SlideShare uma empresa Scribd logo
• Níveldo mar: 0 a 1000m
• Baixa altitude: 1000 a 2000m
• Média altitude: 2000 a 3000m
• Grande altitude: 3000 a 5000m
• Extrema altitude: 5000 a 8848m
• Nível do mar: o ar exerce pressão barométrica de
760mmHgr e 20,93% de oxigênio.
• Altas altitudes: menor pressão barométrica e
20,93% de oxigênio (diminui a molécula de O2 por
unidade de volume = menor pressão parcial de O2
(PO2)).
• VO2 (consumo máximo de O2) reduzido a 85% do
valor do nível do mar em altitude de 3.000 a 5.000m.
Principais ajustes:
•Hiperventilação
•Maior débito cardíaco
•Exposição prolongada
• Adaptação mais lenta
• Equilíbrio ácido básico dos líquidos corporais
• Aumento do número das hemácias
• Aumento da concentração de hemoglobina
• Tempo necessário para aclimatação: mais ou menos 15 dias
para uma altitude de 2.500m.
•Aumento das catecolaminas: Adrenalina e noradrenalina
A hemoglobina é uma proteína existente nas hemácias que têm grande
afinidade com o oxigênio, porém a ligação entre ambas é reversível.
A reação química entre o oxigênio e a hemoglobina pode ser assim
representada:

Essa reação ocorre nos alvéolos pulmonares.
•Intermediária da degradação da glicose
• Aumento prolongado da hipóxia ( falta de oxigênio
nos tecidos) em altitude.
• Mioglobina: proteína semelhante a hemoglobina,
reserva de oxigênio no músculo e liberado em
condições de PO2 muito baixas.
Trabalho
Baixa pressão             Policitemia                   cardíaco
 de oxigênio
mais altitude                                            maior



Aumento no                                          Aumento de
 número de                                          viscosidade
  hemácias                                           do sangue


                            Melhora na      Aumenta o
          Aumento de        capacidade      numero e
            hormônio       de ligação de   tamanho de
          eritropoetina          O2          hemácias
•Ligados à quantidade diminuída de O2;
•Ligados à subida rápida a grandes altitudes, sem
respeitar a aclimatação;
•Desaparece com descida para altitude menor.
•Mal agudo das montanhas;
•Edema pulmonar das grandes altitudes;
•Edema cerebral;
•Alta taxa metabólica basal de 400 à 600 kcal/dia
mais redução do apetite (diminuição do peso)
importante planejar a alimentação.
•Baixo Saturação de hemoglobina;
•Baixo VO2max;
•Baixa transportação de O2 por minuto;
•Alta frequência cardíaca;
•Treinamento resistido (anaeróbico) não tem dificuldade de
execução;
•Exercício de alta intensidade     maior concentração de
lactato em hipóxia;
•Aumento da atividade do sistema nervoso central;
•Degradação da glicólise e do glicogênio;
Baixo teor de oxigênio nos tecidos. Esta falta de oxigênio, pode resultar
em:

•Diminuição do pensamento analítico;
•Baixa capacidade de tomar decisão;
•Baixa capacidade de reação;
•Prejudica a coordenação motora;
•Aumenta o risco de lesões;
•Maior    quantidade     de   substrato    utilizado   no
exercício:glicogênio
•Gera mais ATP por O2 consumido
•Não utiliza ácido graxo para produção de energia na
altitude. Ritmo mais lento de oxidação, volume maior de O2
e redução no exercício
•Concentração reduzida de O2
•Exercícios acima do limiar de lactato
•Alta degradação de glicogênio
•Melhora na capacidade de transporte de O2 no
sangue com aumento de hemoglobina.
•Aumento de volume de hemácia
•Melhora na economia do movimento
•Pessoas treinadas = redução de VO2 máx. maior
•Pessoas destreinadas = redução de VO2 máx. menor
•Viver e treinar na altitude: atletas com dificuldade de
atingir intensidade para mudança fisiológica
•Viver no baixo e treinar na altitude: como meio de pré-
aclimatação para atletas que pretendem competir ou
treinar
•Viver na altitude e treinar no baixo: eficiente para
atletas de diferentes aptidões, aumenta desempenho
aeróbio em 1%
•Fatores:
•Aumento no número e volume de hemácias
•Melhora na eficiência mitocondrial
•Melhora na economia do movimento
•VO2 máx. e rendimento após período em altitude
•Respeitar períodos de aclimatação
• Acompanhamento nutricional
•Atingindo a intensidade de treinamento adequada
•ARAÚJO, Raphael Camargo de. Efeitos da exposição à altitude
no       desempenho         físico.     Disponível       em:
<http://www.efdeportes.com/efd129/efeitos-da-exposicao-a-
altitude-no-desempenho-fisico.htm>. Acesso em: 13 abr. 2012.


