SlideShare uma empresa Scribd logo
Profª Roseleine Schneider
Aula 2. Princípios Biofarmacêuticos:
Dissolução e solubilidade, absorção e biodisponibilidade.
FARMÁCIA
2023.1
TECNOLOGIA,
INOVAÇÃO
E
CONTROLE
DE
QUALIDADE
DROGA (DRUG:
REMÉDIO,
MEDICAMENTO) SUBSTÂ
NCIA QUE MODIFICA A
FUNÇÃO FISIOLÓGICA
COM OU SEM INTENÇÃO
BENÉFICA.
REMÉDIO: (RE=
NOVAMENTE; MEDIOR=
CURAR): SUBSTÂNCIA
ANIMAL, VEGETAL,
MINERAL OU SINTÉTICA;
PROCEDIMENTO; FÉ
OU CRENÇA. INFLUÊNCIA
: USADOS
COM INTENÇÃO BENÉFIC
A. REMÉDIOS NATURAIS:
ÁGUA, SOL DIETA,
EXERCÍCIOS, MASSAGEM
…
MEDICAMENTOS (MEDIC
AMENTUM): FÁRMACO
COM PROPRIEDADES BE
NÉFICAS, COM COMPRO
VAÇÃO CIENTÍFICA.
FARMACOLOGIA:
ESTUDO DOS FÁRMACOS
(RAM).
FÁRMACO
(PHARMACON):
ESTRUTURA QUÍMICA
CONHECIDA,
PROPRIEDADES DE
MODIFICAR UMA
FUNÇÃO FISIOLÓGICA JÁ
EXISTENTE.
PLACEBO (PLACEO =
AGRADAR): TUDO QUE É
FEITO COM INTENÇÃO
BENÉFICA PARA ALIVIAR
O SOFRIMENTO:
FÁRMACO/ MEDICAME
NTO/ DROGA/ REMÉDIO
(EM CONCENTRAÇÃO
PEQUENA OU
MESMO NA AUSÊNCIA).
NOPLACEBO: EFEITO
PLACEBO NEGATIVO: O
¨MEDICAMENTO¨ PIORA
A SAÚDE DO PACIENTE.
Terminologia
Formas (FF) &
Fórmulas
Farmacêuticas
A f o r m a f a r m a c ê u t i c a é o e s t a d o
f í s i c o e m q u e o m e d i c a m e n t o s e
a p r e s e n t a .
F o r m u l a ç ã o d i z r e s p e i t o a o s
I n g r e d i e n t e s q u e vã o c o m p o r
e s s a f o r m a .
Formas
Farmacêutica
s
São preparações constituídas por um ou mais
fármacos associados à substâncias auxiliares,
formando um medicamento para
determinadas finalidades terapêutica.
PORQUE EXISTEM
DIVERSAS FF?
Maneira como as drogas se apresentam
para o uso de acordo com a FF, têm-se
a via da administração.​
As diferentes FF
existem para atender
diferentes
necessidades
fisiológicas,
terapêuticas ou
farmacotécnicas
como:
Absorção em diversas
regiões do TGI
Duração do efeito
terapêutico
Praticidade na administração
do medicamento
Melhora organoléptica,
mascarando odor e sabor
• Sustância ativa
• Base
• Adjuvante
• Corretivo:
Edulcorantes
Corantes
• Veículo:
Excipiente
Intermediário
Componentes de uma FF
FF Oficinais: são aquelas cuja fórmula e técnica encontram-
se inscritas e descritas nas Farmacopéias na forma de Formulários.
FF Magistrais: são aquelas cuja fórmula é de autoria do clínico.
FF Especialidades: encontram-se preparadas e embaladas, apresentam um
nome fantasia ou DCB da substância ativa de sua formulação.
DCB - Denominações Comuns Brasileiras
Denominação Comum Brasileira (DCB) é a denominação do fármaco ou princípio
farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária (Lei n.°
9.787/1999). Atualmente, com o advento do registro eletrônico, adquiriu uma concepção mais ampla e
inclui também a denominação de insumos inativos, soros hiperimunes e vacinas, radiofármacos,
plantas medicinais, substâncias homeopáticas e biológicas.
Como classificar as FF?
Sustância ativa:
representa o
componente da
formulação responsável
pelas ações
farmacológicas
No caso de haver mais
de uma SA, teremos:
Base: é a SA com maior
atividade farmacológica,
