razão delas 
- Certificar-se de que todos entenderam e concordaram com as medidas propostas 
- Executar a ação, registrando todos os resultados bons ou ruins e a data em que 
foram tomados. 
2.3.6 Verificação 
Tarefas: 
- Comparar os resultados, utilizando os dados coletados antes e após a ação de 
bloqueio para verificar a efetividade da ação e o grau de redução dos resultados 
indesejáveis 
- Fazer uma listagem dos efeitos secundários 
- Verificar a continuidade ou não do problema. Se os efeitos continuarem a ocorrer, 
significa que a solução apresentada foi falha 
- Verificar se o bloqueio foi efetivo. Se a solução foi falha, retornar a Etapa. 
2.3.2 (Observação). 
2.3.7 Padronização 
Tarefas: 
- Estabelecer o novo procedimento operacional ou rever o antigo pelo “5W2H” 
- Incorporar sempre que possível um mecanismo à prova de “bobeira” (“Poka 
Yoke”) 
- Fazer a comunicação de modo a evitar possíveis confusões: estabelecer data de 
início da nova sistemática, quais as áreas que serão afetadas para que a aplicação 
do padrão ocorra em todos os locais necessários ao mesmo tempo e 
por todos os envolvidos 
19
- Efetuar a educação e o treinamento, certificando-se de que todos os funcionários 
estão aptos a executar o procedimento operacional padrão 
- Fazer um acompanhamento periódico da utilização do padrão 
20 
2.3.8 Conclusão 
Tarefas: 
- Relacionar os problemas remanescentes e também os resultados acima do 
esperado (são indicadores importantes para aumentar a eficácia nos futuros 
trabalhos) 
- Reavaliar os itens pendentes, organizando-os para uma futura aplicação do 
novo ciclo do PDCA 
- Analisar as etapas executadas do PDCA, para evidenciar oportunidades de 
melhoria para as próximas aplicações 
- Refletir cuidadosamente sobre as próprias atividades das várias etapas do 
método. 
3. ESTUDO DE CASO E APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO 
CICLO PDCA 
Este estudo de caso ilustra uma aplicação prática e conjunta das várias ferramentas 
da qualidade como filosofia para a solução de problemas. O estudo foi realizado em 
uma indústria do ramo metalúrgico da Cidade de Jaraguá do Sul do Estado de Santa 
Catarina. 
O referente estudo foi aplicado em um problema diagnosticado na empresa, e será 
atribuído o nome fictício da empresa VSA Usinagem, onde através de seus registros 
de não conformidades gerados pela mesma foi muito elevado. 
Com isso teve a necessidade de se elaborar este estudo para obter excelentes 
resultados operacionais como foi comprovado pelo mesmo. O PDCA é aplicado 
principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado (pelo menos
na teoria) em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, 
independentemente da área ou departamento (vendas, compras, engenharia, etc...). 
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações 
planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o 
planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para 
eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução. 
21 
3.1 PROCESSO 1- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA- (PLAN) 
A) ESCOLHA DO PROBLEMA: ITENS NÃO CONFORME 
Um problema é o resultado indesejado de um trabalho no caso foi verificado e 
analisado o alto índice de Itens não conforme no setor de usinagem no ano de 2009. 
Dados esses coletados na VSA Usinagem. 
B) HISTÓRICO DO PROBLEMA: GRÁFICOS DE OBTENÇÃO DE ÍNDICE DE 
QUALIDADE 
Conforme Tabelas 1 e 2 podemos identificar o problema de itens não conforme no 
setor de usinagem ocorridos durante o ano de 2006 na VSA Usinagem. Tendo obtido 
esses dados coletas houve a necessidade de se coletar dados de 2007 conforme 
Tabela 1 e 2 Figura 9 onde foi verificado que aumento das não conformidades 
geradas na empresa. 
CONTROLE DE ITENS NÃO CONFORMES 
ANO 2006 
DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D Total 
EIXO 1 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 30 
ANEL 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 8 
TAMPA 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 2 9 
TOTAL 47
22 
Tabela 1:Tabela de controle de itens não conformes 
Fonte: VSA Usinagem. 
CONTROLE NÃO CONFORMIDADES 2007 
DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D TOTAL 
EIXO 4 6 6 4 6 6 6 6 6 6 6 8 70 
ANEL 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 1 8 
TAMPA 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 7 
TOTAL 85 
Tabela 2: CONTROLE DE NÃO CONFORMIDADES ANO 2007 
Fonte: VSA Usinagem. 
90 
80 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
10 
0 
J 
M 
M 
J 
S 
N 
Total 
EIXO 
ANEL 
TAMPA 
TOTAL 
Figura 10: Gráfico de controle de itens não conformes ano 2007 
Fonte: VSA Usinagem.
C) PERDAS ATUAIS E GANHOS VIÁVEIS: 
Conforme Tabelas 3 e 4, sabemos que as perdas geradas por falta de qualidade 
estão à cima do índice. Por isso através de dados coletados na empresa podemos 
certificar que é possível obter ganhos significativos através de um controle gerencial 
onde podemos identificar os itens de maior custo de produção e que estão fora do 
controle. 
23 
CUSTOS 2006 
Tabela 3: Controle de custos não conformidades ANO 2006 
Fonte: VSA Usinagem. 
Tabela 4: Controle de Custos não conformidades ANO 2007 
Fonte: VSA Usinagem. 
TOTAL 2006 = R$ 9.430,00 
C. unitário 
EIXO 30 300,00 9.000,00 
ANEL 8 20,00 160,00 
TAMPA 9 30,00 270,00 
TOTAL 47 9.430,00 
CUSTOS 2007 
C. unitário 
EIXO 70 300,00 21.000,00 
ANEL 8 20,00 160,00 
TAMPA 7 30,00 210,00 
TOTAL 85 21.370,00
24 
TOTAL 2007= R$ 21.370,00 
AUMENTO DE = R$ 11.940,00 com índice de 126,6% de variação de não 
conformidades do ano de 2007 
D) NOMEAR RESPONSÁVEIS: 
Podemos então verificar que houve um aumento de não conformidades entre os anos 
de 2006 e 2007, onde será nomeado o Líder da equipe para acompanhar e investigar 
possíveis erros ocorridos durante seu turno de trabalho em conjunto com Técnicos e 
analistas da Área de Processos. 
E) ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO 
Foi elaborado um plano de ação conforme figura 11. 
PLANO DE AÇÃO 
RESPONSÁVEIS: TODOS OS ENVOLVIDOS 
OQUE QUEM QUANDO ONDE POR QUE COMO 
Alto índice de 
Srº 
Até 
não 
Paulo, 
10/01/2008 
conformidades 
João 
Local de 
trabalho 
da 
empresa 
Analisar e 
diagnosticar 
possíveis 
causas 
Levantamento 
de possíveis 
causas no 
erro de 
fabricação de 
eixos 
Figura 11: Plano de Ação 
Fonte: VSA Usinagem 
3.2 PROCESSO 2: OBSERVAÇÃO (PLAN) 
A) DESCOBERTA DAS CARACTERISTICAS DO PROBLEMA ATRAVÉS DA 
COLETA DE DADOS
Na área da empresa foi constatado através de inspeções no próprio local de trabalho 
dificuldades de acesso para as inspeções e a falta de controle sobre os itens em 
fabricação. Não há procedimentos definidos para o acompanhamento da qualidade 
dos produtos e a falta de rastreamento em alguns itens de fabricação. 
Não tem tabela de temperatura do material fabricado e sua dilatação térmica. 
B)CRONOGRAMA E META 
Foi elaborado um cronograma para acompanhar o processo se houve alterações nos 
índices de não conformidades e a aplicação do Ciclo PDCA conforme Figura 12. 
Cronograma 2008 
25 
CRONOGRAMA 2008 
FASE JAN FEV MAR ABRIL NOV DEZ 
Análise 
Plano 
Ação 
Verificação 
Padronização 
Conclusão 
Figura 12: Cronograma para execução das Tarefas do ciclo PDCA 
Fonte: VSA Usinagem. 
A Meta anual é atingir 0,8% nos índices de não conformidades nos eixos e nos 
demais produtos fabricados no qual são de 1.000 componentes fabricados 
anualmente eixos 7% é o índice de não conformidades no ano de 2007 com alta de 
4% em relação ao ano de 2006 que foi de 3% de não conformidades. 
Para isso devemos ter o comprometimento de desenvolver ações que possam 
identificar as causas fundamentais deste alto índice de não conformidades. 
C) FAZER ANÁLISE DE PARETO: 
A Análise de Pareto permite priorizar temas e estabelecer metas numéricas viáveis 
subtemas podem também ser estabelecidos se necessário. Nesta fase não se se 
procura causas aqui e sim só resultados indesejáveis.
26 
GRÁFICO PERÍODO 2007 
100 
90 
80 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
10 
0 
EIXO ANEL TAMPA TOTAL 
ITENS 
QUANTIDADES 
GRÁFICO TURNOS 
100 
80 
60 
40 
20 
0 
TURNO A TURNO B TURNO C TOTAL 
Nº QUANTIDADES 
A 
B 
C
27 
GRÁFICO DE PARETO (Operações Eixo) 
100 
80 
60 
40 
20 
0 
1 2 3 4 5 6 
PORCENTAGEM % 
D.menor 
D.maior 
furação 
rosca 
canal 
RELAÇÃO DE PROBLEMAS APRESENTADOS DIÂMETRO 
MENOR E MAIOR 
100 
90 
80 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
10 
0 
PORCENTAGEM % 
VARIAÇÕES TÉRMICAS 
OPERADOR 
ERRO PROGRAM 
ERRO MÁQUINA 
VARIAÇÕES 
TÉRMICAS 
1° Trim 2° Trim 3° Trim 4° Trim 
70 72 73 71 
OPERADOR 10 10 12 11 
ERRO PROGRAM 10 10 10 10 
ERRO MÁQUINA 10 8 5 8
28 
3.3 PROCESSO 3 – ANÁLISE (PLAN) 
Nesta etapa do Ciclo PDCA, foi envolvido todos os responsáveis pelo processo para 
identificar as possíveis causas e obter a participação de todos na solução dos 
problemas. Foi elaborado um dia diagrama de Causas e Efeito conforme Figura 13. 
