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Eu sou o Professor Milton Botelho e fico feliz em saber que você tem interesse em desvendar a área de Controle
Interno!
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Sou especialista em Gestão Pública, Direito Público, Processo e Técnicas Legisla vas e uma de minhas missões é
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Ÿ AuditordaPrefeituraMunicipaldeItabirinha–MG;
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3
O Controle Interno é uma das principais ferramentas de gestão e preza pela transparência dentro da Administração
Pública.
SegundocomodicionárioPriberamdeLínguaPortuguesa,otermo'controle'significa:
“Con·tro·le|ô|-substan vomasculino:
1.Vigilância,exameminucioso.
2.Inspeção,fiscalização,comprovação.
3.Lugarondesefazaverificaçãodealgumacoisa.
4.Domínio.
5.Atodedirigirumserviçoorientando-odomodomaisconveniente.
Controleorçamentário:
[Economia] Conjunto das medidas que visam estabelecer previsões, verificar os desvios entre estas e os
resultadosefevamenteobdosedecidirdosmeiosprópriosparaangirosobjevosfixados.”
A principal função do Controle Interno é vigiar, do planejamento à análise das ações, se os recursos estão sendo bem
empregados,comvistasaatenderosobjevossociais.
[Planejamento] A execução orçamentária é o processo de arrecadação das receitas e de realização das
despesasautorizadasnosinstrumentosdeplanejamentoeorçamentodoPoderPúblico.
Devido à sua natureza, percebemos que se trata de uma área indispensável à Administração Pública. Mas, para que
cumpra corretamente seus deveres, é preciso, primeiro, que haja sua implantação corretamente dentro de uma gestão.
Nestematerial,vamosapresentarosquatroprimeirospassos,dedez,paraaimplantaçãoefuncionamentoadequadosdo
ControleInterno.
Passos para Implantação e
Funcionamento do Controle
Interno Municipal4
4
OqueéoControleInterno
Controle Interno é o planejamento, acompanhamento e avaliação dos resultados de todas as ações que envolvem
despesas,públicasouprivadas.
DeacordocomoAICPA(AmericanIns tuteofCer fiedPublicAccountants),osprincipaisobje vosdaáreasão:
➔ Preservarosa vos;
➔ Analisaraconfiabilidadededadoscontábeis;
➔ Es mularaprodu vidadeoperacional;
➔ Promoveraobediênciaàspolí casadministra vas.
O Controle Interno se inicia pelas Unidades
Administra vas, que compõem o que conhecemos por
SistemadeControleInterno.
Na Administração Pública, o Sistema de Controle
Interno é um conjunto de unidades técnicas e
ar culadas por um órgão central, segundo a estrutura
determinada por lei local. Seu trabalho sempre é
orientadoparaodesempenhodoControleInterno.
5
OControleInternodentrodaAdministraçãoPública
De acordo com Maria Luciene, Auditora do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, podemos definir Controle Interno
naAdministraçãoPúblicacomo:
“Conjunto complexo e organizado de regras e normas, de unidades, de princípios, métodos, procedimentos
e equipamentos coordenados entre si, que busca o fim precípuo de realizar a avaliação da gestão pública e o
acompanhamento dos programas de governo, bem como de comprovar a legalidade e avaliar os resultados
quanto à eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e operacional
nasunidadesdaadministraçãopública.”
Deacordocomesseconceito,podemosdetalharasatribuiçõesdoControleInternodaseguinteforma:
➔ Atuaremtodaaestruturaorganizacionaldoadministraçãoemquestão;
➔ Organizar-secombaseemnormaseregras;
➔ Comprovaraeficáciaealegalidadedosatospra cadospelaAdministraçãoPública;
➔ AvaliaraeficiênciaeaeficáciadaGestãoPública;
➔ Responsabilizar-se pela avaliação e pela comprovação dos resultados da gestão pública, quanto à
economicidadedagestãoorçamentária,patrimonial,financeiraeoperacional;
➔ Responsabilizar-seporacompanharprogramasdegovernoeindicaçõesdeseusgestores;
➔ Assumir a independência funcional e coordenar subunidades administra vas (conhecidas como
unidadesexecutorasdasregras)eestabelecer-sedentrodehierarquiaspreviamenteestabelecidas;
➔ Adotar os princípios de legalidade, eficiência, impessoalidade, moralidade, publicidade, legi midade,
economicidadeetransparêncianopapeldefiscalização;
➔ Trabalhar amparado por metodologia de auditoria (autorização, comprovação, técnicas de amostragem
eaferição);
➔ Conduzir seu trabalho com equipamentos integrados e procedimentos e ro nas atualizados para
aferiçãodosresultados.
