Este documento é uma oração litúrgica para a bênção da fonte batismal. Pede-se a Deus que envie seu Espírito Santo sobre a água para que ela torne-se fonte de salvação e regeneração para aqueles que serão batizados, associando-os à morte e ressurreição de Cristo.
3. Ó Deus, criador do
mundo,
Pai de todos os seres,
é nosso dever dar-vos graças
por nos concederdes abrir com
rito solene,
esta fonte de salvação de vossa
INTRODUÇÃO
4. Anaclese é a invocação a Deus que inicia uma oração
litúrgica. Deus é designado por alguma qualificação
significativa para o que se quer pedir.
Aqui há uma dupla qualificação:
“Criador do mundo”
“Pai de todos os seres”
ANACLESE
5. Razão da dupla qualificação:
O batismo é uma nova criação
“Se alguém está em Cristo, é criatura nova.
O que era antigo passou, agora tudo é novo”.
(2Cor 5, 17)
Nele se estabelece uma
nova forma de Filiação
Pelo batismo somos filhos no Filho.
ANACLESE
6. A este Deus que nos recria no
batismo e nos faz filhos no seu
Filho bem-amado
convém
Dar graças
Por que o termo “dar graças”?
Não seria mais normal e compreensível
o termo “agradecer”?
7. DAR GRAÇAS = agradecer ?
eujcaristei'n /
eujcaristia
yadàh / todà
= confessar a fidelidade de Deus (yadàh le = fazer confissão ao Senhor)
= confessar nossas infidelidades (yadàh al = fazer confissão por seus
pecados)
NB: o siríaco confirma!
gratias agere / gratiarum actio
8. É o presente rito solene de abertura
da
FONTE BATISMAL
que é a fonte de salvação
Da igreja
(a Igreja de pedras vivas)
RAZÃO PARA DAR GRAÇAS
9. QUATRO ASPECTOS DA FONTE BATISMAL
Porta
água
luz
morte e ressurreição
10. Aqui se abre a porta da vida do
Espírito,
que é a porta da Igreja,
para aqueles
a quem se fechara a porta do
paraíso.
Porta
11. A portaque se abre na fonte batismal
se contrapõe
à porta que se fechouno paraíso
PORTADA VIDA NO ESPÍRITO
(aberta pelo batismo)
versus
PORTADA vida no paraíso
(fechada pelo pecado)
CONTRAPOSIÇÃO ENTRE DUAS PORTAS
17. Aqui se oferece um banho
que torna puros, de uma candura
nova,
aqueles que a sordidez antiga do
pecado recobria;
aqui a torrente lava os pecados
e germina em virtudes novas;
jorra uma fonte que mana do lado
Água
18.
19. Água
Com água nos banhamos
“Ele nos salvou [...] por sua misericórdia,
mediante o banho da regeneração e renovação
do Espírito Santo” (cf. Tt 3,5)
A água é fonte de vida
Tal como a torrente que sai do templo, na
profecia de Ezequiel, a partir da fonte batismal
germinam as virtudes (cf. Ez cap. 47)
A água jorra do lado de Cristo
“Um soldado golpeou-lhe o lado com uma
lança, e imediatamente saiu sangue e água”
(Jo 19,34)
AQUI SE OFERECE UM BANHO
AQUI A TORRENTE LAVA OS PECADOS
E GERMINA EM VIRTUDES NOVAS
JORRA UMA FONTE QUE MANA
DO LADO DE CRISTO
20. Água
Efeitos negativos:
Desfaz a sordidez do pecado
Lava os pecados
Efeitos positivos:
Torna puros
Cria novo candor
Germina em virtudes novas
Mata a sede de vida eterna (cf. Jo 4,13-14)
Em resumo:
PASSAGEM DA MORTE À VIDA
DO PECADO À GRAÇA
29. Daqui o facho da fé
expande a luz,
que afasta as trevas do
coração
e revela as coisas celestiais.
