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INSTITUTO METODISTA TEOLÓGICO JOÃO RAMOS JÚNIOR
TÉCNICAS DE LEITURA E REDAÇÃO
NORMAS ABNT
Profa. Solange Gamboa
BELO HORIZONTE
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO03
1. COMO LER04
1.1. PASSOS DA LEITURA05
a. Leitura exploratória05
b. Leitura analítica05
c. Leitura interpretativa06
2. ESCRITA DE UM BOM TEXTO08
3. TECNICAS DE ESTUDO 11
3.1 Resumo 12
3.2 Fichamento15
3.3 Resenha16
3.4 Mapa Mental20
4. APÊNDICE: normas para apresentação de trabalhos acadêmicos,
montagem de referências bibliográficas e dicas para elaboração de
monografias21
5. CONCLUSÃO27
6. BIBLIOGRAFIA28
3
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo estimular o estudante a percorrer os caminhos
da leitura, perceber as suas implicações no cotidiano, bem como oferecer,
recursos que o guiará na produção de textos como resumos, resenhas e
monografias de acordo com as normas da ABNT para a apresentação de
trabalhos acadêmicos, seguindo as exigências do Instituto João Ramos Jr.
4
1. COMO LER?
“Estudar, realmente, é um trabalho difícil. Exige, de quem a ele se
propõe, uma posição crítica, sistemática. Exige uma disciplina
intelectual que não se ganha a não ser praticando-a” (fonte:
revistacrescer.globo.com)
O ato de ler, que é um ato de concentração, exige distanciamento (postura de
olhar de quem olha de fora, sem julgamentos) e reflexão.
É um ato que só se realiza mediante os procedimentos lógicos de análise,
síntese, interpretação, juízo crítico. Deste modo, só seguindo uma série de
atividades preparatórias é que se consegue alcançar um nível de interpretação
aprofundado do texto, onde afinal o sentido se manifesta.
É necessário da nossa parte um espaço de tempo para que possamos
decodificar(decifrar) e assimilar(absorver), o que foi revelado no texto. Deste
modo, se quisermos descobrir a mensagem de um texto, de modo abrangente,
temos de nos submeter a uma séria disciplina de trabalho:
1. delimitar (estabelecer limites) a unidade de leitura que pode ser um
capítulo, uma seção ou até mesmo um grande parágrafo. O que
caracteriza a unidade de leitura é a apresentação do sentido de
modo global. Só após o entendimento dessa unidade é possível
prosseguir na investigação de novas unidades de leitura;
2. ler repetidas vezes o mesmo texto para certificar-se do alcance da
compreensão verdadeira do assunto em pauta, grifando as ideias
principais de cada parágrafo; ao lado, na margem, escrevendo uma frase-
resumo.
5
1.1. PASSOS DA LEITURA
Fonte:www.upf.br
a) Leitura Exploratória — é a fase em que se deve prestar atenção à diretriz
do pensamento do autor (a ideia central). Neste primeiro contato,
dependendo das motivações da leitura, o leitor poderá levantar outros
elementos que possam esclarecer mais a leitura.
Nessa primeira leitura corrida não convém resumir nem sublinhar as ideias
chave. Todavia, é possível elaborar um modo sucinto, um esquema das
grandes partes do texto, de preferência dos três momentos da redação:
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, que expressam a estrutura lógica
do pensamento do autor. O esquema para visualizar o texto de modo global.
Poderá procurar dados sobre a vida e obra do autor, sobre o momento histórico
que ele viveu, sobre as influências que recebeu e até mesmo se elucidar sobre
o vocabulário que ele usa.
b) Leitura Analítica — é a fase do exame do texto ou, como diz Paulo
Freire, fase "da relação dialógica com o autor do texto, cujo mediador não é
o texto considerado formalmente, mas o tema, ou os temas nele tratados".
Nesta etapa é necessário deixar o autor falar para tentar perceber o que e
como ele apresenta o assunto. Quando estamos atentos ao texto,
geralmente surge na mente um conjunto de perguntas, cujas respostas revelam
o sentido e o conteúdo da mensagem.
Exemplo de perguntas:
1. De que fala o texto?
6
2. Como está problematizado(discutido)?
3. Qual o fio condutor da explanação?
4. Que tipo de raciocínio ele segue na argumentação?
Todavia, é necessário lembrar que a ideia central defendida pelo autor só pode
tomar corpo associada a outras ideias que são chamadas de secundárias em
relação à principal.
Mas como trabalhar nesta fase da leitura?
A partir de unidades bem determinadas (parágrafos), tendo sempre à frente o
tema problema, que é o fio condutor de todo o texto (Ideia, meio ou sinal que
serve de orientação numa obra). Neste trabalho de análise o texto é
subdividido refazendo toda a linha de raciocínio do autor. Para deixar às
claras a ideia central e as ideias secundárias do texto é fundamental a
técnica de sublinhar.
1 - Nunca sublinhar na primeira leitura.
2 - Só sublinhar as ideias principais e os pormenores significativos.
3 - Elaborar um código a fim de estabelecer sinais que indiquem o seu
modo pessoal de apreender(assimilar) a leitura. Ex.: um sinal de
interrogação face aos pontos obscuros do parágrafo; um retângulo para
colocar em destaque as palavras-chave.
4 – Reconstruir o texto a partir das palavras sublinhadas em cada
parágrafo.
A leitura analítica serve de base para a elaboração do resumo ou síntese do
livro. Convém lembrar que o resumo não é uma redução de ideias
apreendidas nos parágrafos, mas é fundamentalmente a síntese das ideias
do pensamento do autor.
c) Leitura interpretativa - O ato de compreender se afirma no processo da
interpretação, que afinal expressa a nossa capacidade de assimilação e
crítica do texto. Nessa nova etapa de interpretação já não mais estamos
apreendendo apenas o fio condutor do raciocínio do autor como na
leitura analítica.
Estamos nos posicionando face ao que ele diz. Para isso precisamos
muitas vezes de outras fontes de consulta. Elas deverão servir para ampliar a
7
nossa visão sobre o assunto e o autor e deste modo servir de instrumento de
avaliação do texto.
Este momento de crítica, momento de muita ponderação(refletir/meditação),
exige uma consciência dos nossos pressupostos de análise diante dos
pressupostos (aquilo que se supõe antecipadamente, conjectura, palpite) do
autor.
Se não houver distinção provavelmente haverá
interferência(interrupção/ruídos) na compreensão dos fundamentos
básicos da mensagem. Também é possível se estabelecer critérios de
julgamento, como originalidade, nova contribuição à exploração do assunto,
coerência interna, etc.
Todavia, esta postura considerada objetiva pode estar tão presa à
diretriz de um determinado segmento que pode até mesmo impedir a
autocrítica e nos induzir a uma postura crítica inadequada em relação ao
assunto e ao autor.
O esforço de autocrítica nos permite perceber os limites da certeza da nossa
interpretação como também possibilita prestar maior atenção aos argumentos
apresentados pelo autor. Deste modo, ficamos sensíveis à demonstração da
verdade e o exercício da sua busca se torna o sentido do nosso estudo e
trabalho acadêmicos.
d) Problematização — Para termos certeza da compreensão do que foi
lido, nada mais indicativo do que o levantamento dos problemas do texto
(fazer perguntas sobre o texto lido). Esse esforço nos faz rever todo o
texto, dando-nos elementos para a reflexão pessoal e debate em grupo.
A Crítica
O que você entende por crítica? Repare que o ato de criticar é um juízo.
Como criticar sem conhecer a matéria que está analisando? Criticar por
criticar é um ato psicológico, mas não estritamente lógico. É o ato de se
contrapor, mas, na maior parte das vezes, sem fundamentos por falta de
exame. Como estabelecer a verdadeira correspondência entre os
conceitos de um texto, se não se estabeleceu a ligação ou a
separação entre os dados?
8
O ato de estudar é um ato lógico, que exige uma consciência e um domínio
dos processos intelectuais próprios à abordagem dos problemas. De
imediato, as coisas ou as ideias surgem numa unidade confusa,
indiferenciada, que exige uma postura de análise e síntese.
A análise é um processo de decomposição de um todo em partes,
visando separar os elementos de uma realidade complexa(confusa) que
pode ser tanto um objeto individual ou uma ideia. A análise não é apenas
uma operação, é também um método, nesse sentido a análise é uma
divisão, parte de um dado singular, para chegar aos princípios gerais.
A síntese é um processo de ordenamento dos elementos visando
chegar a uma totalidade. Mas também é um método que, partindo de um
todo, estabelece ordem entre os elementos chegando às últimas
consequências. Embora a análise muitas vezes se oponha à síntese, elas
devem em geral caminhar juntas, já que uma complementa a outra. Se só
se usa a análise há o perigo de se perder a visão de conjunto. Se só
se emprega a síntese, pode-se alcançar o nível de interpretação
arbitrária (interpretação própria, de acordo com a vontade de quem
interpreta)
Se o pensar não se identifica ao raciocinar porque sua extensão é mais
ampla, todavia é impossível pensar sem se usar os procedimentos da
razão. E só deste modo se pode argumentar, demonstrar e
consequentemente criticar.
2. ESCRITA DE UM BOM TEXTO
O que vimos até agora é a base da escrita de um bom texto. Por isso, não
basta um aglomerado de letras, juntar palavras ao acaso, juntar frases feitas
para termos um texto pronto. É preciso haver uma lógica interna, garantida por
dois mecanismos que são a pedra no sapato de muita gente: coesão e
coerência.
9
Fonte:webinfobrasil.blogspot.com.br
A Jornalista Claudia Gasparini no site EXAME.com reuniu 10 conselhos
básicos para aperfeiçoar a escrita do cotidiano:
1. Saiba do que está falando
Antes de tudo, você precisa conhecer muito bem o tema, o propósito e o
objetivo do seu texto. Tal etapa precede o início da redação. “Para que você
escreve? Busca informar, motivar, persuadir? Você precisa dessas respostas
para começar”, diz Passadori.( fundador e ceo da Passadori Educação e
Comunicação, referência em comunicação com mais de 35 anos de
experiência na área)
2. Use frases curtas
Fazer rodeios ou escrever sentenças muito longas pode confundir o seu leitor.
Prefira orações breves e simples. “A concisão é a maior aliada da clareza”, diz
Passadori.