EssassãoasprincipaisaçõesdoControleInternonaAdministraçãoPública.
Todo esse escopo é fruto de décadas de intensas mudanças ins tucionais e tem, sobretudo, reflexos da situação
polí canacional.
EntendacomosurgiuoControleInternonoBrasileparaoqueeleevoluiuhoje.
6
ComosurgiuocontroleinternonoBrasil
A história do Controle Interno no Brasil é an ga e remota ao ano de 1914. O órgão surgiu de uma necessidade: a de garan r
aogestorsegurançaemsuaadministração.
De acordo com Castro (2011, p. 317), a essência do Controle Interno era contábil com foco na inserção de prá cas de
Contabilidadedentrodosetorpúblico;e nhaoobje vodepadronizareaplicarmetodologiascontábeisemtodasasações.
Ao longo das décadas, a área se desenvolveu e teve significa vas conquistas, como a ins tuição da Diretoria Central de
Contabilidade Pública - órgão da União que centraliza essas a vidades e que mais tarde evoluiu para Contadoria Geral da
República.
Com a organização da estrutura contábil, foi definido o Código de Contabilidade Pública, nos âmbitos patrimonial,
orçamentário e financeiro, associado ao Ministério da Fazenda. Esse movimento também apontou a necessidade de se
estruturarocontroleadministra vo.
A par r de 1964, com a Ditadura Militar, o Controle Interno passou a atuar mais a vamente no auxílio de efe vidades de
planejamentos,comoumbraçodosgovernantes.
Esse momento também representou a separação de Controle Interno e Externo, evidenciada na Cons tuição de 1967, que
alterouaLein.º4.320/64.OControleInternopassouafazerpartedodomíniodoPoderExecu voeissoaconteceunomomento
emqueaReformaAdministra vadoBrasilseiniciava.
Mais à frente, com as mudanças polí cas intensas e a retomada da Democracia no ano de 1985, a área de Controladoria
sofreu impactos profundos, como a transferência da Secretaria de Controle Interno (SECIN) e a Comissão de Coordenação de
ControleInterno(INTERCON)paraoMinistériodaFazenda.
Por fim, o Decreto n.º 93.874/86 da Cons tuição de 1988 estabeleceu que o Sistema de Controle Interno deveria ser
controlado por cada Unidade Administra va, com independência, mantendo, ainda, o auxílio do Tribunal de Contas da
União.
O Decreto também expandiu as frentes de atuação da área e implementou Sistemas de Controle Interno nos Poderes
JudiciárioeLegisla vo.Essasforamalgumasdasmuitasmudançascons tucionaisnoControleInternonaqueleperíodo.
Mais à frente, nos deparamos com outro marco: a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal nº 101/2000. A lei
aumentou as imposições sobre a Administração Pública Gerencial, tornando mais robustos os preceitos administra vos, em
relaçãoaoplanejamentoecontrolefiscal.
EssesforamalgunsmarcosquemoldaramaatuaçãodoControleInterno,comoconhecemoshoje.
NaEsperaPública,oControleInternoMunicipaltemimportânciaequivalenteaqualqueroutropoder,poiseleauxiliatantoo
gestornastomadasdedecisão,quantorepresentaumaprestaçãodecontasàsociedade.
Após décadas de refino na área, temos, hoje, um parecer claro e preciso das necessidades fundamentais para a
implementaçãocorretadoControleInternoMunicipal.
Veja,aseguir,osquatroprimeirospassos,dedez,paraaimplementaçãocorretadoControleInternoMunicipal.
7
4PassosparaaImplementaçãoCorreta
doControleInternoMunicipal
A correta implementação do Controle Interno Municipal depende de diversos fatores. A seguir, você conhecerá os
primeirospassosparaela.
TudoseiniciacomoentendimentodaEstruturaOrganizacional.
1ºPasso: EstruturaOrganizacionalAdequada
Conhecer a Lei de Estrutura Organizacional do órgão em questão é o primeiro passo para que o agente de Controle
Internoentendaasdiretrizesquedeveseguirnessetrabalho.