quer pelo seu potencial
de ação, quer pelo seu
volume
Adjuvante: outra(s)
sustâncias ativas que
complementam a ação
da base.
Como classificar as
FF?
As FF são as categorias da forma física em que os medicamentos se apresentam
e podem ser divididas, visando a melhor administração para cada idade ou
situação clínica, facilitando a terapêutica do paciente. As FF podem ser sólidas,
semissólidas, líquidas ou gasosas. Podem ser classificadas também pela via de
administração do medicamento sendo parenteral, oral, oftálmica, retal, vaginal,
cutânea, pulmonar, nasal, sublingual... ras.
FF Sólidas
• As formas farmacêuticas
sólidas são as mais conhecidas
e compreendem os
comprimidos (orais ou
vaginais), drágeas,hóstias,
supositórios, cápsulas,
implantes, óvulos, papéis,
pílulas, pós, grânulos e
pastilhas, supositórios.
FF Líquidas
• São preparações que
contemplam um ou mais ativos
dissolvidos em líquido (água) Via
Enteral ou Parenteral
e compreendem as soluções
orais, soluções oftálmicas,
soluções ontológicas, soluções
injetáveis e os colutórios.
FF
Especiais
• São preparações que
contemplam tecnologia
que permite a absorção
completa absorção
e compreendem aerossóis,
ampolas, bandagens,
colírios, ou em forma
gasosa (vaporização).
• Segurança
• Qualidade /reprodutibilidade
• Eficácia
Trinômio Geral
• Processabilidade
• Estabilidade
• Biodisponibilidade
Atributos dos produtos farmacêuticos
https://ibapcursos.com.br
/formas-farmaceuticas-e-
vias-de-administracao-
de-medicamentos/
Fármacos Me-too
• França (1975-1984): dos 508 novos produtos farmacêuticos lançados nesse período, 70% não
ofereciam vantagens terapêuticas.
• EUA (1981-1988): dos 348 novos medicamentos, só 3% representaram contribuição importante em
relação aos tratamentos já existentes.
• Canadá (1990-2003): dos 1.147 patenteados, apenas 5,9% foram considerados realmente
inovadores.
Foi publicada pela Anvisa, no Diário Oficial da União, a Resolução RE nº 3.259/2020 que descreve que
está proibida a comercialização, distribuição, fabricação, importação, manipulação, propaganda de todas as
apresentações do medicamento cloridrato de ranitidina.
Cimetidina é o mesmo que Ranitidina, ou seja
é seu princípio ativo? Não.
São medicamentos da mesma família, porém são diferentes.
Fármacos Me-too
2003: 2 bilhões
2013: 4, 37 bilhões
Conhecer faz
bem:
Registro de medicamentos
• Etapa 1 – Atividades prévias ao registro
• Notificação de lote piloto
• Etapa 2 – Submissão
• Relatório de produção: Fórmula, cópia dos
• Relatório de CQ: especializações e metod
• Relatório de Equivalência Farmacêutica e
• Etapa 3 – Pós- registro
• Atualização: apresentação do relatório de
• Alteração
Etapa
1
Atividades prévias ao
registro
Notificação de lote piloto
Etapa
2
Submissão
Relatório de Produção
Relatório de CQ
Relatório de Equivalência
Farmacêutica
Relatório
Registro de
medicamento
s
CONSIDERAÇÕES BIOFARMACÊUTICAS
• Farmacocinética: “área de estudo que elucida o de curso da concentração do fármaco no sangue e nos
tecidos” [Ansel et al., 2000].
