O documento discute a função do ator nos processos de criação cênica contemporânea, onde os limites da autoria são flexíveis. A improvisação surge como importante proposta metodológica, sendo necessária sua relação com a dramaturgia. Nos processos colaborativos e de criação coletiva, o ator tem poder de decisão sobre o material cênico e escolhe o trajeto de sua criação.
O documento discute as dinâmicas coletivas de criação no teatro e os novos sentidos da dramaturgia. Analisa como as criações coletivas e processos colaborativos escapam da estrutura dramática tradicional. Argumenta que a dramaturgia abrange não só a função do autor do texto, mas também o trabalho de todos os envolvidos na encenação.
O documento discute a noção de dramaturgia segundo Joseph Danan, que propõe dois sentidos: 1) a criação de peças e 2) o dramaturgismo e passagem para a cena. Também aborda Lessing e sua Dramaturgia de Hamburgo, que prenunciou a encenação, e Bernard Dort sobre a emancipação da representação e o estado de espírito dramatúrgico compartilhado por toda equipe.
O manifesto defende uma poesia concreta que assume uma responsabilidade total perante a linguagem, vendo as palavras como objetos dinâmicos com propriedades físicas. A poesia concreta propõe uma nova estrutura capaz de captar a experiência humana no momento histórico, usando relações gráfico-fonéticas e o espaço como elemento de composição. O manifesto apresenta os precursores deste novo procedimento poético e defende que o poema concreto comunica sua própria estrutura através de isomorfismos
O documento discute o papel do ator de teatro e sua evolução ao longo do tempo. A troca de experiências e o intercâmbio entre atores ampliam seus horizontes e influenciam mudanças no teatro. Atores buscam hoje expandir seus conhecimentos e se engajar em projetos que promovam reflexões sobre técnicas e temas. Como co-criadores, eles desenvolvem uma percepção particular de cada montagem, integrando todos os elementos e entendendo a proposta cênica.
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jost - capítulos 5 e 6crislautert
Slide dsenvolvido para o grupo de pesquisa Narrativas Midiáticas Audiovisuais Reconfiguradas. Orientação da professora Fabiana Quatrin Piccinin. Universidade de Santa Cruz do Sul - Unisc.
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jostcrislautert
Este documento discute conceitos-chave da narratologia cinematográfica, como:
1) A diferença entre narrativa oral e escrita e como o cinema se situa entre ambas;
2) Os critérios para reconhecer uma narrativa cinematográfica proposta por Christian Metz;
3) As instâncias narrativas no cinema, incluindo o "grande imagista" e a subnarração.
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jost - capítulos 3 e 4crislautert
Slide desenvolvido para o grupo de pesquisa Narrativas Midiáticas Audiovisuais Reconfiguradas. Orientação da professora Fabiana Quatrin Piccinin. Universidade de Santa Cruz do Sul - Unisc.
O documento discute conceitos-chave da teoria narrativa de Gérard Genette. Apresenta três categorias de análise: 1) Ordem, que estuda as distorções temporais entre a narrativa e a história; 2) Duração, que analisa alterações no ritmo da narrativa; e 3) Frequência, que examina a relação entre narrativa e história. Também define termos como analepse, prolepse e elipse, que descrevem diferentes tipos de distorções temporais na narrativa.
O documento discute as dinâmicas coletivas de criação no teatro e os novos sentidos da dramaturgia. Analisa como as criações coletivas e processos colaborativos escapam da estrutura dramática tradicional. Argumenta que a dramaturgia abrange não só a função do autor do texto, mas também o trabalho de todos os envolvidos na encenação.
O documento discute a noção de dramaturgia segundo Joseph Danan, que propõe dois sentidos: 1) a criação de peças e 2) o dramaturgismo e passagem para a cena. Também aborda Lessing e sua Dramaturgia de Hamburgo, que prenunciou a encenação, e Bernard Dort sobre a emancipação da representação e o estado de espírito dramatúrgico compartilhado por toda equipe.
O manifesto defende uma poesia concreta que assume uma responsabilidade total perante a linguagem, vendo as palavras como objetos dinâmicos com propriedades físicas. A poesia concreta propõe uma nova estrutura capaz de captar a experiência humana no momento histórico, usando relações gráfico-fonéticas e o espaço como elemento de composição. O manifesto apresenta os precursores deste novo procedimento poético e defende que o poema concreto comunica sua própria estrutura através de isomorfismos
O documento discute o papel do ator de teatro e sua evolução ao longo do tempo. A troca de experiências e o intercâmbio entre atores ampliam seus horizontes e influenciam mudanças no teatro. Atores buscam hoje expandir seus conhecimentos e se engajar em projetos que promovam reflexões sobre técnicas e temas. Como co-criadores, eles desenvolvem uma percepção particular de cada montagem, integrando todos os elementos e entendendo a proposta cênica.
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jost - capítulos 5 e 6crislautert
Slide dsenvolvido para o grupo de pesquisa Narrativas Midiáticas Audiovisuais Reconfiguradas. Orientação da professora Fabiana Quatrin Piccinin. Universidade de Santa Cruz do Sul - Unisc.
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jostcrislautert
Este documento discute conceitos-chave da narratologia cinematográfica, como:
1) A diferença entre narrativa oral e escrita e como o cinema se situa entre ambas;
2) Os critérios para reconhecer uma narrativa cinematográfica proposta por Christian Metz;
3) As instâncias narrativas no cinema, incluindo o "grande imagista" e a subnarração.
A narrativa cinematográfica - André Gaudreault e François Jost - capítulos 3 e 4crislautert
Slide desenvolvido para o grupo de pesquisa Narrativas Midiáticas Audiovisuais Reconfiguradas. Orientação da professora Fabiana Quatrin Piccinin. Universidade de Santa Cruz do Sul - Unisc.
O documento discute conceitos-chave da teoria narrativa de Gérard Genette. Apresenta três categorias de análise: 1) Ordem, que estuda as distorções temporais entre a narrativa e a história; 2) Duração, que analisa alterações no ritmo da narrativa; e 3) Frequência, que examina a relação entre narrativa e história. Também define termos como analepse, prolepse e elipse, que descrevem diferentes tipos de distorções temporais na narrativa.
O documento discute os conceitos de complexidade, auto-organização, emergência e fractal da teoria do caos e como eles se aplicam ao processamento metonímico e metafórico. Também aborda como as metonímias podem ser compreendidas como compressões fractais que geram metáforas através de descompressões cognitivas durante a interpretação.
1) O documento analisa a obra Ohio Impromptu de Samuel Beckett, comparando as representações de espaço na obra com os conceitos de Leonardo da Vinci e Zygmunt Bauman.
2) A autora argumenta que as fronteiras entre os espaços se tornam porosas em Ohio Impromptu, permitindo vozes e memórias atravessarem.
3) Ela defende que é necessário um método interdisciplinar que reconstrua e reorganize os espaços de forma a desvendar os enigmas da obra de Beckett.
Noções básicas de linguagem cinematográficadesignuna
Este documento apresenta os elementos fundamentais da narrativa e diferentes tipos de narrativa em prosa. Resume os cinco elementos da narrativa (enredo, personagens, tempo, espaço e narrador), discute gêneros narrativos e tipos como romance, novela e conto.
