1) O documento discute as orientações do Grupo de Trabalho de Educação para a Saúde para a educação sexual nas escolas portuguesas.
2) O GTES definiu que a educação sexual deve ser obrigatória em todas as escolas e trabalhada através de uma abordagem participativa baseada nas perguntas dos alunos.
3) Os professores precisam de mais formação e apoio para abordar a educação sexual, uma vez que se sentem inseguros quando estão isolados.
Este documento discute a importância da educação sexual nas escolas portuguesas. (1) A educação sexual é considerada um aspecto fundamental da formação dos estudantes e cabe à escola fornecer essa educação. (2) No entanto, a educação sexual tem sido insuficiente e fragmentada em Portugal. (3) Recentemente, um grupo de trabalho foi criado para desenvolver novas orientações para a educação sexual nas escolas, integrando o tema na educação para a saúde.
ADOLESCENTES GRÁVIDAS: OS DESAFIOS E AS PERSPECTIVAS NO CONTEXTO ESCOLARJanaina Silveira
Este documento discute os desafios enfrentados por adolescentes grávidas no contexto escolar e as ações da escola para apoiá-las. A pesquisa qualitativa realizada em uma escola pública mostrou que as adolescentes grávidas enfrentam dificuldades como o afastamento dos colegas e risco de abandono dos estudos devido à falta de apoio. A escola investigada não oferece o suporte necessário para acolher as adolescentes grávidas.
O documento discute o Ensino Fundamental de Nove Anos como uma política pública brasileira para incluir crianças de 6 anos na escola. A política amplia a duração do Ensino Fundamental de 8 para 9 anos com o objetivo de promover inclusão social e recuperar perdas no processo de alfabetização. A implementação da política requer mudanças na proposta pedagógica, currículo e formação de professores para atender às necessidades das crianças mais novas.
Um estudo da Universidade do Minho com 3 mil professores encontrou que 60% nunca receberam formação para lidar com indisciplina e 85% acreditam que a indisciplina aumentou nos últimos 5 anos. O estudo começou há mais de um ano e continua em desenvolvimento, aguardando-se as conclusões finais. Há necessidade de novas abordagens para lidar com os "problemas novos" da indisciplina nas escolas.
Espaços formais de Educação Sexual na escola.Fábio Fernandes
Este documento discute a abordagem da educação sexual nas escolas brasileiras. Apresenta como a educação sexual costumava ter uma abordagem mais biológica e focada na prevenção de gravidez e DSTs. Argumenta que é necessário abordar o tema de forma mais ampla, incluindo suas dimensões cultural, de prazer e respeitando a diversidade.
O documento discute o direito à educação de qualidade no Brasil e as dificuldades em mensurar a qualidade do ensino. Também aborda a evolução histórica das políticas educacionais brasileiras no que diz respeito à democratização do acesso, redução da evasão e reprovação, e avaliações padronizadas como o IDEB. Por fim, reflete sobre os riscos dessas avaliações em larga escala.
A entrevista discute os desafios da educação infantil no Brasil, incluindo a falta de ênfase nos cursos de pedagogia e a necessidade de atualizar os referenciais curriculares nacionais. A entrevistada também destaca a importância de envolver professores e equipes escolares para que mudanças sejam efetivamente implementadas.
Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013 autor sil...Silvio_2014
O documento apresenta um resumo de um estudo sobre o perfil dos alunos da Educação de Jovens e Adultos no Colégio Antônio Sampaio em 2013, abordando: 1) A história da EJA no Brasil e sua concepção atual no Paraná; 2) A oferta da EJA no colégio, seguindo diretrizes estaduais; 3) Uma pesquisa realizada com os alunos para mapear seus dados.
Este documento discute a importância da educação sexual nas escolas portuguesas. (1) A educação sexual é considerada um aspecto fundamental da formação dos estudantes e cabe à escola fornecer essa educação. (2) No entanto, a educação sexual tem sido insuficiente e fragmentada em Portugal. (3) Recentemente, um grupo de trabalho foi criado para desenvolver novas orientações para a educação sexual nas escolas, integrando o tema na educação para a saúde.
ADOLESCENTES GRÁVIDAS: OS DESAFIOS E AS PERSPECTIVAS NO CONTEXTO ESCOLARJanaina Silveira
Este documento discute os desafios enfrentados por adolescentes grávidas no contexto escolar e as ações da escola para apoiá-las. A pesquisa qualitativa realizada em uma escola pública mostrou que as adolescentes grávidas enfrentam dificuldades como o afastamento dos colegas e risco de abandono dos estudos devido à falta de apoio. A escola investigada não oferece o suporte necessário para acolher as adolescentes grávidas.
O documento discute o Ensino Fundamental de Nove Anos como uma política pública brasileira para incluir crianças de 6 anos na escola. A política amplia a duração do Ensino Fundamental de 8 para 9 anos com o objetivo de promover inclusão social e recuperar perdas no processo de alfabetização. A implementação da política requer mudanças na proposta pedagógica, currículo e formação de professores para atender às necessidades das crianças mais novas.
Um estudo da Universidade do Minho com 3 mil professores encontrou que 60% nunca receberam formação para lidar com indisciplina e 85% acreditam que a indisciplina aumentou nos últimos 5 anos. O estudo começou há mais de um ano e continua em desenvolvimento, aguardando-se as conclusões finais. Há necessidade de novas abordagens para lidar com os "problemas novos" da indisciplina nas escolas.
Espaços formais de Educação Sexual na escola.Fábio Fernandes
Este documento discute a abordagem da educação sexual nas escolas brasileiras. Apresenta como a educação sexual costumava ter uma abordagem mais biológica e focada na prevenção de gravidez e DSTs. Argumenta que é necessário abordar o tema de forma mais ampla, incluindo suas dimensões cultural, de prazer e respeitando a diversidade.