•PAVANELLI, Cláudio. Exercício e Altitude. Disponível em:
<http://www.cemafe.com.br/AULA%20-%20Altitude%20-
%20Pavanelli%20-%20In.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2012

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Triade da Mulher Atleta
Triade da Mulher AtletaTriade da Mulher Atleta
Triade da Mulher Atleta
Maita Araujo
 
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
AcarahybaLobatomusician Lobato
 
conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
 conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
Bruno Mendes
 
Treinamento em altitude
Treinamento em altitudeTreinamento em altitude
Treinamento em altitude
Sergio Ruffo
 
Síndromes neurológicas
Síndromes neurológicasSíndromes neurológicas
Síndromes neurológicas
Dr. Rafael Higashi
 
Aula de hidroterapia
Aula de hidroterapiaAula de hidroterapia
Aula de hidroterapia
Andre Magalhaes
 
Escalada esmoura
Escalada esmouraEscalada esmoura
Escalada esmoura
Escola Secundaria Moura
 
Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais
Aula 10   Exercicio Em Condicoes EspeciaisAula 10   Exercicio Em Condicoes Especiais
Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais
Felipe P Carpes - Universidade Federal do Pampa
 
Tabela met
Tabela metTabela met
Tabela met
Camilla Colina
 
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle internoAula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Felipe P Carpes - Universidade Federal do Pampa
 
Marcha normal e_patologica
Marcha normal e_patologicaMarcha normal e_patologica
Marcha normal e_patologica
Istefanie Carvalho
 
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologiaAula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
Secretaria Municipal da Cidade do Rio de Janeiro
 
Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da água
FUAD HAZIME
 
Exame neurológico
Exame neurológicoExame neurológico
Exame neurológico
pauloalambert
 
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânicaInterpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 
Treinamento de Força
Treinamento de ForçaTreinamento de Força
Treinamento de Força
Fernando Farias
 
Complexo do ombro
Complexo do ombroComplexo do ombro
Complexo do ombro
Nayara Melo
 
Hidratação
HidrataçãoHidratação
Hidratação
pauloalambert
 
Efeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânica
Efeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânicaEfeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânica
Efeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânica
IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterial
resenfe2013
 

Mais procurados (20)

Triade da Mulher Atleta
Triade da Mulher AtletaTriade da Mulher Atleta
Triade da Mulher Atleta
 
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
 
conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
 conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
 
Treinamento em altitude
Treinamento em altitudeTreinamento em altitude
Treinamento em altitude
 
Síndromes neurológicas
Síndromes neurológicasSíndromes neurológicas
Síndromes neurológicas
 
Aula de hidroterapia
Aula de hidroterapiaAula de hidroterapia
Aula de hidroterapia
 
Escalada esmoura
Escalada esmouraEscalada esmoura
Escalada esmoura
 
Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais
Aula 10   Exercicio Em Condicoes EspeciaisAula 10   Exercicio Em Condicoes Especiais
Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais
 
Tabela met
Tabela metTabela met
Tabela met
 
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle internoAula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
 