3.Cuide da pontuação
Um texto mal pontuado tem muitas chances de conter ambiguidades. Sinais
gráficos como vírgulas e pontos finais não são decorativos: servem para
organizar e, sobretudo, dar sentido à sua mensagem.
4. Prefira a ordem direta
Em nome da clareza, é recomendável construir frases com sujeito, verbo e
complemento, nessa sequência. “Escolha sempre a forma mais simples
possível de expressar a sua ideia”, diz Arrais (professor de língua portuguesa e
colunista da revista EXAME, autor pela editora Saraiva e fundador do ARRAIS
– língua portuguesa.
5. Torne suas ideias palpáveis
10
Passadori recomenda o uso de metáforas (ilustrações) para explicar conceitos
abstratos. “Comparações com elementos concretos tornam o seu texto mais
compreensível e didático”, explica.
6. Evite abreviaturas e siglas obscuras
Também se recomenda cuidado com formas reduzidas de palavras e
expressões. “Na correria do dia a dia, podemos escrever abreviaturas e siglas
que não são conhecidas por todos”, explica Arrais. A dica é verificar em
dicionários aquelas que são de uso comum na língua portuguesa. (Ex.
atenciosamente - at.te ou atte.; Coronel – cel.; horas – h); Siglas - Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT (e não EBCT); UMESP-
Universidade Metodista de São Paulo.
7. Procure não repetir ideias
Arrais recomenda atenção especial às possíveis redundâncias da sua
comunicação. “Os pleonasmos viciosos são uma praga da escrita, e podem
comprometer muito o sentido de um texto”, alerta o professor. Subir para cima;
8. Deixe as emoções de fora
O estresse rotineiro do expediente muitas vezes pode contaminar a expressão
escrita, gerando textos confusos e truncados. “É importante buscar serenidade
e equilíbrio emocional na hora de concatenar ideias no papel”, aconselha
Passadori.
9.Saiba o verdadeiro significado das palavras
Usar palavras difíceis – sobretudo aquelas cujo significado nem você conhece
– é outro convite ao mal-entendido. O remédio é a leitura frequente. “Além de
literatura em geral, buscar obras ligadas à sua área profissional contribui com
vocabulário técnico”, aconselha Arrais.
10.Conheça o seu público-alvo
O que é claro para alguns pode não ser para outros, segundo Passadori. O
nível de familiaridade do seu leitor com o tema do seu texto, por exemplo,
determinará se ele pode ou não conter certas alusões(citação/comentário),
termos técnicos, entre outros elementos.
Complementando os pontos mencionados, lembre-se que o seu texto deve ser
coeso e coerente para que seja compreendido em sua totalidade.
11
A coesão de um texto depende muito da relação entre as orações que
formam os períodos e os parágrafos. Os elementos de coesão são todas
as palavras ou expressões que servem para estabelecer elos, para criar
relações entre segmentos do discurso, tais como: então, portanto, já que,
com efeito, porque, ora, mas, assim, daí, aí, dessa forma, isto é, embora,
pois e tantas outras.
A coerência é considerada o fator fundamental da textualidade(do texto),
porque é responsável pelo sentido do texto. Juntamente com a coesão,
apresenta uma relação lógica e sem contradições que trazem significação
ao conjunto de palavras. Todas as informações apresentadas devem
caminhar na mesma direção, sem confundir a mente do leitor.
Exemplo de um texto sem coesão e incoerente:
a) Quem tem uma foto importada de 1000 cc, que custa US$ 20.000, não
vai expô-la ao trânsito de uma cidade como São Paulo. (Platão e Fiorin).
b) João venceu a luta, apesar de ser o mais forte dos lutadores. (Platão e
Fiorin).
Um leitor experiente não hesitaria em classificá-las como incoerentes. No
primeiro caso, houve o uso inadequado de uma palavra do léxico. Basta
trocar a palavra foto pela palavra moto que o texto fica coerente. No
segundo caso, houve uma falha gramatical. A conjunção apesar de não
está adequada para unir as duas ideias expostas no texto. Se a
substituirmos pela conjunção pois tudo volta a ficar bem, em uma outra
versão como: João venceu a luta, pois era o mais forte dos lutadores.
3. TÉCNICAS DE ESTUDOS
Existem muitos métodos para o estudante se preparar para as suas atividades
acadêmicas e profissionais. Alguns escritos, outros auditivos e também os
visuais. Para quem gosta de estudar escrevendo, os resumos e fichamentos
podem ser uma boa escolha. Você gosta de estudar por esses modelos? O
que muita gente não sabe é que existe uma pequena diferença entre os
12
resumos e fichamentos. Enquanto o primeiro tem a função principal de
sintetizar e reunir as principais informações, o outro aproveita as citações do
texto para desenvolver e completar o pensamento do autor com suas próprias
conclusões.
Isso não significa que um seja melhor que o outro – eles devem ser usados
em momentos distintos e estratégicos. O resumo, por exemplo, é
recomendado para o aquele que já tem o domínio do assunto abordado. Já o
fichamento, por sua vez, deve ser escolhido quando ainda está em busca do
domínio do conteúdo. Confira as principais diferenças e descubra qual é o
melhor modelo de estudo para você:
3.1. O RESUMO
O resumo é resultado de uma leitura feita com atenção, sublinhando palavras
chaves que servirão para sua produção. Um resumo deve ser caracterizado
pela fidelidade às ideias do autor. Além disso, deve apresentar uma
estrutura, que seja capaz de revelar o “fio condutor” traçado pelo autor,
contendo uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão, ou seja,
o resumo é um texto corrido, sem tópicos, podendo também elaborá-lo em
partes, optando-se por uma estrutura parecida com a da obra lida, por
capítulos. Vale ressaltar que se deve mencionar as referências bibliográficas ao
início da sua redação e não se emite comentários a respeito da obra em
análise.
13
“A redação deve ser própria, pessoal. Não se copia quando se faz resumo. Diz-
se o que o autor diz com outras palavras, cada um em seu próprio estilo, sem,
obviamente, deturpar aquilo que foi defendido como tese no texto.” Ou seja,
coloque no papel exatamente o que você entendeu e se lembra do conteúdo.
Segundo Prodanov e Freitas (2013, p. 147), “Se o texto a ser resumido for um
artigo ou um capítulo curto, ou mesmo um parágrafo, o resumo poderá ser
elaborado usando a técnica de sublinhar.” Essa técnica auxilia na redação do
texto. Ainda, um resumo bem redigido dispensa a consulta à obra original.
Características de um resumo como trabalho de síntese
Apresenta, de forma resumida, o assunto da obra.
Não há comentários pessoais, nem julgamento de valor.
Respeita a ordem das ideias e dos fatos apresentados pelo autor.
Emprega linguagem clara e objetiva.
Evita transcrever frases do texto original.
Apresenta as conclusões do autor.
Fonte: elaborado com base em Prodanov e Freitas (2013).
14
EXEMPLO DE RESUMO:
Fonte: GREATHOUSE, Gordon. Uma igreja equilibrada. In: Diálogo Pastoral,
Belo Horizonte, p.8, out 1998.
É costume as pessoas se referirem à Igreja Metodista como uma igreja
equilibrada, sendo os seus membros - conhecidos como metodistas - também
assim considerados. Mas o que este rótulo representa?
O equilíbrio em questão se referiria ao fato de os metodistas, entre
outras coisas, não se deixarem levar por modismos teológicos, já que a base
de sua fé é estável, permitindo-lhes absorver novas propostas sem abalar suas
crenças primárias.
Na perspectiva wesleyana, o equilíbrio viria a ser uma espécie de
disposição para incorporar o novo, visando à promoção do “evangelho integral”.
No entanto, essa proposta tem sido desvirtuada por alguns, que procuram
reduzir a vivência do evangelho ou ao relacionamento vertical com Deus ou ao
relacionamento horizontal com Ele através do amor ao próximo e da prática de
obras sociais.
Os metodistas não podem aceitar tal reducionismo, visto que, para
eles, a cruz, na fé cristã, representa a unidade do vertical (o relacionamento
com Deus) com o horizontal (a promoção do bem-estar do próximo). E, nesse
ponto, João Wesley foi enfático, pois não aceitava a dissociação de uma
prática da outra. Ele cria no “evangelho integral”, em que atos de piedade e
misericórdia caminham juntos. Sabendo da tendência, entre cristãos, de se dar
15
mais importância ao louvor e a oração, desafiou-os a levar a sério o que Jesus
disse em Mateus 25:31-36: só herdarão o reino dos céus aqueles que
praticarem o bem.
É este, ainda, o desafio que alguns metodistas da atualidade precisam
aceitar, tendo em vista o equilíbrio wesleyano. E àqueles que se dedicam mais
à promoção do bem-estar social, propõe-se que se voltem igualmente para a
comunhão com Deus. Só assim podem aspirar à santidade a que uma vida
cristã equilibrada conduz.
Exercício em sala de aula – Resumo da parábola da colher de cabo
comprido
3.2 O FICHAMENTO
O fichamento não se constitui em um material publicável como um artigo ou
uma resenha. Trata-se, na verdade, de um registro criado durante a fase de
pesquisa bibliográfica para a realização de um dado estudo. Se o fichamento
é bem feito, ele também viabiliza ao estudante a assimilação de conteúdo. Ele
é um método de armazenar informações e consultar sobre obras lidas,
podendo-se fazer fichamento de uma obra na íntegra ou apenas de um
capítulo ou parte que for de interesse da pesquisa. Como o nome sugere, o
fichamento é feito em fichas, como veremos mais adiante na exemplificação
de seus diferentes tipos. Normalmente, se faz um fichamento de obras de
modo a poder acessar mais rapidamente, no ato da escrita do texto em si, os
conteúdos sobre o assunto pesquisado. Então, no fichamento, basicamente
se registra a identificação completa da obra (autor, editora, título, tradutor,
edição, cidade, etc.) e os principais pontos de seu conteúdo, de modo
resumido.
Tipos de fichamento:
O fichamento de conteúdo (ou de resumo) se concentra no pensamento
do(a) autor(a) da obra e no desenvolvimento lógico de suas ideias. Ele pode
registrar não apenas o progresso dessas ideias no texto como também suas
fundamentações, justificativas, exemplos, etc. Isso deve ser feito nas palavras
do(a) autor(a) do fichamento (ou seja, você), que escreve com seus termos o
que o(a) autor(a) da obra sob fichamento discute.