A metonímia é um processo cognitivo fundamental que permite a compreensão de conceitos através da associação com outros conceitos relacionados. Ela está presente não apenas na linguagem, mas em toda comunicação humana, como gestos e imagens. A metonímia funciona como um fractal, onde o todo está representado na parte. Ela contribui para a integração conceitual complexa através da compressão de projeções metonímicas.
MORAIS, Líria de A. A conectividade entre dançarinos na cena de dança improvi...liriamorays
Este artigo discute a conectividade entre dançarinos na cena de dança improvisação. Sugere que a imitação, o contraponto e a novidade são formas de conexão que potencializam a criação compartilhada na cena, gerando coerência e sentidos na composição em tempo real.
SOBRE LITERATURA E CINEMA: DA REFERÊNCIA LITERÁRIA AO EMBLEMÁTICO CINEMATOGRÁ...pibidletrasifpa
Este documento discute a relação entre Literatura e Cinema, especificamente o processo de adaptação de narrativas literárias para o cinema. Primeiro, apresenta brevemente a história do diálogo entre as duas artes e como a literatura influenciou o cinema. Em seguida, analisa o processo de "tradução intersemiótica" de uma obra literária para o cinema. Por fim, examina a adaptação do romance "Eu receberia As Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios" para o filme homônimo, identificando elementos da obra literária que gan
O documento discute as relações entre tempo e espaço na arte contemporânea, especialmente no contexto brasileiro. Aborda como noções de arcaico e fantasma desafiam noções lineares de tempo e espaço, apresentando múltiplos tempos e espaços simultâneos. Também analisa como produções artísticas brasileiras revelam um "lócus do interstício e de presentificação do arcaico", onde manifestações culturais outras são atualizadas.
Este relatório descreve um projeto desenvolvido por uma aluna de Letras para a disciplina de Letras Interdisciplinar. O projeto consiste em um blog que fornece apoio conteudístico para alunos que fazem o ENADE, abordando diversos gêneros textuais como entrevistas, resumos e poemas. O relatório analisa a produção de textos dentro do projeto com base na teoria dos gêneros textuais.
- O documento analisa o cruzamento de lugares e discursos no romance Simulacros de Sérgio Sant'Anna. Estes cruzamentos criam representações diversas que quebram a noção platônica de mimese e sugerem uma nova forma de mimese performática.
- Os lugares que se cruzam incluem realidade e ficção, espetáculo e performance, simulacro e realidade. Os discursos que se cruzam incluem o auto-prefaciado e o trailer livre, o do autor e da escrita, e o do teatro e o liter
Os gêneros e a ciência dialógica do texto iiAFMO35
O documento discute a noção de textualidade na teoria de Bakhtin, onde os textos são vistos como combinações de gêneros discursivos. Segundo Bakhtin, os gêneros primários se fundem nos secundários e perdem sua relação imediata com a realidade, enquanto os textos são atos humanos produzidos a partir da linguagem e cultura. A noção de textualidade está ligada aos gêneros discursivos que determinam as formas dos enunciados concretos.
O documento discute as noções de arcaico e fantasma em relação às categorias de tempo e espaço. O arcaico desloca a percepção linear de tempo e espaço, enquanto o fantasma desarticula a identidade do presente, revelando sua não-contemporaneidade. A produção artística contemporânea é analisada como locus de apresentificação destes conceitos, revelando passados recalcados por meio de superfícies espelhadas e superpostas.
Narrativas erodidas: os usos de si como estratégia poética.Priscilla Menezes
1. O trabalho investiga os usos da fala de si na obra de arte, analisando artistas que empregam procedimentos confessionais.
2. É questionada a noção de biografia como revelação do eu, pensando-se a escrita da vida como potência criadora.
3. O trabalho analisa diferentes estratégias de erosão do eu em três capítulos: "Refrações" sobre desvios identitários, "Abandonos" sobre práticas da perda, e "Metamorfoses" sobre transformações do eu.
A estrutura do texto artístico Iuri LótmanCintia Santos
Apresentação sobre o primeiro capítulo dio livro de Iuri Lótman, A estrutura do texto artístico apresentado na disciplina do PPG - Mestrado em Letras Teorias da narrativa e do discurso.
O documento discute a incomunicabilidade na arte e como obras contemporâneas podem comunicar o incomunicável através do silêncio e fluxos imaginativos que transformam tanto o artista quanto o fruidor. A cultura mediática amplia a percepção de tempo e realidade de forma pós-humana, e o artista pode revelar essa realidade através de sua obra ou comunicação direta sobre o trabalho. Fruir a arte requer sintonizar-se com o silêncio da obra para sentir o que ela comunica sobre o incomunicável.
Esta investigação consiste na apresentação e na discussão do conceito de performance em vista de sua relação com a prática educativa. Para tanto, parte de uma investigação metafilosófica – ao abranger antropologia, teoria literária, linguística, artes e pedagogia – como forma de reter significações adequadas de performance que possibilitem redefinir a prática educativa desde um princípio estético. A pesquisa conforma, ainda, a apresentação dos contextos de investigação da performance – arte, comunicação e cultura –, a fim de justificar uma teoria da performance na educação, como também a proposição de uma prática pedagógica performativa, sinalizando para o caráter expressivo da ação educativa. O texto trata, ao fim e ao cabo, da materialidade da comunicação docente, como também, de maneira colateral, da experiência e da formação estéticas.
(Palavras do autor)
O Lúdico e a construção do Sentido - Maria Lúcia de Souza Barros PupoPIBID_Teatro2014
O documento discute como abordagens lúdicas da improvisação teatral permitem aos participantes mergulhar na construção da significação em cena de maneiras criativas. Duas modalidades são descritas: o jogo teatral e o jogo dramático. Ambos enfatizam a aprendizagem pessoal através da construção física de ficções que exploram elementos como ação, espaço e fala. Eles também permitem que os participantes formulem e respondam a situações teatrais de maneiras espontâneas.
O documento discute as representações e analogias na formação de arquitetos, comparando diferentes perspectivas como a de Foucault, Bergson, Picasso e Bacon. Questiona se representações como imagens são equivalentes à experiência direta com arquitetura.
Nos Cruzamentos Entre a Performance e a Pedagogia: uma revisão prospectiva - ...PIBID_Teatro2014
Este documento é uma revisão de um artigo anterior da autora sobre a intersecção entre ensino e performance. A autora argumenta que ensinar é uma performance complexa e que o modelo de "professor-ator" reduz tanto a educação quanto a performance. Ela propõe uma abordagem baseada na educação libertadora e na performatividade cultural, ilustrando com experiências em sala de aula ao longo de 16 anos.
PRIMEIRA VOLTA: INVESTIGAÇÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DO PAPEL NA DESVINCULAÇÃO…Colectivoambar
O documento descreve o Colectivo Âmbar, uma rede internacional de artistas cênicos de nove nacionalidades. O Colectivo promove projetos de formação e criação compartilhada, além do intercâmbio de experiências artísticas entre os membros desde 2010. O texto também resume um trabalho sobre a desvinculação ator/personagem na construção de papéis cênicos.
