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EMPREENDEDORISMO:
Mas afinal, o que é empreendedorismo?
• Empreender inclui abrir negócios e gerar empregos, mas vai muito além disso.
• Empreendedores são agentes de inovação, que melhoram a qualidade de
vida das pessoas, que impulsionam o crescimento econômico e que
contribuem na transformação social.
• Empreender é também saber identificar oportunidades e transformá-las em
negócios. Isso pode se dar, por exemplo, a partir de uma solução criada para
sanar alguma necessidade dos consumidores, que pode ser um produto ou
serviço, com base em um conhecimento ou habilidade específica.
• Empreender também envolve a habilidade de gerenciar recursos, tomar
decisões estratégicas e adaptar-se às mudanças no mercado.
• É um processo dinâmico que requer dedicação, perseverança e a
capacidade de aprender com os desafios.
Empreendedorismo no Brasil
• O Brasil apresenta grande potencial para o empreendedorismo.
• De acordo com a Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, realizada pelo Sebrae e pela
Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas
(Anegepe), a taxa de empreendedorismo de negócios estabelecidos com mais de 3,5
anos de existência, passou de 9,9% em 2021, para 10,4%, em 2022. Essa taxa manteve o
Brasil na sétima posição quanto à taxa de Empreendedores Estabelecidos, em relação aos
outros países que participaram da pesquisa.
• Além disso, 67% da população adulta brasileira é composta por empreendedores ativos e
potenciais empreendedores. Esse número representa um total de 93 milhões de
brasileiros, com 42 milhões já empreendendo e 51 milhões demonstrando potencial
em empreender.
• A expressiva presença destes potenciais empreendedores, posicionou o Brasil como o
segundo país com a maior população absoluta de potenciais empreendedores em
2022.
• Com cerca de 22 milhões de pequenos negócios, as MPEs respondem hoje por cerca
de 99% de todas as empresas que existem no país, além de 55% dos empregos com
carteira assinada e quase 30% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB).
O que é ser empreendedor?
• Alguns entendem como empreendedor quem começa algo novo, que
enxerga oportunidades que ninguém viu até o momento. Em outras
palavras, é aquela pessoa que faz, sai da zona de conforto e da área de
sonhos e parte para a ação.
• Um empreendedor é um realizador que coloca em prática novas ideias,
por meio de criatividade. Isso muitas vezes significa mudar tudo o que já
existe.
• Pessoas que conseguem transformar crises em oportunidades e que
influenciam os outros com suas ideias provavelmente são bons
empreendedores.
• Aproveitar as oportunidades do mercado e transformar crises em
oportunidade é uma característica do brasileiro.
Motivação para empreender
Por necessidade: motivados pela falta de
alternativa satisfatória de ocupação e renda
Por oportunidade: motivados pela percepção de
uma oportunidade de mercado;
Tipos de empreendedorismo
• Empreendedor de negócios:
Aquele que identifica oportunidades no mercado, planeja e
constrói novas empresas;
• Empreendedor interno:
O indivíduo que promove as mudanças dentro da empresa em que
trabalha; re-inventa a empresa e os negócios, etc
• Empreendedor comunitário ou social:
Aquele que promove mudanças, reune recursos e constrói em
benefício da comunidade – voluntariado; terceiro setor
CARACTERÍSTICAS DO COMPORTAMENTO
EMPREENDEDOR
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Ninguém nasce empreendedor. É o contato social e estudos que favorecem o desenvolvimento
de talentos e características na personalidade que podem ser fortalecidos ao longo da vida.
Todos os contatos e referências influenciam diretamente no nível de empreendedorismo de uma
pessoa, já que um empreendedor é um ser social.
• Otimismo: o otimista sempre espera o melhor e acredita que tudo vai dar certo no final, mas
faz de tudo para chegar aos seus objetivos. Isso inclui, claro, mudanças em seu negócio. Já
o sonhador não enxerga riscos e, mesmo que seu negócio esteja falindo, continua fazendo a
mesma coisa por acreditar cegamente que basta sonhar para realizar.
• Autoconfiança: acreditar em si mesmo é fundamental para valorizar seus próprios talentos
e defender suas opiniões. Assim, esse tipo de empreendedor costuma arriscar mais.
• Coragem: sem temer fracasso e rejeição, um empreendedor faz tudo o que for necessário
para ser bem-sucedido. Essa característica não impede que seja cauteloso e precavido
contra o risco, mas o faz entender a possibilidade de falhar.
• Persistência e resiliência: motivado, convicto e entusiasmado, um bom empreendedor
pode resistir a todos os obstáculos, até que as coisas finalmente entrem nos eixos. Ele não
desiste facilmente, supera desafios e segue até o fim, sempre perseverante.
• Quem reúne essas características já está em vantagem quando o assunto é
empreendedorismo, mas isso não é suficiente.
Para ter sucesso como empreendedor, em alguma atividade é fundamental ter um bom
projeto, investir no planejamento e no plano de negócios.
8
• O comportamento empreendedor nada mais é que um
conjunto de capacidades que transformam ideias e
oportunidades em ação. São as qualidades e ações que
tornam um indivíduo mais propício ao sucesso no
mundo do empreendedorismo.
• Quem consegue desenvolver um comportamento
empreendedor, acaba se destacando da concorrência e
tem muito mais chances de obter melhores
resultados.
• Criatividade na solução de problemas, vontade de
vencer desafios, proatividade, busca de
oportunidades, iniciativa, constância e persistência,
são alguns dos comportamentos
empreendedores essenciais.
8
BUSCA OPORTUNIDADES E TEM INICIATIVA:
descobrindo e transformando oportunidades em produtos e negócios
inovadores
•Faz as coisas antes de ser solicitado ou antes de ser forçado pelas
circunstâncias.
•No desenvolvimento dos seu trabalho busca soluções inusitadas para
problemas cotidianos.
•Aproveita oportunidades fora do comum para começar um projeto,
conseguir auxilio, parcerias ou assistência.
Milhões viram a maçã cair, mas só Newton perguntou por quê”.
Fonte: EMPRETEC
Conjunto de realização
8
Correr riscos calculados
O empreendedor não está em busca de aventuras e sim de resultados.
Os riscos calculados são riscos que você toma de forma consciente com o
objetivo de alcançar um determinado objetivo.
Trata-se de uma forma de aproveitar as oportunidades identificadas e minimizar
os riscos envolvidos na operação.
• Avalia alternativa e calcula riscos.
• Age para reduzir riscos e controlar os resultados
• Coloca-se em situações que implicam riscos e desafios
moderados
"É preciso menos tempo para
fazer algo da maneira certa do
que explicar por que foi feito da
maneira errada". Henry Longfellow
8
EXIGÊNCIA DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA
Exceder padrões de qualidade com menores custos: este é o
desafio.
• Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido ou
mais barato.
• Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem
padrões de excelência.
• Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o
trabalho seja terminado a tempo ou que atenda a padrões de
qualidade previamente combinados.