Marcha normal e_patologica
Marcha normal e_patologicaMarcha normal e_patologica
Marcha normal e_patologica
 
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologiaAula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
 
Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da água
 
Exame neurológico
Exame neurológicoExame neurológico
Exame neurológico
 
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânicaInterpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
 
Treinamento de Força
Treinamento de ForçaTreinamento de Força
Treinamento de Força
 
Complexo do ombro
Complexo do ombroComplexo do ombro
Complexo do ombro
 
Hidratação
HidrataçãoHidratação
Hidratação
 
Efeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânica
Efeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânicaEfeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânica
Efeitos da toxicidade de oxigênio no paciente sob ventilação mecânica
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterial
 

Destaque

fisiologia humana em altas altitudes
fisiologia humana em altas altitudesfisiologia humana em altas altitudes
fisiologia humana em altas altitudes
kelvysantos
 
Atividades em Alta Montanha | Nutrição em Atividade Física
Atividades em Alta Montanha | Nutrição em Atividade FísicaAtividades em Alta Montanha | Nutrição em Atividade Física
Atividades em Alta Montanha | Nutrição em Atividade Física
Julio Cesar Dessoy
 
Biologia
BiologiaBiologia
Apresentação Trail Addiction - Enduro MTB
Apresentação Trail Addiction - Enduro MTBApresentação Trail Addiction - Enduro MTB
Apresentação Trail Addiction - Enduro MTB
Ivo Oliveira
 
4 fundamentos de-sistematica_e_biogeografia
4 fundamentos de-sistematica_e_biogeografia4 fundamentos de-sistematica_e_biogeografia
4 fundamentos de-sistematica_e_biogeografia
Rogerio Merces
 
A altitude
A altitudeA altitude
A altitude
claudiamf11
 
Aula 8 exercicio para populacoes especiais
Aula 8    exercicio para populacoes especiaisAula 8    exercicio para populacoes especiais
Aula 8 exercicio para populacoes especiais
Felipe P Carpes - Universidade Federal do Pampa
 
Localização geográfica do brasil
Localização geográfica do brasilLocalização geográfica do brasil
Localização geográfica do brasil
Antonio Reali
 
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao ExercicioAula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Felipe P Carpes - Universidade Federal do Pampa
 
Fontes de energia e exercício aula 5
Fontes de energia e exercício  aula 5Fontes de energia e exercício  aula 5
Fontes de energia e exercício aula 5
Clovis Gurski
 
Fontes energeticas
Fontes energeticasFontes energeticas
Fontes energeticas
Fábio Pereira da Silva
 
Pontos cardeais e colaterais
Pontos cardeais e colateraisPontos cardeais e colaterais
Pontos cardeais e colaterais
Silmara Robles
 
Extensão, localização e regionalização do território brasileiro
Extensão, localização e regionalização do território brasileiroExtensão, localização e regionalização do território brasileiro
Extensão, localização e regionalização do território brasileiro
Marco Santos
 
Rosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
Rosa Dos Ventos, Pontos CardeaisRosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
Rosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
PedroRecoba
 
Orientação e localização
Orientação e localizaçãoOrientação e localização
Orientação e localização
UFES
 
Brasil PosiçAo Geografica, Fusos,Fronteiras
Brasil PosiçAo Geografica, Fusos,FronteirasBrasil PosiçAo Geografica, Fusos,Fronteiras
Brasil PosiçAo Geografica, Fusos,Fronteiras
colegio modelo
 
Localização no espaço geografico 6º ano
Localização no espaço geografico 6º anoLocalização no espaço geografico 6º ano
Localização no espaço geografico 6º ano
Nilberte Correia
 
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercícioAula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Felipe P Carpes - Universidade Federal do Pampa
 
O Território Brasileiro
O Território BrasileiroO Território Brasileiro
O Território Brasileiro
André Luiz Marques
 