• Biofarmácia: “estudo do modo como as propriedades físico-químicas do fármaco, a forma
farmacêutica e a via de administração afetam a velocidade e o grau de absorção dos fármacos”
[Ashford, 2001].
• Biofarmacotécnica: “área de estudos que abrange a relação entre as ciências física, química e
biológica segundo sua aplicação aos fármacos, à sua ação e às formas farmacêuticas” [Ansel et al.,
2000].
BIODISPONIBILIDADE TERAPÊUTICA ADEQUADA
DEFINIÇÃO DE BIODISPONIBILIDADE
CIENTÍFICA
Marianne Ashford, 2001
“...quantidade relativa da dose administrada de um fármaco em particular que atinge a circulação
sistêmica de forma intacta, e a velocidade com que isso acontece.”
DEFINIÇÃO DE BIODISPONIBILIDADE
REGULATÓRIA – INTERNACIONAL
FDA, 2003
• “A velocidade e extensão com que um fármaco ou uma entidade terapêutica é absorvida a partir
de um medicamento e está disponível no sítio de ação”
EMA, 2001
• “A extensão e velocidade com que um fármaco ou uma entidade terapêutica é liberada a p
DEFINIÇÃO DE BIODISPONIBILIDADE
REGULATÓRIA – ANVISA
• “Medida da quantidade de medicamento, contida em uma fórmula farmacêutica, que chega à circulação
sistêmica e da velocidade na qual ocorre esse processo. A biodisponibilidade expressa-se em relação à
administração intravenosa do princípio ativo (biodisponibilidade absoluta) ou a administração, por via
oral, de um produto de referência (biodisponibilidade relativa ou comparativa).
• A biodisponibilidade de um medicamento não deve ser confundida com a fração biodisponível, a menos
que se refira à biodisponibilidade absoluta.” (Portaria nº 3.916/MS/GM, de 30 de outubro de 1998)
• “Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a
partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina.” (Lei nº
9.787, de 10 de fevereiro de 1999 ; Decreto nº 3.961, de 10 de outubro de 2001; Resolução - RDC nº
84, de 19 de março de 2002; Resolução - RDC nº 135, de 29 de maio de 2003)
Afinal, a definição de biodisponibilidade
envolve ou não a avaliação no local de
ação?
Se sim, em que nível esta questão deve ser
contemplada? No órgão? No tecido? Na
célula? Na organela?
Os aspectos éticos permitiriam avaliações
mais “invasivas”?
DEFINIÇÃO DE BIODISPONIBILIDADE
Logo, usa-se como padrão a avaliação em níveis de
concentração plasmática.
TÍPICA DE UM PERFIL DE
BIODISPONIBILIDADE (COMPRIMIDO VIA ORAL)
Veículo: parte da FF que lhe confere forma e volume, gerando maior estabilidade, ação
farmacológica
Excipiente: é o veículo que tem ação passiva destina-se a dar forma, aumentar o volume
Intermediário: estabilidade física e homogeneidade.
Corretivo: todo ingrediente encontrado numa formulação que visa corrigir o produto final
em suas propriedades organolépticas e visuais
Edulcorantes: conferem sabor agradável à preparação
Corantes: conferem cor as FF
H T T P S : / / B L O G . FA R M E . C O M . B R / F O R M A S - FA R M A C E U T I C A S /
CURVA CONC. PLASM. VS
RESPOSTA TERAPÊUTICA
QUAL FORMULAÇÃO É MAIS
ADEQUADA?
AJUSTE DE FREQUÊNCIA DE
ADMINISTRAÇÃO
ESTADO ESTACIONÁRIO
AJUSTE DE DOSE