8
Persistência
As estratégias mudam com as circunstâncias. Ser persistente, não
teimoso
• Age diante de um obstáculo significativo.
• Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar
desafios ou superar obstáculos.
• Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário
para completar uma tarefa.
“Nada está em nosso poder
como a própria vontade”.
Santo Agostinho
9
• Assume responsabilidade pessoal para solucionar problemas que possam
prejudicar a conclusão de um trabalho nas condições estipuladas
• Colabora com seus empregados ou coloca-se no lugar deles, se
necessário, para terminar uma tarefa
• Esforça-se em manter os clientes satisfeitos e coloca a boa vontade a
longo prazo acima do lucro a curto prazo.
“Não há atalhos para os lugares aos quais vale a pena chegar”.
Beverly Sills
Comprometimento
Dedicação e responsabilidade não são sacrifícios, mas investimentos
9
Busca de Informações
Necessidades dos clientes, competência dos concorrentes e condições dos
fornecedores: este é o seu universo. Conheça-o.
• Dedica-se pessoalmente a obter informações sobre seus projetos e
possíveis parecerias.
• Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecedores e
concorrentes.
• Consulta especialista para obter assessoria técnica e comercial.
Conjunto de Planejamento
9
Estabelecimento de Metas :
Desafios de curto, médio e longo prazo.
• Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e tem
significado pessoal.
• Tem visão de longo prazo clara e específica.
• Estabelece objetivos de curto prazo mensuráveis.
9
• Planeja, dividindo tarefas de grande porte em sub-tarefas
com prazos definidos.
• Constantemente revisa seus planos, levando em conta os
resultados e mudanças circunstanciais.
• Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar
decisões.
Planejamento e monitoramento sistemático:
Planejar é projetar hoje aonde se quer chagar no futuro,
enxergando o caminho a ser percorrido e seus obstáculos. É o
sonho consequente.
9
Persuasão e rede de contatos:
Forme redes de contatos. Desperte e conquiste corações e mentes
• Utiliza estratégicas deliberadas para influenciar ou persuadir os
outros.
• Conta com pessoas chave como agentes para alcançar objetivos.
• Age para desenvolver e manter relações comerciais.
Conjunto de Poder
9
Independência e autoconfiança
Errar faz parte da natureza de qualquer ser humano. Fazer dos erros
uma oportunidade para se tornar melhor, é da natureza do
empreendedor.
• Busca autonomia em relação às normas e controle dos outros.
• Quando acredita na ideia, mantém seu ponto de vista mesmo diante
de resultado abaixo do esperado.
• Expressa confiança na sua própria capacidade de completar uma
tarefa difícil ou de enfrentar desafios.
Empreendedores de sucesso
Gerenciar
o negócio
estilo de gestão
fatores críticos de
sucesso
identificar problemas
atuais e potenciais
implementar um
sistema de controle
profissionalizar a
gestão
entrar em novos
mercados
Identificar e
avaliar a
oportunidade
criação e abrangência
da oportunidade
valores percebidos e
reais da oportunidade
riscos e retornos da
oportunidade
oportunidade versus
habilidades e metas
pessoais
situação dos
competidores
Determinar e Captar
os recursos
necessários
recursos pessoais
recursos de amigos
e parentes
angels
capitalistas de risco
bancos
governo
incubadoras
Desenvolver o
Plano de Negócios
1. Sumário Executivo
2. O Conceito do Negócio
3. Equipe de Gestão
4. Mercado e
Competidores
5. Marketing e Vendas
6. Estrutura e Operação
7. Análise Estratégica
8. Plano Financeiro
Anexos
inovação evento inicial implementação crescimento
Ambiente
oportunidade
criatividade
Modelos (pessoas)
de sucesso
Ambiente
competição
recursos
incubadoras
políticas públicas
Ambiente
competidores
clientes
fornecedores
investidores
bancos
advogados
recursos
políticas públicas
Fatores Pessoais
realização pessoal
assumir riscos
valores pessoais
educação
experiência
Fatores Pessoais
assumir riscos
insatisfação com o
trabalho
ser demitido
educação
idade
Fatores
Sociológicos
networking
equipes
influência dos pais
família
Modelos (pessoas)
de sucesso
Fatores Pessoais
empreendedor
líder
gerente
visão
Fatores
Organizacionais
equipe
estratégia
estrutura
cultura
produtos
Causas de morte prematura das
Pequenas Empresas
• Desconhecimento do mercado
• Falta de capital de giro
• Concorrência mais ágil e preços melhores
• Desconhecimento técnico
• Modismo
• Saque de dinheiro para despesas pessoais
• Baixos investimentos em comunicação
• Descontroles contábeis e administrativos
• Baixa qualificação de mão-de-obra
• Nível de dívidas bancárias insustentável
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Fatores críticos de um
negócio bem sucedido
12
Quero abrir
uma empresa
Como Começar?
• Quando uma ideia vira oportunidade?
• Como saber isso ?
• Plano de Negócio - uma forma de avaliar a ideia.
$ $
13
E por que é feito o
Plano de Negócios?
Por inúmeros motivos, entre os quais alguns são
fundamentais:
1) É um instrumento de diminuição de riscos. Ao
fazer o Plano de Negócios, o empreendedor estuda
a viabilidade de um produto sob todos os aspectos;
28
14
E por que é feito o
Plano de Negócios?
2) É também uma linguagem de comunicação do
empreendedor com ele mesmo.
Sim, é um instrumento de reflexão sobre a empresa:
vale a pena?
É o negócio que sonhei ?
15
E por que é feito o
Plano de Negócios?
3) Depois de feito, o Plano de Negócios indica
novos caminhos...
... entre eles, mesmo a desistência da
ideia.
16
E por que é feito o
Plano de Negócios?
4) É um espaço onde os erros saem mais
baratos ...
... no papel ou na tela do computador !
17
E por que é feito o
Plano de Negócios?
5) É também uma linguagem entre o empreendedor e todos os seus
parceiros:
• sócios,
• empregados,
• investidores,
• bancos,
• contadores,
• agências governamentais de fomento e financiamento,
etc.
18
RESUMINDO: O Plano de Negócios
deve ser feito com o objetivo de:
• identificar oportunidades e ameaças;
• suportar as decisões que o empreendedor deverá tomar para se tornar bem
sucedido;
• ser um instrumento que permite ao empreendedor condensar as informações
que são obtidas no mercado;
• sensibilizar os parceiros e os investidores;
• avaliar as diversas influências ambientais incidentes sobre o seu novo
negócio, podendo assim, minimizar o seu risco.
11
MODELOS DE NEGÓCIOS
11
Franquias
• Franquia é o nome dado a um modelo de negócios que é muito
reconhecido em todo o mundo por sua eficiência na expansão de
uma empresa.
• Sendo assim, usar o modelo de franquia é algo que muitas empresas
de capital aberto na bolsa de valores fazem para crescer de forma
orgânica.