O documento discute o direito à educação de qualidade no Brasil e as dificuldades em mensurar a qualidade do ensino. Também aborda a evolução histórica das políticas educacionais brasileiras no que diz respeito à democratização do acesso, redução da evasão e reprovação, e avaliações padronizadas como o IDEB. Por fim, reflete sobre os riscos dessas avaliações em larga escala.
A entrevista discute os desafios da educação infantil no Brasil, incluindo a falta de ênfase nos cursos de pedagogia e a necessidade de atualizar os referenciais curriculares nacionais. A entrevistada também destaca a importância de envolver professores e equipes escolares para que mudanças sejam efetivamente implementadas.
Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013 autor sil...Silvio_2014
O documento apresenta um resumo de um estudo sobre o perfil dos alunos da Educação de Jovens e Adultos no Colégio Antônio Sampaio em 2013, abordando: 1) A história da EJA no Brasil e sua concepção atual no Paraná; 2) A oferta da EJA no colégio, seguindo diretrizes estaduais; 3) Uma pesquisa realizada com os alunos para mapear seus dados.
O documento discute o papel da família e da escola na educação e desenvolvimento da criança. Ele destaca que a família é responsável por cuidados físicos e pelo desenvolvimento psicológico, emocional e cultural da criança, enquanto a escola também desempenha um papel importante na educação. O documento argumenta que família e escola devem trabalhar juntas como parceiras na educação da criança.
Participação dos pais na vida escolar dos filhos um estudo a partir da realid...bio_fecli
Este documento trata da participação dos pais na vida escolar dos filhos a partir de um estudo realizado na Escola Professora Alba Araújo. O objetivo foi investigar o envolvimento dos pais no cotidiano escolar, as ações da escola para promover a parceria família-escola e os motivos que dificultam a participação dos pais. Foram entrevistados pais, professores e gestores. Os resultados mostraram que a escola realiza atividades para envolver os pais, porém essa relação apresenta fragilidades e é necess
Este documento estabelece diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. Ele define conceitos-chave, princípios e objetivos para propostas pedagógicas nas creches e pré-escolas, visando garantir o desenvolvimento integral das crianças entre 0 e 5 anos. Além disso, orienta sobre a organização de espaços, tempos, materiais e práticas pedagógicas, de modo a assegurar a diversidade e a especificidade das crianças indígenas.
Comunidade Escolar e Pais, parceiros na aprendizagemceliaregiane
Este documento descreve um projeto para aproximar pais e a comunidade escolar da Escola Municipal José Maria Cerqueira em São Bento do Una, Brasil, com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos através do envolvimento das famílias. O projeto usará palestras, vídeos e questionários para conscientizar os pais sobre a importância de seu papel e estabelecer uma relação próxima entre a escola e as famílias.
O documento descreve uma pesquisa sobre a relação entre a escola e a família no Colégio Padre João Bagozzi em Curitiba. O resumo apresenta o objetivo geral de verificar como ocorre essa relação, analisando os recursos utilizados pela escola para interagir com os pais, as dificuldades encontradas e como a escola busca resolvê-las. Os dados foram coletados por meio de questionários aplicados aos coordenadores pedagógicos. Os resultados mostraram que a escola deve propor estratégias para for
O documento discute a relação entre família e escola, argumentando que elas dependem uma da outra e devem trabalhar juntas na educação das crianças. A fronteira entre suas funções tem se tornado mais estreita ao longo do tempo. Embora Portugal tenha melhorado o acesso à educação, ainda há desafios como altas taxas de abandono escolar.
O documento discute a evasão escolar e de professores no Brasil. A evasão escolar tem sido reduzida com melhores merendas e ambientes escolares comunitários, mas as condições inadequadas de trabalho e baixos salários dos professores levam a uma alta evasão entre esses profissionais, prejudicando a qualidade do ensino. É necessário reavaliar a remuneração e condições de trabalho dos professores para melhorar o sistema educacional.
O documento apresenta um projeto para promover a participação da família na escola com o objetivo de melhorar o desempenho e reduzir a evasão escolar. O projeto inclui reuniões com pais, palestras sobre educação, divulgação de informações da escola e visitas domiciliares. A avaliação será feita por questionários e relatórios publicados no blog da escola.
Estilos parentais e o rendimento escolar Telma Paz
Este documento analisa a influência dos estilos parentais no rendimento escolar dos filhos. A amostra inclui alunos e pais de uma escola pública de Lisboa. Os resultados demonstraram que o estilo parental autoritativo se associa positivamente a melhores resultados escolares, enquanto os estilos permissivo e autoritário se associam a resultados mais baixos. Não existe concordância entre a perceção dos pais e filhos sobre os estilos parentais, o que pode indicar falhas na comunicação familiar.
Este documento discute um projeto de intervenção sobre sexualidade com estudantes do ensino médio. O projeto visa identificar construções culturais de gênero e diversidade, e promover discussões sobre relações afetivas e sexuais. Muitos adolescentes buscam orientação sobre esses temas na escola, já que há dificuldade de diálogo na família.
O papel da família na educação dos filhosMarta Lemos
Elaborado para apresentação e grupos de pais em escolas e/ou outras instituições que pretendam discutir o papel da família na educação dos filhos. o Slide 25 traz o vídeo criança vê, criança aprende disponível em https://www.youtube.com/watch?v=qZL2ZBl1nkU
O documento discute a importância da mediação do outro para o desenvolvimento do eu e do conhecimento sobre si mesmo. Argumenta que o outro não é simplesmente reconhecido pelo sujeito, mas tem sua própria perspectiva e alteridade que não pode ser reduzida ao que o eu pensa sobre ele. Isso leva a diferentes concepções do eu e diferentes relações entre o eu e o outro.