Dinamicas coletivas de criação e novos sentidos da dramaturgiaAdélia Nicolete
O documento discute as dinâmicas coletivas de criação no teatro e os novos sentidos da dramaturgia. Analisa como as criações coletivas e processos colaborativos escapam da estrutura dramática tradicional. Argumenta que a dramaturgia abrange não só a função do autor do texto, mas também o trabalho de todos os envolvidos na encenação.
Gênero dramático, Gêneros textuais, Teatro, Gênero dramático no ENEM, Teatro no ENEM, Literatura no ENEM, Manoel Neves, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Salinha de redação para o ENEM, Salinha de redação para o ENEM em Belo Horizonte
O documento discute os conceitos de complexidade, auto-organização, emergência e fractal da teoria do caos e como eles se aplicam ao processamento metonímico e metafórico. Também aborda como as metonímias podem ser compreendidas como compressões fractais que geram metáforas através de descompressões cognitivas durante a interpretação.
1) O documento analisa a obra Ohio Impromptu de Samuel Beckett, comparando as representações de espaço na obra com os conceitos de Leonardo da Vinci e Zygmunt Bauman.
2) A autora argumenta que as fronteiras entre os espaços se tornam porosas em Ohio Impromptu, permitindo vozes e memórias atravessarem.
3) Ela defende que é necessário um método interdisciplinar que reconstrua e reorganize os espaços de forma a desvendar os enigmas da obra de Beckett.
Noções básicas de linguagem cinematográficadesignuna
Este documento apresenta os elementos fundamentais da narrativa e diferentes tipos de narrativa em prosa. Resume os cinco elementos da narrativa (enredo, personagens, tempo, espaço e narrador), discute gêneros narrativos e tipos como romance, novela e conto.
A metonímia é um processo cognitivo fundamental que permite a compreensão de conceitos através da associação com outros conceitos relacionados. Ela está presente não apenas na linguagem, mas em toda comunicação humana, como gestos e imagens. A metonímia funciona como um fractal, onde o todo está representado na parte. Ela contribui para a integração conceitual complexa através da compressão de projeções metonímicas.
MORAIS, Líria de A. A conectividade entre dançarinos na cena de dança improvi...liriamorays
Este artigo discute a conectividade entre dançarinos na cena de dança improvisação. Sugere que a imitação, o contraponto e a novidade são formas de conexão que potencializam a criação compartilhada na cena, gerando coerência e sentidos na composição em tempo real.
SOBRE LITERATURA E CINEMA: DA REFERÊNCIA LITERÁRIA AO EMBLEMÁTICO CINEMATOGRÁ...pibidletrasifpa
Este documento discute a relação entre Literatura e Cinema, especificamente o processo de adaptação de narrativas literárias para o cinema. Primeiro, apresenta brevemente a história do diálogo entre as duas artes e como a literatura influenciou o cinema. Em seguida, analisa o processo de "tradução intersemiótica" de uma obra literária para o cinema. Por fim, examina a adaptação do romance "Eu receberia As Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios" para o filme homônimo, identificando elementos da obra literária que gan
O documento discute as relações entre tempo e espaço na arte contemporânea, especialmente no contexto brasileiro. Aborda como noções de arcaico e fantasma desafiam noções lineares de tempo e espaço, apresentando múltiplos tempos e espaços simultâneos. Também analisa como produções artísticas brasileiras revelam um "lócus do interstício e de presentificação do arcaico", onde manifestações culturais outras são atualizadas.
Este relatório descreve um projeto desenvolvido por uma aluna de Letras para a disciplina de Letras Interdisciplinar. O projeto consiste em um blog que fornece apoio conteudístico para alunos que fazem o ENADE, abordando diversos gêneros textuais como entrevistas, resumos e poemas. O relatório analisa a produção de textos dentro do projeto com base na teoria dos gêneros textuais.
- O documento analisa o cruzamento de lugares e discursos no romance Simulacros de Sérgio Sant'Anna. Estes cruzamentos criam representações diversas que quebram a noção platônica de mimese e sugerem uma nova forma de mimese performática.
- Os lugares que se cruzam incluem realidade e ficção, espetáculo e performance, simulacro e realidade. Os discursos que se cruzam incluem o auto-prefaciado e o trailer livre, o do autor e da escrita, e o do teatro e o liter
Os gêneros e a ciência dialógica do texto iiAFMO35
O documento discute a noção de textualidade na teoria de Bakhtin, onde os textos são vistos como combinações de gêneros discursivos. Segundo Bakhtin, os gêneros primários se fundem nos secundários e perdem sua relação imediata com a realidade, enquanto os textos são atos humanos produzidos a partir da linguagem e cultura. A noção de textualidade está ligada aos gêneros discursivos que determinam as formas dos enunciados concretos.
O documento discute as noções de arcaico e fantasma em relação às categorias de tempo e espaço. O arcaico desloca a percepção linear de tempo e espaço, enquanto o fantasma desarticula a identidade do presente, revelando sua não-contemporaneidade. A produção artística contemporânea é analisada como locus de apresentificação destes conceitos, revelando passados recalcados por meio de superfícies espelhadas e superpostas.
Narrativas erodidas: os usos de si como estratégia poética.Priscilla Menezes
1. O trabalho investiga os usos da fala de si na obra de arte, analisando artistas que empregam procedimentos confessionais.
2. É questionada a noção de biografia como revelação do eu, pensando-se a escrita da vida como potência criadora.
3. O trabalho analisa diferentes estratégias de erosão do eu em três capítulos: "Refrações" sobre desvios identitários, "Abandonos" sobre práticas da perda, e "Metamorfoses" sobre transformações do eu.
A estrutura do texto artístico Iuri LótmanCintia Santos
Apresentação sobre o primeiro capítulo dio livro de Iuri Lótman, A estrutura do texto artístico apresentado na disciplina do PPG - Mestrado em Letras Teorias da narrativa e do discurso.
O documento discute a incomunicabilidade na arte e como obras contemporâneas podem comunicar o incomunicável através do silêncio e fluxos imaginativos que transformam tanto o artista quanto o fruidor. A cultura mediática amplia a percepção de tempo e realidade de forma pós-humana, e o artista pode revelar essa realidade através de sua obra ou comunicação direta sobre o trabalho. Fruir a arte requer sintonizar-se com o silêncio da obra para sentir o que ela comunica sobre o incomunicável.
Esta investigação consiste na apresentação e na discussão do conceito de performance em vista de sua relação com a prática educativa. Para tanto, parte de uma investigação metafilosófica – ao abranger antropologia, teoria literária, linguística, artes e pedagogia – como forma de reter significações adequadas de performance que possibilitem redefinir a prática educativa desde um princípio estético. A pesquisa conforma, ainda, a apresentação dos contextos de investigação da performance – arte, comunicação e cultura –, a fim de justificar uma teoria da performance na educação, como também a proposição de uma prática pedagógica performativa, sinalizando para o caráter expressivo da ação educativa. O texto trata, ao fim e ao cabo, da materialidade da comunicação docente, como também, de maneira colateral, da experiência e da formação estéticas.
