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Unindo conhecimento em prol
Experimentação agrícola
Rosana Alves Gonçalves
 Definições: experimentação e estatística;
 Conceitos fundamentais;
 Princípios básicos da experimentação;
 Planejamento de experimentos;
 Experimento de qualidade.
Sumário
2
 Controle de causas para se medir efeitos;
 Regras e métodos - estudo e realização de experimentos, seu
planejamento, execução, análise de dados obtidos (condições
controladas) e interpretação.
Experimentação
3
 Estudo dos métodos científicos de coleta, processamento e
análise de dados, assim como das formas pelas quais
conclusões podem ser obtidas a partir da análise destes dados.
Estatística
4
Experimentação
Ciência
Estatística
Esquematização: Gonçalves, 2019.
 Experimento ou ensaio: trabalho previamente planejado,
que segue princípios básicos e no que se faz a comparação
de tratamentos;
 Obter novos fatos ou confirmar/rejeitar resultados de
experimentos prévios.
Conceitos fundamentais
5
 Testar hipóteses;
 Estimar efeitos;
 Responder questões.
Objetivos
6
Comparação de
tratamentos
 São as suposições que o pesquisador formula acerca de um
determinado parâmetro de uma variável;
 Quando estamos realizando um experimento de competição
de híbridos de milho para verificar se um é melhor do que o
outro com relação à produção, a hipótese a ser formulada é:
Hipótese
7
NÃO EXISTE DIFERENÇAS ENTRE AS PRODUTIVIDADES
 Fator: uma causa que provoca um efeito.
 Para avaliar o efeito de um fator - variar seus níveis no
experimento.
Ex.: Fator = adubação
Conceitos fundamentais
8
Níveis: sem x com
Níveis: sem; mineral; orgânica...
 Tratamento: cada procedimento ou variação de um fator a ser
estudado em um experimento e comparado com outros.
 Podem ser:
 Qualitativos: tipos ou formas - adubos, variedades, herbicidas...
 Quantitativos: valores ou índices - doses, espaçamentos...
Conceitos fundamentais
9
Ex.: Trat. 1: Variedade A sem adubação; Trat. 2: Variedade A com adubação;
Trat. 3: Variedade B sem adubação; Trat. 4: Variedade B com adubação
• Controle.
 Variável resposta: atributo de interesse, sujeito a variação.
 Dados ou observações.
 Quantitativas: altura e diâmetro (10cm, 20cm, 30cm);
 Qualitativas: presença ou ausência de doenças.
 Dado ou observação: manifestação ou expressão das
variáveis respostas nas unidades experimentais (reflete o
efeito dos tratamentos).
Conceitos
10
 Unidade experimental ou parcela: unidade de material que
recebe um tratamento no experimento, e que deve refletir o
efeito deste tratamento;
 Bordadura: porção da parcela desconsiderada no momento
de tomar os dados (proteção do ensaio);
 Área útil: porção da parcela considerada.
Conceitos fundamentais
11
 Garantir expressão fiel do tratamento aplicado na parcela;
 Reduzir efeitos de competição (parcela vizinha);
 Depende do tipo de tratamento e da variável resposta sob
observação.
Área útil
12
 Conjunto de parcelas homogêneas;
 Controle de heterogeneidade do experimento - nem sempre
necessário.
Bloco
13
 Variações:
 Premeditada - introduzida pelo pesquisador para
comparações;
 Externa - não intencionais de causas conhecidas. Ex.:
variações de temperatura e umidade;
 Acidental - é a de causa desconhecida, de natureza aleatória,
conhecida como erro experimental.
 Variação ocorrida, por causas não controladas, entre parcelas
igualmente tratadas.
 Fontes: falta de uniformidade do ambiente e na aplicação dos
tratamentos e tratos culturais; falta de critérios para a tomada
de dados.
 Consequências: mascara efeitos; reduz a precisão; perda de
experimentos.
Erro experimental
14
 Proporcionar o controle da variação local;
 Dar suporte aos planos ou desenhos experimentais básicos;
 Garantir validade à análise estatística básica dos
experimentos.
Princípios básicos
15
 Corresponde ao número de vezes que o tratamento aparece
no experimento. Estima o erro experimental e aumenta a
precisão do experimento.