Luz
“Foi ele que nos livrou do poder das trevas,
transferindo-nos para o reino do seu Filho Amado,
no qual temos a redenção, o perdão dos pecados”
(Cl 1,13-14)
30. “Não há ninguém que possa dar um nome ao Deus
inefável. Por isso, aquele banho se chama
iluminação, porque são iluminados
espiritualmente os que o experimentam”
(Justino Mártir, Primeira apologia)
O BATISMO COMO ILUMINAÇÃO
A ILUMINAÇÃO É NECESSÁRIA, PORQUE DEUS É MISTÉRIO
“Iluminação, pela qual é contemplada a santa luz, a
salvação, isto é, pela qual penetramos com o
olhar a realidade divina”
(Clemente de Alexandria, Pedagogo, livro I)
31. Aqui, os que creem
se associam à morte de Cristo,
para ressurgirem com ele numa
vida nova.
Morte e ressurreição
Fé – Morte – Ressurreição
32. A secção anamnético-celebrativa da bênção da fonte batismal
culmina evocando o efeito fundamental do batismo:
a participação na morte e ressurreição de Cristo
“Pelo batismo fomos sepultados comele na morte, para
que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela ação
gloriosa do Pai, assim também nós vivamos uma vida
nova”
(Rm 6,4)
“No batismo, fostes sepultados comele, com ele tambémfostes
ressuscitados, pela fé na força de Deus que o ressuscitou
dentre os mortos”
(Cl 2,12)
45. Enviai, Senhor,
sobre esta água o sopro do vosso
Espírito;
a força divina,
pela qual a Virgem gerou o vosso
Unigênito,
fecunde o seio da Igreja, vossa
esposa,
para que ela, ó Pai, gere para vós
EPICLESE: NÚCLEO CENTRAL
PEDIDO FUNDAMENTAL:
QUE O ESPÍRITO ATUE ATRAVÉS DA ÁGUA
46. Pede-se o Espírito Santo sobre a água:
A fonte batismal tem sentido não enquanto mero objeto,
mas enquanto é fonte da água utilizada no batismo
Por isso,
pede-se o Espíritosobre a água,
não sobre a fonte
O Espírito sobre a água, por sua vez, evoca a
primeira criação:
“o Espírito de Deus pairava sobre as águas”
(Gn 1,2)
Na fonte batismal, realiza-se a nova criação
ENVIAI, SENHOR, SOBRE ESTA ÁGUA
O SOPRO DO VOSSO ESPÍRITO
47. A tradição bíblica relaciona a união matrimonial com a água:
Junto a uma fonte o servo de Abraão
encontrou Rebeca, que seria esposa de Isaac
(Gn 24,15ss)
Junto a uma fonte Moisés encontrou as sete
filhas de Jetro e acabou recebendo Séfora, uma
delas, por esposa
(Ex 24,15ss)
No jardim paradisíaco do Amado, no Cântico
dos Cânticos, há também uma fonte e é nesse
jardim que se encontram Amado e Amada
(Ct 4,12.15)
48. Assim também é junto à fonte batismal
que se dá aliança de Deus com o neófito
A fonte é comparável à umidade do seio
materno. Daí a comparação entre a geração de
novos filhos e filhas para a Igreja com a geração
de Cristo no seio da Virgem, fecundada pelo
Espírito Santo
(Cf. Lc 1,35)
Como Maria é virgem e mãe, também a Igreja:
virgem pela integridade da fé apostólica, mãe
por gerar “inúmeros filhos” de Deus na fonte
batismal
49. EXPLICITAÇÃO DO NÚCLEO CENTRAL DA EPICLESE
O núcleo central da epiclese é explicitado com enfoque na vida
decorrente do banho batismal
Fé e vida
diversidade e fraternidade
à imagemda trindade na vida cotidiana
testemunhas do evangelho
50. Concedei, Senhor,
aos que vão nascer desta
fonte,
cumpram, por suas obras,
o que com a fé prometem,
e manifestem em sua vida
o que são por vossa graça.
Fé e vida
51. O que se pede é que a graça batismal
seja levada a sério
Que a fé recebida seja viva, isto é, se realize
em obras que a manifestem e demonstrem sua
verdade.
“Meus irmãos, que adianta alguém dizer que
tem fé, quando não a põe em prática?” [...] A fé
“se não se traduz em ações, por si só está
morta”
(Tg 2,14.17)
“Em Jesus Cristo, o que vale é a fé agindo
pelo amor “
(Gl 5,6)
52. Que a liberdade corresponda à graça.
“O crer é totalmente nosso e também
totalmente de Deus” (Totum credere nostrum
est, totum etiam est Dei)
(Alfonso SALMERÓN SJ - † 1585 – teólogo do
Concílio de Trento)
Que a graça Batismal se manifeste
na VIDA de cada dia.