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 
Tolerância baixa 
Matéria- 
Prima 
Geometria Alta dureza 
Treinamento 
Variações Temperatura 
Medida 
NÃO 
CONFORMID 
ADES EIXO 
F.Comunicação Sem controle 
Local Falta comprometimento Falta de instrumentos 
F. Planilha Conversão 
Máquina 
Mão-de- 
Meio Obra 
Ambiente 
Figura 13: Diagrama de Causa e Efeito 
Fonte: VSA Usinagem 
Método 
Na Análise Diagrama CAUSA E EFEITO o grupo relatou os seguintes tópicos:
 Todos verificaram que as Variações de Temperatura no local é uma causa que 
29 
exige uma atenção muito especial. 
 Treinamento sobre variações de medidas em especial nas retíficas. 
 Falta de instrumento de controle de temperatura. 
 Planilha de compensação de temperatura. 
 Falta de Treinamento no local. 
 Falta de Comunicação entre todos os envolvidos. 
 Falta de Comprometimento. 
Segue conforme Figura 14, a tabela de Descartes: 
Tabela de DESCARTES 
Causa Influente 
Conclusão 
Motivo 
Máquina 
1-Geometria 
Pouco 
Provável 
A máquina está com a sua 
manutenção em dia. 
Matéria Prima 
1- Alta dureza 
Pouco 
Provável 
A Dureza do material do eixo deve 
seguir o seu projeto conforme 
normalização. 
Medida 
1- Tolerância baixa 
Pouco 
Provável 
A Tolerância especificada no projeto é 
conforme as normas técnicas 
seguidas pela ABNT. 
Meio Ambiente 
1-Variações Temperatura 
2- Local 
Provável Falta de instrumentos para 
acompanhar o processo e o local da 
fabricação. 
Mão-de-obra 
1- Falta Treinamento 
2- Falta de comunicação 
3- Falta de 
comprometimento 
Provável A mão-de-obra é um elemento 
essencial na qualidade, porque 
sempre deve ter o conhecimento 
necessário, como participar de todas 
as soluções dos problemas ocorridos. 
Para isso deve participar de todas as 
reuniões que é convocado para expor 
suas idéias. 
Método 
1- Sem controle 
2- Falta de instrumento 
3- Falta Planilha de 
Conversação 
Temperatura 
Provável O Método neste caso contribui para o 
crescimento dos problemas que 
teremos que combater utilizando o 
ciclo PDCA, 
com os planos de Ações. 
Figura 14: Tabela de Descartes 
Fonte: VSA Usinagem
30 
3.4- PROCESSO 4- PLANO DE AÇÃO (PLAN) 
Após a definição das causas prováveis foi elaborado um plano de AÇÃO imediato 
para ter um controle mais eficaz na Solução do Problema conforme (Figura 11). 
O grupo todo foi envolvido para atuarem de forma participativa na Solução do 
Problema conforme Figura 15. 
PROCESSO 4 PLANO DE AÇÃO 
FLUXO 1 Elaboração da Estratégia de Ação 
Ações 
Propostas 
Há garantia 
contra a 
reincidência 
Ação 
sobre o 
efeito ou 
sobre a 
causa? 
Haverá 
efeito 
colateral? 
Implantação 
rápida ou 
demorada? 
Grandeza 
do custo 
para 
implantação 
Padronizar 
método de 
controle de 
variações de 
temperatura 
com base em 
uma planilha 
de 
Conversação 
de 
temperatura. 
Sim, porque a 
padronização 
agiliza o 
processo. 
causa não Rápida Sem Ônus 
Compra 
Termômetro 
Sim, porque 
acusará as 
alterações de 
temperatura 
tanto no local 
como na peça 
causa não Rápida Sem Ônus 
Treinamento Sim, porque é 
um fator que 
produz bons 
resultados. 
causa não Rápida Sem Ônus 
Divulgar os 
novos 
procedimentos 
de Controle de 
Qualidade 
Sim, porque 
mostra 
através da 
informação os 
novos 
parâmetros 
de controle. 
causa não Rápida Sem Ônus 
Nomear 
Responsáveis 
Sim, para 
buscar novas 
soluções 
causa não Rápida Sem Ônus 
Figura 15: Elaboração da Estratégia de Ação
31 
Fonte: VSA Usinage 
AÇÃO:ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PARA O BLOQUEIO DAS CAUSA 
PROVÁVEIS 5W 1H ,conforme Figura 16. 
FLUXO 2 
O que Por que Quem Quando Como Onde 
1- Contatar a 
chefia 
informando 
sobre as 
mudanças 
pretendidas 
Dar amplo 
conhecimento 
sobre a 
necessidade 
das mudanças 
O grupo 05/02/2008 Reunindo 
com o 
gerente 
VSA 
2- Definir local 
especifica 
para a 
movimentação 
do processo 
Para implantar 
os novos 
procedimentos 
O grupo 07/02/2008 Reunindo e 
informando 
as pessoas 
envolvidas 
VSA 
3- 
Providenciar 
utilização de 
suporte 
adequado 
para a 
colocação dos 
processos 
Para dar mais 
rapidez nos 
novos 
procedimentos 
a serem 
implantados 
O grupo 07/02/2008 Reunindo e 
informando 
as pessoas 
envolvidas 
VSA 
Figura 16: Plano de Ação 5w e 1h 
Fonte: VSA Usinagem 
3.5 PROCESSO 5- AÇÃO (DO) 
No dia 08/03/2008 foi realizado uma reunião com todos os funcionários envolvidos 
nas operações diversas (VSA Usinagem) para discutir e divulgar os novos 
procedimentos de Gerenciamento da Rotina: 
 A nova rotina a ser observada por ocasião do registro de documento de controle 
dimensional de cada item. 
 A adoção de local específico para a colocação de termômetros no setor envolvido.
 Definição de responsáveis para, na ausência da chefia titular, atuar no controle de 
32 
processo, através de escala pré-estabelecida. 
 Criação de um quadro de identificação visual dos índices de não conformidades 
semanal. 
1-Treinamento 
O Treinamento foi realizado dentro da empresa, sem ônus com a participação de 
todos os envolvidos no processo no dia 15/03/2008. 
2-Processo 
 Elaborado uma ficha de controle de acompanhamento de usinagem. 
 Verificação Periódica de acompanhamento do processo. 
 Acompanhamento da Utilização do método padrão. 
3.6- PROCESSO 6- VERIFICAÇÃO (CHECK) 
Através da coleta de dados dos ANOS de 2006-2007-2008 podemos observar que 
houve um ganho significativo em todos os itens fabricados, onde que através da 
participação de todos os envolvidos na solução do problema podemos certificar que 
cumprindo todas as ações propostas pelo grupo teve uma melhora muito acentuada 
nos índices apresentados pela empresa VSA Usinagem. A empresa teve a 
preocupação com a qualidade, onde teve um investimento na ordem de R$ 35.000,00 
na compra de novos instrumentos de medição de temperatura e ventiladores 
Podemos através de esses números apresentados certificarem que a empresa está 
em busca do defeito ZERO. Conformes Tabelas1,2,5,6 e Figura 17. 
Através dessas informações, com o uso da melhoria continua da qualidade e dos 
novos procedimentos e aplicação das ferramentas para a Solução de problemas nos 
qualifica a ter um controle gerencial que opera de forma a conter possíveis falhas na 
qualidade.
33 
CONTROLE DE ITENS NÃO CONFORMES 2006 
DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D Total 
EIXO 1 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 30 
ANEL 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 8 
TAMPA 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 2 9 
TOTAL 47 
Tabela 1:Tabela de controle de itens não conformes ano 2006 
Fonte: VSA Usinagem. 
CONTROLE ITENS NÃO CONFORMES -2007 
DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D TOTAL 
EIXO 4 6 6 4 6 6 6 6 6 6 6 8 70 
ANEL 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 1 8 
TAMPA 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 7 
TOTAL 85 
Tabela 2: Tabela de Controle de itens não conformes ano 2007 
Fonte: VSA Usinagem. 
CONTROLE DE ITENS NÃO CONFORMES ANO 2008 
DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D TOTAL 
EIXO 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 8 
ANEL 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 3 
TAMPA 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 3 
TOTAL 
14
34 
Tabela 5 : Controle de itens não conformes 2008 
Fonte: VSA Usinagem. 
CONTROLE DE ITENS NÃO CONFORMES (EIXO) ANOS 2006-2007-2008 
1000 Unidades fabricadas por anualmente 
2006 
TOTAL C. unit Total R$ % 
30 300,00 9.000,00 3% 
2007 
TOTAL C. unit. Total R$ % 
70 300,00 21.000,00 7% 
2008 
TOTAL C. unit. Total R$ % 
8 300,00 2.400,00 0,8 
Tabela 6: Controle itens não conformes 2006-2007-2008 
Fonte: VSA Usinagem. 
CUSTOS DE NÃO CONFORMIDADES VSA USINAGEM 
2006-2007-2008 
25.000,00 
20.000,00 
15.000,00 
10.000,00 
5.000,00 
0,00 
2006 
2007 
2008 
ANOS 
VALORES R$ 
Eixo 
Anel 
Tampa
35 
Figura 17: Gráfico demonstrativo de custos de não conformidades VSA Usinagem 
Fonte: VSA Usinagem. 