É preciso iden ficar qual a função de cada Unidade Administra va e confrontá-las com as a vidades que devem
prestar. Com isso, o profissional deverá analisar as metas e programas definidos no planejamento da gestão e apontar
umaagendacorrespondente.
Um dos grandes desafios desse trabalho é equilibrar o orçamento com os planos da gestão, além de garan r a
transparênciadetodasasações.
2ºPasso:IndependênciaFuncionaldoÓrgão
Reconhecerepra caraindependênciadoControleInternoéosegundopasso.
Deve-se ressaltar que o Controle Interno é o Órgão Máximo de Fiscalização Interna, tem independência funcional,
igualousuperioràsSecretariasMunicipais,enãoésubordinadoanenhumaUnidadeAdministra va.
Todos os recursos de que necessita para a execução de suas funções (tecnológicos, humanos e orçamentários) estão
assegurados.
A também área tem autonomia para enviar no ficações, recomendações e avaliações aos responsáveis por funções
queenvolvamosgastospúblicos,comofimdeadequaraEficiênciaOperacional.
8
3ºPasso:ManualdeProcedimentoseRo nas
Esseéomomentode“organizaracasa”pormeiodeatosadministra vos.
Com a produção do Manual de Procedimentos de Ro nas, ou Decretos e Instruções Norma vas, o Controle Interno
estabelecepadrõesenormasparaaproduçãodedadoseprazosparaajustesnoórgão.
Este Manual deve ser definido de acordo com a Estrutura Organizacional, normas regulamentares vigentes,
disposi vos de planejamento, cotas orçamentárias e calendário financeiro (de acordo com o art. 47 e 48 da Lei nº.
4.320/64eoart.8ºdaLeiComplementarnº.101/2000).
O documento deve ser entregue a todos os servidores envolvidos. Com esse parâmetro, o controlador passa a
fiscalizarasaçõesdagestãopública.
4ºPasso–PlanoAnualdeAuditoriaInterna
Porfim,énecessárioqueoAgentedeControleInternodesenvolvaoPlanoAnualdeAuditoriaInterna.
Este é o consolidado avaliação dos procedimentos que serão executados no período. Ele é baseado nas Instruções
Norma vas e ancorado nos princípios que regem a Controladoria: legi midade, economicidade, legalidade, eficácia e
eficiência.
A auditoria será realizada por regularidade e amostragem. O Controlador Geral desenhará, também, um roteiro
conhecidocomo“PapeldeTrabalho”,indicandoaschefiasdasUnidadesAdministra vas.
9
Conclusão
OControleInternoéumaferramentapoderosanaAdministraçãoPública,desdeopoderNacionalatéoMunicipal.
Sua principal atribuição é fiscalizar, do planejamento à análise das ações, se os recursos estão sendo bem
empregados,comvistasaatenderosobje vossociais,emprimeirolugar.
Com significa va evolução ao longo dos anos, a Controladoria, hoje, conquistou sua independência e autoridade na
esferapública.
OsprimeirosquatropassosparaaImplementaçãoeFuncionamentodoControleInternoMunicipalsãoabasedobom
funcionamentodoórgão.Há,ainda,6elementosbaseparasuaconsolidaçãointegral,vocêsabequaissão?
Con nueacompanhandomeublogeredessociaisparaconhecê-los!
Referências:
Ÿ h ps://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?inline=1&fileId=8A8182A24F0A728E014F0B241538
7225#:~:text=Segundo%20Castro%20(2011%2C%20p.,gest%C3%A3o%20em%20todos%20os%20n%C3%ADveis.
Ÿ h ps://www.acervodigital.ufpr.br/handle/1884/53529
Ÿ h ps://www.tce.mg.gov.br/img_site/Car lha_Controle%20Interno.pdf
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  • 1.