Brasil territorio e fronteiras 7º ano
Brasil territorio e fronteiras   7º anoBrasil territorio e fronteiras   7º ano
Brasil territorio e fronteiras 7º ano
Professor
 

Destaque (20)

fisiologia humana em altas altitudes
fisiologia humana em altas altitudesfisiologia humana em altas altitudes
fisiologia humana em altas altitudes
 
Atividades em Alta Montanha | Nutrição em Atividade Física
Atividades em Alta Montanha | Nutrição em Atividade FísicaAtividades em Alta Montanha | Nutrição em Atividade Física
Atividades em Alta Montanha | Nutrição em Atividade Física
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 
Apresentação Trail Addiction - Enduro MTB
Apresentação Trail Addiction - Enduro MTBApresentação Trail Addiction - Enduro MTB
Apresentação Trail Addiction - Enduro MTB
 
4 fundamentos de-sistematica_e_biogeografia
4 fundamentos de-sistematica_e_biogeografia4 fundamentos de-sistematica_e_biogeografia
4 fundamentos de-sistematica_e_biogeografia
 
A altitude
A altitudeA altitude
A altitude
 
Aula 8 exercicio para populacoes especiais
Aula 8    exercicio para populacoes especiaisAula 8    exercicio para populacoes especiais
Aula 8 exercicio para populacoes especiais
 
Localização geográfica do brasil
Localização geográfica do brasilLocalização geográfica do brasil
Localização geográfica do brasil
 
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao ExercicioAula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
 
Fontes de energia e exercício aula 5
Fontes de energia e exercício  aula 5Fontes de energia e exercício  aula 5
Fontes de energia e exercício aula 5
 
Fontes energeticas
Fontes energeticasFontes energeticas
Fontes energeticas
 
Pontos cardeais e colaterais
Pontos cardeais e colateraisPontos cardeais e colaterais
Pontos cardeais e colaterais
 
Extensão, localização e regionalização do território brasileiro
Extensão, localização e regionalização do território brasileiroExtensão, localização e regionalização do território brasileiro
Extensão, localização e regionalização do território brasileiro
 
Rosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
Rosa Dos Ventos, Pontos CardeaisRosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
Rosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
 
Orientação e localização
Orientação e localizaçãoOrientação e localização
Orientação e localização
 
Brasil PosiçAo Geografica, Fusos,Fronteiras
Brasil PosiçAo Geografica, Fusos,FronteirasBrasil PosiçAo Geografica, Fusos,Fronteiras
Brasil PosiçAo Geografica, Fusos,Fronteiras
 
Localização no espaço geografico 6º ano
Localização no espaço geografico 6º anoLocalização no espaço geografico 6º ano
Localização no espaço geografico 6º ano
 
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercícioAula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
 
O Território Brasileiro
O Território BrasileiroO Território Brasileiro
O Território Brasileiro
 
Brasil territorio e fronteiras 7º ano
Brasil territorio e fronteiras   7º anoBrasil territorio e fronteiras   7º ano
Brasil territorio e fronteiras 7º ano
 