3.6.1 CONCLUSÃO PROCESSO DE VERIFICAÇÃO 
Nesta fase foi feito o bloqueio nas causas fundamentais, conforme figura 17, onde 
que nos permitiu dar seqüência no processo seguinte que é a PADRONIZAÇÃO. 
Caso não houvesse bloqueio positivo nas causas do problema seria necessário voltar 
para a fase de OBSERVAÇÃO DO PROBLEMA. No ano de 2009 também foi feito 
coleta de dados e verificou-se uma diminuição de não conformes nos EIXOS 
conforme Figura 18. 
CUSTOS DE NÃO CONFORMIDADES DE EIXOS 
2006-2007-2008-2009 
25.000,00 
20.000,00 
15.000,00 
10.000,00 
5.000,00 
0,00 
2006 2007 2008 2009 
ANOS 
VALORES R$ 
Figura 18: Custos de não conformidades de eixos 2006-2007-2008-2009 
Fonte: VSA Usinagem.
36 
3.7- PROCESSO 7- PADRONIZAÇÃO (ACTION) 
ELABORAÇÃO DA PADRONIZAÇÃO 
Após garantir a eficácia no controle dos altos índices de não conformidades, todos os 
novos procedimentos foram padronizados. Com isso foi desenvolvida uma tabela no 
EXCELL, com as variações das temperaturas estabelecidas pelo coeficiente de 
dilatação térmica do aço conforme anexo 1. As pessoas envolvidas no processo 
foram comunicadas com antecedência a data de entrada do novo Procedimento 
Operacional Padrão (POP) elaborado pela equipe de apoio. 
O treinamento de novos operadores é um fator determinante para o sucesso da 
padronização, onde que o assunto será abordado, pois este já está inserido em seus 
Procedimentos Padrões. Os supervisores estarão verificando nos três turnos de 
trabalho, orientando e treinando os operadores que por ventura não estejam 
seguindo o novo padrão. A manutenção dos novos procedimentos é importantíssima, 
conforme anexo 1. 
Está em estudo a climatização do setor de acabamento de eixos, onde ocorre 
maiores variações de temperatura. O orçamento já foi feito pela equipe de apoio e 
será implementada neste ano de 2010.
37 
3.8- PROCESSO 8- CONCLUSÃO 
A avaliação das etapas executadas da Metodologia de Solução dos Problemas 
aplicados e quanto ao cronograma e do relacionamento interpessoal e 
conhecimentos e habilidades adquiridos foi excelente. 
Houve uma grande preocupação do grupo em concluir o trabalho, não somente 
observando a aplicação do método do ciclo PDCA de forma correta, mas visando 
principalmente ao aprendizado de todos os participantes com a preocupação de 
todas as etapas que fossem cumpridas rigorosamente conforme cronograma de 
datas estabelecidas no referente estudo e seguindo o procedimento conforme Figura 
19. 
8 
Agir 
Figura 19: Metodologia PDCA 
Fonte: VSA Usinagem 
1 2 
3 
4 
A 
6 5 
7 
P 
C D 
Planejar 
Verificar Executar
38 
4.CONCLUSÃO 
Após este estudo verificou-se a importância da aplicação das Ferramentas da 
Qualidade e do ciclo PDCA, nas Soluções dos Problemas, onde nos direciona ao 
TQC (Controle da Qualidade Total). 
Com isso nos dá uma idéia de que estas ferramentas não só são aplicadas nas 
empresas de fabricação, mas que também podem serem empregadas em todas as 
empresas que buscam um Controle de Qualidade Total em seus produtos ou 
serviços. 
Na Qualidade Total a Identificação e Solução de Problemas são feitos por meio de 
um método muito simples e que não só consiste em solucionar o problema em sua 
origem, mais atuar como uma filosofia de forma corrigir desvios de metas e objetivos 
a serem alcançados. 
A qualidade é um fator determinante para as empresas em termos de custo no seu 
produto final e para isso é necessário trabalho contínuo.
39 
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da qualidade total, 8. ed. Belo 
Horizonte: DG, 1992. 
CATTANI, Antônio David, Círculos de controle da qualidade. 2. ed. Porto Alegre: 
Editora Vozes da UFRGS, 1999. 
CROSBY, Philip B., Qualidade sem lágrima: a arte da gerência descomplicada. Rio 
de Janeiro: José Olimpio, 1992. 
DEMING, W. E., Qualidade: a revolução da administração. Ed Marques Saraiva, 
1990. 
FEIGENBAUM, A. V, Controle da qualidade total. São Paulo: Makron Brooks, 1994. 
GARVIN, David A., Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio 
de Janeiro: Qualitymark, 1992. 
ISHIKAWA, K. Controle de qualidade total: a maneira japonesa. Rio de Janeiro: 
Campus, 1997. 
JURAN, J.M., Juran planejando para a qualidade. São Paulo: Editora Pioneira, 
1990.
ANEXO 1- TABELA DE VARIAÇÕES DE TEMPERATURA - Aço Carbono (Xaço = 11,5E-06) 
40 
Tpeça 
(oC) 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
0 1,0002300 1,0002289 1,0002277 1,0002266 1,0002254 1,0002243 1,0002231 1,0002220 1,0002208 1,0002197 
1 1,0002185 1,0002174 1,0002162 1,0002151 1,0002139 1,0002128 1,0002116 1,0002105 1,0002093 1,0002082 
2 1,0002070 1,0002059 1,0002047 1,0002036 1,0002024 1,0002013 1,0002001 1,0001990 1,0001978 1,0001967 
3 1,0001955 1,0001944 1,0001932 1,0001921 1,0001909 1,0001898 1,0001886 1,0001875 1,0001863 1,0001852 
4 1,0001840 1,0001829 1,0001817 1,0001806 1,0001794 1,0001783 1,0001771 1,0001760 1,0001748 1,0001737 
5 1,0001725 1,0001714 1,0001702 1,0001691 1,0001679 1,0001668 1,0001656 1,0001645 1,0001633 1,0001622 
6 1,0001610 1,0001599 1,0001587 1,0001576 1,0001564 1,0001553 1,0001541 1,0001530 1,0001518 1,0001507 
7 1,0001495 1,0001484 1,0001472 1,0001461 1,0001449 1,0001438 1,0001426 1,0001415 1,0001403 1,0001392 
8 1,0001380 1,0001369 1,0001357 1,0001346 1,0001334 1,0001323 1,0001311 1,0001300 1,0001288 1,0001277 
9 1,0001265 1,0001254 1,0001242 1,0001231 1,0001219 1,0001208 1,0001196 1,0001185 1,0001173 1,0001162 
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FERRAMENTAS DA QUALIDADE

  • 1. FATEJ-ANHANGUERA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JARAGUÁ DO SUL CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL UNIDADE CURRICULAR TÉCNICAS DE MELHORIAS DE PROCESSOS 6ªFASE – MATUTINA APLICAÇÃO DAS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO CICLO PDCA VALDEMAR SILVA DE ALMEIDA PROFESSORA: M. Sc. LUANA VIEIRA DOS REIS JARAGUÁ DO SUL FEVEREIRO 2010
  • 2. 1 VALDEMAR SILVA DE ALMEIDA APLICAÇÃO DAS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO CICLO PDCA Trabalho apresentado para avaliação de estudos realizados sobre Técnicas de Melhorias de Processo do Curso de Tecnologia da Gestão da Produção Industrial, da Faculdade de Tecnologia de Jaraguá do Sul FATE-ANHANGUERA 5ª fase. Professora: M. Sc. Luana Vieira dos Reis. JARAGUÁ DO SUL FEVEREIRO DE 2010
  • 3. 2 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 3 1.1Objetivo geral .......................................................................................................... 5 1.1.2 Objetivos específicos .......................................................................................... 5 2.REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 6 2.1 FERRAMENTAS DA QUALIDADE ......................................................................... 6 2.1.1 Diagrama causa-efeito ........................................................................................ 7 2.1.2 Histogramas ........................................................................................................ 9 2.1.3 Gráficos de controle .......................................................................................... 11 2.1.4 Folhas de checagem ......................................................................................... 11 2.1.5 Gráfico de pareto ............................................................................................... 13 2.1.6 Fluxogramas ...................................................................................................... 13 2.1.7 Diagrama de dispersão ..................................................................................... 14 2.2 METODOLOGIA PDCA ........................................................................................ 15 3. Estudo de Caso e Aplicação das Ferramentas da Qualidade no Ciclo PDCA ....... 20 3.1 PROCESSO 1- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA- (PLAN) ............................... 21 3.2 PROCESSO 2: OBSERVAÇÃO (PLAN) .............................................................. 24 3.3 PROCESSO 3 – ANÁLISE (PLAN) ...................................................................... 28 3.4- PROCESSO 4- PLANO DE AÇÃO (PLAN) ......................................................... 30 3.5 PROCESSO 5- AÇÃO (DO) ................................................................................. 31 3.6- PROCESSO 6- VERIFICAÇÃO (CHECK) ........................................................... 32 3.6.1 CONCLUSÃO PROCESSO DE VERIFICAÇÃO ............................................... 35 3.7- PROCESSO 7- PADRONIZAÇÃO (ACTION) ..................................................... 36 3.8- PROCESSO 8- CONCLUSÃO ............................................................................ 37 4.CONCLUSÃO .......................................................................................................... 38 5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 39 6.ANEXO 1- Tabela de Variações de Temperatura – (Aço Carbono) ........................ 40
  • 4. 3 1.INTRODUÇÃO Com o processo de globalização da economia, a concorrência deixou de ser local e/ou regional e passou a ser global, ou seja, um produto/serviço tem concorrentes em vários lugares do mundo. Com o aumento da competitividade, as empresas têm que utilizar métodos e/ou ferramentas que possam ser implementados por todos em direção a sobrevivência da empresa. Esses métodos devem ser aprendidos e praticados por todos na busca do aperfeiçoamento contínuo. A qualidade deixou de ser um diferencial e tornou-se pré-requisito nos mais diversos setores da economia (indústria, serviços, agricultura). A busca pela qualidade envolve todos os processos organizacionais e exige comprometimento total. O seu conceito evolui do controle localizado para a ação de garantia de qualidade quando se passa a entender que é fundamental ter qualidade desde a fase de implementação do projeto de um produto, passando pela qualidade dos fornecedores, matéria-prima, das equipes e dos diversos fluxos da organização: dinheiro, informações e produção. Incorporando principalmente a idéia da qualidade se ele não atende ao mercado. A abertura de mercado e a queda de barreiras comerciais afetam diretamente a industria. Os consumidores têm a disposição maior opção de produtos originários de diferentes regiões e se tornam cada dia mais bem informado, exigindo ao mesmo tempo, preço e qualidade. Decorrente das transformações sócio-econômicas que vêm ocorrendo, é imprescindível implantar novas formas de gerenciamento em todos os âmbitos de uma empresa. O sucesso da implantação da Qualidade Total na indústria, serviços e outros são amplamente conhecidos. O Brasil é uma grande potência mundial nesse segmento, mas tem que buscar cada vez mais desenvolver um espírito de envolvimento com a qualidade total nas industrias dos mais diversos segmentos, pois assim os produtos brasileiros terão uma aceitabilidade maior do mercado externo.
