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Mas depois de jogarmos milhares de vezes e observarmos as trajetórias e os buracos em que as bolas terminam, podemos obter as probabilidades do destino de uma bolinha. Assim é com o clima.
E se inclinarmos a base do jogo para um lado? Essa inclinação certamente afetará a trajetória e os buracos das próximas centenas de bolinhas.  Ainda não teremos condições de prever com precisão os buracos que as bolinhas terminarão. Mas aumentamos drasticamente a probabilidade de acertar os buracos onde a maioria das bolas terminarão. Esta inclinação pode ser temporária, como no caso de um El Niño.  Porém, tal inclinação poderá ser mais permanente, como a ação dos gases de efeito estufa na atmosfera. Assim como no pinball, no clima a magnitude da inclinação importa.
A analogia com o pinball mostra porque não devemos basear nossas avaliações climáticas em um único evento.  Para se entender e detectar as mudanças climáticas é necessário um grande período de registro de dados – quanto maior, melhor.
Atualmente, tende-se a promover a idéia de aquecimento global a cada onda de calor, ou de arrefecê-la a cada nevasca.  Contudo, não devemos tecer conclusões nos baseando em dados de somente um ano, muito menos de um único evento. O conhecimento atual sobre as complexidades do clima global reforça a idéia de que pontos distintos do globo se aquecerão (ou até mesmo se resfriarão) de formas diferentes.
Diferentes eventos climáticos, de diferentes escalas espaciais, interagem entre si. Isto explica porque nevascas podem coexistir com um cenário em aquecimento global. Um exemplo ocorreu no inverno 2008-2009 na América do Norte. Nevascas recordes nos EUA ocorreram simultaneamente ao inverno mais quente da história do Canadá.
Como vem variando a temperatura no globo? Abaixo, a diferença entre a temperatura de 2000-2009 e a de 1951-1980.  Quanto mais vermelho, mais positiva a diferença. Os pixels em cinza representam falta de dados. Estudo feito pelo GISS (NASA) baseado em dados de superfície e satélite.
Estimativas da NASA e do National Climatic Data Center indicam que o ano de 2005 foi o mais quente já registrado, um centésimo de grau mais quente que 1998. Já a OMM e o CRU indicam que 2005 foi o segundo mais quente, atrás de 1998. 1998 foi anomalamente quente devido a intensa atividade de um fenômeno El Niño, mostrando a influência da interação entre os eventos climáticos.
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Noções de Clima e Mudanças Climáticas

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE METEOROLOGIA NOÇÕES DE CLIMA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS André Becker Nunes
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  • 8. Variação dos Gases de Efeito Estufa nos últimos anos
  • 9. Relação entre CO2 e Temperatura
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  • 13. O PINBALL METEOROLÓGICO Lançando uma bola no jogo de pinball, é muito difícil prever o caminho que ela tomará, bem como o buraco em que ela terminará. A interação de inúmeras variáveis torna essa tarefa difícil, principalmente depois que a bola atinge um ou mais obstáculos. Assim é com o tempo.
  • 14. Mas depois de jogarmos milhares de vezes e observarmos as trajetórias e os buracos em que as bolas terminam, podemos obter as probabilidades do destino de uma bolinha. Assim é com o clima.
  • 15. E se inclinarmos a base do jogo para um lado? Essa inclinação certamente afetará a trajetória e os buracos das próximas centenas de bolinhas. Ainda não teremos condições de prever com precisão os buracos que as bolinhas terminarão. Mas aumentamos drasticamente a probabilidade de acertar os buracos onde a maioria das bolas terminarão. Esta inclinação pode ser temporária, como no caso de um El Niño. Porém, tal inclinação poderá ser mais permanente, como a ação dos gases de efeito estufa na atmosfera. Assim como no pinball, no clima a magnitude da inclinação importa.
  • 16. A analogia com o pinball mostra porque não devemos basear nossas avaliações climáticas em um único evento. Para se entender e detectar as mudanças climáticas é necessário um grande período de registro de dados – quanto maior, melhor.
  • 17. Atualmente, tende-se a promover a idéia de aquecimento global a cada onda de calor, ou de arrefecê-la a cada nevasca. Contudo, não devemos tecer conclusões nos baseando em dados de somente um ano, muito menos de um único evento. O conhecimento atual sobre as complexidades do clima global reforça a idéia de que pontos distintos do globo se aquecerão (ou até mesmo se resfriarão) de formas diferentes.
  • 18. Diferentes eventos climáticos, de diferentes escalas espaciais, interagem entre si. Isto explica porque nevascas podem coexistir com um cenário em aquecimento global. Um exemplo ocorreu no inverno 2008-2009 na América do Norte. Nevascas recordes nos EUA ocorreram simultaneamente ao inverno mais quente da história do Canadá.
  • 19. Como vem variando a temperatura no globo? Abaixo, a diferença entre a temperatura de 2000-2009 e a de 1951-1980. Quanto mais vermelho, mais positiva a diferença. Os pixels em cinza representam falta de dados. Estudo feito pelo GISS (NASA) baseado em dados de superfície e satélite.
  • 20. Estimativas da NASA e do National Climatic Data Center indicam que o ano de 2005 foi o mais quente já registrado, um centésimo de grau mais quente que 1998. Já a OMM e o CRU indicam que 2005 foi o segundo mais quente, atrás de 1998. 1998 foi anomalamente quente devido a intensa atividade de um fenômeno El Niño, mostrando a influência da interação entre os eventos climáticos.
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  • 24. ANÁLISE DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS BASEADA EM DADOS OBSERVADOS
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