O documento analisa as recentes eleições na Espanha. Discute o aumento da desafeição dos eleitores com os dois principais partidos tradicionais e o fracasso do Podemos e do Ciudadanos em capturar totalmente esse descontentamento, mantendo o regime bipartidário no poder.
O documento resume o contexto político e econômico das eleições de 2010 no Brasil, analisando a crise do capitalismo, o governo Lula e a disputa entre os blocos políticos da burguesia. Apresenta também o programa do Partido Comunista Brasileiro de oposição ao capitalismo e luta pela construção do socialismo.
A união europeia diante do avanço da extrema direita e da extrema esquerdaFernando Alcoforado
A crise econômica do sistema capitalista mundial que eclodiu em 2008 nos Estados Unidos levou a União Europeia à estagnação econômica com graves consequências políticas e sociais. Esta crise deu origem ao fortalecimento de partidos políticos de extrema direita e extrema esquerda em vários países. A ascensão dos partidos de extrema direita acontece em boa parte da Europa. O resultado das eleições para o Parlamento Europeu de 2014, que aconteceram em maio e cuja nova legislatura começa em julho, confirmou essa tendência e lançou um alerta: o crescimento expressivo da extrema direita e dos eurocéticos (que são contra a existência da União Europeia) no continente.
Além da ascensão dos partidos de extrema direita, ocorre também a dos partidos de extrema esquerda. As eleições legislativas antecipadas se aproximam na Grécia, e o partido da esquerda radical Syriza, que promete cancelar o programa de austeridade e anular a dívida pública, está muito próximo do poder. Na Espanha, o partido de extrema esquerda Podemos está se preparando para as eleições legislativas de 2015, com chances de vitória. Em Portugal, no Chipre e na Irlanda, os movimentos de extrema esquerda também têm atraído eleitores cansados do rigor econômico imposto "de cima" pela União Europeia e nostálgicos de um Estado de Bem Estar Social generoso.
O documento apresenta o programa do Partido Comunista Brasileiro para as eleições de 2010, criticando o capitalismo e defendendo uma alternativa socialista. O programa critica os governos neoliberais anteriores e as opções do PSDB e PT, propondo em vez disso a construção de um sistema socialista que coloque os trabalhadores no poder e nacionalize os meios de produção.
As eleições de 2008 e as alternativas da esquerda socialista no brasilLucas Barbosa Pelissari
O documento discute as eleições municipais de 2008 e a necessidade da esquerda socialista criar uma alternativa política real para as eleições presidenciais de 2010. Argumenta que a frente de esquerda formada em 2006 foi insuficiente e que é preciso constituir uma frente política mais ampla, baseada num programa comum e na unidade de ação, que incorpore movimentos sociais e outras organizações populares.
TEC 2010 10 - Avanço dos partidos xenófobos, intolerantes e racistas nas elei...LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute o crescimento de partidos de extrema direita nos parlamentos europeus.
2. Analisa os resultados eleitorais de 20 países onde partidos nacionalistas, xenófobos ou de extrema direita foram eleitos.
3. Detalha exemplos como a Áustria, onde dois desses partidos conquistaram 28% dos votos, e a Noruega, onde o segundo maior partido obteve 22,9%.
O teatro eleitoral em portugal – 2005 15GRAZIA TANTA
1 - Uma década em dez pontos perdida
2 - As eleições nos últimos dez anos e a estagnação política
2.1 - O desempenho do partido-estado (PSD/PS)
2.2 - Os comportamentos na esquerda
2.3 - A direita assumida
Social democracia. afunda-se ou renova-se (concl.)GRAZIA TANTA
O documento discute as deficiências da social-democracia tradicional e nova em lidar com a crise de 2008 e o avanço do fascismo. Também critica a democracia de mercado atual, onde os partidos políticos se comportam como empresas que vendem candidatos, e a população não tem poder real. Finalmente, analisa a falta de uma alternativa política forte à deriva neoliberal dos governos.
Este documento apresenta trechos de entrevistas com líderes sindicais brasileiros realizadas entre 1979-1980 sobre os movimentos operários e sindicais no Brasil e suas visões sobre política e democracia. As entrevistas abordam a repressão sofrida pelos trabalhadores no regime militar e sua crescente organização e lutas reivindicatórias nos anos 1970, bem como as discussões em torno dos partidos políticos e a busca por representação política dos trabalhadores.
O documento resume o contexto político e econômico das eleições de 2010 no Brasil, analisando a crise do capitalismo, o governo Lula e a disputa entre os blocos políticos da burguesia. Apresenta também o programa do Partido Comunista Brasileiro de oposição ao capitalismo e luta pela construção do socialismo.
A união europeia diante do avanço da extrema direita e da extrema esquerdaFernando Alcoforado
A crise econômica do sistema capitalista mundial que eclodiu em 2008 nos Estados Unidos levou a União Europeia à estagnação econômica com graves consequências políticas e sociais. Esta crise deu origem ao fortalecimento de partidos políticos de extrema direita e extrema esquerda em vários países. A ascensão dos partidos de extrema direita acontece em boa parte da Europa. O resultado das eleições para o Parlamento Europeu de 2014, que aconteceram em maio e cuja nova legislatura começa em julho, confirmou essa tendência e lançou um alerta: o crescimento expressivo da extrema direita e dos eurocéticos (que são contra a existência da União Europeia) no continente.
Além da ascensão dos partidos de extrema direita, ocorre também a dos partidos de extrema esquerda. As eleições legislativas antecipadas se aproximam na Grécia, e o partido da esquerda radical Syriza, que promete cancelar o programa de austeridade e anular a dívida pública, está muito próximo do poder. Na Espanha, o partido de extrema esquerda Podemos está se preparando para as eleições legislativas de 2015, com chances de vitória. Em Portugal, no Chipre e na Irlanda, os movimentos de extrema esquerda também têm atraído eleitores cansados do rigor econômico imposto "de cima" pela União Europeia e nostálgicos de um Estado de Bem Estar Social generoso.
O documento apresenta o programa do Partido Comunista Brasileiro para as eleições de 2010, criticando o capitalismo e defendendo uma alternativa socialista. O programa critica os governos neoliberais anteriores e as opções do PSDB e PT, propondo em vez disso a construção de um sistema socialista que coloque os trabalhadores no poder e nacionalize os meios de produção.
As eleições de 2008 e as alternativas da esquerda socialista no brasilLucas Barbosa Pelissari
O documento discute as eleições municipais de 2008 e a necessidade da esquerda socialista criar uma alternativa política real para as eleições presidenciais de 2010. Argumenta que a frente de esquerda formada em 2006 foi insuficiente e que é preciso constituir uma frente política mais ampla, baseada num programa comum e na unidade de ação, que incorpore movimentos sociais e outras organizações populares.
TEC 2010 10 - Avanço dos partidos xenófobos, intolerantes e racistas nas elei...LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute o crescimento de partidos de extrema direita nos parlamentos europeus.
2. Analisa os resultados eleitorais de 20 países onde partidos nacionalistas, xenófobos ou de extrema direita foram eleitos.
3. Detalha exemplos como a Áustria, onde dois desses partidos conquistaram 28% dos votos, e a Noruega, onde o segundo maior partido obteve 22,9%.
O teatro eleitoral em portugal – 2005 15GRAZIA TANTA
1 - Uma década em dez pontos perdida
2 - As eleições nos últimos dez anos e a estagnação política
2.1 - O desempenho do partido-estado (PSD/PS)
2.2 - Os comportamentos na esquerda
2.3 - A direita assumida
Social democracia. afunda-se ou renova-se (concl.)GRAZIA TANTA
O documento discute as deficiências da social-democracia tradicional e nova em lidar com a crise de 2008 e o avanço do fascismo. Também critica a democracia de mercado atual, onde os partidos políticos se comportam como empresas que vendem candidatos, e a população não tem poder real. Finalmente, analisa a falta de uma alternativa política forte à deriva neoliberal dos governos.
Este documento apresenta trechos de entrevistas com líderes sindicais brasileiros realizadas entre 1979-1980 sobre os movimentos operários e sindicais no Brasil e suas visões sobre política e democracia. As entrevistas abordam a repressão sofrida pelos trabalhadores no regime militar e sua crescente organização e lutas reivindicatórias nos anos 1970, bem como as discussões em torno dos partidos políticos e a busca por representação política dos trabalhadores.