(Palavras do autor)
O Lúdico e a construção do Sentido - Maria Lúcia de Souza Barros PupoPIBID_Teatro2014
O documento discute como abordagens lúdicas da improvisação teatral permitem aos participantes mergulhar na construção da significação em cena de maneiras criativas. Duas modalidades são descritas: o jogo teatral e o jogo dramático. Ambos enfatizam a aprendizagem pessoal através da construção física de ficções que exploram elementos como ação, espaço e fala. Eles também permitem que os participantes formulem e respondam a situações teatrais de maneiras espontâneas.
O documento discute as representações e analogias na formação de arquitetos, comparando diferentes perspectivas como a de Foucault, Bergson, Picasso e Bacon. Questiona se representações como imagens são equivalentes à experiência direta com arquitetura.
Nos Cruzamentos Entre a Performance e a Pedagogia: uma revisão prospectiva - ...PIBID_Teatro2014
Este documento é uma revisão de um artigo anterior da autora sobre a intersecção entre ensino e performance. A autora argumenta que ensinar é uma performance complexa e que o modelo de "professor-ator" reduz tanto a educação quanto a performance. Ela propõe uma abordagem baseada na educação libertadora e na performatividade cultural, ilustrando com experiências em sala de aula ao longo de 16 anos.
PRIMEIRA VOLTA: INVESTIGAÇÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DO PAPEL NA DESVINCULAÇÃO…Colectivoambar
O documento descreve o Colectivo Âmbar, uma rede internacional de artistas cênicos de nove nacionalidades. O Colectivo promove projetos de formação e criação compartilhada, além do intercâmbio de experiências artísticas entre os membros desde 2010. O texto também resume um trabalho sobre a desvinculação ator/personagem na construção de papéis cênicos.
Dinamicas coletivas de criação e novos sentidos da dramaturgiaAdélia Nicolete
O documento discute as dinâmicas coletivas de criação no teatro e os novos sentidos da dramaturgia. Analisa como as criações coletivas e processos colaborativos escapam da estrutura dramática tradicional. Argumenta que a dramaturgia abrange não só a função do autor do texto, mas também o trabalho de todos os envolvidos na encenação.
Gênero dramático, Gêneros textuais, Teatro, Gênero dramático no ENEM, Teatro no ENEM, Literatura no ENEM, Manoel Neves, Salinha de redação, Salinha de redação em BH, Salinha de redação em Belo Horizonte, Salinha de redação para o ENEM, Salinha de redação para o ENEM em Belo Horizonte
O texto resume os principais elementos que constituem o gênero dramático e sua estrutura, incluindo: 1) a presença de personagens ligados à ação; 2) a trama que encadeia os atos das personagens; 3) a situação ou ambiente onde se desenrola a ação; 4) o tema que o autor deseja expor.
O documento descreve os principais elementos formais da linguagem teatral, incluindo o texto teatral, o ator, o diretor, a cenografia, o figurino, a maquiagem, a sonoplastia e a iluminação. Explica como cada um desses elementos contribui para a construção e apresentação de uma peça teatral.
1. O documento apresenta um resumo do livro Léxico do drama moderno e contemporâneo, organizado por Jean-Pierre Sarrazac, que propõe uma nova abordagem para analisar o teatro atual.
2. O Léxico contesta teorias como a de Peter Szondi, que via no incremento do fator narrativo a supremacia do gênero épico sobre o dramático, e defende que drama, épico e lírico devem coexistir sem uma forma subsumir as outras.
3. Sarrazac também se distancia do niil
O Teatro na Educação Artigo- Claudineia da Silva BarbosaClaudinéia Barbosa
O documento discute a importância do teatro na educação. Apresenta uma oficina sobre teatro e educação com estudantes de graduação e pesquisa com professores sobre como o ensino de arte/teatro tem contribuído para o desenvolvimento dos alunos. A pesquisa indica que o teatro pode resignificar o ensino-aprendizagem ao valorizar a criatividade no aqui e agora.
Relação improvisador público - mariana munizmarianamuniz32
A improvisação como espetáculo teatral remonta à Commedia dell'arte, onde os atores criavam variações de canevas dramáticos influenciados pelo público. No século XX, Keith Johnstone e outros retomaram a improvisação como espetáculo esportivo, onde times de atores competem criando histórias sob regras. Isso permitiu uma relação de cumplicidade com o público, que passou a co-criar e julgar a performance dos atores.
Notas (incertas) sobre teatro e pós-modernidadeTaís Ferreira
Este documento discute a diversidade do campo teatral contemporâneo inserido na pós-modernidade, usando como exemplo acontecimentos teatrais na cidade de Pelotas no Rio Grande do Sul. O autor argumenta que na pós-modernidade existe uma convivência de diferentes gêneros, estéticas e públicos no campo teatral, ilustrando com três eventos teatrais distintos ocorrendo simultaneamente em Pelotas: uma comédia de costumes, um espetáculo experimental universitário e um espetáculo de rua inspirado no teatro épico g
O documento descreve os principais elementos da linguagem cênica no teatro, incluindo ator, encenação, cenografia, iluminação, figurino, entre outros. O ator é o elemento indispensável do teatro, enquanto os demais elementos como música e diretor são acessórios. A encenação é a gramática da cena que organiza os elementos para comunicar a ação.
O espetáculo "Manhã" explora as relações humanas e a tensão entre o mundo interior e exterior através da história de dois homens durante um período de 12 horas, desde o fim de um dia até o amanhecer do próximo dia. O espetáculo envolveu um ano de pesquisa e criação e já se apresentou em várias cidades brasileiras.
O documento discute a estrutura do texto teatral, abordando sua organização interna e externa, elementos constituintes como personagens, diálogo, ação, espaço, gêneros e estruturas como exposição, conflito e desfecho. Explora definições de texto dramático, características do gênero e conceitos como continuidade versus descontinuidade.
Improvisar espaço de possibilidades. jornal de letras - 2008marianamuniz32
O documento discute a improvisação no teatro, definindo-a como um espaço de possibilidades onde atores, público e espaço interagem para criar algo de forma única e efêmera, sem um roteiro pré-estabelecido. Apesar de ser comumente vista como algo caótico, a improvisação requer rigor e técnicas bem desenvolvidas. O público é parte fundamental do processo criativo ao observar e interagir com os atores.
Este artigo discute a noção de "criança performer" baseada na pesquisa da autora sobre teatro para crianças pequenas. A criança performer se aproxima da visão de infância de Merleau-Ponty e da abordagem da Sociologia da Infância, vendo a criança como parte do mesmo mundo dos adultos e capaz de criação e performance se provocada de forma sensível. O texto reflete sobre como o teatro pós-dramático se alinha com a experiência infantil e pode ser usado para educação estética na infância.
O documento discute as relações entre teatro e psicologia na pós-modernidade. Primeiro, argumenta que a produção cultural não é exclusiva de artistas e que o teatro pode ter um papel transformador na sociedade. Também discute como a psicologia pode se beneficiar de conceitos teatrais, como encarar a prática clínica como uma performance e valorizar o improviso e a dimensão relacional em vez de focar na identidade individual. Por fim, defende que a psicologia pode usar esses conceitos para ter uma prática mais coletiva e transformadora.