• Franquia se trata de um modelo de negócios em que um
empreendedor (o franqueado) adquire a licença para usar uma
marca, tecnologia ou metodologia para vender produtos ou
serviços.
• Nesse tipo de contrato, há uma série de condições para que o
empreendedor mantenha-se como franqueado.
11
Franquias
• Sendo assim, o franqueador é a empresa que está cedendo os direitos
de utilização do franqueado, de forma que ambos se beneficiem com
esse tipo de negócio.
• De forma geral, franquias existem em empresas que já possuem uma
consolidação em suas operações. Como há um controle maior na
metodologia de trabalho da empresa, seus diretores optam por usar esse
modelo de negócios previsível.
• Existem estratégias de fundos de investimento que buscam apenas
empresas com negócios já consolidados e usando esse modelo, pois assim o
franqueado usa uma metodologia já validada pela empresa.
• Portanto, é muito importante saber o que é franquia e como esse modelo se
tornou tão popular, sendo usado por empresas famosas de todo o mundo.
11
Como funciona?
• No modelo de franquia, uma empresa cede os direitos de utilização de sua marca e de sua
metodologia a um empreendedor que quer criar mais uma unidade desse negócio. Por
exemplo: uma rede de fast foods pode ter muitas unidades no sudeste, mas um
empreendedor vê uma oportunidade de negócios de realizar uma expansão para o nordeste.
• Sendo assim, ele se torna um franqueado e usa a marca e a metodologia de negócios já
validada pela empresa, gerando um crescimento à empresa franqueadora e ganhando
benefícios financeiros com isso.
• O franqueado deve pagar uma série de taxas antes do fechamento do negócio e parte
do seu lucro irá para a empresa franqueadora, de forma que todos se beneficiam com a
operação e gerem rentabilidade em seus negócios.
• Neste modelo, o franqueado tem menos risco de começar um negócio do zero, pois a
empresa já consolidou seu modelo de gestão e já se tornou conhecida pelo público. Mas para
entender como funciona uma franquia, é preciso saber que o empreendedor também não
poderá divergir do plano de negócios da empresa. Por exemplo, ele não pode criar novos
produtos ou serviços que a empresa já não ofereça.
11
Quais os custos para abrir uma Franquia?
• Os custos de uma franquia variam de empresa para empresa. Entretanto, na maioria
dos casos há uma série de pagamentos que devem ser feitos antes e durante o
negócio. Essas taxas, em alguns casos, podem ser caras. Por isso, o franqueado
deve prestar atenção antes de assinar esse tipo de contrato e avaliar bem como
serão os custos do negócio.
• Inicialmente existe um valor pago antes do começo das operações da nova franquia.
Essa taxa é conhecida como taxa de franquia e pode variar de alguns milhares de
milhares de reais até milhões de reais.
• Depois há também os royalties que a empresa deve pagar à franqueadora. Esse valor
consiste em um percentual do faturamento da empresa em troca do uso da marca e do
modelo de negócios da franqueadora.
• Por fim, existem outras taxas que as franquias podem precisar pagar, como
despesas de marketing, de manutenção de equipamentos, entre outros.
• Por isso, é importante avaliar bem o modelo de negócios e entender exatamente
quais serão os custos. Em alguns casos, os custos podem não justificar
a rentabilidade e o investidor pode preferir alocar capital em outra atividade.
11
Vale a pena criar uma franquia?
• Existem vantagens e desvantagens de uma franquia, pois não há modelo de
negócios perfeitos. E o investidor deve avaliar se esse modelo é apropriado para si.
• Entre as vantagens da franquia, estão o fato do negócio já ser bem estabelecido e
possuir um modelo de negócios já testado e validado. Assim, o franqueado tem
uma vantagem competitiva em relação aos competidores donos de pequenos negócios:
o trabalho de branding da empresa já foi cuidado e ele não precisa iniciar do zero o seu
empreendimento.
• Por outro lado, existem desvantagens da franquia, como o fato do empreendedor
precisar lidar com muitas taxas, o que pode impedir muitas pessoas de serem
franqueadas. Além disso, o dono da franquia não tem liberdade para inovar dentro
do negócio: ele deve seguir uma série de diretrizes e não pode criar novas linhas de
produtos, nem mexer nos princípios de gestão da empresa ou algo nesse sentido.
• Por fim, vale notar que ter uma franquia não garante o sucesso de uma empresa. O
franqueado precisará trabalhar para seu negócio dar frutos e gerar lucro. Assim, cada
empreendedor deve compreender a sua tolerância ao risco na hora de investir em um
negócio como o de franquias, verificando se essa é a melhor oportunidade de
investimentos para o seu perfil.
11
Startup: o que é?
• Uma empresa que nasce em torno de uma ideia diferente,
escalável e em condições de extrema incerteza.
11
Startup: o que é?
• O termo startup era praticamente desconhecido no Brasil, embora
bastante popular nos EUA. Foi durante a chamada bolha.com, ou
bolha da internet, entre os anos 1996 e 2001, que o conceito se
tornou mais comumente utilizado.
• O significado literal seria “empresa emergente” - na verdade, o
termo é intraduzível ao pé da letra. Sinônimo de iniciar uma empresa
e colocá-la em funcionamento, sempre foi revestido de uma aura
romântica, lembrando jovens trabalhando em uma garagem em torno
de uma ideia que ninguém sabia explicar muito bem qual era.
• Empresas não convencionais, que poderiam submergir em semanas
ou arrecadar fortunas, e aí desaparecer, ou não, subitamente. Esta é
a ideia a que o termo startup remete.
11
O que os investidores chamam de
Startup?
• Os investidores defendem que uma startup é uma empresa inovadora com custos de
manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada
vez maiores.
• Há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e
investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de
negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
11
Principais características de uma
Startup
• Inovação: Propõem produtos, serviços ou modelos de negócio diferenciados.
• Escalabilidade: Projetadas para expansão rápida, alcançando muitos
usuários com baixo custo.
• Incerteza: Navegam por riscos enquanto definem mercado, público e modelo
de negócio, adaptando-se conforme necessário.
• Financiamento Externo: Buscam recursos de terceiros para investir em
pesquisa, desenvolvimento e divulgação.
• Cultura Empreendedora: Priorizam inovação, colaboração e agilidade.
• Flexibilidade e Velocidade: Adaptam-se rapidamente às demandas do
mercado, com estruturas ágeis e respostas imediatas.
11
Tipos de Startups
• Bootstrapped: Startups que são financiadas pelo próprio fundador,
sem depender de investimento externo.
• Unicórnios: Startups avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares.
• Scale-ups: Startups que já passaram pela fase inicial e estão em um
estágio de crescimento acelerado.
11
Qual a diferença entre empresa
Tradicional e Startup?
• A maior diferença entre esses dois tipos de empresas está em seus objetivos
principais.
As pequenas empresas são impulsionadas por imagens de lucratividade e valor
estável a longo prazo, enquanto as startups se concentram em receitas de
financiamento e potencial de crescimento.