16
Exemplo:
Assunto: Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber
docente (p. 31). Capítulo 1.
Fonte: TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 16. ed.
Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
O trabalho do autor baseia-se em uma pesquisa sociológica desenvolvida desde o
surgimento, nos anos 1980, da preocupação científica com os saberes dos
professores. O autor divide o capítulo em três partes, sendo a primeira sobre a
pluralidade do saber docente, a segunda sobre a importância do saber experiencial
na visão dos próprios educadores, e a terceira trazendo conclusões preliminares.
Tardif argumenta que o saber docente é composto pelos seguintes aspectos: os
saberes de formação profissional, os saberes da disciplina em si, os saberes
experienciais e os saberes curriculares da instituição escolar. (etc.)
O fichamento de citações (ou de transcrição) consiste no registro de citações
diretas da obra, observando-se absoluto rigor para anotar o trecho tal e qual
consta no trabalho original, e marcando as aspas de início e fim da citação e
sua página.
Assunto: Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber
docente (p. 31-55). Capítulo 1.
Fonte: TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 16. ed.
Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
“Pode-se chamar de saberes profissionais o conjunto de saberes transmitidos pelas
instituições de formação de professores (escolas normais ou faculdades de
ciências da educação” (p. 36).
“Ao longo de suas carreiras, os professores devem também apropriar-se de
saberes que podemos chamar de curriculares. Estes saberes correspondem aos
discursos, objetivos, conteúdo e métodos a partir das quais a instituição escolar
categoriza e apresenta os saberes sociais por ela definidos e selecionados como
modelos da cultura erudita e de formação” (p. 38). (etc.)
Há também o fichamento bibliográfico, no qual são registrados os tópicos
abordados e feitos comentários descritivos sobre a obra (diferente do
fichamento de conteúdo, que apenas resume o pensamento do autor ou da
autora). Em qualquer caso, a identificação completa da obra é fundamental
para você não correr riscos de escrever informações imprecisas ou erradas, ou
cometer, intencionalmente ou não, casos de plágio.
Assunto: Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber
docente (p. 31-55). Capítulo 1.
Fonte: TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 16. ed.
Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
A obra insere-se nos campos de pesquisa educacional e de formação profissional.
O autor aborda o tema de forma analítica e comentada, fundamentando-se em
17
coleta qualitativa de dados e estabelecendo relações
Atividade em sala de aula: Fazer um fichamento
3.3 A RESENHA
A resenha é um tipo de texto que serve para divulgar obras novas e apresentar
uma obra que o (a) leitor (a) geralmente não leu ou não conhece. Ela pode,
assim, atualizar o público leitor de modo breve sobre outras produções
científicas, especialmente recentes. É comum periódicos científicos dedicarem
uma seção inteira de sua publicação apenas para resenhas, já que elas
representam uma atualização sobre quais publicações estão surgindo na área
de interesse da revista. Por isso, normalmente, as resenhas costumam ser de
obras recentes.
A resenha, nesse papel de divulgar e apresentar uma dada obra, geralmente
cumpre três passos essenciais: 1) identifica a obra a ser resenhada; 2)
apresenta/descreve resumidamente o conteúdo desta obra; e 3) aprecia/avalia
criticamente esse conteúdo (mas, como veremos mais adiante, há um tipo de
resenha que não realiza essa apreciação).
A identificação detalha o nome do (a) autor (a) e inclui breves informações
sobre sua carreira (outras obras dele ou dela). A identificação também informa
o trabalho resenhado, seu local e editora de publicação, a data, e apresenta
demais informações que se apliquem, como por exemplo o nome da coleção
ou série a que a obra pertence, o número de volumes, o nome do tradutor, se
for o caso, e assim por diante. A apresentação do conteúdo da obra consiste
no resumo dos principais argumentos feitos, um levantamento das ideias
apresentadas e defendidas pelo autor. Pode ser organizada conforme os fatos
ou dados que aparecem na obra (resumindo os capítulos ou as partes em sua
ordem sequencial na obra) ou então em agrupamento de conjuntos de ideias.
Já a apreciação do conteúdo pode ser tanto positiva quanto negativa, desde
que seja fundamentada. De qualquer modo, é importante que a apreciação
seja feita com respeito e zelo. Recomenda-se que já na apresentação do
resumo da obra se insiram pequenas sinalizações sobre o tom da apreciação
crítica (se houver). Isso pode ser feito, por exemplo, com expressões do tipo: “o
18
autor sabiamente desenvolve o argumento . . .”, ou “o autor discute o ponto X
de modo relativamente apressado...”
Tipos de resenha:
A resenha pode ser do tipo descritiva (também chamada de resenha técnica
ou resenha científica), ou então do tipo crítica (também conhecida como
resenha opinativa).
A resenha descritiva se concentra na avaliação do conteúdo enquanto
conhecimento, ciência ou verdade, ou seja, ela faz um julgamento de
verdades (o que é concreto, como são as coisas de fato). Já a resenha
crítica avalia a obra considerando valor, estilo, estética, beleza, etc.
(julgamento de valores- pensamento pessoal/subjetivo). Assim, a resenha
crítica exige maior grau de detalhes para a fundamentação da crítica (seja
ela positiva ou negativa), já que trata de questões menos palpáveis e mais
subjetivas. Existem ainda as chamadas resenhas temáticas. Nesse tipo de
resenha, há a apresentação de vários textos de diferentes autores que tratam
de um mesmo tema principal. Na resenha temática, cada um desses textos é
identificado e apreciado em termos de sua real contribuição (e o grau de
qualidade dessa contribuição) para o tema em questão.
Se uma resenha não emitir qualquer avaliação sobre o conteúdo, temos o
caso da resenha-resumo. Esse tipo de resenha se limita aos dois primeiros
passos descritos anteriormente, isto é, apenas identificar a obra e resumir seu
conteúdo.
Então, essa modalidade cumpre uma função meramente informativa, e
não busca convencer o leitor sobre a importância ou valor de ler dada
obra ou não.
19
EXEMPLO DE RESENHA:
GREATHOUSE, Gordon. Uma igreja equilibrada. In: Diálogo Pastoral, Belo
Horizonte, p.8, out. 1998.
Em “Uma igreja equilibrada”, o autor Gordon Greathouse propõe uma
reflexão sobre o evangelho integral sob a perspectiva do equilíbrio wesleyano,
segundo o qual o relacionamento vertical com Deus (os atos de piedade) deve
estar intrinsecamente associado ao relacionamento horizontal com o próximo
(os atos de misericórdia), estimulado pela comunhão com Deus.
Nota-se a preocupação do autor, de fato muito pertinente, com o
reducionismo de que tem sido vítima a proposta do equilíbrio metodista,
motivado pela divulgação de novas tendências teológicas, cujos promotores
acabam por considerar a Igreja Metodista uma igreja "morna”.
O autor parte de Apocalipse 3:14-16 e dos sermões A plenitude da fé e
visitando os enfermos, de João Wesley, para justificar e enfatizar a importância
do evangelho integral. Argumenta, apoiado nos referidos textos, que é
imprescindível que o aprofundamento da comunhão com Deus e a prática do
bem ao próximo andem juntos. É esta a proposta do equilíbrio metodista.
Muito adequada a argumentação final do autor, desafiando tanto
aqueles que se dedicam mais ao relacionamento vertical com Deus, quanto
aqueles cuja vida se pauta pela promoção de obras de alcance social, a que
20
resgatem a outra dimensão do evangelho em suas vidas. Assim, crescerão
rumo à “santidade” de uma “vida cristã equilibrada”.
Atividade em sala: Fazer resenha da parábola da colher de cabo
comprido
3.4. Mapa Mental - Mapa mental é uma técnica de estudo criada no final da
década de 1960 por Tony Buzan, um consultor inglês. Ela consiste em criar
resumos cheios de símbolos, cores, setas e frases de efeito com o objetivo de
organizar o conteúdo e facilitar associações entre as informações destacadas.
Esse material é muito indicado para pessoas que têm facilidade de aprender de
forma visual.
Passos para se fazer um mapa mental:
1. Defina o tema central, Ex.: Nascimento de Sansão
2. Procure informações que envolvam o tema e leia bastante sobre os
assuntos que você precisará colocar no mapa.
3. Utilize cores, setas e desenhos. Esses elementos no mapa vão ajudar
você a associar os assuntos e lembrar deles posteriormente.
4. Use palavras-chave curtas para montar o fluxo do seu mapa, pois as
grandes tiram o foco e podem confundir.
5. Deixe a folha em formato paisagem. Isso ajuda as ideias a fluírem
melhor.
6. Comece desenhando no centro da folha, colocando o tema central e o
envolvendo com algum elemento visual. Exemplo: um balão de ideia ou
algum desenho que represente a palavra.
21
7. Conecte as linhas de forma decrescente, ligando os maiores junto com
os subtópicos e o tema central, e os assuntos mais específicos, com
linhas menores, ligando nos subtópicos. Ficou confuso? Veja um
exemplo:
<https://danielgalia.wordpress.com/2022/05/26/licoes-aprendidas-quando-oramos-a-
deus/>
4. APÊNDICE: NORMAS PARA ELABORAÇÃO, REDAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS, MONTAGEM DE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E DICAS PARA A ELABORAÇÃO DE
MONOGRAFIAS
● O trabalho deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão.
Trabalhos mais extensos devem ser apresentados em seções menores
(capítulos e subdivisões).
● A redação deve ser própria, em português padrão (norma gramatical
“culta”).
● É obrigatório o uso do recuo indicativo de parágrafo e se pode “saItar"
uma linha a mais entre um parágrafo e outro.
● Fonte: Arial ou Times New Roman (16 para títulos de capítulos, 14 para
subtítulos e 12 para texto padrão).
● Margens: direita e superior => 3cm
esquerda e inferior => 2 cm
● Espaçamento: duplo ou 1,5 entre linhas
● Papel: branco em formato A4
22
● Citações de obras/autores têm por objetivo corroborar a ideia
apresentada pelo(a) acadêmico(a) e devem ser usadas com parcimônia
e consoante as seguintes normas:
até 3 linhas => no corpo do texto entre aspas duplas (“ “ );
mais de três linhas => em parágrafo separado, com recuo de 4 cm
em relação à margem do texto corrido, com letra em fonte menor
do que a utilizada naquele e sem aspas e com espaçamento
simples
Numerá-las em ordem crescente para a organização das notas de rodapé.