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula 2. Biofarmácia.pptx

Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Adriana Quevedo
 
Introdução a Farmacologia.pptx
Introdução a Farmacologia.pptxIntrodução a Farmacologia.pptx
Introdução a Farmacologia.pptx
GustavoWallaceAlvesd
 
Farmacologia - Aula 2.pdf
Farmacologia - Aula 2.pdfFarmacologia - Aula 2.pdf
Farmacologia - Aula 2.pdf
FabianaAlessandro2
 
Revisão farmacologia av1
Revisão farmacologia av1Revisão farmacologia av1
Revisão farmacologia av1
Jaqueline Almeida
 
Farmacocinetica aula 18.09.21
Farmacocinetica aula 18.09.21Farmacocinetica aula 18.09.21
Farmacocinetica aula 18.09.21
JooPedroCamposDeMora
 
Aula - Farmacologia básica - Adsorção
Aula - Farmacologia básica - AdsorçãoAula - Farmacologia básica - Adsorção
Aula - Farmacologia básica - Adsorção
Mauro Cunha Xavier Pinto
 
prodPrincípios básicos em farmacologia
prodPrincípios básicos em farmacologiaprodPrincípios básicos em farmacologia
prodPrincípios básicos em farmacologia
Paulo Henrique Campos Vilhena
 
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
CassianoOliveira8
 
Aula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoidesAula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoides
Karen Ferreira
 
Introdução à Farmacologia
Introdução à FarmacologiaIntrodução à Farmacologia
Introdução à Farmacologia
Maria Silene Silva
 
AULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.pptAULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.ppt
SuaMeKksh
 
AULA 1 TCN FARMACEUTICA.pdf
AULA 1 TCN FARMACEUTICA.pdfAULA 1 TCN FARMACEUTICA.pdf
AULA 1 TCN FARMACEUTICA.pdf
DavemacklinMaia
 
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Sidney Arcanjo
 
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Sidney Arcanjo
 
Aula sobre a Introdução a farmacologia.pptx
Aula sobre a Introdução a farmacologia.pptxAula sobre a Introdução a farmacologia.pptx
Aula sobre a Introdução a farmacologia.pptx
drivedolulu2006
 
seminriotecnologiafarmcutica-intercambialidadefinal-140702183137-phpapp01.pptx
seminriotecnologiafarmcutica-intercambialidadefinal-140702183137-phpapp01.pptxseminriotecnologiafarmcutica-intercambialidadefinal-140702183137-phpapp01.pptx
seminriotecnologiafarmcutica-intercambialidadefinal-140702183137-phpapp01.pptx
ProfYasminBlanco
 
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf )
2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )   2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf )
Marcelo Gomes
 
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdfFarmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
VIDRAARIAVIDROLUX
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Renato Santos
 
Aula 01
Aula 01Aula 01

Semelhante a Aula 2. Biofarmácia.pptx (20)

Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
 
Introdução a Farmacologia.pptx
Introdução a Farmacologia.pptxIntrodução a Farmacologia.pptx
Introdução a Farmacologia.pptx
 
Farmacologia - Aula 2.pdf
Farmacologia - Aula 2.pdfFarmacologia - Aula 2.pdf
Farmacologia - Aula 2.pdf
 
Revisão farmacologia av1
Revisão farmacologia av1Revisão farmacologia av1
Revisão farmacologia av1
 
Farmacocinetica aula 18.09.21
Farmacocinetica aula 18.09.21Farmacocinetica aula 18.09.21
Farmacocinetica aula 18.09.21
 
Aula - Farmacologia básica - Adsorção
Aula - Farmacologia básica - AdsorçãoAula - Farmacologia básica - Adsorção
Aula - Farmacologia básica - Adsorção
 
prodPrincípios básicos em farmacologia
prodPrincípios básicos em farmacologiaprodPrincípios básicos em farmacologia
prodPrincípios básicos em farmacologia
 
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
 
Aula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoidesAula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoides
 
Introdução à Farmacologia
Introdução à FarmacologiaIntrodução à Farmacologia
Introdução à Farmacologia
 
AULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.pptAULA REVISANDO HOJE.ppt
AULA REVISANDO HOJE.ppt
 