“Audiovisual e performance conceitos paradigmáticos no estudo da arte contem...grupointerartes
O documento discute conceitos paradigmáticos no estudo da arte contemporânea, como audiovisual e performance. A performance é entendida como uma forma de arte autônoma que se desenvolveu nas décadas de 1960 e 1970. O cinema é visto como um paradigma audiovisual fundamental que influenciou outras artes. A performance e o audiovisual são conceitos interligados que ajudam a entender desenvolvimentos na arte, como a pop art e a expansão de fronteiras entre meios.
Programas de espetáculo como gênero: relações com a produção teatral para cri...Taís Ferreira
Este documento discute as características da produção teatral infantil em Porto Alegre entre 1998-2003, analisando programas de espetáculos teatrais. A autora observa que esses programas vão além de simples informações, veiculando discursos sobre as peças e construindo os espectadores. Ela questiona para quem esses programas realmente se dirigem.
Pina bausch aproximações com brecht e o teatro pós-dramáticomarianamuniz32
O artigo apresenta aproximações entre os procedimentos utilizados por Pina Bausch na dança-teatro e os utilizados por Bertolt Brecht no teatro didático, como o uso do efeito de distanciamento para provocar uma visão crítica no público. Além disso, relaciona o trabalho de Pina Bausch às propostas do teatro pós-dramático de Hans-Thies Lehmann, que enfatiza a linguagem física em detrimento do texto. Procedimentos como o gestus, a exibição dos processos criativos e temas do cotidiano
O documento discute as origens da dramaturgia do movimento na dança moderna alemã no início do século XX. Três pioneiros são destacados: Mary Wigman desenvolveu danças abstratas e expressionistas; Kurt Jooss concebeu a dança-teatro como ação dramática grupal; e Pina Bausch combinou dança, teatro e questões sociais em suas obras.
[1] O documento discute a origem e evolução do teatro na Grécia Antiga, com foco nos dramaturgos Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. [2] Explica que as peças eram divididas em tragédias e comédias e abordavam temas como ética e política. [3] Discutem a estrutura dos textos teatrais e a técnica da leitura dramática para apresentação de trechos para um público.
Este documento discute como o teatro pode ser usado para ensinar inglês de forma mais dinâmica e envolvente. Apresenta teorias linguísticas e teatrais que mostram como atividades cênicas podem desenvolver habilidades como interpretação e tradução de forma semelhante à aquisição natural de línguas por crianças. Também explica como montagens teatrais baseadas em hipertextualidade, com referências cruzadas entre fragmentos, podem tornar as aulas mais interativas e estimulantes para os alunos.
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
Slides Lição 12, Central Gospel, O Milênio, 1Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 12, Central Gospel, O Milênio, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
1. DRAMATURGIA DA IMPROVISAÇÃO
construção efêmera da cena teatral
Mariana Muniz
Professora do Programa de Pós-graduação em
Artes e da Graduação em Teatro da
Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
Resumo: O presente artigo propõe uma re lexão sobre o papel do ator nos processos de criação cênica na
contemporaneidade. Tanto em processos colaborativos, como na prática da improvisação diante do público,
o ator é dono o material cênico, realizando escolhas que determinam um trajeto para sua criação. Neste
contexto, a improvisação surge como uma importante proposta metodológica, fazendo-se necessária sua
relação com a dramaturgia.
Palavras-chave: criação cênica; improvisação; dramaturgia atoral.
Abstract: This paper proposes a consideration about the actor´s role on contemporary processes of scenic
creation. In rehearsals (theatrical researches) based on collective and/or improvisation practices, the actor has the decision power over his work. He chooses what will be part of his artistic itinerary. As a result,
improvisation turns into methodology in this scenario making performance and dramaturgy engage in a
relationship.
Keywords: scenic creation; improvisation; actor´s dramaturgy.
O
entendimento
do
contemporaneidade
ator
na
passa
por
a encenação e a dramaturgia (GUINSBURG,
2006, p. 253).
considerá-lo sujeito ativo da criação
Nesses processos, o ator colabora com
teatral, onde os limites da autoria são tênues
material cênico previamente elaborado por
e as relações de produção de inem-se, muitas
ele em proposições que, na grande maioria
vezes, por uma concepção horizontal das
das vezes, partem de improvisações mais ou
diversas funções de um espetáculo. Sendo
menos pré-determinadas. No caso do processo
assim, a tríade comum à realização de um
colaborativo, a relevância destas propostas se
espetáculo teatral, diretor-ator-dramaturgo,
revela no embate entre as diversas funções,
apesar de manter seus lugares, afazeres e
tendo a cena como elemento balizador das
conhecimentos
articulam-se
discussões (ABREU, 2003). Nesse contexto,
transdisciplinarmente abrindo-se à intensa
a qualidade de uma cena particular e
colaboração
pro issionais
também a sua coerência com a concepção
envolvidos em cada uma das áreas de criação.
dos colaboradores determinariam a decisão
No Processo Colaborativo, na Criação Coletiva,
(manutenção, transformação ou exclusão) em
e em outros processos a ins, a função do ator
torno do resultado espetacular. A eleição da
expande seus limites originais e alcança outras
cena como o balizador das discussões travadas
áreas do espetáculo cênico, principalmente
entre os diversos artistas colaboradores não
especí icos,
dos
diversos
• João Pessoa, Vol. 1, n. 2, 89-96, jul./dez. de 2010
89
2. •
INSTRUMENTOS E MÉTODOS
Mariana Muniz
corresponde a recusar aspectos subjetivos
su icientes e necessárias que esclareçam o que
da leitura. A cena pode até apresentar maior
é dramaturgia. No entanto, perceberemos, no
tendência à objetividade devido ao seu caráter
breve histórico que apresentamos a seguir,
material, no entanto, o olhar sempre será
algumas possibilidades de caracterização deste
subjetivo. Decorre daí um embate criativo e
conceito.2
produtivo, atribuindo mais aspectos do que
O termo dramaturgia tem passado por
o desejado para uma “suposta” objetividade.
diversas transformações ao longo da História
Ainda assim, a improvisação, e eventualmente
do Teatro. Na concepção aristotélica, é pensada
sua “ ixação” em cena, se torna um dos
como composição de uma ação, ou seja,
principais recursos metodológicos para a
estruturação dos diversos componentes do
proposição em processos deste gênero.
drama: tempo, espaço, personagem, linguagem,
Também nas manifestações cênicas
entre outros. No séc. XVIII, com o aparecimento
contemporâneas vemos a grande presença
da Dramaturgia de Hamburgo, de Lessing, sua
da improvisação não apenas como processo,
concepção foi ampliada. Lessing in luencia
mas, também, como resultado apresentado a
determinantemente a posterior função de
público (MUNIZ, 2005). Desde o happening, até
dramaturgista presente a partir do século
a performance, passando pela improvisação-
XX. A partir dele, a dramaturgia não se atém
como-espetáculo1, o ator (ou performer)
exclusivamente à função de autor teatral, mas
é chamado a construir dramatúrgica e
amplia-se àquele que articula teoricamente
cenicamente o espetáculo (ou a performance)
os
no momento mesmo de sua apresentação.
