O documento descreve uma parceria entre a Comsoftweb e a Foodintech by Flow para fornecer soluções de software para gestão da produção no setor agroalimentar, incluindo sistemas MES e QES. Estas soluções permitem maior controle e gestão da produção para reduzir custos e melhorar a competitividade, e podem ser personalizadas de acordo com cada estrutura produtiva.
Entrevista Tecnoalimentar - Flow - Software para Gestão da Produção
1. 8
TECNOLOGIA
TECNOALIMENTAR N.º8
publireportagem
SOFTWARE PARA GESTÃO DA PRODUÇÃO
A
Comsoftweb – Sistemas Informáticos, fundada em 1998,
dedica-se à implementação de Soluções Globais no setor
das Tecnologias da Informação e surge como resposta a
uma crescente necessidade de apoio técnico qualificado na Ges-
tão Integrada e Consultadoria Informática.
O incentivo ao avanço tecnológico e a primazia na linha de
Gestão Integrada de negócios, deram origem a uma parceria en-
tre a Comsoftweb e a Foodintech by Flow, de forma a obter as
melhores soluções destinadas ao setor AgroIndustrial- controlo
de produção, qualidade e segurança alimentar.
As soluções para a produção MES- Manufacturing Execution
System e QES- Quality Execution System, não só permitem um
maior controlo e Gestão da produção, rentabilizando assim o pro-
cesso produtivo, como podem ainda ser personalizadas de acordo
com a estrutura produtiva e integradas com os diferentes ERP’s.
O MERCADO E AS SUAS NECESSIDADES
Desde a integração de Portugal na União Europeia, a globaliza-
ção e a rápida evolução tecnológica nas últimas décadas levaram
a que os vários mercados e sectores atingissem elevados níveis
de competitividade, nomeadamente o setor Agroalimentar onde
cada vez mais “se ganha ao segundo, ao cêntimo e à grama”.
Este progresso refletiu-se numa redução substancial das mar-
gens de lucro associadas à produção e comercialização de pro-
dutos Agroalimentares, o que, por conseguinte, obrigou a uma
reformulação tecnológica dos padrões emergentes de controlo
da produção, qualidade e segurança alimentar.
Para uma gestão eficaz é indispensável a utilização de sistemas/
tecnologias de informação que permitam uma maior rapidez na
tomada de decisões e consequentes ganhos em competitividade! Os
sistemas/tecnologias de informação são atualmente considerados
um dos mais importantes fatores de mudança dentro do sector ali-
mentar, representando uma vantagem competitiva de elevado nível.
Os gestores têm duas alternativas ao seu modelo de negócio, a
abordagem pelo preço e a abordagem pela diferenciação. Partindo
do princípio que grande parte dos produtos alimentares são con-
siderados commodities (produtos-base, mercadorias primárias, que
possuem cotação e “negociabilidade” globais) e que a diferencia-
ção é um processo de alto custo, muitas vezes abstrato e para um
mercado mais limitado, assumimos que o preço tem atualmente
uma relevância extrema na atração do mercado Agroalimentar.
A utilização de sistemas de informação ao nível da produção,
pressupõe um controlo sistemático e consistente de todas as ati-
vidades envolvidas na produção alimentar. Os sistemas informá-
ticos, ou de tecnologias de informação e comunicação (TIC),
tornaram-se indispensáveis na garantia de uma boa gestão e
organização dos múltiplos e complexos dados envolvidos na pro-
dução e transformação alimentar!
Neste âmbito, um sistema de informação de gestão empresarial
inteligível deverá compreender conceitos como:
-- Integração automática de dados e de máquinas;
-- Adaptabilidade do sistema às diferentes realidades industriais
e subsistemas;
-- Informação em tempo real, onde os dados são disponibiliza-
dos imediatamente, permitindo uma rápida consulta e toma-
da de decisão;
2. 9TECNOLOGIA
-- Fiabilidade que um sistema nuclear na gestão industrial tem
que garantir;
-- Rápida implementação, necessária para tornar os custos e o
tempo associado em valores razoáveis.
Para além da compreensão de conceitos de gestão é importante
que o sistema de informação se revele transparente e flexível.
O objetivo é considerar cada cliente como único, adaptando-
-se às suas necessidades, processos e operações particulares e
não obrigando as empresas a submeterem-se a uma reestrutu-
ração incomportável a vários níveis. O sistema deve refletir, de
uma forma exata e clara, o modo como se processa a atividade
Agroindustrial, associando evidentemente as boas-práticas de
processos transversais do sector.