Escola e família em parceria palestra normaveraelaine
O documento discute a importância da parceria entre escola e família na educação das crianças. Apresenta estatísticas sobre educação no país e destaca que a educação infantil tornou-se importante pela via legal e social. Argumenta que escola e família devem trabalhar juntos para promover o desenvolvimento das crianças, mas que frequentemente surgem dificuldades nessa relação. Sugere algumas experiências para auxiliar a integrar escola e família, como tornar a escola conhecida dos pais, conhecer a história das
O documento apresenta três resumos sobre o tema:
1) A importância dos Parâmetros de Qualidade da Educação Infantil para orientar as políticas públicas de forma clara e organizada.
2) O papel da União, estados e municípios em garantir a qualidade preconizada pelos Parâmetros e das instituições de Educação Infantil no processo.
3) A participação da sociedade como crucial para os avanços alcançados na Educação Infantil, com o documento passível de debates amplos.
O documento discute a importância de abordar o tema da sexualidade na escola. Argumenta que a sexualidade deve ser discutida no ambiente escolar de forma a promover uma aprendizagem significativa entre os alunos. Também defende que é necessário conscientizar professores e pais sobre a relevância deste assunto para o desenvolvimento físico e psicológico dos jovens.
O documento discute como professoras avaliam meninos e meninas em uma escola pública de São Paulo, apontando como suas opiniões sobre masculinidade e feminilidade influenciam seus julgamentos. As professoras têm dificuldades em aplicar os conceitos de avaliação e valorizam mais comportamentos estereotipados femininos em meninas e masculinos em meninos.
Este documento propõe um projeto para aproximar pais e escola, reconhecendo que ambos desempenham papéis complementares na educação das crianças. O projeto visa promover atividades de lazer e interação entre pais, alunos e professores para construir confiança mútua e envolver os pais no cotidiano escolar, com benefícios esperados para o aprendizado e comportamento das crianças.
O documento discute três desafios principais para a educação nos Açores: 1) A necessidade de fortalecer a ligação entre a escola e a sociedade à medida que as famílias dependem mais da escola; 2) A necessidade de abordagens mais flexíveis para estudantes sem motivação; 3) A necessidade de melhorar as competências dos estudantes nos Açores com base nos resultados fracos no PISA.
Este documento apresenta um projeto de educação para a saúde e educação sexual em uma escola. Ele descreve o enquadramento legal e objetivos do projeto, incluindo abordar tópicos como alimentação, saúde mental, uso de substâncias e educação sexual. O projeto visa desenvolver competências dos alunos para tomada de decisões sobre seu bem-estar.
O documento discute a importância da parceria entre a família e a escola no processo educativo das crianças. Apesar de algumas famílias ainda verem a escola como responsável principal pela educação, família e escola devem trabalhar juntas, com cada uma desempenhando seu papel de forma complementar para garantir a formação integral da criança.
Ministério da educação secretaria de educação básica departamento de política...Thais Araujo
I - O documento discute a importância de se construir uma educação de qualidade social no Brasil, que promova a inclusão e a aprendizagem significativa.
II - É proposta a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração, com o ingresso de crianças a partir dos seis anos de idade, baseada em fundamentação legal e experiências em curso.
III - São apresentadas orientações para a organização do trabalho pedagógico nesta nova estrutura, com foco no trabalho coletivo dos professores e na formação docente para atender cri
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais de qualidade considerando o desenvolvimento infantil e a parceria com famílias.
O documento discute o papel da família e da escola na educação e desenvolvimento da criança. Ele destaca que a família é responsável por cuidados físicos e pelo desenvolvimento psicológico, emocional e cultural da criança, enquanto a escola também desempenha um papel importante na educação. O documento argumenta que família e escola devem trabalhar juntas como parceiras na educação da criança.
Participação dos pais na vida escolar dos filhos um estudo a partir da realid...bio_fecli
Este documento trata da participação dos pais na vida escolar dos filhos a partir de um estudo realizado na Escola Professora Alba Araújo. O objetivo foi investigar o envolvimento dos pais no cotidiano escolar, as ações da escola para promover a parceria família-escola e os motivos que dificultam a participação dos pais. Foram entrevistados pais, professores e gestores. Os resultados mostraram que a escola realiza atividades para envolver os pais, porém essa relação apresenta fragilidades e é necess
Este documento estabelece diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. Ele define conceitos-chave, princípios e objetivos para propostas pedagógicas nas creches e pré-escolas, visando garantir o desenvolvimento integral das crianças entre 0 e 5 anos. Além disso, orienta sobre a organização de espaços, tempos, materiais e práticas pedagógicas, de modo a assegurar a diversidade e a especificidade das crianças indígenas.
Comunidade Escolar e Pais, parceiros na aprendizagemceliaregiane
Este documento descreve um projeto para aproximar pais e a comunidade escolar da Escola Municipal José Maria Cerqueira em São Bento do Una, Brasil, com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos através do envolvimento das famílias. O projeto usará palestras, vídeos e questionários para conscientizar os pais sobre a importância de seu papel e estabelecer uma relação próxima entre a escola e as famílias.
O documento descreve uma pesquisa sobre a relação entre a escola e a família no Colégio Padre João Bagozzi em Curitiba. O resumo apresenta o objetivo geral de verificar como ocorre essa relação, analisando os recursos utilizados pela escola para interagir com os pais, as dificuldades encontradas e como a escola busca resolvê-las. Os dados foram coletados por meio de questionários aplicados aos coordenadores pedagógicos. Os resultados mostraram que a escola deve propor estratégias para for
O documento discute a relação entre família e escola, argumentando que elas dependem uma da outra e devem trabalhar juntas na educação das crianças. A fronteira entre suas funções tem se tornado mais estreita ao longo do tempo. Embora Portugal tenha melhorado o acesso à educação, ainda há desafios como altas taxas de abandono escolar.