AULA 1 TCN FARMACEUTICA.pdf
AULA 1 TCN FARMACEUTICA.pdfAULA 1 TCN FARMACEUTICA.pdf
AULA 1 TCN FARMACEUTICA.pdf
 
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
 
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
Resumo farmaco-completo-120625132441-phpapp02
 
Aula sobre a Introdução a farmacologia.pptx
Aula sobre a Introdução a farmacologia.pptxAula sobre a Introdução a farmacologia.pptx
Aula sobre a Introdução a farmacologia.pptx
 
seminriotecnologiafarmcutica-intercambialidadefinal-140702183137-phpapp01.pptx
seminriotecnologiafarmcutica-intercambialidadefinal-140702183137-phpapp01.pptxseminriotecnologiafarmcutica-intercambialidadefinal-140702183137-phpapp01.pptx
seminriotecnologiafarmcutica-intercambialidadefinal-140702183137-phpapp01.pptx
 
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf )
2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )   2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf )
 
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdfFarmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Aula 01
 

Aula 2. Biofarmácia.pptx

  • 1. Profª Roseleine Schneider Aula 2. Princípios Biofarmacêuticos: Dissolução e solubilidade, absorção e biodisponibilidade. FARMÁCIA 2023.1 TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE
  • 2. DROGA (DRUG: REMÉDIO, MEDICAMENTO) SUBSTÂ NCIA QUE MODIFICA A FUNÇÃO FISIOLÓGICA COM OU SEM INTENÇÃO BENÉFICA. REMÉDIO: (RE= NOVAMENTE; MEDIOR= CURAR): SUBSTÂNCIA ANIMAL, VEGETAL, MINERAL OU SINTÉTICA; PROCEDIMENTO; FÉ OU CRENÇA. INFLUÊNCIA : USADOS COM INTENÇÃO BENÉFIC A. REMÉDIOS NATURAIS: ÁGUA, SOL DIETA, EXERCÍCIOS, MASSAGEM … MEDICAMENTOS (MEDIC AMENTUM): FÁRMACO COM PROPRIEDADES BE NÉFICAS, COM COMPRO VAÇÃO CIENTÍFICA. FARMACOLOGIA: ESTUDO DOS FÁRMACOS (RAM). FÁRMACO (PHARMACON): ESTRUTURA QUÍMICA CONHECIDA, PROPRIEDADES DE MODIFICAR UMA FUNÇÃO FISIOLÓGICA JÁ EXISTENTE. PLACEBO (PLACEO = AGRADAR): TUDO QUE É FEITO COM INTENÇÃO BENÉFICA PARA ALIVIAR O SOFRIMENTO: FÁRMACO/ MEDICAME NTO/ DROGA/ REMÉDIO (EM CONCENTRAÇÃO PEQUENA OU MESMO NA AUSÊNCIA). NOPLACEBO: EFEITO PLACEBO NEGATIVO: O ¨MEDICAMENTO¨ PIORA A SAÚDE DO PACIENTE. Terminologia
  • 3. Formas (FF) & Fórmulas Farmacêuticas A f o r m a f a r m a c ê u t i c a é o e s t a d o f í s i c o e m q u e o m e d i c a m e n t o s e a p r e s e n t a . F o r m u l a ç ã o d i z r e s p e i t o a o s I n g r e d i e n t e s q u e vã o c o m p o r e s s a f o r m a .
  • 4. Formas Farmacêutica s São preparações constituídas por um ou mais fármacos associados à substâncias auxiliares, formando um medicamento para determinadas finalidades terapêutica.
  • 5. PORQUE EXISTEM DIVERSAS FF? Maneira como as drogas se apresentam para o uso de acordo com a FF, têm-se a via da administração.​
  • 6. As diferentes FF existem para atender diferentes necessidades fisiológicas, terapêuticas ou farmacotécnicas como:
  • 7. Absorção em diversas regiões do TGI Duração do efeito terapêutico Praticidade na administração do medicamento Melhora organoléptica, mascarando odor e sabor
  • 8. • Sustância ativa • Base • Adjuvante • Corretivo: Edulcorantes Corantes • Veículo: Excipiente Intermediário Componentes de uma FF