Repetição
16
*Pode ser no mesmo local e momento, mas pode ser em vários
ambientes (mais amplo).
Esquematização: João Batista.
 Dificuldade de se detectar diferenças pequenas com baixo
número de repetições.
 É sempre desejável que o experimento tenha um grande
número de repetições;
 Depende do número de tratamentos sob teste - pelo menos 20
parcelas;
 Na prática, o número de repetições é limitado pelos recursos
disponíveis.
Repetição
17
 Distribuição aleatória dos tratamentos nas parcelas, de modo
que cada um tenha a mesma chance de ocupar qualquer
parcela na área experimental.
Casualização
18
Esquematização: João Batista.
 É usado quando as parcelas apresentam diferenças entre si.
Assim faz-se necessário o agrupamento das parcelas
homogêneas em blocos. A variação entre blocos deve ser a
menor possível.
Controle local
19
Esquematização: Levandowski, 2019.
Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
Bloco 4
 Identificação de um problema;
 Escolha dos fatores e seus níveis;
 Forma, quantidade e tamanho das parcelas;
 Variáveis resposta;
 Escolha do delineamento experimental.
Planejamento
20
 Plano utilizado para realizar o experimento; implica na
maneira como os diferentes tratamentos deverão ser
distribuídos nas unidades experimentais.
 Tipos:
 Inteiramente casualizado;
 Blocos ao acaso;
 Quadrado latino.
Delineamento experimental
21
 Os tratamentos são designados às unidades sem qualquer
restrição, e este experimento só pode ser conduzido quando
as unidades são similares. Só leva em conta dois princípios
da experimentação: repetição e casualização.
DIC
22
Esquematização: Embrapa, 2012.
 Vantagens:
 Qualquer número de tratamentos ou de repetições pode ser
usado;
 O número de repetições pode variar de um tratamento para
outro;
 A análise estatística é a mais simples;
 Desvantagens:
 Exige homogeneidade total das condições experimentais;
 Conduz a estimativas elevadas do erro experimental.
DIC
23
 Controle local é representado pelos blocos. Dentro de cada
bloco os tratamentos são atribuídos às parcelas
aleatoriamente. O bloco deve conter todos os tratamentos.
DBC
24
Esquematização: Levandowski, 2019.
 Vantagens:
 A perda total de um ou mais blocos ou de um ou mais
tratamentos em nada dificulta a análise estatística;
 Conduz a estimativa menos elevada do erro experimental;
 Permite dentro de certos limites, utilizar qualquer número de
tratamentos, e de blocos;
 Controla a heterogeneidade do ambiente onde o experimento é
conduzido.
DBC
25
 Sorteio:
DBC
26
Fonte: Excel, 2019.
 Controlam duas causas de variação, têm dois tipos de blocos;
 Existem blocos em “colunas” e em “linhas”;
 Os tratamentos são sorteados, mas cada tratamento só deve
aparecer uma vez em cada “coluna” e uma vez em cada
“linha”.
DQL
27
B A C
A C B
C B A
Desnível
da
área
Tipos de solo
Esquematização: Gonçalves, 2019.
Lado a lado
28
Esquematização: Levandowski, 2019.
Coleta de dados
29
Fonte: Gonçalves, 2015.
Interpretação de resultados
30
Fonte: Gonçalves, 2015.
Programas estatísticos
31
Fonte: Open4group, 2019.
Fonte: Academicjournals, 2019.
Fonte: Clube de finanças, 2019.
 Simplicidade de execução: clareza e objetividade;
 Não apresentar erros sistemáticos: demarcação de parcelas e
blocos;
 Ter alta precisão: baixo erro experimental - conclusões de
confiabilidade;
 Ser exato: dados coletados próximos aos valores verdadeiros;
 Fornecer resultados amplos: conclusões que beneficiem os
agricultores no espaço e no tempo.
Experimento de qualidade
32
 Experimentos de campo:
Podem ser...
33
Fonte: GEAGRA, 2019.
Fonte: GEAGRA, 2017.
 Experimentos de laboratório:
34
Fonte: Depositphotos, 2019.
 Experimentos em casa de vegetação:
35
Fonte: Gonçalves, 2015.