Bail in ou bail-out; o mesmo baile, outra músicaGRAZIA TANTA
No bail-in, as perdas dos bancos são colmatadas à custa dos seus acionistas, obrigacionistas e grandes depositantes. No bail-out são os estados que se chegam à frente avançando com fundos públicos. Afinal, pretende-se apenas manter vivo e operante um sistema financeiro sobredimensionado e politicamente asfixiante.
O projeto UE. Desvalorização interna, o euro e os novos ViriatosGRAZIA TANTA
As falsas alternativas que andam por aí são várias. Entre a austeridade e saída do euro com desvalorização da moeda. Entre esta UE ou o encerramento nacionalista. Entre oligarcas bruxelenses e nacionais, sempre num contexto antidemocrático.
Segurança social dispensa pechisbeque intelectualGRAZIA TANTA
Observando as notícias de um livro sobre a Segurança Social (SS) coordenado pelo conselheiro de estado Francisco Louçã; recordando um debate promovido em Lisboa, em 2015; e tendo em memória publicações da (também) comentadora da TV Raquel Varela, anos atrás, demonstra-se que a silly season é altura para vulgaridades e superficialidades. O que é pena, pois a grei teria beneficiado mais se a equipa tivesse aproveitado o seu tempo na praia.
A propósito do doutoramento honoris coisa do guterres ou a feira do abat jourGRAZIA TANTA
1. O autor descreve a cerimônia de doutoramento honoris causa do Presidente da República como um espetáculo político para entreter o povo, comparando-o aos jogos de gladiadores dos romanos.
2. Uma "parada colorida" de membros da intelligentsia portuguesa desfilou durante a cerimônia, comparada a abat-jours invertidos de várias cores.
3. No final, o Presidente discursou para a multidão, capturado pelos jornalistas, enquanto o Primeiro Ministro marchava atrás de
Centro e periferias 3 – portugal, uma periferia ibéricaGRAZIA TANTA
A avaliação da dinâmica demográfica, dos níveis de instrução e os desequilíbrios no comércio externo evidencia uma crescente debilidade e dependência de Portugal face ao estado espanhol, num contexto em que ambos são periferias dentro de uma Europa em processo de entropia económica e democrática.
O Pib, o Imi e outros modos de mercantilização da vidaGRAZIA TANTA
O documento discute vários modos como a vida das pessoas tem sido mercantilizada através da inclusão no PIB e da punção fiscal excessiva. Aponta como o PIB não inclui atividades fora do mercado e como os governos procuram constantemente novas formas de cobrar mais impostos, chegando a níveis insustentáveis que afetam negativamente a economia. Também critica a extensão da burocracia e do controle estatal sobre as vidas individuais em busca de mais receitas fiscais.
Abstract— Self-Organizing Networks (SON) is a collection of functions to the radio and network components to interact among
themselves to configure, tune, optimize and healing of cellular system in real time. It is considered to be a necessity in future mobile
networks and operations, due to the increased cost pressure and minimizing trend of human intervention. This paper describes scope,
architecture of reference model, evaluations on the use of some of the most important SON components. We also included the application
of a revolutionary algorithm; genetic algorithm. The application of this algorithm in telecommunication network optimization has presented
and shown with the effective choice of some important parameter values involved in optimization and the implementation strategies.
Nowadays mobile networks are getting more complex to configure, optimize and maintain. SON functions will perform to give cost savings
and performance benefits from the very beginning of a network deployment to its life-cycle.
Grécia e portugal. razões para os gregos terem pouca consideração pela reaçã...GRAZIA TANTA
O documento discute as diferenças entre a abordagem grega e portuguesa em relação à dívida soberana. Enquanto a Grécia se recusa a pagar e realiza uma auditoria cidadã transparente, em Portugal grupos políticos usam a ideia de auditoria apenas para ganhar apoio, sem mobilização social ou objetivos claros de não pagamento. Uma verdadeira oposição à troika requer declaração de não pagamento, mobilização unitária e investigação da corrupção para justificar a recusa do pagamento.
El documento resume el proyecto del dron europeo Talarion liderado por EADS y del que participan España, Francia y Alemania. El proyecto ha tenido retrasos debido a los recortes presupuestarios en defensa y la falta de compromiso financiero de los gobiernos socios. No obstante, Alemania muestra ahora más apoyo y EADS sigue comprometida con el proyecto, aunque la alianza militar franco-británica podría desbancarlo. Para España sería importante participar para ganar capacidades de vigilancia estrat
1606 centro e periferias na europa 2- - portugal, um desastre periféricoGRAZIA TANTA
No quadro de algum estreitamento das desigualdades na Europa, Portugal é um país em evidente empobrecimento relativo.
1 – Evolução da capitação do PIB
2 – O rendimento bruto das famílias
3 – Os tais custos do trabalho
O controlo biopolítico, o stress e a leitura em diagonalGRAZIA TANTA
O documento discute como o capitalismo induz um sentimento generalizado de falta de tempo através da sobreocupação constante das pessoas com tarefas e responsabilidades. Isto gera stress e leva as pessoas a uma leitura superficial da informação. O controle biopolítico é também discutido como uma forma de o sistema capitalista controlar os desejos e comportamentos das massas.
Blockchain the inception of a new database of everything by dinis guarda bloc...Dinis Guarda
Blockchain the inception of a new database of everything by Dinis Guarda blockchain age
Trends and questions?
1. Redefinition of banking and relation with Blockchain
Mobile App banking finance – mobile ledgers – blockchain identity
New products and the emergence of DAO products.
2. System Legacies in paralel with advanced tech - Ethereum.
3. Distribution Strategy in a new Digitalised World who own what.
4. Super computer Cloud base blochcain solutions / infrastructure.
5. Emergence of AI IOE in relation with blockchain all connected.
6. User Experience, UI, UE, Big data and the IOE blockchain touching.
7. Blockchain Cyber Security and Value Reinvention.
Gestão da segurança social - O papel da capitalização pública e regimes comp...A. Rui Teixeira Santos
Gestão da segurança social - O papel da capitalização pública e regimes complementares (Carla Caetano)
docente: Prof. Doutor Rui Teixeira Santos
Mestrado em Gestão Pública
Istituto Superior de Gestão
2014
Lisboa
Direito da Segurança Social, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISG 2017)A. Rui Teixeira Santos
Este documento apresenta um programa sobre o direito da segurança social, abordando tópicos como o reconhecimento do direito à segurança social, os princípios da universalidade e igualdade, a história do direito da segurança social português e o regime geral de segurança social e prestações em Portugal. Inclui também uma discussão sobre a crise dos estados de bem-estar social e a revisão do contrato social subjacente aos mesmos.
Estratégia para um sistema de segurança social favorável à multidão de trabal...GRAZIA TANTA
O documento discute como a globalização e o aumento da produtividade impactaram os sistemas de segurança social. A produtividade aumentou drasticamente devido à automação e concentração de capitais, mas os salários não acompanharam esse aumento. Isso levou a maiores desigualdades e desemprego nos países desenvolvidos, aumentando os custos dos sistemas de proteção social. Ao mesmo tempo, a globalização bloqueou o desenvolvimento dos países periféricos através de alianças entre multinacionais e oligarquias locais.
Empresários portugueses incapazes, inúteis, nocivos e batoteirosGRAZIA TANTA
O documento descreve as declarações do presidente da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP), António van Zeller, pedindo mais apoios do Estado para as empresas portuguesas, incluindo proteção em concursos públicos e o congelamento do salário mínimo. Van Zeller também disse que as empresas portuguesas devem deixar de "ser limpinhas" e cumprir todas as regras, sugerindo que a "batota" pode ser necessária para salvar a economia. O documento critica fortemente os empresários portugueses, descrevendo
Segurança Social - Os rabos de fora de gatos escondidosGRAZIA TANTA
1. A dívida à Segurança Social em Portugal está em crescimento constante e atingiu valores enormes, correspondendo a metade dos juros da dívida pública em 2013. No entanto, o governo fornece pouca transparência e dados inconsistentes sobre a dívida.
2. A lista pública dos devedores à Segurança Social está desatualizada desde 2013 e atualmente vazia, não refletindo a real dimensão do problema.
3. São propostas soluções como retirar a Segurança Social do perímetro das contas públicas
10 Insightful Quotes On Designing A Better Customer ExperienceYuan Wang
In an ever-changing landscape of one digital disruption after another, companies and organisations are looking for new ways to understand their target markets and engage them better. Increasingly they invest in user experience (UX) and customer experience design (CX) capabilities by working with a specialist UX agency or developing their own UX lab. Some UX practitioners are touting leaner and faster ways of developing customer-centric products and services, via methodologies such as guerilla research, rapid prototyping and Agile UX. Others seek innovation and fulfilment by spending more time in research, being more inclusive, and designing for social goods.
