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ELETRÔNICA x ELETROTÉCNICA
ELETRÔNICA
• É a ciência que estuda a forma de controlar a
energia elétrica por meios elétricos nos quais
os elétrons têm papel fundamental.
• Divide-se em analógica e em digital porque
suas coordenadas de trabalho optam por
obedecer estas duas formas de apresentação
dos sinais elétricos a serem tratados.
ELETRÔNICA
• Estuda o uso de circuitos formados por componentes
elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de
representar, armazenar, transmitir ou processar
informações além do controle de processos e servo
mecanismos.
• Pode-se afirmar que os circuitos internos dos
computadores (que armazenam e processam informações),
os sistemas de telecomunicações (que transmitem
informações), os diversos tipos de sensores e transdutores
(que representam grandezas físicas - informações - sob
forma de sinais elétricos) estão, todos, dentro da área de
interesse da Eletrônica.
ELETROTÉCNICA
• É o ramo da ciência que estuda uso de circuitos
formados por componentes elétricos e eletrônicos, com
o objetivo principal de transformar, transmitir, processar
e armazenar energia.
• Sob esta definição, as usinas hidrelétricas, termoelétricas
e eólicas (que geram energia elétrica), as linhas de
transmissão (que transmitem energia), os
transformadores, retificadores e inversores (que
processam energia) e as baterias (que armazenam
energia) estão, todos, dentro da área de interesse da
Eletrotécnica.
ELETRICIDADE BÁSICA
ELETROSTÁTICA E ELETRODINÂMICA
Carga Elétrica
• A matéria é formada de
pequenas partículas, os
átomos. Cada átomo, por sua
vez, é constituído de
partículas ainda menores, no
núcleo: os prótons (positivos)
e os nêutrons (sem carga); na
eletrosfera: os elétrons
(negativos). Às partículas
eletrizadas, elétrons e
prótons, chamamos "carga
elétrica".
Condutores e Isolantes
• Condutores de eletricidade
São os meios materiais nos quais há facilidade
de movimento de cargas elétricas, devido à
presença de "elétrons livres". Ex: fio de cobre,
alumínio, etc.
• Isolantes de eletricidade
São os meios materiais nos quais não há
facilidade de movimento de cargas elétricas.
Ex: vidro, borracha, madeira seca, etc.
Medida da Carga Elétrica
Δq = - n.e (se houver excesso de elétrons)
Δq = + n.e (se houver falta de elétrons)
e = 1,6.10-19
C
Onde:
Δq = quantidade de carga (C)
n = número de cargas
e = carga elementar (C)
unidade de carga elétrica no SI é o coulomb (C)
Campo Elétrico
Existe uma região de
influência da carga Q
onde qualquer carga de
prova q, nela colocada,
estará sob a ação de
uma força de origem
elétrica. A essa região
chamamos de campo
elétrico.
O campo elétrico E é uma grandeza
vetorial*. A figura abaixo mostra a
orientação do campo elétrico para uma
carga positiva e para uma carga
negativa.
* Grandeza vetorial só pode ser caracterizada quando tem intensidade, direção e sentido.
Potencial Elétrico
• Consideremos um campo elétrico originado por uma carga
puntiforme Q. Define-se como potencial elétrico VA, num
ponto A desse campo, o trabalho realizado pela força elétrica,
por unidade de carga, para deslocá-la desse ponto A até o
infinito.
Nestas condições, o potencial elétrico é dado por:
onde k0 é denominada constante eletrostática, e
seu valor no SI é:
O potencial elétrico é uma grandeza escalar,
associado a cada ponto do campo elétrico, ficando
determinado apenas pelo seu valor numérico.
Portanto, pode ser positivo ou negativo,
dependendo apenas do sinal da carga criadora do
campo elétrico.
1 Volt é o potencial de um
ponto que fornece a carga
de 1C, nele colocada, uma
energia de 1J.
Diferença de potencial
• Graças à força do seu campo eletrostático, uma
carga pode realizar trabalho ao deslocar outra carga
por atração ou repulsão.
• Essa capacidade de realizar trabalho é chamada
potencial.
• Quando uma carga for diferente da outra, haverá
entre elas uma diferença de potencial (ddp).