teatral, questiona, indaga, aponta falhas e
Este procedimento, assim como o Processo
possibilidades, tira do eixo o que se encontra
Colaborativo, exige do ator um domínio das
estagnado e contribui para a construção da
ferramentas técnicas, sensíveis e expressivas
cena, independente da escritura da mesma.
do teatro em suas mais diversas competências,
Ampliam-se, portanto, as possibilidades de
dentre elas, destaca-se a dramaturgia como
colaboração deste pro issional no processo de
elemento de composição da cena.
criação teatral.
diversos
elementos
da
produção
Deixemos claro, desde já, que tomamos
Bertolt Brecht introduziu o épico na
como dramaturgia um conceito impossível
cena teatral e rompeu com a identi icação
de de inição, uma vez que não existe a
e causalidade das ações por meio do efeito
possibilidade,
de
de distanciamento presente na encenação,
encontrar as condições ao mesmo tempo
interpretação dos atores e na concepção
na
contemporaneidade,
2
1
90
Termo que diz referência à prática da
improvisação diante do público a partir das
propostas de Keith Johnstone, Robert Gravel, Del
Close, entre outros.
Sobre as diferenças entre de inição e
caracterização dentro da Lógica Proposicional ver:
AZAMBUJA, Abílio. Lógica e Argumentação. http://
abilioazambuja.sites.uol.com.br/49logprop.html.
Acesso em 12/12/2009.
• João Pessoa, Vol. 1, n. 2, 89-96, jul./dez. de 2010
3. Dramaturgia da improvisação
personagem é levado a escolher enquanto
sujeito da história e não ser apenas uma
marionete do destino. O diretor/dramaturgo
alemão modi icou profundamente a maneira
de encenar os clássicos teatrais por meio
INSTRUMENTOS E MÉTODOS
Brecht, obedece a uma ordem dialética. O ator/
•
processo criativo. Esta democratização,
que in luenciará as gerações vindouras,
caracteriza-se por uma abertura essencial a possibilidades de colaboração
variadas: as contaminações formais,
intrínsecas à própria gênese da performance instalam-se irreversivelmente e
a participação activas dos atores, quer
através das técnicas de improvisação
quer dos métodos de criação coletiva.
(PAIS, 2004, p.43).
dramatúrgica do espetáculo. A cena, em
da adaptação dos textos, atualizando-os. Os
diversos elementos constitutivos da encenação
Lehmann (2007) introduz o conceito
reformulam e dão sentido ao espetáculo,
de teatro pós-dramático na análise da cena
estabelecendo novas relações entre a cena, o
contemporânea. Sua teoria baseia-se na tese
texto e o momento presente. Segundo Pais:
de que o teatro contemporâneo se estabelece
“Apesar de manter uma certa primazia na
para além do dramático, ou seja, para além
medida em que se mantém como elemento-
da ação. A dramaturgia contemporânea e sua
base do espectáculo, o texto da dramaturgia
estrutura são pensadas em direções opostas às
brechtiana vê-se desobrigado de uma autoria
concepções aristotélicas de unidade de ação e
intocável, passando a ser apropriado por outra
seu desdobramento em ações correlatas. A cena
voz que nele projecta a sua visão” (2004, p.37).
atual conjuga diversos elementos oriundos
Nas performances e happenings das
das grandes transformações vanguardistas
décadas 1960/1970 estabelece-se uma ruptura
do século XX, que impossibilitam uma relação
profunda com a supremacia do texto teatral e,
logocêntrica com o espetáculo e estabelecem
consequentemente, da autoria. A cena passa
outros pontos de comunicação e expressão
a ser estruturada a partir do performer e o
para além do entendimento do enredo ou
vínculo com o público se dá, prioritariamente,
fábula.
pelo
sinestésico,
reivindicando
o
De fato, a categoria adequada para o
novo teatro não é a de ação, mas a de
estado e situação. O teatro nega intencionalmente, ou ao menos relega
a segundo plano, a possibilidade de
“desdobramento do enredo” que lhe é
própria na linguagem de arte temporal.
Isso não exclui uma dinâmica particular que mobiliza no âmbito do estado
– poder-se-ia chamá-la, por distinção
com a dinâmica dramática, de dinâmica cênica. (LEHMANN, 2007, p. 113)
estabelecimento de lógicas múltiplas na
concepção/recepção do evento cênico. Há uma
rejeição ao texto como pilar da autoridade
logocêntrica. Assim, a igura do dramaturgo se
dilui, tendo o performer ocupado a autoria da
sua própria produção.
Destronando o primado do texto e polemizando a hierarquia de funções no
processo criativo encimada pelo autor
e pelo encenador, a performance desenvolve estratégias alternativas de estruturação dramatúrgica: ela procura
uma democratização dos materiais e do
A cena contemporânea caracteriza-se
pela pluralidade de concepções e articulações
da dramaturgia e da função do dramaturgo.
• João Pessoa, Vol. 1, n. 2, 89-96, jul./dez. de 2010
91
4. •
INSTRUMENTOS E MÉTODOS
Mariana Muniz
No Brasil vivenciamos uma crescente diluição
coleção Theatre and Performance Practices
do conceito de autor teatral e da primazia
sob o título “Dramaturgy and Performance”.
do texto sobre outros fatores da encenação.
Tentando chegar a um terreno comum, ainda
Mas, é interessante observar como em outras
que instável, da caracterização de dramaturgia,
culturas, talvez construídas em bases mais
mesmo
verbais do que a nossa, a igura do dramaturgo
performance, a irmam os autores:
mantém-se como centro da produção teatral
contemporânea. Em um artigo intitulado “Um
mapa da dramaturgia contemporânea: uma
perspectiva britânica”, o crítico inglês Michael
Billington a irma a primazia da igura do autor
como mola propulsora da produção teatral
inglesa atual, apesar de destacar a crescente
presença de outros modos de produção cênica
e de relação com o público e com o texto.
Apesar do reconhecimento do interesse que
essas novas produções geram, principalmente
em platéias jovens, o crítico inglês rea irma
sua crença na superioridade textual:
Sou totalmente a favor das experiências
e ico contente de ver as novas companhias estarem rede inindo a natureza
do teatro. No entanto, também acredito piamente na primazia daquilo que
chamamos de “teatro baseado no texto” e no fato de que uma peça é capaz
de atingir, por intermédio da palavra,
um nível de complexidade intelectual e
emocional raramente alcançado de outra forma. De qualquer maneira, existe
espaço para todas as vertentes. Porém,
em parte pela nossa história, e em parte
por sermos uma cultura tão verbal, não
consigo imaginar que na Grã-Bretanha
o autor venha algum dia a ser destituído de supremacia. (BILLINGTON, 2008,
p.75).
Cathy Turner e Synne K. Behrndt
lançaram-se a di ícil tarefa da descrição de
dramaturgia na performance. O resultado
destas pesquisas foi lançado em 2008 na
92
quando
aplicada
à
questão
da
A ‘dramaturgia’ de uma peça ou performance pode também ser descrita como
‘composição’, ‘estrutura’, ‘fabricação’.