Estas apresentam as referências bibliográficas completas da obra citada
(página, inclusive) em primeira citação. As citações subsequentes podem ser
abreviadas (sobrenome do autor em caixa alta, data de publicação do material
e página de onde foi retirada a citação, entre parênteses). Estando na mesma
página, recomenda-se a utilização de expressões sintetizadoras, tais como
Idem (mesmo autor), Ibidem (na mesma obra), Opus citatum (na obra citada) e
Passim (aqui e ali, em diversas passagens).
ATENÇÃO: Não se recomenda usar citações em resumos e/ou resenhas.
● Contam-se as páginas a partir da folha de rosto, mas não se numera a
folha de rosto e as folhas que contenham títulos de 1° nível (quebras de
capítulo).
● As referências bibliográficas são as obras consultadas para a
elaboração do trabalho e que devem ser citadas ao fim do mesmo, em
ordem alfabética por sobrenome do autor.
A seguir, encontram-se exemplos didáticos de referências bibliográficas
elaboradas por categoria, as quais servirão de modelo para a montagem
daquelas relativas às obras consultadas para futuros trabalhos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Monografia no todo. Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo,
enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações,
trabalhos de conclusão etc.). Os elementos essenciais são: SOBRENOME
DO AUTOR EM MAIÚSCULAS / VÍRGULA / primeiro nome e iniciais / PONTO /
23
Título da obra em negrito ‘/ PONTO / edição / PONTO/ local de publicação /
DOIS PONTOS / editora / VÍRGULA / ano da publicação.
CAENEGEM, Raoul C. Van. Uma introdução Histórica ao Direito Privado.
2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
PAULO, Vicente, ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Tributário na
Constituição e no STF. Niteroi: lmpetus, 2006.
Em publicações institucionais (manuais, cartilhas etc.), indica-se, no lugar do
autor, a instituição responsável pela publicação:
Polícia Civil do Estado de São Paulo. Manual operacional do policial civil:
doutrina, legislação, modelos. São Paulo: Delegacia Geral de Polícia, 2002.
659p.
Em teses e dissertações, deve-se indicar a natureza do trabalho apresentado:
JORGE, Wilson Edson. O sistema penitenciário do estado de São Paulo e
os projetos de estabelecimentos prisionais: avaliação da contribuição
profissional em projetos para o sistema. Tese de Livre Docência em
Arquitetura, FAU/USP, São Paulo, 2000.
Se se tratar de obra coletiva, os coordenadores são indicados como autores,
seguindo-se a respectiva indicação entre parênteses.
TANGERINO, Davi de Paiva Costa, GARCIA, Denise Nunes (coords.). Direito
Penal Tributário. São Paulo: Quartier Latin, 2006.
2. Parte de monografia. Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de
uma obra, com autor (es) e/ou título próprios. Os elementos essenciais da
referência são: SOBRENOME DO AUTOR EM MAIÚSCULAS / VÍRGULA /
primeiro nome e iniciais / PONTO / Nome do artigo. Iln: / SOBRENOME DO
AUTOR EM MAIÚSCULAS / VÍRGULA / primeiro nome e iniciais / PONTO /
título da obra em itálico / PONTO/ edição / PONTO / local de publicação / DOIS
PONTOS / editora / VÍRGULA / ano da publicação.
24
SAAD, Marta. Denúncia nos Crimes Societários. In: TANGERINO, Davi de
Paiva Costa, GARCIA, Denise Nunes (coords.). Direito Penal Tributário. São
Paulo: Quartier Latin, 2006.
3. Artigo de revista científica. Os elementos essenciais são: SOBRENOME
DO AUTOR EM MAIÚSCULAS / VÍRGULA / primeiro nome e iniciais / PONTO /
Nome do artigo/ PONTO / Título da revista cientifica em itálico / VÍRGULA /
local de publicação / VÍRGULA / número do volume ou ano / VÍRGULA /
número da revista ou fascículo / VÍRGULA / paginação / VÍRGULA / data
completa da publicação (meses e ano).
LARENZ, Karl. O estabelecimento de relações obrigacionais por meio de
comportamento social típico. Revista Direito GV, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 55-64,
jan./jun. 2006.
4. Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico. Inclui bases de
dados, listas de discussão, sites, arquivos em disco rígido, programas,
mensagens eletrônicas etc.
Os elementos essenciais são: SOBRENOME DO AUTOR EM MAIÚSCULAS /
VÍRGULA / primeiro nome e iniciais / PONTO / Nome do artigo / PONTO /
Título da Revista em negrito, se houver / Disponível em: / endereço
eletrônico / PONTO / Data de acesso. Se houver informações suplementares
sobre o meio de veiculação eletrônica (CD-Rom, por exemplo.), devem ser
apresentadas.
AZEVEDO, Bernardo Montalvão Varjão de. Desarquivamento da
investigação preliminar. Disponível em: <http://www.ibccrim.org.br>. Acesso
em: 11.07.2003.
GOMES, Luiz Flávio. Súmulas vinculantes e independência judicial. Revista
dos Tribunais, São Paulo, v. 86, n. 739, maio 1997. 1 CD Rom.
São Paulo (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações
ambientais em matéria de meio ambiente. Entendendo o meio ambiente.
Disponível em: http://wvvw.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm. Acesso em:
08/ 03/ 1999.
25
5. Bíblia. Língua. Título da Obra. Tradução ou versão. Local: Editora, Data de
Publicação. Total de páginas.
Bíblia. Português. Bíblia Sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de
Figueiredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.
Observações
1. Quando houver mais de três autores, indica-se apenas o primeiro,
acrescentando-se a expressão et al .
FRANCO, Alberto Silva et al. Código penal e sua interpretação jurisprudencial.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. 2v.
2. As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais,
empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo
geral, pelo seu próprio nome, por extenso.
Núcleo de Estudos da Violência. Universidade de São Paulo. Os direitos
humanos no Brasil, 95. São Paulo: NEV/USP, 1995. 152p.
3. Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro
ou o mais destacado. Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a
expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [s.l.].
GONZÁLEZ MACCHI, José Ignácio. Tortura: una aproximación hacia su
tipificación penal. [s.l.]: INECIP, 1998. 168p.
4. Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão
sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].
PINSKY, Ilana. Dirigir alcoolizado: perfil de risco entre jovens de São Paulo.
São
Paulo: [s.n.], 1999. 81 p.
DICAS PARA ELABORAR UMA MONOGRAFIA:
● Escolha um assunto de seu interesse.
26
● Selecione alguns livros de autores que o desenvolvem; procure ler mais
detidamente as obras (ou partes dela) que corroboram (concordam com)
sua hipótese (aquilo que você pretende verificar/defender).
● Elabore um projeto de pesquisa, contendo: um problema a ser estudado
(um título baseado em uma pergunta), um objetivo geral, objetivos
específicos, uma justificativa para sua investigação, o referencial teórico
a ser utilizado (os autores que embasarão sua argumentação) e a
metodologia adotada (informações sobre como se realizará a coleta de
informações, normalmente por meio de um estudo comparativo de
autores).
● Ao ler as diversas obras que selecionar, faça anotações num caderno ou
crie
arquivos em seu computador com trechos importantes dessas obras.
Não se esqueça de registrar o nome do livro/artigo, de seu autor e as
páginas em que se encontram as informações coletadas.
● Redija um texto formal, objetivo e impessoal. Não use a 1ª pessoa; ao
invés, utilize construções indeterminadas (acredita-se, observa-se, pode-
se constatar/afirmar/inferir/concluir, etc.).
● Lembre-se de que a monografia é como uma dissertação longa: tem
introdução, desenvolvimento e conclusão. Será elaborada em um estilo
próprio, mas com base nos princípios da metodologia científica.
Apresentará subdivisões (capítulos) e citações, que servirão para
endossar a argumentação que você desenvolverá.
● Procure ler algumas monografias antes de iniciar sua tarefa. Há dezenas
de exemplos disponíveis na internet.
● Se possível, peça a alguém para ler seu trabalho com especial atenção
à compreensão da proposta e eventuais erros gramaticais.
● Não deixe de recorrer aos sítios que trazem dicas sobre o processo de
elaboração de trabalhos acadêmicos: comofazerumamonografia.com;
www.fazermonografia.com.br; https://www.maismonografia.com.br etc.
27
5. CONCLUSÃO
Este material é complemento, de extrema importância, nos estudos e na
elaboração dos trabalhos acadêmicos, para que se obter êxito nas atividades
acadêmicas. Faça bom uso! Bons estudos!
28
6. BIBLIOGRAFIA
1. Dutra, Faraco, Cristiane. METODOLOGIA CIENTÍFICA/TÉCNICAS DE
LEITURA E REDAÇÃO, Belo Horizonte, 2017
2. Resenha, o que é, tipos e características. Disponível em:
<https://www.portugues.com.br/redacao/resenha.html>. Acesso em
28/01/2020
3. Rotina de Estudos. Disponível em:
<https://www.eadlaureate.com.br/ondefor/como-criar-uma-rotina-de-
estudos-que-funcione-de-verdade>. Acesso em 28/01/2020 0
4. Produção de Textos. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/producao-de-textos-como-comecar/>
Acesso em 12/02/2021
29
5. 10 Regras de ouro para se escrever um texto com clareza. Disponível em:
<https://exame.com/carreira/10-regras-de-ouro-para-escrever-um-texto-
claro > Acesso em 13/02/2021
9. Orientações gerais para a produção de resumos e resenhas (Material
produzido no lMTJRJr sob a supervisão de Cristiane Faraco Dutra e Ozana
Ferreira Gomes).