  • 9. FF Oficinais: são aquelas cuja fórmula e técnica encontram- se inscritas e descritas nas Farmacopéias na forma de Formulários. FF Magistrais: são aquelas cuja fórmula é de autoria do clínico. FF Especialidades: encontram-se preparadas e embaladas, apresentam um nome fantasia ou DCB da substância ativa de sua formulação. DCB - Denominações Comuns Brasileiras Denominação Comum Brasileira (DCB) é a denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária (Lei n.° 9.787/1999). Atualmente, com o advento do registro eletrônico, adquiriu uma concepção mais ampla e inclui também a denominação de insumos inativos, soros hiperimunes e vacinas, radiofármacos, plantas medicinais, substâncias homeopáticas e biológicas.
  • 10. Como classificar as FF? Sustância ativa: representa o componente da formulação responsável pelas ações farmacológicas No caso de haver mais de uma SA, teremos: Base: é a SA com maior atividade farmacológica, quer pelo seu potencial de ação, quer pelo seu volume Adjuvante: outra(s) sustâncias ativas que complementam a ação da base.
  • 11. Como classificar as FF? As FF são as categorias da forma física em que os medicamentos se apresentam e podem ser divididas, visando a melhor administração para cada idade ou situação clínica, facilitando a terapêutica do paciente. As FF podem ser sólidas, semissólidas, líquidas ou gasosas. Podem ser classificadas também pela via de administração do medicamento sendo parenteral, oral, oftálmica, retal, vaginal, cutânea, pulmonar, nasal, sublingual... ras.
  • 12. FF Sólidas • As formas farmacêuticas sólidas são as mais conhecidas e compreendem os comprimidos (orais ou vaginais), drágeas,hóstias, supositórios, cápsulas, implantes, óvulos, papéis, pílulas, pós, grânulos e pastilhas, supositórios.
  • 13. FF Líquidas • São preparações que contemplam um ou mais ativos dissolvidos em líquido (água) Via Enteral ou Parenteral e compreendem as soluções orais, soluções oftálmicas, soluções ontológicas, soluções injetáveis e os colutórios.
  • 14. FF Especiais • São preparações que contemplam tecnologia que permite a absorção completa absorção e compreendem aerossóis, ampolas, bandagens, colírios, ou em forma gasosa (vaporização).
  • 15. • Segurança • Qualidade /reprodutibilidade • Eficácia Trinômio Geral • Processabilidade • Estabilidade • Biodisponibilidade Atributos dos produtos farmacêuticos https://ibapcursos.com.br /formas-farmaceuticas-e- vias-de-administracao- de-medicamentos/
  • 16. Fármacos Me-too • França (1975-1984): dos 508 novos produtos farmacêuticos lançados nesse período, 70% não ofereciam vantagens terapêuticas. • EUA (1981-1988): dos 348 novos medicamentos, só 3% representaram contribuição importante em relação aos tratamentos já existentes. • Canadá (1990-2003): dos 1.147 patenteados, apenas 5,9% foram considerados realmente inovadores.
  • 17. Foi publicada pela Anvisa, no Diário Oficial da União, a Resolução RE nº 3.259/2020 que descreve que está proibida a comercialização, distribuição, fabricação, importação, manipulação, propaganda de todas as apresentações do medicamento cloridrato de ranitidina. Cimetidina é o mesmo que Ranitidina, ou seja é seu princípio ativo? Não. São medicamentos da mesma família, porém são diferentes.
  • 18. Fármacos Me-too 2003: 2 bilhões 2013: 4, 37 bilhões
  • 20.
  • 21. Registro de medicamentos • Etapa 1 – Atividades prévias ao registro • Notificação de lote piloto • Etapa 2 – Submissão • Relatório de produção: Fórmula, cópia dos • Relatório de CQ: especializações e metod • Relatório de Equivalência Farmacêutica e • Etapa 3 – Pós- registro • Atualização: apresentação do relatório de • Alteração Etapa 1 Atividades prévias ao registro Notificação de lote piloto Etapa 2 Submissão Relatório de Produção Relatório de CQ Relatório de Equivalência Farmacêutica Relatório