Experience is more than just an interface. It is a relationship, as well as a series of touch points between your brand and your customer. Here are our top 10 highlights and takeaways from the recent UX Australia conference to help you transform your customer experience design.
For full article, continue reading at https://yump.com.au/10-ways-supercharge-customer-experience-design/
How to Build a Dynamic Social Media PlanPost Planner
Stop guessing and wasting your time on networks and strategies that don’t work!
Join Rebekah Radice and Katie Lance to learn how to optimize your social networks, the best kept secrets for hot content, top time management tools, and much more!
Watch the replay here: bit.ly/socialmedia-plan
http://inarocket.com
Learn BEM fundamentals as fast as possible. What is BEM (Block, element, modifier), BEM syntax, how it works with a real example, etc.
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
Este documento analisa as desigualdades demográficas na União Europeia entre 1995-2021. Aponta que alguns países como Espanha, França e Alemanha tiveram crescimento populacional, enquanto outros como Romênia e Bulgária perderam quase 3 milhões de habitantes. Também destaca que a crise financeira acentuou as desigualdades regionais e levou a mais migração para a UE.
A uniao europeia diante do avanco da extrema direita e da extrema esquerdaRoberto Rabat Chame
1) A crise econômica de 2008 levou a União Europeia à estagnação econômica e ao fortalecimento de partidos de extrema-direita e extrema-esquerda em vários países europeus.
2) Os partidos de extrema-direita defendem o fim da UE e do euro, políticas anti-imigração e são contra direitos LGBTQ+, aborto e globalização. Já os partidos de extrema-esquerda criticam as políticas de austeridade impostas pela UE.
3) A ascensão desses partidos se deve ao declínio
Bail in ou bail-out; o mesmo baile, outra músicaGRAZIA TANTA
No bail-in, as perdas dos bancos são colmatadas à custa dos seus acionistas, obrigacionistas e grandes depositantes. No bail-out são os estados que se chegam à frente avançando com fundos públicos. Afinal, pretende-se apenas manter vivo e operante um sistema financeiro sobredimensionado e politicamente asfixiante.
O projeto UE. Desvalorização interna, o euro e os novos ViriatosGRAZIA TANTA
As falsas alternativas que andam por aí são várias. Entre a austeridade e saída do euro com desvalorização da moeda. Entre esta UE ou o encerramento nacionalista. Entre oligarcas bruxelenses e nacionais, sempre num contexto antidemocrático.
Segurança social dispensa pechisbeque intelectualGRAZIA TANTA
Observando as notícias de um livro sobre a Segurança Social (SS) coordenado pelo conselheiro de estado Francisco Louçã; recordando um debate promovido em Lisboa, em 2015; e tendo em memória publicações da (também) comentadora da TV Raquel Varela, anos atrás, demonstra-se que a silly season é altura para vulgaridades e superficialidades. O que é pena, pois a grei teria beneficiado mais se a equipa tivesse aproveitado o seu tempo na praia.
A propósito do doutoramento honoris coisa do guterres ou a feira do abat jourGRAZIA TANTA
1. O autor descreve a cerimônia de doutoramento honoris causa do Presidente da República como um espetáculo político para entreter o povo, comparando-o aos jogos de gladiadores dos romanos.
2. Uma "parada colorida" de membros da intelligentsia portuguesa desfilou durante a cerimônia, comparada a abat-jours invertidos de várias cores.
3. No final, o Presidente discursou para a multidão, capturado pelos jornalistas, enquanto o Primeiro Ministro marchava atrás de
Centro e periferias 3 – portugal, uma periferia ibéricaGRAZIA TANTA
A avaliação da dinâmica demográfica, dos níveis de instrução e os desequilíbrios no comércio externo evidencia uma crescente debilidade e dependência de Portugal face ao estado espanhol, num contexto em que ambos são periferias dentro de uma Europa em processo de entropia económica e democrática.
O Pib, o Imi e outros modos de mercantilização da vidaGRAZIA TANTA
O documento discute vários modos como a vida das pessoas tem sido mercantilizada através da inclusão no PIB e da punção fiscal excessiva. Aponta como o PIB não inclui atividades fora do mercado e como os governos procuram constantemente novas formas de cobrar mais impostos, chegando a níveis insustentáveis que afetam negativamente a economia. Também critica a extensão da burocracia e do controle estatal sobre as vidas individuais em busca de mais receitas fiscais.
Abstract— Self-Organizing Networks (SON) is a collection of functions to the radio and network components to interact among
themselves to configure, tune, optimize and healing of cellular system in real time. It is considered to be a necessity in future mobile
networks and operations, due to the increased cost pressure and minimizing trend of human intervention. This paper describes scope,
architecture of reference model, evaluations on the use of some of the most important SON components. We also included the application
of a revolutionary algorithm; genetic algorithm. The application of this algorithm in telecommunication network optimization has presented
and shown with the effective choice of some important parameter values involved in optimization and the implementation strategies.
Nowadays mobile networks are getting more complex to configure, optimize and maintain. SON functions will perform to give cost savings
and performance benefits from the very beginning of a network deployment to its life-cycle.
Grécia e portugal. razões para os gregos terem pouca consideração pela reaçã...GRAZIA TANTA
O documento discute as diferenças entre a abordagem grega e portuguesa em relação à dívida soberana. Enquanto a Grécia se recusa a pagar e realiza uma auditoria cidadã transparente, em Portugal grupos políticos usam a ideia de auditoria apenas para ganhar apoio, sem mobilização social ou objetivos claros de não pagamento. Uma verdadeira oposição à troika requer declaração de não pagamento, mobilização unitária e investigação da corrupção para justificar a recusa do pagamento.
El documento resume el proyecto del dron europeo Talarion liderado por EADS y del que participan España, Francia y Alemania. El proyecto ha tenido retrasos debido a los recortes presupuestarios en defensa y la falta de compromiso financiero de los gobiernos socios. No obstante, Alemania muestra ahora más apoyo y EADS sigue comprometida con el proyecto, aunque la alianza militar franco-británica podría desbancarlo. Para España sería importante participar para ganar capacidades de vigilancia estrat
1606 centro e periferias na europa 2- - portugal, um desastre periféricoGRAZIA TANTA
No quadro de algum estreitamento das desigualdades na Europa, Portugal é um país em evidente empobrecimento relativo.
1 – Evolução da capitação do PIB
2 – O rendimento bruto das famílias
3 – Os tais custos do trabalho
O controlo biopolítico, o stress e a leitura em diagonalGRAZIA TANTA
O documento discute como o capitalismo induz um sentimento generalizado de falta de tempo através da sobreocupação constante das pessoas com tarefas e responsabilidades. Isto gera stress e leva as pessoas a uma leitura superficial da informação. O controle biopolítico é também discutido como uma forma de o sistema capitalista controlar os desejos e comportamentos das massas.
Blockchain the inception of a new database of everything by dinis guarda bloc...Dinis Guarda
Blockchain the inception of a new database of everything by Dinis Guarda blockchain age
Trends and questions?
1. Redefinition of banking and relation with Blockchain
Mobile App banking finance – mobile ledgers – blockchain identity
New products and the emergence of DAO products.
2. System Legacies in paralel with advanced tech - Ethereum.
3. Distribution Strategy in a new Digitalised World who own what.
4. Super computer Cloud base blochcain solutions / infrastructure.
5. Emergence of AI IOE in relation with blockchain all connected.
6. User Experience, UI, UE, Big data and the IOE blockchain touching.
7. Blockchain Cyber Security and Value Reinvention.
Gestão da segurança social - O papel da capitalização pública e regimes comp...A. Rui Teixeira Santos
Gestão da segurança social - O papel da capitalização pública e regimes complementares (Carla Caetano)
docente: Prof. Doutor Rui Teixeira Santos
Mestrado em Gestão Pública
Istituto Superior de Gestão
2014
Lisboa
Direito da Segurança Social, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISG 2017)A. Rui Teixeira Santos
Este documento apresenta um programa sobre o direito da segurança social, abordando tópicos como o reconhecimento do direito à segurança social, os princípios da universalidade e igualdade, a história do direito da segurança social português e o regime geral de segurança social e prestações em Portugal. Inclui também uma discussão sobre a crise dos estados de bem-estar social e a revisão do contrato social subjacente aos mesmos.