O documento discute a evasão escolar e de professores no Brasil. A evasão escolar tem sido reduzida com melhores merendas e ambientes escolares comunitários, mas as condições inadequadas de trabalho e baixos salários dos professores levam a uma alta evasão entre esses profissionais, prejudicando a qualidade do ensino. É necessário reavaliar a remuneração e condições de trabalho dos professores para melhorar o sistema educacional.
O documento apresenta um projeto para promover a participação da família na escola com o objetivo de melhorar o desempenho e reduzir a evasão escolar. O projeto inclui reuniões com pais, palestras sobre educação, divulgação de informações da escola e visitas domiciliares. A avaliação será feita por questionários e relatórios publicados no blog da escola.
Estilos parentais e o rendimento escolar Telma Paz
Este documento analisa a influência dos estilos parentais no rendimento escolar dos filhos. A amostra inclui alunos e pais de uma escola pública de Lisboa. Os resultados demonstraram que o estilo parental autoritativo se associa positivamente a melhores resultados escolares, enquanto os estilos permissivo e autoritário se associam a resultados mais baixos. Não existe concordância entre a perceção dos pais e filhos sobre os estilos parentais, o que pode indicar falhas na comunicação familiar.
Este documento discute um projeto de intervenção sobre sexualidade com estudantes do ensino médio. O projeto visa identificar construções culturais de gênero e diversidade, e promover discussões sobre relações afetivas e sexuais. Muitos adolescentes buscam orientação sobre esses temas na escola, já que há dificuldade de diálogo na família.
O papel da família na educação dos filhosMarta Lemos
Elaborado para apresentação e grupos de pais em escolas e/ou outras instituições que pretendam discutir o papel da família na educação dos filhos. o Slide 25 traz o vídeo criança vê, criança aprende disponível em https://www.youtube.com/watch?v=qZL2ZBl1nkU
O documento discute a importância da mediação do outro para o desenvolvimento do eu e do conhecimento sobre si mesmo. Argumenta que o outro não é simplesmente reconhecido pelo sujeito, mas tem sua própria perspectiva e alteridade que não pode ser reduzida ao que o eu pensa sobre ele. Isso leva a diferentes concepções do eu e diferentes relações entre o eu e o outro.
Escola e família em parceria palestra normaveraelaine
O documento discute a importância da parceria entre escola e família na educação das crianças. Apresenta estatísticas sobre educação no país e destaca que a educação infantil tornou-se importante pela via legal e social. Argumenta que escola e família devem trabalhar juntos para promover o desenvolvimento das crianças, mas que frequentemente surgem dificuldades nessa relação. Sugere algumas experiências para auxiliar a integrar escola e família, como tornar a escola conhecida dos pais, conhecer a história das
O documento apresenta três resumos sobre o tema:
1) A importância dos Parâmetros de Qualidade da Educação Infantil para orientar as políticas públicas de forma clara e organizada.
2) O papel da União, estados e municípios em garantir a qualidade preconizada pelos Parâmetros e das instituições de Educação Infantil no processo.
3) A participação da sociedade como crucial para os avanços alcançados na Educação Infantil, com o documento passível de debates amplos.
O documento discute a importância de abordar o tema da sexualidade na escola. Argumenta que a sexualidade deve ser discutida no ambiente escolar de forma a promover uma aprendizagem significativa entre os alunos. Também defende que é necessário conscientizar professores e pais sobre a relevância deste assunto para o desenvolvimento físico e psicológico dos jovens.
O documento discute como professoras avaliam meninos e meninas em uma escola pública de São Paulo, apontando como suas opiniões sobre masculinidade e feminilidade influenciam seus julgamentos. As professoras têm dificuldades em aplicar os conceitos de avaliação e valorizam mais comportamentos estereotipados femininos em meninas e masculinos em meninos.
Este documento propõe um projeto para aproximar pais e escola, reconhecendo que ambos desempenham papéis complementares na educação das crianças. O projeto visa promover atividades de lazer e interação entre pais, alunos e professores para construir confiança mútua e envolver os pais no cotidiano escolar, com benefícios esperados para o aprendizado e comportamento das crianças.
O documento discute três desafios principais para a educação nos Açores: 1) A necessidade de fortalecer a ligação entre a escola e a sociedade à medida que as famílias dependem mais da escola; 2) A necessidade de abordagens mais flexíveis para estudantes sem motivação; 3) A necessidade de melhorar as competências dos estudantes nos Açores com base nos resultados fracos no PISA.
Este documento apresenta um projeto de educação para a saúde e educação sexual em uma escola. Ele descreve o enquadramento legal e objetivos do projeto, incluindo abordar tópicos como alimentação, saúde mental, uso de substâncias e educação sexual. O projeto visa desenvolver competências dos alunos para tomada de decisões sobre seu bem-estar.
O documento discute a importância da parceria entre a família e a escola no processo educativo das crianças. Apesar de algumas famílias ainda verem a escola como responsável principal pela educação, família e escola devem trabalhar juntas, com cada uma desempenhando seu papel de forma complementar para garantir a formação integral da criança.
Ministério da educação secretaria de educação básica departamento de política...Thais Araujo
I - O documento discute a importância de se construir uma educação de qualidade social no Brasil, que promova a inclusão e a aprendizagem significativa.
II - É proposta a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração, com o ingresso de crianças a partir dos seis anos de idade, baseada em fundamentação legal e experiências em curso.