Movimento dos elétrons
• Nos metais, os elétrons das últimas camadas são
fracamente ligados a seu núcleo atômico, podendo
facilmente locomover-se pelo material. Geralmente,
este movimento é aleatório, ou seja, desordenado,
não seguindo uma direção privilegiada.
Quando o metal é submetido a uma diferença de
potencial elétrico (ddp), como quando ligado aos dois
pólos de uma pilha ou bateria, os elétrons livres do
metal adquirem um movimento ordenado.
A esse movimento ordenado de elétrons damos o
nome de corrente elétrica.
Intensidade e Medida
da Corrente Elétrica
A intensidade de corrente elétrica é dada por:
Onde :
Δq é a quantidade de carga que atravessa a secção reta
do condutor num determinado intervalo de tempo (Δt).
• A quantidade de carga não é igual ao número de elétrons
que atravessam a secção reta do condutor; pois |Δq| = n|
e| (e é a carga do elétron).
• No SI, a intensidade de corrente elétrica, medida em
coulomb(C) por segundo(s), é denominada ampère (A),
designação que homenageia o matemático francês André
Marie Ampère, que tinha grande interesse pela
Eletricidade.
• 1Coulomb/segundo = 1C/s = 1A
• Na Corrente Contínua (CC), o sentido do campo elétrico E
permanece sempre o mesmo e o sentido de i também
não se altera.
Fonte elétrica
• As fontes elétricas são fundamentais na compreensão da
eletrodinâmica, pois elas que mantém a diferença de
potencial (ddp) necessária para a manutenção da corrente
elétrica. Num circuito elétrico, a fonte elétrica é representada
pelo símbolo abaixo:
Símbolo de fonte elétrica no circuito.
O pólo positivo (+) representa o terminal cujo potencial
elétrico é maior. O pólo negativo (-) corresponde ao
terminal de menor potencial elétrico.
Circuito elétrico simples
• O sistema formado por um fio condutor com as extremidades
acopladas aos pólos de um gerador é considerado um circuito
elétrico simples, no qual a corrente elétrica se dá através do fio.
• No fio condutor os elétrons se deslocam do pólo negativo para o
pólo positivo. Nesse deslocamento há perda de energia elétrica,
devido a colisões dos elétrons com os átomos do material.
Exemplo de Circuito Simples
A figura abaixo mostra a representação gráfica de um circuito
elétrico contendo um gerador, uma lâmpada e fios
condutores.
Circuito Elétrico Corrente Contínua (CC)
AMPERÍMETRO é o instrumento que fornece o valor da intensidade da
corrente elétrica.
Quando a corrente elétrica é muito pequena, o aparelho usado para a sua
medida é o galvanômetro. Trata-se de um aparelho semelhante ao
amperímetro, só que bem mais sensível, com capacidade para efetuar
medições de pequenas correntes elétricas.
Veja abaixo alguns exemplos de amperímetros:
Amperímetro de
Bancada
Alicate
amperímetro
Montagem de um
amperímetro num circuito
elétrico
Resistores
• De onde provém o calor fornecido por aparelhos como
ferro elétrico, torradeira, chuveiro e secadora elétrica?
Por que a lâmpada fica quente depois de acesa?
• Esse aquecimento acontece pela transformação da
energia elétrica em calor, fenômeno denominado
efeito Joule, decorrente da colisão de elétrons da
corrente com outras partículas do condutor. Durante
a colisão, a transformação de energia elétrica em
calor é integral.
• Condutores com essa característica são denominados
resistores.
Exemplos de resistores
Resistência elétrica e Lei de Ohm
• A resistência elétrica é uma grandeza característica do
resistor, e mede a oposição que seus átomos oferecem
à passagem da corrente elétrica.
• Considere o resistor representado no trecho do
circuito abaixo, onde se aplica uma ddp U e se
estabelece uma corrente de intensidade i.
Lei de Ohm
• Define-se como resistência elétrica R do resistor o
quociente da ddp U aplicada pela corrente i que o
atravessa.
R=U/i
A unidade de resistência elétrica no SI é ohm (Ω).
R=U/i => 1 ohm = 1Volt/1ampère
• O físico e professor universitário alemão Georges Simon
Ohm (1787-1857) verificou experimentalmente que para
alguns condutores, o quociente entre a ddp U e a
correspondente intensidade i da corrente elétrica é
constante e que essa constante é a resistência R do
resistor.