Unindo conhecimento em prol
Rosana Alves Gonçalves
rosa_nation@hotmail.com
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Experimentação agrícola: planejamento e análise de dados

  • 1. Unindo conhecimento em prol Experimentação agrícola Rosana Alves Gonçalves
  • 2.  Definições: experimentação e estatística;  Conceitos fundamentais;  Princípios básicos da experimentação;  Planejamento de experimentos;  Experimento de qualidade. Sumário 2
  • 3.  Controle de causas para se medir efeitos;  Regras e métodos - estudo e realização de experimentos, seu planejamento, execução, análise de dados obtidos (condições controladas) e interpretação. Experimentação 3
  • 4.  Estudo dos métodos científicos de coleta, processamento e análise de dados, assim como das formas pelas quais conclusões podem ser obtidas a partir da análise destes dados. Estatística 4 Experimentação Ciência Estatística Esquematização: Gonçalves, 2019.
  • 5.  Experimento ou ensaio: trabalho previamente planejado, que segue princípios básicos e no que se faz a comparação de tratamentos;  Obter novos fatos ou confirmar/rejeitar resultados de experimentos prévios. Conceitos fundamentais 5
  • 6.  Testar hipóteses;  Estimar efeitos;  Responder questões. Objetivos 6 Comparação de tratamentos
  • 7.  São as suposições que o pesquisador formula acerca de um determinado parâmetro de uma variável;  Quando estamos realizando um experimento de competição de híbridos de milho para verificar se um é melhor do que o outro com relação à produção, a hipótese a ser formulada é: Hipótese 7 NÃO EXISTE DIFERENÇAS ENTRE AS PRODUTIVIDADES
  • 8.  Fator: uma causa que provoca um efeito.  Para avaliar o efeito de um fator - variar seus níveis no experimento. Ex.: Fator = adubação Conceitos fundamentais 8 Níveis: sem x com Níveis: sem; mineral; orgânica...
  • 9.  Tratamento: cada procedimento ou variação de um fator a ser estudado em um experimento e comparado com outros.  Podem ser:  Qualitativos: tipos ou formas - adubos, variedades, herbicidas...  Quantitativos: valores ou índices - doses, espaçamentos... Conceitos fundamentais 9 Ex.: Trat. 1: Variedade A sem adubação; Trat. 2: Variedade A com adubação; Trat. 3: Variedade B sem adubação; Trat. 4: Variedade B com adubação • Controle.
  • 10.  Variável resposta: atributo de interesse, sujeito a variação.  Dados ou observações.  Quantitativas: altura e diâmetro (10cm, 20cm, 30cm);  Qualitativas: presença ou ausência de doenças.  Dado ou observação: manifestação ou expressão das variáveis respostas nas unidades experimentais (reflete o efeito dos tratamentos). Conceitos 10
  • 11.  Unidade experimental ou parcela: unidade de material que recebe um tratamento no experimento, e que deve refletir o efeito deste tratamento;  Bordadura: porção da parcela desconsiderada no momento de tomar os dados (proteção do ensaio);  Área útil: porção da parcela considerada. Conceitos fundamentais 11
  • 12.  Garantir expressão fiel do tratamento aplicado na parcela;  Reduzir efeitos de competição (parcela vizinha);  Depende do tipo de tratamento e da variável resposta sob observação. Área útil 12
  • 13.  Conjunto de parcelas homogêneas;  Controle de heterogeneidade do experimento - nem sempre necessário. Bloco 13  Variações:  Premeditada - introduzida pelo pesquisador para comparações;  Externa - não intencionais de causas conhecidas. Ex.: variações de temperatura e umidade;  Acidental - é a de causa desconhecida, de natureza aleatória, conhecida como erro experimental.
  • 14.  Variação ocorrida, por causas não controladas, entre parcelas igualmente tratadas.  Fontes: falta de uniformidade do ambiente e na aplicação dos tratamentos e tratos culturais; falta de critérios para a tomada de dados.  Consequências: mascara efeitos; reduz a precisão; perda de experimentos. Erro experimental 14
  • 15.  Proporcionar o controle da variação local;  Dar suporte aos planos ou desenhos experimentais básicos;  Garantir validade à análise estatística básica dos experimentos. Princípios básicos 15
  • 16.  Corresponde ao número de vezes que o tratamento aparece no experimento. Estima o erro experimental e aumenta a precisão do experimento. Repetição 16 *Pode ser no mesmo local e momento, mas pode ser em vários ambientes (mais amplo). Esquematização: João Batista.