Estratégia para um sistema de segurança social favorável à multidão de trabal...GRAZIA TANTA
O documento discute como a globalização e o aumento da produtividade impactaram os sistemas de segurança social. A produtividade aumentou drasticamente devido à automação e concentração de capitais, mas os salários não acompanharam esse aumento. Isso levou a maiores desigualdades e desemprego nos países desenvolvidos, aumentando os custos dos sistemas de proteção social. Ao mesmo tempo, a globalização bloqueou o desenvolvimento dos países periféricos através de alianças entre multinacionais e oligarquias locais.
Empresários portugueses incapazes, inúteis, nocivos e batoteirosGRAZIA TANTA
O documento descreve as declarações do presidente da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP), António van Zeller, pedindo mais apoios do Estado para as empresas portuguesas, incluindo proteção em concursos públicos e o congelamento do salário mínimo. Van Zeller também disse que as empresas portuguesas devem deixar de "ser limpinhas" e cumprir todas as regras, sugerindo que a "batota" pode ser necessária para salvar a economia. O documento critica fortemente os empresários portugueses, descrevendo
Segurança Social - Os rabos de fora de gatos escondidosGRAZIA TANTA
1. A dívida à Segurança Social em Portugal está em crescimento constante e atingiu valores enormes, correspondendo a metade dos juros da dívida pública em 2013. No entanto, o governo fornece pouca transparência e dados inconsistentes sobre a dívida.
2. A lista pública dos devedores à Segurança Social está desatualizada desde 2013 e atualmente vazia, não refletindo a real dimensão do problema.
3. São propostas soluções como retirar a Segurança Social do perímetro das contas públicas
10 Insightful Quotes On Designing A Better Customer ExperienceYuan Wang
In an ever-changing landscape of one digital disruption after another, companies and organisations are looking for new ways to understand their target markets and engage them better. Increasingly they invest in user experience (UX) and customer experience design (CX) capabilities by working with a specialist UX agency or developing their own UX lab. Some UX practitioners are touting leaner and faster ways of developing customer-centric products and services, via methodologies such as guerilla research, rapid prototyping and Agile UX. Others seek innovation and fulfilment by spending more time in research, being more inclusive, and designing for social goods.
Experience is more than just an interface. It is a relationship, as well as a series of touch points between your brand and your customer. Here are our top 10 highlights and takeaways from the recent UX Australia conference to help you transform your customer experience design.
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How to Build a Dynamic Social Media PlanPost Planner
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As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
Este documento analisa as desigualdades demográficas na União Europeia entre 1995-2021. Aponta que alguns países como Espanha, França e Alemanha tiveram crescimento populacional, enquanto outros como Romênia e Bulgária perderam quase 3 milhões de habitantes. Também destaca que a crise financeira acentuou as desigualdades regionais e levou a mais migração para a UE.
A uniao europeia diante do avanco da extrema direita e da extrema esquerdaRoberto Rabat Chame
1) A crise econômica de 2008 levou a União Europeia à estagnação econômica e ao fortalecimento de partidos de extrema-direita e extrema-esquerda em vários países europeus.
2) Os partidos de extrema-direita defendem o fim da UE e do euro, políticas anti-imigração e são contra direitos LGBTQ+, aborto e globalização. Já os partidos de extrema-esquerda criticam as políticas de austeridade impostas pela UE.
3) A ascensão desses partidos se deve ao declínio
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistasFernando Alcoforado
O documento resume que os governos do PT de Lula e Dilma não podem ser considerados progressistas porque não promoveram mudanças políticas, econômicas e sociais revolucionárias no Brasil, mantiveram políticas econômicas neoliberais e aumentaram a dependência do país em relação ao capital estrangeiro e multinacionais.
Social democracia. afunda-se ou renova-se (1ª parte)GRAZIA TANTA
A social-democracia tradicional surgiu como fórmula de gestão dos capitalismos nacionais, com o envolvimento dos trabalhadores nessa gestão. Hoje, não passa de uma técnica de gestão política e económica que pouco difere do liberalismo e do conservadorismo.
A esquerda precisa fazer uma autocrítica sobre seu fracasso em promover mudanças sociais através do Estado e seu abandono das teses nacionalistas e revolucionárias. Os governos do PT no Brasil deram continuidade às políticas neoliberais e não promoveram a inclusão social ou o crescimento econômico sustentável. A esquerda precisa apresentar uma nova alternativa política.
Sobrevoando 40 anos de eleições em PortugalGRAZIA TANTA
1) O documento analisa os resultados eleitorais em Portugal nos últimos 40 anos, notando que o apoio aos partidos políticos tem permanecido estagnado, enquanto a abstenção e votos brancos/nulos têm crescido.
2) Isto revela que o regime político está bloqueado e incapaz de produzir democracia e bem-estar para os portugueses.
3) Em breve, a maioria das pessoas poderá se distanciar do sistema partidário, questionando a legitimidade de eleições com menos de metade dos eleitores
Como Costa vai engolir a esquerda parlamentarGRAZIA TANTA
Este documento analisa as possíveis estratégias do Partido Socialista e do primeiro-ministro António Costa para "engolir a esquerda parlamentar" nos próximos anos. Discute dois cenários: 1) a esquerda parlamentar apoiando estoicamente as políticas de Costa, levando à sua domesticação política; 2) uma possível ruptura entre Costa e a esquerda se a austeridade for excessiva, embora isso seja improvável e político suicida para a esquerda.
A atual crise mundial evidenciou um vazio teórico das esquerdas. Frente à crise das teses neoliberais, a velha esquerda nada apresentou como alternativa. Alguns partidos da velha esquerda no Brasil liderados pelo PT abdicaram inteiramente da revolução social como caminho para realizar as mudanças sociais abandonando este objetivo substituindo-o por um projeto de poder para usufruir de suas vantagens como ficou evidenciado no processo do mensalão e do petrolão. O PT e seus aliados da velha esquerda passaram a constituir a nova direita no Brasil porque, no poder, colaboram com as classes dominantes e contribuem para desmobilizar os movimentos sociais na luta pelos seus interesses. Um governo verdadeiramente de esquerda não se dobraria aos ditames do capital financeiro internacional como tem feito os governos Lula e Dilma Roussef. Nunca na história do Brasil, os bancos ganharam tanto dinheiro quanto nos governos do PT.
Aula 13 da disciplina de atualidades sobre a erupção de movimentos separatistas ao redor do mundo, utilizando-se como exemplo o caso recente da Catalunha e Espanha
O documento resume a situação econômica e política do Brasil em março de 2007. A economia continua dominada pelo capital financeiro internacional e o governo Lula mantém as políticas neoliberais. As forças populares estão fragmentadas e sem projeto unificador, enquanto a classe dominante controla o estado e a mídia.
Seminário apresentado para a disciplina de Temas de História de Sergipe II, do curso de licenciatura em História da Universidade Federal de Sergipe, equivalente a 3ª nota da disciplina citada acima.
Esquerda versus direita nas eleicoes presidenciais do brasilRoberto Rabat Chame
Este documento discute as diferenças entre esquerda e direita na política brasileira. A esquerda surgiu defendendo a igualdade social enquanto a direita acredita que algumas desigualdades são naturais. Recentemente, o PT tem adotado políticas neoliberais em vez de alternativas à esquerda, tornando-se semelhante aos partidos de direita como o PSDB. Ambos os principais partidos manterão o status quo sem promover mudanças significativas.
Depois da romaria eleitoral o programa segue dentro de momentosGRAZIA TANTA
O documento discute cenários políticos possíveis para Portugal após as eleições de outubro de 2015. Analisa a probabilidade de (1) Passos Coelho governar com apoio do PS, (2) formação de um bloco central entre PSD/PS ou (3) nomeação de um primeiro-ministro técnico como solução de emergência.
Autárquicas 2017 – nada de novo no final da romariaGRAZIA TANTA
Este documento analisa os resultados das eleições autárquicas portuguesas de 2017. Resume que houve pouca mudança nos resultados em relação a eleições anteriores, com o PS e PSD continuando a dominar. A abstenção permanece alta, refletindo a desconfiança dos eleitores na classe política. Defende uma reforma no modelo de representação para torná-lo mais democrático.
