O documento discute conceitos fundamentais de experimentação agrícola e estatística, incluindo definições de experimentos, fatores, tratamentos, variáveis de resposta, delineamentos experimentais, e qualidade de experimentos. O objetivo é fornecer uma introdução geral aos princípios básicos da experimentação científica em agricultura.
2. Definições: experimentação e estatística;
Conceitos fundamentais;
Princípios básicos da experimentação;
Planejamento de experimentos;
Experimento de qualidade.
Sumário
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3. Controle de causas para se medir efeitos;
Regras e métodos - estudo e realização de experimentos, seu
planejamento, execução, análise de dados obtidos (condições
controladas) e interpretação.
Experimentação
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4. Estudo dos métodos científicos de coleta, processamento e
análise de dados, assim como das formas pelas quais
conclusões podem ser obtidas a partir da análise destes dados.
Estatística
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Experimentação
Ciência
Estatística
Esquematização: Gonçalves, 2019.
5. Experimento ou ensaio: trabalho previamente planejado,
que segue princípios básicos e no que se faz a comparação
de tratamentos;
Obter novos fatos ou confirmar/rejeitar resultados de
experimentos prévios.
Conceitos fundamentais
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7. São as suposições que o pesquisador formula acerca de um
determinado parâmetro de uma variável;
Quando estamos realizando um experimento de competição
de híbridos de milho para verificar se um é melhor do que o
outro com relação à produção, a hipótese a ser formulada é:
Hipótese
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NÃO EXISTE DIFERENÇAS ENTRE AS PRODUTIVIDADES
8. Fator: uma causa que provoca um efeito.
Para avaliar o efeito de um fator - variar seus níveis no
experimento.
Ex.: Fator = adubação
Conceitos fundamentais
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Níveis: sem x com
Níveis: sem; mineral; orgânica...
9. Tratamento: cada procedimento ou variação de um fator a ser
estudado em um experimento e comparado com outros.
Podem ser:
Qualitativos: tipos ou formas - adubos, variedades, herbicidas...
Quantitativos: valores ou índices - doses, espaçamentos...
Conceitos fundamentais
9
Ex.: Trat. 1: Variedade A sem adubação; Trat. 2: Variedade A com adubação;
Trat. 3: Variedade B sem adubação; Trat. 4: Variedade B com adubação
• Controle.
10. Variável resposta: atributo de interesse, sujeito a variação.
Dados ou observações.
Quantitativas: altura e diâmetro (10cm, 20cm, 30cm);
Qualitativas: presença ou ausência de doenças.
Dado ou observação: manifestação ou expressão das
variáveis respostas nas unidades experimentais (reflete o
efeito dos tratamentos).
Conceitos
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11. Unidade experimental ou parcela: unidade de material que
recebe um tratamento no experimento, e que deve refletir o
efeito deste tratamento;
Bordadura: porção da parcela desconsiderada no momento
de tomar os dados (proteção do ensaio);
Área útil: porção da parcela considerada.
Conceitos fundamentais
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12. Garantir expressão fiel do tratamento aplicado na parcela;
Reduzir efeitos de competição (parcela vizinha);
Depende do tipo de tratamento e da variável resposta sob
observação.
Área útil
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13. Conjunto de parcelas homogêneas;
Controle de heterogeneidade do experimento - nem sempre
necessário.
Bloco
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Variações:
Premeditada - introduzida pelo pesquisador para
comparações;
Externa - não intencionais de causas conhecidas. Ex.:
variações de temperatura e umidade;
Acidental - é a de causa desconhecida, de natureza aleatória,
conhecida como erro experimental.
14. Variação ocorrida, por causas não controladas, entre parcelas
igualmente tratadas.
Fontes: falta de uniformidade do ambiente e na aplicação dos
tratamentos e tratos culturais; falta de critérios para a tomada
de dados.
Consequências: mascara efeitos; reduz a precisão; perda de
experimentos.
Erro experimental
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15. Proporcionar o controle da variação local;
Dar suporte aos planos ou desenhos experimentais básicos;
Garantir validade à análise estatística básica dos
experimentos.
Princípios básicos
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16. Corresponde ao número de vezes que o tratamento aparece
no experimento. Estima o erro experimental e aumenta a
precisão do experimento.
Repetição
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*Pode ser no mesmo local e momento, mas pode ser em vários
ambientes (mais amplo).
Esquematização: João Batista.
17. Dificuldade de se detectar diferenças pequenas com baixo
número de repetições.
É sempre desejável que o experimento tenha um grande
número de repetições;
Depende do número de tratamentos sob teste - pelo menos 20
parcelas;
Na prática, o número de repetições é limitado pelos recursos
disponíveis.
Repetição
17
18. Distribuição aleatória dos tratamentos nas parcelas, de modo
que cada um tenha a mesma chance de ocupar qualquer
parcela na área experimental.
Casualização
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Esquematização: João Batista.
19. É usado quando as parcelas apresentam diferenças entre si.
Assim faz-se necessário o agrupamento das parcelas
homogêneas em blocos. A variação entre blocos deve ser a
menor possível.
Controle local
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Esquematização: Levandowski, 2019.
Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
Bloco 4
20. Identificação de um problema;
Escolha dos fatores e seus níveis;
Forma, quantidade e tamanho das parcelas;
Variáveis resposta;
Escolha do delineamento experimental.
Planejamento
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21. Plano utilizado para realizar o experimento; implica na
maneira como os diferentes tratamentos deverão ser
distribuídos nas unidades experimentais.
Tipos:
Inteiramente casualizado;
Blocos ao acaso;
Quadrado latino.
Delineamento experimental
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22. Os tratamentos são designados às unidades sem qualquer
restrição, e este experimento só pode ser conduzido quando
as unidades são similares. Só leva em conta dois princípios
da experimentação: repetição e casualização.
DIC
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Esquematização: Embrapa, 2012.
23. Vantagens:
Qualquer número de tratamentos ou de repetições pode ser
usado;
O número de repetições pode variar de um tratamento para
outro;
A análise estatística é a mais simples;
Desvantagens:
Exige homogeneidade total das condições experimentais;
Conduz a estimativas elevadas do erro experimental.
DIC
23
24. Controle local é representado pelos blocos. Dentro de cada
bloco os tratamentos são atribuídos às parcelas
aleatoriamente. O bloco deve conter todos os tratamentos.
DBC
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Esquematização: Levandowski, 2019.
25. Vantagens:
A perda total de um ou mais blocos ou de um ou mais
tratamentos em nada dificulta a análise estatística;
Conduz a estimativa menos elevada do erro experimental;
Permite dentro de certos limites, utilizar qualquer número de
tratamentos, e de blocos;
Controla a heterogeneidade do ambiente onde o experimento é
conduzido.
DBC
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27. Controlam duas causas de variação, têm dois tipos de blocos;
Existem blocos em “colunas” e em “linhas”;
Os tratamentos são sorteados, mas cada tratamento só deve
aparecer uma vez em cada “coluna” e uma vez em cada
“linha”.
DQL
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B A C
A C B
C B A
Desnível
da
área
Tipos de solo
Esquematização: Gonçalves, 2019.
32. Simplicidade de execução: clareza e objetividade;
Não apresentar erros sistemáticos: demarcação de parcelas e
blocos;
Ter alta precisão: baixo erro experimental - conclusões de
confiabilidade;
Ser exato: dados coletados próximos aos valores verdadeiros;
Fornecer resultados amplos: conclusões que beneficiem os
agricultores no espaço e no tempo.
Experimento de qualidade
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33. Experimentos de campo:
Podem ser...
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Fonte: GEAGRA, 2019.
Fonte: GEAGRA, 2017.