Onde o termo ‘dramaturgia’ é usado
para descrever uma atividade – ‘fazendo dramaturgia’ (...) esta atividade concerne um engajamento com o trabalho
de composição. ‘Fazendo dramaturgia’
usualmente implica uma discussão
sobre estratégias composicionais e
efeitos. (...). As palavras, fazendo dramaturgia, formando dramaturgia ou
trabalho dramatúrgico podem implicar, todas, em um engajamento com o
atual processo prático de estruturação
do trabalho, combinado com a análise
re lexiva que acompanha este tipo de
processo. (TURNER & BEHRNDT, 2008,
p. 03)
Continuando este raciocínio, Turner e
Behrndt tratam de desvincular o conceito de
dramaturgia da necessária presença de um
dramaturgo, a irmando a impossibilidade da
existência de qualquer trabalho cênico no
qual não existam estruturas ou estratégias de
composição. Segundo os autores:
Está claro que pode haver composição,
análise performática e performance
sem, necessariamente, o envolvimento de um dramaturgo. Nós podemos,
ainda, discutir o termo ‘dramaturgia’
isoladamente do pro issional ‘dramaturgo’. Se nós não izermos esta distinção, estaremos dizendo que trabalhos
sem dramaturgo têm uma dramaturgia
inadequada ou até mesmo inexistente:
isto seria uma a irmação tola. Na verdade, é impossível uma peça não ter
dramaturgia, assim como é impossível
que não tenha estrutura ou estratégias
• João Pessoa, Vol. 1, n. 2, 89-96, jul./dez. de 2010
5. afirma em um artigo intitulado “Dramaturgia e
Se por um lado, o teatro pós-dramático é
Decisões (a serem tomadas pelos improvisadores em cena) 4 que atingem o
tema, o argumento, o manejo do espaço,
o tempo, o ritmo, o estilo da improvisação... Tal nível de atenção investida naquilo que está sendo contado em como
vai sendo contado, também dá base para
sentir quando é o momento propício ao
surgimento de novos acontecimentos em
cena, o momento de alcançar o clímax ou
o momento de chegar ao final de uma improvisação (CORTES, 2006, p.14).
improvisação Teatral”:
uma das principais tendências da dramaturgia
atual, a cena Brechtiana e, inclusive, a
dramaturgia centrada nos desdobramentos
do drama moderno continuam presentes na
produção teatral contemporânea. Não é nosso
objetivo julgar ou escolher uma única maneira
de trabalho com o material dramatúrgico. Seja
como composição da ação e do enredo, seja
A partir das citações acima, podemos
como articulação da cena, seja a adaptação
do texto, seja como dinâmica cênica ou
outras formas que venhamos a conhecer, a
dramaturgia demanda escolhas e estratégias
e é questão candente na contemporaneidade.
E o ator é, cada vez mais, chamado a discutir,
caso
da
quais os improvisadores estão trabalhando
dentro do universo da improvisação-comoespetáculo. Início, meio e im, argumento,
tema, estilo, acontecimento, clímax, inal são
palavras que nos remetem diretamente a uma
ocupar e transitar por este lugar.
No
identi icar as noções dramatúrgicas com as
improvisação-como-
espetáculo, vê-se com curiosidade como a
radicalização de uma proposta de criação
efêmera frente ao público baseia-se numa
concepção de dramaturgia centrada na noção
de con lito, unidade de ação, início, meio e im,
ainda que a cena e a imagem sejam fatores
concepção aristotélica ou dramática centrada
na ação, no con lito e em seus desdobramentos.
Para
os
conhecedores
do
percurso
da
improvisação iniciado por Johnstone e Viola
Spolin, entre outros, merece destaque o
avanço na percepção da técnica exposto por
Cortes5, uma vez que, frente ao sim a tudo, à
determinantes. Bernard Sahlins, importante
espontaneidade como única possibilidade de
colaborador do Second City3, afirma: “Eu defino
expressão livre, retomamos a possibilidade da
a cena como uma unidade dramática curta, com
escolha. Passado um momento de treinamento
início, meio e final” (SAHLINS, 2004, p.19).
Borja
Cortes,
improvisador
do
4
5
Impromadrid, um dos grupos europeus mais
importantes da improvisação-como-espetáculo,
3
Um dos mais antigos grupos de improvisaçãocomo-espetáculo residente nos EUA e no Canadá.
• João Pessoa, Vol. 1, n. 2, 89-96, jul./dez. de 2010
Parêntese da autora.
É importante frisar que esta discussão não foi
apontada exclusivamente pelo improvisador
espanhol, tendo sido campo das mais variadas
publicações na área e também de debates
e espetáculos nos seguintes festivais de
improvisação: FESTIM (Madrid – 2005), I Festival
Internacional de Improvisação Jogando no Quintal
(São Paulo – 2006), II Festival Internacional de
Improvisação Jogando no Quintal (São Paulo –
2007), FIMPRO (BH-2008), entre outros.
93
INSTRUMENTOS E MÉTODOS
de composição. (TURNER & BEHRNDT,
2008, p. 03-04)
•
Dramaturgia da improvisação
6. •
INSTRUMENTOS E MÉTODOS
Mariana Muniz
no qual o improvisador deve, realmente, dizer
e compreender são implicações necessárias
sim a suas primeiras idéias e impulsos, a fim
ao ator durante o ato improvisacional,
de desbloquear a criatividade e entrar no fluxo
independentemente
necessário à criação, devemos nos enveredar no
ou da relação com cada um destes pontos
terreno das escolhas.
mencionados. É possível optar pela não-
Escolher, selecionar é criar um trajeto
comunicação,
pela
da
estética
escolhida
não-compreensão6,
no
na criação, construir uma estrutura, trata-
entanto, esta opção está vinculada a uma
se, portanto, de uma ação dramatúrgica. No
relação forma/conteúdo daquela improvisação
entanto, parece que há apenas uma concepção
especí ica e, portanto, de ine-se como sua
da prática e da estrutura dramatúrgicas e sua
estrutura dramatúrgica.
possibilidade de aplicação na improvisação
Na improvisação, a interlocução entre
diante do público. Faz-se necessário ampliar
cena e dramaturgo radicaliza-se uma vez
esta
outras
que o ator transforma-se no cerne da criação
metodologias e pensamentos da dramaturgia
teatral, sendo ele o responsável pelas escolhas
na improvisação teatral e na criação atoral.
estruturantes daquilo que é levado a público.
concepção
e
experimentar
A construção improvisada da cena
Isso não quer dizer a ausência de uma direção
requer escolhas necessárias à expressão da
prévia ou de um dramaturgista que contribui
criatividade. Segundo Ostrower:
para a concepção do espetáculo, seu estilo,
Criar é, basicamente, formar. É poder
dar uma forma a algo novo. Em qualquer que seja o campo de atividade,
trata-se, nesse “novo”, de novas coerências que se estabelecem para a mente
humana, fenômenos relacionados de
modo novo e compreendidos em termos novos. O ato criador abrange, portanto, a capacidade de compreender; e
esta, por sua vez, a de relacionar, ordenar, con igurar, signi icar. (OSTROWER,
2008, p.09).
suas escolhas gerais, independentes de cada
improvisação. Muitas vezes, o dramaturgista e
diretores são responsáveis por treinamentos e
exercícios especí icos à solução de problemas
cênico-dramatúrgicos
das
improvisações
durante o processo de criação do espetáculo,
e, também, durante a etapa de apresentação a
público. No entanto, sem negar a importância
destas funções, na improvisação o ator é dono
Formar
em
cumplicidade,
no
seu
universo de possibilidades técnicas, estéticas
e políticas, pode ser uma de inição efêmera
do termo dramaturgia na contemporaneidade.