Da reuniao esquerdas ee af_publico_08.06.2013Elisio Estanque
O documento discute as razões para a falta de convergência entre as esquerdas em Portugal, bem como como e por que uma convergência poderia ocorrer. Discutem-se motivos históricos como o PREC e a Guerra Fria, diferenças nas orientações políticas entre partidos como o PS e a esquerda radical, e como os sindicatos podem desempenhar um papel na convergência. Uma aliança das esquerdas poderia reabilitar a democracia e defender os serviços públicos contra as políticas de austeridade.
O ‘projeto’ UE e a democracia de plásticoGRAZIA TANTA
Os resultados das eleições para o Parlamento Europeu demonstram apenas um exercício de legitimação do poder do capital financeiro e da austeridade.
Sumário
1 - A UE, versão para adultos
2 - A romaria europeia de maio
3 – Avaliação histórica das romarias em terras lusitanas
3.1 – Avaliação global
3.2 – Distribuição pelas cadeiras de Estrasburgo
3.3 – As votações partidárias
4 – À guisa de conclusão
Este documento é uma moção política de orientação nacional para o Partido Socialista Português. Propõe mudanças no partido para torná-lo mais moderno e democrático, a fim de ajudar a resolver os problemas de Portugal. Defende a reforma do PS para envolver mais militantes, promover debates de ideias e soluções para o país.
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
O documento descreve a precariedade crescente no capitalismo do século XXI, com mais pessoas vivendo em condições precárias e sem proteções sociais adequadas. Grandes massas da população enfrentam baixos salários, desemprego, dívidas e privação de direitos políticos. Os governos priorizam os interesses das grandes empresas em detrimento das necessidades da população.
Moção Pedro Coimbra: PELO PS-SEMPRE E COM TODOS!coimbrapedro2014
Este documento apresenta uma moção para o XVI Congresso da Federação de Coimbra do Partido Socialista. Resume a situação política atual e os resultados negativos do governo de direita, defendendo que o PS deve oferecer uma alternativa política capaz de promover o emprego e o estado social. A moção propõe objetivos e ações para mobilizar militantes do PS a lutar pelas causas do socialismo e melhorar as condições do distrito e do país.
A uma democracia de controlo poderá suceder uma democracia de liberdadeGRAZIA TANTA
Porque é que o impacto das políticas anti-populares tem tão escasso relevo na transformação do quadro político em Portugal? Qual a natureza do regime democrático em Portugal? Qual a relação entre a corrupção e a revolução? Porque a esquerda social não se transforma em esquerda política?
Semelhante a Eleições em espanha – o medo venceu o tosco projeto social democrata (20)
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfGRAZIA TANTA
1 - O que é historicamente a Ucrânia?
2 - O discreto papel dos EUA na manipulação da classe política ucraniana
3 - A demografia da Ucrânia; um país de …sucesso
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
Os países com grandes saldos positivos no comércio externo são a Alemanha, a China e a Rússia; os que acumulam grandes deficits são os EUA e o seu acólito Grã-Bretanha
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfGRAZIA TANTA
1 – MRS em seu esplendor no último 10 de junho
2 – A deificação de Portugal é uma elevação sem conteúdo
3 – O habitual verbo oco de MRS
4 - MRS e a arraia-miúda
5 – Periferia geográfica e de conhecimento
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfGRAZIA TANTA
O documento fornece estatísticas sobre as exportações de energia da Rússia após a invasão da Ucrânia, mostrando que a Rússia continuou a vender grandes quantidades de petróleo, gás natural, derivados de petróleo e carvão para países da Europa e Ásia, incluindo membros da OTAN. O autor critica os líderes da UE e da OTAN por sua incapacidade de impedir as vendas de energia russa e dependência contínua dos recursos energéticos da Rússia.
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
0 – Preâmbulo
1 - Agricultura, floresta e pesca
2 - Indústrias extrativas, transformadoras, produção e distribuição eletricidade, gás…
3 – Construção
4 - Comércio por grosso, retalho, transportes, alojamento
5 – Informação e comunicação
6 – Actividades financeiras e de seguros
7 – Actividades imobiliárias
8 – Actividades de consultoria, científicas e técnicas, administrativas e serviços de apoio
9 - Administração Pública, Defesa, Educação, Atividades de saúde humana e apoio social
10 - Actividades artísticas, de espectáculos, recreativas e outras de serviços, dos agregados domésticos e de organizações e entidades extraterritoriais
1) O documento discute o conceito de "BideNato", referindo-se à aliança entre os EUA e a Europa liderada pela Casa Branca e Pentágono.
2) A Europa está em declínio e tende a ser vista como uma península asiática sob influência dos EUA, que usam a NATO para evitar o isolamento geopolítico em relação a outras potências como China e Rússia.
3) A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é apontada como símbolo da decadência europeia
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
1. The document discusses NATO expansionism and militarism as dangers to humanity. It argues that the US uses NATO to dominate Europe, install military bases near Russia, and promote the arms industry.
2. It claims the war in Ukraine will prolong US/NATO dominance over Europe and allow more weapons sales. However, this escalates tensions and endangers European lives and economies to serve US interests.
3. Militarism poses great risks and the document advocates demilitarization and reducing US/NATO aggression towards Russia to promote peace in Europe.
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
Summary
1 - Electricity prices in the EU - 2016 (2nd semester) and 2021 (1st semester)
2 – The tax puncture widens the inequalities inserted in the prices
3 - Remuneration and electricity prices
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
1 - Preços da energia elétrica na UE – 2016 (2º semestre) e 2021 (1º semestre)
2 – A punção fiscal amplia as desigualdades inseridas nos preços
3 - Remunerações e preços da eletricidade
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
1 - The uncontrolled expansion of the financial system
2 - The power and size of the financial sector
3 - Financial sector liabilities and their evolution
4 - Financial liabilities and minimum wages
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o crescimento descontrolado do sistema financeiro e seu poder sobre as pessoas. Ele analisa a evolução dos passivos financeiros em países da UE entre 1995-2020, mostrando um aumento constante e irregularidade crescente, tornando o sistema mais frágil e instável. Alguns países como Luxemburgo, Chipre e Malta têm passivos desproporcionais ao PIB, indicando especulação.
Este documento contém 10 textos de circunstância sobre vários assuntos como: 1) A concorrência entre conferências democráticas; 2) Ataques judiciais ao futebol e alegada corrupção nos clubes; 3) Vários casos de corrupção nas Forças Armadas portuguesas.
Eleições em espanha – o medo venceu o tosco projeto social democrata
1. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 6/7/2016 1
Eleições em Espanha – O medo venceu o tosco projeto social-democrata
Spinoza distinguiu a potentia, como capacidade de realização
face a potestas, dominação. Pablo Iglésias e os seus
iluminados amigos pretendem-se dignos da auctoritas para
exercerem a potestas. Reacionarismo puro, nada de novo.
1 – Um pouco de História
2 - As eleições de junho em Espanha
2.1 – Aumento da desafeição
2.2 – As dificuldades do bipartidarismo não alteraram o regime
2.3 – O Podemos, tentativa de integração autoritária do 15 M
3 - Como se constroem as alternativas
++++++++++xxx++++++++++
1 – Um pouco de História
O estado espanhol tem sido atravessado, historicamente, por tensões centrífugas e
centrípetas, em regra afogadas com violenta repressão, como aconteceu após a vitória dos
fascistas na guerra civil de 1936/39. No processo de transição do franquismo para o regime
parlamentar, contemplou acordos entre as direitas representadas em Madrid com as sediadas
em Euzkadi e Catalunha, para a continuidade de uma Espanha unida, dentro das suas
fronteiras tradicionais, com a manutenção de um rei como chefe de estado. O PSOE de Felipe
Gonzalez e o PCE de Santiago Carrillo, bem como as centrais sindicais que lhe são próximas,
aceitaram essa configuração, desenhada em 1977 (Acordos de Moncloa).
A ETA não aceitou essa situação e manteve as formas de luta armada, iniciadas no tempo de
Franco, contra o governo nacional o qual, por seu turno, exerceu uma repressão muito
violenta contra o independentismo basco, em concertação com a França; até que, há alguns
anos atrás se decidiu o fim da luta armada. Em paralelo, para além das aspirações nacionais de
Euzkadi e da Catalunha, alicerçadas nas mais poderosas economias do estado espanhol, outras
se levantaram entretanto, com menos ímpeto, como na Galiza, na Comunidade Valenciana, na
Canárias ou nas Baleares, para além de pulsões da afirmação regional e identitária, na
Cantábria ou na Andaluzia. Assim, o estado espanhol é constituído por 17 Autonomias, com
governos próprios e ainda, por Ceuta e Melilla, enclaves na costa marroquina que se
2. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 6/7/2016 2
apresentam com reminiscências coloniais; do mesmo modo que a Grã-Bretanha se tem
mantido em Gibraltar há mais de 300 anos.