A relação U=Ri se transformou na primeira lei da eletrodinâmica,
conhecida como Lei de Ohm. Todo resistor que obedece à Lei de
Ohm é denominado resistor ôhmico, cujo gráfico U x i é o
seguinte:
• Para resistores que não obedecem à 1a
Lei de Ohm,
conhecidos como condutores não-ôhmicos ou não-lineares, o
gráfico U x i pode ser representado como a seguir:
Potência elétrica
• Num chuveiro elétrico em funcionamento, que quantidade de
energia elétrica é transformada em calor por segundo? Será
que tanto no inverno quanto no verão essa quantidade é a
mesma?
• Em Eletrodinâmica, a quantidade de energia transformada
por unidade de tempo é denominada potência elétrica.
A partir de P = U2
/R pode-se entender o
que acontece no chuveiro elétrico
quando a chave é mudada da posição
de inverno para a de verão.
No inverno, a potência dissipada pelo
resistor do chuveiro deve ser maior
que no verão, portanto, como U é
constante, a resistência do chuveiro é
menor.
Observe que nesse caso circula pelo
resistor do chuveiro uma corrente
maior do que aquela que circula com a
chave na posição de verão.
Associação de resistores
Resistores em Série
Nesse tipo de associação, a corrente elétrica percorre todos
os resistores antes de retornar à tomada.
Resistência equivalente de um circuito em série
A introdução da resistência equivalente em um circuito não
modifica o valor da corrente elétrica, temos:
U=Ri
Sabendo que U = U1+ U2+ U3, temos:
Req .i = R1 .i + R2.i+ R3 .i
Dividindo os membros da igualdade pela corrente i, temos:
Req= R1+ R2+ R3
Em geral, numa associação de resistores em série,
a resistência equivalente Req é igual à soma das
resistências individuais.
Resistores em paralelo
• Quando vários resistores estão associados em paralelo, a
ddp entre os terminais de cada resistor é a mesma e,
conseqüentemente, a ddp entre os terminais da associação
também é a mesma. Nesse tipo de associação, os elétrons
retornam à tomada cada vez que passam por um resistor.
• De acordo com a 1ª Lei de Ohm, a corrente que
atravessa cada um dos resistores é inversamente
proporcional à respectiva resistência.
• E a corrente total que atravessa o conjunto de
resistores em paralelo é igual à soma das correntes
que atravessam cada resistor individualmente.
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Eletricidade basica

  • 2. ELETRÔNICA • É a ciência que estuda a forma de controlar a energia elétrica por meios elétricos nos quais os elétrons têm papel fundamental. • Divide-se em analógica e em digital porque suas coordenadas de trabalho optam por obedecer estas duas formas de apresentação dos sinais elétricos a serem tratados.
  • 3. ELETRÔNICA • Estuda o uso de circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de representar, armazenar, transmitir ou processar informações além do controle de processos e servo mecanismos. • Pode-se afirmar que os circuitos internos dos computadores (que armazenam e processam informações), os sistemas de telecomunicações (que transmitem informações), os diversos tipos de sensores e transdutores (que representam grandezas físicas - informações - sob forma de sinais elétricos) estão, todos, dentro da área de interesse da Eletrônica.
  • 4. ELETROTÉCNICA • É o ramo da ciência que estuda uso de circuitos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de transformar, transmitir, processar e armazenar energia. • Sob esta definição, as usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas (que geram energia elétrica), as linhas de transmissão (que transmitem energia), os transformadores, retificadores e inversores (que processam energia) e as baterias (que armazenam energia) estão, todos, dentro da área de interesse da Eletrotécnica.
  • 6. Carga Elétrica • A matéria é formada de pequenas partículas, os átomos. Cada átomo, por sua vez, é constituído de partículas ainda menores, no núcleo: os prótons (positivos) e os nêutrons (sem carga); na eletrosfera: os elétrons (negativos). Às partículas eletrizadas, elétrons e prótons, chamamos "carga elétrica".
  • 7. Condutores e Isolantes • Condutores de eletricidade São os meios materiais nos quais há facilidade de movimento de cargas elétricas, devido à presença de "elétrons livres". Ex: fio de cobre, alumínio, etc. • Isolantes de eletricidade São os meios materiais nos quais não há facilidade de movimento de cargas elétricas. Ex: vidro, borracha, madeira seca, etc.