  • 5. De modo geral, todas as empresas, vinculadas às mais diversas setores da economia, têm sido pressionadas a adotar posturas de mercado cada vez mais voltadas ao atendimento dos desejos do consumidor, sendo que a satisfação destas necessidades extrapola, nos dias de hoje, o simples fornecimento de um produto/serviço. Com isso pode-se dizer que a sociedade preocupa-se, de forma crescente, não apenas com a mercadoria que lhe é oferecida, em termos de apresentação, qualidade do conteúdo e garantia de assistência ao comprador, mas também com seu processo de produção, perfil da empresa que a produz e efeitos sobre o meio ambiente. 4
  • 6. 5 1.1Objetivo geral Este estudo foi elaborado através da aplicação das ferramentas da qualidade no ciclo PDCA, para a solução de problemas. 1.1.2 Objetivos específicos  Aplicar as principais ferramentas de controle da qualidade existentes, e que são compatíveis com a área em estudo.  Estabelecer melhorias contínuas na qualidade.  Propor uma metodologia a ser aplicada junto aos gestores para controlar e gerenciar a qualidade de seus produtos e serviços;  Adequar as novas filosofias como o uso ciclo PDCA, para a solução de Problemas;
  • 7. 6 2.REVISÃO DE LITERATURA Esta é uma pesquisa bibliográfica, que de acordo com Manzo (apud MARCONI e LAKATOS 1996, p.66) “oferece meios para definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizaram suficientemente”. E ainda segundo Vergara (2000, p.48), [...] é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fonte primária ou secundária. Sendo assim, a pesquisa bibliográfica é o método mais indicado para a presente pesquisa, pois não é mera reprodução do que já foi escrito sobre determinado assunto, mas favorece uma análise de um tema sob um novo foco ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras. Esta pesquisa terá uma abordagem qualitativa realizada através de consulta a livros, artigos (revista e internet), o que nos oferece a possibilidade de procurar responder quais as ferramentas de controle da qualidade podem ser aplicáveis na solução de problemas 2.1 FERRAMENTAS DA QUALIDADE São consideradas ferramentas tradicionais aquelas que foram desenvolvidas há mais tempo, ou aquelas trazidas de outras ciências ou áreas de conhecimento (PALADINI, 1997). Nota-se nestas ferramentas a forte ênfase para o Controle da Qualidade, com ações voltadas para a avaliação da qualidade em processos e produtos.
  • 8. 7 As sete ferramentas tradicionais da qualidade total mais utilizada são:  Diagrama de causa-efeito;  Histogramas;  Gráficos de controle;  Folhas de checagem  Gráficos de pareto;  Fluxogramas;  Diagramas de dispersão. 2.1.1 Diagrama causa-efeito É conhecido também como gráfico de Ishikawa (que o criou, em 1943) ou como gráfico de espinha de peixe, por ter uma forma similar a uma espinha de peixe. O eixo principal mostra um fluxo de informações e as espinhas, que ligam ao fluxo, representam as contribuições secundárias ao processo que está analisando. Ele permite identificar as causas que contribuíram para determinados efeitos. Segundo Werkema (1995, p. 01), [...] o diagrama de Causa e Efeito é uma ferramenta utilizada para apresentar a relação existente entre um resultado de um processo (efeito) e os fatores (causas) do processo que por razões técnicas, possam afetar o resultado considerado. De acordo com Paladini (1997, p.68), “a construção do diagrama Causa-efeito começa com a identificação do efeito que se pretende considerar, colocando-o no lado direito do diagrama”. A figura 1 apresenta um modelo de um diagrama de causa e efeito, relacionando as etapas que devem ser seguidas durante a construção do mesmo.
  • 9. 8 Figura 1 - Estrutura do diagrama de causa e efeito Fonte: Werkema, 1995 Conforme Paladini (1997, p.68), para sugerir e listar causas, faz-se necessário formar uma equipe, observando os seguintes critérios: [...] 1 – Todas as causas possíveis, prováveis e até remotas, que passarem na cabeça dos integrantes do grupo, são mencionadas e anotadas. 2 – A prioridade é o número de idéias que conduzam a causas, e não se impõe que nenhum participante identifique apenas causas plenamente viáveis ou com altíssima probabilidade de conduzir o efeito. 3 – São aceitas idéias decorrentes de idéias já citadas. 4 – Não há restrição às ações dos participantes. Causas propostas não são criticadas, alteradas, eliminadas ou proibidas. 5 – O objetivo não é apenas formular o efeito (problema), mas eliminar causas que o geram. Deseja-se, assim, identificar soluções para problemas e não apenas identificá-los (para isto a equipe se reuniu). Depois de ter o problema definido e pronto a lista de idéia de como solucioná-lo, as causas primordiais são separadas daquelas de segundo plano, isso pode ser feito através da utilização da análise dos “por que, o que, onde, quando, quem e como” (PALADINI, 1997). Para que seja construído um diagrama completo, faz-se necessário buscar a participação do maior número possível de pessoas envolvidas com o processo e que a causa relevante não seja omitidas. Para levantar quais as causas do problema, é interessante que a técnica chamada de brainstorming seja utilizada durante a reunião. De acordo com Werkema (1995, p.102) brainstorming “tem o objetivo de auxiliar um grupo de pessoas a produzir o máximo possível de idéias em um curto período de tempo”. Essa técnica é também conhecida como “tempestade de idéias”. Primeiro procura-se definir a característica da qualidade ou o problema a ser analisado, escrevendo dentro de um retângulo que deve ser localizado do lado direito da folha de papel, em seguida trace a espinha dorsal, que deve ser direcionada da esquerda para direita até o retângulo. Depois desse processo deve-se relacionar dentro de retângulos, como espinhas médias, as causas primárias que estão afetando diretamente a característica da qualidade ou o problema; as terciárias que afetam as secundárias devem ser relacionadas como espinhas pequenas.
  • 10. Antes de registrar outras informações que devem constar no diagrama, tais como: título, data da construção do diagrama e o nome dos responsáveis, é interessante identificar as causas que parecem desempenhar um efeito maior sobre a característica da qualidade. 9 2.1.2 Histogramas Segundo Paladini (1997), os histogramas são instrumentos muito conhecidos na Estatística Clássica. Eles descrevem as freqüências com que variam os processos e a forma que assume a distribuição dos dados da população como um todo. Em Werkema (1995, p.119), encontra-se que: [...] o histograma é um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável de interesse. Para cada um destes intervalos é construída uma barra vertical, cuja área deve ser proporcional ao número de observações na amostra cujos valores pertencem ao intervalo correspondente. Na figura 2 podemos observar a ilustração do conceito de distribuição e sua relação com a estabilidade do processo (Adaptado de Berger, R.W & Hart, T. (1986)).
  • 11. Figura 2 - Conceito de distribuição e sua relação com a estabilidade do processo (Adaptado de Berger, R.W & Hart, T. (1986)). Fonte: Werkema, 1995. O histograma tem como objetivo conhecer algumas características da distribuição associada a alguma população de interesse. Portanto, quanto maior for o tamanho da amostra, maior será a quantidade de informação obtida com essa distribuição. É importante ressaltar que a distribuição tem como objetivo demonstrar o padrão da variação de todos os resultados que podem ser produzidos por um processo sob controle, representando, portanto o padrão de variação de uma população. Sendo assim, pode-se dizer que os conceitos de população e distribuição, em estatística, são interligados (WERKEMA,1995). A figura 3 mostra um exemplo de histograma, ele pode ser feito a partir de um conjunto de dados representativos de fenômenos ou da população. 10 10 - 08 - 06 - 04 - 02 - 90 92 94 96 98 100 102 104 Medidas Figura 3 - Histograma (medidas do diâmetro de 22 eixos em cm) Fonte: Paladini, 1997. Para construir um histograma é bastante simples, pois bastam marcar, na reta horizontal as medidas; na reta vertical, são escritas as freqüências de ocorrências dos intervalos ou das medidas. A construção da curva de dados irá aparecer em cima dos retângulos erguidos, a partir dos intervalos de medidas (PALADINI, 1997).