• Uma empresa tradicional tem propriedade e operações mais voltadas para o lucro
imediato e sua consolidação, ou seja, se sustentar sem depender tanto de
investimentos externos. Por isso, seu crescimento orgânico costuma ser mais lento
que o de uma startup; e suas margens de lucro são mais limitadas.
• Uma startup se concentra mais em oportunidades para atender rapidamente à
demanda do mercado; além de apostar em sua ideia central como diferencial
inovador para o contexto. As empresas tradicionais focam mais na sobrevivência do
negócio, fluxo de tráfego estruturado e planejamento de longo prazo.
11
Como criar uma Startup?
• Ideia e Pesquisa de Mercado: Identifique uma solução inovadora e pesquise sua
viabilidade.
• Plano de Negócios: Descreva detalhadamente a proposta, estratégias e projeções.
• Forme uma Equipe: Busque parceiros alinhados à visão da startup.
• Estrutura Jurídica: Defina a forma jurídica e realize os registros.
• Desenvolvimento do Produto: Crie um MVP (produto mínimo viável) para testar no
mercado.
• Teste o MVP: Colete feedback e aprimore.
• Financiamento: Busque investimento.
• Marketing e Expansão: Divulgue e alcance mais público.
• Gerenciamento: Mantenha boa gestão e esteja aberto a aprendizados.
• Escalabilidade: Planeje o crescimento conforme a demanda.
11
Ferramentas de Gestão
• 5W2H
• CICLO PDCA
• ANÁLISE SWOT
• PM CANVAS
• MATRIZ GUT
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SUCESSO E MORTALIDADE DE NOVOS
EMPREENDIMENTOS
11
Sucesso X Mortalidade
Segundo estudo realizado pelo Sebrae e de pesquisas de campo
realizadas entre 2018 e 2021, entre as empresas fechadas em 2020
verificou-se:
1. Maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o
negócio;
2. Menor conhecimento/experiência anterior no ramo;
3. Maior proporção de quem abriu por exigência de cliente/fornecedor;
4. Maior proporção de quem abriu por necessidade;
5. Maior proporção de quem conhecia menos aspectos relevantes do negócio;
6. Tiveram menos acesso ao crédito (pediram menos e conseguiram menos);
7. Tinham menos iniciativa em aperfeiçoar o negócio;
8. Fizeram menos esforços de capacitação;
9. Perto de metade das empresas que fecharam em 2020 considera que “a
pandemia foi determinante”.
11
Sucesso X Mortalidade
Fatores que contribuíram para o fechamento dos negócios:
1. Pouco preparo pessoal
• Em média, 42% estavam desempregados, mas essa proporção chegou a 59% no grupo das
empresas fechadas;
• Mais de 40% dos entrevistados eram funcionários de empresa privada antes de abrir seu próprio
negócio. Outros 37% eram autônomos sem empresa constituída;
• Em média, 42% fizeram alguma capacitação. Mas no grupo das empresas fechadas foi maior a
proporção de quem não fez nenhuma capacitação;
• Entre as empresas em atividade, foi maior a proporção de quem abriu porque “identificou uma
oportunidade”.
2. Planejamento do negócio deficiente
• 17% dizem não ter feito nenhum planejamento e 59% dizem ter feito para no máximo 6 meses;
• Muitos deixaram de levantar informações relevantes para criar o negócio.
3. Gestão do negócio deficiente
• Na “gestão do negócio” as empresas que sobreviveram se mostraram mais ativas;
• Diferenciação/adaptação de produtos/serviços foi estratégia relevante para a sobrevivência.
11
Sucesso X Mortalidade
Fatores que contribuíram para o fechamento dos negócios:
4. Problemas no ambiente (pandemia)
• Mais de 40% citaram explicitamente como um dos principais motivos para o fechamento da
empresa a pandemia da Covid-19;
• Entre as empresas fechadas, foi menor a proporção dos que tentaram empréstimo e foi menor a
proporção dos que conseguiram.
11
Sucesso X Mortalidade
Por que planejar?
De acordo com o relatório do Sebrae de julho de 2014 do denominado “Causa Mortis”,
são três os principais motivos pelos quais as empresas fecham em menos de 5 anos de
existência, sendo:
1. Planejamento prévio: parte dos empreendedores não efetuou um Plano de
Negócios antes da abertura da empresa, não levantando informações sobre o
mercado, os possíveis clientes, a concorrência e demais informações que são
cruciais para um empreendimento.
2. Gestão empresarial: O Sebrae aponta em seu relatório que “as empresas que
costumam, com frequência, aperfeiçoar produtos e serviços, estarem atualizadas
com respeito às tecnologias do setor, inovar em processos e procedimentos e investir
em capacitação tendem a sobreviver mais no mercado”.
3. Comportamento empreendedor: os empreendedores possuem características e
atitudes que devem estar presentes nas pessoas que pretendem montar seu próprio
negócio.
11
Sucesso X Mortalidade
A ferramenta mais importante: O PLANO DE NEGÓCIOS
 Segundo Dornelas (2008, p. 96), “[...] plano de negócios é um documento usado para
descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa”.
 Para Degen (2009, p. 208), “[...] plano de negócios é a descrição, em um documento, da
oportunidade de negócio que o candidato a empreendedor pretende desenvolver [...]”.
 Conforme Peters e Shepherd (2014, p. 155), “[...] plano de negócios é um documento
preparado pelo empreendedor no qual são descritos todos os elementos externos e
internos relevantes para o início de um novo empreendimento”.
11
Sucesso X Mortalidade
https://pnbox.sebrae.com.br/
11
Sucesso X Mortalidade
A ferramenta mais importante: O PLANO DE NEGÓCIOS
Dornelas (2008, p. 108) cita os seguintes elementos adicionais para justificar a importância
de se elaborar um plano de negócios:
identificar novas oportunidades de negócios;
facilitar a obtenção de financiamentos;
compreender e estabelecer as diretrizes do negócio;
melhorar o gerenciamento e o processo decisório empresarial;
possibilitar o monitoramento contínuo da empresa
11
Sucesso X Mortalidade
A ferramenta mais importante: O PLANO DE NEGÓCIOS
Como o objetivo é criar um guia para o desenvolvimento de um negócio de sucesso,
resumidamente, ele deverá apresentar:
Desenvolvimento do conceito do negócio e pensamento nos atributos de valor que serão
ofertados aos clientes.
Identificação dos riscos inerentes ao negócio e trabalho para mitigá-los.
Eleição da estratégia competitiva para o empreendimento.
Projeção do fluxo de caixa e verificação da viabilidade econômica do empreendimento.
Avaliação sobre a possibilidade de o empreendimento de alguma forma causar impacto
ambiental e social.