A incorporação de TIC ao nível do sector alimentar é
um fator incontornável e fará parte da consolidação
do processo evolutivo nos vários processos de gestão
dentro da indústria Agroalimentar.
GESTÃO AGROINDUSTRIAL VIA PROCESSOS
E O ECOSSISTEMA TECNOLÓGICO
A tecnologia FLOW M, suporta fluxos Agroindustriais pela or-
ganização das diferentes atividades de produção e transforma-
ção em Processos.
Esta tecnologia suporta os fluxos agroindustriais pela sua in-
terpretação, numa sequência mais ou menos complexa. Um pro-
cesso é um evento no tempo codificado, que incorpora uma ou
mais atividade e é responsável pelo consumo de matérias primas,
matérias subsidiarias ou produtos intermédios, que dão origem
a produtos finais, aptos a serem incorporados nas encomendas
de clientes ou produtos intermédios e a serem incorporados nos
processos seguintes de transformação.
Na prática, o fluxo de produção é organizado em processos
logísticos (receções e montagem de encomendas) e em processos
produtivos (processos de transformação e embalamento), supor-
tando as operações de receção até à montagem das encomendas
do cliente.
É, no entanto, importante que o FLOW M como um MES
se assuma como integrador das outras camadas tecnológicas tí-
picas de um ambiente Industrial. Se por um lado o sistema tem
que integrar automaticamente, ao nível da gestão do negócio, as
soluções ERP’s do cliente (responsáveis pela faturação, contabi-
lidade…) por outro, tem que integrar ao nível do chão de fábri-
ca os autómatos e respetivos softwares, bem como a capacidade
de integrar máquinas, dispositivos (balanças, etiquetadoras…) e
sensores.
É pela compreensão destas “camadas” tecnológicas e da ne-
cessidade de as integrar que o sistema FLOW M permite a pro-
dução de informação em tempo real, destacando por exemplo
informação ao nível de: stocks, custeio, rastreabilidade e estado
da produção.
A SOLUÇÃO FLOW M
A tecnologia FLOW M, representa em linguagem informática
MES - Manufacturing Execution System e QES – Quality Exe-
cution System, contudo esta tecnologia não substituí os ERP,
sendo integrável com softwares tais como, Eticadata, PHC….
Destacamos também a capacidade de o sistema integrar multi-
-instalações, permitindo ao Head-Office ter remotamente e em
tempo real, um controlo das diferentes instalações.
Tal como o MES, o FLOW M suporta as grandes camadas
funcionais de um software especifico de controlo de produção:
Desenho da Produção (ex: criar novos produtos e respetivos
fluxos de Produção); Planeamento da Produção e Execução
da Produção (ex: registos dos consumos dos processos de fabrico
e respetivos parâmetros). Estas 3 camadas funcionais suportam a
principal funcionalidade de um sistema de informação de gestão
da produção e a capacidade de este produzir Informação multi-
nível acerca da Produção.
PARAMETRIZAÇÃO
Clientes/Fornecedores Tipos de Processos/Fórmulas/Setores
Produtos/Unidades
Necessidades de Stock
Compra de Matérias-primas
RECEÇÃO PROCESSO C PROCESSO B PROCESSO A
PROCESSO A
PLANEAMENTO
PRODUTO
PROCESSO
ORDEM DE PRODUÇÃO A
ORDEM DE PRODUÇÃO B
ORDEM DE PRODUÇÃO C
PROCESSO B
ORDEM DE PLANEAMENTO
PROCESSO C
PREPARAÇÃO
DA ENCOMENDA
Planeamento de produção
para necessidades
Necessidades de Matérias-primas/
Produtos intermédios
STOCK MÍNIMO COMPRA
ENCOMENDA
HISTÓRICO
Fluxos de Produção
PLANEAMENTO
QAN/MRP
EXECUÇÃO
Algumas das características mais valorizadas da solução FLOW
M, é o fato do sistema disponibilizar: Inventário permanen-
te, WIP - Work in Progress Overview e Custos indus-
triais em tempo real.