Ef em grandes altitudes

  • 1.
  • 2. • Níveldo mar: 0 a 1000m • Baixa altitude: 1000 a 2000m • Média altitude: 2000 a 3000m • Grande altitude: 3000 a 5000m • Extrema altitude: 5000 a 8848m
  • 3. • Nível do mar: o ar exerce pressão barométrica de 760mmHgr e 20,93% de oxigênio. • Altas altitudes: menor pressão barométrica e 20,93% de oxigênio (diminui a molécula de O2 por unidade de volume = menor pressão parcial de O2 (PO2)). • VO2 (consumo máximo de O2) reduzido a 85% do valor do nível do mar em altitude de 3.000 a 5.000m.
  • 4. Principais ajustes: •Hiperventilação •Maior débito cardíaco •Exposição prolongada • Adaptação mais lenta • Equilíbrio ácido básico dos líquidos corporais • Aumento do número das hemácias • Aumento da concentração de hemoglobina • Tempo necessário para aclimatação: mais ou menos 15 dias para uma altitude de 2.500m. •Aumento das catecolaminas: Adrenalina e noradrenalina
  • 5. A hemoglobina é uma proteína existente nas hemácias que têm grande afinidade com o oxigênio, porém a ligação entre ambas é reversível. A reação química entre o oxigênio e a hemoglobina pode ser assim representada: Essa reação ocorre nos alvéolos pulmonares.
  • 6. •Intermediária da degradação da glicose • Aumento prolongado da hipóxia ( falta de oxigênio nos tecidos) em altitude. • Mioglobina: proteína semelhante a hemoglobina, reserva de oxigênio no músculo e liberado em condições de PO2 muito baixas.
  • 7. Trabalho Baixa pressão Policitemia cardíaco de oxigênio mais altitude maior Aumento no Aumento de número de viscosidade hemácias do sangue Melhora na Aumenta o Aumento de capacidade numero e hormônio de ligação de tamanho de eritropoetina O2 hemácias
  • 8. •Ligados à quantidade diminuída de O2; •Ligados à subida rápida a grandes altitudes, sem respeitar a aclimatação; •Desaparece com descida para altitude menor.
  • 9.
  • 10. •Mal agudo das montanhas; •Edema pulmonar das grandes altitudes; •Edema cerebral; •Alta taxa metabólica basal de 400 à 600 kcal/dia mais redução do apetite (diminuição do peso) importante planejar a alimentação.
  • 11. •Baixo Saturação de hemoglobina; •Baixo VO2max; •Baixa transportação de O2 por minuto; •Alta frequência cardíaca; •Treinamento resistido (anaeróbico) não tem dificuldade de execução; •Exercício de alta intensidade maior concentração de lactato em hipóxia; •Aumento da atividade do sistema nervoso central; •Degradação da glicólise e do glicogênio;
  • 12. Baixo teor de oxigênio nos tecidos. Esta falta de oxigênio, pode resultar em: •Diminuição do pensamento analítico; •Baixa capacidade de tomar decisão; •Baixa capacidade de reação; •Prejudica a coordenação motora; •Aumenta o risco de lesões;
  • 13. •Maior quantidade de substrato utilizado no exercício:glicogênio •Gera mais ATP por O2 consumido •Não utiliza ácido graxo para produção de energia na altitude. Ritmo mais lento de oxidação, volume maior de O2 e redução no exercício
  • 14.
  • 15. •Concentração reduzida de O2 •Exercícios acima do limiar de lactato •Alta degradação de glicogênio
  • 16. •Melhora na capacidade de transporte de O2 no sangue com aumento de hemoglobina.
  • 17. •Aumento de volume de hemácia •Melhora na economia do movimento
  • 18. •Pessoas treinadas = redução de VO2 máx. maior •Pessoas destreinadas = redução de VO2 máx. menor
  • 19. •Viver e treinar na altitude: atletas com dificuldade de atingir intensidade para mudança fisiológica •Viver no baixo e treinar na altitude: como meio de pré- aclimatação para atletas que pretendem competir ou treinar •Viver na altitude e treinar no baixo: eficiente para atletas de diferentes aptidões, aumenta desempenho aeróbio em 1%
  • 20. •Fatores: •Aumento no número e volume de hemácias •Melhora na eficiência mitocondrial •Melhora na economia do movimento •VO2 máx. e rendimento após período em altitude
  • 21. •Respeitar períodos de aclimatação • Acompanhamento nutricional •Atingindo a intensidade de treinamento adequada
  • 22. •ARAÚJO, Raphael Camargo de. Efeitos da exposição à altitude no desempenho físico. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd129/efeitos-da-exposicao-a- altitude-no-desempenho-fisico.htm>. Acesso em: 13 abr. 2012. •PAVANELLI, Cláudio. Exercício e Altitude. Disponível em: <http://www.cemafe.com.br/AULA%20-%20Altitude%20- %20Pavanelli%20-%20In.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2012