11
Sucesso X Mortalidade
A ferramenta mais importante: O PLANO DE NEGÓCIOS
Dornelas (2008, p. 108) cita os seguintes elementos adicionais para justificar a importância
de se elaborar um plano de negócios:
identificar novas oportunidades de negócios;
facilitar a obtenção de financiamentos;
compreender e estabelecer as diretrizes do negócio;
melhorar o gerenciamento e o processo decisório empresarial;
possibilitar o monitoramento contínuo da empresa
11
Sucesso X Mortalidade
Para Roseane Machado - fundadora da Romabc e co-
fundadora da Greenmais Finanças Empresariais
“O amadorismo não tem mais espaço no mundo dos
negócios. Ou a empresa tem uma boa gestão e faz bem as
suas atividades, ou estará fora do mercado.”

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Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?

  • 2. Mas afinal, o que é empreendedorismo? • Empreender inclui abrir negócios e gerar empregos, mas vai muito além disso. • Empreendedores são agentes de inovação, que melhoram a qualidade de vida das pessoas, que impulsionam o crescimento econômico e que contribuem na transformação social. • Empreender é também saber identificar oportunidades e transformá-las em negócios. Isso pode se dar, por exemplo, a partir de uma solução criada para sanar alguma necessidade dos consumidores, que pode ser um produto ou serviço, com base em um conhecimento ou habilidade específica. • Empreender também envolve a habilidade de gerenciar recursos, tomar decisões estratégicas e adaptar-se às mudanças no mercado. • É um processo dinâmico que requer dedicação, perseverança e a capacidade de aprender com os desafios.
  • 3. Empreendedorismo no Brasil • O Brasil apresenta grande potencial para o empreendedorismo. • De acordo com a Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, realizada pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), a taxa de empreendedorismo de negócios estabelecidos com mais de 3,5 anos de existência, passou de 9,9% em 2021, para 10,4%, em 2022. Essa taxa manteve o Brasil na sétima posição quanto à taxa de Empreendedores Estabelecidos, em relação aos outros países que participaram da pesquisa. • Além disso, 67% da população adulta brasileira é composta por empreendedores ativos e potenciais empreendedores. Esse número representa um total de 93 milhões de brasileiros, com 42 milhões já empreendendo e 51 milhões demonstrando potencial em empreender. • A expressiva presença destes potenciais empreendedores, posicionou o Brasil como o segundo país com a maior população absoluta de potenciais empreendedores em 2022. • Com cerca de 22 milhões de pequenos negócios, as MPEs respondem hoje por cerca de 99% de todas as empresas que existem no país, além de 55% dos empregos com carteira assinada e quase 30% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB).
  • 4. O que é ser empreendedor? • Alguns entendem como empreendedor quem começa algo novo, que enxerga oportunidades que ninguém viu até o momento. Em outras palavras, é aquela pessoa que faz, sai da zona de conforto e da área de sonhos e parte para a ação. • Um empreendedor é um realizador que coloca em prática novas ideias, por meio de criatividade. Isso muitas vezes significa mudar tudo o que já existe. • Pessoas que conseguem transformar crises em oportunidades e que influenciam os outros com suas ideias provavelmente são bons empreendedores. • Aproveitar as oportunidades do mercado e transformar crises em oportunidade é uma característica do brasileiro.
  • 5. Motivação para empreender Por necessidade: motivados pela falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda Por oportunidade: motivados pela percepção de uma oportunidade de mercado;
  • 6. Tipos de empreendedorismo • Empreendedor de negócios: Aquele que identifica oportunidades no mercado, planeja e constrói novas empresas; • Empreendedor interno: O indivíduo que promove as mudanças dentro da empresa em que trabalha; re-inventa a empresa e os negócios, etc • Empreendedor comunitário ou social: Aquele que promove mudanças, reune recursos e constrói em benefício da comunidade – voluntariado; terceiro setor
  • 8. 8 Ninguém nasce empreendedor. É o contato social e estudos que favorecem o desenvolvimento de talentos e características na personalidade que podem ser fortalecidos ao longo da vida. Todos os contatos e referências influenciam diretamente no nível de empreendedorismo de uma pessoa, já que um empreendedor é um ser social. • Otimismo: o otimista sempre espera o melhor e acredita que tudo vai dar certo no final, mas faz de tudo para chegar aos seus objetivos. Isso inclui, claro, mudanças em seu negócio. Já o sonhador não enxerga riscos e, mesmo que seu negócio esteja falindo, continua fazendo a mesma coisa por acreditar cegamente que basta sonhar para realizar. • Autoconfiança: acreditar em si mesmo é fundamental para valorizar seus próprios talentos e defender suas opiniões. Assim, esse tipo de empreendedor costuma arriscar mais. • Coragem: sem temer fracasso e rejeição, um empreendedor faz tudo o que for necessário para ser bem-sucedido. Essa característica não impede que seja cauteloso e precavido contra o risco, mas o faz entender a possibilidade de falhar. • Persistência e resiliência: motivado, convicto e entusiasmado, um bom empreendedor pode resistir a todos os obstáculos, até que as coisas finalmente entrem nos eixos. Ele não desiste facilmente, supera desafios e segue até o fim, sempre perseverante. • Quem reúne essas características já está em vantagem quando o assunto é empreendedorismo, mas isso não é suficiente. Para ter sucesso como empreendedor, em alguma atividade é fundamental ter um bom projeto, investir no planejamento e no plano de negócios.
  • 9. 8 • O comportamento empreendedor nada mais é que um conjunto de capacidades que transformam ideias e oportunidades em ação. São as qualidades e ações que tornam um indivíduo mais propício ao sucesso no mundo do empreendedorismo. • Quem consegue desenvolver um comportamento empreendedor, acaba se destacando da concorrência e tem muito mais chances de obter melhores resultados. • Criatividade na solução de problemas, vontade de vencer desafios, proatividade, busca de oportunidades, iniciativa, constância e persistência, são alguns dos comportamentos empreendedores essenciais.
  • 10. 8 BUSCA OPORTUNIDADES E TEM INICIATIVA: descobrindo e transformando oportunidades em produtos e negócios inovadores •Faz as coisas antes de ser solicitado ou antes de ser forçado pelas circunstâncias. •No desenvolvimento dos seu trabalho busca soluções inusitadas para problemas cotidianos. •Aproveita oportunidades fora do comum para começar um projeto, conseguir auxilio, parcerias ou assistência. Milhões viram a maçã cair, mas só Newton perguntou por quê”. Fonte: EMPRETEC Conjunto de realização
  • 11. 8 Correr riscos calculados O empreendedor não está em busca de aventuras e sim de resultados. Os riscos calculados são riscos que você toma de forma consciente com o objetivo de alcançar um determinado objetivo. Trata-se de uma forma de aproveitar as oportunidades identificadas e minimizar os riscos envolvidos na operação. • Avalia alternativa e calcula riscos. • Age para reduzir riscos e controlar os resultados • Coloca-se em situações que implicam riscos e desafios moderados "É preciso menos tempo para fazer algo da maneira certa do que explicar por que foi feito da maneira errada". Henry Longfellow
  • 12. 8 EXIGÊNCIA DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA Exceder padrões de qualidade com menores custos: este é o desafio. • Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido ou mais barato. • Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem padrões de excelência. • Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que atenda a padrões de qualidade previamente combinados.
  • 13. 8
  • 14. Persistência As estratégias mudam com as circunstâncias. Ser persistente, não teimoso • Age diante de um obstáculo significativo. • Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar desafios ou superar obstáculos. • Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa. “Nada está em nosso poder como a própria vontade”. Santo Agostinho
  • 15. 9 • Assume responsabilidade pessoal para solucionar problemas que possam prejudicar a conclusão de um trabalho nas condições estipuladas • Colabora com seus empregados ou coloca-se no lugar deles, se necessário, para terminar uma tarefa • Esforça-se em manter os clientes satisfeitos e coloca a boa vontade a longo prazo acima do lucro a curto prazo. “Não há atalhos para os lugares aos quais vale a pena chegar”. Beverly Sills Comprometimento Dedicação e responsabilidade não são sacrifícios, mas investimentos
  • 16. 9 Busca de Informações Necessidades dos clientes, competência dos concorrentes e condições dos fornecedores: este é o seu universo. Conheça-o. • Dedica-se pessoalmente a obter informações sobre seus projetos e possíveis parecerias. • Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecedores e concorrentes. • Consulta especialista para obter assessoria técnica e comercial. Conjunto de Planejamento
  • 17. 9 Estabelecimento de Metas : Desafios de curto, médio e longo prazo. • Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e tem significado pessoal. • Tem visão de longo prazo clara e específica. • Estabelece objetivos de curto prazo mensuráveis.
  • 18. 9 • Planeja, dividindo tarefas de grande porte em sub-tarefas com prazos definidos. • Constantemente revisa seus planos, levando em conta os resultados e mudanças circunstanciais. • Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões. Planejamento e monitoramento sistemático: Planejar é projetar hoje aonde se quer chagar no futuro, enxergando o caminho a ser percorrido e seus obstáculos. É o sonho consequente.
  • 19. 9 Persuasão e rede de contatos: Forme redes de contatos. Desperte e conquiste corações e mentes • Utiliza estratégicas deliberadas para influenciar ou persuadir os outros. • Conta com pessoas chave como agentes para alcançar objetivos. • Age para desenvolver e manter relações comerciais. Conjunto de Poder
  • 20. 9 Independência e autoconfiança Errar faz parte da natureza de qualquer ser humano. Fazer dos erros uma oportunidade para se tornar melhor, é da natureza do empreendedor. • Busca autonomia em relação às normas e controle dos outros. • Quando acredita na ideia, mantém seu ponto de vista mesmo diante de resultado abaixo do esperado. • Expressa confiança na sua própria capacidade de completar uma tarefa difícil ou de enfrentar desafios.
  • 22. Gerenciar o negócio estilo de gestão fatores críticos de sucesso identificar problemas atuais e potenciais implementar um sistema de controle profissionalizar a gestão entrar em novos mercados Identificar e avaliar a oportunidade criação e abrangência da oportunidade valores percebidos e reais da oportunidade riscos e retornos da oportunidade oportunidade versus habilidades e metas pessoais situação dos competidores Determinar e Captar os recursos necessários recursos pessoais recursos de amigos e parentes angels capitalistas de risco bancos governo incubadoras Desenvolver o Plano de Negócios 1. Sumário Executivo 2. O Conceito do Negócio 3. Equipe de Gestão 4. Mercado e Competidores 5. Marketing e Vendas 6. Estrutura e Operação 7. Análise Estratégica 8. Plano Financeiro Anexos
  • 23. inovação evento inicial implementação crescimento Ambiente oportunidade criatividade Modelos (pessoas) de sucesso Ambiente competição recursos incubadoras políticas públicas Ambiente competidores clientes fornecedores investidores bancos advogados recursos políticas públicas Fatores Pessoais realização pessoal assumir riscos valores pessoais educação experiência Fatores Pessoais assumir riscos insatisfação com o trabalho ser demitido educação idade Fatores Sociológicos networking equipes influência dos pais família Modelos (pessoas) de sucesso Fatores Pessoais empreendedor líder gerente visão Fatores Organizacionais equipe estratégia estrutura cultura produtos
  • 24. Causas de morte prematura das Pequenas Empresas • Desconhecimento do mercado • Falta de capital de giro • Concorrência mais ágil e preços melhores • Desconhecimento técnico • Modismo • Saque de dinheiro para despesas pessoais • Baixos investimentos em comunicação • Descontroles contábeis e administrativos • Baixa qualificação de mão-de-obra • Nível de dívidas bancárias insustentável
  • 25. 11 Fatores críticos de um negócio bem sucedido
  • 26. 12 Quero abrir uma empresa Como Começar? • Quando uma ideia vira oportunidade? • Como saber isso ? • Plano de Negócio - uma forma de avaliar a ideia. $ $
  • 27. 13 E por que é feito o Plano de Negócios? Por inúmeros motivos, entre os quais alguns são fundamentais: 1) É um instrumento de diminuição de riscos. Ao fazer o Plano de Negócios, o empreendedor estuda a viabilidade de um produto sob todos os aspectos;
  • 28. 28 14 E por que é feito o Plano de Negócios? 2) É também uma linguagem de comunicação do empreendedor com ele mesmo. Sim, é um instrumento de reflexão sobre a empresa: vale a pena? É o negócio que sonhei ?
  • 29. 15 E por que é feito o Plano de Negócios? 3) Depois de feito, o Plano de Negócios indica novos caminhos... ... entre eles, mesmo a desistência da ideia.
  • 30. 16 E por que é feito o Plano de Negócios? 4) É um espaço onde os erros saem mais baratos ... ... no papel ou na tela do computador !
  • 31. 17 E por que é feito o Plano de Negócios? 5) É também uma linguagem entre o empreendedor e todos os seus parceiros: • sócios, • empregados, • investidores, • bancos, • contadores, • agências governamentais de fomento e financiamento, etc.
  • 32. 18 RESUMINDO: O Plano de Negócios deve ser feito com o objetivo de: • identificar oportunidades e ameaças; • suportar as decisões que o empreendedor deverá tomar para se tornar bem sucedido; • ser um instrumento que permite ao empreendedor condensar as informações que são obtidas no mercado; • sensibilizar os parceiros e os investidores; • avaliar as diversas influências ambientais incidentes sobre o seu novo negócio, podendo assim, minimizar o seu risco.
  • 34. 11 Franquias • Franquia é o nome dado a um modelo de negócios que é muito reconhecido em todo o mundo por sua eficiência na expansão de uma empresa. • Sendo assim, usar o modelo de franquia é algo que muitas empresas de capital aberto na bolsa de valores fazem para crescer de forma orgânica. • Franquia se trata de um modelo de negócios em que um empreendedor (o franqueado) adquire a licença para usar uma marca, tecnologia ou metodologia para vender produtos ou serviços. • Nesse tipo de contrato, há uma série de condições para que o empreendedor mantenha-se como franqueado.
  • 35. 11 Franquias • Sendo assim, o franqueador é a empresa que está cedendo os direitos de utilização do franqueado, de forma que ambos se beneficiem com esse tipo de negócio. • De forma geral, franquias existem em empresas que já possuem uma consolidação em suas operações. Como há um controle maior na metodologia de trabalho da empresa, seus diretores optam por usar esse modelo de negócios previsível. • Existem estratégias de fundos de investimento que buscam apenas empresas com negócios já consolidados e usando esse modelo, pois assim o franqueado usa uma metodologia já validada pela empresa. • Portanto, é muito importante saber o que é franquia e como esse modelo se tornou tão popular, sendo usado por empresas famosas de todo o mundo.
  • 36. 11 Como funciona? • No modelo de franquia, uma empresa cede os direitos de utilização de sua marca e de sua metodologia a um empreendedor que quer criar mais uma unidade desse negócio. Por exemplo: uma rede de fast foods pode ter muitas unidades no sudeste, mas um empreendedor vê uma oportunidade de negócios de realizar uma expansão para o nordeste. • Sendo assim, ele se torna um franqueado e usa a marca e a metodologia de negócios já validada pela empresa, gerando um crescimento à empresa franqueadora e ganhando benefícios financeiros com isso. • O franqueado deve pagar uma série de taxas antes do fechamento do negócio e parte do seu lucro irá para a empresa franqueadora, de forma que todos se beneficiam com a operação e gerem rentabilidade em seus negócios. • Neste modelo, o franqueado tem menos risco de começar um negócio do zero, pois a empresa já consolidou seu modelo de gestão e já se tornou conhecida pelo público. Mas para entender como funciona uma franquia, é preciso saber que o empreendedor também não poderá divergir do plano de negócios da empresa. Por exemplo, ele não pode criar novos produtos ou serviços que a empresa já não ofereça.
  • 37. 11 Quais os custos para abrir uma Franquia? • Os custos de uma franquia variam de empresa para empresa. Entretanto, na maioria dos casos há uma série de pagamentos que devem ser feitos antes e durante o negócio. Essas taxas, em alguns casos, podem ser caras. Por isso, o franqueado deve prestar atenção antes de assinar esse tipo de contrato e avaliar bem como serão os custos do negócio. • Inicialmente existe um valor pago antes do começo das operações da nova franquia. Essa taxa é conhecida como taxa de franquia e pode variar de alguns milhares de milhares de reais até milhões de reais. • Depois há também os royalties que a empresa deve pagar à franqueadora. Esse valor consiste em um percentual do faturamento da empresa em troca do uso da marca e do modelo de negócios da franqueadora. • Por fim, existem outras taxas que as franquias podem precisar pagar, como despesas de marketing, de manutenção de equipamentos, entre outros. • Por isso, é importante avaliar bem o modelo de negócios e entender exatamente quais serão os custos. Em alguns casos, os custos podem não justificar a rentabilidade e o investidor pode preferir alocar capital em outra atividade.
  • 38. 11 Vale a pena criar uma franquia? • Existem vantagens e desvantagens de uma franquia, pois não há modelo de negócios perfeitos. E o investidor deve avaliar se esse modelo é apropriado para si. • Entre as vantagens da franquia, estão o fato do negócio já ser bem estabelecido e possuir um modelo de negócios já testado e validado. Assim, o franqueado tem uma vantagem competitiva em relação aos competidores donos de pequenos negócios: o trabalho de branding da empresa já foi cuidado e ele não precisa iniciar do zero o seu empreendimento. • Por outro lado, existem desvantagens da franquia, como o fato do empreendedor precisar lidar com muitas taxas, o que pode impedir muitas pessoas de serem franqueadas. Além disso, o dono da franquia não tem liberdade para inovar dentro do negócio: ele deve seguir uma série de diretrizes e não pode criar novas linhas de produtos, nem mexer nos princípios de gestão da empresa ou algo nesse sentido. • Por fim, vale notar que ter uma franquia não garante o sucesso de uma empresa. O franqueado precisará trabalhar para seu negócio dar frutos e gerar lucro. Assim, cada empreendedor deve compreender a sua tolerância ao risco na hora de investir em um negócio como o de franquias, verificando se essa é a melhor oportunidade de investimentos para o seu perfil.
  • 39. 11 Startup: o que é? • Uma empresa que nasce em torno de uma ideia diferente, escalável e em condições de extrema incerteza.
  • 40. 11 Startup: o que é? • O termo startup era praticamente desconhecido no Brasil, embora bastante popular nos EUA. Foi durante a chamada bolha.com, ou bolha da internet, entre os anos 1996 e 2001, que o conceito se tornou mais comumente utilizado. • O significado literal seria “empresa emergente” - na verdade, o termo é intraduzível ao pé da letra. Sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento, sempre foi revestido de uma aura romântica, lembrando jovens trabalhando em uma garagem em torno de uma ideia que ninguém sabia explicar muito bem qual era. • Empresas não convencionais, que poderiam submergir em semanas ou arrecadar fortunas, e aí desaparecer, ou não, subitamente. Esta é a ideia a que o termo startup remete.
  • 41. 11 O que os investidores chamam de Startup? • Os investidores defendem que uma startup é uma empresa inovadora com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. • Há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
  • 42. 11 Principais características de uma Startup • Inovação: Propõem produtos, serviços ou modelos de negócio diferenciados. • Escalabilidade: Projetadas para expansão rápida, alcançando muitos usuários com baixo custo. • Incerteza: Navegam por riscos enquanto definem mercado, público e modelo de negócio, adaptando-se conforme necessário. • Financiamento Externo: Buscam recursos de terceiros para investir em pesquisa, desenvolvimento e divulgação. • Cultura Empreendedora: Priorizam inovação, colaboração e agilidade. • Flexibilidade e Velocidade: Adaptam-se rapidamente às demandas do mercado, com estruturas ágeis e respostas imediatas.
  • 43. 11 Tipos de Startups • Bootstrapped: Startups que são financiadas pelo próprio fundador, sem depender de investimento externo. • Unicórnios: Startups avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares. • Scale-ups: Startups que já passaram pela fase inicial e estão em um estágio de crescimento acelerado.
  • 44. 11 Qual a diferença entre empresa Tradicional e Startup? • A maior diferença entre esses dois tipos de empresas está em seus objetivos principais. As pequenas empresas são impulsionadas por imagens de lucratividade e valor estável a longo prazo, enquanto as startups se concentram em receitas de financiamento e potencial de crescimento. • Uma empresa tradicional tem propriedade e operações mais voltadas para o lucro imediato e sua consolidação, ou seja, se sustentar sem depender tanto de investimentos externos. Por isso, seu crescimento orgânico costuma ser mais lento que o de uma startup; e suas margens de lucro são mais limitadas. • Uma startup se concentra mais em oportunidades para atender rapidamente à demanda do mercado; além de apostar em sua ideia central como diferencial inovador para o contexto. As empresas tradicionais focam mais na sobrevivência do negócio, fluxo de tráfego estruturado e planejamento de longo prazo.
  • 45. 11 Como criar uma Startup? • Ideia e Pesquisa de Mercado: Identifique uma solução inovadora e pesquise sua viabilidade. • Plano de Negócios: Descreva detalhadamente a proposta, estratégias e projeções. • Forme uma Equipe: Busque parceiros alinhados à visão da startup. • Estrutura Jurídica: Defina a forma jurídica e realize os registros. • Desenvolvimento do Produto: Crie um MVP (produto mínimo viável) para testar no mercado. • Teste o MVP: Colete feedback e aprimore. • Financiamento: Busque investimento. • Marketing e Expansão: Divulgue e alcance mais público. • Gerenciamento: Mantenha boa gestão e esteja aberto a aprendizados. • Escalabilidade: Planeje o crescimento conforme a demanda.
  • 46. 11 Ferramentas de Gestão • 5W2H • CICLO PDCA • ANÁLISE SWOT • PM CANVAS • MATRIZ GUT
  • 47. 11 SUCESSO E MORTALIDADE DE NOVOS EMPREENDIMENTOS
  • 48. 11 Sucesso X Mortalidade Segundo estudo realizado pelo Sebrae e de pesquisas de campo realizadas entre 2018 e 2021, entre as empresas fechadas em 2020 verificou-se: 1. Maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o negócio; 2. Menor conhecimento/experiência anterior no ramo; 3. Maior proporção de quem abriu por exigência de cliente/fornecedor; 4. Maior proporção de quem abriu por necessidade; 5. Maior proporção de quem conhecia menos aspectos relevantes do negócio; 6. Tiveram menos acesso ao crédito (pediram menos e conseguiram menos); 7. Tinham menos iniciativa em aperfeiçoar o negócio; 8. Fizeram menos esforços de capacitação; 9. Perto de metade das empresas que fecharam em 2020 considera que “a pandemia foi determinante”.
  • 49. 11 Sucesso X Mortalidade Fatores que contribuíram para o fechamento dos negócios: 1. Pouco preparo pessoal • Em média, 42% estavam desempregados, mas essa proporção chegou a 59% no grupo das empresas fechadas; • Mais de 40% dos entrevistados eram funcionários de empresa privada antes de abrir seu próprio negócio. Outros 37% eram autônomos sem empresa constituída; • Em média, 42% fizeram alguma capacitação. Mas no grupo das empresas fechadas foi maior a proporção de quem não fez nenhuma capacitação; • Entre as empresas em atividade, foi maior a proporção de quem abriu porque “identificou uma oportunidade”. 2. Planejamento do negócio deficiente • 17% dizem não ter feito nenhum planejamento e 59% dizem ter feito para no máximo 6 meses; • Muitos deixaram de levantar informações relevantes para criar o negócio. 3. Gestão do negócio deficiente • Na “gestão do negócio” as empresas que sobreviveram se mostraram mais ativas; • Diferenciação/adaptação de produtos/serviços foi estratégia relevante para a sobrevivência.
  • 50. 11 Sucesso X Mortalidade Fatores que contribuíram para o fechamento dos negócios: 4. Problemas no ambiente (pandemia) • Mais de 40% citaram explicitamente como um dos principais motivos para o fechamento da empresa a pandemia da Covid-19; • Entre as empresas fechadas, foi menor a proporção dos que tentaram empréstimo e foi menor a proporção dos que conseguiram.
  • 51. 11 Sucesso X Mortalidade Por que planejar? De acordo com o relatório do Sebrae de julho de 2014 do denominado “Causa Mortis”, são três os principais motivos pelos quais as empresas fecham em menos de 5 anos de existência, sendo: 1. Planejamento prévio: parte dos empreendedores não efetuou um Plano de Negócios antes da abertura da empresa, não levantando informações sobre o mercado, os possíveis clientes, a concorrência e demais informações que são cruciais para um empreendimento. 2. Gestão empresarial: O Sebrae aponta em seu relatório que “as empresas que costumam, com frequência, aperfeiçoar produtos e serviços, estarem atualizadas com respeito às tecnologias do setor, inovar em processos e procedimentos e investir em capacitação tendem a sobreviver mais no mercado”. 3. Comportamento empreendedor: os empreendedores possuem características e atitudes que devem estar presentes nas pessoas que pretendem montar seu próprio negócio.
  • 52. 11 Sucesso X Mortalidade A ferramenta mais importante: O PLANO DE NEGÓCIOS  Segundo Dornelas (2008, p. 96), “[...] plano de negócios é um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa”.  Para Degen (2009, p. 208), “[...] plano de negócios é a descrição, em um documento, da oportunidade de negócio que o candidato a empreendedor pretende desenvolver [...]”.  Conforme Peters e Shepherd (2014, p. 155), “[...] plano de negócios é um documento preparado pelo empreendedor no qual são descritos todos os elementos externos e internos relevantes para o início de um novo empreendimento”.
  • 54. 11 Sucesso X Mortalidade A ferramenta mais importante: O PLANO DE NEGÓCIOS Dornelas (2008, p. 108) cita os seguintes elementos adicionais para justificar a importância de se elaborar um plano de negócios: identificar novas oportunidades de negócios; facilitar a obtenção de financiamentos; compreender e estabelecer as diretrizes do negócio; melhorar o gerenciamento e o processo decisório empresarial; possibilitar o monitoramento contínuo da empresa
  • 55. 11 Sucesso X Mortalidade A ferramenta mais importante: O PLANO DE NEGÓCIOS Como o objetivo é criar um guia para o desenvolvimento de um negócio de sucesso, resumidamente, ele deverá apresentar: Desenvolvimento do conceito do negócio e pensamento nos atributos de valor que serão ofertados aos clientes. Identificação dos riscos inerentes ao negócio e trabalho para mitigá-los. Eleição da estratégia competitiva para o empreendimento. Projeção do fluxo de caixa e verificação da viabilidade econômica do empreendimento. Avaliação sobre a possibilidade de o empreendimento de alguma forma causar impacto ambiental e social.
  • 56. 11 Sucesso X Mortalidade A ferramenta mais importante: O PLANO DE NEGÓCIOS Dornelas (2008, p. 108) cita os seguintes elementos adicionais para justificar a importância de se elaborar um plano de negócios: identificar novas oportunidades de negócios; facilitar a obtenção de financiamentos; compreender e estabelecer as diretrizes do negócio; melhorar o gerenciamento e o processo decisório empresarial; possibilitar o monitoramento contínuo da empresa
  • 57. 11 Sucesso X Mortalidade Para Roseane Machado - fundadora da Romabc e co- fundadora da Greenmais Finanças Empresariais “O amadorismo não tem mais espaço no mundo dos negócios. Ou a empresa tem uma boa gestão e faz bem as suas atividades, ou estará fora do mercado.”