  • 2. 2 Olá,tudobem? Eu sou o Professor Milton Botelho e fico feliz em saber que você tem interesse em desvendar a área de Controle Interno! Mas,antesdevocêiniciaraleitura,queroapresentaromeutrabalho. Sou especialista em Gestão Pública, Direito Público, Processo e Técnicas Legisla vas e uma de minhas missões é transmi rmeusconhecimentos!Porisso,alémdeprofessor,souconsultor. Ao longo dos anos, pude adquirir muita experiência na minha área, tanto é que decidi escrever alguns livros, como: “Manual de Controle Interno – Teoria & Práca” Editora Juruá; Manual Práco de Controle Interno na Administração Pública Municipal-Juruá–2014eporúl mo“ControleInternoemCompraseLicitaçõesPúblicasMunicipais,2019”. “Gestão Administra va, Contábil e Financeira do Legisla vo Municipal – Editora Juruá”. Patrimônio Público Municipal –Juruá–2014. Euamooquefaço,evocêpodeperceberissoporumpoucodaminhabiografia: Ÿ AuditordaPrefeituraMunicipaldeItabirinha–MG; Ÿ AssessorTécnicoLegisla vo; Ÿ ControladorGeraldoMunicípiodeIba ba–ESedeGaliléia–MG; Ÿ ConselheirodoConselhoRegionaldeContabilidadedeMinasGerais; Ÿ ProfessoreCoordenadordecursosdeAdministraçãoPúblicaMunicipal; Ÿ MembroeOradordaAcademiaMineiradeCiênciasContábeis; Ÿ ProfessordoIPOG,UNIPUBLICA–Curi ba-PR; Ÿ Sócio-DiretordaLOGUSAssessoriaeConsultoriaPública. Acompanhemeustrabalhosnasredessociaisevisitemeublog! Esperoqueapreciealeitura! Grandeabraço, www.miltonconsultoria.com.br @miltonmendesbotelho /miltonconsultoria /grupologus
  • 3. 3 O Controle Interno é uma das principais ferramentas de gestão e preza pela transparência dentro da Administração Pública. SegundocomodicionárioPriberamdeLínguaPortuguesa,otermo'controle'significa: “Con·tro·le|ô|-substan vomasculino: 1.Vigilância,exameminucioso. 2.Inspeção,fiscalização,comprovação. 3.Lugarondesefazaverificaçãodealgumacoisa. 4.Domínio. 5.Atodedirigirumserviçoorientando-odomodomaisconveniente. Controleorçamentário: [Economia] Conjunto das medidas que visam estabelecer previsões, verificar os desvios entre estas e os resultadosefevamenteobdosedecidirdosmeiosprópriosparaangirosobjevosfixados.” A principal função do Controle Interno é vigiar, do planejamento à análise das ações, se os recursos estão sendo bem empregados,comvistasaatenderosobjevossociais. [Planejamento] A execução orçamentária é o processo de arrecadação das receitas e de realização das despesasautorizadasnosinstrumentosdeplanejamentoeorçamentodoPoderPúblico. Devido à sua natureza, percebemos que se trata de uma área indispensável à Administração Pública. Mas, para que cumpra corretamente seus deveres, é preciso, primeiro, que haja sua implantação corretamente dentro de uma gestão. Nestematerial,vamosapresentarosquatroprimeirospassos,dedez,paraaimplantaçãoefuncionamentoadequadosdo ControleInterno. Passos para Implantação e Funcionamento do Controle Interno Municipal4
  • 4. 4 OqueéoControleInterno Controle Interno é o planejamento, acompanhamento e avaliação dos resultados de todas as ações que envolvem despesas,públicasouprivadas. DeacordocomoAICPA(AmericanIns tuteofCer fiedPublicAccountants),osprincipaisobje vosdaáreasão: ➔ Preservarosa vos; ➔ Analisaraconfiabilidadededadoscontábeis; ➔ Es mularaprodu vidadeoperacional; ➔ Promoveraobediênciaàspolí casadministra vas. O Controle Interno se inicia pelas Unidades Administra vas, que compõem o que conhecemos por SistemadeControleInterno. Na Administração Pública, o Sistema de Controle Interno é um conjunto de unidades técnicas e ar culadas por um órgão central, segundo a estrutura determinada por lei local. Seu trabalho sempre é orientadoparaodesempenhodoControleInterno.