III - São apresentadas orientações para a organização do trabalho pedagógico nesta nova estrutura, com foco no trabalho coletivo dos professores e na formação docente para atender cri
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais de qualidade considerando o desenvolvimento infantil e a parceria com famílias.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais com qualidade, valorizar os professores e dar voz às crianças no cotidiano das creches e pré-escolas.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a promoção da igualdade de oportunidades, da democracia e da sustentabilidade, e definem o currículo como experiências planejadas que articulam os saberes das crianças com o patrimônio cultural.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, aprovadas em 2009. As diretrizes definem os objetivos e função da educação infantil, enfatizando o desenvolvimento integral da criança e a promoção da igualdade e da democracia. Elas também estabelecem princípios para a organização curricular e pedagógica das creches e pré-escolas com base na perspectiva da criança.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais de qualidade considerando o desenvolvimento infantil e a parceria com famílias, além de promover a igualdade de oportunidades.
O documento discute diversos aspectos da educação brasileira, incluindo:
1) As altas taxas de repetência e abandono escolar no Brasil e a baixa qualidade da educação, especialmente no ensino básico.
2) Os desafios do cotidiano escolar, como a culpabilização mútua entre alunos, professores e pais pelos problemas educacionais.
3) A necessidade de rever os conceitos e pressupostos sobre os alunos para que a relação professor-aluno seja o foco do trabalho pedagógico.
Ensino fundamental 9anos_orientacionesEscola Jovem
I - O documento discute a necessidade de se repensar a estrutura da escola brasileira para promover uma educação de qualidade social, inclusiva e voltada para o desenvolvimento integral do aluno.
II - Propõe a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos como forma de melhor atender as crianças e promover aprendizagens significativas.
III - Aponta princípios para a construção de uma escola com qualidade social, como considerar o desenvolvimento do aluno, a diversidade de ritmos e a gestão participativa.
O documento discute a inclusão educacional no município de Acari-RN, abordando: 1) A importância de uma escola inclusiva com projeto pedagógico flexível e valorização das diferenças; 2) O papel do professor de apoio, cuidadores e família no suporte aos alunos; 3) A avaliação processual dos alunos com deficiência considerando seus avanços individuais.
Educação Infantil não é bagunça - EducamundoNome Sobrenome
Neste material oferecemos um panorama completo dos processos e das práticas pedagógicas atuais para o Educador Infantil. Para ter acesso ao conteúdo completo e de forma gratuita clique em www.educamundo.com.br
1) O documento discute a importância da inclusão da orientação sexual nos currículos escolares para abordar questões relacionadas à sexualidade de forma saudável e preventiva.
2) A sexualidade é parte inerente do desenvolvimento humano e as crianças trazem essas questões para a escola, que deve abordá-las de forma crítica e educativa.
3) A escola pode ajudar a satisfazer as curiosidades naturais das crianças sobre sexualidade e prevenir problemas como gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil. Ele resume os principais pontos das diretrizes, incluindo a definição da identidade e função da Educação Infantil, os objetivos gerais de promover igualdade e combater desigualdades, e uma definição de currículo focado nas experiências e saberes das crianças.
O autor argumenta que a abordagem do Ministério da Educação e escolas à indisciplina é reativa em vez de pró-ativa, carecendo de um diagnóstico completo do problema através de dados. Ele também aponta que os professores recebem pouca formação para lidar com questões disciplinares, e que é necessário um esforço conjunto da comunidade educativa para desenvolver estratégias eficazes.
O documento discute a importância da educação para adolescentes no sistema socioeducativo brasileiro. Apesar da lei determinar o acesso à educação, na prática há muitas deficiências como salas inadequadas, falta de materiais e professores mal remunerados. O projeto "Escola de Passagem" é destacado como exemplo positivo que reinsere adolescentes através do ensino.
Este documento discute estratégias para fortalecer a parceria entre escola e pais. Ele enfatiza a importância de entender o papel dos pais no aprendizado dos filhos, usar marketing e comunicação para manter os pais informados, e promover eventos para aproximar a escola e as famílias. Também recomenda educar os pais sobre seu papel, usar tecnologia para facilitar a interação, e manter os pais constantemente atualizados sobre o progresso dos filhos.
Avaliação institucional 2013 SME Marília - SP - devolutiva para as escolasRosemary Batista
1) O documento discute a importância de se entender o fracasso escolar como um problema social e político produzido, e não como característica individual das crianças.
2) Defende-se que as causas do fracasso escolar estão ligadas a fatores estruturais do sistema educacional e não a aspectos individuais dos estudantes.
3) Argumenta-se que atribuir o fracasso escolar a problemas de saúde ou imaturidade das crianças serve para esconder as falhas do sistema de ensino.
Este artigo discute a sexualidade infantil e as dúvidas de professoras em uma escola de educação infantil sobre como lidar com situações relacionadas a este tema no ambiente escolar. As professoras relataram casos de crianças exibindo genitais uns aos outros e expressaram incerteza sobre como responder aos pais. Discute-se a importância de entender a sexualidade como parte natural do desenvolvimento infantil em vez de reprimi-la.
Este documento discute como promover o sucesso dos alunos e sua permanência na escola. Ele argumenta que é necessário entender como o conhecimento é construído, adotar métodos de ensino que valorizem a participação ativa dos alunos, e avaliar continuamente o ensino para garantir a compreensão dos alunos. Também defende que a escola deve se adaptar às crianças em vez de o contrário, por meio de práticas inovadoras e significativas.
Este documento analisa a relação entre a escola e a família em Portugal e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem. A autora realizou entrevistas com diretores de turma e questionários com pais/encarregados de educação para compreender como a participação parental afeta o sucesso educativo dos alunos. Os resultados indicam que existe uma relação positiva entre o envolvimento dos pais na escola e o desempenho acadêmico dos alunos, porém, fatores como o trabalho e problemas financeiros dificultam a participação dos p
2645-L - Gravidez na adolescência e sexualidade - Uma conversa franca com edu...bibliotecasaude
O documento discute a importância de se abordar a questão da gravidez na adolescência de forma não preconceituosa nas escolas. Aponta que a escola é um espaço privilegiado para reflexão sobre o assunto, mas que requer conhecimento do tema por parte dos educadores e superação de preconceitos. Também ressalta a necessidade de contextualizar a discussão sobre sexualidade e identidade dos jovens de acordo com aspectos culturais e históricos.