“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor!
Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só
aquele que põe em prática a vontade de meu
Pai que está nos céus”
(Mt 7,21)
53. Não importa
a diversidade de suas origens e
condições,
pois um só é o banho vital que
os irmana;
que o amor, Senhor, revele os
irmãos
Diversidade e fraternidade
54. É da natureza da Igreja ser formada por uma
diversidade de origens e condições
“Como o corpo é um, embora tenha muitos membros,
e como todos os membros do corpo, embora sejam
muitos, formam um só corpo, assim também acontece
com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos,
escravos ou livres, fomos batizados num só Espírito,
para formarmos um só corpo, e todos nós bebemos de
um único Espírito”
1Cor 12,12-13
“Como este pão partido, disseminado sobre os
montes, foi reunido para tornar-se um só, assim seja
reunida tua Igreja das extremidades da terra no teu
Reino”
(Didaché 9,4)
Diversidade
de
origens
Diversidade
de
condições
55. irmãos
“... todos vós sois irmãos”
(Mt 23,8)
“O que ama o seu irmão permanece na luz e
não corre perigo de tropeçar”
(1Jo 2,10)
concidadãos
“... já não sois estrangeiros nem forasteiros,
mas concidadãos dos santos e moradores da
casa de Deus”
(Ef 2,19)
56. Sejam filhos
que refletem a imagem da
bondade paterna,
discípulos
que guardam fielmente a
palavra do Mestre,
moradas
À imagem da Trindade
57. O batismo se realiza
em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Nada mais óbvio que pedir que
o neófito corresponda na vida à graça trinitária,
relacionando-se com cada uma das pessoas
divinas
Três designações são dadas aos neófitos,
correspondendo a cada pessoa divina
a relação com elas é expressa
com três diferentes substantivos
e três verbos distintos
59. Pelo batismo somos
Filhos
“Vede que grande presente de amor o Pai nos
deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o
somos!”
(1Jo 3,1)
Discípulos
“Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito
fruto e vos torneis meus discípulos”
(Jo 15,8)
Morada
“Acaso não sabeis que sois templo de Deus e
que o Espírito de Deus habita em vós?”
(1Cor 3,16)
61. O filho refletea imagemdo Pai
“Todo aquele que nasceu de Deus não comete pecado,
porque a semente de Deus fica nele; é impossível que
ele peque, pois nasceu de Deus”
(1Jo 3,9)
O discípulo guarda fielmente a Palavra
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu
Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa
morada ”
(Jo 14,23)
Na morada ressoa a voz
“Ninguém conhece o que é de Deus, a não ser o
Espírito de Deus. Nós não recebemos o espírito do
mundo, mas recebemos o Espírito que vem de Deus,
para conhecermos os dons que Deus nos concedeu”
(1Cor 2,11s)
63. O filho reflete a imagem da bondade paterna
“Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é
perfeito”
(Mt 5,48)
“Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos
vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus
dará coisas boas aos que lhe pedirem!”
(Mt 7,11)
O discípulo guarda fielmente a Palavra
“Maria guardava todas estas coisas, meditando-as no
seu coração ”
(Lc 2,19)
Na morada ressoa a voz
“Quem dera que hoje ouvísseis sua voz: não endureçais
o coração”
(Sl 95[94],8)
64. Sejam testemunhas do Evangelho,
cultores da justiça;
espalhem o Espírito de Cristo
pela cidade temporal que habitam,
até o dia em que mereçam ser
admitidos
como cidadãos da Jerusalém
eterna.
Testemunhas do Evangelho
FINAL
ESCATOLÓGICO
65. Que a fé, recebida no batismo,
seja levada a sério
e nos transforme em
testemunhas do Evangelho
Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos
para entenderem as Escrituras, e disse-lhes:
“Assim está escrito: o Cristo sofrerá e
ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no
seu nome será anunciada a conversão, para o
perdão dos pecados, a todas as nações,
começando por Jerusalém. VÓS SOIS AS
TESTEMUNHAS DESTAS COISAS”
(Lc 24,45-48)
66. Ser testemunhas do Evangelho
implica em ser cultores da justiça
Não qualquer justiça, mas a JUSTIÇA DO REINO:
“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e
a sua justiça, e todas essas coisas vos serão
dadas por acréscimo ”
(Mt 6,33)
“Justiça é em primeiro lugar o que Deus faz conosco, inclusive
amar-nos como um Pai a seus filhos. A nova justiça consiste, pois,
não em aplicar mecanicamente uma lei (de Moisés ou de qualquer
instância), mas em procurar a vontade deste Deus, que é Pai,
e viver em conformidade com isso (Mt 5,17-47)”.