A crise financeira aberta em 2010, exigiu forte austeridade e gerou enorme desemprego, os
quais provocaram, por um lado, mais tensões entre as Autonomias e o governo de Madrid,
juntando as reivindicações autonómicas e independentistas, particularmente agudas na
Catalunha, às lutas contra as dificuldades económicas e sociais. Desenvolveu-se uma
contestação de um novo tipo, que cruza intenções de maior autonomia ou independência,
com reivindicações de defesa dos padrões de vida através de formas organizativas
autogestionárias e de democracia direta, que encontraram eco no passado, nos anos 30,
esmagadas então, pela ação inicial do estalinismo e depois, pela do franquismo.
Do ponto de vista político e a nível nacional, estabeleceu-se o típico modelo de rotativismo em
torno de dois partidos atravessados pelo compadrio e pela corrupção, representantes do
poderoso sistema financeiro, cujas dificuldades foram superadas por uma rápida
reestruturação e capitalização à custa das finanças públicas. O PP (Partido Popular),
marcadamente de direita, centralista e católico, é membro do PPE (Partido Popular Europeu),
onde estão também os portugueses PSD (Partido Social-Democrata) e CDS (Centro
Democrático e Social); e o PSOE é membro da coligação europeia S&D (Socialistas e
Democratas), onde se encontra também o PS (Partido socialista) português, está ligado à
central sindical UGT e teve um passado de recusa do franquismo. Em comparação com os dois
partidos dominantes e homólogos do vizinho ocidental de Espanha, o PP situa-se como mais
reacionário que o PSD ou o CDS português, dado o maior peso político da Igreja em Espanha;
e, por seu turno, o PSOE, pelo seu enraizamento social, mostra-se menos reacionário que o PS
português, que se firmou como o elemento dirigente na “normalização” política de 1975.
O longo passado fascista em ambos os estados ibéricos atuais tem mantido marginal a
expressão e a formação de organizações e partidos assumidamente xenófobos, pese embora a
grande população de imigrantes em Espanha, muitos dos quais provenientes de países
islâmicos; do mesmo modo que são residuais as organizações fascistas. A integração dentro da
UE ou na zona euro não têm grande contestação em ambos os países, sobretudo porque não
existe o referido caldo de cultura xenófobo, como acontece em França, Holanda ou Inglaterra.
No caso português, o PCP (Partido Comunista Português), historicamente, defende uma
política “patriótica de esquerda” por muito incoerente que seja essa designação, com saída da
UE e do euro, como expressão salvítica para uma decadência nacional secular e que exerce
uma clara influência ideológica sobre pequenos grupos da área trotsko-estalinista ou de
professores universitários.
Ainda na área esquerda dos espetros partidários há a relevar, em Espanha a IU (Izquierda
Unida) e o recente Podemos, que concorreram coligados nas últimas eleições, que são simples
partidos sociais-democratas, tal como em Portugal, o já referido PCP e o BE (Bloco de
3. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 6/7/2016 3
Esquerda). Estes partidos, tal como o Syriza grego merecem da imprensa e dos partidos mais à
direita a designação ridícula de esquerda… radical!
2 - As eleições de junho em Espanha
2.1 – Aumento da desafeição
É complicada a análise das eleições em Espanha tendo em conta o posicionamento dos grupos
e partidos concorrentes, entre defensores de um estado centralizado e regionalistas,
autonómicos ou independentistas para além da habitual divisão entre direitas e esquerdas e
daqueles que se não afinam por esse diapasão, como o PACMA. A tarefa é ainda mais
complicada porque há uma enorme diversidade de candidaturas, a que se acrescentam
alterações sensíveis nas referências concorrentes, entre os dois últimos actos eleitorais; e
ainda, quando surgem coligações onde se cruzam formações centralistas com outras restritas
aos seus espaços territoriais, autonómicos.
Os três últimos atos eleitorais para o Congresso espanhol, apresentam os seguintes elementos
de caráter geral:
2011 2015 2016
Censo 35.779.491 34.630.658 34.597.038
Votantes 24.666.441 25.349.824 24.161.083
Votos dirigidos 23.917.752 24.925.004 23.744.650
Brancos 431.134 197.826 190.545
Nulos 317.555 226.994 225.888
Abstenções 11.113.050 9.280.429 10.435.955
Taxa de desafeição
1
33,2 % 28,0 % 31,4%
Fonte primária: http://resultados.elpais.com/elecciones/2011/generales/congreso/
Após uma retoma do interesse na participação eleitoral em 2015, de novo aquela volta a cair,
seis meses depois, para valores de votos dirigidos a partidos, inferiores aos observados em
2011; ao aumento de 1 M de novos votantes em partidos entre 2011 e 2015, segue-se uma
quebra de 1.2 M de participantes seis meses depois do momento eleitoral de dezembro. Entre
2015 e 2016 não há praticamente nenhuma variação nos quantitativos dos votos brancos ou
nulos, pelo que a grande alteração nesta análise global é a do aumento de abstencionistas que
se aproxima dos referidos 1.2 M de pessoas.
Sendo assim. a taxa de desafeição que baixara mais de 5 pontos percentuais entre 2011 e
2015, como resultado da existência de novidades eleitorais com perspetivas de bons
1
Designamos por taxa de desafeição o seguinte cálculo: (votos brancos+votos nulos+abstenções) x 100 /total dos
recenseados
4. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 6/7/2016 4
resultados – Podemos e Ciudadanos – recuperou em 2016, para valores que se aproximam dos
de 2011, sabendo-se que os principais prejudicados com essa regressão eleitoral foram,
precisamente, as coligações Unidos Podemos e o Ciudadanos.
A intervenção das instituições europeias, a submissão dos dois partidos PP/PSOE aos
interesses do capital financeiro, a política de saneamento das burlas bancárias, o enorme
incremento do desemprego, a inclusão do pagamento prioritário da dívida na Constituição, o
despejo das suas casas, de pessoas arruinadas, para satisfação dos bancos, a repressão sobre
os movimentos sociais, a revelação de variados casos de corrupção, constituíram outras tantas
razões para essas quebras eleitorais.
2.2 – As dificuldades do bipartidarismo não alteraram o regime
Os dois grupos do bipartidarismo tradicional – PP e PSOE – face ao ocorrido em 2011,
apresentam pesadas perdas nos dois últimos actos eleitorais; um total de 5.1 M em 2015 e 4.5
M em 2016, em virtude da recuperação de quase 700000 votos por parte do PP. Os partidos
do bipartidarismo passaram de quase 18 M de votos em 2011 para 13.3 M cinco anos depois;
no caso do PSOE, as perdas foram proporcionalmente maiores na Catalunha e em Euzkadi,
onde a ambição independentista é mais forte.
1000
2011 2015 2016
PP dos quais: 10867 7216 7906
- UPN-PP de Navarra 127 102 106
PSOE dos quais: 7004 5531 5425
- PSOE-NCa, de Canárias 231 218 220
- PS Catalunha 923 589 558
- PSdeG-PSOE, da Galiza 458 348 345
- PSE/EE, do País Basco 255 161 164
Fonte primária: http://resultados.elpais.com/elecciones/2011/generales/congreso/
A distribuição, nas três últimas eleições, dos votos dos outros partidos que não colocam em
causa a actual arquitetura política do estado espanhol e, com mais de 100 mil votos,
apresenta-se deste modo:
1000
2011 2015 2016
IU-UPeC Unidade
Popular, IU Unidade
Popular en Comum
1.686
Coligações que
envolvem Podemos,
IU e outros
2.007
Coligações que
envolvem Podemos, IU
e outros
2.541
Podemos apenas 3.182 Unidos Podemos 2515
UPyD 1.143 Ciudadanos 3.500 Ciudadanos 3.124
5. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 6/7/2016 5
EQUO 217
IU-UPeC Unidade
Popular, IU Unidade
Popular en Comum
923
PACMA - Partido
Animalista Contra el
Maltrato Animal
285
PACMA - Partido
Animalista Contra el
Maltrato Animal
102
PACMA - Partido
Animalista Contra el
Maltrato Animal
219
UPyD 153
Partidos com 10/
100000 votos
102
(5)
Partidos com 10/
100000 votos
148
(4)
Partidos com 10/
100000 votos
175
(4)
Fonte primária: http://resultados.elpais.com/elecciones/2011/generales/congreso/
Nesse processo de descrença no bipartidarismo, surgiu à direita o Ciudadanos, como elemento
de captação do eleitorado mais conservador, incomodado com os imensos escândalos
financeiros e com a corrupção que caraterizou altos quadros do PP ou, lateralmente, do PSOE.