  • 5. 5 OControleInternodentrodaAdministraçãoPública De acordo com Maria Luciene, Auditora do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, podemos definir Controle Interno naAdministraçãoPúblicacomo: “Conjunto complexo e organizado de regras e normas, de unidades, de princípios, métodos, procedimentos e equipamentos coordenados entre si, que busca o fim precípuo de realizar a avaliação da gestão pública e o acompanhamento dos programas de governo, bem como de comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e operacional nasunidadesdaadministraçãopública.” Deacordocomesseconceito,podemosdetalharasatribuiçõesdoControleInternodaseguinteforma: ➔ Atuaremtodaaestruturaorganizacionaldoadministraçãoemquestão; ➔ Organizar-secombaseemnormaseregras; ➔ Comprovaraeficáciaealegalidadedosatospra cadospelaAdministraçãoPública; ➔ AvaliaraeficiênciaeaeficáciadaGestãoPública; ➔ Responsabilizar-se pela avaliação e pela comprovação dos resultados da gestão pública, quanto à economicidadedagestãoorçamentária,patrimonial,financeiraeoperacional; ➔ Responsabilizar-seporacompanharprogramasdegovernoeindicaçõesdeseusgestores; ➔ Assumir a independência funcional e coordenar subunidades administra vas (conhecidas como unidadesexecutorasdasregras)eestabelecer-sedentrodehierarquiaspreviamenteestabelecidas; ➔ Adotar os princípios de legalidade, eficiência, impessoalidade, moralidade, publicidade, legi midade, economicidadeetransparêncianopapeldefiscalização; ➔ Trabalhar amparado por metodologia de auditoria (autorização, comprovação, técnicas de amostragem eaferição); ➔ Conduzir seu trabalho com equipamentos integrados e procedimentos e ro nas atualizados para aferiçãodosresultados. EssassãoasprincipaisaçõesdoControleInternonaAdministraçãoPública. Todo esse escopo é fruto de décadas de intensas mudanças ins tucionais e tem, sobretudo, reflexos da situação polí canacional. EntendacomosurgiuoControleInternonoBrasileparaoqueeleevoluiuhoje.
  • 6. 6 ComosurgiuocontroleinternonoBrasil A história do Controle Interno no Brasil é an ga e remota ao ano de 1914. O órgão surgiu de uma necessidade: a de garan r aogestorsegurançaemsuaadministração. De acordo com Castro (2011, p. 317), a essência do Controle Interno era contábil com foco na inserção de prá cas de Contabilidadedentrodosetorpúblico;e nhaoobje vodepadronizareaplicarmetodologiascontábeisemtodasasações. Ao longo das décadas, a área se desenvolveu e teve significa vas conquistas, como a ins tuição da Diretoria Central de Contabilidade Pública - órgão da União que centraliza essas a vidades e que mais tarde evoluiu para Contadoria Geral da República. Com a organização da estrutura contábil, foi definido o Código de Contabilidade Pública, nos âmbitos patrimonial, orçamentário e financeiro, associado ao Ministério da Fazenda. Esse movimento também apontou a necessidade de se estruturarocontroleadministra vo. A par r de 1964, com a Ditadura Militar, o Controle Interno passou a atuar mais a vamente no auxílio de efe vidades de planejamentos,comoumbraçodosgovernantes. Esse momento também representou a separação de Controle Interno e Externo, evidenciada na Cons tuição de 1967, que alterouaLein.º4.320/64.OControleInternopassouafazerpartedodomíniodoPoderExecu voeissoaconteceunomomento emqueaReformaAdministra vadoBrasilseiniciava. Mais à frente, com as mudanças polí cas intensas e a retomada da Democracia no ano de 1985, a área de Controladoria sofreu impactos profundos, como a transferência da Secretaria de Controle Interno (SECIN) e a Comissão de Coordenação de ControleInterno(INTERCON)paraoMinistériodaFazenda. Por fim, o Decreto n.º 93.874/86 da Cons tuição de 1988 estabeleceu que o Sistema de Controle Interno deveria ser controlado por cada Unidade Administra va, com independência, mantendo, ainda, o auxílio do Tribunal de Contas da União. O Decreto também expandiu as frentes de atuação da área e implementou Sistemas de Controle Interno nos Poderes JudiciárioeLegisla vo.Essasforamalgumasdasmuitasmudançascons tucionaisnoControleInternonaqueleperíodo. Mais à frente, nos deparamos com outro marco: a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal nº 101/2000. A lei aumentou as imposições sobre a Administração Pública Gerencial, tornando mais robustos os preceitos administra vos, em relaçãoaoplanejamentoecontrolefiscal. EssesforamalgunsmarcosquemoldaramaatuaçãodoControleInterno,comoconhecemoshoje. NaEsperaPública,oControleInternoMunicipaltemimportânciaequivalenteaqualqueroutropoder,poiseleauxiliatantoo gestornastomadasdedecisão,quantorepresentaumaprestaçãodecontasàsociedade. Após décadas de refino na área, temos, hoje, um parecer claro e preciso das necessidades fundamentais para a implementaçãocorretadoControleInternoMunicipal. Veja,aseguir,osquatroprimeirospassos,dedez,paraaimplementaçãocorretadoControleInternoMunicipal.