A União Europeia está preocupada com o impacto ambiental do plástico descartável e planeja proibir itens como canudos, talheres e pratos de plástico até 2021 para reduzir os resíduos plásticos nos oceanos. A proibição afetará produtos de plástico de uso único que são comumente encontrados nas praias e águas da UE. Isso faz parte dos esforços da UE para tornar a economia mais circular e reduzir a poluição marinha.
O documento é uma ficha de trabalho de matemática para alunos do 6o ano. A ficha contém exercícios sobre cálculo de perímetro, área e volume de figuras geométricas como retângulos, cubos e paralelepípedos.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, processador mais rápido e bateria de maior duração. O novo dispositivo também possui tela maior e armazenamento expansível. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial sugerido de US$799.
The squares , rectangles and cubes in my city or villageLicínia Simões
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms.
O documento é uma ficha de trabalho de matemática para alunos do 6o ano. A ficha contém dois problemas matemáticos envolvendo triângulos e pirâmides: calcular o perímetro e área de um triângulo pintado e o volume de uma pirâmide triangular com altura de 5cm e lados de 3,5cm.
O documento é uma ficha de trabalho de matemática para estudantes do 6o ano. A ficha contém 2 exercícios sobre círculos e circunferências relacionados a objetos na sala de aula. O primeiro exercício pede para calcular o perímetro de uma circunferência com diâmetro de 72 cm e o segundo pede para calcular a área de um círculo com diâmetro de 3,5 cm.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms for those who already suffer from conditions like anxiety and depression.
The circumferences and the circles around us!Licínia Simões
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms.
A lista de compras semanal inclui pão, iogurte sem gordura e frutas como maçãs, morangos e framboesas para cada dia da semana, com variações como pão integral, doce de framboesa e fiambre.
O documento fala sobre o Dia Mundial da Higiene das Mãos, celebrado em 5 de maio, e sobre uma exposição relacionada a este tema que ocorrerá no Hospital de Anadia.
Este documento descreve um seminário de três dias sobre cuidados paliativos que irá ocorrer em Anadia, Portugal em maio de 2017. O seminário é destinado a profissionais de saúde e abordará tópicos como princípios e valores dos cuidados paliativos, desenvolvimento de competências técnicas e relacionais, e análise ética de situações complexas. O programa inclui sessões sobre cuidados paliativos em Portugal, o papel das unidades de cuidados na comunidade, cuidados paliativos pediátricos, tomada de decisão, comunicação
This technical package from the CDC presents strategies to prevent youth violence based on extensive research. It identifies six key strategies: 1) Promoting healthy family environments, 2) Providing quality early education, 3) Strengthening youth skills, 4) Connecting youth to caring adults and activities, 5) Creating protective community environments, and 6) Intervening to reduce harms and prevent future risk. The strategies aim to address individual, relationship, community, and societal factors associated with youth violence in order to promote safe, healthy youth and reduce violence.
Este relatório apresenta os resultados de um estudo sobre violência no namoro realizado com 5500 jovens portugueses entre os 15 anos. O estudo analisa a legitimação de atos violentos e a prevalência da vitimação. Os resultados mostram que os jovens, especialmente os rapazes, tendem a legitimar mais a violência psicológica, física e sexual. Além disso, cerca de 10-20% dos jovens relataram já ter sofrido violência psicológica, controlo ou nas redes sociais nas relações de namoro
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatóriaLicínia Simões
Este documento apresenta um perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória em Portugal com o objetivo de orientar as decisões educativas. Define princípios como educar para as aprendizagens, inclusão e sustentabilidade, visando formar cidadãos autónomos, responsáveis e capazes de aprender ao longo da vida. Descreve também valores como respeito e solidariedade e competências-chave como literacia, pensamento crítico e comunicação.
A empresa deve contratar mais funcionários para ajudar a atender a crescente demanda dos clientes. Além disso, é necessário investir em novas tecnologias para automatizar processos e melhorar a eficiência das operações. A diretoria deve se reunir para discutir essas propostas e decidir como expandir o negócio de forma sustentável.
O documento discute a importância do sono e as consequências da privação crônica do sono. Especialistas alertam que dormir menos de sete horas por noite aumenta riscos à saúde e bem-estar. A cultura portuguesa tende a desvalorizar o sono, com jornadas de trabalho longas e início tardio das aulas e atividades.
O documento descreve o Programa Nacional de Vacinação português em 2017, com ênfase nas principais alterações introduzidas relativamente aos anos anteriores. As alterações incluem a simplificação do calendário vacinal, a vacinação da grávida contra a tosse convulsa e a antecipação de algumas vacinas para idades mais precoces. O objetivo é melhorar a proteção contra doenças através de esquemas vacinais mais eficientes.
Relatório de avaliação do pnse 2014 2015 final_novLicínia Simões
O relatório apresenta os resultados do Programa Nacional de Saúde Escolar no ano letivo de 2014/2015. Cerca de 73% dos alunos matriculados foram abrangidos por pelo menos uma atividade do programa. Os educadores de infância e docentes dos primeiros níveis de ensino tiveram maior apoio, com cerca de 46% abrangidos. As atividades focaram-se principalmente na capacitação e na promoção da saúde e do bem-estar da comunidade escolar.
1) A disponibilização de dados pessoais de alunos na internet por escolas levanta preocupações sobre riscos à privacidade e vulnerabilidade das crianças.
2) Escolas podem publicar informação não pessoal e atos administrativos sujeitos a publicidade legal na internet. Contudo, dados pessoais de alunos são sensíveis e merecem proteção acrescida.