  • 8. Medida da Carga Elétrica Δq = - n.e (se houver excesso de elétrons) Δq = + n.e (se houver falta de elétrons) e = 1,6.10-19 C Onde: Δq = quantidade de carga (C) n = número de cargas e = carga elementar (C) unidade de carga elétrica no SI é o coulomb (C)
  • 9. Campo Elétrico Existe uma região de influência da carga Q onde qualquer carga de prova q, nela colocada, estará sob a ação de uma força de origem elétrica. A essa região chamamos de campo elétrico.
  • 10. O campo elétrico E é uma grandeza vetorial*. A figura abaixo mostra a orientação do campo elétrico para uma carga positiva e para uma carga negativa. * Grandeza vetorial só pode ser caracterizada quando tem intensidade, direção e sentido.
  • 11. Potencial Elétrico • Consideremos um campo elétrico originado por uma carga puntiforme Q. Define-se como potencial elétrico VA, num ponto A desse campo, o trabalho realizado pela força elétrica, por unidade de carga, para deslocá-la desse ponto A até o infinito.
  • 12. Nestas condições, o potencial elétrico é dado por: onde k0 é denominada constante eletrostática, e seu valor no SI é: O potencial elétrico é uma grandeza escalar, associado a cada ponto do campo elétrico, ficando determinado apenas pelo seu valor numérico. Portanto, pode ser positivo ou negativo, dependendo apenas do sinal da carga criadora do campo elétrico. 1 Volt é o potencial de um ponto que fornece a carga de 1C, nele colocada, uma energia de 1J.
  • 13. Diferença de potencial • Graças à força do seu campo eletrostático, uma carga pode realizar trabalho ao deslocar outra carga por atração ou repulsão. • Essa capacidade de realizar trabalho é chamada potencial. • Quando uma carga for diferente da outra, haverá entre elas uma diferença de potencial (ddp).
  • 14. Movimento dos elétrons • Nos metais, os elétrons das últimas camadas são fracamente ligados a seu núcleo atômico, podendo facilmente locomover-se pelo material. Geralmente, este movimento é aleatório, ou seja, desordenado, não seguindo uma direção privilegiada.
  • 15. Quando o metal é submetido a uma diferença de potencial elétrico (ddp), como quando ligado aos dois pólos de uma pilha ou bateria, os elétrons livres do metal adquirem um movimento ordenado.
  • 16. A esse movimento ordenado de elétrons damos o nome de corrente elétrica.
  • 17. Intensidade e Medida da Corrente Elétrica A intensidade de corrente elétrica é dada por: Onde : Δq é a quantidade de carga que atravessa a secção reta do condutor num determinado intervalo de tempo (Δt).
  • 18. • A quantidade de carga não é igual ao número de elétrons que atravessam a secção reta do condutor; pois |Δq| = n| e| (e é a carga do elétron). • No SI, a intensidade de corrente elétrica, medida em coulomb(C) por segundo(s), é denominada ampère (A), designação que homenageia o matemático francês André Marie Ampère, que tinha grande interesse pela Eletricidade. • 1Coulomb/segundo = 1C/s = 1A • Na Corrente Contínua (CC), o sentido do campo elétrico E permanece sempre o mesmo e o sentido de i também não se altera.
  • 19. Fonte elétrica • As fontes elétricas são fundamentais na compreensão da eletrodinâmica, pois elas que mantém a diferença de potencial (ddp) necessária para a manutenção da corrente elétrica. Num circuito elétrico, a fonte elétrica é representada pelo símbolo abaixo: Símbolo de fonte elétrica no circuito. O pólo positivo (+) representa o terminal cujo potencial elétrico é maior. O pólo negativo (-) corresponde ao terminal de menor potencial elétrico.
  • 20. Circuito elétrico simples • O sistema formado por um fio condutor com as extremidades acopladas aos pólos de um gerador é considerado um circuito elétrico simples, no qual a corrente elétrica se dá através do fio. • No fio condutor os elétrons se deslocam do pólo negativo para o pólo positivo. Nesse deslocamento há perda de energia elétrica, devido a colisões dos elétrons com os átomos do material.
  • 21. Exemplo de Circuito Simples A figura abaixo mostra a representação gráfica de um circuito elétrico contendo um gerador, uma lâmpada e fios condutores.