  • 12. 11 2.1.3 Gráficos de controle Os gráficos de controle foram desenvolvidos por Shewhart, na década de 20, são modelos que buscam especificar as limitações superiores e inferiores dentro dos quais medidas estatísticas associadas a uma dada população são localizadas (PALADINI, 1997). Em uma linha central coloca-se a tendência da população; já as curvas irão determinar a evolução histórica de seu comportamento e a tendência futura. Segundo Werkema (1997, p.198), “os gráficos (cartas) de controle são ferramentas para o monitoramento da variabilidade e para a avaliação da estabilidade de um processo”. 2.1.4 Folhas de checagem São dispositivos utilizados para registrar os dados. Elas são estruturadas de acordo com as exigências de cada usuário, e por isso, mostra extrema elasticidade de preparação, utilização e interpretação, no entanto, não devem ser confundidas com checklists, que são listagens de itens a serem verificados (PALADINI, 1997). Em Paladini (1997, p.70) encontramos que: [...] são representações gráficas de situações que requerem grande organização de dados. Da maneira como é feita, a folha exige atenção à coleta de dados, segurança e precisão nas contagens feitas. Apesar deste cuidado, é fácil construí-la e interpretá-la. O modelo visual que a folha determina permite rápida percepção da realidade que ela espelha e imediata interpretação da situação.
  • 13. Valem ressaltar que não existe um modelo geral e único para as folhas de checagem, elas resultam de cada aplicação feita. Nas figuras 4 e 5 pode-se observar dois exemplos típicos de folhas de checagem. 12 FOLHA DE CHECAGEM – OPERAÇÕES DE INSPEÇÃO Produto: MOTOR AH2 Área: MONTAGEM 10 Data: 10/03 Período: 12:00-24:00 Horas Identificação: Jane OPERAÇÕES CHECAGEM TOTAL DEFEITOS OBSERVAÇÃO 1. Eixos ///// 5 0 2. Hélices ////// 6 2 3. Vibrador /// 3 1 4. Suporte /////// 7 0 TOTAL 21 3 Figura 4 - Modelo de folha de checagem - operações de inspeção Fonte: Paladini, 1997. Sendo que na figura 4 observa-se que as atividades a serem executadas em um período de 12 horas. A figura 4 está relacionada os defeitos que são observados a cada checagem de um equipamento. FOLHA DE CHECAGEM – DEFEITOS DO EIXO Produto: MOTOR AH2 Área: MONTAGEM 10 Data: 10/03 Período: 12:00-24:00 Horas Identificação: Alberto DEFEITOS CHECAGEM DEFEITOS OBSERVADOS TOTAL 1. Flexão ///// 0-1-0-0-1 2 2. Riscos /// 1-0-0 1 3. Furos //// 0-0-0-1 1 4. Manchas // 0-2 2 TOTAL 6 Figura 5 - Modelo de folha de checagem - defeitos do eixo Fonte: Paladini, 1997.
  • 14. A função destas folhas de checagem é registrar todos os mecanismos utilizados na realização de uma determinada tarefa ou atividade. Permitindo assim, depois de concluída, uma melhor visualização do que realmente acontece e uma correta interpretação de toda situação. 13 2.1.5 Gráfico de pareto Segundo Werkema (1995, p.75), “o gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais”. “que dispõe a informação de fora a tornar evidente e visual à priorização de temas”. Lembrando que as informações igualmente organizadas também tornam possível a colocação de metas numéricas viáveis de serem alcançadas. “O modelo econômico de Pareto foi revelado para a área da Qualidade sob a forma ‘alguns elementos são vitais; muitos, apenas triviais’, por Juran” segundo Paladini (1997, p.71). O digrama de Pareto sugere que se deve prestar bastante atenção nos elementos críticos. E para isso deve ser utilizado um modelo gráfico que os organiza em ordem decrescente de importância, sempre a partir da esquerda. Os princípios sob estudo são estabelecidos a uma escala de valor, formado de medidas em unidades financeiras, freqüências de ocorrência, percentuais, número de itens, etc. O diagrama de Pareto mostra categorias, classes e grupos e elementos (PALADINI, 1997). 2.1.6 Fluxogramas Os fluxogramas representam graficamente cada etapa pela qual passa um processo. Em Paladini (1997, p.72), encontramos que: [...] os fluxogramas são ferramentas recomendadas em qualquer atividade de programação computacional. Sua utilização na área da qualidade refere-se à determinação de um fluxo de operações bem definido. O fluxo permite visão global do processo por onde passa o produto e, ao mesmo tempo, ressalta
  • 15. 14 operações críticas ou situações em que haja cruzamento de vários fluxos (que pode, por exemplo, constituir-se em ponto de congestionamento). Os fluxogramas tendem a empregar símbolos padrões que irão identificar cada operação básica ou secundária de um processo. Como se pode observar na figura 6. Figura 6 - Exemplo de fluxograma Fonte: Paladini (1997, p. 73) Os Fluxogramas são ferramentas que têm como finalidade maior a grande facilidade visual. Com ele poderão ser identificados os pontos críticos do processo que precisam ser revisados. 2.1.7 Diagrama de dispersão De acordo com Werkema (1995, p.175) “o diagrama de dispersão é um gráfico utilizado para visualização do tipo de relacionamento existente entre duas variáveis”. A compreensão dos tipos de ligações existentes entre as variáveis associadas a um processo contribui para acrescentar a eficiência dos métodos de controle do processo, facilitando a identificação de possíveis problemas e para o planejamento das ações de melhoria a serem optadas. Segundo Paladini (1997, p. 74), os diagramas de dispersão resultam de:
  • 16. [...] simplificações efetuadas em procedimentos estatísticos usuais e são usuais e são modelos que permitem rápido relacionamento entre causas e efeitos. O diagrama cruza informações de dois elementos para os quais se estuda a existência (ou não) de uma relação. Pode-se observar na figura 7 um exemplo de diagrama de dispersão, que mostra a relação direta (consumo de energia e a velocidade de operação do motor, quanto mais rápido mais gastos); e uma relação inversa (velocidade de operação do motor e a vida útil de uma ferramenta: maior desgaste, menor vida útil). 15 Figura 7 - Diagrama de dispersão Fonte: Paladini, 1997. Para construir um diagrama de dispersão, é necessário apenas que os dados sejam coletados sob a forma de pares ordenados. Existe situação em que se torna difícil à associação entre as variáveis a algum padrão (PALADINI, 1997). 2.2 METODOLOGIA PDCA A partir do momento em que se têm as definições de qualidade, serviços e ferramentas para análise e solução de problemas, já é possível iniciar um estudo mais elaborado da metodologia que envolve todos esses conceitos. A metodologia baseia-se na obtenção de dados que justifiquem ou comprovem
  • 17. teorias ou hipóteses previamente levantadas. Através da utilização de algumas das ferramentas tratadas anteriormente, busca-se identificar as causas que possam estar relacionadas ao problema em estudo. A identificação do problema pode ocorrer em qualquer departamento da empresa e, não necessariamente por uma pessoa especializada no assunto qualidade. Mas, a auditoria da qualidade tem a função de evidenciar essas oportunidades. Para cada problema identificado e priorizado, em função de riscos, custos e benefícios para o negócio, podem ser estabelecidos um projeto de análise e solução. O controle da qualidade via PDCA é o modelo gerencial para todas as pessoas da empresa. Este método de solução de problemas deve ser dominado por todos. Todos nós precisamos ser exímios solucionadores de problemas. O domínio deste método é o que há de mais importante no TQC (Campos, 1992). O ciclo do PDCA é utilizado para controlar o processo, com as funções básicas de planejar, executar, verificar e atuar corretamente. Para cada uma dessas funções, existem uma série de atividades que devem ser realizadas. Cada letra do ciclo corresponde a um termo do vocabulário americano que se traduz da seguinte forma: Plan ou Planejar Do __ Executar Check ou Verificar/Controlar Act __ Agir Pode ser mais bem ilustrado pela figura a seguir: 16
  • 18. 17 Fig.8: Ciclo PDCA (NORTON, 1999). Para cada uma das etapas apresentadas na Figura anterior, existe uma série de tarefas que devem ser cumpridas, quando da execução do PDCA. Dessa forma, a seguir, vem uma identificação dessas atividades, bem como das ferramentas apropriadas a cada uma delas, baseado no método utilizado por Falconi Campos (1992). 2.3.1 Identificação do Problema Tarefas: - Escolher o problema. É a tarefa mais importante, pois 50% do problema se resolve com a correta identificação do mesmo - Levantar o histórico do problema, identificando a freqüência e como o mesmo ocorre - Mostrar as perdas atuais e ganhos viáveis - Fazer a análise de Pareto, priorizando temas e estabelecendo metas numéricas viáveis . Nessa tarefa, deve-se buscar somente os resultados indesejáveis. A causa faz parte da Etapa 2.3.3 - Nomear a pessoa responsável ou nomear o grupo responsável e o líder, propondo uma data limite para ter o problema solucionado.