  • 17.  Dificuldade de se detectar diferenças pequenas com baixo número de repetições.  É sempre desejável que o experimento tenha um grande número de repetições;  Depende do número de tratamentos sob teste - pelo menos 20 parcelas;  Na prática, o número de repetições é limitado pelos recursos disponíveis. Repetição 17
  • 18.  Distribuição aleatória dos tratamentos nas parcelas, de modo que cada um tenha a mesma chance de ocupar qualquer parcela na área experimental. Casualização 18 Esquematização: João Batista.
  • 19.  É usado quando as parcelas apresentam diferenças entre si. Assim faz-se necessário o agrupamento das parcelas homogêneas em blocos. A variação entre blocos deve ser a menor possível. Controle local 19 Esquematização: Levandowski, 2019. Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4
  • 20.  Identificação de um problema;  Escolha dos fatores e seus níveis;  Forma, quantidade e tamanho das parcelas;  Variáveis resposta;  Escolha do delineamento experimental. Planejamento 20
  • 21.  Plano utilizado para realizar o experimento; implica na maneira como os diferentes tratamentos deverão ser distribuídos nas unidades experimentais.  Tipos:  Inteiramente casualizado;  Blocos ao acaso;  Quadrado latino. Delineamento experimental 21
  • 22.  Os tratamentos são designados às unidades sem qualquer restrição, e este experimento só pode ser conduzido quando as unidades são similares. Só leva em conta dois princípios da experimentação: repetição e casualização. DIC 22 Esquematização: Embrapa, 2012.
  • 23.  Vantagens:  Qualquer número de tratamentos ou de repetições pode ser usado;  O número de repetições pode variar de um tratamento para outro;  A análise estatística é a mais simples;  Desvantagens:  Exige homogeneidade total das condições experimentais;  Conduz a estimativas elevadas do erro experimental. DIC 23
  • 24.  Controle local é representado pelos blocos. Dentro de cada bloco os tratamentos são atribuídos às parcelas aleatoriamente. O bloco deve conter todos os tratamentos. DBC 24 Esquematização: Levandowski, 2019.
  • 25.  Vantagens:  A perda total de um ou mais blocos ou de um ou mais tratamentos em nada dificulta a análise estatística;  Conduz a estimativa menos elevada do erro experimental;  Permite dentro de certos limites, utilizar qualquer número de tratamentos, e de blocos;  Controla a heterogeneidade do ambiente onde o experimento é conduzido. DBC 25
  • 27.  Controlam duas causas de variação, têm dois tipos de blocos;  Existem blocos em “colunas” e em “linhas”;  Os tratamentos são sorteados, mas cada tratamento só deve aparecer uma vez em cada “coluna” e uma vez em cada “linha”. DQL 27 B A C A C B C B A Desnível da área Tipos de solo Esquematização: Gonçalves, 2019.
  • 28. Lado a lado 28 Esquematização: Levandowski, 2019.
  • 29. Coleta de dados 29 Fonte: Gonçalves, 2015.
  • 31. Programas estatísticos 31 Fonte: Open4group, 2019. Fonte: Academicjournals, 2019. Fonte: Clube de finanças, 2019.
  • 32.  Simplicidade de execução: clareza e objetividade;  Não apresentar erros sistemáticos: demarcação de parcelas e blocos;  Ter alta precisão: baixo erro experimental - conclusões de confiabilidade;  Ser exato: dados coletados próximos aos valores verdadeiros;  Fornecer resultados amplos: conclusões que beneficiem os agricultores no espaço e no tempo. Experimento de qualidade 32
  • 33.  Experimentos de campo: Podem ser... 33 Fonte: GEAGRA, 2019. Fonte: GEAGRA, 2017.
  • 34.  Experimentos de laboratório: 34 Fonte: Depositphotos, 2019.
  • 35.  Experimentos em casa de vegetação: 35 Fonte: Gonçalves, 2015.
  • 36. Unindo conhecimento em prol Rosana Alves Gonçalves rosa_nation@hotmail.com Obrigada!