  • 7. 7 4PassosparaaImplementaçãoCorreta doControleInternoMunicipal A correta implementação do Controle Interno Municipal depende de diversos fatores. A seguir, você conhecerá os primeirospassosparaela. TudoseiniciacomoentendimentodaEstruturaOrganizacional. 1ºPasso: EstruturaOrganizacionalAdequada Conhecer a Lei de Estrutura Organizacional do órgão em questão é o primeiro passo para que o agente de Controle Internoentendaasdiretrizesquedeveseguirnessetrabalho. É preciso iden ficar qual a função de cada Unidade Administra va e confrontá-las com as a vidades que devem prestar. Com isso, o profissional deverá analisar as metas e programas definidos no planejamento da gestão e apontar umaagendacorrespondente. Um dos grandes desafios desse trabalho é equilibrar o orçamento com os planos da gestão, além de garan r a transparênciadetodasasações. 2ºPasso:IndependênciaFuncionaldoÓrgão Reconhecerepra caraindependênciadoControleInternoéosegundopasso. Deve-se ressaltar que o Controle Interno é o Órgão Máximo de Fiscalização Interna, tem independência funcional, igualousuperioràsSecretariasMunicipais,enãoésubordinadoanenhumaUnidadeAdministra va. Todos os recursos de que necessita para a execução de suas funções (tecnológicos, humanos e orçamentários) estão assegurados. A também área tem autonomia para enviar no ficações, recomendações e avaliações aos responsáveis por funções queenvolvamosgastospúblicos,comofimdeadequaraEficiênciaOperacional.
  • 8. 8 3ºPasso:ManualdeProcedimentoseRo nas Esseéomomentode“organizaracasa”pormeiodeatosadministra vos. Com a produção do Manual de Procedimentos de Ro nas, ou Decretos e Instruções Norma vas, o Controle Interno estabelecepadrõesenormasparaaproduçãodedadoseprazosparaajustesnoórgão. Este Manual deve ser definido de acordo com a Estrutura Organizacional, normas regulamentares vigentes, disposi vos de planejamento, cotas orçamentárias e calendário financeiro (de acordo com o art. 47 e 48 da Lei nº. 4.320/64eoart.8ºdaLeiComplementarnº.101/2000). O documento deve ser entregue a todos os servidores envolvidos. Com esse parâmetro, o controlador passa a fiscalizarasaçõesdagestãopública. 4ºPasso–PlanoAnualdeAuditoriaInterna Porfim,énecessárioqueoAgentedeControleInternodesenvolvaoPlanoAnualdeAuditoriaInterna. Este é o consolidado avaliação dos procedimentos que serão executados no período. Ele é baseado nas Instruções Norma vas e ancorado nos princípios que regem a Controladoria: legi midade, economicidade, legalidade, eficácia e eficiência. A auditoria será realizada por regularidade e amostragem. O Controlador Geral desenhará, também, um roteiro conhecidocomo“PapeldeTrabalho”,indicandoaschefiasdasUnidadesAdministra vas.
  • 9. 9 Conclusão OControleInternoéumaferramentapoderosanaAdministraçãoPública,desdeopoderNacionalatéoMunicipal. Sua principal atribuição é fiscalizar, do planejamento à análise das ações, se os recursos estão sendo bem empregados,comvistasaatenderosobje vossociais,emprimeirolugar. Com significa va evolução ao longo dos anos, a Controladoria, hoje, conquistou sua independência e autoridade na esferapública. OsprimeirosquatropassosparaaImplementaçãoeFuncionamentodoControleInternoMunicipalsãoabasedobom funcionamentodoórgão.Há,ainda,6elementosbaseparasuaconsolidaçãointegral,vocêsabequaissão? Con nueacompanhandomeublogeredessociaisparaconhecê-los! Referências: Ÿ h ps://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?inline=1&fileId=8A8182A24F0A728E014F0B241538 7225#:~:text=Segundo%20Castro%20(2011%2C%20p.,gest%C3%A3o%20em%20todos%20os%20n%C3%ADveis. Ÿ h ps://www.acervodigital.ufpr.br/handle/1884/53529 Ÿ h ps://www.tce.mg.gov.br/img_site/Car lha_Controle%20Interno.pdf www.miltonconsultoria.com.br @miltonmendesbotelho /miltonconsultoria /grupologus