  • 19. 18 2.3.2 Observação Tarefas: - Descobrir as características através da coleta de dados. O problema deve ser observado sob vários pontos de vista: Tempo, local, tipo, sintoma e indivíduo - Coletar opiniões e utilizar o Gráfico de Pareto com as perguntas do "5W2H" (O que, quem, quando, onde, porque, como e quanto) para coletar os dados - Descobrir as características do problema através da observação no local - Estimar um cronograma para referência, atualizado em cada processo - Estimar um orçamento e definir uma meta a ser atingida. 2.3.3 Análise Tarefas: - Definir as causas influentes, utilizando o brainstorming para colher o maior número possível de causas a fim de construir o diagrama de causa-efeito - Escolher as causas mais prováveis, baseada nas informações colhidas na Etapa 2.3.2 (Observação) - Fazer a verificação de hipóteses, confrontando dados e opiniões utilizando Pareto para priorizar, o Histograma para avaliar a dispersão e Gráficos para verificar a evolução. - Fazer o teste de consistência da causa fundamental e verificar a possibilidade de bloqueio. Se for impossível, pode ser que a causa determinada ainda não seja a causa fundamental, mas um efeito dela - Em decorrência da tarefa anterior, deve-se transformar a causa num novo problema e perguntar outro porque voltando ao início do fluxo do processo. 2.3.4 Plano de Ação Tarefas: - Elaborar a estratégia de ação, certificando-se de que as ações serão tomadas sobre as causas fundamentais e não sobre seus efeitos
  • 20. - Elaborar o Plano de Ação para o bloqueio e revisar o cronograma e o orçamento final através do "5W2H" - Determinar a meta a ser atingida e os itens de controle e verificação dos diversos níveis envolvidos. 2.3.5 Ação Tarefas: - Divulgar o plano a todos os envolvidos - Apresentar claramente as tarefas e a razão delas - Certificar-se de que todos entenderam e concordaram com as medidas propostas - Executar a ação, registrando todos os resultados bons ou ruins e a data em que foram tomados. 2.3.6 Verificação Tarefas: - Comparar os resultados, utilizando os dados coletados antes e após a ação de bloqueio para verificar a efetividade da ação e o grau de redução dos resultados indesejáveis - Fazer uma listagem dos efeitos secundários - Verificar a continuidade ou não do problema. Se os efeitos continuarem a ocorrer, significa que a solução apresentada foi falha - Verificar se o bloqueio foi efetivo. Se a solução foi falha, retornar a Etapa. 2.3.2 (Observação). 2.3.7 Padronização Tarefas: - Estabelecer o novo procedimento operacional ou rever o antigo pelo “5W2H” - Incorporar sempre que possível um mecanismo à prova de “bobeira” (“Poka Yoke”) - Fazer a comunicação de modo a evitar possíveis confusões: estabelecer data de início da nova sistemática, quais as áreas que serão afetadas para que a aplicação do padrão ocorra em todos os locais necessários ao mesmo tempo e por todos os envolvidos 19
  • 21. - Efetuar a educação e o treinamento, certificando-se de que todos os funcionários estão aptos a executar o procedimento operacional padrão - Fazer um acompanhamento periódico da utilização do padrão 20 2.3.8 Conclusão Tarefas: - Relacionar os problemas remanescentes e também os resultados acima do esperado (são indicadores importantes para aumentar a eficácia nos futuros trabalhos) - Reavaliar os itens pendentes, organizando-os para uma futura aplicação do novo ciclo do PDCA - Analisar as etapas executadas do PDCA, para evidenciar oportunidades de melhoria para as próximas aplicações - Refletir cuidadosamente sobre as próprias atividades das várias etapas do método. 3. ESTUDO DE CASO E APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO CICLO PDCA Este estudo de caso ilustra uma aplicação prática e conjunta das várias ferramentas da qualidade como filosofia para a solução de problemas. O estudo foi realizado em uma indústria do ramo metalúrgico da Cidade de Jaraguá do Sul do Estado de Santa Catarina. O referente estudo foi aplicado em um problema diagnosticado na empresa, e será atribuído o nome fictício da empresa VSA Usinagem, onde através de seus registros de não conformidades gerados pela mesma foi muito elevado. Com isso teve a necessidade de se elaborar este estudo para obter excelentes resultados operacionais como foi comprovado pelo mesmo. O PDCA é aplicado principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado (pelo menos
  • 22. na teoria) em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área ou departamento (vendas, compras, engenharia, etc...). O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução. 21 3.1 PROCESSO 1- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA- (PLAN) A) ESCOLHA DO PROBLEMA: ITENS NÃO CONFORME Um problema é o resultado indesejado de um trabalho no caso foi verificado e analisado o alto índice de Itens não conforme no setor de usinagem no ano de 2009. Dados esses coletados na VSA Usinagem. B) HISTÓRICO DO PROBLEMA: GRÁFICOS DE OBTENÇÃO DE ÍNDICE DE QUALIDADE Conforme Tabelas 1 e 2 podemos identificar o problema de itens não conforme no setor de usinagem ocorridos durante o ano de 2006 na VSA Usinagem. Tendo obtido esses dados coletas houve a necessidade de se coletar dados de 2007 conforme Tabela 1 e 2 Figura 9 onde foi verificado que aumento das não conformidades geradas na empresa. CONTROLE DE ITENS NÃO CONFORMES ANO 2006 DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D Total EIXO 1 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 30 ANEL 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 8 TAMPA 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 2 9 TOTAL 47
  • 23. 22 Tabela 1:Tabela de controle de itens não conformes Fonte: VSA Usinagem. CONTROLE NÃO CONFORMIDADES 2007 DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D TOTAL EIXO 4 6 6 4 6 6 6 6 6 6 6 8 70 ANEL 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 1 8 TAMPA 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 7 TOTAL 85 Tabela 2: CONTROLE DE NÃO CONFORMIDADES ANO 2007 Fonte: VSA Usinagem. 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 J M M J S N Total EIXO ANEL TAMPA TOTAL Figura 10: Gráfico de controle de itens não conformes ano 2007 Fonte: VSA Usinagem.
  • 24. C) PERDAS ATUAIS E GANHOS VIÁVEIS: Conforme Tabelas 3 e 4, sabemos que as perdas geradas por falta de qualidade estão à cima do índice. Por isso através de dados coletados na empresa podemos certificar que é possível obter ganhos significativos através de um controle gerencial onde podemos identificar os itens de maior custo de produção e que estão fora do controle. 23 CUSTOS 2006 Tabela 3: Controle de custos não conformidades ANO 2006 Fonte: VSA Usinagem. Tabela 4: Controle de Custos não conformidades ANO 2007 Fonte: VSA Usinagem. TOTAL 2006 = R$ 9.430,00 C. unitário EIXO 30 300,00 9.000,00 ANEL 8 20,00 160,00 TAMPA 9 30,00 270,00 TOTAL 47 9.430,00 CUSTOS 2007 C. unitário EIXO 70 300,00 21.000,00 ANEL 8 20,00 160,00 TAMPA 7 30,00 210,00 TOTAL 85 21.370,00
  • 25. 24 TOTAL 2007= R$ 21.370,00 AUMENTO DE = R$ 11.940,00 com índice de 126,6% de variação de não conformidades do ano de 2007 D) NOMEAR RESPONSÁVEIS: Podemos então verificar que houve um aumento de não conformidades entre os anos de 2006 e 2007, onde será nomeado o Líder da equipe para acompanhar e investigar possíveis erros ocorridos durante seu turno de trabalho em conjunto com Técnicos e analistas da Área de Processos. E) ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO Foi elaborado um plano de ação conforme figura 11. PLANO DE AÇÃO RESPONSÁVEIS: TODOS OS ENVOLVIDOS OQUE QUEM QUANDO ONDE POR QUE COMO Alto índice de Srº Até não Paulo, 10/01/2008 conformidades João Local de trabalho da empresa Analisar e diagnosticar possíveis causas Levantamento de possíveis causas no erro de fabricação de eixos Figura 11: Plano de Ação Fonte: VSA Usinagem 3.2 PROCESSO 2: OBSERVAÇÃO (PLAN) A) DESCOBERTA DAS CARACTERISTICAS DO PROBLEMA ATRAVÉS DA COLETA DE DADOS
  • 26. Na área da empresa foi constatado através de inspeções no próprio local de trabalho dificuldades de acesso para as inspeções e a falta de controle sobre os itens em fabricação. Não há procedimentos definidos para o acompanhamento da qualidade dos produtos e a falta de rastreamento em alguns itens de fabricação. Não tem tabela de temperatura do material fabricado e sua dilatação térmica. B)CRONOGRAMA E META Foi elaborado um cronograma para acompanhar o processo se houve alterações nos índices de não conformidades e a aplicação do Ciclo PDCA conforme Figura 12. Cronograma 2008 25 CRONOGRAMA 2008 FASE JAN FEV MAR ABRIL NOV DEZ Análise Plano Ação Verificação Padronização Conclusão Figura 12: Cronograma para execução das Tarefas do ciclo PDCA Fonte: VSA Usinagem. A Meta anual é atingir 0,8% nos índices de não conformidades nos eixos e nos demais produtos fabricados no qual são de 1.000 componentes fabricados anualmente eixos 7% é o índice de não conformidades no ano de 2007 com alta de 4% em relação ao ano de 2006 que foi de 3% de não conformidades. Para isso devemos ter o comprometimento de desenvolver ações que possam identificar as causas fundamentais deste alto índice de não conformidades. C) FAZER ANÁLISE DE PARETO: A Análise de Pareto permite priorizar temas e estabelecer metas numéricas viáveis subtemas podem também ser estabelecidos se necessário. Nesta fase não se se procura causas aqui e sim só resultados indesejáveis.