  • 22. Circuito Elétrico Corrente Contínua (CC)
  • 23. AMPERÍMETRO é o instrumento que fornece o valor da intensidade da corrente elétrica. Quando a corrente elétrica é muito pequena, o aparelho usado para a sua medida é o galvanômetro. Trata-se de um aparelho semelhante ao amperímetro, só que bem mais sensível, com capacidade para efetuar medições de pequenas correntes elétricas. Veja abaixo alguns exemplos de amperímetros: Amperímetro de Bancada Alicate amperímetro Montagem de um amperímetro num circuito elétrico
  • 24. Resistores • De onde provém o calor fornecido por aparelhos como ferro elétrico, torradeira, chuveiro e secadora elétrica? Por que a lâmpada fica quente depois de acesa? • Esse aquecimento acontece pela transformação da energia elétrica em calor, fenômeno denominado efeito Joule, decorrente da colisão de elétrons da corrente com outras partículas do condutor. Durante a colisão, a transformação de energia elétrica em calor é integral. • Condutores com essa característica são denominados resistores.
  • 26. Resistência elétrica e Lei de Ohm • A resistência elétrica é uma grandeza característica do resistor, e mede a oposição que seus átomos oferecem à passagem da corrente elétrica. • Considere o resistor representado no trecho do circuito abaixo, onde se aplica uma ddp U e se estabelece uma corrente de intensidade i.
  • 27. Lei de Ohm • Define-se como resistência elétrica R do resistor o quociente da ddp U aplicada pela corrente i que o atravessa. R=U/i A unidade de resistência elétrica no SI é ohm (Ω). R=U/i => 1 ohm = 1Volt/1ampère • O físico e professor universitário alemão Georges Simon Ohm (1787-1857) verificou experimentalmente que para alguns condutores, o quociente entre a ddp U e a correspondente intensidade i da corrente elétrica é constante e que essa constante é a resistência R do resistor.
  • 28. A relação U=Ri se transformou na primeira lei da eletrodinâmica, conhecida como Lei de Ohm. Todo resistor que obedece à Lei de Ohm é denominado resistor ôhmico, cujo gráfico U x i é o seguinte:
  • 29. • Para resistores que não obedecem à 1a Lei de Ohm, conhecidos como condutores não-ôhmicos ou não-lineares, o gráfico U x i pode ser representado como a seguir:
  • 30. Potência elétrica • Num chuveiro elétrico em funcionamento, que quantidade de energia elétrica é transformada em calor por segundo? Será que tanto no inverno quanto no verão essa quantidade é a mesma? • Em Eletrodinâmica, a quantidade de energia transformada por unidade de tempo é denominada potência elétrica.
  • 31. A partir de P = U2 /R pode-se entender o que acontece no chuveiro elétrico quando a chave é mudada da posição de inverno para a de verão. No inverno, a potência dissipada pelo resistor do chuveiro deve ser maior que no verão, portanto, como U é constante, a resistência do chuveiro é menor. Observe que nesse caso circula pelo resistor do chuveiro uma corrente maior do que aquela que circula com a chave na posição de verão.
  • 32. Associação de resistores Resistores em Série Nesse tipo de associação, a corrente elétrica percorre todos os resistores antes de retornar à tomada.
  • 33. Resistência equivalente de um circuito em série A introdução da resistência equivalente em um circuito não modifica o valor da corrente elétrica, temos: U=Ri Sabendo que U = U1+ U2+ U3, temos: Req .i = R1 .i + R2.i+ R3 .i Dividindo os membros da igualdade pela corrente i, temos: Req= R1+ R2+ R3
  • 34. Em geral, numa associação de resistores em série, a resistência equivalente Req é igual à soma das resistências individuais.
  • 35. Resistores em paralelo • Quando vários resistores estão associados em paralelo, a ddp entre os terminais de cada resistor é a mesma e, conseqüentemente, a ddp entre os terminais da associação também é a mesma. Nesse tipo de associação, os elétrons retornam à tomada cada vez que passam por um resistor.
  • 36.
  • 37. • De acordo com a 1ª Lei de Ohm, a corrente que atravessa cada um dos resistores é inversamente proporcional à respectiva resistência. • E a corrente total que atravessa o conjunto de resistores em paralelo é igual à soma das correntes que atravessam cada resistor individualmente.
  • 38. Resistência equivalente de um circuito em paralelo