3) A disponibilização de dados pessoais de alunos na internet só é legítima se houver lei que o preveja, se prosseguir importante interesse público ou com consentimento informado dos
1. Feito e dito
34 35 Dossier Educação para a Saúde
A EDUCAÇÃO SEXUAL
COMO OPORTUNIDADE
DE EDUCAÇÃO
Além da formação
em educação sexual,
os professores podem apostar
no conhecimento de boas
práticas, através da visita a
outras escolas ou
de plataformas electrónicas.
É Daniel Sampaio, que foi
coordenador do Grupo de
Trabalho de Educação para
a Saúde (GTES), quem o
defende.
Entrevista de Elsa de Barros
Fotografias de Pedro Aperta
2. <que mudou nas escolas desde que o GTES
produziu as suas recomendações?
A história da educação sexual tem muitos anos. Há tenta-
tivas antes do 25 de Abril, desde 1973, de implementa-
ção da educação sexual nas escolas. Nos anos 80 e 90,
fizeram-se diversos trabalhos e houve legislação sobre
escolas promotoras da saúde. O que se alterou depois do
GTES foi, sobretudo, a criação de um quadro de referên-
cia. Neste momento, existe uma avaliação da situação no
terreno, sabemos as escolas que estão a trabalhar muito
bem, as escolas que estão a trabalhar razoavelmente e
aquelas onde se faz bastante pouco. O quadro de refe-
rência abrange a definição de quatro áreas fundamentais
de Educação para a Saúde (entre as quais se conta a edu-
cação sexual), o papel do professor coordenador de Edu-
cação para a Saúde, a proposta do respectivo perfil e as
áreas curriculares não disciplinares nas quais deve ser
integrada a educação sexual.
Quais são as linhas orientadores definidas pelo
GTES para trabalhar a área da educação sexual?
Em primeiro lugar, foi definido que deve existir educação
sexual em todas as escolas. Trata-se de uma área muito
importante que, se não for obrigatória, não é trabalhada
de uma forma regular. Este carácter de obrigatoriedade
foi assumido pelo grupo de trabalho e, depois, consubs-
tanciado na lei.
Concretamente, como deve ser trabalhada esta área
com os alunos?
Pensamos que a educação sexual não pode ser uma dis-
ciplina, não pode ser ensinada como a Matemática ou a
Geografia. Tem de ser uma construção de aprendizagem,
que deve ser baseada nas perguntas que os alunos colo-
cam, nas suas dúvidas e nas crenças falsas sobre ques-
tões de sexualidade. Deve ser trabalhada de acordo com a
metodologia de projecto, a partir das questões colocadas
pelos estudantes, ouvindo sempre os pais e estabelecen-
do parcerias com as estruturas de saúde. É um processo
dinâmico que pode passar por várias disciplinas, mas
que tem de estar integrado na Formação Cívica, até ao 9.º
ano, e na Área de Projecto, no 12.º ano. É mais difícil nos
10.º e 11.º anos, altura em que a escola tem de se orga-
nizar promovendo palestras e seminários sobre o tema.
No ensino secundário, estão previstos os gabinetes
de apoio ao aluno. Como devem funcionar?
Até ao 9.º ano, a educação sexual tem um espaço nas
áreas curriculares não disciplinares. No ensino secun-
dário, existe uma dificuldade considerável, porque só
há Área de Projecto no 12.º ano, pelo que os estudantes
dos 10.º e 11.º anos – precisamente na altura em que a
maioria inicia a vida sexual activa – não estão abrangidos.
Propusemos a criação dos gabinetes de apoio ao aluno,
agora denominados Espaço Saúde, que devem funcionar
de acordo com os mesmos princípios defendidos para a
abordagem da educação sexual: tal como esta deve ser
participada pelos alunos, também o gabinete não pode
ser construído pelos professores, dizendo depois aos alu-
nos para o visitarem.
Segundo um estudo desenvolvido pela Direcção-
-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular,
51% por cento das escolas candidataram-se ao edital
para desenvolverem projectos de Educação para a
Saúde. O que fazer para envolver as restantes?
De qualquer forma, já temos mais de metade, e é impor-
tante salientar isso. No entanto, os professores colocam-
-se numa posição de expectativa em relação à formação, à
espera de que o Ministério da Educação lhes diga exacta-
mente como devem fazer. Têm uma dificuldade que é
não partirem para o terreno para verem como se faz. O
3. 36 37 Dossier Educação para a Saúde
que propomos – e aqui a NOESIS tem um papel importante
– é a divulgação de boas práticas: os professores podem ir
durante um dia a outras escolas ver como estão a trabalhar
ou recorrer a plataformas electrónicas para trocar experiên-
cias. Isto, além da formação mais estruturada que também
tem de se fazer.
A educação sexual não é um território neutro. A par da
necessidade de formação, que os professores reclamam,
há que ter sensibilidade para lidar com esta temática.
Defendo que os pais devem ser ouvidos em todas as fases do
processo. Não se pode tratar este tema sem que os pais sai-
bam, pelo menos, como está a ser abordado. Aí começamos
logo a ter de lidar com os valores das famílias e a perceber
que temos de criar um equilíbrio, tendo em conta a mul-
tiplicidade de famílias existente nas escolas: por exemplo,
para as famílias africanas, a idade do início da relação sexual
é mais precoce do que para uma família europeia tradicio-
nal. É necessário que a escola crie um equilíbrio entre esses
diversos valores em presença, através da criação de um qua-
dro ético de referência.
Cada vez há mais regulamentação sobre educação
sexual, mas os estudantes continuam a reivindicar. Será
uma questão de qualidade ou de quantidade?