10. ABNT. Disponível em: <http://www.unisa.br/media/ABNT-
VANCOUVER21022020. pdf.> Acesso 13/02/2021
11. Resenha. Disponível em:
<https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resenha-o-que-e-como-criar-
classificacoes-e-cobranca-em-provas/> Acesso em 13/02/2021
12. Como fazer uma resenha. Disponível em:
<https://www.vestibulandoweb.com.br/educacao/portugues/como-fazer-uma-
resenha>. Acesso em 14/02/2021
13. Conceito de Técnica de Estudo. Disponível em:
<https://conceito.de/tecnica-de-estudo.> Acesso em 15/05/2021
15. Como fazer um resumo. Disponível em: <https://www.unimonte.br/blog/os-
7-passos-para-desenvolver-um-resumo-de-qualidade> Acesso em 25/08/2021
16. ORIENTAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS. Disponível em:
<https://www.simonsen.br/pdf/normas-trabalhos-academicos.pdf.> Acesso em
26/08/2021
17. Saiba como fazer fichamentos para facilitar seu TCC. Mettzer. 2019.
Disponível em <https://blog.mettzer.com/como-fazer-fichamento/> Acesso em
09/02/2022:
18. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO. Apostila IPEMIG, Faculdade. Belo
Horizonte, MG
30
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  • 1. INSTITUTO METODISTA TEOLÓGICO JOÃO RAMOS JÚNIOR TÉCNICAS DE LEITURA E REDAÇÃO NORMAS ABNT Profa. Solange Gamboa BELO HORIZONTE 2023
  • 2. SUMÁRIO INTRODUÇÃO03 1. COMO LER04 1.1. PASSOS DA LEITURA05 a. Leitura exploratória05 b. Leitura analítica05 c. Leitura interpretativa06 2. ESCRITA DE UM BOM TEXTO08 3. TECNICAS DE ESTUDO 11 3.1 Resumo 12 3.2 Fichamento15 3.3 Resenha16 3.4 Mapa Mental20 4. APÊNDICE: normas para apresentação de trabalhos acadêmicos, montagem de referências bibliográficas e dicas para elaboração de monografias21 5. CONCLUSÃO27 6. BIBLIOGRAFIA28
  • 3. 3 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo estimular o estudante a percorrer os caminhos da leitura, perceber as suas implicações no cotidiano, bem como oferecer, recursos que o guiará na produção de textos como resumos, resenhas e monografias de acordo com as normas da ABNT para a apresentação de trabalhos acadêmicos, seguindo as exigências do Instituto João Ramos Jr.
  • 4. 4 1. COMO LER? “Estudar, realmente, é um trabalho difícil. Exige, de quem a ele se propõe, uma posição crítica, sistemática. Exige uma disciplina intelectual que não se ganha a não ser praticando-a” (fonte: revistacrescer.globo.com) O ato de ler, que é um ato de concentração, exige distanciamento (postura de olhar de quem olha de fora, sem julgamentos) e reflexão. É um ato que só se realiza mediante os procedimentos lógicos de análise, síntese, interpretação, juízo crítico. Deste modo, só seguindo uma série de atividades preparatórias é que se consegue alcançar um nível de interpretação aprofundado do texto, onde afinal o sentido se manifesta. É necessário da nossa parte um espaço de tempo para que possamos decodificar(decifrar) e assimilar(absorver), o que foi revelado no texto. Deste modo, se quisermos descobrir a mensagem de um texto, de modo abrangente, temos de nos submeter a uma séria disciplina de trabalho: 1. delimitar (estabelecer limites) a unidade de leitura que pode ser um capítulo, uma seção ou até mesmo um grande parágrafo. O que caracteriza a unidade de leitura é a apresentação do sentido de modo global. Só após o entendimento dessa unidade é possível prosseguir na investigação de novas unidades de leitura; 2. ler repetidas vezes o mesmo texto para certificar-se do alcance da compreensão verdadeira do assunto em pauta, grifando as ideias principais de cada parágrafo; ao lado, na margem, escrevendo uma frase- resumo.
  • 5. 5 1.1. PASSOS DA LEITURA Fonte:www.upf.br a) Leitura Exploratória — é a fase em que se deve prestar atenção à diretriz do pensamento do autor (a ideia central). Neste primeiro contato, dependendo das motivações da leitura, o leitor poderá levantar outros elementos que possam esclarecer mais a leitura. Nessa primeira leitura corrida não convém resumir nem sublinhar as ideias chave. Todavia, é possível elaborar um modo sucinto, um esquema das grandes partes do texto, de preferência dos três momentos da redação: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, que expressam a estrutura lógica do pensamento do autor. O esquema para visualizar o texto de modo global. Poderá procurar dados sobre a vida e obra do autor, sobre o momento histórico que ele viveu, sobre as influências que recebeu e até mesmo se elucidar sobre o vocabulário que ele usa. b) Leitura Analítica — é a fase do exame do texto ou, como diz Paulo Freire, fase "da relação dialógica com o autor do texto, cujo mediador não é o texto considerado formalmente, mas o tema, ou os temas nele tratados". Nesta etapa é necessário deixar o autor falar para tentar perceber o que e como ele apresenta o assunto. Quando estamos atentos ao texto, geralmente surge na mente um conjunto de perguntas, cujas respostas revelam o sentido e o conteúdo da mensagem. Exemplo de perguntas: 1. De que fala o texto?
  • 6. 6 2. Como está problematizado(discutido)? 3. Qual o fio condutor da explanação? 4. Que tipo de raciocínio ele segue na argumentação? Todavia, é necessário lembrar que a ideia central defendida pelo autor só pode tomar corpo associada a outras ideias que são chamadas de secundárias em relação à principal. Mas como trabalhar nesta fase da leitura? A partir de unidades bem determinadas (parágrafos), tendo sempre à frente o tema problema, que é o fio condutor de todo o texto (Ideia, meio ou sinal que serve de orientação numa obra). Neste trabalho de análise o texto é subdividido refazendo toda a linha de raciocínio do autor. Para deixar às claras a ideia central e as ideias secundárias do texto é fundamental a técnica de sublinhar. 1 - Nunca sublinhar na primeira leitura. 2 - Só sublinhar as ideias principais e os pormenores significativos. 3 - Elaborar um código a fim de estabelecer sinais que indiquem o seu modo pessoal de apreender(assimilar) a leitura. Ex.: um sinal de interrogação face aos pontos obscuros do parágrafo; um retângulo para colocar em destaque as palavras-chave. 4 – Reconstruir o texto a partir das palavras sublinhadas em cada parágrafo. A leitura analítica serve de base para a elaboração do resumo ou síntese do livro. Convém lembrar que o resumo não é uma redução de ideias apreendidas nos parágrafos, mas é fundamentalmente a síntese das ideias do pensamento do autor. c) Leitura interpretativa - O ato de compreender se afirma no processo da interpretação, que afinal expressa a nossa capacidade de assimilação e crítica do texto. Nessa nova etapa de interpretação já não mais estamos apreendendo apenas o fio condutor do raciocínio do autor como na leitura analítica. Estamos nos posicionando face ao que ele diz. Para isso precisamos muitas vezes de outras fontes de consulta. Elas deverão servir para ampliar a
  • 7. 7 nossa visão sobre o assunto e o autor e deste modo servir de instrumento de avaliação do texto. Este momento de crítica, momento de muita ponderação(refletir/meditação), exige uma consciência dos nossos pressupostos de análise diante dos pressupostos (aquilo que se supõe antecipadamente, conjectura, palpite) do autor. Se não houver distinção provavelmente haverá interferência(interrupção/ruídos) na compreensão dos fundamentos básicos da mensagem. Também é possível se estabelecer critérios de julgamento, como originalidade, nova contribuição à exploração do assunto, coerência interna, etc. Todavia, esta postura considerada objetiva pode estar tão presa à diretriz de um determinado segmento que pode até mesmo impedir a autocrítica e nos induzir a uma postura crítica inadequada em relação ao assunto e ao autor. O esforço de autocrítica nos permite perceber os limites da certeza da nossa interpretação como também possibilita prestar maior atenção aos argumentos apresentados pelo autor. Deste modo, ficamos sensíveis à demonstração da verdade e o exercício da sua busca se torna o sentido do nosso estudo e trabalho acadêmicos. d) Problematização — Para termos certeza da compreensão do que foi lido, nada mais indicativo do que o levantamento dos problemas do texto (fazer perguntas sobre o texto lido). Esse esforço nos faz rever todo o texto, dando-nos elementos para a reflexão pessoal e debate em grupo. A Crítica O que você entende por crítica? Repare que o ato de criticar é um juízo. Como criticar sem conhecer a matéria que está analisando? Criticar por criticar é um ato psicológico, mas não estritamente lógico. É o ato de se contrapor, mas, na maior parte das vezes, sem fundamentos por falta de exame. Como estabelecer a verdadeira correspondência entre os conceitos de um texto, se não se estabeleceu a ligação ou a separação entre os dados?
  • 8. 8 O ato de estudar é um ato lógico, que exige uma consciência e um domínio dos processos intelectuais próprios à abordagem dos problemas. De imediato, as coisas ou as ideias surgem numa unidade confusa, indiferenciada, que exige uma postura de análise e síntese. A análise é um processo de decomposição de um todo em partes, visando separar os elementos de uma realidade complexa(confusa) que pode ser tanto um objeto individual ou uma ideia. A análise não é apenas uma operação, é também um método, nesse sentido a análise é uma divisão, parte de um dado singular, para chegar aos princípios gerais. A síntese é um processo de ordenamento dos elementos visando chegar a uma totalidade. Mas também é um método que, partindo de um todo, estabelece ordem entre os elementos chegando às últimas consequências. Embora a análise muitas vezes se oponha à síntese, elas devem em geral caminhar juntas, já que uma complementa a outra. Se só se usa a análise há o perigo de se perder a visão de conjunto. Se só se emprega a síntese, pode-se alcançar o nível de interpretação arbitrária (interpretação própria, de acordo com a vontade de quem interpreta) Se o pensar não se identifica ao raciocinar porque sua extensão é mais ampla, todavia é impossível pensar sem se usar os procedimentos da razão. E só deste modo se pode argumentar, demonstrar e consequentemente criticar. 2. ESCRITA DE UM BOM TEXTO O que vimos até agora é a base da escrita de um bom texto. Por isso, não basta um aglomerado de letras, juntar palavras ao acaso, juntar frases feitas para termos um texto pronto. É preciso haver uma lógica interna, garantida por dois mecanismos que são a pedra no sapato de muita gente: coesão e coerência.