  • 27. 26 GRÁFICO PERÍODO 2007 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 EIXO ANEL TAMPA TOTAL ITENS QUANTIDADES GRÁFICO TURNOS 100 80 60 40 20 0 TURNO A TURNO B TURNO C TOTAL Nº QUANTIDADES A B C
  • 28. 27 GRÁFICO DE PARETO (Operações Eixo) 100 80 60 40 20 0 1 2 3 4 5 6 PORCENTAGEM % D.menor D.maior furação rosca canal RELAÇÃO DE PROBLEMAS APRESENTADOS DIÂMETRO MENOR E MAIOR 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 PORCENTAGEM % VARIAÇÕES TÉRMICAS OPERADOR ERRO PROGRAM ERRO MÁQUINA VARIAÇÕES TÉRMICAS 1° Trim 2° Trim 3° Trim 4° Trim 70 72 73 71 OPERADOR 10 10 12 11 ERRO PROGRAM 10 10 10 10 ERRO MÁQUINA 10 8 5 8
  • 29. 28 3.3 PROCESSO 3 – ANÁLISE (PLAN) Nesta etapa do Ciclo PDCA, foi envolvido todos os responsáveis pelo processo para identificar as possíveis causas e obter a participação de todos na solução dos problemas. Foi elaborado um dia diagrama de Causas e Efeito conforme Figura 13. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Tolerância baixa Matéria- Prima Geometria Alta dureza Treinamento Variações Temperatura Medida NÃO CONFORMID ADES EIXO F.Comunicação Sem controle Local Falta comprometimento Falta de instrumentos F. Planilha Conversão Máquina Mão-de- Meio Obra Ambiente Figura 13: Diagrama de Causa e Efeito Fonte: VSA Usinagem Método Na Análise Diagrama CAUSA E EFEITO o grupo relatou os seguintes tópicos:
  • 30.  Todos verificaram que as Variações de Temperatura no local é uma causa que 29 exige uma atenção muito especial.  Treinamento sobre variações de medidas em especial nas retíficas.  Falta de instrumento de controle de temperatura.  Planilha de compensação de temperatura.  Falta de Treinamento no local.  Falta de Comunicação entre todos os envolvidos.  Falta de Comprometimento. Segue conforme Figura 14, a tabela de Descartes: Tabela de DESCARTES Causa Influente Conclusão Motivo Máquina 1-Geometria Pouco Provável A máquina está com a sua manutenção em dia. Matéria Prima 1- Alta dureza Pouco Provável A Dureza do material do eixo deve seguir o seu projeto conforme normalização. Medida 1- Tolerância baixa Pouco Provável A Tolerância especificada no projeto é conforme as normas técnicas seguidas pela ABNT. Meio Ambiente 1-Variações Temperatura 2- Local Provável Falta de instrumentos para acompanhar o processo e o local da fabricação. Mão-de-obra 1- Falta Treinamento 2- Falta de comunicação 3- Falta de comprometimento Provável A mão-de-obra é um elemento essencial na qualidade, porque sempre deve ter o conhecimento necessário, como participar de todas as soluções dos problemas ocorridos. Para isso deve participar de todas as reuniões que é convocado para expor suas idéias. Método 1- Sem controle 2- Falta de instrumento 3- Falta Planilha de Conversação Temperatura Provável O Método neste caso contribui para o crescimento dos problemas que teremos que combater utilizando o ciclo PDCA, com os planos de Ações. Figura 14: Tabela de Descartes Fonte: VSA Usinagem
  • 31. 30 3.4- PROCESSO 4- PLANO DE AÇÃO (PLAN) Após a definição das causas prováveis foi elaborado um plano de AÇÃO imediato para ter um controle mais eficaz na Solução do Problema conforme (Figura 11). O grupo todo foi envolvido para atuarem de forma participativa na Solução do Problema conforme Figura 15. PROCESSO 4 PLANO DE AÇÃO FLUXO 1 Elaboração da Estratégia de Ação Ações Propostas Há garantia contra a reincidência Ação sobre o efeito ou sobre a causa? Haverá efeito colateral? Implantação rápida ou demorada? Grandeza do custo para implantação Padronizar método de controle de variações de temperatura com base em uma planilha de Conversação de temperatura. Sim, porque a padronização agiliza o processo. causa não Rápida Sem Ônus Compra Termômetro Sim, porque acusará as alterações de temperatura tanto no local como na peça causa não Rápida Sem Ônus Treinamento Sim, porque é um fator que produz bons resultados. causa não Rápida Sem Ônus Divulgar os novos procedimentos de Controle de Qualidade Sim, porque mostra através da informação os novos parâmetros de controle. causa não Rápida Sem Ônus Nomear Responsáveis Sim, para buscar novas soluções causa não Rápida Sem Ônus Figura 15: Elaboração da Estratégia de Ação
  • 32. 31 Fonte: VSA Usinage AÇÃO:ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PARA O BLOQUEIO DAS CAUSA PROVÁVEIS 5W 1H ,conforme Figura 16. FLUXO 2 O que Por que Quem Quando Como Onde 1- Contatar a chefia informando sobre as mudanças pretendidas Dar amplo conhecimento sobre a necessidade das mudanças O grupo 05/02/2008 Reunindo com o gerente VSA 2- Definir local especifica para a movimentação do processo Para implantar os novos procedimentos O grupo 07/02/2008 Reunindo e informando as pessoas envolvidas VSA 3- Providenciar utilização de suporte adequado para a colocação dos processos Para dar mais rapidez nos novos procedimentos a serem implantados O grupo 07/02/2008 Reunindo e informando as pessoas envolvidas VSA Figura 16: Plano de Ação 5w e 1h Fonte: VSA Usinagem 3.5 PROCESSO 5- AÇÃO (DO) No dia 08/03/2008 foi realizado uma reunião com todos os funcionários envolvidos nas operações diversas (VSA Usinagem) para discutir e divulgar os novos procedimentos de Gerenciamento da Rotina:  A nova rotina a ser observada por ocasião do registro de documento de controle dimensional de cada item.  A adoção de local específico para a colocação de termômetros no setor envolvido.
  • 33.  Definição de responsáveis para, na ausência da chefia titular, atuar no controle de 32 processo, através de escala pré-estabelecida.  Criação de um quadro de identificação visual dos índices de não conformidades semanal. 1-Treinamento O Treinamento foi realizado dentro da empresa, sem ônus com a participação de todos os envolvidos no processo no dia 15/03/2008. 2-Processo  Elaborado uma ficha de controle de acompanhamento de usinagem.  Verificação Periódica de acompanhamento do processo.  Acompanhamento da Utilização do método padrão. 3.6- PROCESSO 6- VERIFICAÇÃO (CHECK) Através da coleta de dados dos ANOS de 2006-2007-2008 podemos observar que houve um ganho significativo em todos os itens fabricados, onde que através da participação de todos os envolvidos na solução do problema podemos certificar que cumprindo todas as ações propostas pelo grupo teve uma melhora muito acentuada nos índices apresentados pela empresa VSA Usinagem. A empresa teve a preocupação com a qualidade, onde teve um investimento na ordem de R$ 35.000,00 na compra de novos instrumentos de medição de temperatura e ventiladores Podemos através de esses números apresentados certificarem que a empresa está em busca do defeito ZERO. Conformes Tabelas1,2,5,6 e Figura 17. Através dessas informações, com o uso da melhoria continua da qualidade e dos novos procedimentos e aplicação das ferramentas para a Solução de problemas nos qualifica a ter um controle gerencial que opera de forma a conter possíveis falhas na qualidade.
  • 34. 33 CONTROLE DE ITENS NÃO CONFORMES 2006 DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D Total EIXO 1 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 30 ANEL 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 8 TAMPA 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 2 9 TOTAL 47 Tabela 1:Tabela de controle de itens não conformes ano 2006 Fonte: VSA Usinagem. CONTROLE ITENS NÃO CONFORMES -2007 DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D TOTAL EIXO 4 6 6 4 6 6 6 6 6 6 6 8 70 ANEL 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 1 8 TAMPA 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 7 TOTAL 85 Tabela 2: Tabela de Controle de itens não conformes ano 2007 Fonte: VSA Usinagem. CONTROLE DE ITENS NÃO CONFORMES ANO 2008 DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D TOTAL EIXO 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 8 ANEL 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 3 TAMPA 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 3 TOTAL 14
  • 35. 34 Tabela 5 : Controle de itens não conformes 2008 Fonte: VSA Usinagem. CONTROLE DE ITENS NÃO CONFORMES (EIXO) ANOS 2006-2007-2008 1000 Unidades fabricadas por anualmente 2006 TOTAL C. unit Total R$ % 30 300,00 9.000,00 3% 2007 TOTAL C. unit. Total R$ % 70 300,00 21.000,00 7% 2008 TOTAL C. unit. Total R$ % 8 300,00 2.400,00 0,8 Tabela 6: Controle itens não conformes 2006-2007-2008 Fonte: VSA Usinagem. CUSTOS DE NÃO CONFORMIDADES VSA USINAGEM 2006-2007-2008 25.000,00 20.000,00 15.000,00 10.000,00 5.000,00 0,00 2006 2007 2008 ANOS VALORES R$ Eixo Anel Tampa
  • 36. 35 Figura 17: Gráfico demonstrativo de custos de não conformidades VSA Usinagem Fonte: VSA Usinagem. 3.6.1 CONCLUSÃO PROCESSO DE VERIFICAÇÃO Nesta fase foi feito o bloqueio nas causas fundamentais, conforme figura 17, onde que nos permitiu dar seqüência no processo seguinte que é a PADRONIZAÇÃO. Caso não houvesse bloqueio positivo nas causas do problema seria necessário voltar para a fase de OBSERVAÇÃO DO PROBLEMA. No ano de 2009 também foi feito coleta de dados e verificou-se uma diminuição de não conformes nos EIXOS conforme Figura 18. CUSTOS DE NÃO CONFORMIDADES DE EIXOS 2006-2007-2008-2009 25.000,00 20.000,00 15.000,00 10.000,00 5.000,00 0,00 2006 2007 2008 2009 ANOS VALORES R$ Figura 18: Custos de não conformidades de eixos 2006-2007-2008-2009 Fonte: VSA Usinagem.