Johan Konings
67. O testemunho do Evangelho,
o cultivo da justiça de Deus,
consiste em
espalhar o Espírito de Cristo
Imbuir a sociedade do Espírito de Cristo
Os cristãos, a caminho da cidade celestial, devem buscar e saborear
as coisas do alto (cf. Cl 3,1-2). Mas, com isso, de modo algum
diminui, antes aumenta a importância do seu dever de colaborar
com todos os outros homens na edificação de um mundo mais
humano. E na verdade o mistério da fé cristã fornece-lhes valiosos
estímulos e ajudas para cumprirem mais intensamente essa missão
e sobretudo para descobrirem o pleno significado de tal atividade,
pelo qual a cultura humana atinja o seu lugar privilegiado na
vocação integral do homem. GS 57
68. Os cristãos não se distinguem dos demais, nem pela região [em que moram], nem
pela língua, nem pelos costumes. Não habitam cidades à parte, não falam uma
língua diferente da dos outros, não levam um gênero de vida extraordinário. (...)
Relativamente ao vestuário, à alimentação e ao restante estilo de viver, seguem os
costumes locais, apresentando um estado de vida [político] admirável e, sem dúvida,
paradoxal: moram na própria pátria, mas como peregrinos. Enquanto cidadãos, de
tudo participam, porém tudo suportam como estrangeiros. Toda terra estranha é
pátria para eles e toda pátria, terra estranha. (...) Se sua vida decorre na terra, a
cidadania, contudo, está nos céus. Obedecem às leis estabelecidas, todavia superam-
nas pela vida. (...) O que é a alma no corpo são os cristãos no mundo. Encontra-se a
alma em todos os membros do corpo, e os cristãos dispersam-se por todas as
cidades do mundo. A alma habita o corpo, é verdade, mas não provém dele. Os
cristãos residem no mundo, mas não são do mundo”
CARTA A DIOGNETO (final do séc. II) - cap. 5 e 6
69. Ignoramos o tempo em que a terra e a humanidade
atingirão a sua restauração (cf. At 1,7), e também não
sabemos que transformação sofrerá o universo. Porque a
figura deste mundo, deformada pelo pecado, passa
certamente (cf. 1Cor 7,31), mas Deus ensina-nos que
prepara uma nova habitação e uma nova terra, na qual
reina a justiça (cf. 2Cor 5,2; 2 Pd 3,13) e cuja felicidade
satisfará e superará todos os desejos de paz que surgem no
coração dos homens (cf. 1Cor 2,9; Ap 21,4-5). Então,
vencida a morte, os filhos de Deus ressuscitarão em Cristo
e aquilo que foi semeado na fraqueza e corrupção, revestir-
se-á de incorruptibilidade (cf. 1Cor 15,42.53);
permanecendo a caridade e as suas obras (cf. 1Cor 13,8;
3,14), toda criatura que Deus criou para o homem será
libertada da escravidão da vaidade.
70. A expectativa da nova terra não deve
enfraquecer, mas antes ativar a solicitude
em ordem a desenvolver esta terra,onde
cresce o Corpo da nova família humana,
que já consegue apresentar certa
prefiguração do mundo futuro.
Gaudium et spes 39
...espalhem o Espírito de Cristo
pela cidade temporal que habitam,
até o dia em que mereçam ser
admitidos
como cidadãos da Jerusalémeterna.
O final escatológico
71. *** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit
LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM
CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e
não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não
vice-versa) LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) ***
*** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit
LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM
CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e
não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não
vice-versa) LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) ***
*** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX
ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit
LEGEM CREDENDI (e não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM
CREDENDI (e não vice-versa) LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e
não vice-versa) *** *** LEX ORANDI statuit LEGEM CREDENDI (e não
vice-versa)