  • 9. 9 Fonte:webinfobrasil.blogspot.com.br A Jornalista Claudia Gasparini no site EXAME.com reuniu 10 conselhos básicos para aperfeiçoar a escrita do cotidiano: 1. Saiba do que está falando Antes de tudo, você precisa conhecer muito bem o tema, o propósito e o objetivo do seu texto. Tal etapa precede o início da redação. “Para que você escreve? Busca informar, motivar, persuadir? Você precisa dessas respostas para começar”, diz Passadori.( fundador e ceo da Passadori Educação e Comunicação, referência em comunicação com mais de 35 anos de experiência na área) 2. Use frases curtas Fazer rodeios ou escrever sentenças muito longas pode confundir o seu leitor. Prefira orações breves e simples. “A concisão é a maior aliada da clareza”, diz Passadori. 3.Cuide da pontuação Um texto mal pontuado tem muitas chances de conter ambiguidades. Sinais gráficos como vírgulas e pontos finais não são decorativos: servem para organizar e, sobretudo, dar sentido à sua mensagem. 4. Prefira a ordem direta Em nome da clareza, é recomendável construir frases com sujeito, verbo e complemento, nessa sequência. “Escolha sempre a forma mais simples possível de expressar a sua ideia”, diz Arrais (professor de língua portuguesa e colunista da revista EXAME, autor pela editora Saraiva e fundador do ARRAIS – língua portuguesa. 5. Torne suas ideias palpáveis
  • 10. 10 Passadori recomenda o uso de metáforas (ilustrações) para explicar conceitos abstratos. “Comparações com elementos concretos tornam o seu texto mais compreensível e didático”, explica. 6. Evite abreviaturas e siglas obscuras Também se recomenda cuidado com formas reduzidas de palavras e expressões. “Na correria do dia a dia, podemos escrever abreviaturas e siglas que não são conhecidas por todos”, explica Arrais. A dica é verificar em dicionários aquelas que são de uso comum na língua portuguesa. (Ex. atenciosamente - at.te ou atte.; Coronel – cel.; horas – h); Siglas - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT (e não EBCT); UMESP- Universidade Metodista de São Paulo. 7. Procure não repetir ideias Arrais recomenda atenção especial às possíveis redundâncias da sua comunicação. “Os pleonasmos viciosos são uma praga da escrita, e podem comprometer muito o sentido de um texto”, alerta o professor. Subir para cima; 8. Deixe as emoções de fora O estresse rotineiro do expediente muitas vezes pode contaminar a expressão escrita, gerando textos confusos e truncados. “É importante buscar serenidade e equilíbrio emocional na hora de concatenar ideias no papel”, aconselha Passadori. 9.Saiba o verdadeiro significado das palavras Usar palavras difíceis – sobretudo aquelas cujo significado nem você conhece – é outro convite ao mal-entendido. O remédio é a leitura frequente. “Além de literatura em geral, buscar obras ligadas à sua área profissional contribui com vocabulário técnico”, aconselha Arrais. 10.Conheça o seu público-alvo O que é claro para alguns pode não ser para outros, segundo Passadori. O nível de familiaridade do seu leitor com o tema do seu texto, por exemplo, determinará se ele pode ou não conter certas alusões(citação/comentário), termos técnicos, entre outros elementos. Complementando os pontos mencionados, lembre-se que o seu texto deve ser coeso e coerente para que seja compreendido em sua totalidade.
  • 11. 11 A coesão de um texto depende muito da relação entre as orações que formam os períodos e os parágrafos. Os elementos de coesão são todas as palavras ou expressões que servem para estabelecer elos, para criar relações entre segmentos do discurso, tais como: então, portanto, já que, com efeito, porque, ora, mas, assim, daí, aí, dessa forma, isto é, embora, pois e tantas outras. A coerência é considerada o fator fundamental da textualidade(do texto), porque é responsável pelo sentido do texto. Juntamente com a coesão, apresenta uma relação lógica e sem contradições que trazem significação ao conjunto de palavras. Todas as informações apresentadas devem caminhar na mesma direção, sem confundir a mente do leitor. Exemplo de um texto sem coesão e incoerente: a) Quem tem uma foto importada de 1000 cc, que custa US$ 20.000, não vai expô-la ao trânsito de uma cidade como São Paulo. (Platão e Fiorin). b) João venceu a luta, apesar de ser o mais forte dos lutadores. (Platão e Fiorin). Um leitor experiente não hesitaria em classificá-las como incoerentes. No primeiro caso, houve o uso inadequado de uma palavra do léxico. Basta trocar a palavra foto pela palavra moto que o texto fica coerente. No segundo caso, houve uma falha gramatical. A conjunção apesar de não está adequada para unir as duas ideias expostas no texto. Se a substituirmos pela conjunção pois tudo volta a ficar bem, em uma outra versão como: João venceu a luta, pois era o mais forte dos lutadores. 3. TÉCNICAS DE ESTUDOS Existem muitos métodos para o estudante se preparar para as suas atividades acadêmicas e profissionais. Alguns escritos, outros auditivos e também os visuais. Para quem gosta de estudar escrevendo, os resumos e fichamentos podem ser uma boa escolha. Você gosta de estudar por esses modelos? O que muita gente não sabe é que existe uma pequena diferença entre os
  • 12. 12 resumos e fichamentos. Enquanto o primeiro tem a função principal de sintetizar e reunir as principais informações, o outro aproveita as citações do texto para desenvolver e completar o pensamento do autor com suas próprias conclusões. Isso não significa que um seja melhor que o outro – eles devem ser usados em momentos distintos e estratégicos. O resumo, por exemplo, é recomendado para o aquele que já tem o domínio do assunto abordado. Já o fichamento, por sua vez, deve ser escolhido quando ainda está em busca do domínio do conteúdo. Confira as principais diferenças e descubra qual é o melhor modelo de estudo para você: 3.1. O RESUMO O resumo é resultado de uma leitura feita com atenção, sublinhando palavras chaves que servirão para sua produção. Um resumo deve ser caracterizado pela fidelidade às ideias do autor. Além disso, deve apresentar uma estrutura, que seja capaz de revelar o “fio condutor” traçado pelo autor, contendo uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão, ou seja, o resumo é um texto corrido, sem tópicos, podendo também elaborá-lo em partes, optando-se por uma estrutura parecida com a da obra lida, por capítulos. Vale ressaltar que se deve mencionar as referências bibliográficas ao início da sua redação e não se emite comentários a respeito da obra em análise.
  • 13. 13 “A redação deve ser própria, pessoal. Não se copia quando se faz resumo. Diz- se o que o autor diz com outras palavras, cada um em seu próprio estilo, sem, obviamente, deturpar aquilo que foi defendido como tese no texto.” Ou seja, coloque no papel exatamente o que você entendeu e se lembra do conteúdo. Segundo Prodanov e Freitas (2013, p. 147), “Se o texto a ser resumido for um artigo ou um capítulo curto, ou mesmo um parágrafo, o resumo poderá ser elaborado usando a técnica de sublinhar.” Essa técnica auxilia na redação do texto. Ainda, um resumo bem redigido dispensa a consulta à obra original. Características de um resumo como trabalho de síntese Apresenta, de forma resumida, o assunto da obra. Não há comentários pessoais, nem julgamento de valor. Respeita a ordem das ideias e dos fatos apresentados pelo autor. Emprega linguagem clara e objetiva. Evita transcrever frases do texto original. Apresenta as conclusões do autor. Fonte: elaborado com base em Prodanov e Freitas (2013).
  • 14. 14 EXEMPLO DE RESUMO: Fonte: GREATHOUSE, Gordon. Uma igreja equilibrada. In: Diálogo Pastoral, Belo Horizonte, p.8, out 1998. É costume as pessoas se referirem à Igreja Metodista como uma igreja equilibrada, sendo os seus membros - conhecidos como metodistas - também assim considerados. Mas o que este rótulo representa? O equilíbrio em questão se referiria ao fato de os metodistas, entre outras coisas, não se deixarem levar por modismos teológicos, já que a base de sua fé é estável, permitindo-lhes absorver novas propostas sem abalar suas crenças primárias. Na perspectiva wesleyana, o equilíbrio viria a ser uma espécie de disposição para incorporar o novo, visando à promoção do “evangelho integral”. No entanto, essa proposta tem sido desvirtuada por alguns, que procuram reduzir a vivência do evangelho ou ao relacionamento vertical com Deus ou ao relacionamento horizontal com Ele através do amor ao próximo e da prática de obras sociais. Os metodistas não podem aceitar tal reducionismo, visto que, para eles, a cruz, na fé cristã, representa a unidade do vertical (o relacionamento com Deus) com o horizontal (a promoção do bem-estar do próximo). E, nesse ponto, João Wesley foi enfático, pois não aceitava a dissociação de uma prática da outra. Ele cria no “evangelho integral”, em que atos de piedade e misericórdia caminham juntos. Sabendo da tendência, entre cristãos, de se dar
  • 15. 15 mais importância ao louvor e a oração, desafiou-os a levar a sério o que Jesus disse em Mateus 25:31-36: só herdarão o reino dos céus aqueles que praticarem o bem. É este, ainda, o desafio que alguns metodistas da atualidade precisam aceitar, tendo em vista o equilíbrio wesleyano. E àqueles que se dedicam mais à promoção do bem-estar social, propõe-se que se voltem igualmente para a comunhão com Deus. Só assim podem aspirar à santidade a que uma vida cristã equilibrada conduz. Exercício em sala de aula – Resumo da parábola da colher de cabo comprido 3.2 O FICHAMENTO O fichamento não se constitui em um material publicável como um artigo ou uma resenha. Trata-se, na verdade, de um registro criado durante a fase de pesquisa bibliográfica para a realização de um dado estudo. Se o fichamento é bem feito, ele também viabiliza ao estudante a assimilação de conteúdo. Ele é um método de armazenar informações e consultar sobre obras lidas, podendo-se fazer fichamento de uma obra na íntegra ou apenas de um capítulo ou parte que for de interesse da pesquisa. Como o nome sugere, o fichamento é feito em fichas, como veremos mais adiante na exemplificação de seus diferentes tipos. Normalmente, se faz um fichamento de obras de modo a poder acessar mais rapidamente, no ato da escrita do texto em si, os conteúdos sobre o assunto pesquisado. Então, no fichamento, basicamente se registra a identificação completa da obra (autor, editora, título, tradutor, edição, cidade, etc.) e os principais pontos de seu conteúdo, de modo resumido. Tipos de fichamento: O fichamento de conteúdo (ou de resumo) se concentra no pensamento do(a) autor(a) da obra e no desenvolvimento lógico de suas ideias. Ele pode registrar não apenas o progresso dessas ideias no texto como também suas fundamentações, justificativas, exemplos, etc. Isso deve ser feito nas palavras do(a) autor(a) do fichamento (ou seja, você), que escreve com seus termos o que o(a) autor(a) da obra sob fichamento discute.