  • 37. 36 3.7- PROCESSO 7- PADRONIZAÇÃO (ACTION) ELABORAÇÃO DA PADRONIZAÇÃO Após garantir a eficácia no controle dos altos índices de não conformidades, todos os novos procedimentos foram padronizados. Com isso foi desenvolvida uma tabela no EXCELL, com as variações das temperaturas estabelecidas pelo coeficiente de dilatação térmica do aço conforme anexo 1. As pessoas envolvidas no processo foram comunicadas com antecedência a data de entrada do novo Procedimento Operacional Padrão (POP) elaborado pela equipe de apoio. O treinamento de novos operadores é um fator determinante para o sucesso da padronização, onde que o assunto será abordado, pois este já está inserido em seus Procedimentos Padrões. Os supervisores estarão verificando nos três turnos de trabalho, orientando e treinando os operadores que por ventura não estejam seguindo o novo padrão. A manutenção dos novos procedimentos é importantíssima, conforme anexo 1. Está em estudo a climatização do setor de acabamento de eixos, onde ocorre maiores variações de temperatura. O orçamento já foi feito pela equipe de apoio e será implementada neste ano de 2010.
  • 38. 37 3.8- PROCESSO 8- CONCLUSÃO A avaliação das etapas executadas da Metodologia de Solução dos Problemas aplicados e quanto ao cronograma e do relacionamento interpessoal e conhecimentos e habilidades adquiridos foi excelente. Houve uma grande preocupação do grupo em concluir o trabalho, não somente observando a aplicação do método do ciclo PDCA de forma correta, mas visando principalmente ao aprendizado de todos os participantes com a preocupação de todas as etapas que fossem cumpridas rigorosamente conforme cronograma de datas estabelecidas no referente estudo e seguindo o procedimento conforme Figura 19. 8 Agir Figura 19: Metodologia PDCA Fonte: VSA Usinagem 1 2 3 4 A 6 5 7 P C D Planejar Verificar Executar
  • 39. 38 4.CONCLUSÃO Após este estudo verificou-se a importância da aplicação das Ferramentas da Qualidade e do ciclo PDCA, nas Soluções dos Problemas, onde nos direciona ao TQC (Controle da Qualidade Total). Com isso nos dá uma idéia de que estas ferramentas não só são aplicadas nas empresas de fabricação, mas que também podem serem empregadas em todas as empresas que buscam um Controle de Qualidade Total em seus produtos ou serviços. Na Qualidade Total a Identificação e Solução de Problemas são feitos por meio de um método muito simples e que não só consiste em solucionar o problema em sua origem, mais atuar como uma filosofia de forma corrigir desvios de metas e objetivos a serem alcançados. A qualidade é um fator determinante para as empresas em termos de custo no seu produto final e para isso é necessário trabalho contínuo.
  • 40. 39 5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da qualidade total, 8. ed. Belo Horizonte: DG, 1992. CATTANI, Antônio David, Círculos de controle da qualidade. 2. ed. Porto Alegre: Editora Vozes da UFRGS, 1999. CROSBY, Philip B., Qualidade sem lágrima: a arte da gerência descomplicada. Rio de Janeiro: José Olimpio, 1992. DEMING, W. E., Qualidade: a revolução da administração. Ed Marques Saraiva, 1990. FEIGENBAUM, A. V, Controle da qualidade total. São Paulo: Makron Brooks, 1994. GARVIN, David A., Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992. ISHIKAWA, K. Controle de qualidade total: a maneira japonesa. Rio de Janeiro: Campus, 1997. JURAN, J.M., Juran planejando para a qualidade. São Paulo: Editora Pioneira, 1990.
  • 41. ANEXO 1- TABELA DE VARIAÇÕES DE TEMPERATURA - Aço Carbono (Xaço = 11,5E-06) 40 Tpeça (oC) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1,0002300 1,0002289 1,0002277 1,0002266 1,0002254 1,0002243 1,0002231 1,0002220 1,0002208 1,0002197 1 1,0002185 1,0002174 1,0002162 1,0002151 1,0002139 1,0002128 1,0002116 1,0002105 1,0002093 1,0002082 2 1,0002070 1,0002059 1,0002047 1,0002036 1,0002024 1,0002013 1,0002001 1,0001990 1,0001978 1,0001967 3 1,0001955 1,0001944 1,0001932 1,0001921 1,0001909 1,0001898 1,0001886 1,0001875 1,0001863 1,0001852 4 1,0001840 1,0001829 1,0001817 1,0001806 1,0001794 1,0001783 1,0001771 1,0001760 1,0001748 1,0001737 5 1,0001725 1,0001714 1,0001702 1,0001691 1,0001679 1,0001668 1,0001656 1,0001645 1,0001633 1,0001622 6 1,0001610 1,0001599 1,0001587 1,0001576 1,0001564 1,0001553 1,0001541 1,0001530 1,0001518 1,0001507 7 1,0001495 1,0001484 1,0001472 1,0001461 1,0001449 1,0001438 1,0001426 1,0001415 1,0001403 1,0001392 8 1,0001380 1,0001369 1,0001357 1,0001346 1,0001334 1,0001323 1,0001311 1,0001300 1,0001288 1,0001277 9 1,0001265 1,0001254 1,0001242 1,0001231 1,0001219 1,0001208 1,0001196 1,0001185 1,0001173 1,0001162 10 1,0001150 1,0001139 1,0001127 1,0001116 1,0001104 1,0001093 1,0001081 1,0001070 1,0001058 1,0001047 11 1,0001035 1,0001024 1,0001012 1,0001001 1,0000989 1,0000978 1,0000966 1,0000955 1,0000943 1,0000932 12 1,0000920 1,0000909 1,0000897 1,0000886 1,0000874 1,0000863 1,0000851 1,0000840 1,0000828 1,0000817 13 1,0000805 1,0000794 1,0000782 1,0000771 1,0000759 1,0000748 1,0000736 1,0000725 1,0000713 1,0000702 14 1,0000690 1,0000679 1,0000667 1,0000656 1,0000644 1,0000633 1,0000621 1,0000610 1,0000598 1,0000587 15 1,0000575 1,0000564 1,0000552 1,0000541 1,0000529 1,0000518 1,0000506 1,0000495 1,0000483 1,0000472 16 1,0000460 1,0000449 1,0000437 1,0000426 1,0000414 1,0000403 1,0000391 1,0000380 1,0000368 1,0000357 17 1,0000345 1,0000334 1,0000322 1,0000311 1,0000299 1,0000288 1,0000276 1,0000265 1,0000253 1,0000242 18 1,0000230 1,0000219 1,0000207 1,0000196 1,0000184 1,0000173 1,0000161 1,0000150 1,0000138 1,0000127 19 1,0000115 1,0000104 1,0000092 1,0000081 1,0000069 1,0000058 1,0000046 1,0000035 1,0000023 1,0000012 20 1,0000000 0,9999989 0,9999977 0,9999966 0,9999954 0,9999943 0,9999931 0,9999920 0,9999908 0,9999897 21 0,9999885 0,9999874 0,9999862 0,9999851 0,9999839 0,9999828 0,9999816 0,9999805 0,9999793 0,9999782 22 0,9999770 0,9999759 0,9999747 0,9999736 0,9999724 0,9999713 0,9999701 0,9999690 0,9999678 0,9999667 23 0,9999655 0,9999644 0,9999632 0,9999621 0,9999609 0,9999598 0,9999586 0,9999575 0,9999563 0,9999552 24 0,9999540 0,9999529 0,9999517 0,9999506 0,9999494 0,9999483 0,9999471 0,9999460 0,9999448 0,9999437 25 0,9999425 0,9999414 0,9999402 0,9999391 0,9999379 0,9999368 0,9999356 0,9999345 0,9999333 0,9999322 26 0,9999310 0,9999299 0,9999287 0,9999276 0,9999264 0,9999253 0,9999241 0,9999230 0,9999218 0,9999207 27 0,9999195 0,9999184 0,9999172 0,9999161 0,9999149 0,9999138 0,9999126 0,9999115 0,9999103 0,9999092 28 0,9999080 0,9999069 0,9999057 0,9999046 0,9999034 0,9999023 0,9999011 0,9999000 0,9998988 0,9998977 29 0,9998965 0,9998954 0,9998942 0,9998931 0,9998919 0,9998908 0,9998896 0,9998885 0,9998873 0,9998862 30 0,9998850 0,9998839 0,9998827 0,9998816 0,9998804 0,9998793 0,9998781 0,9998770 0,9998758 0,9998747 31 0,9998735 0,9998724 0,9998712 0,9998701 0,9998689 0,9998678 0,9998666 0,9998655 0,9998643 0,9998632 32 0,9998620 0,9998609 0,9998597 0,9998586 0,9998574 0,9998563 0,9998551 0,9998540 0,9998528 0,9998517 33 0,9998505 0,9998494 0,9998482 0,9998471 0,9998459 0,9998448 0,9998436 0,9998425 0,9998413 0,9998402 34 0,9998390 0,9998379 0,9998367 0,9998356 0,9998344 0,9998333 0,9998321 0,9998310 0,9998298 0,9998287 35 0,9998275 0,9998264 0,9998252 0,9998241 0,9998229 0,9998218 0,9998206 0,9998195 0,9998183 0,9998172 36 0,9998160 0,9998149 0,9998137 0,9998126 0,9998114 0,9998103 0,9998091 0,9998080 0,9998068 0,9998057 37 0,9998045 0,9998034 0,9998022 0,9998011 0,9997999 0,9997988 0,9997976 0,9997965 0,9997953 0,9997942 38 0,9997930 0,9997919 0,9997907 0,9997896 0,9997884 0,9997873 0,9997861 0,9997850 0,9997838 0,9997827 39 0,9997815 0,9997804 0,9997792 0,9997781 0,9997769 0,9997758 0,9997746 0,9997735 0,9997723 0,9997712 40 0,9997700 0,9997689 0,9997677 0,9997666 0,9997654 0,9997643 0,9997631 0,9997620 0,9997608 0,9997597