Os estudantes que se manifestam nas ruas têm, quanto a
mim, uma ideia errada. Eles defendem uma disciplina de
educação sexual e eu percebo que o façam, porque é uma
forma de garantir que o tema é trabalhado em todas as es-
colas. O problema é que não é correcto haver uma discipli-
na, porque há outras áreas de Educação para a Saúde que
são muito importantes e que têm de ser contempladas. Não
podemos multiplicar as disciplinas do currículo, criando
uma disciplina para cada área. A educação alimentar, por
exemplo, é fundamental porque há muitos adolescentes
com excesso de peso.
O que podem, então, os professores dizer aos alunos?
Hoje em dia, a investigação permite-nos clarificar qual a men-
sagem que deve ser transmitida na escola: os professores
devem dizer aos alunos que não há pressa em iniciar a vida
sexual activa, no sentido da actividade sexual com penetra-
ção, embora essa seja, evidentemente, uma decisão de cada
um. Há muitas formas de sexualidade, pelo que os jovens só
devem começar uma nova etapa quando estiverem prepara-
dos para tal, não só biologicamente, mas também psicológica
e socialmente, atendendo às emoções que o início da vida se-
xual implica. Esta mensagem pode perfeitamente ser passada
pela escola, que não deve centrar o discurso no preservativo e
nas doenças sexualmente transmissíveis.
Muitas vezes, a mensagem transmitida aos jovens é
negativa, centrada no risco, nas doenças sexualmente
transmissíveis e na gravidez. Na sua opinião, também se
deve valorizar o positivo?
A educação sexual é, antes de tudo o mais, uma oportuni-
dade de educação, que deve abordar as questões da aceita-
ção da diferença, do respeito, da ausência de coacção e da
capacidade de ouvir o outro. O que é preciso, para que haja
uma sexualidade responsável, é que os jovens sejam capazes
de fazer escolhas livres e informadas. O papel da educação
sexual não é determinar, mas sim dar a informação necessá-
ria para que possam optar, discutindo as questões da sexua-
lidade que surgem na escola. É aí que começam os namoros,
as relações sexuais entre os estudantes e, eventualmente,
situações de violência sexual. Existem novas formas de vio-
lência sexual, através dos telemóveis e de filmagens de situa-
ções da sexualidade, às quais a escola tem de dar resposta.
Como deve processar-se a formação de professores?
As escolas superiores de educação e as universidades devem
ter um papel importante na formação dos professores. Seria
fundamental que os professores coordenadores de Educação
para a Saúde tivessem uma oferta formativa, considerada
prioritária, que depois poderia ter continuidade através de
um dispositivo formativo, baseado numa plataforma elec-
trónica ou no correio electrónico. É muito importante que
4. os professores que estão no terreno tenham interlocutores, para
saberem a quem se dirigir quando têm uma situação de dificulda-
de na escola, quando não sabem como avançar com o seu projecto
ou dar resposta a uma questão que tenha surgido. Os professores,
muitas vezes, sentem insegurança porque estão isolados.
Quais as maiores inseguranças dos professores na
abordagem da educação sexual?
Alguns professores ficam assustados porque acham que têm de
falar sobre a sua sexualidade, mas não têm nem devem fazê-lo.
Trabalho nesta área há vinte e tal anos e nunca falei da minha
sexualidade, nem isso vem a propósito. O que tenho é de criar
um contexto onde os alunos possam colocar questões, embora
possa acontecer que, para algumas, eu não saiba a resposta. Nes-
ses casos, proponho que vamos pesquisar ou perguntar. É para
estas situações que tem de ser criada a tal equipa de retaguarda,
por exemplo no âmbito das direcções regionais de educação,
que apoie os professores nesta área.
Qual o papel das parcerias com os pais, com os centros de
saúde ou com outros interlocutores?
Vamos começar pela clarificação do significado do termo parce-
ria. Este não significa ter um projecto todo organizado e, a seguir,
solicitar uma palestra ou uma intervenção pontual a uma entida-
de exterior à escola. A parceria tem de existir na construção do
projecto, envolvendo, desde o início, os docentes, os alunos, os
pais, os directores das escolas, os professores coordenadores de
Educação para a Saúde e os centros de saúde. As escolas podem
estabelecer parcerias com organizações não governamentais, com
unidades de saúde pública, com escolas de enfermagem ou com
associações de estudantes de Medicina. ::
O Ministério da Educação estabeleceu as orientações
curriculares relativas aos conteúdos da educação
sexual, que devem respeitar os objectivos mínimos
definidos para todos os níveis de ensino, divulgados
num quadro anexo à portaria publicada no Diário da
República.
Estes conteúdos devem ser trabalhados no âmbito da
Educação para a Saúde, nas áreas curriculares não
disciplinares, designadamente em Formação Cívica,
em complementaridade com as áreas curriculares
disciplinares. Para os estudantes do ensino secundário,
está prevista a criação de gabinetes de informação e
apoio ao aluno.
A carga horária dedicada à educação sexual é adaptada
a cada nível de ensino, não podendo ser inferior a
6 horas para os 1.º e 2.º ciclos do ensino básico,
nem inferior a 12 horas para o 3.º ciclo e o ensino
secundário, distribuídas de forma equilibrada pelos
diferentes períodos do ano lectivo.
A gestão curricular da educação sexual, enquadrada
na área de Formação Cívica, deve ser assegurada pelo
professor coordenador de Educação para a Saúde,
em articulação com os professores do 1.º ciclo e os
directores de turma, contando com o apoio de uma
equipa de educação para a saúde.
O diploma prevê ainda que o trabalho desenvolvido
pelas escolas seja apoiado, a nível local, pela unidade
de saúde pública competente no âmbito da actividade
de saúde escolar.
Para mais informação, consultar a Portaria n.º 196-A/2010, de 9 de
Abril.
DEFINIÇÃO DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES
PARA A EDUCAÇÃO SEXUAL
Os professores,
muitas vezes, sentem
insegurança porque
estão isolados.