O documento descreve a vida e obra de Emma Goldman, uma anarquista lituana-americana. Ela promoveu ideias anarquistas nos EUA no final do século 19 e início do século 20 sobre amor livre, sindicalismo, e oposição ao casamento e propriedade privada antes de ser deportada em 1919. Ela depois viajou para a Rússia e Espanha para apoiar movimentos revolucionários.
1. Emma Goldman, vida e obra
por Giu e Rodrigo Rosa
Apresentação utilizada no Curso
“Outubro Vermelho & Negro:
Precursores do Anarquismo” (NELCA).
De Haymarket à
Revolução Espanhola
2. LITUÂNIA, 1869
• Família judia
• Assédio (prof. religião)
• Könysberg e gosto por
literatura
• Niilismo Russo
América, 1886
• Costureira
• Movimento sindical
• Johann Most
DO GHETTO A NOVA YORK
9. ANARQUISMO
Mitos
• “Não é praticável, ainda
que bonito”
• “Violência e destruição”
O que ele apresenta
• Individual, a medida que
também coletivo.
• Violenta é a ignorância
• Destroi o crescimento
parasitário
10. “ANARQUISMO – o que ele
realmente apresenta” (1910)
Deus, o Estado e a
sociedade
• Subordinação do homem
• Governo: eficiente em
proteger a propriedade e
o monopólio
( A )
• Consciência de si mesmo e
revolta
• Propriedade privada: roubo
• Natureza humana não é
perversa por si só
11. MÉTODOS
• Depende das condições
de cada lugar
• (A) não é uniformidade
• Ação Direta
• Maquinaria política não é
meio para a real
transformação social
12. “O anarquismo representa a liberação da mente humana
do domínio de religião; liberação do corpo humano do
domínio da propriedade; a liberação das correntes e
restrições do governo.
O anarquismo representa uma ordem social baseada no
livre agrupamento de indivíduos com o propósito de
produzir riqueza social; uma ordem que garantirá a cada
ser humano livre acesso a terra e a plena satisfação das
necessidades da vida, de acordo com o desejo, gostos e
inclinações individuais.”
13. CONTRA O JOGO ELEITORAL
• “Talvez os homens íntegros não se converteriam em corruptos,
mas seriam absolutamente impotentes para exercer a mais
ínfima influência em nome do trabalho.
Os bons homens, se tais existirem, ou permaneceriam fieis a sua fé
política e perderiam seu suporte econômico, ou se agarrariam a
seus mestres econômicos e seriam completamente incapazes de
fazer o menor bem.”
14. SINDICALISMO: A AMEAÇA
MODERNA AO CAPITALISMO
(1913)
•Atividade política não representa a luta
econômica
•Expressão econômica do Anarquismo
•Ação direta, Sabotagem e Greve geral
15. TRADE UNIONS
• Atuação no sistema
assalariado
• Capitalismo é inevitável
SINDICALISMO
• Repúdio ao arranjo
industrial
• Não há resultados por
meio do mesmo sistema
injusto
• Anti-militarista
• Pedagógico
16. “CASAMENTO E AMOR” (1910)
• 1889 – Alexandr Berkman
(Sasha), Fedya e Most
• Casamento (arranjo
econômico) ≠ amor
• Mulher: dependência
vitalícia, parasitismo,
completa inutilidade
individual, bem como
• social
• Homem: peso econômico
17. CASAMENTO
• Vocação primeira: esposa e
mãe
• “Porque devo me filiar a um
sindicato? Vou me casar, ter
um lar”
• O lar nem liberta da
escravidão assalariada,
apenas aumenta os afazeres
18. AMOR
• “Amor livre? Como se o amor pudesse ser de
outro modo que não livre! Em liberdade se dá
sem reservas, abundantemente, completamente.
Entretanto, se o solo é estéril, como poderia o
casamento fazê-lo fruir? Seria como a última luta
desesperada da fugacidade da vida contra a morte.
Se o mundo alguma vez dará à luz a verdadeira
união e companheirismo, não será o casamento,
mas o amor a concebê-lo.”
19. “ANARQUIA E A
QUESTÃO DO SEXO” (1896)
• Todas as uniões não-naturais e não sacramentadas
pelo amor são prostituição, quer tenham sido ou
não sancionadas pela sociedade ou pela Igreja.
20. “ANARQUIA E A QUESTÃO DO SEXO” (1896)
UM SONHO ANARQUISTA
• “Cada um irá amar e
estimar o outro e
ajudar no trabalho
não só para seu
próprio bem-estar,
mas sendo eles mesmos
felizes, desejarão
também a felicidade
universal.”
DIVÓRCIO ANARQUISTA
• “Caso a união de um
homem e uma mulher
se revele desgostosa
para ambos, de maneira
amigável e tranquila
deverão se separar.”
21.
22. “MOTHER EARTH” (1906)
• “Era uma vez quando os homens imaginavam a Terra
como o centro do universo. Acreditavam que as estrelas,
as pequenas e as grandes, foram criadas meramente para
seu deleite. Era a vã concepção de que um ser supremo,
cansado da solidão, manufaturou um brinquedo gigante e
colocou a sua disposição.”
23. “MOTHER EARTH” (1906)
• “O homem saído do ventre da Mãe Terra, não a conheceu
nem a reconheceu, justo àquela a quem devia sua vida.
Em seu egoísmo, o homem buscou uma explicação para o
seu ser no infinito, e desses esforços surgiu a temerosa
doutrina de que ele não tem relação com a Terra, de que
ela não é senão um lugar temporário e que nada lhes
reserva a não ser a tentação da degradação.”
24. “MOTHER EARTH” (1906)
• “A Mãe Terra trabalhará para atrair e clamar a todos os
que se opõem à usurpação da vida pública e individual.
Apelará aos que sentem que a estagnação é um peso
morto sobre a firme e elástica marcha do progresso.
Uma Terra livre para indivíduos livres!”