  • 16. 16 Exemplo: Assunto: Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente (p. 31). Capítulo 1. Fonte: TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 16. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2014. O trabalho do autor baseia-se em uma pesquisa sociológica desenvolvida desde o surgimento, nos anos 1980, da preocupação científica com os saberes dos professores. O autor divide o capítulo em três partes, sendo a primeira sobre a pluralidade do saber docente, a segunda sobre a importância do saber experiencial na visão dos próprios educadores, e a terceira trazendo conclusões preliminares. Tardif argumenta que o saber docente é composto pelos seguintes aspectos: os saberes de formação profissional, os saberes da disciplina em si, os saberes experienciais e os saberes curriculares da instituição escolar. (etc.) O fichamento de citações (ou de transcrição) consiste no registro de citações diretas da obra, observando-se absoluto rigor para anotar o trecho tal e qual consta no trabalho original, e marcando as aspas de início e fim da citação e sua página. Assunto: Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente (p. 31-55). Capítulo 1. Fonte: TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 16. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2014. “Pode-se chamar de saberes profissionais o conjunto de saberes transmitidos pelas instituições de formação de professores (escolas normais ou faculdades de ciências da educação” (p. 36). “Ao longo de suas carreiras, os professores devem também apropriar-se de saberes que podemos chamar de curriculares. Estes saberes correspondem aos discursos, objetivos, conteúdo e métodos a partir das quais a instituição escolar categoriza e apresenta os saberes sociais por ela definidos e selecionados como modelos da cultura erudita e de formação” (p. 38). (etc.) Há também o fichamento bibliográfico, no qual são registrados os tópicos abordados e feitos comentários descritivos sobre a obra (diferente do fichamento de conteúdo, que apenas resume o pensamento do autor ou da autora). Em qualquer caso, a identificação completa da obra é fundamental para você não correr riscos de escrever informações imprecisas ou erradas, ou cometer, intencionalmente ou não, casos de plágio. Assunto: Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente (p. 31-55). Capítulo 1. Fonte: TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 16. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2014. A obra insere-se nos campos de pesquisa educacional e de formação profissional. O autor aborda o tema de forma analítica e comentada, fundamentando-se em
  • 17. 17 coleta qualitativa de dados e estabelecendo relações Atividade em sala de aula: Fazer um fichamento 3.3 A RESENHA A resenha é um tipo de texto que serve para divulgar obras novas e apresentar uma obra que o (a) leitor (a) geralmente não leu ou não conhece. Ela pode, assim, atualizar o público leitor de modo breve sobre outras produções científicas, especialmente recentes. É comum periódicos científicos dedicarem uma seção inteira de sua publicação apenas para resenhas, já que elas representam uma atualização sobre quais publicações estão surgindo na área de interesse da revista. Por isso, normalmente, as resenhas costumam ser de obras recentes. A resenha, nesse papel de divulgar e apresentar uma dada obra, geralmente cumpre três passos essenciais: 1) identifica a obra a ser resenhada; 2) apresenta/descreve resumidamente o conteúdo desta obra; e 3) aprecia/avalia criticamente esse conteúdo (mas, como veremos mais adiante, há um tipo de resenha que não realiza essa apreciação). A identificação detalha o nome do (a) autor (a) e inclui breves informações sobre sua carreira (outras obras dele ou dela). A identificação também informa o trabalho resenhado, seu local e editora de publicação, a data, e apresenta demais informações que se apliquem, como por exemplo o nome da coleção ou série a que a obra pertence, o número de volumes, o nome do tradutor, se for o caso, e assim por diante. A apresentação do conteúdo da obra consiste no resumo dos principais argumentos feitos, um levantamento das ideias apresentadas e defendidas pelo autor. Pode ser organizada conforme os fatos ou dados que aparecem na obra (resumindo os capítulos ou as partes em sua ordem sequencial na obra) ou então em agrupamento de conjuntos de ideias. Já a apreciação do conteúdo pode ser tanto positiva quanto negativa, desde que seja fundamentada. De qualquer modo, é importante que a apreciação seja feita com respeito e zelo. Recomenda-se que já na apresentação do resumo da obra se insiram pequenas sinalizações sobre o tom da apreciação crítica (se houver). Isso pode ser feito, por exemplo, com expressões do tipo: “o
  • 18. 18 autor sabiamente desenvolve o argumento . . .”, ou “o autor discute o ponto X de modo relativamente apressado...” Tipos de resenha: A resenha pode ser do tipo descritiva (também chamada de resenha técnica ou resenha científica), ou então do tipo crítica (também conhecida como resenha opinativa). A resenha descritiva se concentra na avaliação do conteúdo enquanto conhecimento, ciência ou verdade, ou seja, ela faz um julgamento de verdades (o que é concreto, como são as coisas de fato). Já a resenha crítica avalia a obra considerando valor, estilo, estética, beleza, etc. (julgamento de valores- pensamento pessoal/subjetivo). Assim, a resenha crítica exige maior grau de detalhes para a fundamentação da crítica (seja ela positiva ou negativa), já que trata de questões menos palpáveis e mais subjetivas. Existem ainda as chamadas resenhas temáticas. Nesse tipo de resenha, há a apresentação de vários textos de diferentes autores que tratam de um mesmo tema principal. Na resenha temática, cada um desses textos é identificado e apreciado em termos de sua real contribuição (e o grau de qualidade dessa contribuição) para o tema em questão. Se uma resenha não emitir qualquer avaliação sobre o conteúdo, temos o caso da resenha-resumo. Esse tipo de resenha se limita aos dois primeiros passos descritos anteriormente, isto é, apenas identificar a obra e resumir seu conteúdo. Então, essa modalidade cumpre uma função meramente informativa, e não busca convencer o leitor sobre a importância ou valor de ler dada obra ou não.
  • 19. 19 EXEMPLO DE RESENHA: GREATHOUSE, Gordon. Uma igreja equilibrada. In: Diálogo Pastoral, Belo Horizonte, p.8, out. 1998. Em “Uma igreja equilibrada”, o autor Gordon Greathouse propõe uma reflexão sobre o evangelho integral sob a perspectiva do equilíbrio wesleyano, segundo o qual o relacionamento vertical com Deus (os atos de piedade) deve estar intrinsecamente associado ao relacionamento horizontal com o próximo (os atos de misericórdia), estimulado pela comunhão com Deus. Nota-se a preocupação do autor, de fato muito pertinente, com o reducionismo de que tem sido vítima a proposta do equilíbrio metodista, motivado pela divulgação de novas tendências teológicas, cujos promotores acabam por considerar a Igreja Metodista uma igreja "morna”. O autor parte de Apocalipse 3:14-16 e dos sermões A plenitude da fé e visitando os enfermos, de João Wesley, para justificar e enfatizar a importância do evangelho integral. Argumenta, apoiado nos referidos textos, que é imprescindível que o aprofundamento da comunhão com Deus e a prática do bem ao próximo andem juntos. É esta a proposta do equilíbrio metodista. Muito adequada a argumentação final do autor, desafiando tanto aqueles que se dedicam mais ao relacionamento vertical com Deus, quanto aqueles cuja vida se pauta pela promoção de obras de alcance social, a que
  • 20. 20 resgatem a outra dimensão do evangelho em suas vidas. Assim, crescerão rumo à “santidade” de uma “vida cristã equilibrada”. Atividade em sala: Fazer resenha da parábola da colher de cabo comprido 3.4. Mapa Mental - Mapa mental é uma técnica de estudo criada no final da década de 1960 por Tony Buzan, um consultor inglês. Ela consiste em criar resumos cheios de símbolos, cores, setas e frases de efeito com o objetivo de organizar o conteúdo e facilitar associações entre as informações destacadas. Esse material é muito indicado para pessoas que têm facilidade de aprender de forma visual. Passos para se fazer um mapa mental: 1. Defina o tema central, Ex.: Nascimento de Sansão 2. Procure informações que envolvam o tema e leia bastante sobre os assuntos que você precisará colocar no mapa. 3. Utilize cores, setas e desenhos. Esses elementos no mapa vão ajudar você a associar os assuntos e lembrar deles posteriormente. 4. Use palavras-chave curtas para montar o fluxo do seu mapa, pois as grandes tiram o foco e podem confundir. 5. Deixe a folha em formato paisagem. Isso ajuda as ideias a fluírem melhor. 6. Comece desenhando no centro da folha, colocando o tema central e o envolvendo com algum elemento visual. Exemplo: um balão de ideia ou algum desenho que represente a palavra.