Sobre este último ponto, salienta-se que o sistema suporta
o método de custeio PBC - Process Based Costing, que na prática
3. 10 TECNOALIMENTAR N.º8
permite perceber a construção do custo de fabrico de um deter-
minado produto, à medida que ele vai passando pelos diferen-
tes processos de fabrico até ao embalamento. O sistema permi-
te incorporar em tempo real, processo a processo, os custos de
Matéria-prima/subsidiarias, Quebras, Mão-de-obra, Energia,
Equipamentos, entre outros….
Destaca-se também que a aplicação FLOW M, é composta
por duas componentes principais:
-- O FrontOffice é desenvolvido tendo em vista utilização em
computadores com ecrãs táteis no chão de fábrica, para per-
mitir a recolha de dados de forma fácil e intuitiva, no local
e momento de execução, com capacidade de integração de
dispositivos utilizados no processo produtivo (balanças, eti-
quetadoras, autómatos, entre outros).
-- O BackOffice serve para apoiar o gestor nas suas ações de
parametrização do sistema, planeamento, controlo e moni-
torização de dados e resultados das operações de fabrico, na
prática o BO permite perceber em tempo real a performance
da empresa ao nível do seu desempenho Industrial.
Outra característica do FLOW M, é simultaneamente à gestão
da Produção, suportar outras componentes de gestão como:
Gestão de Armazéns, Gestão de Registos (temperaturas, manu-
tenção, higienizações…), Gestão de Documentos, Gestão de In-
cidentes (Avarias, reclamações…), Gestão de Auditorias, Gestão
de Analises, entre outras… Na prática os sistemas de Qualidade,
HACCP, Rastreabilidade e os referenciais FSSC 22000, BRC ou
IFS estão suportados na mesma plataforma informática que gere
NICOLAU DOMINGUES, CEO COMSOFTWEB.
a produção, sendo integralmente geridos segundo o conceito PA-
PER FREE INDUSTRY.
O FLOW M está organizado num conjunto de módulos fun-
cionais completamente integrados entre si :
MP - Compras/Receções- Fornecedores; MP- Produção
(Responsável pelo Inventário permanente, Rastreabilidade,
Custeio); MP- Planeamento ao Produto; ML- Encomendas/ Pi-
cking- Clientes; ML – Expedições; ML – Stocks; MQ - Processos
de Qualidade; MQ - Processos de Analises Laboratorial; MQ
– Documentos; MQ – Registos; MQ - Fichas Técnicas de Pro-
duto; MQ – Incidências; MQ – Auditorias; MB – Alertas (Stocks,
Registo; Não-conformidades...)
O desenvolvimento do FLOW M baseou-se na análise das
necessidades de informação e respetiva gestão ao nível da planta
industrial das empresas Agroalimentares. A estrutura do sistema
permite a recolha de dados na fonte que, por si só, traduz um
elevado rigor na sua utilização. Esta informação é facilmente dis-
ponibilizada, permitindo um rápido acesso e um mais profundo
envolvimento e rendimento da equipa de trabalho.
A estrutura modular do FLOW M possibilita uma rápida
e eficaz implementação da solução, que visa sempre “apoiar”
e “suportar” os requisitos específicos de cada instalação indus-
trial. Representando um conceito de sistema integrado para a
gestão da produção alimentar, o FLOW M permite um retor-
no de investimento significativamente mais rápido, face a uma
permanente monitorização de todas as atividades produtivas da
empresa, o que proporciona uma gestão otimizada de recursos
com uma contínua redução de custos.
COMSOFTWEB E FOODINTECH BY FLOW,
PARCEIROS COM A MESMA VISÃO
A relação entre a Comsoftweb e a Foodintech by FLOW, está
suportada pela compreensão conjunta que o desenvolvimento de
sistemas de informação no sector Agroalimentar é um desafio
único e que a Agroindustria está cada vez mais consciente e con-
fiante nos sistemas de informação e que estes representam cada
vez mais uma componente crucial do local de trabalho!
É também percebido nesta parceria que a importância das
tecnologias de informação e comunicação não é discutível ao
nível do setor Agroindustrial.
A questão não é se as TIC vão ter um impacte significativo
na competitividade da empresa, a verdadeira questão é como e
quando se vai sentir o impacte. As empresas que anteciparem a
assimilação do poder associado à gestão da informação via TIC
mais cedo assumirão o verdadeiro controlo dos seus eventos.
As empresas que não adotem a incorporação de TIC
serão obrigadas a aceitar as alterações de negócio ini-
ciadas por outros, colocando-se numa posição compe-
titiva inferior.