Beneficiou também com a derrocada da UPyD – Unión Progreso y Democracia que passou de
1.1 M de votos em 2011 para 50000 cinco anos depois. No projeto Ciudadanos o marketing
faz-se pela apresentação de uma nova classe política, de quadros não publicamente (pelo
menos) manchados pela corrupção, ecléticos o suficiente para eventuais acordos com o PP ou
o PSOE e com uma imagem de modernidade e descontração. Esse desiderato, no dia 26 ficou
prejudicado pelo cerrar de fileiras na direita tradicional, o susto e a insegurança provocada
pelo Brexit ocorrido em vésperas das eleições; por outro lado, não houve a hemorragia do
PSOE que as sondagens remetiam para o lugar mais baixo do pódio; e o conformismo dos
eleitores com uma corrupção que consideram sistémica, equiparou as forças políticas e
contribuiu para a elevação dos níveis de desafeição face ao sistema político, prejudicando as
estrelas de 2015, o Ciudadanos à direita e o Podemos, na área social-democrata.
2.3 – O Podemos, tentativa de integração autoritária do 15 M
Para o desafeto face aos partidos tradicionais do regime e ao modelo antidemocrático de
representação foi determinante o papel da movimentação social que desabrochou em 2011
nas ruas, baseada em lógicas de democracia direta, sem chefes carismáticos ou inamovíveis,
sem mafias partidárias a exercer o pastoreio e capaz de promover protestos e gerar ideias para
uma nova sociedade, democrática e despida das taras do capitalismo. Porém, como
confluência de lógicas libertárias, universalistas e defensores dos vários autonomismos e
independentismos conhecidos no estado espanhol, foi difícil criar uma rede rizomática com
um grau de coesão suficiente que impedisse a incursão de elementos mediáticos, estatistas e
tolerantes com o capitalismo, imbuídos do mesmo espírito de tomada do poder para dele se
servirem, como é característico nos regimes políticos vigentes na Europa.
Referimo-nos particularmente ao Podemos e ao seu chefe carismático e autoritário, Pablo
Iglésias, politólogo, admirador de Santiago Carrillo e inspirado em Ernesto Laclau, popularizado
6. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 6/7/2016 6
por um programa de televisão e hábil manipulador de massas, com o evidente fito de
enfraquecimento e substituição do PSOE, como contraponto ao PP, à direita tradicional e dos
negócios, coluna vertebral do sistema político. O Podemos tem protagonizado um
aggiornamento, um projeto de cara lavada para a manutenção do rotativismo bipartidarista,
com alterações adequadas a uma continuidade feliz da marcha dos negócios.
O exemplo de Tsipras e do Syriza, como substituto do velho e desacreditado Pasok, esteve
certamente no cérebro de Iglésias e no dos seus iluminados amigos, Monedero e Errejón. Em
épocas de crise económica, social e política, surgem sempre os placebos de esquerda para
cumprir o papel que a direita, desacreditada, não pode assumir.
Fonte: Lusbert
2
,
Há quem diga que não houve surpresa nos resultados recentes do Unidos Podemos mas antes,
nos que foram obtidos em dezembro de 2015, surgidos após os bons desempenhos do
Podemos nas europeias de 2014 e nas municipais do ano passado.
Neste último caso, os resultados foram devidos ao protagonismo local de ativistas do 15M, à
sua autenticidade, espírito inclusivo e não sectário, ao seu conhecimento da sociedade e da
rua, refletindo o trabalho da PAH contra os despejos, do 15MpaRato para a detenção de
Rodrigo Rato, da PACD pela auditoria à dívida, das Mareas, do Legal Sol pela defesa dos
direitos e muitos outros. Obviamente, o Podemos pela sua recente aparição não poderia ter
grandes resultados nas eleições municipais se se não tivesse ligado aos grupos locais,
coletivamente designados Indignados.
Assim, Manuela Carmena e Ada Colau, vencedoras em Madrid e Barcelona, respetivamente,
não são do Podemos mas, de outras plataformas baseadas na cidadania - Ahora Madrid e
Barcelona en Comú. E foram vítimas do manobrismo de Iglésias para gerar confusões e
reinterpretações da realidade, para construir a posteriori a sua imagem de lutador e dourar o
2
https://www.regeneracionlibertaria.org/a-mi-el-tema-de-votar-como-que-me-la-sopla-un-poco
7. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 6/7/2016 7
seu papel como grande líder. Assim, Colau e Carmena surgem sob o rótulo Podemos, sem o
seu consentimento3
.
Um exemplo do papel dos Indignados observa-se quando se compara a votação do Podemos
nas autonómicas em Madrid (285000) e as de Ahora Madrid para o município, que teve
519000.
Em 2015 e 2016, nas eleições para deputados, os resultados relacionados com o Podemos, IU e
coligações tiveram a seguinte expressão, pretendendo-se apresentar elementos tão
comparáveis quanto possível:
1000
2015 2016
Podemos 3182 Unidos Podemos 2515
Coligações que incluem Podemos e IU 1336 Coligações que incluem Podemos e IU 2541
En Comú (Catalunha) 928 ECP - En Comú Podem-Guanyem el Canvi
(Catalunha)
849
Podemos -En Marea-ANOVA-EU (Galiza) 408 Podemos -En Marea-ANOVA-EU (Galiza) 344
Podemos-Compromis-EUPV (C. Valenc.) 656
Podemos /A.DUGU-IU-Equo (P. Basco) 334
Podemos -IU-Equi-Batzarre (Navarra) 95
Podemos -EUIB-MÉS (Baleares) 118
Podemos -IU-Equo-IAS-CLIAS (Astúrias) 146
Coligações que incluem Podemos e não IU 671
Podemos-Compromis (Com. Valenciana) 671
Izquierda Unida 923 -
Total Podemos, IU e coligados 6112 5056
Fonte primária: http://resultados.elpais.com/elecciones/2011/generales/congreso/
A coligação Unidos Podemos e as suas parcerias com forças políticas de caráter autonómico ou
ecologista apresentaram uma quebra significativa e, de modo mais preciso, apresentaram em
2016 quebras nítidas face a dezembro de 2015 na Catalunha e Galiza, bem como na
Comunidade Valenciana, aqui apesar da junção da IU, em junho; e ainda, globalmente, apesar
das novas frentes políticas no País Basco, em Navarra, nas Baleares e nas Astúrias.
Observa-se um não reconhecimento das virtudes da coligação Unidos Podemos, sobretudo no
seu propósito de esvaziamento do PSOE com a passagem de Unidos Podemos para o segundo
posto no ranking partidário. O PSOE foi um grande beneficiado com as perdas da coligação
3
https://www.opendemocracy.net/can-europe-make-it/simona-levi/24m-it-was-not-victory-for-podemos-but-for-
15m-movement
8. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 6/7/2016 8
chefiada por Iglésias e mesmo assim perdeu votos, com uma distribuição geograficamente
bem marcada, como assinalada pelo jornal El Diário4
;
“Si se suma la población de las 10 mayores ciudades españolas y se comparan los
resultados entre el 20D y el 26J, las fuerzas de Unidos Podemos han perdido 4
puntos. Solo han perdido 1 punto con respecto al 20D allí donde ya eran más
débiles: en el ámbito rural.
Las fuerzas de Unidos Podemos y sus confluencias pierden 250.000 votos en las 10
ciudades más pobladas, el doble que en los pequeños pueblos, donde pierden
150.000 votos con respecto al 20D.”
Estes resultados revelam as insuficiências dos projetos sociais-democratas defendidos pelo
PSOE e por Unidos Podemos em convencer os povos do estado espanhol sobre as suas
capacidades e vontades de resolver os problemas agudos que o país tem e que podem
conduzir a sanções decretadas pelos totalitários da Comissão Europeia e do Eurogrupo. Daí
resulta o recrudescimento da abstenção, o reforço da confiança no PP, como expressão de
medo que faz esquecer as malfeitorias e a corrupção que caraterizam a direita tradicional; e
ainda uma estagnação ou redução do voto a favor de partidos defensores de maior autonomia,
em todas as suas formulações.