  • 21. 21 7. Conecte as linhas de forma decrescente, ligando os maiores junto com os subtópicos e o tema central, e os assuntos mais específicos, com linhas menores, ligando nos subtópicos. Ficou confuso? Veja um exemplo: <https://danielgalia.wordpress.com/2022/05/26/licoes-aprendidas-quando-oramos-a- deus/> 4. APÊNDICE: NORMAS PARA ELABORAÇÃO, REDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS, MONTAGEM DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E DICAS PARA A ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIAS ● O trabalho deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão. Trabalhos mais extensos devem ser apresentados em seções menores (capítulos e subdivisões). ● A redação deve ser própria, em português padrão (norma gramatical “culta”). ● É obrigatório o uso do recuo indicativo de parágrafo e se pode “saItar" uma linha a mais entre um parágrafo e outro. ● Fonte: Arial ou Times New Roman (16 para títulos de capítulos, 14 para subtítulos e 12 para texto padrão). ● Margens: direita e superior => 3cm esquerda e inferior => 2 cm ● Espaçamento: duplo ou 1,5 entre linhas ● Papel: branco em formato A4
  • 22. 22 ● Citações de obras/autores têm por objetivo corroborar a ideia apresentada pelo(a) acadêmico(a) e devem ser usadas com parcimônia e consoante as seguintes normas: até 3 linhas => no corpo do texto entre aspas duplas (“ “ ); mais de três linhas => em parágrafo separado, com recuo de 4 cm em relação à margem do texto corrido, com letra em fonte menor do que a utilizada naquele e sem aspas e com espaçamento simples Numerá-las em ordem crescente para a organização das notas de rodapé. Estas apresentam as referências bibliográficas completas da obra citada (página, inclusive) em primeira citação. As citações subsequentes podem ser abreviadas (sobrenome do autor em caixa alta, data de publicação do material e página de onde foi retirada a citação, entre parênteses). Estando na mesma página, recomenda-se a utilização de expressões sintetizadoras, tais como Idem (mesmo autor), Ibidem (na mesma obra), Opus citatum (na obra citada) e Passim (aqui e ali, em diversas passagens). ATENÇÃO: Não se recomenda usar citações em resumos e/ou resenhas. ● Contam-se as páginas a partir da folha de rosto, mas não se numera a folha de rosto e as folhas que contenham títulos de 1° nível (quebras de capítulo). ● As referências bibliográficas são as obras consultadas para a elaboração do trabalho e que devem ser citadas ao fim do mesmo, em ordem alfabética por sobrenome do autor. A seguir, encontram-se exemplos didáticos de referências bibliográficas elaboradas por categoria, as quais servirão de modelo para a montagem daquelas relativas às obras consultadas para futuros trabalhos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Monografia no todo. Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, trabalhos de conclusão etc.). Os elementos essenciais são: SOBRENOME DO AUTOR EM MAIÚSCULAS / VÍRGULA / primeiro nome e iniciais / PONTO /
  • 23. 23 Título da obra em negrito ‘/ PONTO / edição / PONTO/ local de publicação / DOIS PONTOS / editora / VÍRGULA / ano da publicação. CAENEGEM, Raoul C. Van. Uma introdução Histórica ao Direito Privado. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. PAULO, Vicente, ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Tributário na Constituição e no STF. Niteroi: lmpetus, 2006. Em publicações institucionais (manuais, cartilhas etc.), indica-se, no lugar do autor, a instituição responsável pela publicação: Polícia Civil do Estado de São Paulo. Manual operacional do policial civil: doutrina, legislação, modelos. São Paulo: Delegacia Geral de Polícia, 2002. 659p. Em teses e dissertações, deve-se indicar a natureza do trabalho apresentado: JORGE, Wilson Edson. O sistema penitenciário do estado de São Paulo e os projetos de estabelecimentos prisionais: avaliação da contribuição profissional em projetos para o sistema. Tese de Livre Docência em Arquitetura, FAU/USP, São Paulo, 2000. Se se tratar de obra coletiva, os coordenadores são indicados como autores, seguindo-se a respectiva indicação entre parênteses. TANGERINO, Davi de Paiva Costa, GARCIA, Denise Nunes (coords.). Direito Penal Tributário. São Paulo: Quartier Latin, 2006. 2. Parte de monografia. Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor (es) e/ou título próprios. Os elementos essenciais da referência são: SOBRENOME DO AUTOR EM MAIÚSCULAS / VÍRGULA / primeiro nome e iniciais / PONTO / Nome do artigo. Iln: / SOBRENOME DO AUTOR EM MAIÚSCULAS / VÍRGULA / primeiro nome e iniciais / PONTO / título da obra em itálico / PONTO/ edição / PONTO / local de publicação / DOIS PONTOS / editora / VÍRGULA / ano da publicação.
  • 24. 24 SAAD, Marta. Denúncia nos Crimes Societários. In: TANGERINO, Davi de Paiva Costa, GARCIA, Denise Nunes (coords.). Direito Penal Tributário. São Paulo: Quartier Latin, 2006. 3. Artigo de revista científica. Os elementos essenciais são: SOBRENOME DO AUTOR EM MAIÚSCULAS / VÍRGULA / primeiro nome e iniciais / PONTO / Nome do artigo/ PONTO / Título da revista cientifica em itálico / VÍRGULA / local de publicação / VÍRGULA / número do volume ou ano / VÍRGULA / número da revista ou fascículo / VÍRGULA / paginação / VÍRGULA / data completa da publicação (meses e ano). LARENZ, Karl. O estabelecimento de relações obrigacionais por meio de comportamento social típico. Revista Direito GV, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 55-64, jan./jun. 2006. 4. Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico. Inclui bases de dados, listas de discussão, sites, arquivos em disco rígido, programas, mensagens eletrônicas etc. Os elementos essenciais são: SOBRENOME DO AUTOR EM MAIÚSCULAS / VÍRGULA / primeiro nome e iniciais / PONTO / Nome do artigo / PONTO / Título da Revista em negrito, se houver / Disponível em: / endereço eletrônico / PONTO / Data de acesso. Se houver informações suplementares sobre o meio de veiculação eletrônica (CD-Rom, por exemplo.), devem ser apresentadas. AZEVEDO, Bernardo Montalvão Varjão de. Desarquivamento da investigação preliminar. Disponível em: <http://www.ibccrim.org.br>. Acesso em: 11.07.2003. GOMES, Luiz Flávio. Súmulas vinculantes e independência judicial. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 86, n. 739, maio 1997. 1 CD Rom. São Paulo (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. Entendendo o meio ambiente. Disponível em: http://wvvw.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm. Acesso em: 08/ 03/ 1999.
  • 25. 25 5. Bíblia. Língua. Título da Obra. Tradução ou versão. Local: Editora, Data de Publicação. Total de páginas. Bíblia. Português. Bíblia Sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueiredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica. Observações 1. Quando houver mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al . FRANCO, Alberto Silva et al. Código penal e sua interpretação jurisprudencial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. 2v. 2. As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso. Núcleo de Estudos da Violência. Universidade de São Paulo. Os direitos humanos no Brasil, 95. São Paulo: NEV/USP, 1995. 152p. 3. Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado. Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [s.l.]. GONZÁLEZ MACCHI, José Ignácio. Tortura: una aproximación hacia su tipificación penal. [s.l.]: INECIP, 1998. 168p. 4. Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. PINSKY, Ilana. Dirigir alcoolizado: perfil de risco entre jovens de São Paulo. São Paulo: [s.n.], 1999. 81 p. DICAS PARA ELABORAR UMA MONOGRAFIA: ● Escolha um assunto de seu interesse.
  • 26. 26 ● Selecione alguns livros de autores que o desenvolvem; procure ler mais detidamente as obras (ou partes dela) que corroboram (concordam com) sua hipótese (aquilo que você pretende verificar/defender). ● Elabore um projeto de pesquisa, contendo: um problema a ser estudado (um título baseado em uma pergunta), um objetivo geral, objetivos específicos, uma justificativa para sua investigação, o referencial teórico a ser utilizado (os autores que embasarão sua argumentação) e a metodologia adotada (informações sobre como se realizará a coleta de informações, normalmente por meio de um estudo comparativo de autores). ● Ao ler as diversas obras que selecionar, faça anotações num caderno ou crie arquivos em seu computador com trechos importantes dessas obras. Não se esqueça de registrar o nome do livro/artigo, de seu autor e as páginas em que se encontram as informações coletadas. ● Redija um texto formal, objetivo e impessoal. Não use a 1ª pessoa; ao invés, utilize construções indeterminadas (acredita-se, observa-se, pode- se constatar/afirmar/inferir/concluir, etc.). ● Lembre-se de que a monografia é como uma dissertação longa: tem introdução, desenvolvimento e conclusão. Será elaborada em um estilo próprio, mas com base nos princípios da metodologia científica. Apresentará subdivisões (capítulos) e citações, que servirão para endossar a argumentação que você desenvolverá. ● Procure ler algumas monografias antes de iniciar sua tarefa. Há dezenas de exemplos disponíveis na internet. ● Se possível, peça a alguém para ler seu trabalho com especial atenção à compreensão da proposta e eventuais erros gramaticais. ● Não deixe de recorrer aos sítios que trazem dicas sobre o processo de elaboração de trabalhos acadêmicos: comofazerumamonografia.com; www.fazermonografia.com.br; https://www.maismonografia.com.br etc.
  • 27. 27 5. CONCLUSÃO Este material é complemento, de extrema importância, nos estudos e na elaboração dos trabalhos acadêmicos, para que se obter êxito nas atividades acadêmicas. Faça bom uso! Bons estudos!
  • 28. 28 6. BIBLIOGRAFIA 1. Dutra, Faraco, Cristiane. METODOLOGIA CIENTÍFICA/TÉCNICAS DE LEITURA E REDAÇÃO, Belo Horizonte, 2017 2. Resenha, o que é, tipos e características. Disponível em: <https://www.portugues.com.br/redacao/resenha.html>. Acesso em 28/01/2020 3. Rotina de Estudos. Disponível em: <https://www.eadlaureate.com.br/ondefor/como-criar-uma-rotina-de- estudos-que-funcione-de-verdade>. Acesso em 28/01/2020 0 4. Produção de Textos. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/producao-de-textos-como-comecar/> Acesso em 12/02/2021
  • 29. 29 5. 10 Regras de ouro para se escrever um texto com clareza. Disponível em: <https://exame.com/carreira/10-regras-de-ouro-para-escrever-um-texto- claro > Acesso em 13/02/2021 9. Orientações gerais para a produção de resumos e resenhas (Material produzido no lMTJRJr sob a supervisão de Cristiane Faraco Dutra e Ozana Ferreira Gomes). 10. ABNT. Disponível em: <http://www.unisa.br/media/ABNT- VANCOUVER21022020. pdf.> Acesso 13/02/2021 11. Resenha. Disponível em: <https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resenha-o-que-e-como-criar- classificacoes-e-cobranca-em-provas/> Acesso em 13/02/2021 12. Como fazer uma resenha. Disponível em: <https://www.vestibulandoweb.com.br/educacao/portugues/como-fazer-uma- resenha>. Acesso em 14/02/2021 13. Conceito de Técnica de Estudo. Disponível em: <https://conceito.de/tecnica-de-estudo.> Acesso em 15/05/2021 15. Como fazer um resumo. Disponível em: <https://www.unimonte.br/blog/os- 7-passos-para-desenvolver-um-resumo-de-qualidade> Acesso em 25/08/2021 16. ORIENTAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS. Disponível em: <https://www.simonsen.br/pdf/normas-trabalhos-academicos.pdf.> Acesso em 26/08/2021 17. Saiba como fazer fichamentos para facilitar seu TCC. Mettzer. 2019. Disponível em <https://blog.mettzer.com/como-fazer-fichamento/> Acesso em 09/02/2022: 18. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO. Apostila IPEMIG, Faculdade. Belo Horizonte, MG
  • 30. 30 22