  • 23. CONSIDERAÇÕES BIOFARMACÊUTICAS • Farmacocinética: “área de estudo que elucida o de curso da concentração do fármaco no sangue e nos tecidos” [Ansel et al., 2000]. • Biofarmácia: “estudo do modo como as propriedades físico-químicas do fármaco, a forma farmacêutica e a via de administração afetam a velocidade e o grau de absorção dos fármacos” [Ashford, 2001]. • Biofarmacotécnica: “área de estudos que abrange a relação entre as ciências física, química e biológica segundo sua aplicação aos fármacos, à sua ação e às formas farmacêuticas” [Ansel et al., 2000]. BIODISPONIBILIDADE TERAPÊUTICA ADEQUADA
  • 24. DEFINIÇÃO DE BIODISPONIBILIDADE CIENTÍFICA Marianne Ashford, 2001 “...quantidade relativa da dose administrada de um fármaco em particular que atinge a circulação sistêmica de forma intacta, e a velocidade com que isso acontece.”
  • 25. DEFINIÇÃO DE BIODISPONIBILIDADE REGULATÓRIA – INTERNACIONAL FDA, 2003 • “A velocidade e extensão com que um fármaco ou uma entidade terapêutica é absorvida a partir de um medicamento e está disponível no sítio de ação” EMA, 2001 • “A extensão e velocidade com que um fármaco ou uma entidade terapêutica é liberada a p
  • 26. DEFINIÇÃO DE BIODISPONIBILIDADE REGULATÓRIA – ANVISA • “Medida da quantidade de medicamento, contida em uma fórmula farmacêutica, que chega à circulação sistêmica e da velocidade na qual ocorre esse processo. A biodisponibilidade expressa-se em relação à administração intravenosa do princípio ativo (biodisponibilidade absoluta) ou a administração, por via oral, de um produto de referência (biodisponibilidade relativa ou comparativa). • A biodisponibilidade de um medicamento não deve ser confundida com a fração biodisponível, a menos que se refira à biodisponibilidade absoluta.” (Portaria nº 3.916/MS/GM, de 30 de outubro de 1998) • “Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina.” (Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 ; Decreto nº 3.961, de 10 de outubro de 2001; Resolução - RDC nº 84, de 19 de março de 2002; Resolução - RDC nº 135, de 29 de maio de 2003)
  • 27. Afinal, a definição de biodisponibilidade envolve ou não a avaliação no local de ação? Se sim, em que nível esta questão deve ser contemplada? No órgão? No tecido? Na célula? Na organela? Os aspectos éticos permitiriam avaliações mais “invasivas”? DEFINIÇÃO DE BIODISPONIBILIDADE Logo, usa-se como padrão a avaliação em níveis de concentração plasmática.
  • 28. TÍPICA DE UM PERFIL DE BIODISPONIBILIDADE (COMPRIMIDO VIA ORAL)
  • 29. Veículo: parte da FF que lhe confere forma e volume, gerando maior estabilidade, ação farmacológica Excipiente: é o veículo que tem ação passiva destina-se a dar forma, aumentar o volume Intermediário: estabilidade física e homogeneidade. Corretivo: todo ingrediente encontrado numa formulação que visa corrigir o produto final em suas propriedades organolépticas e visuais Edulcorantes: conferem sabor agradável à preparação Corantes: conferem cor as FF H T T P S : / / B L O G . FA R M E . C O M . B R / F O R M A S - FA R M A C E U T I C A S /
  • 30. CURVA CONC. PLASM. VS RESPOSTA TERAPÊUTICA
  • 31. QUAL FORMULAÇÃO É MAIS ADEQUADA?
  • 32. AJUSTE DE FREQUÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO