Este boletim da Associação Fraternitas Movimento discute a esperança como um antídoto contra as crises. Apresenta um convite para participar no 33o Encontro Nacional da Fraternitas que irá falar sobre a esperança com base na Bíblia. Também lista livros recentemente publicados por associados da Fraternitas, incluindo um livro sobre a história da Associação Lavrense de Apoio ao Diminuído Intelectual.
O encontro nacional da Fraternitas teve como tema "Como ser cristão e Igreja hoje" e foi orientado pelo biblista Dr. Artur Cunha Oliveira. Os participantes refletiram sobre como viver e testemunhar Jesus Cristo no mundo moderno de forma mais humanista e sobre como a Igreja pode interagir melhor com a sociedade. O encontro enfatizou a necessidade de definir a essência do cristianismo e mostrar o rosto humano de Jesus, livre de interpretações do passado.
1) O documento discute a importância da conversão e ressurreição durante a Quaresma e como o encontro anual da Fraternitas irá ajudar nessa jornada espiritual.
2) Pede que mais de uma lista de candidatos se apresente para a nova direção para permitir uma escolha real entre diferentes visões.
3) Reflete sobre como a atual direção serviu nos últimos três anos, mas agora é hora de novos líderes assumirem com novas ideias e energia.
Este documento discute o futuro da associação Fraternitas Movimento, expressando preocupação com o envelhecimento dos membros e falta de novos associados. Também homenageia o Padre Filipe de Figueiredo, fundador da associação, e apresenta o livro "Uma Vida ao Serviço dos Outros" em sua memória.
Este boletim da Fraternitas Movimento apresenta:
1) A nova direção eleita no Encontro Nacional de Abril de 2011 com Fernando Jorge Félix Ferreira como Presidente.
2) A memória de Luís António Gouveia, um dos primeiros sócios que ajudou a recolher a história do movimento.
3) O 18o Encontro Nacional teve como tema a Exortação Apostólica "Verbum Domini" sobre a Palavra de Deus.
Primeira década da nossa Fraternitas
1) A Fraternitas celebra o seu 10o aniversário, recordando o fundador Cónego Filipe de Figueiredo e reconhecendo o papel das esposas dos padres como membros da Igreja.
2) Os encontros anuais da Fraternitas proporcionam momentos de aprendizagem, reflexão teológica e oração comunitária.
3) A Fraternitas continua a crescer e a desempenhar um papel importante na Igreja portuguesa como associação
O documento apresenta uma homilia proferida pelo padre Hans Küng por ocasião das suas bodas de ouro sacerdotais. Na homilia, ele aborda seis questões sobre o sacerdócio católico: 1) Pode-se ser padre só a prazo? 2) Pode-se ser padre apenas como segunda profissão? 3) Pode-se ser sacerdote também como homem do mundo? 4) Pode-se ser padre sem autorização para ensinar? 5) Só o celibatário é que pode ser padre? 6) Só o home
1) O artigo discute o colapso da Ponte Hintz Ribeiro em Entre-os-Rios há 4 anos, questionando se os responsáveis não viram os sinais de fragilidade da ponte.
2) Aponta que as causas foram atribuídas a fatores naturais, mas questiona a responsabilidade daqueles que deviam zelar pela conservação da ponte.
3) Reflete sobre como as pessoas só veem o que lhes interessa e não olham para problemas que não são "importantes".
1) O documento descreve um retiro para padres casados há dez anos em Fátima, onde os participantes compartilharam suas experiências e decidiram formar um movimento chamado Fraternitas.
2) O movimento Fraternitas foi oficialmente aprovado pela Conferência Episcopal Portuguesa em 2000, com o objetivo de promover a fraternidade entre os membros e permanecer "em Igreja".
3) O documento celebra o trabalho dos fundadores do movimento, Cónego Filipe de Figueiredo e Prof. Dr. João Sim
O encontro nacional da Fraternitas teve como tema "Como ser cristão e Igreja hoje" e foi orientado pelo biblista Dr. Artur Cunha Oliveira. Os participantes refletiram sobre como viver e testemunhar Jesus Cristo no mundo moderno de forma mais humanista e sobre como a Igreja pode interagir melhor com a sociedade. O encontro enfatizou a necessidade de definir a essência do cristianismo e mostrar o rosto humano de Jesus, livre de interpretações do passado.
1) O documento discute a importância da conversão e ressurreição durante a Quaresma e como o encontro anual da Fraternitas irá ajudar nessa jornada espiritual.
2) Pede que mais de uma lista de candidatos se apresente para a nova direção para permitir uma escolha real entre diferentes visões.
3) Reflete sobre como a atual direção serviu nos últimos três anos, mas agora é hora de novos líderes assumirem com novas ideias e energia.
Este documento discute o futuro da associação Fraternitas Movimento, expressando preocupação com o envelhecimento dos membros e falta de novos associados. Também homenageia o Padre Filipe de Figueiredo, fundador da associação, e apresenta o livro "Uma Vida ao Serviço dos Outros" em sua memória.
Este boletim da Fraternitas Movimento apresenta:
1) A nova direção eleita no Encontro Nacional de Abril de 2011 com Fernando Jorge Félix Ferreira como Presidente.
2) A memória de Luís António Gouveia, um dos primeiros sócios que ajudou a recolher a história do movimento.
3) O 18o Encontro Nacional teve como tema a Exortação Apostólica "Verbum Domini" sobre a Palavra de Deus.
Primeira década da nossa Fraternitas
1) A Fraternitas celebra o seu 10o aniversário, recordando o fundador Cónego Filipe de Figueiredo e reconhecendo o papel das esposas dos padres como membros da Igreja.
2) Os encontros anuais da Fraternitas proporcionam momentos de aprendizagem, reflexão teológica e oração comunitária.
3) A Fraternitas continua a crescer e a desempenhar um papel importante na Igreja portuguesa como associação
O documento apresenta uma homilia proferida pelo padre Hans Küng por ocasião das suas bodas de ouro sacerdotais. Na homilia, ele aborda seis questões sobre o sacerdócio católico: 1) Pode-se ser padre só a prazo? 2) Pode-se ser padre apenas como segunda profissão? 3) Pode-se ser sacerdote também como homem do mundo? 4) Pode-se ser padre sem autorização para ensinar? 5) Só o celibatário é que pode ser padre? 6) Só o home
1) O artigo discute o colapso da Ponte Hintz Ribeiro em Entre-os-Rios há 4 anos, questionando se os responsáveis não viram os sinais de fragilidade da ponte.
2) Aponta que as causas foram atribuídas a fatores naturais, mas questiona a responsabilidade daqueles que deviam zelar pela conservação da ponte.
3) Reflete sobre como as pessoas só veem o que lhes interessa e não olham para problemas que não são "importantes".
1) O documento descreve um retiro para padres casados há dez anos em Fátima, onde os participantes compartilharam suas experiências e decidiram formar um movimento chamado Fraternitas.
2) O movimento Fraternitas foi oficialmente aprovado pela Conferência Episcopal Portuguesa em 2000, com o objetivo de promover a fraternidade entre os membros e permanecer "em Igreja".
3) O documento celebra o trabalho dos fundadores do movimento, Cónego Filipe de Figueiredo e Prof. Dr. João Sim
1) O documento discute a passagem de liderança na Associação Fraternitas e agradece aos líderes anteriores.
2) É feita uma reflexão sobre a crise de vocações sacerdotais e a decisão de alguns padres pedirem dispensa do celibato.
3) A Associação Fraternitas tem trabalhado para apoiar padres nessa situação e refletir sobre as causas por trás do abandono do sacerdócio.
Vinde Espírito Santo e renovareis a face da Terra. O documento discute a necessidade de renovação na Fraternitas através da invocação do Espírito Santo e da participação de todos os membros, sugerindo que múltiplas listas sejam apresentadas para as próximas eleições.
1) O bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, acolheu 17 padres que foram dispensados do ministério ordenado, a maioria dos quais pediu a dispensa para se casar.
2) D. Ilídio convidou os padres dispensados para um encontro fraterno para partilharem experiências e refletirem sobre a Igreja e a sociedade.
3) No encontro, os padres falaram sobre suas vidas e experiências ministeriais de forma descontraída e amigável.
1) O documento discute a possibilidade de realizar um referendo na Igreja Católica sobre o celibato obrigatório dos padres e a ordenação de mulheres.
2) Alguns acham que a maioria dos católicos votaria a favor do celibato obrigatório, mas o autor não concorda e acredita que um referendo poderia fornecer conclusões úteis para o futuro da Igreja.
3) O autor defende que a Igreja Católica deveria ser mais aberta às necessidades do tempo atual, em vez de esper
1) O documento discute a crise na Igreja Católica na Alemanha após casos de abuso sexual por padres virem à tona.
2) 143 teólogos alemães, suíços e austríacos assinaram um manifesto pedindo diálogo aberto e reformas profundas na Igreja.
3) Os teólogos acreditam que apenas através de comunicação aberta a Igreja poderá reconquistar a confiança dos fiéis.
1) O documento discute sinais de esperança na Igreja, incluindo uma celebração em Fátima e uma reportagem sobre o celibato sacerdotal.
2) Homenageia Alberto Machado, membro falecido da Fraternitas, e descreve seu compromisso espiritual.
3) Comenta sobre novas responsabilidades assumidas no hospital e a importância de viver na esperança durante a Páscoa.
1) O documento apresenta resumos de livros publicados por associados da Fraternitas em 2011, incluindo títulos, autores e breves descrições das obras.
2) É feito um apelo para que os associados levem detalhes sobre suas publicações aos Encontros Nacionais da Fraternitas para fins de divulgação.
3) O texto reflete sobre a importância da memória histórica e da solidariedade cristã para a construção de um futuro de esperança.
O documento apresenta informações sobre encontros da Fraternitas Movimento, incluindo o 45o e 46o Encontro Nacional, com ênfase nas reflexões e participantes. Também lista associados que faleceram desde Março de 2019, destacando sua contribuição para a construção do Reino de Deus na Terra. Por fim, o editor se desculpa pela falta de publicação do boletim nos últimos dois anos devido a problemas pessoais.
1) O documento relata sobre o retiro realizado pela Fraternitas em Fátima nos dias 27, 28 e 29 de Novembro, que foi um sucesso tanto espiritualmente quanto pelo ambiente criado.
2) Celebra-se os 10 anos do boletim Espiral, publicado desde Dezembro de 1999, que permite a Fraternitas continuar seu trabalho de servir à Igreja.
3) A Fraternitas tem recebido cobertura na mídia, com entrevistas sobre seu trabalho, o que é visto como positivo apesar de possíveis distorções.
O documento discute a renovação da Associação Fraternitas Movimento. Apresenta planos para uma Assembleia Geral Extraordinária em outubro para definir os próximos anos da organização, incluindo a eleição de novos líderes. Também resume discussões anteriores sobre a necessidade de revisar os estatutos e as finanças da associação.
Este boletim da associação Fraternitas Movimento discute três tópicos principais: 1) a importância do amor na Igreja e na sociedade; 2) livros publicados por membros da associação entre 2006-2008; 3) o próximo Encontro Nacional em Fátima sobre o papel das mulheres na Igreja.
1) O documento discute a situação dos padres que deixaram o sacerdócio para casar e como eles se organizaram para se apoiarem mutuamente e refletirem sobre seu papel na Igreja.
2) Argumenta-se que o celibato não é essencial para o sacerdócio e que a tradição do sacerdócio casado é válida, e que padres casados poderiam preencher lacunas ministeriais.
3) Reflete-se também sobre como a crise de vocações obriga a hierarquia a recorrer mais aos
1) A Assembleia Geral Extraordinária da Associação Fraternitas Movimento debateu a passagem da associação para um movimento, mas manteve a personalidade jurídica como associação.
2) Foi votado que a Fraternitas passe a ser denominada e gerida como Movimento, mas mantendo a personalidade jurídica como Associação.
3) Novos encontros regionais serão realizados para encontrar novos líderes para o movimento e eleger novos órgãos sociais.
1) O texto discute as raízes do fanatismo islâmico, afirmando que não estão ligadas aos conflitos atuais e sim a uma "guerra religiosa" ou "jihad" contra os infiéis do Ocidente;
2) O autor relata uma conversa com um taxista muçulmano que elogiava o fanatismo do Ayatollah Khomeini e via o Ocidente como corrompido e o Islão como o futuro;
3) Contudo, o autor adverte que não se pode fazer juízos globais sobre todos os muçul
O Papa Francisco é eleito como novo líder da Igreja Católica. Ele é humilde e próximo das pessoas, optando por viver de forma simples. Seu nome homenageia São Francisco de Assis, conhecido pela dedicação aos pobres. O pensamento do Papa enfatiza a defesa da vida, condena a exploração humana e promove a educação com harmonia.
O documento descreve um encontro anual da Fraternitas em Fátima, Portugal. Primeiro, resume que o encontro foi mais interativo do que nos anos anteriores, com discussões em pequenos grupos sobre temas como a atitude do movimento em relação à Igreja e sua natureza e missão. Segundo, relata uma conversa com D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas, que enfatizou a necessidade de estar na Igreja e no mundo, cuidando dos pobres. Terceiro, o autor acredita que o encontro foi
Três frases ou menos:
1) O autor sonha com um cartaz pedindo ao Papa Bento XVI que acabe com o celibato obrigatório dos padres e permita o sacerdócio feminino.
2) Ele descreve sua experiência assistindo à visita do Papa em Portugal, notando a distância que manteve por princípios de fé e respeito às instituições.
3) O texto também relata encontros da associação Fraternitas e notícias sobre padres dispensados.
O documento resume o 32o Encontro Nacional da Fraternitas em Fátima, que teve como tema a presença e ação das mulheres na Igreja. O encontro contou com apresentações de Artur Oliveira sobre Maria Madalena e de Ana Vicente sobre a necessidade de uma estrutura eclesiástica menos hierarquizada e que permita maior envolvimento de todos os fiéis, incluindo das mulheres. O documento defende que a Igreja deve atualizar sua mensagem para os tempos modernos e ser mais inclusiva.
Este documento resume as discussões de um encontro sobre as mudanças na sociedade e na Igreja em relação às mulheres. No que diz respeito à sociedade, destacam-se as mudanças no acesso à educação, no espaço doméstico e no modelo de conjugalidade. Na Igreja, embora tenham ocorrido algumas mudanças, ainda há discriminação contra as mulheres e falta representação feminina nos cargos hierárquicos.
As 3 frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento relata sobre o primeiro Congresso de antigos alunos dos seminários em Portugal, que reuniu cerca de 300 participantes.
2) Durante o congresso, houve painéis temáticos sobre a memória e futuro dos seminários, assim como momentos de oração e atividades culturais.
3) O movimento Fraternitas esteve presente no congresso com 41 sócios e contribuiu para divulgar sua associação e perspectiva sobre a Igreja.
Este boletim discute a Missa Tridentina e a Summorum Pontificum. A Missa Tridentina é criticada por ser em latim e ter o sacerdote de costas para a assembleia. A Summorum Pontificum é questionada por não respeitar as normas do Vaticano II. O texto também reflete sobre o Ano Sacerdotal e o papel dos sacerdotes de servir com simplicidade e compreensão.
1) O documento discute a passagem de liderança na Associação Fraternitas e agradece aos líderes anteriores.
2) É feita uma reflexão sobre a crise de vocações sacerdotais e a decisão de alguns padres pedirem dispensa do celibato.
3) A Associação Fraternitas tem trabalhado para apoiar padres nessa situação e refletir sobre as causas por trás do abandono do sacerdócio.
Vinde Espírito Santo e renovareis a face da Terra. O documento discute a necessidade de renovação na Fraternitas através da invocação do Espírito Santo e da participação de todos os membros, sugerindo que múltiplas listas sejam apresentadas para as próximas eleições.
1) O bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, acolheu 17 padres que foram dispensados do ministério ordenado, a maioria dos quais pediu a dispensa para se casar.
2) D. Ilídio convidou os padres dispensados para um encontro fraterno para partilharem experiências e refletirem sobre a Igreja e a sociedade.
3) No encontro, os padres falaram sobre suas vidas e experiências ministeriais de forma descontraída e amigável.
1) O documento discute a possibilidade de realizar um referendo na Igreja Católica sobre o celibato obrigatório dos padres e a ordenação de mulheres.
2) Alguns acham que a maioria dos católicos votaria a favor do celibato obrigatório, mas o autor não concorda e acredita que um referendo poderia fornecer conclusões úteis para o futuro da Igreja.
3) O autor defende que a Igreja Católica deveria ser mais aberta às necessidades do tempo atual, em vez de esper
1) O documento discute a crise na Igreja Católica na Alemanha após casos de abuso sexual por padres virem à tona.
2) 143 teólogos alemães, suíços e austríacos assinaram um manifesto pedindo diálogo aberto e reformas profundas na Igreja.
3) Os teólogos acreditam que apenas através de comunicação aberta a Igreja poderá reconquistar a confiança dos fiéis.
1) O documento discute sinais de esperança na Igreja, incluindo uma celebração em Fátima e uma reportagem sobre o celibato sacerdotal.
2) Homenageia Alberto Machado, membro falecido da Fraternitas, e descreve seu compromisso espiritual.
3) Comenta sobre novas responsabilidades assumidas no hospital e a importância de viver na esperança durante a Páscoa.
1) O documento apresenta resumos de livros publicados por associados da Fraternitas em 2011, incluindo títulos, autores e breves descrições das obras.
2) É feito um apelo para que os associados levem detalhes sobre suas publicações aos Encontros Nacionais da Fraternitas para fins de divulgação.
3) O texto reflete sobre a importância da memória histórica e da solidariedade cristã para a construção de um futuro de esperança.
O documento apresenta informações sobre encontros da Fraternitas Movimento, incluindo o 45o e 46o Encontro Nacional, com ênfase nas reflexões e participantes. Também lista associados que faleceram desde Março de 2019, destacando sua contribuição para a construção do Reino de Deus na Terra. Por fim, o editor se desculpa pela falta de publicação do boletim nos últimos dois anos devido a problemas pessoais.
1) O documento relata sobre o retiro realizado pela Fraternitas em Fátima nos dias 27, 28 e 29 de Novembro, que foi um sucesso tanto espiritualmente quanto pelo ambiente criado.
2) Celebra-se os 10 anos do boletim Espiral, publicado desde Dezembro de 1999, que permite a Fraternitas continuar seu trabalho de servir à Igreja.
3) A Fraternitas tem recebido cobertura na mídia, com entrevistas sobre seu trabalho, o que é visto como positivo apesar de possíveis distorções.
O documento discute a renovação da Associação Fraternitas Movimento. Apresenta planos para uma Assembleia Geral Extraordinária em outubro para definir os próximos anos da organização, incluindo a eleição de novos líderes. Também resume discussões anteriores sobre a necessidade de revisar os estatutos e as finanças da associação.
Este boletim da associação Fraternitas Movimento discute três tópicos principais: 1) a importância do amor na Igreja e na sociedade; 2) livros publicados por membros da associação entre 2006-2008; 3) o próximo Encontro Nacional em Fátima sobre o papel das mulheres na Igreja.
1) O documento discute a situação dos padres que deixaram o sacerdócio para casar e como eles se organizaram para se apoiarem mutuamente e refletirem sobre seu papel na Igreja.
2) Argumenta-se que o celibato não é essencial para o sacerdócio e que a tradição do sacerdócio casado é válida, e que padres casados poderiam preencher lacunas ministeriais.
3) Reflete-se também sobre como a crise de vocações obriga a hierarquia a recorrer mais aos
1) A Assembleia Geral Extraordinária da Associação Fraternitas Movimento debateu a passagem da associação para um movimento, mas manteve a personalidade jurídica como associação.
2) Foi votado que a Fraternitas passe a ser denominada e gerida como Movimento, mas mantendo a personalidade jurídica como Associação.
3) Novos encontros regionais serão realizados para encontrar novos líderes para o movimento e eleger novos órgãos sociais.
1) O texto discute as raízes do fanatismo islâmico, afirmando que não estão ligadas aos conflitos atuais e sim a uma "guerra religiosa" ou "jihad" contra os infiéis do Ocidente;
2) O autor relata uma conversa com um taxista muçulmano que elogiava o fanatismo do Ayatollah Khomeini e via o Ocidente como corrompido e o Islão como o futuro;
3) Contudo, o autor adverte que não se pode fazer juízos globais sobre todos os muçul
O Papa Francisco é eleito como novo líder da Igreja Católica. Ele é humilde e próximo das pessoas, optando por viver de forma simples. Seu nome homenageia São Francisco de Assis, conhecido pela dedicação aos pobres. O pensamento do Papa enfatiza a defesa da vida, condena a exploração humana e promove a educação com harmonia.
O documento descreve um encontro anual da Fraternitas em Fátima, Portugal. Primeiro, resume que o encontro foi mais interativo do que nos anos anteriores, com discussões em pequenos grupos sobre temas como a atitude do movimento em relação à Igreja e sua natureza e missão. Segundo, relata uma conversa com D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas, que enfatizou a necessidade de estar na Igreja e no mundo, cuidando dos pobres. Terceiro, o autor acredita que o encontro foi
Três frases ou menos:
1) O autor sonha com um cartaz pedindo ao Papa Bento XVI que acabe com o celibato obrigatório dos padres e permita o sacerdócio feminino.
2) Ele descreve sua experiência assistindo à visita do Papa em Portugal, notando a distância que manteve por princípios de fé e respeito às instituições.
3) O texto também relata encontros da associação Fraternitas e notícias sobre padres dispensados.
O documento resume o 32o Encontro Nacional da Fraternitas em Fátima, que teve como tema a presença e ação das mulheres na Igreja. O encontro contou com apresentações de Artur Oliveira sobre Maria Madalena e de Ana Vicente sobre a necessidade de uma estrutura eclesiástica menos hierarquizada e que permita maior envolvimento de todos os fiéis, incluindo das mulheres. O documento defende que a Igreja deve atualizar sua mensagem para os tempos modernos e ser mais inclusiva.
Este documento resume as discussões de um encontro sobre as mudanças na sociedade e na Igreja em relação às mulheres. No que diz respeito à sociedade, destacam-se as mudanças no acesso à educação, no espaço doméstico e no modelo de conjugalidade. Na Igreja, embora tenham ocorrido algumas mudanças, ainda há discriminação contra as mulheres e falta representação feminina nos cargos hierárquicos.
As 3 frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento relata sobre o primeiro Congresso de antigos alunos dos seminários em Portugal, que reuniu cerca de 300 participantes.
2) Durante o congresso, houve painéis temáticos sobre a memória e futuro dos seminários, assim como momentos de oração e atividades culturais.
3) O movimento Fraternitas esteve presente no congresso com 41 sócios e contribuiu para divulgar sua associação e perspectiva sobre a Igreja.
Este boletim discute a Missa Tridentina e a Summorum Pontificum. A Missa Tridentina é criticada por ser em latim e ter o sacerdote de costas para a assembleia. A Summorum Pontificum é questionada por não respeitar as normas do Vaticano II. O texto também reflete sobre o Ano Sacerdotal e o papel dos sacerdotes de servir com simplicidade e compreensão.
1) O artigo discute a importância da liberdade dentro da Igreja e a necessidade de tolerância em relação a diferentes ideias e teologias.
2) O caso do teólogo Jon Sobrino é mencionado, que teve suas ideias questionadas pela Igreja, mas se recusou a aceitar a notificação, mostrando como a Igreja ainda persegue teólogos.
3) A Igreja deve ser um exemplo de liberdade, permitindo diversidade em ritos, línguas, estruturas e teologias, mantendo a unidade nos aspectos
1) O documento descreve a reunião de bispos e padres latino-americanos em 1976 na cidade de Riobamba no Equador para discutir a Teologia da Libertação, que foi interrompida violentamente pela polícia.
2) Fernando Lugo, um jovem seminarista paraguaio na época, foi inspirado pelos ensinamentos da Teologia da Libertação e suas lutas a favor dos pobres e oprimidos.
3) As conferências de Medellin em 1968 e Puebla em 1978 defenderam a Teologia da Libertação, enquanto
1) O Encontro Nacional da Fraternitas em Fátima teve como tema "Fraternitas - fragilidade e força do nosso Movimento" e contou com ampla participação e debates sobre os desafios da organização.
2) A Fraternitas descobriu sua força nas próprias fragilidades e na vocação de servir aos outros, como Jesus ensinou.
3) A Fraternitas serve através de suas ações em hospitais, bancos de alimentos, junto a ciganos, drogados e idosos entre outras atividades.
O documento é um poema satírico que parodia os cruzados medievais e os modernos defensores da democracia e da liberdade.
Em tom irónico, celebra a imposição da liberdade e democracia através da força militar, referindo-se aos bombardeamentos, infantaria e artilharia. Defende a submissão dos povos, mesmo contra a sua vontade, afirmando que só assim serão felizes. Critica a definição dos "tiranos" por parte dos que impõem a sua vontade através da
O documento descreve o mais recente encontro da Fraternitas em Évora, Portugal. Foi uma reunião positiva que contou com a presença do novo assistente espiritual Padre Saldanha. O documento também homenageia o fundador da Fraternitas, Cónego Filipe Figueiredo, e discute casos de alguns membros que conciliam seus deveres familiares e religiosos.
Este boletim discute a importância da verdade e da misericórdia na Igreja. Afirma que enquanto a verdade liberta, é a misericórdia que salva. Cita o Papa Francisco defendendo que a Igreja deve proclamar a misericórdia de Deus e chamar todos à conversão e salvação.
Este boletim da Fraternitas discute o celibato dos padres, apresentando perspectivas a favor e contra a obrigatoriedade do celibato. Relata o testemunho de uma filha de um padre casado e noticias de nascimentos. Anuncia também o próximo encontro de formação sobre os ministérios.
O documento relata sobre o X Encontro Nacional da Associação Fraternitas Movimento, onde se discutiu sobre a Nova Evangelização e novos caminhos para a Igreja. Também fala sobre a necessidade da Igreja se adaptar aos tempos modernos e escutar mais a realidade social, ao invés de se apegar apenas à tradição. Por fim, resume brevemente alguns pontos abordados em encontros regionais da associação.
O documento resume um congresso internacional sobre padres em comunidades adultas, realizado em Madri. A Fraternitas esteve representada no evento, que ofereceu reflexões valiosas sobre a maturidade das comunidades e o papel dos padres nelas. O texto defende que as comunidades devem ser protagonistas de sua fé e encontrar respostas para os desafios atuais na luz do Evangelho.
1) O documento relata sobre o 39o Encontro Nacional da Fraternitas, que teve como objetivo revisar os estatutos da associação.
2) A Fraternitas celebrou 20 anos de existência "passo a passo", desde a iniciativa do cónego Filipe, que percebeu a realidade dos "presbíteros que casaram".
3) O II Encontro dos Presbíteros Casados reuniu-se na Casa de Vilar, no Porto, e contou com a presença do bispo D. António dos Santos
O documento descreve o lançamento de um livro sobre a história da Associação Lavrense de Apoio ao Diminuído Intelectual (ALADI) para comemorar seus 25 anos. O autor, Boaventura Santos Silveira, foi convidado pelo presidente da ALADI para escrever a obra dividida em três fases, desde a gênese até os dias atuais, com o objetivo de perpetuar a história da instituição. Além disso, são anunciados outros livros publicados por associados da Fraternitas.
O artigo discute a base de cálculo dos emolumentos devidos em atos notariais e de registro de doações de imóveis situados em São Paulo. Defende que o valor atribuído pelo município paulistano para fins de ITBI pode ser utilizado como base de cálculo, desde que seja o maior entre os parâmetros previstos em lei, que são: o valor da transação declarado pelas partes, o valor tributário do imóvel e o preço de mercado apurado em laudo.
09. comece caridade no mundo jovem - 11 e 12.2011comece
O artigo discute a caridade no contexto do Natal e como os jovens podem praticá-la. Membros de um movimento espírita se uniram em oração para o rápido restabelecimento de um orador espírita que sofreu um AVC. O texto também resume as atividades de uma mocidade espírita e destaca a importância da caridade, amor e disciplina para o bom trabalho de uma mocidade.
O documento resume o 33o Encontro Nacional da Fraternitas Movimento, que teve como tema "A esperança como fio condutor na narrativa bíblica". O encontro contou com momentos de oração, apresentações sobre esperança e fé, e momentos de comunhão entre os participantes. Foi destacada a colaboração da comunidade local na organização do evento.
O documento resume:
1) A visita de Divaldo Franco em Santa Maria no dia 17 de outubro para uma palestra no Ginásio do Regimento Mallet.
2) A realização da XXV CONJERGS em Itaara de 18 a 19 de outubro.
3) Uma entrevista com Almerinda Terezinha Medeiros de Souza sobre seu envolvimento com o Espiritismo.
O documento discute o papel dos jovens no Movimento Espírita, enfatizando a importância de ir além do discipulado cristão e contribuir ativamente com o trabalho no centro espírita frequentado ou em outros. Também convida os leitores a participarem de dois eventos de arte espírita que ocorrerão em Caucaia e no Hospital Nosso Lar.
1) O documento discute como viver a Quaresma de 2013, enfatizando a reconciliação, jejum, oração e esmola.
2) Apresenta a Campanha da Fraternidade de 2013, que terá como tema "Fraternidade e Juventude".
3) Traz uma mensagem de Dom Pedro Brito aos Institutos Seculares, destacando a importância da vida consagrada secular.
1) O documento discute como viver a Quaresma de 2013, enfatizando a reconciliação, jejum, oração e esmola.
2) Apresenta a Campanha da Fraternidade de 2013, que terá como tema "Fraternidade e Juventude".
3) Traz uma mensagem de Dom Pedro Brito aos Institutos Seculares, destacando a importância da vida consagrada secular.
O documento discute o Natal de Jesus e a importância de viver seus ensinamentos de paz e fraternidade durante todo o ano. Também destaca o Congresso da Boa Vontade realizado em Maringá e a distribuição de alimentos a famílias carentes pela LBV neste fim de ano.
O documento relata uma comunicação mediúnica sobre as atividades espirituais que ocorreram durante uma palestra de Divaldo Franco em Juiz de Fora. Um espírito descreve ter acompanhado a viagem de Divaldo e tentado causar um acidente, mas foi impedido por guias espirituais. Ele e outros espíritos assistiram projetados a palestra e seminário de Divaldo, reconhecendo seu trabalho e pedindo perdão.
Este documento fornece um resumo de três frases sobre a edição de dezembro/janeiro/fevereiro de 2013 do jornal "Essência da Luz" da Associação Espiritualista Holocêntrica Cultural e Assistencial - Padre Pio de Pietrelcina:
1) O jornal apresenta um grupo da Casa de Padre Pio e destaca a necessidade de sabermos doar com prazer e desprendimento, tomando São Francisco de Assis como exemplo de generosidade.
2) A edição também mostra a ida
1) O documento é a 13a edição do jornal "Essência da Luz" publicado pela Associação Espiritualista Holocêntrica Cultural e Assistencial - Padre Pio de Pietrelcina.
2) A edição destaca as histórias de duas mulheres especiais separadas por quase mil anos: Hildegard Von Bingen e Madeleine Delbrêl.
3) O editorial discute a necessidade de despertar para os novos horizontes e mudanças que o planeta atravessa rumo ao novo Reino do Espírito.
O documento descreve três obras espíritas no Brasil que celebram aniversários em 2022: 1) O Centro Espírita Caminho da Redenção completa 63 anos de trabalho no consolo e divulgação da doutrina espírita; 2) A Sociedade Espírita Fraternidade - SEF completa 30 anos realizando atividades assistenciais e editoriais; 3) A Mansão do Caminho, fundada por Divaldo Franco e Nilson Pereira há 58 anos, presta atendimento a crianças e adultos em situação de vulnerabilidade
Este documento descreve o ritual de adesão à secção pioneiros de um agrupamento escuteiro, incluindo:
1) A chamada e posicionamento dos candidatos;
2) O discurso do chefe de agrupamento sobre o desafio da nova etapa;
3) A promessa dos candidatos de viver os princípios escuteiros;
4) A entrega do lenço e bússola e integração na família pioneiros.
Este documento discute a mediunidade de jovens na Casa Espírita, destacando a experiência da jovem médium Ermance Dufaux no século XIX e a importância de oferecer tarefas auxiliares apropriadas para a idade aos jovens para que valorizem o trabalho na Casa.
A Conferência de São Vicente de Paulo na paróquia de Santa Luzia ajuda cerca de 160 pessoas por mês. Existe há décadas e fornece assistência mensal, embora possa variar dependendo das necessidades financeiras das famílias. A presidente da Conferência, Fátima Gouveia, recebe pedidos de ajuda em sua casa depois das 15h e organiza entrevistas na paróquia para avaliar as necessidades das famílias.
Este documento resume a mensagem da Estreia 2015 da Família Salesiana. Resume três pontos principais:
1) A Estreia celebra o bicentenário do nascimento de Dom Bosco e convida os salesianos a viverem o espírito de Dom Bosco, especialmente com os jovens e para os jovens.
2) Pede que os salesianos sigam o exemplo pastoral de Dom Bosco, lendo os sinais dos tempos e estando próximos dos jovens, especialmente os mais pobres.
3) Celebra a figura de Marg
O documento discute a vida e obra de Joana d'Arc, heroína francesa que liderou as forças francesas contra a Inglaterra na Guerra dos Cem Anos. Detalha seu nascimento em uma família camponesa na França e suas visões divinas que a levaram a convencer o rei Carlos VII a permitir que liderasse o exército francês. Sob seu comando, as forças francesas conquistaram várias vitórias importantes contra os ingleses e conseguiram coroar Carlos VII como rei da França. No
Livro discursos-e-homilias-do-papa-francisco-na-jmjrio2013-em-pdfAdce Perfil
O Papa Francisco visitou o Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Durante sua visita, ele fez discursos de boas-vindas, celebrou missas e encontrou-se com jovens, autoridades e o clero. Um dos principais eventos foi uma missa na Basílica de Aparecida, onde o Papa pediu à Virgem Maria proteção para os jovens e encorajou a manter a esperança, deixar-se surpreender por Deus e viver na alegria.
O Papa Francisco visitou o Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Durante sua visita, ele se dirigiu aos jovens, famílias, autoridades e realizou várias missas e eventos. Um destaque foi sua missa na Basílica de Aparecida, onde enfatizou a importância de três posturas: conservar a esperança, deixar-se surpreender por Deus e viver na alegria.
1) O documento apresenta uma catequese do Papa Francisco sobre a oração, focando no mistério da criação e na história de Bartimeu. 2) O Papa explica que a oração nasce do mistério da própria existência humana e da beleza da criação, e que a fé cristã revela um Deus amoroso que deseja uma relação de confiança e amizade com os seres humanos. 3) A história de Bartimeu é usada como exemplo da perseverança na oração mesmo quando outros tentam silenciar a voz da fé
1) Os bispos portugueses pedem aos delegados do Sínodo que incentivem reformas na Igreja para torná-la mais inclusiva e sinodal, como ordenar ministros casados e dar mais protagonismo às mulheres e pessoas LGBT.
2) Defendem também a revisão do Código de Direito Canónico para descentralizar poder dos clérigos e dar mais voz aos leigos.
3) Esperam que o Sínodo ouça o Espírito Santo e inspire mudanças que ajudem a Igreja a anunciar o evangelho de forma mais
1) A carta é dirigida aos bispos diocesanos e eparquiais antes das Assembleias Continentais do Sínodo 2021-2024.
2) Pede que os bispos continuem o processo sinodal em espírito de escuta mútua e discernimento comum, sem tentar impor agendas ou temas próprios.
3) Defende que o tema atribuído pelo Papa ("Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação, missão") deve ser o foco único das discussões nas Assembleias.
Este boletim discute vários tópicos relacionados à Fraternitas Movimento, incluindo: 1) Encontros virtuais recentes da organização; 2) A assembleia geral de novembro que elegeu novos líderes; 3) Planos futuros de se concentrar em contatos entre membros através de plataformas online.
El documento describe el Movimiento pro Celibato Opcional (Moceop), un grupo surgido en 1977 en Madrid en respuesta al impacto de la secularización de sacerdotes. Moceop cuestiona la ley del celibato obligatorio y propone que sea opcional. A lo largo de 45 años, el grupo ha reflexionado sobre temas eclesiales y apoyado a sacerdotes secularizados y sus familias. Moceop no busca romper con la Iglesia sino renovarla en línea con el Concilio Vaticano II.
Este boletim da Fraternitas Movimento discute encontros virtuais realizados entre Abril de 2021 e Julho de 2022. Inclui referências a falecimentos de membros, poemas, discussões sobre a Igreja e o teólogo Hans Küng.
Este documento é uma coleção de reflexões do Cardeal Martini sobre a oração do Pai Nosso e seu significado para as famílias. Ele discute como os pais podem ajudar as crianças a entender Deus, a importância da confiança na Providência divina, e como nenhum ser humano é perfeito exceto Deus. O objetivo é encorajar as famílias a viver os princípios do Pai Nosso em seu dia a dia.
Este livro conta histórias de sete mulheres negras da Bíblia: Eva, Agar, Betsabeia, a Rainha de Sabá, Maria mãe de Jesus, a Mulher Samaritana e Maria Madalena. Cada história é contada em primeira pessoa e é ilustrada, com o objetivo de apresentar a diversidade de gênero e raça nas narrativas bíblicas.
O documento discute a celebração da Páscoa em meio à pandemia da Covid-19. A pandemia expôs fragilidades humanas e levou a uma reflexão sobre valores como solidariedade. Apesar do medo e incerteza, a fé na ressurreição de Cristo traz confiança e esperança. É preciso iluminar os outros com pequenos gestos de amor durante este tempo difícil.
1. espiral da
ANO xiII -
fraternitas moviment
ternit
N.º
vimento
boletim da associação fraternitas mo vimento
N.º 48 JULHO/SETEMBRO
- JULHO/SETEMBRO de 2012
Esper ança, antídoto contr a as crises
Esperança, antídot contra crises
A
Fernando Félix nossa irmã desolação. - falta de fé, esperança e
amor, básicamente, também faz parte da nossa
T
enho ouvido repetida a vários sócios a palavra vida. A crise dos encontros com as realidades som-
«péssimismo», e sempre associada ao futuro da brias da vida é a coroa da mesma moeda que é a nossa reali-
Fraternitas. Parece que se perdeu com o passar dos dade pessoal.
anos e com o declinar do tempo aquele entusiasmo dos pri- Isto é, a vida tem sonhos, utopias, experiências belas e,
meiros tempos, dos anos em que o Padre Filipe Figueiredo também, medos, monstros e amarguras. E brotam pergun-
andava entre nós, movia corações e congregava pessoas à tas, que podem ser santas ou insidiosas: “Será que valeu a
volta do sonho de reunir os padres dispensados num movi- pena ter entregue a Deus e aos outros o melhor da minha
mento, com as suas mulheres e filhos. vida?... Não foi uma loucura e utopia o que até agora tentei
Todavia, também sabemos que a idade avançada é uma viver?... Que ganhei?... Onde estão os frutos de tanto trabalho
idade madura, caracterizada por determinantes específicos tais e esforço? Os outros perceberam, recolheram e vão dar uso
como interioridade, responsabilidade, sabedoria, e, particu- e continuidade ao que eu fiz?...”
larmente, quando diminuem as forças, abre-se a possibilida-
de de confiar mais nos outros, além de, claro, em Deus. Um meu tio costuma dizer. «Aos 70 anos
Ou seja, à desesperança do pessimismo, haveremos de
contrapor o optimismo da esperança, apoiada na confiança.
faço o mesmo que fazia aos 18. Na altura,
Muitos sócios da Fraternitas já viveram a primeira metade fazia o que podia; agora... também faço o
da vida, outros estão a atravessar a fronteira e são poucos os que posso..»
mais novos.
Os da meia-idade lutam por sobreviver no mundo em
T
odas estas palavras querem ser um convite a parti
tempos de crise. Há muita agitação, por causa, sobretudo, das cipar no nosso 33.º Encontro Nacional da
questões do emprego, das incertezas na economia, da preo- Fraternitas, que se realiza de 5 a 7 de outubro, des-
cupação com o futuro dos filhos e, também, com os sinais ta vez no Norte, em Devesas, Vila Nova de Gaia (ver página
de fraqueza da saúde que começam a manifestar-se. 9 deste jornal). Iremos falar da Esperança, percorrendo a Bí-
Os de idade mais avançada chegaram ao tempo em que o blia, para continuarmos a percorrer os caminhos da nossa
“eu” é obrigado a olhar, não tanto para fora, mas para essa vida e os trajetos do mundo onde nos movemos.
outra realidade, imensa e profunda, de sua vida interior. É a Nas crises de desalento e desesperança, a vida parece per-
idade em que se sente não ter forças para nada, sente-se o dida. As forças, que antes se tinham e que lutavam em nosso
cansaço, fazem-se balanços da vida. E é do eu, contemplativo, favor, vão-se debilitando e acabando. Mas o que não acaba é
que nasce a vontade e disponibilidade para rezar, para dar a experiência do que realmente somos, temos e queremos.
conselho, para encorajar. No meio deste tipo de crise, corre-se o perigo de nos
Em todas as idades há perguntas ainda a precisar de res- distanciarmos de tudo e de todos, de nos isolarmos no nos-
postas, há sentimentos de insegurança pelos caminhos ainda so pequeno mundo, de termos a impressão de que algo mui-
não experimentados, há a incertezas e confuões, tantas vezes to importante se perdeu.
por causa de expetativas frustradas. Perguntemo-nos: «Onde está e o que vale a intimidade
A virtude de viver em sociedade, em pequenas comuni- com Deus, que nos conduziu até aqui?... Onde estão aqueles
dades - como a família, o grupo, a associação, o movimento gestos generosos cheios de “santa loucura”?
- é que a partilha das experiências impede de perder tempos Um meu tio costuma dizer. «Aos 70 anos faço o mesmo
preciosos e montes de energia, quando, cada um, procura que fazia aos 18. Na altura, fazia o que podia; agora... tam-
por si só, as respostas, as vitórias. bém faço o que posso..»
2. 2 espiral
Livros de associados da Fraternitas
editados em 2012 e em 2003-2005
Vamos anunciando as obras lite- Dividi a citada obra em três fases, a taríamos que tal evento ficasse perpetu-
rárias com base nos dados dispo- saber: - 1ª Fase (1980/1987), em que se ado através de um livro, com a história
níveis no secretariado. O critério fala da génese embrionária da ALADI, desta Instituição, com uma certa profun-
tem sido, então, os que vão sendo focando-se figuras que muito fizeram didade e rigor, em que sejam relatadas
publicados recentemente e o por esta Instituição, sensibilizando e di- todas as ocorrências havidas desde a sua
biénio ou o triénio, consoante a
namizando toda a comunidade lavrense conceção até ao presente.”
abundância da produção literária,
“recuando” no tempo. No último e parte da população matosinhense; Após madura reflexão, aceitei “embar-
número, devido à homenagem a - 2ª Fase (1987/1994), período do car” em tão ambiciosa aposta, devido ao
Henrique Maria dos Santos, arranque decisivo e ganhador, com ações objetivo em vista: falar sobre algo que, de
dedicámo-nos “apenas” à sua múltiplas e marcantes, a começar pela uma maneira incontornável, foca e coloca
obra – “ Aventura Feliz”. elaboração, aprovação e publicação em Lavra como possuidora de uma Associa-
Diário da República dos respetivos es- ção deveras singular – a ALADI –, plas-
Urtélia Silva
Urtélia Silv tatutos; mada num genuíno humanismo cristão,
- 3ª Fase (1994/até...2012), período condimentado por uma saudável partilha
“ALADI - 25 ANOS A DIMI- que começou pela inauguração do Lar de alto quilate e de bairrismo sadio.
NUIR A DIFERENÇA”, Residencial e com a assinatura de pro- Escrevera Fernando Pessoa, insigne
Boaventura Santos Silveira (2012), im- tocolos para o funcionamento deste e poeta português do séc. XX, que, a res-
pressão da gráfica Imprensa Portuguesa do CAO pela Segurança Social. peito de qualquer obra digna e
– Porto, 320 páginas]. CONVITE/DESAFIO A UM enaltecedora do ser humano, existe o
Obrigado a COMPROMISSO (páginas 9 e 10): As contributo sistemático e decisivo de duas
Boaventura Silveira, obras, na maioria dos casos, ilustram os coordenadas – a vontade de Deus e o
que já nos preparou pensamentos, as emoções e, sobretudo, acarinhar dum sonho pela pessoa –,
o que se apresenta. os sonhos, os quais, ao passarem pelo condensado no seguinte verso inserido
Do autor: «Na coração, normalmente motivam as pes- na sua famosa “Mensagem” (II Parte,
freguesia de Lavra soas e as levam a concretizá-los no seu no poema intitulado “O Infante”, cons-
(concelho de dia a dia. Foi precisamente o que se pas- tituído por três quadras), considerada a
Matosinhos), em sou com o nascimento da “Associação joia dos seus escritos poéticos:
abril de 1987, fora Lavrense de Apoio ao Diminuído Inte- “Deus quer, o homem sonha e a obra
criada uma institui- lectual” (ALADI), que, em abril de 2012, nasce” (1º verso da 1ª quadra). Acabaria
ção para deficientes mentais, com a se- completa 25 anos de existência ao ser- o dr. Joaquim José Fernandes Branco por
guinte denominação: Associação viço dos mais frágeis da comunidade solicitar os meus préstimos para esta
Lavrense de Apoio ao Diminuído Inte- lavrense, assim como das freguesias e ação. Aceitei, embora reconhecendo em
lectual (ALADI). concelhos limítrofes. mim próprio uma certa ousadia/atrevi-
No início deste ano de 2012, a pedido Há tempos, a atual Direção da mento. Porém, estava em causa uma es-
insistente da atual direção, escrevi a histó- ALADI, na pessoa do seu presidente, pecífica entidade, reconhecida e
ria da ALADI, para comemorar os seus dr. Joaquim José Fernandes Branco, me referenciada pela sua forte e exclusiva de-
25 anos de vida. Foi atribuído a esta obra comunicou que era intenção dos respon- dicação aos mais necessitados de tecido
o título “ALADI - 25 anos a diminuir a sáveis desta nobre Instituição espoletar social, cuja existência depende da conju-
diferença”. É um livro em e. Esta casa uma comemoração condigna, por oca- gação de uma real e contínua interação
acolhe 60 utentes (em regime de interna- sião das BODAS DE PRATA desta entre os que podem e os que precisam.
to), a que acrescem mais 50 no Centro de Obra, verdadeiramente humanitária e Imbuído dum sincero espírito de ser-
Atividades Ocupacionais (CAO). No pró- com um inquestionável pendor e cariz viço, aceitei o repto, presumindo, de ante-
ximo mês de setembro um novo módulo de solidariedade social, a qual ocupa um mão, que não me faltaria uma prestimosa
será solenemente inaugurado, em que no lugar cimeiro no íntimo de todos aque- colaboração das muitas pessoas a quem
Lar respetivo serão admitidos mais 24 ele- les que a conhecem mais de perto. irei recorrer, para a obtenção de dados
mentos, enquanto que no CAO poderão E, a seguir, em jeito de pedido, lan- indispensáveis, que pretendo registar, para
ser aceites mais 20 utentes. çou-me um convite…desafiador: “Gos- os transmitir aos vindouros.»
3. l
espiral 3
PREFÁCIO escrito por D. Manuel após espaço. Assim a ALADI, em La- que não pode ser assim, nem deveria ser,
Clemente, Bispo do Porto: «Nos 25 anos vra e onde chegue. mesmo que fosse materialmente viável.
da ALADI (Associação Lavrense de Como no Antigo Testamento, tam- Com os autênticos profetas, concentra-
Apoio ao Diminuído Intelectual) pedem- bém agora no Novo em que estamos e mos o olhar e o coração no que real-
me breves palavras de introdução a este no que à profecia respeita. No tempo mente vale e verdadeiramente acontece,
trabalho do Dr. Boaventura Santos dos vários Isaías, as atenções estavam em cada ser humano, um por um, novo
Silveira, tão evocativo e meritório como mais viradas para os palácios dos reis e ou velho, saudável ou enfermo, mais ou
outros da sua escrita. Particularmente as suas obras, grandes ou pequenas, menos capacitado. E percebemos que
meritório, aliás, por descrever um quar- combinações e tratados, glórias e reve- nada vale tanto como isso mesmo, nada
to de século da ALADI, Obra que par- zes das políticas… Menos para o que os compensa tanto como a entreajuda, o
ticularmente avulta, em Lavra e não só. profetas divinamente diziam, sobre a carinho oferecido, o serviço humilde da
Não poderia deixar de as dar, como aqui retidão face a Deus e aos outros, o bem- pequenez de todos, a persistência no ser-
vão, em simplicidade convicta. orar e o bem-fazer. viço, que comprova o amor.
Mérito também para a atual Direção, Nas duas décadas e meia que a Em 2012 sabemos, não tendo des-
encabeçada pelo Dr. Joaquim José ALADI já viveu, também grandes fac- culpa nem álibi para não o saber, entre
Fernandes Branco, que não quis esque- tos e enormes promessas encheram no- os escombros de tanta ilusão. Há 2000
cer os que sonharam e guiaram a ticiários e distraíram vidas, muitas vidas. anos, o futuro do mundo não se jogava
ALADI, desde o saudoso P.e Dr. Ma- Promessas em catadupa, de paraísos à em Roma, nem sequer em Atenas, ou
nuel Domingos da Silva Lopes e o Prof. mão e geralmente a crédito; figuras me- em qualquer outro pólo da atração ge-
Júlio da Silva Oliveira. Destes e outros diáticas de diversos setores, por diver- ral. Jogava-se e ganhava-se nos discre-
nomes, tão justamente lembrados, dá o sas razões, melhores ou piores… Tudo tos gestos em que Jesus resumia o Céu e
autor vasta referência ao longo das pá- se previu e parecia possível, com uma a Terra na caridade autêntica do serviço
ginas que se seguem. Junte-se a minha condição prévia: a de se ser apto e ca- a todos, honrando a humanidade onde
devotada homenagem também. paz para produzir e consumir, com ela mais doía: nos pobres de todas as
A palavra que especialmente aqui cânones apertados de esteticismo à pobrezas, nos pequenos mais esqueci-
deixo é sobre o cariz “profético” que a Hollywood. O produzir redundava dos, marginalizados e sós.
ALADI sobremaneira tem. E explico- mesmo em “produzir-se” a si mesmo, O que louvo, agradeço e sublinho,
o: “Profecia” é palavra de Deus, dita no segundo tais cânones e expectativas al- nos 25 anos da ALADI, é isto mesmo:
mundo para bem dos homens. Há quem tas. Sacrifícios, a manterem-se, eram nes- a profecia do futuro, proferida e escrita
a oiça e a transmita fielmente, sendo as- ta linha e apenas nela. Chamavam-lhe, na vida de todos os seus sucessivos res-
sim profeta, como o foi Jesus Cristo, por vezes, “qualidade de vida”, como ponsáveis, colaboradores e benfeitores,
por máxima razão. Há, muito felizmen- se a vida em si mesma – toda e qualquer como na vida de quantos serviu e serve.
te, quem participe do Espírito de Jesus vida humana – não tivesse qualidade Obrigado, ALADI, por nos mostra-
Cristo e se torne assim em profecia e bastante e só por si. res também “os novos céus e a nova
evangelho, tempo após tempo e espaço Em 2012 sabemos que não é assim, terra!”»
“AUTOTRANSCENDÊNCIA – e aos ventos. Na perplexidade desta se- as pessoas, numa partilha total do que o
terceiro passo existencial”, Manuel Joa- gunda década do século XXI, em que estudo lhe revela, a reflexão aprofunda
quim Cristo Martins (julho, 2012), Pau- todas as estruturas da sociedade pare- e a experiência consagra. Na sua peda-
linas Editora, 263 páginas. cem desmoronar-se, esta trilogia traz a gogia peculiar, surpreende-nos com a
Na CONTRACAPA, o autor: “Este mensagem de que a Humanidade não síntese dos seus diagramas, com a pro-
é o terceiro livro da nossa trilogia. Em está num beco sem saída. Ao fundo do fundidade das
Autoconhecimento, o primeiro passo túnel já vislumbramos os pardos suas explicações e
existencial, propusemo-nos descobrir o verdejantes do reinado do Homem In- com a simplicida-
nosso Ser. Em Autoconsciência, o se- tegral que nos oferece a vivência plena, de da sua lingua-
gundo passo existencial, propusemo-nos em progresso e em paz, porque ilumi- gem. O seu cam-
centrarmo-nos no Ser. Em Autotrans- nada pelo projeto «HOMEM» do nos- po de ação tem
cendência, o terceiro passo existencial, so Deus.” sido largo e diver-
propomos construirmo-nos no Ser. O Ainda na CONTRACAPA, Vasco sificado: empre-
Ser dos humanos é a sua «estrutura espi- Ventura: “Cristo Martins faz do huma- sas, escolas, insti-
ritual», é a «rocha» do Evangelho, sobre nismo o seu sacerdócio, quer através dos tuições, associa-
a qual toda a construção resiste à chuva seus livros quer no contacto direto com ções…”
4. 4 espiral
“O CÉU: ONDE DEUS NOS “ A MARGEM DA TRANSCENDÊNCIA – UM
ESPERA PARA SEMPRE”, Fran- ESTUDO DA POESIA DE RUY BELO”, Manuel
cisco Sousa Monteiro (2004), Editori- António Silva Ribeiro (2004), com o patrocínio da Fun-
al A.O.- Braga, 216 páginas. dação Calouste Gulbenkian e da Fundação para a Ciên-
www.jesuitas.pt/AO. cia e do Ensino Superior.
Também no Espiral nº 15, abril-ju- No Espiral nº 15, abril/junho de 2004, na página 6,
nho de 2004, página 6, consta a notícia consta a notícia da sua publicação e alguns dados adici-
da sua publicação e alguns dados adici- onais, transcrevendo-se: «Leiam-se a Voz Portucalense
onais. Acrescenta-se a partir do livro: de 19.5.2004 e a Brotéria de Julho.2004.»
DEDI-
CATÓRIA
do autor - “
A todos os
que me pre- “MARCOS- O EVANGELISTA habituados à deificação de imperadores
cederam na DO ANO B / algumas notas e de heróis. No caso, tratava-se, como
fé, na glória intodutórias”, Artur da Cunha Olivei- já vimos, de que não era um homem
e estão uni- ra (2003), edição do autor, União Grá- que se fizera Deus, mas um Deus que
dos ao infi- fica Angrense, Açores, 75 páginas]. assumira verdadeiramente a natureza
nito Amor Na INTRODUÇÃO, o autor: «(…) humana. É mesmo este um dos aspec-
de Deus. E aquilo que é preciso dizer antes de tos que mais falta faz na evangelização e
A todos mais é que a leitura litúrgica, uma vez na espiritualidade da Igreja Católica: a
os que co- que fragmentada, jamais nos poderá dar centralidade da pessoa de Jesus de Na-
migo crêem um retrato perfeito do autor nem a zaré, em que se fez homem o Verbo de
em Jesus Cristo e O amam. exacta ideia do que é a sua obra. O que Deus. «E o Verbo fez-Se homem e veio
A todos os que até ao fim dos tem- está pois em causa, neste momento, é habitar connosco» (Jo 1, 14a).
pos gozarão a glória na unidade do in- aproveitar a ocasião para dar a conhe- Enfim, a Humanidade foi assumida,
finito Amor de Deus Trino. cer um pouco quem é Marcos e algu- pessoalmente, pela Divindade, passan-
Ao P. Filipe de Figueiredo, instru- mas características e temas do segundo do então a realizar-se, como se se tra-
mento de Deus no meu caminho para dos quatro evangelistas da nossa Bíblia tasse de um sacramento – sinal eficaz,
Ele e que agora, no céu, há-de ler este (…)”. aquilo que nos revela Gn 1, 27: «Deus
livro, no Coração de Deus, para sem- Em CONCLUSÃO, o autor: “(…) criou o ser humano à sua imagem».”
pre. (…) “ O estilo de Marcos é um estilo vivo, re-
Na CONTRACAPA, um trecho do alista, quase testemunhal, em que os as-
Prefácio, pelo P. Peter Stillwell – “Tra- pectos humanos de Jesus merecem-lhe
ta-se de uma meditação tranquila que um interesse e atenção que não se en-
por vezes se transforma em oração de contram nos outros evangelistas, sobre-
acção de graças ou de louvor. O ritmo tudo nos sinópticos Mateus e Lucas.
é o do próprio espírito, soprando onde Sinal de quê? Se se não trata apenas
quer. As várias partes da obra não obe- de modismos literários, Marcos e Pe-
decem, portanto, à sequência de uma dro interessaram-se, na sua obra de evan-
argumentação lógica nem a uma siste- gelização aos Romanos, em acentuar a
matização escolar. Mais parecem um rio, humanidade de Jesus. Romanos aliás
espraiando os braços em delta, antes de
mergulhar no mar. Com efeito, o lugar O Secretariado agradece os dados relativos a quaisquer livros publica-
para onde a reflexão caminha, nunca está dos pelos associados. Igualmente agradecemos, de novo, a M.J. Cristo
em dúvida. O autor enuncia-o claramen- Martins (associado até dezembro de 2011, continuando a sê-lo de e no
te nas primeiras páginas da introdução. coração), que tão gentilmente nos ofereceu o seu terceiro livro. Leve-
mos este bendito fruto do rendimento dos talentos que Deus vos conce-
É «o nosso êxtase de amor por Deus
deu (e outras obras) para os Encontros Nacionais!... Parabéns aos au-
… ‘face a face’… finalmente, sem véus, tores e seus colaboradores.
sem hesitações nem negações, para todo A nossa profunda gratidão.
o sempre…»” Os exemplares foram cedidos pelos autores ao Secretariado, podendo
ser solicitados pelos sócios.
5. l
espiral 5
Jesus e/ou Cris to Deus… seguiam Jesus. Jesus voltou-se
e, notando que eles o seguiam, pergun-
tou-lhes: “Que pretendeis?” Eles disse-
Artur
Artur Oliveira Deus para levar a cabo um desígnio di- ram-lhe: “Rabi – que quer dizer Mestre
vino. É o caso do rei persa, Ciro, en- – onde moras?”. Ele respondeu-lhes:
J
ESUS (em hebraico Yešu`a) é quanto escolhido por Yahweh para li- “Vinde e vereis”. Foram, pois, e viram
nome teofórico de pessoa. Quer bertar os Judeus do cativeiro da onde morava e ficaram com Ele nesse
dizer: na sua composição entra babilónia: Eis o que diz o Senhor a Ciro, dia. Era ao cair da tarde. André, o ir-
um elemento proveniente do nome de seu ungido (messias/cristo), a quem to- mão de Simão Pedro, era um dos dois
Deus (neste caso, Yahweh, que foi como mou pelas mãos… (Is 45, 1), como o que ouviram João e seguiram Jesus. En-
o Senhor do Universo Se nomeou a Moi- dos patriarcas. Nunca, porém, se usa na controu primeiro o seu irmão Simão, e
sés naquela célebre teofania do Monte Bíblia do Antigo Testamento o termo disse-lhe: “Encontrámos o Messias!” –
Horeb (Ex 3, 14) e um elemento do “messias” (em grego, “cristo”), como que quer dizer Cristo (Jo 1, 36-41). O
substantivo “ajuda” ou “salvação” que, nome de pessoa. Por outro lado, a ex- mesmo (Messias/Cristo) se lê no episó-
em hebraico, é išu`ah. Foi, com efeito, pressão “ungido de Yahweh”, que se dio da Samaritana (Jo 4, 25).
este o significado de Jesus supostamen- aplicava ao soberano reinante, só no úl- A verdade é que se estava, então, na
te manifestado em sonhos a José: Ela timo século pré-cristão é que principiou expectativa do Messias, o libertador, o rei
(Maria) dará à luz um filho ao qual da- a ser usada com referência ao prometi- descendente de David que restituiria a an-
rás o nome de Jesus, porque Ele salvará do redentor de Israel, que se concebia tiga soberania ao Povo de Israel, o qual,
o povo dos seus pecados” (Mt 1, 21). como rei. Daí passou à linguagem dos de há mais de meio milénio, andava sujei-
Jesus quer, pois dizer: “O Senhor rabinos e aos escritos do Novo Testa- to ao domínio de povos estrangeiros
(Yahweh) salva”, ou, “o Senhor ajuda”. mento: o aguardado redentor de Israel (Assíria, Babilónia, Síria, Roma). Havia
É, portanto, nome de pessoa. é designado por o Messias, ou o Cristo, mesmo quem se preparava para a revolta
Foram quase uma dúzia as pessoas em grego. Veja-se esta significativa pas- contra Roma. Inclusivamente, no número
que na Bíblia se chamaram Jesus, desde sagem do IV Evangelho: dois dos dis- dos Doze Apóstolos poderá ter havido
um levita (2 Cor 31, 15), no reinado de cípulos de João Baptista, ouvindo o seu um desses: Simão, o Zelota (Mt 10, 4; Lc
Ezequias (716-687 a. C.), e um repatria- mestre tratar Jesus por Cordeiro de 6, 15) ou Cananeu (Mc 3, 18).
do da Babilónia (Esd 2, 5), no tempo Estranhamente ou não, já depois
de Ciro (531-529 a. C.), rei persa, até da morte do Senhor Jesus e da reve-
um descendente de David (Lc 3, 29) e lação de que Ele continuava existin-
um colaborador do apóstolo Paulo (Cl do, a morte não O vencera (Ressur-
4, 11). Nome exclusivamente de pes- reição), naquela criação literária lucana
soa, o que não acontece com Cristo que, do desaparecimento definitivo do
no Antigo Testamento, nunca aparece Senhor Jesus (Ascensão) os discípu-
como tal. E, no Novo Testamento, va- los ainda perguntavam: “Senhor é
mos já ver como e por que se usa Cris- agora que vais restaurar o Reino de
to como, supostamente, o nome pes- Israel?” (Act 1, 6). E foram os cris-
soal do Senhor Jesus. tãos helenistas, nomeadamente quan-
C
RISTO deriva do adjecti do a primitiva Comunidade dos dis-
vo grego Christós/ê/ón
que, por sua vez, vem do Designações bíblicas do Senhor Jesus
verbo chriô cujo significado é “ungir”.
Designação
Cristo, em grego, é pois, aquele que foi
Jesus Cristo Senhor Jesus Senhor Jesus Nosso Senhor Jesus de
ungido, que recebeu a unção própria dos
Jesus Cristo Cristo Jesus Cristo Nazaré
reis e dos sacerdotes. Na Bíblia usa-se
Autor
cristo para traduzir o hebraico mašiah
Marcos 71 6 1 4 - - 3
ou o aramaico mešiha, donde nos veio
Mateus 159 12 - 1 - - 4
o termo “messias”. Com este termo de
Lucas
“messias” se designa no Antigo Testa-
Evangelho 92 12 1 - - - 3
mento todo o homem que foi consa-
Actos 30 8 12 16 4 2 6
grado a Deus por meio de uma unção
João 242 17 - 3 - - 3
(reis e sumos sacerdotes) ou também,
Paulo 20 226 9 222 2 5 -
que foi especialmente escolhido por
6. 6 espiral
cípulos do Senhor Jesus se separou do Ju-
daísmo, e porque menos ligados à tradi-
VII Encontro Mundial
ção judaica, que passaram a usar Cristo
como segundo nome próprio de Jesus.
Foi em Antioquia que, pela primeira vez,
das Famílias
os discípulos começaram a ser tratados Reflexão de Mons. Bruno Forte
pelo nome de “cristãos” (Act 11, 26). Tal- que participou do encontro das
vez pudessem ter vindo a ser denomina- famílias, em Milão, com uma nu-
dos “jesuânicos”. Mas não. Os eventuais merosa delegação.
“jesuânicos” passam a ser “cristãos”, e o
eventual “Jesuanismo” deu-nos o Cristia-
B
ento XVI concluiu, em Mi
nismo, para o que contribuiu não pouco lão, o VII Encontro Mundial
o apostolado paulino (Veja-se, por exem- das Famílias com o tema “A
plo: Rm 6, 4.8-9; 8, 17; 1 Cor 1.12- família, o trabalho, a festa, que decorreu
13.17.22-24). Pelo Quadro seguinte po- de 30 maio a 3 junho de 2012.
demos ficar sabendo como o Senhor Je- Trata-se de um evento com uma
sus foi nomeado nos Evangelhos, nos mensagem forte e atual. Para entendê-
Actos e em Paulo. Nos primeiros, predo- lo, parto de algumas frases da carta que
mina o nome Jesus: 594 vezes, contra ape- o Santo Padre enviou para a
nas 20 em Paulo. Cristo: só 55 vezes nos convocatória: “Nos nossos dias, a or-
Evangelhos e Actos e 226 em Paulo. ganização do trabalho, pensada e atuada
Concluindo: Jesus e Cristo são a em função da concorrência de merca-
mesma pessoa. Mas quem? Homens de do e do máximo lucro, e a concepção
Israel, escutai estas palavras: Jesus de da festa como ocasião de evasão e de
Nazaré, Homem acreditado por Deus consumo, contribuem para desagregar
junto de vós, com milagres, prodígios e a família e a comunidade e para difun-
sinais que Deus realizou no meio de vós dir um estilo de vida individualista. Por tes e jovens podem aprender a amar a
por seu intermédio… Deus ressuscitou- isso, é necessário promover uma refle- Deus e ao próximo, e os idosos, raízes
o, libertando-o dos grilhões da morte xão e um compromisso que visem con- preciosas, podem à sua vez sentir-se
pois não era possível que ficasse sob o ciliar as exigências e os tempos de tra- amados. A família é, assim, sujeito ativo
domínio da morte (Act.2,22-24), pro- balho com aqueles da família e recupe- no caminho da comunidade cristã e da
clamou Pedro no dia do Pentecostes. rar o sentido verdadeiro da festa, espe- sociedade civil, não somente destinatá-
Era esta a fé e a cristologia da primitiva cialmente do domingo, dia do Senhor e ria de iniciativas, mas protagonista do
Comunidade Cristã. Assim, podemos dia do homem, dia da família, da co- bem comum em cada um dos seus com-
afeiçoar-nos pelo nome Jesus como pelo munidade e da solidariedade.” ponentes.
termo Cristo. Só que os resultados não Estas palavras subentendem uma alta Para que isso aconteça, o pacto con-
serão os mesmos. Enquanto que, afei- visão do valor e do papel da família: os jugal, que é a base da família, deve ser
çoando-nos pelo nome Jesus, constituí- esposos unidos no sacramento do ma- vivido de acordo com algumas regras
mos uma como que relação pessoal e trimónio são imagem da Trindade divi- fundamentais: o respeito da pessoa do
uma vivência mais íntima com Ele, as- na, do Deus que é amor e, por isso outro; o esforço para entender melhor
sim como um mais eficaz compromis- mesmo, relação e unidade do Pai, que as suas razões; o saber tomar a iniciativa
so com a Sua Mensagem; preferindo a eternamente ama, do Filho, que é eter- de pedir e oferecer perdão; a transpa-
denominação Cristo já não é bem a re- namente amado, e do Espírito, vínculo rência recíproca; o respeito pelos filhos
lação com a pessoa mas com a entida- do amor eterno. Nesta unidade como pessoas livres e a capacidade de
de, e é mais fácil deixarmo-nos levar profundíssima cada um é si mesmo, en- oferecer a eles razões de vida e de espe-
pelo formalismo e contentarmo-nos quanto acolhe totalmente o outro. À luz rança; o deixar-se questionar pelas suas
com a aceitação de dogmas, de cânones, deste modelo, a vocação matrimonial é esperanças, sabendo escutá-los e dialo-
de rituais e de tradições. Há muito por vista como unidade plena e fiel dos dois, gando com eles; a oração, com a qual
aí quem encha a boca com “Cristo, Cris- comunhão responsável e fecunda de pedir a Deus a cada dia um amor mai-
to, Cristo”, mas não seja capaz de, por pessoas livres, abertas à graça e ao dom or, buscando ser um para o outro, e jun-
si, dar de graça – digamos – um copo da vida aos outros. tos, para os filhos, dom e testemunho
de água a quem tem sede, como Seio do futuro, a família é escola de Dele.
indubitavelmente faria o Senhor Jesus. vida e de fé, na qual crianças, adolescen- Um estilo de vida semelhante não é
7. l
espiral 7
nem fácil, nem óbvio, e muitas vezes as viver o trabalho, por um lado cheio de miliar" (aniversários, onomásticos...), até
condições concretas da existência ten- responsabilidade pela construção da casa celebrar fielmente como família o en-
dem a enfraquecê-lo: pensemos na pos- comum (trabalhar bem, com consciên- contro com Deus no domingo, dia do
sível fragilidade psicológica e afetiva nas cia e dedicação, qualquer que seja a tare- Senhor, encontro de graça capaz de pro-
relações entre os dois e em família; no fa que se tenha); por outro lado, em es- duzir frutos profundos e surpreenden-
empobrecimento na qualidade dos re- pírito de solidariedade para os mais fra- tes. Quem vive a festa, é estimulado a
lacionamentos que pode conviver com cos, tutelar e promover a dignidade de exercitar a gratuidade, experimentando
triângulos amorosos aparentemente es- cada um. Nesta luz, compreende-se ple- como seja verdadeiro que existe mais
táveis e normais; no normal stress origi- namente como a falta de trabalho seja alegria em dar do que receber! A festa
nado pelos hábitos e pelos ritmos im- uma ferida grave na pessoa, na família e nos ensina como amar seja viver o dom
postos pela organização social, pelos no bem comum, e porque a segurança de si tanto nas escolhas de fundo da exis-
tempos de trabalho, pelas exigências de e a qualidade das relações humanas no tência, quanto nos gestos humildes da
mobilidade; pela cultura de massa vei- trabalho sejam exigência moral que deve vida quotidiana, aprendendo a dizer pa-
culada pelos meios de comunicação que ser respeitada e promovida pelo indiví- lavras de amor e a ter gestos correspon-
influenciam e corroem as relações fami- duo, começando pelas instituições e pe- dentes, que jorrem de um coração gra-
liares, invadindo a vida da família com las empresas. to e alegre.
mensagens que banalizam a relação con- A propósito da festa, por fim, deve- A negação da festa, especialmente do
jugal. Sem uma contínua, recíproca aco- se evidenciar o quanto ela ajude ao cres- domingo, é por isso um atentado ao
lhida dos dois, abrindo-se um ao outro, cimento da comunhão familiar: nascen- bem precioso da harmonia e da fideli-
não poderá haver fidelidade duradoura do do reconhecimento dos dons rece- dade conjugal e familiar: e é significati-
nem alegria plena: “A flor do primeiro bidos, que abraçam os bens da vida vo que esta mensagem ressoe por Mi-
amor murcha, se não supera a prova da terrena, as maravilhas do amor recípro- lão, capital vital e laboral da economia e
fidelidade” (Soren Kierkegaard). Torna- co, a festa educa o coração à gratidão e da produção do País. Apostar na famí-
se então mais do que nunca vital conju- à gratuidade. Onde não há festa, não há lia fundada sobre o matrimónio e aber-
gar o compromisso cotidiano em famí- gratidão, e onde não há gratidão, o dom ta ao dom dos filhos e esforçar-se para
lia com as condições que o sustentem se perde! É necessário aprender, então, promover as condições de trabalho e
no âmbito do trabalho e na experiência a respeitar e celebrar a festa, principal- de respeito para a festa, que ajudem na
da festa. mente como tempo de perdão recebi- sua serenidade e crescimento, é contri-
Cada trabalho – manual, profissio- do e doado, pela vida renovada pela buir para o bem de todos, livrando-se
nal e doméstico – tem plena dignidade: maravilha agradecida, até se tornar ca- de lógicas muitas vezes redutivas e con-
por isso é justo e correto respeitar cada pazes de viver os dias feriais com o co- fusas com relação ao seu valor de célula
uma dessas formas, também nas esco- ração de festa. decisiva da sociedade e do seu amanhã.
lhas de vida que os esposos são chama- Isso é possível, se começa-se da aten- É a mensagem que de Milão parte hoje
dos a fazer pelo bem da família e espe- ção às festas que marcam o “léxico fa- para a Itália e para o mundo inteiro!
cialmente dos filhos. Contribui para o
bem da família tanto quem trabalha em
casa, quanto quem trabalha fora! Claro,
o trabalho apresenta muitas vezes aspec-
tos de cansaço, que – segundo a fé cristã
– o Filho de Deus quis fazer próprio
para redimí-los e sustentá-los de dentro,
como lembra uma página belíssima do
Concílio Vaticano II: ele “trabalhou com
mãos de homem, pensou com mente
de homem, agiu com vontade de ho-
mem, amou com coração de homem”
(Gaudium et Spes, 22).
Inspirando-se no Evangelho, é pos-
sível, então, formar-se como homens e
mulheres capazes de fazer do próprio
trabalho um caminho de crescimento
para si e para os outros, apesar de to-
dos os desafios contrários. Isso requer
8. 8 espiral
A nova evangelização
e os novos profetas da desgraça
A reflexão é de Enzo Bianchi, se há em nós uma humanização que da qual fazemos parte: uma humanida-
monge e teólogo italiano, prior e ocorre na sinergia entre a graça do Se- de já não cristã, mas que devemos ou-
fundador da Comunidade de Bose, nhor – isto é, o Espírito Santo – e o vir nas suas manifestações mais impres-
num artigo publicado na revista nosso espírito, então nós devemos sionantes e nos seus gemidos. Como
Jesus, de agosto de 2012.
testemunhá-lo, anunciá-lo a quem nos Igreja, devemos nos exercer a uma lei-
J
á está próxima a celebração do pede conta do nosso modo de viver, tura sábia da História, sem ceder à ten-
Sínodo dos Bispos que irá refle dessa esperança que nos habita (cf. 1Pd tação de assumir posições defensivas,
tir sobre o tema da evangeliza- 3, 15), dessa prática do amor que Jesus de encastelar-nos em cidadelas que for-
ção de modo a poder dar indicações à nos pede para viver quotidianamente. çosamente contam com o número e
Igreja universal, indicações que depois Então, é inútil procurar estratégias ou com os recintos: é fácil ceder a essa falta
deverão ser concretizadas, traduzidas e táticas de nova evangelização, é pernici- de fé no Senhor da História, o Senhor
realizadas de modo diferenciados e es- oso ter medo da nossa fraqueza devida amante dos seres humanos, o Senhor,
pecífico nas diversas áreas culturais do a uma diminuição numérica, mas não de que "quer que todos os seres humanos
mundo. No entanto, continua sendo ver- significado, é mundano esperar em um sejam salvos" (1Tm 2, 4), e se tornar
dade que esse tema, quando é anuncia- retorno da cristandade tranquilizante dos profetas da desgraça, como advertia
do como "nova evangelização", diz res- tempos passados. João XXIII há 50 anos atrás, no início
peito sobretudo ao Ocidente europeu e Mas então o que devemos procurar, do Concílio.
norte-americano, as terras de mais ou como devemos nos mover nesse êxo- Devemos ouvir para aprender, na
menos antiga cristianização, terras em que do de uma terra que deixamos para trás consciência da autonomia da História e
se viveu uma sólida pertença às Igrejas para nos dirigir rumo a uma margem na liberdade da humanidade que, no
cristãs, mas que hoje – depois do fenó- que não conhecemos, mas que sabemos entanto, continua sendo querida por
meno da secularização e do desencanto que é um horizonte habitado pela po- Deus, composta por pessoas cada uma
religioso – estão contaminadas pelo in- tência de Jesus ressuscitado e vivo, à es- “criada à imagem de Deus” (cf. Gn 1,
diferentismo. pera do nosso desembarque para iniciar 26): esse selo impresso por Deus em
Nas últimas décadas, caíram as ide- um outro êxodo, para passar de êxodo cada ser humano, justo ou pecador, nun-
ologias portadoras de uma esperança em êxodo até o reino? ca poderá falhar. Trata-se também de
messiânica intra-humana, fracassou a Acredito que, acima de tudo, deve- não alimentar ingenuidade, de não ser
transmissão da fé cristã pela geração que mos mudar a nossa atitude para com a desprovido de humanidade, mas capaz
está desaparecendo às novas gerações humanidade em que estamos imersos e de discernir a presença do mal reconhe-
que se assomam ao horizonte, tornou- cendo, porém, o caminho de humani-
se muito fraco o anúncio do evangelho zação e de autocorreção do qual o ser
como boa notícia aqui e hoje. humano é capaz, como nos recorda
Eis, portanto, a urgência de repensar Christoph Theobald.
as palavras de Jesus, que enviava os seus É nesse espaço em que a Igreja en-
discípulos em missão no mundo inteiro contra o mundo na escuta e no diálogo
(cf. Mc 16, 15), até as extremidades da recíproco que os cristãos munidos de
terra (cf. Atos 1, 8), entre todos os po- uma fé madura, exercitada, pensada, di-
vos e até o fim dos tempos (cf. Mt 28, zem e vivem o evangelho, acima de tudo
19-20). Isso na convicção de que o nos- como escola de humanidade, caminho
so tempo, a contemporaneidade – o de humanização: cristãos que sabem
único tempo que conhecemos ao viver despertar confiança naqueles que encon-
imersos neles – é sempre um "momen- tram, naqueles dos quais se fazem pró-
to favorável" para o anúncio da boa no- ximos; cristãos que sabem discernir nos
tícia de Jesus Cristo, o único Filho de outros a fé humana que os habita e aos
Deus e o autêntico homem. quais podem doar palavras, atitudes e
No tempo oportuno ou não opor- ações que narram Jesus de Nazaré.
tuno (eúkairos – Ákairos, cf. 2 Tm 4, 2), A crise de fé hoje, antes de ser crise
página oficial na Internet: www.fraternitas.pt * e-mail: direccao@fraternitas.pt * blogue: http://fraternitasmovimento.blogspo
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espiral 9
Convocatória
33.º ENCONTRO NACIONAL
Local: Seminário Redentorista Cristo-Rei,
em Devesas (Vila Nova de Gaia)
Tema: “A ESPERANÇA como fio condutor na narrativa Bíblica”
Orientador: Pe. Rui Santiago, c.s.s.r.
PROGRAMA ALOJAMENTO
Dia 5 (sexta-feira) Diária por pessoa:
20h00 – Jantar, antecedido de - 37 • (quarto individual);
acolhimento. - 30• (quarto duplo ou triplo).
21h15 – Apresentação do Dormida e pequeno-almoço:
orientador e lançamento do tema. - 26• (quarto individual);
- 21• (duplo ou triplo).
de fé em Deus, é uma crise de confian- Dia 6 (sábado) - Refeição:
ça humana, é a falta de confiança nos 8h30 – Pequeno – Almoço. – Almoço ou jantar: 10 •.
outros, na vida, no futuro e, acima de 9h00 – Laudes.
tudo, é fraqueza em acreditar no amor 9h45 – Plenário/Grupos. COMO CHEGAR
(cf. 1Jo 4, 16). Apenas em um terreno 11h00 – Intervalo. O Seminário situa-se na rua Vis-
tão humanizado e predisposto, Deus 11h30 - Plenário/Grupos. conde das Devesas, n.º 684, em Vila
pode então realizar o que só Ele é ca- 13h00 – Almoço. Nova de Gaia.
paz de operar: doar a fé, isto é, iniciar 15h00 – Plenário/ Grupos. É possivel obter a rota na
uma relação com quem ouve a sua pa- 16h45 – Intervalo. Internet, na página maps.google.pt.
lavra, que quem encontra Jesus Cristo, 17h30 - Plenário/Grupos. Ali, clica-se em «Obter direcções»,
porque “a fé nasce da escuta” (Rm 10, 19h00 – Vésperas. Eucaristia. escreve-se o endereço de origem e o
17). 20h00 – Jantar. do destino, e o programa traça o
Então, a Igreja encontrará em seu li- 21h15 – Serão: partilha de vida. melhor percurso.
miar aqueles que desejam e pedem para Tertúlia.
ser introduzidos em Jesus Cristo, que INSCRIÇÕES
pedem para se tornar o seu corpo atra- Dia 7 (domingo) Secretariado: Urtélia Silva
vés do Batismo e da Eucaristia... Assim 8h30 – Pequeno-almoço. Rua Prof. Carlos Alberto Pinto de
ocorre a geração em Cristo e na Igreja, 9h00 – Laudes. Abreu, 33, 2ºEsq.
assim a evangelização se torna evento 9h45 – Plenário. 3040-245 Coimbra
de encontro, de relação viva entre Deus 12h00 – Eucaristia, com ensaio Telefones 239 001 605; 914754706
e o ser humano: no tecido de relações prévio. (até às 21h15m)
humanas quotidianas entre cristão teste- 13h00 – Almoço secretariado@fraternitas.pt
munha evangelizador e o ser humano
de hoje. A evangelização, de fato, sem-
pre depende do testemunho pessoal de
NOTA DE TESOURARIA: QUOTAS E SOLIDARIEDADE
quem evangeliza: o evangelho, a boa 1. Ninguém é indiferente às neces- gue a quem precisa! Mandem o
notícia só acontece no encontro, na re- sidades dos outros. comprovativo e dêem conhecimento da
lação com uma pessoa. 2. Só é possível continuar a acorrer finalidade.
Os homens e as mulheres de hoje a casos de verdadeira necessidade se 4. Também podem depositar na
continuam a perguntar: Como viver? partilharmos também. Por isso, não es- mesma conta bancária o valor da quota
Nós não lhes respondemos procuran- perem que lhes batam expressamente anual de sócio: 30 euros - casal; 20 euros
do novos métodos mais refinados, não à porta. Decidam-se: partilhem com os - pessoa singular; ou contribuir para o
respondemos com a expectativa de um outros através da Fraternitas. boletim «Espiral».
percurso fácil: tentamos apenas viver a 3. Vão à caixa do multibanco mais 5. Contactem o tesoureiro
fé e, portanto, despertar confiança, sem próxima e façam uma transferência Fernando Neves
ter medo, porque o Senhor está con- interbancária para a conta n.º 0033 0000 Av. Nova, n.º 22
nosco, e quanto mais nos sentimos fra- 4521 8426 660 05. O montante depen- 3770-355 PALHAÇA.
cos, mais opera em nós a sua força (2 de apenas da vossa consciência. A Di- Telefones 234 752 139; 968 946 913
Cor 12). recção da Fraternitas fará com que che- E-Mail: tesouraria@fraternitas.pt.
ot.com * e-mail: secretariado@fraternitas.pt * página oficial na Internet: www.fraternitas.pt * e-mail: tesouraria@fraternitas.pt
10. 10 espiral
Igreja Ortodoxa na Rússia
“O maior problema é o regresso do
homem aos seus próprios valores”
Versando a situação da Igreja na Rússia, Isabella Campbell-Wessig e Rudolf Schermann entrevistaram o
padre or todo x o russo ANDREJ LORGUS, que es tudou Teologia e Psicologia. Fundou uma Faculdade de Psico-
ortodox LOR
ORGUS, estudou Teologia Fundou Faculdade
Univerersidade Ortodox Russa Teólogo, Moscov Para
logia na Univ er sidade Or todox a R ussa de S. João o Teólogo, em Mosco v o. Par a além de Psicologia, ensina
Cristã Linguística Ortodox Também assegura assistência pastoral para
Antropologia Cris tã e Linguís tica Or todo x a. Também assegur a a assis tência pas tor al a um Lar par a pessoas
diminuídas mentais. Montou ali uma capela onde é celebrada missa uma vez por semana. Andrej Lorgus é
casado e tem dois filhos adultos.
Kirche In, p.
Publicado em Kirche In , 12/2002, p. 26,27.
Tradução de João Simão
Kirche In: Sabe-se que existem do homem aos seus próprios valores, à KI: Como foi que chegou à sua
atualmente tensões entre a Igreja or- sua consciência de ser humano, pois a fé e à sua vocação?
todoxa e a Igreja católica romana. herança do passado é diametralmente L: Os meus pais não eram crentes,
Em seu entender, qual é a causa des- oposta ao retomar desta consciência. mas alguns dos meus antepassados vi-
sas tensões? Não são os valores económicos que nham de famílias sacerdotais. Porém,
Lorgus: Sei que há de facto tensões e devem estar no primeiro plano, mas sim durante muito tempo não soube nada
também leio o que sobre elas se escreve valores como amor, vida, saúde, fé, sa- disso. Os meus pais ocultaram esses fac-
nos meios de comunicação. Mas na mi- ber. tos, já que era muito perigoso contar isso
nha atividade, quer pastoral quer como às crianças. Foi só durante os meus
conferencista, não me sinto minima- tempos de Universidade que me tor-
mente afetado por elas. nei crente.
KI: Na Rússia houve sempre uma KI: Como foi que lá chegou?
ligação muito forte entre a Igreja e L: Foi um impulso interior, mas,
o Estado. Pode-se dizer que a Igre- naturalmente, essa aproximação não
ja ortodoxa é a Igreja do Estado? aconteceu de repente, cresceu lenta-
L: De forma alguma. O Estado está mente. Provavelmente foi o amor à
mais orientado para uma colaboração minha esposa, aos meus filhos.
com a Europa e com as outras Igrejas, KI: Era possível, na clandesti-
ao passo que, dentro da Igreja ortodo- nidade, ter acesso a literatura reli-
xa, há um ambiente que rejeita essas ten- giosa?
dências. Tanto a Igreja ortodoxa como L: A minha geração cresceu com
o povo mantêm uma atitude de textos copiados. Quando descobría-
ceticismo face à Europa. Subsistem ain- mos obras literárias, copiávamos os
da no povo tendências nacionalistas livros e emprestávamo-los uns aos
contrárias a uma abertura ao exterior. outros. Foi assim que, põe exemplo, li
Há naturalmente um motivo psicológi- um romance de Soljenitzyn numa noi-
co para isso, que assenta no facto de a te, porque tinha de restituir as folhas
Rússia ser de tal modo grande que o KI: Estes valores foram atropela- no dia seguinte.
resto do mundo quase desaparece da dos durante os setenta anos de regi-
consciência das pessoas. me soviético? Houve células onde KI: Para viver no regime soviéti-
eles tivessem podido sobreviver? co como homem crente era necessá-
KI: Numa conferência em Viena, L: O regime conduziu à destruição ria uma grande dose de coragem.
mencionou a existência duma crise total destes valores todos. Mas, realmen- Qual era o perigo que se corria sen-
antropológica na sociedade russa. te, também existiram essas células, for- do crente?
Em que consiste essa crise? madas por personalidades e famílias in- L: Os meus amigos e eu dissemos
L: O maior problema é o regresso dividuais. abertamente que tínhamos sido
11. l
espiral 11
batizados. A consequência foi a nossa
expulsão da Juventude Comunista. Além
disso, foi-nos instaurado um processo,
que, aliás, não chegou a ser concluído.
KI: Há hoje na Rússia sinais de
crescimento religioso na sociedade?
L: A renovação religiosa é um pro-
cesso muito trabalhoso e difícil. No en-
tanto, não se podem ignorar os sinais de
crescimento. Qualquer visitante pode ver
que, na Rússia, por toda a parte igrejas e
conventos estão a ser recuperados e isto
apesar de o povo viver com extremas
dificuldades. As pessoas partilham da
seguinte opinião: mesmo que passemos
mal, queremos que, ao menos na Igreja,
as coisas estejam bem. disciplina não é nem de religião nem de de afluência aos estabelecimentos de
ética. A Igreja tem vindo a reclamar ensino eclesiástico, mas a escassez de pa-
KI: Qual é a relação dos jovens constantemente um ensino religioso pro- dres é, apesar disso, muito grande. Tal
com a Igreja? priamente dito, mas esbarra com a opo- situação pode explicar-se tendo em aten-
L: Eu não posso julgar a atitude dos sição dos funcionários educativos e tam- ção que a pastoral ainda está em fase de
jovens em geral face à Igreja, mas estão bém duma grande parte dos intelectuais estruturação. Temos hoje cerca de 20.000
muito bem representada na Igreja. russos. Quando o Patriarca uma vez se paróquias, mas precisaríamos de 200 mil.
manifestou publicamente sobre o tema
KI: A Igreja russa tem muitos con- do ensino da religião, levantou-se na im- KI: A Igreja ortodoxa russa foi
fessores e mártires. Qual é a atitude prensa uma verdadeira campanha de sempre fortemente clerical. Existe
da Igreja a respeito deles e das ten- oposição, na qual cientistas e intelectuais alguma coisa como um despertar dos
sões que surgiram entre os confes- assumiram um tom muito ofensivo para leigos?
sores e aquelas pessoas que pensa- com a religião. L: Uma exigência do género da
ram que seria melhor entrar em com- “Nós Somos Igreja” ninguém a faria na
promissos com o regime? KI: Pode-se dizer que também na Rússia. Mas os leigos são bastante ativos
L: Tais tensões não são particular- Rússia há uma intelectualidade for- e conscientes. Ao envolverem-se nas
mente percetíveis, elas existem mais no te entre os fiéis da Igreja ortodoxa? questões eclesiais e religiosas, o seu prin-
subconsciente. Foram cononizados mi- L: Há uma forte intelectualidade or- cipal desejo não é alcançar protagonis-
lhares destes mártires e praticamente to- todoxa. Na era soviética os intelectuais mo, mas antes sublinhar que pertencem
das as Igrejas têm os seus próprios már- eram seguramente mais cristãos do que à Igreja.
tires, muito venerados sobretudo local- o restante povo.
mente. Há uma comissão específica que KI: E como é a tensão entre po-
ainda hoje acrescenta vários nomes à lis- KI: Como é o envolvimento soci- bres e ricos?
ta dos mártires. al da Igreja russa? L: Nos últimos dez anos a Igreja tem
L: Há princípios orientadores de um vindo a fazer boas experiências no tra-
KI: O que é que se passa com o envolvimento desta natureza, mas ainda balho com os pobres. Mas é muito difí-
ensino religioso na Rússia? faltam forças em toda a parte para levar cil chamar os ricos à razão, quando o
L: Nas escolas estatais ainda não há as coisas por diante. Atualmente a ação dinheiro lhes subiu à cabeça. No entan-
ensino religioso, mas esperamos chegar social da Igreja ortodoxa cinge-se so- to, também há pessoas ricas que desco-
lá. Há, no entanto, iniciativas de direções bretudo às prisões e aos lares de crian- briram o caminho da Igreja e se mos-
de algumas escolas a disponibilizarem o ças e de idosos. tram dispostos a reaprender a humilda-
ensino da religião como disciplina de de. Eu concordaria com a frase do bis-
opção livre. Aliás há uma matéria para KI: E como é com a falta de pa- po latino-americano Dom Helder Câ-
todos os alunos onde são ensinados os dres na Rússia? mara: “Queremos libertar os pobres da
fundamentos da cultura russa. Mas esta L: Verifica-se hoje em dia uma gran- pobreza e os ricos do egoísmo.”
12. 12 espiral
SOLIDARIEDADE
SOLIDARIED
ARIEDADE
| P.Ta Malmequeres, 4 - 3.º Esq | 2745-816 QUELU Z | E-mail: fernfelix@gmail.com
COM D. JANUÁRIO TORGAL FERREIRA
D. TORGAL
FRATERNIT
TERNITAS MOVIMENTO,
A Associação FRATERNITAS MOVIMENTO,
atr avés de associados seus, manif es ta solidariedade par a com D. Januário T. F erreir a,
atra manifes
esta para T. Ferreir
erreira,
a propósito da sua intervenção numa entrevista a uma rádio portuguesa,
em julho de 2012.
«Amigos, só vi a notícia na TVI.
Conheço o Sr. D. Januário e sei que não é homem com «Estou inteiramente de acordo com as palavras do nosso
interesses políticos. É um homem da Igreja, um homem bom, irmão J. S. sobre o significado da incómoda intervenção do
Boletim de Fraternitas Movimento | Trimestral |
honesto, com sensibilidade humana aos problemas dos ho- Sr. D. Januário. A este eu desejo manifestar a minha solidari-
QUELU
mens. Vive com preocupações com este estado de coisas. Vê edade pela coragem, oportunidade e simplicidade com que
mais do que eu. E sente-se angustiado com o rumo que as nos faz chegar a linguagem de Jesus de Nazaré.
coisas tomam. E os responsáveis calam-se, fecham os olhos, Esquecemos facilmente (bispos incluídos) que Jesus não
não tem respostas... Mas nem ao menos se inquietam e não hesitou chamar "sepulcros caiados de branco" aos hipócritas
inquietam as consciências deste país, se é que os políticos a e poderosos do seu tempo.
têm. Nunca os verdadeiros profetas foram peritos em medir
Vós estais muito mais dentro destes problemas que eu. palavras»
Não se calem, não calem o movimento. Deixem que o Espí- A.C.
rito fale, apoiem o Espírito que fala através dos profetas, «Estou plenamente de acordo com o A.C.. Só se ame-
que são incómodos...E é de lamentar se os bispos já se vie- drontam aqueles que não têm consciência das preocupações
ram demarcar de D. Januário. Lamento. Os bispos usam o da Igreja pelos mais castigados da sociedade. E talvez tam-
solidéu, mas aquilo é só ornamento, adereço, de resto vivem bém aqueles a quem não falta o pão, mesmo arrancado das
amedrontados(…). mãos de quem o fabricou com muito suor e amor.»
Por favor, ponham o movimento a andar, esclareçam os M. P.
sócios, animem-nos, estimulem-nos. Eu apoio-vos se é para
animar o Sr. D. Januário.» «Respondo a esta missiva. Ouvi com muita atenção a de-
Um abraço., núncia profética do senhor D. Januário no famigerado pro-
J.S. grama da TVI. Estou com ele, porque ele foi a voz do Espí-
rito, a voz de alguém que profeticamente exerce a sua mis-
P.Ta
são de homem da Igreja que vive os problemas e as angús-
tias de tantos irmãos pobres, desprezados e humilhados por
uma desgovernação vergonhosa, marcada pela insensibilida-
Redacção: Fernando Félix
de e pela astúcia de alguns políticos que se "governam", mas
não governam. O aparecimento do senhor Ministro da De-
fesa a meter-se no assunto e a tentar virar a opinião pública
contra o Bispo Profeta que, à semelhança de Amós, denun-
cia os erros dos governantes, fez-me recuar a meados do
século passado e reviver o que, então, foi feito ao saudoso
Bispo do Porto senhor D. António Ferreira Gomes a quem
o poder político, então vigente em Portugal, desterrou para
Roma por ter tido a coragem de dizer ao governante Salazar
que era preciso mudar de políticas. E, então como hoje, a
Conferência Episcopal reverentemente calou, consentiu, não
«Estou com a proposta do Joaquim Soares e dou a mi- levantou a voz e os senhores Bispos continuaram a ter mor-
espiral
nha adesão ao D. Januário Torgal, congratulando-me por ter domias e honrarias. Será que agora se está a preparar algo de
levantado a sua voz exprimindo a angústia que sofre o nosso semelhante? O senhor D. Januário tem razão nas denúncias
Povo com as políticas que estão a ser implementadas e de- que faz. Não ofendeu ninguém, a não ser aqueles a quem a
nunciar os aproveitamentos pessoais que ocorrem neste "pân- consciência acusa de maldade, porque a verdade incomoda.
tano" de desolação, penúria e miséria.» Ao senhor D. Januário é devido todo o apoio nesta sua mis-
Parabéns D. Januário, estamos consigo» são de denúncia das injustiças, venham elas de onde vierem.»
E.J. J.M.