A análise pode completar-se, para o caso de Podemos e IU, para o período 2011/16, para as
autonomias mais povoadas onde não houve coligações formais envolvendo aqueles partidos
políticos e onde o voto regionalista tem pouca expressão.
1000
2011 2015 2016
Comun. Madrid 271 939 730
Podemos - 750
730
IU 271 189
Andaluzia 360 1015 787
Podemos - 749
787
IU 360 256
Fonte primária:
http://resultados.elpais.com/elecciones/2011/generales/congreso/
O programa apresentado pelo Unidos Podemos, nada tem de progressista – há um século que
a social-democracia se dedica à gestão do capital; nada tem que efetivamente contribua para
avanços democráticos consolidados, nem toca no caráter capitalista e excludente dos regimes
vigentes nos países da UE.
4
http://www.eldiario.es/politica/graficos-entender-mejor-pasado-podemos_0_531247643.html
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• Mantém o Estado (sobretudo o central) como a pedra angular por onde passa tudo o
que afecta a vida das pessoas, repleto de medidas específicas que nada alteram a
substância do poder capitalista, nem os poderes da classe política;
• Mantém a vida política centrada nos partidos políticos, como instituições verticais,
autoritárias, não-democráticas e excludentes que atribuem às suas próprias
oligarquias o direito irrevogável de decidir sobre os destinos coletivos. Ao pretender-se
como um partido inter-classista, onde caberá toda a gente, bastando para tal ser
contra a casta, abre caminho a todas as derivas reacionárias e populistas;
• A concepção da casta, polariza a luta na corrupção, no compadrio e visa moralizar o
capitalismo, cobrar um imposto (sempre adiado) sobre as movimentações financeiras
e que, naturalmente, já fez esquecer os Panama Papers. Não tem em conta que o
funcionamento das instituições, dos estados nacionais ou do super-estado com sede
em Bruxelas, se encarrega facilmente de promover um clone do último corrupto caído
em desgraça;
• A dívida pública é aceite como globalmente legítima a submeter apenas a uma
reestruturação que não prejudique o sistema financeiro global, que utiliza a dívida
para a constituição de uma renda perpétua a pagar pelos povos. Foram esquecidos,
por exemplo o repúdio da dívida pública odiosa5
ou o direito de autodeterminação,
defendidos nas eleições para o Parlamento Europeu;
• A NATO (OTAN), a presença de bases militares (algumas com armas nucleares
armazenadas), a própria existência de forças armadas não é posta em causa, cingindo-
se a coligação a uma defesa dos direitos das mulheres no estreito mundo do machismo
militarista.
3 - Como se constroem as alternativas6
Será conveniente e indispensável pensar-se – uma vez mais - se a ligação dos movimentos
sociais às estruturas políticas do Estado traz avanços significativos na libertação dos povos das
santas alianças entre o poder económico e as classes políticas que o servem. Ou se a sua
contribuição para a legitimação de encenações democráticas é algo mais do que perpetuar o
5
Na primeira apresentação do Podemos em Lisboa, no jardim de S. Pedro de Alcântara, Teresa Rodriguez afirmou o
repúdio da dívida pública, para grande incómodo dos chefes do Bloco de Esquerda presentes, sempre prontos a
mostrar os bons exemplos vindos do exterior, seja atualmente do Podemos, seja do (agora) repudiado Syriza, seja
há mais tempo, do Die Linke. Como é sabido, Iglésias retirou notoriedade a Teresa, incómoda para quem queria
conquistar o eleitorado do PSOE
6
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/10/o-que-e-uma-esquerda-pilares-para-sua.html
http://www.slideshare.net/durgarrai/para-um-novo-paradigma-poltico-a-re-criao-da-democracia
http://www.slideshare.net/durgarrai/sobre-a-democracia-a-democracia-e-a-sua-usurpao-1a-parte
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engano de que haverá soluções saídas das mediatizadas disputas entre bandos de reacionários
e corruptos, em ligação promíscua com o capital financeiro internacional, com a banca
nacional e que trouxe consigo o desemprego, os despejos, a austeridade e o deficit.
Como se disse atrás, essa promiscuidade entre os movimentos sociais e um projeto vagamente
social-democrata, protagonizada por um autocrata soberbo que pretende chegar ao poder
servindo-se do apoio popular, nada traz de positivo. Visa canalizar a contestação para o campo
estreito do circo parlamentar, para as decisões tomadas sem que as pessoas sejam
consultadas e sem possibilidades de contestação, por mais lesivas que possam ser essas
decisões.
A afirmação de uma movimentação popular autónoma, passa por se clarificar, a todo o
momento, a diferença face aos placebos de esquerda, da ala esquerda dos regimes
reacionários que nos oprimem e roubam.
Nos últimos anos, nos países do Sul da Europa acossados pela crise financeira, pelo
desemprego e pela austeridade, desenharam-se três casos diferentes de evolução nas
esquerdas dos regimes políticos, onde o espírito conservador se evidencia.
• Na Grécia, como referimos acima Tsipras e o Syriza conseguiram eliminar o velho
Pasok e procuram cimentar-se no poder como sociais-democratas ao serviço dos
interesses do capital financeiro, através da aceitação de uma dívida pública crescente
e impagável, mantendo-se o KKE num gueto ou como peça de museu;
• Em Portugal, o PS capturou os partidos da “esquerda” para o apoio de uma política
mitigada de cumprimento das decisões do diretório da UE; é previsível uma
incorporação do BE no PS7
, uma vez que o partido não tem estruturas locais ou
sectoriais e não pode copiar o modelo do Podemos de procurar uma simbiose com os
movimentos sociais, frágeis no país; em grande parte, porque a movimentação social
em Portugal foi objeto de destruição por parte do próprio BE em 2011/13. Finalmente,
o PCP acantonado nos seus redutos autárquicos e sindicais, mantém-se fiel às suas
propostas habituais de “política patriótica de esquerda”, de abandono do euro e da
UE, como atualização da “revolução democrática e nacional” dos tempos do
salazarismo;
• Em Espanha, observa-se um fracasso do Podemos enquanto projeto de substituição do
PSOE, como partido do rotativismo com o PP; em contrapartida, tenderá a
subalternizar a IU, apontando para os seus habituais votantes, lógicas de voto útil no
Podemos.
7
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2015/12/como-costa-vai-engolir-esquerda.html
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O fortalecimento dos movimentos sociais passa por redes rizomáticas, por práticas e decisões
democráticas, nos âmbitos regionais e nacionais, com o seu alargamento a níveis
internacionais, sobretudo no âmbito ibérico, como forma de combater os governos e as classes
políticas nacionais e comunitárias corruptas e ainda, de travar as derivas nacionalistas fascistas
ou de “esquerda”.
Em termos muito sumários, esse conjunto de redes poderá constituir-se com base em pontos
estratégicos, como os seguintes:
• União dos povos da Europa, sem fronteiras, nem taras isolacionistas, patriotismos e
suas degenerescências xenófobas;
• Europa vocacionada para a satisfação das necessidades dos seus povos e não para o
“mercado”;
• Europa baseada nas solidariedades e não na competição, nas hierarquias ou, nas várias
formas que caraterizam o patriarcado;
• Decisões sobre as necessidades coletivas tomadas pelos seus diretos interessados e
não emanadas de diretórios partidários ou aparelhos estatais;
• Prioridade à sustentabilidade ambiental e à salvaguarda dos recursos do planeta;
• Aproveitamento integral e criativo das novas tecnologias para reduzir para todos o
tempo dedicado à produção de bens e serviços.
E considerar como aspetos táticos:
• Suspensão do pagamento da dívida pública, com repúdio de parte substancial da
mesma;
• Destruição das redes e práticas que hoje servem o capital financeiro, as multinacionais
e a acumulação capitalista;
• Fim da política de empobrecimento e forte redistribuição do rendimento;
• Instauração de direitos fundamentais nas áreas do trabalho, saúde, educação,
segurança social… incluindo aí práticas democráticas e de autogestão;
• Início de processos de revisão constitucional que estabeleçam a tomada democrática
de decisões, sem cargas burocráticas ou intermediários institucionais;
• Estabelecimento de uma relação prioritária e aprofundada entre os povos ibéricos.
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Este e outros textos em:
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