Relacionar,
ordenar,
con igurar,
signi icar
é estabelecer parâmetros para a escolha
da estruturação dos diversos elementos de
forma/conteúdo de um processo de criação.
Dar forma, expressar, comunicar, apreender
94
6
É discutível a efetividade da “não-compreensão”,
pois a comunicação é uma via de mão dupla
e a percepção de quem assiste pode, ou não,
atribuir diversos conteúdos a formas diversas,
intervindo nesta percepção elementos culturais,
pessoais e emocionais. A relação entre signi icado
e signi icante é mediada pelo Eu, e, portanto,
não é possível ser totalmente controlada e nem
partir da ausência de elementos inconscientes
ou subconscientes. No entanto, também é
verdade que não existe criação sem a presença
da consciência e da necessidade humana de
ordenação a partir de escolhas, casuais, ou não.
• João Pessoa, Vol. 1, n. 2, 89-96, jul./dez. de 2010
7. primeiro resultado foi montado e apresentado
público na construção conjunta da cena.
o espetáculo de improvisação Sobre Nós,
Podemos, portanto, comprovar uma
estreado no FIMPRO – Festival Internacional
tendência do teatro contemporâneo em trazer
de Improvisação Teatral, em 2008, em
o ator ao centro da criação teatral, fazendo-o
Belo Horizonte. Trata-se de um espetáculo
relacionar-se com os diversos elementos
composto
e funções desta criação. Desta forma, é
de cinqüenta minutos a partir de história
fundamental re letir sobre uma formação
contada pelo público na entrada do teatro. A
capaz de constituir atores conhecedores das
cada noite, contam-se diferentes histórias e
técnicas e linguagens especí icas de cada
surge um espetáculo totalmente distinto. Em
função e sua articulação transdisciplinar.
seu processo de montagem, optou-se pelo
No caso da dramaturgia, a urgência em
por
uma
única
improvisação
aprofundamento em técnicas e ferramentas
articulá-la à prática teatral advém da escassa
dramatúrgicas
em
uma
presença de uma formação especí ica na
fragmentada e, muitas vezes, cíclica. O
área e de sua importância na construção da
treinamento dos improvisadores por meio da
cena improvisada.
Como aliar a escrita
escrita de cenas teatrais foi de fundamental
cênica à prática atoral no contexto da
importância para capacitá-los para este tipo de
formação do ator através da improvisação?
improvisação.
Esta é a pergunta central que motiva parte das
Assim,
acreditamos
construção
necessário
atuais pesquisas realizadas no NACE/UFMG
continuar re letindo e pesquisando sobre a
– Núcleo de Pesquisa Transdisciplinar em
articulação entre dramaturgia e improvisação
Artes Cênicas, envolvendo professores, pós-
na busca de procedimentos metodológicos
graduandos, bolsistas de Iniciação Cientí ica
que realmente capacitem o ator a ocupar
e pesquisadores voluntários. Nas pesquisas
uma
práticas e teóricas desenvolvidas até agora,
cênica. A introdução de um estudo teórico-
alguns
apontados,
prático da escrita cênica no processo de
deslocando a prática da improvisação de
criação de um espetáculo ou na formação do
seu caráter formativo e aproximando-a a
ator vai além de um simples encadeamento
concepção do ator-dramaturgo, ou seja, aquele
de
que cria seu próprio material, realiza suas
realizadas
escolhas e constrói dramaturgicamente a cena
necessário um pensamento dramatúrgico
no momento mesmo de sua apresentação ao
articulado com a necessidade de composição
público.
cênica improvisada, tanto na construção
questionamentos
são
função
estilos,
transdisciplinar
ferramentas
por
grandes
e
na
criação
possibilidades
dramaturgos.
É
A possibilidade da escolha, ainda no
colaborativa de espetáculos a serem ixados
terreno da espontaneidade, é uma das apostas
como na improvisação diante do público.
que tem sido feita nestas pesquisas. Como
A improvisação, portanto, aparece como
• João Pessoa, Vol. 1, n. 2, 89-96, jul./dez. de 2010
95
INSTRUMENTOS E MÉTODOS
do jogo, cabe a ele mediar a relação com o
•
Dramaturgia da improvisação
8. •
INSTRUMENTOS E MÉTODOS
Mariana Muniz
importante
aliada
metodológica
destas
práticas.
CORTES, Borja. Dramaturgia da Improvisação.
In: A Chuteira – revista sobre palhaço e
improvisação. Ano I, n°1, 2006. P. 14-16
Artigo recebido em 7 de março de 2010.
Aprovado em 15 de abril de 2010.
GUINSBURG, Jacó et al. (org). Dicionário de
Teatro Brasileiro: temas, formas e conceitos. São
Paulo: Perspectiva, 2006.
Referências Bibliográ icas
LEHMANN, Hans-Thies. Teatro Pós-dramático.
São Paulo: Cosac & Naify, 2007.
ABREU, Luís Alberto. “Processo Colaborativo:
MUNIZ, Mariana. La improvisación como
relatos e re lexões sobre uma experiência de
espectáculo: principales experimentos y técnicas
criação”. In: Cadernos da Escola Livre de Teatro.
aplicadas a la formación del actor-improvisador.
Ano 1, n° 0, março de 2003.
Tese Doutoral. Alcalá de Henares: Universidad
ARAÚJO, Antônio. A gênese da Vertigem:
de Alcalá, 2005.
processo de construção de Paraíso Perdido.
OSTROWER, Faiga. Criatividade e Processos de
Dissertação de Mestrado. São Paulo: ECA-USP,
Criação. Petrópolis: Vozes, 2008.
2002.
PAIS, Ana. O Discurso da Cumplicidade.
ARISTÓTELES et al. A Poética Clássica. São
Dramaturgias Contemporâneas. Lisboa: Colibri,
Paulo: Cultrix, 2005.
2004.
AZAMBUJA, Abílio. Lógica e Argumentação. In:
SHALINS, Bernard. Where we came from: a
http://abilioazambuja.sites.uol.com.br/49logprop.
very brief history of revue. In: The Second
html. Acesso em 12/12/2009.
City.
BILLINGTON, Michael. Mapa da dramaturgia
Northwestern University Press, 2004, p. 18-23.
contemporânea: uma perspectiva britânica.
TURNER, Cathy; BEHRNDT, Synne. Dramaturgy
In: Itaú Cultural. Próximo ato: questões da
and Performance. In: Theatre & Performance
teatralidade contemporânea. São Paulo: 2008,
Practices. New York: Palgrave, 2008.
Almanac
of
improvisation.
Illinois:
p. 72-81.
96
• João Pessoa, Vol. 1, n. 2, 89-96, jul./dez. de 2010